DIREITO REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS

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1 1 DIREITO CIVIL VII COISAS Prof. James Siano 09/8/2011 Programa I- Direitos reais sobre coisas alheias - superfície (+ enfiteuse) - servidão predial - usufruto - uso - habitação - compromisso de compra e venda II- Direitos reais de garantia - penhor - hipoteca - anticrese - alienação DIREITO REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS Direito real sobre coisas alheias: há um fracionamento dos atributos da propriedade que são distribuídos a pessoas diferentes: - usar - gozar - dispor - reivindicar Exemplo: A pode usar e gozar tornar-se usufrutuário. B pode dispor e reivindicar é o nu-proprietário. Usufruto: é uma das figuras do direito real sobre coisas alheias. Outros exemplos: direito real de superfície, servidão predial, compromisso de venda e compra, uso, habitação, usufruto. DIREITO REAL DE SUPERFÍCIE

2 2 ENFITEUSE Dá-se a enfiteuse quando por ato entre vivos (inter vivos), ou de última vontade (causa mortis), o proprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel, pagando a pessoa, que o adquire, e assim se constitui enfiteuta, ao senhorio direto uma pensão, ou foro anual, certo e invariável. (CC 1916) A enfiteuse civil existiu entre 1916 e 2002, instituto existente antes da criação do direito real de superfície. O CC/2002: extinguiu a enfiteuse e reincorporando o direito real de superfície. - Enfiteuse ou direito real de superfície: trata-se da transferência parcial ou total, provisória, do uso do solo para terceiros. - A enfiteuse alcançava somente as áreas improdutivas. 1) Áreas improdutivas (em 2002 deixou de existir) + 2) Áreas da Marinha administrativa: aforamento União 9.760/46 + D.L. 1466/95 3) Aldeamento indígena Enfiteuse Subsiste nos bens públicos = admite-se transferência a 3 os (onerosas). - Laudêmio: 5% (do valor real da negociação, paga-se à União). - foro/pensão: pagamento anual. OBS: a enfiteuse deixou de existir no CC somente entre pessoas de natureza privada. Ou seja, ainda subsiste enfiteuse sob áreas de Marinha e aldeamentos indígenas. A alienação é livre (não exige autorização) desde que haja pagamento do laudêmio (5%) para União na transferência da escritura. Somente o poder público (União) pode conceder enfiteuse para pessoa de natureza privada, a partir de Áreas de Marinha: até 33 m de largura da maior maré. - A obrigação tributária do laudêmio imputa solidariamente o vendedor e o comprador. Portanto: quem vende o imóvel de área de marinha ou aldeamento indígena deve se certificar do pagamento do laudêmio pelo comprador na transferência do imóvel.

3 3 I- DIREITO REAL DE SUPERFÍCIE TÍTULO IV Da Superfície Art O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão. Art A concessão da superfície será gratuita ou onerosa; se onerosa, estipularão as partes se o pagamento será feito de uma só vez, ou parceladamente. Art O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel. Art O direito de superfície pode transferir-se a terceiros e, por morte do superficiário, aos seus herdeiros. Parágrafo único. Não poderá ser estipulado pelo concedente, a nenhum título, qualquer pagamento pela transferência. Art Em caso de alienação do imóvel ou do direito de superfície, o superficiário ou o proprietário tem direito de preferência, em igualdade de condições. Art Antes do termo final, resolver-se-á a concessão se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para que foi concedida. Art Extinta a concessão, o proprietário passará a ter a propriedade plena sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário. Art No caso de extinção do direito de superfície em conseqüência de desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um. Art O direito de superfície, constituído por pessoa jurídica de direito público interno, rege-se por este Código, no que não for diversamente disciplinado em lei especial. Lei /2001 (Estatuto da Cidade) Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. 1 o O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. 2 o A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa.

4 4 3 o O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo. 4 o O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato respectivo. 5 o Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. Art. 22. Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário e o proprietário, respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta de terceiros. Art. 23. Extingue-se o direito de superfície: I pelo advento do termo; II pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário. Art. 24. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato. 1 o Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual for concedida. 2 o A extinção do direito de superfície será averbada no cartório de registro de imóveis. Conceito Trata-se de direito real de fruição ou gozo sobre coisa alheia, de origem romana, pelo qual o proprietário concede a outrem o direito de construir ou plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis (art CC). - Surge no CC/2002 no lugar do antigo instituto da enfiteuse, podendo ser gratuito ou oneroso. - A rigor, transfere-se somente o SOLO, não engloba o subsolo e o espaço aéreo, exceto se houver previsão no contrato (tanques no caso de posto de gasolina). Regras do implante de superfície: - Há liberdade de contratação entre as partes. Exemplo: local, subsolo, gratuito ou oneroso, lapso temporal, indenização sobre as benfeitorias etc. Figuras - Proprietário (concedente) = nú-proprietário. - Superficiário ou ocupante ou fundeiro ou concessionário.

