Insalubridade e Periculosidade Prof. Rogério Renzetti

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1 Auditor Fiscal do Trabalho Insalubridade e Periculosidade Prof. Rogério Renzetti

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3 Direito do Trabalho INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE A CF/88 no art. 7º XXII assegurou aos trabalhadores urbanos e rurais a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; ATIVIDADES INSALUBRES Art CLT. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art CLT. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Dois requisitos: 1º 2º Art CLT. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 3

4 Súmula nº 139 do TST Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. Súmula nº 47 do TST O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. Intermitente = Trabalho eventual? Art CLT. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; II com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. (EPI) Súmula nº 80 do TST. A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Súmula nº 289 do TST. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 4

5 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Art único CLT. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa. Súmula nº 293 do TST. A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. Súmula nº 248 do TST. A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. Súmula nº 448 do TST I Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano. OJ 278 SDI-I TST. A realização da perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. 5

6 OJ 165 SDI-I TST. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado. OJ 173 SDI I TST I Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto, por sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE). II Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE. 6

7 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti ATIVIDADES PERIGOSAS Art CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta OJ 345 SDI I TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO (DJ ) A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de , e 518, de ), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, "caput", e inciso VI, da CLT. No período de a , enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade. OJ 324 SDI-I TST. É assegurado o adicional de periculosidade apenas aos empregados que trabalham em sistema elétrico de potência em condições de risco, ou que o façam com equipamentos e instalações elétricas similares, que ofereçam risco equivalente, ainda que em unidade consumidora de energia elétrica. 7

8 OJ 347 SDI-I TST. É devido o adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência. Art º CLT. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Súmula nº 191 do TST. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Súmula nº 364 TST. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. Súmula nº 361 do TST. O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de , não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento. Súmula nº 39 do TST. Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade. Súmula nº 132 do TST I O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras. 8

9 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti II Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. OJ 385 SDI-I TST. É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical. Art º CLT. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Art CLT. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrada no Ministério do Trabalho. Súmula nº 453 do TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas. Art CLT. Os materiais e substância empregados, manipulados ou transportados nos locais de Trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devendo conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. 9

10 Súmula nº 447 do TST Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE. AVISO PRÉVIO O AVISO PRÉVIO É A COMUNICAÇÃO ANTECIPADA DE UMA PARTE A OUTRA, DO DESEJO DE ROMPER O CONTRATO DE TRABALHO. É UM INSTITUTO TÍPICO DOS CONTRATOS POR PRAZO INDETERMINADO. O período do aviso possibilita ao empregado procurar um novo emprego, e, ao E buscar um substituto para o cargo vago. NATUREZA JURÍDICA: Formal? O aviso prévio é direito constitucional assegurado aos empregados: O ART. 7º XXI FIXOU PRAZO DE NO MÍNIMO 30 DIAS. XXI. aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; O aviso prévio proporcional só chegou em 2011 com a edição da lei n /11. Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 10

11 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. Mínimo = Prop. (ano) = Prop. (máx) = Total = O posicionamento MAJORITÁRIO é o de que a ampliação do prazo é apenas direito do EMPREGADO. Logo, o empregador não tem direito de exigir que o e permaneça trabalhando mais de 30 dias quando houver pedido de demissão. Súmula nº 441 do TST O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº , em 13 de outubro de CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DA FALTA DE AVISO PRÉVIO Art º CLT. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 2º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 4º É devido o aviso prévio na despedida indireta. 11

12 5º O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. 6º O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. Súmula nº 371 do TST AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais n.º 40 e 135 da SBDI-1) Res. 129/2005, DJ 20, 22 e A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. Na hipótese de FORÇA MAIOR não é devido o aviso prévio, pois o E não poderia prever o evento. É DEVIDO quando a extinção decorrer de FALÊNCIA. 12

13 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti EFEITOS Quando o e é dispensado: 1. redução da jornada em 2 horas diárias ou a dispensa do trabalho por 7 dias consecutivos; 2. Importa em integração ao tempo de serviço para todos os fins, mesmo quando indenizado. Súmula nº 230 do TST É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes. OJ 82 SDI I TST. AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS (inserida em ) A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. OJ 83 SDI I TST. AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO (inserida em ) A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, 1º, da CLT. QUITAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS 13

14 OJ 14 SDI I TST. AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS RESCISÓRIAS. PRAZO PARA PAGAMENTO. (título alterado e inserido dispositivo) DJ Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação de despedida. Art 9º Lei 7.238/1984. O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS. RECONSIDERAÇÃO Art CLT. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. único. Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. FALTA GRAVE A falta ocorrida no curso do aviso prévio trabalhado transforma a simples resilição contratual em resolução contratual. Art CLT. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida. Art CLT. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo. 14

