JORNADA DE TRABALHO. Prof. Me. Adeilson Freitas

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1 JORNADA DE TRABALHO Prof. Me. Adeilson Freitas

2 DENOMINAÇÕES SPM, distingue as expressões da seguinte forma: Jornada de Trabalho: número de horas diárias de trabalho. Ex.: 8h. Horário de Trabalho: é o espaço de tempo em que o empregado presta serviços ao empregador. Ex.: 8 às 12h e das 14 às 18h. Duração do trabalho: tem aspecto mais amplo, podendo compreender o módulo semanal, mensal e anual. Ex.: 44h semanais.

3 PREVISÃO LEGAL DA JORNADA DE TRABALHO O art. 7º, XIII da CF e o art. 58 da CLT, passaram a determinar que a jornada de trabalho não ultrapassasse às 8h diárias e 44h semanais, salvo por compensação de horário. Atenção: Como regra, não há opção entre os limites diários e semanais, que devem ser obedecidos cumulativamente.

4 CONTROLE DE JORNADA DE TRABALHO A limitação da jornada de trabalho pressupõe a necessidade de controle. É necessário o controle de jornada para que se possa aferir se o empregado prestou ou não horas extras. A regra geral é a jornada controlada. Estabelecimentos com +10 empregados é obrigatório o controle de jornada (art. 74, 2º da CLT). Controle britânico: horários de entrada e saídas uniformes. Invalidade como prova. Inversão do ônus da prova, que passa a ser do empregador (S. 338, TST).

5 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA Excepcionalmente, são excluídos das regras relativas a jornada de trabalho: 1. Gerentes ou empregados que exercem cargos de confiança (cargos de gestão): quem exerce cargo de confiança, que tem poderes de mando e gestão, são excluídos do controle de jornada. Para tanto o empregado deve receber um salário/gratificação de função igual ou superior a 40% ao do cargo efetivo (art. 62, II, CLT). Reversão. Possibilidade. Art. 468, 1º, CLT. Incorpora a gratificação de função? (súm 372, TST X art. 468, 2º da CLT).

6 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 2. Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação do horário de trabalho (art. 62, I, da CLT): são empregados que não trabalham internamente na empresa, mas externamente, ficando impossível controlar o horário destes trabalhadores, são indevidas horas extras. É o caso, por exemplo, do vendedor externo, viajante, etc., desde que não haja controle de jornada indireto.

7 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA No caso do art. 62, I da CLT, devem ser observados os seguintes REQUISITOS: 1. Incompatibilidade do trabalho com a fixação de seu horário de trabalho Inexistência de controle de horário, ainda que indiretamente Registro na CTPS e no livro de registro de empregados da não observância de horário de trabalho.

8 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 3. Os empregados em regime de teletrabalho (art. 62, III): Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.

9 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 1 o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 2 o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.

10 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA Assim, são requisitos configuradores do teletrabalho: Trabalho predominantemente fora das dependências do empregador Uso de tecnologia da informação e de comunicação TELETRABALHO Cláusula expressa no contrato de trabalho que indique esta modalidade de trabalho e descrição das atividades

11 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA Por fim, vale lembrar que os empregados excluídos do controle de jornada de trabalho (art. 62, I, II e III da CLT), não fazem jus às normas de proteção a duração do trabalho (horas extras, adicional noturno, hora reduzida noturna e descansos), salvo o DSR, previsto em lei específica (Lei 605/49).

12 JORNADAS DIFERENCIADAS PROFISSÃO Bancários (art. 224 da CLT) Telefonista (art. 227 da CLT c/c Súm. 178 do TST) Operadores Cinematográficos (art. 234 da CLT) Jornalista (art. 303 da CLT) Médico (art. 8º, Lei nº 3.999/61) Advogado (art. 20, 2º, Lei nº 8.906/94) [...] LIMITE DIÁRIO 06 horas 06 horas 06 horas 05 horas 04 horas 04 horas

13 HORAS EXTRAS Horas extras = horas extraordinárias = horas suplementares = sobrejornada. São aquelas prestadas além da jornada legal ou contratual de trabalho. O trabalho extraordinário é lícito, desde que se respeite os limites legais: O art. 7º, XVI da CF: as horas extras deverão ser remuneradas com, no mínimo 50% sobre a hora normal, sendo vedado o trabalho suplementar superior a 2h diárias.