5 5 - uso, - gozo, - disposição Previsão legal - arts. 1369, 1377 CC - arts. 21 a 24, Lei /2001 (Estatuto da Cidade) - Instituto reincorporado ao CC em 2002, antigamente era previsto, Lei de 24/09/1.864 (extinto) - Espécie de desmembramento da propriedade. - VENOSA, chama de implante, ou seja, implanta-se o direito real de superfície. Direitos do superficiário - gozar SOLO alheio - construção ou plantação (determinado no pacto) - alienar superfície (desde que se respeite a preferência) - exercer preferência (caso o proprietário queira alienar) Deveres do superficiário - dar preferência ao nú-proprietário (em relação ao patrimônio) - obrigado a cumprir a finalidade - pagar contra-prestação, se houver - conservar plantação/ construção - arcar com os tributos (despesa de manutenção) - enfiteuse: somente em terreno improdutivo. - superfície: em terreno produtivo ou não. Direitos do nu-proprietário - usar restante solo + subsolo + espaço aéreo - receber a contra-prestação, se houver ajuste - exercer preferência na aquisição (do que foi feito) - lembrando... regra geral: benfeitorias e acessões (úteis e necessárias) realizadas de boa-fé, sempre indenizáveis. Benfeitorias voluptuárias, ou o superficiário retira ou, na impossibilidade, adere ao principal. Geralmente o acordo prevê sobre indenização de benfeitorias. - Pode-se entrar com ação de cancelamento da instituição no caso de não cumprimento das regras acordadas.

6 6 Obrigações proprietário solo - cumprir o ajuste (tempo e forma pactuada). - dar preferência ao superficiário, no caso de venda de propriedade. Morte - do superficiário: - deixa para os herdeiros - não havendo herdeiros: EXTINGUE-SE a superfície. - do nu-proprietário - deixa para os herdeiros - não havendo herdeiros: (em SP, vai para a USP) - Questão de concurso: qual o prazo máximo para instituição de direito real de superfície? Resposta: depende do diploma aplicado, pois o Estatuto da Cidade admite prazo indeterminado. Digressão... Nova modalidade de usucapião aprovada em julho Art A sujeito abandonado Usucapião pro-moradia urbano. Altera o lapso temporal 2 anos. 1º: ex-companheiro não poderá usucapir mais de 1 vez. Eram condôminos; um dos cônjuges/ companheiro abandona o outro; Maria Berenice Dias: renascimento da culpa. Características e diferenças CC e Estatuto da Cidade Ler os 2 textos legais e apresentar as 7 grandes diferenças entre eles.

7 7 CC Imóveis rural e urbano Área urbana Estatuto da Cidade Prazo determinado Prazo indeterminado - onerosa - gratuita: na verdade trata-se de doação. Obras no subsolo: somente se inerente ao objeto Permissão de obras no solo, subsolo, espaço aéreo. Indenização por desapropriação: dividida entre superficiários e proprietários. Alguns superficiários tentam indenização pelo tempo remanescente. O CC é silente sobre a necessidade de registro no cancelamento. Necessidade de registro de cancelamento. Finalidade: plantar e construir. Finalidade: sem finalidade específica. 16/8/2011 II- SERVIDÕES PREDIAIS - Servidão predial: se distingue da passagem forçada, pois há registro no Cartório de Imóveis. Conceito: Direito real em favor de prédio (dominante) sobre outro (serviente), pertencente a dono diverso. OU... restrição imposta a um prédio (serviente), para uso e utilidade de outro (dominante) pertencente a dono diverso. - Encravado. Finalidade Aumentar a utilidade do prédio dominante, ou atender à finalidade pública. - a indenização é proporcional à utilização da área ou à perda do uso (hoje, indenização de linhão gira em torno de 25% do valor da área).

