A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA

Transcrição

1 A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA

2 A REFORMA TRABALHISTA... Sancionada em 13/07/2017 Lei Vigência: 11 de Novembro de 2017

3 A REFORMA TRABALHISTA... CLT - DOS 922 ARTIGOS (Decreto-Lei nº 5.452/1943): 54 ARTIGOS ALTERADOS; 43 ARTIGOS NOVOS INSERIDOS; 9 ARTIGOS REVOGADOS; TOTAL 106 DISPOSITIVOS TERCEIRIZAÇÃO (Lei nº 6.019/1974): 02 ARTIGOS ALTERADOS; 03 ARTIGOS NOVOS INSERIDOS. LEI nº /90 (FGTS); Art. 20 Acrescenta o Inciso I-A; LEI nº /91 (Lei de Custeio da Previdencia); Art. 28.

4 CONTRATO DE TRABALHO TRABALHO INTERMITENTE Art. 443 e A Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.

5 CONTRATO DE TRABALHO TRABALHO INTERMITENTE Contrato por escrito; Remuneração por hora; Convocação para o trabalho com, pelo menos, três dias corridos de antecedência, que pode ocorrer por qualquer meio de comunicação; Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa; Multa de 50% para a parte que descumprir o acordado para o período; Período de inatividade não será considerado como tempo de trabalho; O trabalhador pode prestar serviços a outros contratantes.

6 CONTRATO DE TRABALHO TRABALHO INTERMITENTE O empregador efetuará o recolhimento do INSS e o depósito do FGTS, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado o comprovante do cumprimento dessas obrigações; A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.

7 CONTRATO DE TRABALHO CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMOS Novo Art B da CLT Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3 o desta Consolidação. EMPREGADO: Qualquer PESSOA FÍSICA que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Elementos Essenciais à Definição: 1. Pessoa Física; 2. Não Eventualidade; 3. Dependência (Subordinação Jurídica); 4. Onerosidade; 5. Pessoalidade;

8 CONTRATO DE TRABALHO CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMOS Novo Art B da CLT Conceito: Trabalhador Autônomo é todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com assunção de seus próprios riscos. A prestação de serviços é de forma eventual e não habitual.

9 JORNADA DE TRABALHO TRABALHADORES SEM REGISTRO Alterações no art. 47 e inclusão do art. 47-A da CLT Multa de R$ 3.000,00 reduzida para R$ 800,00 para as microempresas e empresas de pequeno porte - por cada funcionário sem registro; constitui exceção ao critério da dupla visita; Multa de R$ 600,00 por funcionário pela falta de anotações na CTPS.

10 JORNADA DE TRABALHO TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL Art. 58-A (novas regras) Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração semanal não exceda a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares, ou, ainda, aquele cuja duração semanal não exceda a 26 horas, com a possibilidade de até 6 horas suplementares semanais; Acréscimo de 50% nas horas suplementares; Facultado a conversão de 1/3 das férias em abono pecuniário; Possibilidade de compensação de horas suplementares até a semana seguinte.

11 JORNADA DE TRABALHO TEMPO À DISPOSIÇÃO Art. 4º da CLT- parágrafo segundo Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no 1 o do art. 58 desta Consolidação: quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas

12 JORNADA DE TRABALHO TEMPO À DISPOSIÇÃO Art. 4º da CLT- parágrafo segundo adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: Práticas religiosas; Descanso; Lazer; Estudo; Alimentação; Atividades relacionadas ao social; Higiene pessoal; Troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatorieda de de realizar a troca na empresa.

13 JORNADA DE TRABALHO DESLOCAMENTO HORA ITÍNERE Art. 58 da CLT, passa a determinar: O tempo despendido pelo empregado desde sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecimento pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

14 JORNADA DE TRABALHO BANCO DE HORAS INDIVIDUAL Art. 59 da CLT, passa a determinar: O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período de seis meses. Em casos de rescisão, as horas não compensadas serão pagas.

15 JORNADA DE TRABALHO BANCO DE HORAS INDIVIDUAL Art. 59 da CLT, passa a determinar: O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas

16 JORNADA DE TRABALHO JORNADA 12 X 36 Art. 59 A da CLT, determina: É facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. Parágrafo Único: a remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput desse artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o 5º do art. 73 desta Consolidação

17 JORNADA DE TRABALHO INTERVALO INTRAJORNADA Qualquer trabalho contínuo, cuja a duração exceda 6 horas, é obrigada a concessão de no mínimo 1 hora e no máximo 2 horas para repouso ou alimentação. A não concessão ou concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

18 FÉRIAS FRACIONAMENTO Art. 134 CLT Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. Menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. (revogado) É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou de dia de repouso semanal remunerado.

19 REMUNERAÇÃO COMPOSIÇÃO ART. 457 da CLT 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. Não se incorporam à remuneração e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário: Ajudas de Custo; Auxílio Alimentação (vedado em dinheiro); Diárias para Viagem; Prêmios e Abonos; Reembolsos de despesas médico-hospitalar e similares.

20 REMUNERAÇÃO COMPOSIÇÃO ART. 457 da CLT Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

21 RESCISÃO DE CONTRATO PRAZO PARA PAGAMENTO Art. 477 da CLT Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. O pagamento das verbas rescisórias, será feito em 10 dias contados após o término do contrato, ocasião na qual também devem ser entregues ao trabalhador documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes.

22 RESCISÃO DE CONTRATO PRAZO PARA PAGAMENTO Art. 477 da CLT Pagamento e Compensação de valores O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

23 RESCISÃO DE CONTRATO JUSTA CAUSA Art. 482 da CLT (Acrescida alínea m) Perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência da conduta dolosa do empregado.

24 RESCISÃO DE CONTRATO ACORDO PARA RESCISÃO Art A da CLT O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I por metade: a- O aviso prévio, se indenizado; e b- A indenização sobre o saldo do FGTS. ll na integralidade, as demais verbas trabalhistas.

25 RESCISÃO DE CONTRATO ACORDO PARA RESCISÃO Art A da CLT A extinção do contrato permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS, limitada a até 80% (oitenta por cento) do valor do depósito, mas não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.

26 RESCISÃO DE CONTRATO HOMOLOGAÇÃO ANUAL Art. 507-B da CLT É facultado a empregado e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

27 UNIFORME PADRÃO DE VESTIMENTA Art. 456-A da CLT Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada; A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para higienização das vestimentas de uso comum.

28 CARGO DE CONFIANÇA REMUNERAÇÃO Art. 468 da CLT Nos casos da extinção da posição de cargo de confiança com ou sem justo motivo, o trabalhador, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

29 APLICAÇÃO DA REFORMA Magistrados dizem que reforma trabalhista não pode ser aplicada como foi aprovada Justiça do Trabalho avalia não aplicar novas regras da reforma trabalhista

30 ESTAMOS NA MÍDIAS SOCIAS BureauContabil

31 Muito Obrigado.!!! Sucesso a todos.!!! Contem sempre comigo. Rogério Fernandes rogerio@bureaucontabil-rnc.com.br Fone: (83) BureauContabil