14 HORAS EXTRAS É possível que a legislação ordinária e as normas coletivas estabeleçam percentual de adicional de horas extras superior. Ex.: o adicional de horas extras do advogado é de 100% da hora normal (art. 20, 2º da Lei 8.906). A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas (Súmula 376, I, TST). Se as horas extras são feitas e pagas com habitualidade, deverão integrar outras verbas como: 13º salário; férias+1/3, aviso prévio, DSR, FGTS, dentre outros. (Súmula 376, II, TST).

15 ACORDO DE PRORROGAÇÃO É o ajuste feito pelas partes para que a jornada possa ser elastecida além do limite legal, mediante o pagamento de horas extras. A vantagem na assinatura do acordo é que as horas acordadas serão obrigatoriamente realizadas pelo empregado, o que não ocorre, em regra, pois o empregado não é obrigado a laborar em jornada suplementar, salvo raras exceções. Como qualquer contrato, há obrigações bilaterais, onde o empregado se obriga a fazer horas extras e o empregador a pagálas. O acordo pode ser celebrado por prazo determinado ou indeterminado.

16 ACORDO DE PRORROGAÇÃO O limite da prorrogação de horas é de mais 02 horas por dia, totalizando 10 horas, para aqueles que possuem jornada normal de 8h (art. 59, CLT). Não podem assinar este acordo: a) Os menores de 18 anos (art. 413, CLT). Só poderão prorrogar em caso de compensação e força maior. b) O bancário (art. 225 da CLT). Jornada de 6h, admitindo prorrogação excepcional até 8h.

17 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS Acordo de compensação anual Banco de horas ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA Acordo de compensação semanal ou mensal Trabalho em regime 12 x 36

18 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS 1. COMPENSAÇÃO ANUAL Banco de Horas : Ocorre quando um empregado trabalha mais horas em um determinado dia para diminuir sua carga horária em outros dias, não havendo o pagamento de adicional. Previsão legal: O art. 7º, XIII da CF e o art. 59, 2º da CLT. (...)

19 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS Após a reforma trabalhista passaram a existir dois tipos de banco de horas: 1. Banco de horas firmado por acordo individual, onde as horas deverão ser compensadas em até 6 meses (art. 59, 5º, CLT); 2. Banco de horas firmado por negociação coletiva (ACT ou CCT), onde as horas poderão ser compensadas no período máximo de 1 ano (art 59, 2º da CLT).

20 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS O banco de horas é vantajoso ao empregador, pois o empregado perde o direito ao adicional ao compensar o horário e, o compensa da maneira que o empregador determinar, desde que não ultrapasse o período máximo sob pena de pagar as horas extras com adicional. Rescisão do contrato: na hipótese de rescisão sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

21 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS 2. COMPENSAÇÃO SEMANAL OU MENSAL É a compensação da jornada dentro da semana, muito utilizada para eliminar o trabalho aos sábados. A mensal permite a compensação dentro do mês. Exemplos de compensação semanal: jornada de 8h48m de segunda a sexta-feira, compensando-se aos sábados; jornada de 9h de segunda à quinta-feira, 8h na sexta-feira e folga no sábado; a semana espanhola (48h em uma semana e 40h em outra OJ 323, TST), sempre respeitando o limite máximo de duas horas diárias.

22 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS 6 o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. CUIDADO: Se o empregado trabalha em horas extras habituais no dia destinado ao descanso, torna-se invalido o acordo de compensação, tendo em vista a sua violação (súmula 85, IV do TST).

23 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS 3. ESCALA 12 x 36: Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o 5º do art. 73 desta Consolidação.