8 8 Características - Registro no Cartório de Imóveis (art. 1378, CC). Art A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis. - Averbação na certidão do imóvel serviente (limitação). passagem SEM registro = passagem forçada, passagem COM registro = servidão predial. - Imóveis contíguos ou não. - Rateio de despesas: entre os dominantes. - conservação - implantação (se outro vizinho encravado usar e se recusar ao rateio de manutenção: AÇÃO DE COBRANÇA). - Natureza propter rem (incide sobre a coisa)/ erga omnes. Tipos 1. Passagem 2. Iluminação/ ventilação 3. Aqueduto 4. Oleoduto Natureza jurídica: direito real sobre coisa alheia indivisível (art. 1386, CC) Art As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro. Espécies 1. Servidões - Contínuas: ininterruptas. - Descontínuas: com intervalos. 2. Aparentes - Passagens - Linhões - Oleodutos - Aquedutos

9 9 3. Não aparentes (não são passíveis de Registro, mas devem ser respeitadas). - Iluminação - Ventilação - propriedades vizinhas têm o dever de servidão. - regras municipais: muros de divisa de 2m de altura. Mais alto: necessidade de autorização do vizinho. - Possibilidade de constituição do direito pela usucapião de servidão (art. 1379, CC): - 10 anos: boa-fé anos: sem boa-fé. Art O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art , autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião. Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos. - oposição do proprietário: AÇÃO CONFESSÓRIA para receber indenização. Formas de extinção (art. 1389, CC) CAPÍTULO III Da Extinção das Servidões Art Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada. Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor. Art O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne: I - quando o titular houver renunciado a sua servidão; II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que determinou a constituição da servidão; III - quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão. Art Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazêla cancelar, mediante a prova da extinção: I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa; II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso; III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

10 10 1. Pela reunião dos prédios 2. Pela ausência de uso: 10 anos - Há cancelamento da servidão pelo desuso. 3. Cessar as causas - deixar de ser encravado (ação para retomar o título perdido) Possibilidade de remoção/ relocação (art. 1384, CC): o serviente tem o direito de alterar a rota da servidão, as suas expensas. A mudança de rumo deve ser levada a registro. Art A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e à sua custa, se houver considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente. Ações CONFESSIONÁRIA - obrigar quem tem o imóvel permitir a servidão mediante indenização. NEGATÓRIA - o imóvel encravado deixa de ser. É o desfazimento da servidão. Sujeito ativo: o serviente. Deve pagar o que foi indenizado. MANUTENÇÃO NA POSSE - continuação de utilização da área sem bloqueio, empecilhos. Busca a livre utilização da coisa. Uma vez caracterizada a servidão, não se pode impedir a utilização da área. 4º tipo: administrativa- Ação de desapropriação para fins de utilidade pública: é ação administrativa. Edição de decreto expropriatório, pagamento de indenização. Objetivo: direito de passar pela área. 23/8/2011 III- USUFRUTO - Atributos da propriedade: uso, gozo/ fruição, disposição, reivindicação. (art CC) - O usufruto é uma forma de partilhar os atributos da propriedade. - Pode ser oneroso ou não.

11 11 Conceito É direito real de fruir as utilidades e frutos de uma coisa, enquanto temporariamente destacado da propriedade. Alguns dos poderes inerentes ao domínio são transferidos ao usufrutuário, que passa a ter, assim, direito de uso e gozo sobre coisa alheia. 2 polos - usufrutuário (uso, gozo) - nu-proprietário (dispor, reivindicar)!!!!! Lembrando......o nu-proprietário não tem legitimidade de postular em Juízo em relação à posse. Objeto - coisas MÓVEIS (fungíveis (= quase-usufruto ) e infungíveis). - em geral (tradicionalmente): bens infungíveis. - pode ser: bem móvel, fungível, consumível chamado de quase-usufruto. CUIDADO: apesar do nome, é usufruto. Ex. gasolina dada em usufruto para o posto do vizinho devido a vazamento no tanque. Deverá ser devolvida na quantidade e qualidade correspondente. - coisas IMÓVEIS - necessariamente submetida a REGISTRO. (sem registro = NÃO é usufruto. Se oneroso = locação; se não-oneroso = comodato). - usufruto de bens imóveis se aperfeiçoa com o registro. Características a- Direito real (sobre coisa alheia) - se imóvel: se aperfeiçoa mediante o registro. - se móvel: se aperfeiçoa mediante a tradição (entrega). b- Temporário a. Vitalício (enquanto houver vida) (não existe usufruto eterno) b. Termo certo (início e fim) c. Encargos (ex.: usufruto de apto enquanto cuidar do gato ) d. Etc. (outras hipóteses..) c- Natureza personalíssima (intransmissível e inalienável) Todo usufruto é voluntário e temporário (não é eterno, mas vitalício em relação ao que recebe o usufruto).