15 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Súmula nº 73 do TST. A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. AVISO PRÉVIO E ESTABILIDADE Súmula 369 TST V O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. Súmula nº 348 do TST É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos. Art. 391-A CLT. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (acrescentado pela Lei nº ) 15

16 TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CAUSAS DA RESCISÃO RESILIÇÃO RESOLUÇÃO RESCISÃO RESILIÇÃO OCORRE QUANDO UMA DAS PARTES OU AMBAS, RESOLVEM SEM JUSTO MOTIVO ROMPER O PACTO LABORAL. DUAS SÃO AS HIPÓTESES: Dispensa sem justa causa; Pedido de demissão. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA Tem natureza de direito potestativo, ao passo que depende unicamente do E, sem justa causa. A dispensa é formalizada pelo aviso prévio, através do qual o E comunica ao e que não mais se utilizará de seus serviços a partir de tal dia. Saldo de salário; 13º salário proporcional; Férias + 1/3 vencidas (se for o caso); Férias + 1/3 proporcionais; Aviso prévio; Saque do FGTS + Indenização de 40%; Seguro desemprego. 16

17 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti PEDIDO DE DEMISSÃO Se o e não pretende continuar a prestar serviços ao E, deve pedir demissão. O pedido é formalizado através do aviso prévio, pelo qual o trabalhador pré-avisa o E, 30 dias antes da data em que pretende deixar o emprego, sua intenção de fazer cessar a prestação de serviços. A cessação da prestação de serviços por parte do e, sem a respectiva comunicação ao E, configura abandono de emprego e não demissão. Saldo de salário (dias efetivamente trabalhados) 13º salário proporcional; Férias + 1/3 vencidas (se for o caso); Férias + 1/3 proporcionais. RESOLUÇÃO O TÉRMINO DO CONTRATO OCORRE EM RAZÃO DE ATO FALTOSO PRATICADO POR UMA OU POR AMBAS AS PARTES. e DISPENSADO POR JUSTA CAUSA (art. 482 CLT) SÓ TERÁ DIREITO AO SALDO DE SALÁRIO E À INDENIZAÇÃO DAS FÉRIAS NÃO GOZADAS + 1/3 CONSTITUCIONAL. RESCISÃO INDIRETA CULPA RECÍPROCA JUSTA CAUSA O e é subordinado juridicamente ao E, pode sofrer as seguintes sanções: advertência (verbal ou escrita), suspensão disciplinar e dispensa por justa causa. A configuração da justa causa depende da comprovação de alguns requisitos: Gravidade da falta Imediatidade ou atualidade Proibição do bis in idem Tipicidade Não discriminação 17

18 Art CLT. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional. Art CLT Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa. Art. 235-B CLT. São deveres do motorista profissional empregado: VII submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. 18

19 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Parágrafo único. A recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no inciso VII será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei. RESCISÃO INDIRETA Art CLT. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. Na rescisão indireta, o e receberá a totalidade das verbas salariais, como se tivesse sido dispensado SEM JUSTA CAUSA. CULPA RECÍPROCA Ocorre quando tanto o e quanto o E cometem falta grave, tipificadas, respectivamente, nos artigos 482 e 483 da CLT. Deverá ser reconhecido em JUÍZO. Neste caso, haverá DIVISÃO das verbas rescisórias. Art CLT. Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. Súmula nº 14 do TST. Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. Saldo de salário e férias vencidas = Indenização FGTS? 19

20 RESCISÃO CORRESPONDE À RUPTURA CONTRATUAL DECORRENTE DE NULIDADE. Súmula nº 363 do TST. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. TAMBÉM OCORRERÁ A RESCISÃO NOS CASOS DE CONTRATOS CUJO OBJETO ENVOLVA ATIVIDADE ILÍCITA. OJ199 SDI-I TST. É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. FORMAS ATÍPICAS DE TERMINAÇÃO EXTINÇÃO DA EMPRESA Pelo princípio da alteridade, os riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente ao E. Logo, extinta a empresa serão devidas aos obreiros todas as verbas atinentes à dispensa imotivada, além do respectivo aviso prévio (súmula 44 do TST). Factum Principis Art CLT. No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. Dispensa discriminatória Súmula nº 443 do TST Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. 20

21 MTE - Auditor Fiscal do Trabalho Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti PAGAMENTO, QUITAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO Art º CLT. O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 3º Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento destes, pelo Juiz de Paz. 7º O ato da assistência na rescisão contratual ( 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador. 2º O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro. 5º Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. 6º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. 8º A inobservância do disposto no 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. Art CLT. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento). 21

22 Súmula nº 462 do TST MULTA DO ART. 477, 8º, DA CLT. INCIDÊNCIA. RECONHECIMENTO JUDICIAL DA RELAÇÃO DE EMPREGO (Republicada em razão de erro material) DEJT divulgado em A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no art. 477, 8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias. Art CLT. É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de dezoito anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida. 22

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