24 TRABALHO NOTURNO Previsão legal: art. 7º, IX da CF e art. 73 da CLT. A lei prevê que a remuneração pelo trabalho realizado em horário noturno seja superior ao diurno, surgindo a partir daí a figura do adicional noturno e da hora ficta reduzida. QUAL HORÁRIO PODE SER CONSIDERADO TRABALHO NOTURNO?

25 TRABALHO NOTURNO HORÁRIO NOTURNO E ADICIONAL TRABALHADOR INÍCIO TÉRMINO ADICIONAL URBANO 22h 05h 20% RURAL Agricultura 21h 05h 25% RURAL Pecuária 20h 04h 25% Advogado empregado (Lei nº /94, art. 20, 3º) 20h 05h 25%

26 TRABALHO NOTURNO HORA FICTA REDUZIDA Para os empregados urbanos, o legislador estabeleceu uma figura fictícia com relação a seu horário de trabalho. A cada 52m30s equivalerá 1h de trabalho. É o chamado horário noturno reduzido do empregado urbano ( hora ficta reduzida ). É correto dizer que o empregado urbano que trabalhar das 22h às 5h prestará 7 horas de serviço, mas ganhará 8 horas, em razão da hora noturna reduzida.

27 TRABALHO NOTURNO HORA FICTA REDUZIDA TRABALHO NOTURNO HORA NOTURNA REDUZIDA 1ª hora De 22h às 22h52m30s 2ª hora de 22h52m30 às 23h45m 3ª hora 23h45m à 0h37m30s 4ª hora 0h37m30s à 1h30m 5ª hora 1h30m às 2h22m30s 6ª hora 2h22m30s às 3h15m 7ª hora 3h15m às 4h7m30s 8ª hora 4h7m30s às 5h Obs.: ao intervalo intrajornada não se aplica a hora reduzida.

28 TRABALHO NOTURNO O rural não tem previsão de horário reduzido, mas o adicional de 25% acaba compensando essa inexistência. O adicional noturno pago com habitualidade integra o salário do empregado para todos os efeitos, incidindo no 13º salário, aviso prévio, férias, FGTS, etc. A transferência do empregado que trabalha em período noturno para o diurno implica na perda do direito ao adicional noturno (S. 265, TST).

29 TRABALHO NOTURNO HORÁRIOS MISTOS São aqueles que abrangem períodos diurno e noturno, não sendo assim considerados aqueles que abrangem períodos noturno e diurno. Iniciam-se antes das 22h, no âmbito urbano, e ingressam no horário noturno. Assim, o tempo trabalhado anterior às 22h, remunera-se normalmente e quando o obreiro ultrapassa às 22h, começa a receber, levando em conta a jornada noturna ( 4º do art. 73, CLT).

30 TRABALHO NOTURNO PRORROGAÇÃO DA HORA NOTURNA Quando o empregado ultrapassa o horário noturno, ingressando, após, em horário diurno, deve ser observado integralmente o período e os critérios utilizados na jornada noturna ( 5º do art. 73, CLT).

31 TRABALHO NOTURNO PROIBIÇÃO DO TRABALHO NOTURNO É proibido o trabalho do menor de idade no horário noturno. Destaca-se nesta oportunidade a equiparação constitucional entre o empregado urbano e rural (caput, Art.7º, CF/88).

32 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTERJORNADA Intervalo destinado ao descanso do empregado com no mínimo 11 horas consecutivas, gozadas entre uma jornada de trabalho e outra (Art. 66, CLT). No entanto, há casos em que o limite de 11 horas é mais reduzido. Por exemplo: 08 horas para o pescador profissional (Decreto Lei nº. 221/67) e 10 horas para o jornalista profissional (Art.308, CLT).

33 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA O art. 71 da CLT prevê a concessão de um intervalo dentro da própria jornada de trabalho, destinado ao repouso ou alimentação, denominado intervalo intrajornada. Dessa forma nas prestações de serviços contínuos, com duração superior a 06 horas, deverá o empregador conceder um intervalo de no mínimo 01 hora, até o limite de 02 horas, que não poderá ser ultrapassado sem a existência de acordo ou convenção coletiva de trabalho.