12 12 OBS1: pode-se instituir usufruto em nome de pessoa jurídica, e vitalícia por 30 anos, por presunção jurídica a PJ se extinguiria. (CC 1916 =100 anos). OBS2: o usufruto não pode se penhorado (não é transmissível), mas o EXERCÍCIO do usufruto pode ser penhorado. OBS3: é oneroso ou gratuito. OBS4: o usufruto não é intransferível, mas pode ser RENUNCIÁVEL. Ou seja: é intransmissível, inalienável, impenhorável, mas é renunciável. Espécies a- Legal - nessa modalidade, mesmo os bens imóveis NÃO necessitam de registro público. - pais pelos bens dos filhos menores (art. 1689, I, CC) Art O pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar: I- são usufrutuários dos bens dos filhos. - marido pelos bens da esposa e vice-versa (art. 1652, I, CC) Art O cônjuge, que estiver na posse dos bens particulares do outro, será para com este e seus herdeiros responsável: I- Como usufrutuário, se o rendimento for comum. b- Convencional: (ato voluntário inter vivos, ou causa mortis) - alienação: transfere o usufruto e reserva a nua-propriedade. - retenção: cede a nua-propriedade e reserva ou institui o usufruto. c- Judicial: nomeação judicial para recebimento dos frutos, como forma de amortização (art. 716, CPC) CPC, art O juiz pode conceder ao exequente o usufruto de móvel ou imóvel, quando o reputar menos gravoso ao executado e eficiente para o recebimento do crédito. - o usufruto judicial é modalidade nova, expressa no CPC. Pode ocorrer contra a vontade do devedor. OBS: a regra da temporariedade não se aplica ao usufruto legal ou judicial.

13 13 Tipos a- Universal: quando versar sobre todos os bens do nu-proprietário. Particular: quando versar sobre parte dos bens do nu-proprietário. b- Pleno: sobre alguns direitos inerentes ao bem. Restrito: sobre alguns direitos inerentes ao bem. Obrigações: usar, conservar e restituir. Extinção Art. 1410, III, CC CAPÍTULO IV Da Extinção do Usufruto Art O usufruto extingue-se, cancelando-se o registro no Cartório de Registro de Imóveis: I - pela renúncia ou morte do usufrutuário; II - pelo termo de sua duração; III - pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi constituído, ou, se ela perdurar, pelo decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer; IV - pela cessação do motivo de que se origina; V - pela destruição da coisa, guardadas as disposições dos arts , 1.408, 2ª parte, e 1.409; VI - pela consolidação; VII - por culpa do usufrutuário, quando aliena, deteriora, ou deixa arruinar os bens, não lhes acudindo com os reparos de conservação, ou quando, no usufruto de títulos de crédito, não dá às importâncias recebidas a aplicação prevista no parágrafo único do art ; VIII - Pelo não uso, ou não fruição, da coisa em que o usufruto recai (arts e 1.399). Art Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas, extinguir-se-á a parte em relação a cada uma das que falecerem, salvo se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao sobrevivente. a- Pela morte do usufrutuário b- Pelo vencimento do termo c- Pelo implemento da condição resolutiva d- Pela cessação da causa e- Pela destruição da coisa f- Consolidação (é a confusão: usufrutuário e nu-proprietário = mesma pessoa) g- Renúncia

14 14 30/8/2011 Usufruto - Frutos: são acréscimos ao principal. - Alienação: transfere o usufruto, reserva a nua-propriedade. - Retenção: transfere a propriedade e reserva o usufruto. Penhora de usufruto O direito ao usufruto é intransferível, portanto NÃO pode ser penhorado. Entretanto, nada impede a penhora do EXERCÍCIO do usufruto. Usucapião de usufruto Em princípio, NÃO é possível porque a usucapião é uma forma de aquisição da propriedade. O nu-proprietário não pode se opor ao usucapiente porque não tem a posse da propriedade. Por outro lado, o usufrutuário que não questionou a usucapião perde seu direito de exercício do usufruto. Nesse sentido, o usucapiente ganha a usucapião do exercício do usufruto. A sentença declaratória é documento hábil para registrar o novo usufruto. No entanto, o novo usufrutuário fica adstrito às regras do primeiro usufruto (ou seja, se vitalício, extingue-se com a morte do ex-usufrutuário (1º)). Diz James O direito ao usufruto é inalienável e impenhorável, no entanto, é possível penhorar e até ser usucapido o exercício do usufruto. Na hipótese de usucapião do usufruto, o usucapiente assume os direitos e deveres do usufrutuário, mas deverá respeitar o lapso e as condições estabelecidas no usufruto primitivo. O prazo obedece às regras comuns da usucapião. IV- USO TÍTULO VII Do Uso Art O usuário usará da coisa e perceberá os seus frutos, quanto o exigirem as necessidades suas e de sua família. 1 o Avaliar-se-ão as necessidades pessoais do usuário conforme a sua condição social e o lugar onde viver.

15 15 2 o As necessidades da família do usuário compreendem as de seu cônjuge, dos filhos solteiros e das pessoas de seu serviço doméstico. Art São aplicáveis ao uso, no que não for contrário à sua natureza, as disposições relativas ao usufruto. - É usufruto limitado. Restrito ao uso da coisa para atender suas necessidades e de sua família. - É um direito real sobre coisas alheias em que apenas um atributo da propriedade permanece. - NÃO pode ter frutos. - Valem todas as regras do usufruto, MENOS o direito de colher frutos. - Tem o direito de usar ou não usar a coisa (móvel ou imóvel). Mas não pode ter lucro. - Comporta uma única exceção de obtenção de fruto: conversão dos frutos do bem (locação do apartamento) para pagar o aluguel de outro imóvel, em outro lugar. - Ex: Fulano recebe um apartamento como direito real de uso. É transferido de cidade por motivo de trabalho. Pode alugar o apartamento e utilizar o aluguel recebido (frutos) para custear seu novo domicílio. Diz James Direito real de uso, é considerado um usufruto limitado, pois enquanto o usufruto admite a extração de todos os benefícios (frutos), no uso, este direito é limitado às necessidades próprias e de sua família. Considera-se família: o cônjuge, os filhos solteiros e as pessoas que prestam serviço doméstico.!!! Pegadinha de concurso No direito real de uso considera-se FAMÍLIA (art. 1412, 2º): cônjuge, filhos solteiros e servidores domésticos. Bens - móveis/ imóveis Figuras - nu-proprietário - usuário

16 16 V- HABITAÇÃO TÍTULO VIII Da Habitação Art Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família. Art Se o direito real de habitação for conferido a mais de uma pessoa, qualquer delas que sozinha habite a casa não terá de pagar aluguel à outra, ou às outras, mas não as pode inibir de exercerem, querendo, o direito, que também lhes compete, de habitá-la. Art São aplicáveis à habitação, no que não for contrário à sua natureza, as disposições relativas ao usufruto. - limitada à moradia. - é uma espécie de usufruto, no entanto, muito mais limitada. - não pode ter frutos. - tem o direito de usar para fins de habitação. - GRATUITO - CASA: é uma expressão muito ampla. (art. 150 CP qualquer compartimento habitável). Admite-se em bens móveis e imóveis (ex. barco). Figuras - Nu-proprietário - Habitante Bens (?) Atividade: Emitir parecer: JAZIGO PARTICULAR: em qual direito real seria enquadrado e quem figuraria nos pólos ativo e passivo? OBS: 3 tipos de cemitério: - cemitério público (é concessão de uso: 5 anos) - cemitério tipo loteamento (particular) - cemitério jazigo particular - na prática: há muitos como direito real de uso: problema: se extingue pela morte, ou seja, deve ser transferido antes da morte. O nu-proprietário pode se recusar à transferência. Na prática, paga-se a transferência, mas não se pode exigir a transferência. - para prof. James: melhor: direito real de superfície pelo Estatuto da Cidade que não tem termo certo.