34 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA O intervalo intrajornada será reduzido para 15 minutos quando à prestação de serviços for superior a 04 horas e não exceder 06 horas (Art.71, 1º, CLT).

35 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA É POSSÍVEL A REDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA MÍNIMO PREVISTO NA CLT?

36 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA O M.T.E. poderá reduzir o respectivo intervalo desde que o estabelecimento possua refeitórios que preencham os requisitos exigidos, quando os empregados não estiverem submetidos à prestação de horas extras (Art. 71, 3º). Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;

37 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA O intervalo intrajornada, em regra, não são computados na duração do trabalho, assim não são remunerados (Art.71, 2º, CLT), mas quando não concedidos pelo empregador será pago com adicional de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho (Art.71, 4º, CLT). Não concessão total ou parcial do intervalo: implica no pagamento apenas do período suprimido, de natureza indenizatória (art. 71, 4º, CLT).

38 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA INTERVALO INTRAJORNADA REMUNERADOS (EXCEÇÃO): Intervalos não previsto em lei: caso o empregador por mera liberalidade conceda intervalo não previsto em lei (cafezinho, lanche, etc.), será este considerado como tempo de serviço, consequentemente remunerado (Súm 118, TST). Intervalos em serviços de mecanografia: a cada 90 minutos de trabalho para os serviços de mecanografia e digitação terá o empregado um descanso de 10 minutos remunerados (art. 72, CLT e Súm 346, TST).

39 INTERVALOS PARA DESCANSO INTERVALO INTRAJORNADA INTERVALO INTRAJORNADA REMUNERADOS (EXCEÇÃO): Serviços em frigoríficos: empregados que trabalham em câmaras frigoríficas terão um repouso de 20 minutos a cada 01 hora e 40 minutos trabalhados, sendo este repouso remunerado (Art. 253, CLT). Empregada em fase de amamentação: a empregada terá dois intervalos de 30 minutos cada dentro da jornada de trabalho, para amamentar seu filho até que este complete 06 meses de vida. (Art. 396, CLT).

40 DIREITOS EXTINTOS COM A LEI /2017: A Lei /2017 extinguiu os seguintes direitos trabalhistas: 1. Intervalo da mulher, ante de iniciar o trabalho extraordinário; 2. Horas in itinere (art. 58, 2º, CLT).

41 CESPE-TRT 7ªR Tendo cumprido sua jornada de trabalho de oito horas diárias, o empregado somente poderá iniciar a próxima jornada de trabalho após o intervalo mínimo de a. Nove horas. b. Dez horas. c. Onze horas. d. Oito horas.

42 CESPE. TRT 7ª R A respeito do trabalho noturno para trabalhadores urbanos, julgue os itens a seguir. I- Considera-se trabalho noturno aquele executado entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte. II- A hora de trabalho noturno equivale a cinquenta e dois minutos. III- A remuneração da hora noturna trabalhada será acrescida de, pelos menos, 20% da hora diurna. Assinale a opção correta. a. Apenas os itens I e II estão corretos. b. Apenas os itens I e III estão corretos. c. Apenas os itens II e III estão corretos. d. Todos os itens estão corretos.

43 FGV TRT 12ª R Madalena é empregada da empresa Fábrica de Sonhos Ltda., localizada em Rio do Sul (SC), na qual exerce a função de vendedora, cumprindo jornada de trabalho de 2ª a 6ª feira das 9:00 às 18:30 horas, com intervalo para refeição de 1:30 horas, e aos sábados das 8:00 às 13:00 horas, com pausa de 1 hora. À luz da legislação e da jurisprudência uniforme do TST, é correto afirmar que: a. O acerto deste horário é válido, desde que seja previsto em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho; b. A em questão terá direito a horas extras em razão do intervalo para refeição, que foi concedido em desacordo com a CLT; c. A jornada cumprida pela empregada ensejará o pagamento de horas extras pelo intervalo interjornada violado; d. jornada cumprida é válida, o que não dá margem ao pagamento de horas extras; e. Madalena receberá horas extras com adicional de 50% porque a sua jornada supera o limite constitucional.

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