17 17 13/9/2011 PROVA 19/9/2011 Correção da Prova Deoclesio = recebeu direito real sobre coisa alheia. - Direito real superfície = 10 anos. - morreu. - filha mais velha: apartamento. - filha mais nova: terreno e edificação. - Nu proprietário impediu a ocupação: ficou encravado. - Na Justiça: Filha: Nu proprietário: - Mais velha: promessa (verbal) para sobrinhos: uso do terreno. - Mais nova: instituiu direito real a sua sobrinha para habitar parte do apartamento, sem nada pagar enquanto a tia fosse viva. Questão 1 - Princípio de saisine, o direito sucessório de superfície, art CC, se transfere aos seus herdeiros. - Duração do direito: período remanescente de 9 anos. Em regra, é por tempo certo, exceção Estatuto da Cidade. - Não havendo herdeiros, há extinção do direito real de superfície. Questão 2 - Passagem forçada: não tem direito algum por que quem deu causa ao encravamento não pode pedir passagem forçada. (semestre passado) Resposta mais correta!!! - Imaginando que o proprietário não foi quem deu causa: 1- servidão de passagem: não dá porque não são proprietários distintos. 2- art CC: passagem forçada. Ir a Juízo propor ação confessória. Direito de passar e obrigação de conservar e de indenizar. É situação fática. Questão 3 - Em regra, o direito real de superfície confere autorização somente de utilização do solo, exceto se previsto no contrato ou se inerente ao objeto. CC ou Estatuto da Cidade exigem prévia autorização. - Sanção: cancelamento da instituição.

18 18 Questão 4 - Quase-usufruto: aplicável a coisas móveis e fungíveis (cuidado, carro e telefone não são fungíveis) podendo inclusive ser consumível. - Além disso, promessa verbal não é passível de registro. Questão 5 - Duração: enquanto não se operar a condição resolutiva e todas as demais do art º BIMESTRE 20/09/2011 VI- COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE BEM IMÓVEL TÍTULO IX Do Direito do Promitente Comprador Art Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real à aquisição do imóvel. Art O promitente comprador, titular de direito real, pode exigir do promitente vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos, a outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o disposto no instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer ao juiz a adjudicação do imóvel. - O compromissário comprador não é proprietário: mas, assume alguns dos atributos como se proprietário fosse. - Tem aspiração de se tornar titular do domínio. - Compromisso de compra e venda (é uma obrigação): - pode ser público / particular, - assegura direitos-obrigações para ambas as partes (pagamento e transferência do titulo). Lembrando... - FONTES das obrigações: legal (ex. paternidade), ato ilícito (dever indenizatório), declaração unilateral de vontade (recompensa) contrato (acordo bilateral de vontade visando criar direitos /obrigações)

19 19 - NATUREZA JURÍDICA do contrato de venda e compra: - acordo bilateral de vontade, oneroso (= perdas patrimoniais recíprocas), comutativo (= todas as regras são estabelecidas no momento da contratação), pessoal (= cuidado! Não confundir com a transferência da propriedade que tem natureza real. Nesse caso, por exemplo, em leilão, basta a manifestação da vontade (teoria da admissão). Assinatura, pagamento etc. são atos de execução), em regra é paritário (regras estabelecidas pelas partes) podendo ser de adesão, típico (= previsto em lei), solene, não-formal. - Também chamado de pré-contrato. Pacto contrahendo. Traz todas as informações do contrato. - Diferença entre contrato definitivo e pré-contrato. Requisitos - res = objeto (imóvel, basta o número da matrícula). - pretium = preço (valor, forma, local de pagamento etc). - consensus = acordo de vontades (rubricar todas as páginas). - em caso de cláusulas contraditórias: serão interpretadas a favor de quem não escreveu o contrato e prejudicando o redator do contrato. Condições a) Previsão de irretratabilidade b) Registro C.R.I. c) Preço concluído - se atendidas às condições acima: o compromissário passa a ter TODOS os atributos da propriedade. É assegurado o direito de reivindicar. - Pode buscar em Juízo. Atributos - assegura os atributos: de usar, de gozar, de dispor. - se não houver registro (e cláusula de irretratabilidade): NÃO pode reivindicar. - se houver cláusula de irretratabilidade e submetido a registro: adquire a possibilidade de reivindicar (se compromisso particular ou público). Problema de não se fazer a transferência: em caso de desapropriação, quem recebe é o proprietário. Garantias - exigibilidade de cumprimento das regras

20 20 - direito de exigir emissão de vontade (art. 461-A, CPC), sob pena de suprimento por meio de ADJUDICAÇÃO compulsória. Arras - sinal ou princípio de pagamento. - assegura a retratabilidade. - se houver previsão de arras, trata-se de retratabilidade. Problema: - quando não existe cláusula de irretratabilidade nem arras? - teoricamente: o negócio é retratável. Portanto, há TJ-SP, Súmula 1 admitindo a possibilidade de retratabilidade do adquirente inadimplente e, inclusive, com cláusula de irretratabilidade. - Portanto, em caso de não-pagamento pelo comprador, o TJ-SP tem admitido o desfazimento de contrato, inclusive com cláusula de irretratabilidade + pagamento de indenização. - Sentença: concede prazo para a transferência sob pena de: - astreinte e/ou - suprimento de vontade (a sentença do juiz) - astreinte: fixada até o valor do bem, senão configura-se enriquecimento sem causa. 26/9/2011 DIREITOS REAIS DE GARANTIA Penhor Hipoteca Anticrese Alienação Fiduciária (garantia real = representada por coisas) Garantia Pessoal: Real: fidejussória pignoratícia (representada por coisas)

21 21 Garantia: - forma de caucionar, satisfazer uma obrigação inadimplida. - trata-se de obrigação acessória. Existe um contrato de venda e compra, ou aluguel, ou locação etc. - garantia representada por coisa = garantia real. - não se confunde com dação em pagamento. - condição: transferência da coisa. Exemplo: garantia de contrato de locação: é pessoal. No entanto, costuma-se pedir garantia de fiador (fidejussória) proprietário de 2 imóveis. Na realidade, os imóveis representam a idoneidade financeira do fiador e não são garantia do contrato. - Se a garantia for 3 meses de aluguel (dinheiro), trata-se de garantia real (pignoratícia). Diz James: Nos direitos reais de garantia, o objeto garantidor permanecerá em mãos do credor ou com terceiros para satisfação da obrigação principal, caso esta não seja adimplida. Historicamente, as obrigações eram garantidas fidejussoriamente respondendo o insolvente, até com seu próprio corpo (Lei das XII Tábuas). No ano 326 ac, se transformou a obrigação pessoal em material ou real onde o devedor entregava seus bens/objetos ao credor em garantia do cumprimento da obrigação principal. Tal garantia se denominou pignoratícia. Ao credor pignoratício é assegurado o direito de prelação (ou preempção = direito de preferência em relação a terceiros) na aquisição do bem. A garantia real tem o princípio da indivisibilidade, ou seja, enquanto a dívida não for paga por inteiro, o credor não está obrigado a restituir parte das coisas (o credor pode restituir, mas não é exigível). Opera-se o princípio da publicidade: em regra, as garantias reais carecem de registro. DAS GARANTIAS PENHOR Conceito Garantia real representado por coisa em contrato acessório, voluntariamente estabelecido entre as partes.

22 22 Não se confunde com Penhora: forma de constrição judicial, com ou sem a vontade do devedor. Empenhar significa depositar o objeto com o credor, voluntariamente. Chama-se empenho. ( colocar as joias no pregão = empenho na CEF. CAUTELA: é o nome do recibo dado na CEF). Penhorar significa oficial de justiça etc. - A tradição (entrega) é condição sine qua non. Tipos 1) PENHOR CONVENCIONAL ou civil. Existe a entrega voluntária da COISA MÓVEL como garantia do cumprimento da obrigação. Ex. pregão da CEF. Ex. deixar relógio como garantia de conta de padaria. O relógio é garantia em relação à obrigação de pagamento. Por outro lado, trata-se de contrato de depósito do ponto de vista da coisa. - depósito: não pode usar ou vender sem autorização do vendedor. 2) PENHOR LEGAL (ar , CC) É a forma de garantia imposta pela própria lei. O credor tem o direito de se apossar dos bens do devedor contra a sua vontade retirando-lhe a posse para ficar com garantia real até a satisfação da obrigação. Pode praticar o penhor legal, nas hipóteses de: Hospedeiros: hotéis têm o direito de reter objetos de valor de seus hóspedes se houver receio de inadimplemento. Fornecedores de alimentos (vale para dono de restaurante). I- os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, loias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito, Dono de prédio locado (as pessoas têm medo de enquadramento no exercício arbitrário das próprias razões ). Cuidado! Sublocador não pode se valer desse dispositivo. II- o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos alugueis ou rendas.

23 23 - pode segurar bens impenhoráveis, porque se trata de empenho (garantia) e não de penhora. - deverá fazer o rito de homologação de penhor legal (art , CC): é a oficialização do penhor legal. Em Juízo, faz-se a demonstração dos créditos e requer-se a declaração do juiz do penhor dos objetos para a satisfação da obrigação principal. Art Tomado o penhor, requererá o credor, ato contínuo, a sua homologação judicial. - IMPORTANTE: NÃO É PAGAMENTO (dação em pagamento), mas GARANTIA de que o pagamento será feito. - Daí a necessidade de imediatamente (ato contínuo), fazer a homologação. - Prazo: ato contínuo (não tem resposta certa: 5 dias, 10 dias etc. até a prescrição da dívida). Do Penhor Legal Art São credores pignoratícios, independentemente de convenção: I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, jóias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito; II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas. Art A conta das dívidas enumeradas no inciso I do artigo antecedente será extraída conforme a tabela impressa, prévia e ostensivamente exposta na casa, dos preços de hospedagem, da pensão ou dos gêneros fornecidos, sob pena de nulidade do penhor. Art Em cada um dos casos do art , o credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida. Art Os credores, compreendidos no art , podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária, sempre que haja perigo na demora, dando aos devedores comprovante dos bens de que se apossarem. Art Tomado o penhor, requererá o credor, ato contínuo, a sua homologação judicial. Art Pode o locatário impedir a constituição do penhor mediante caução idônea. 27/09/2011 3) PENHOR ESPECIAL - Em regra, no penhor, a tradição ocorre em favor do credor. Diferentemente, o penhor especial estabelece a posse direta dos objetos com o devedor (não impede a continuidade do negócio do devedor).

24 24 - Entregava-se a posse indireta ao credor e a posse direta ficava com o devedor. Se demandado, deveria apresentar os bens que ficavam sob sua guarda e responsabilidade (do devedor). Existia a possibilidade de prisão civil do devedor, caso não houvesse a apresentação do bem. Muito utilizada pelo Banco do Brasil para empréstimo rural. - Essa situação se modificou com a edição da Súmula 25, STF (proibição de prisão civil do depositário infiel). Portanto, se o devedor alienar os bens dados em garantia, não há penalidade. - Resultado: os bancos deixaram de fazer empréstimos baratos mediante essa garantia, porque esta foi esvaziada pela impossibilidade de prisão. (virou garantia pessoal). - O Banco emitia a Cédula Rural Pignoratícia que era negociada no mercado como moeda boa. Rural o agrícola art , CC; art. 6º, Lei 492/37, incide sobre culturas e acessórios Registro em Cartório de Imóveis onde se encontram os bens empenhados. Duração: 3 anos (renováveis). (mesmo que não seja dono, por exemplo, locatário. Faz-se à margem da matrícula do imóvel, sendo proprietário ou não) Art Podem ser objeto de penhor: I- máquinas e instrumentos de agricultura; II- colheitas pendentes, ou em via de formação; III- frutos acondicionados ou armazenados; IV- lenha cortada e carvão vegetal; V- animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola. o pecuário art , CC; art. 1º, Lei 494/37; Lei 6015/73, art. 167, I; DL 167/67 animais de corte ou leite. Registro no Cartório de Imóveis Local. Art O penhor agrícola que recai sobre colheita pendente, ou em via de formação abrange a imediatamente seguinte, no caso de frustrar-se ou ser insuficiente a que se deu em garantia. - mesmo o locatário, arrendatário etc. deve fazer no registro de imóvel da propriedade, mas não interfere na alienação da propriedade. Não precisa de autorização do proprietário. Industrial art , CC; DL 1721q39; DL 3169/41; DL 1697/39. Sobre máquinas e equipamentos Registro em Cartório de Imóveis. Idem sobre arrendatário etc.

25 25 Mercantil art , CC; DL 1102/1903; Lei /34. Sobre estoques e equipamentos Registro Cartório Registro de Imóveis. Créditos e direitos (art. 1451, CC; Lei 6404/76; art. 19, DL 2063/40; art. 13, DL 36/66 Registro Cartório de Títulos e Documentos. - direitos autorais, hereditários, patente, ações etc. Veículos (art , CC), Registro Cartório de Títulos e Documentos. - transporte/ condução = comercial. - para uso pessoal: não é passível de penhor. Súmula 25, STF: é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. - esvaziou essa modalidade de penhor. Direitos do CREDOR: a) investir-se na posse (direta/ indireta) da coisa; - direta: penhor legal e convencional, - indireta: penhor especial (o devedor é o depositário). b) reter o objeto até TOTAL adimplemento; - o credor pignoratício pode reter a coisa até que o devedor pignoratício adimpla a obrigação. Ao fazer a quitação, os bens empenhados serão restituídos. c) cobrar despesas de manutenção/ conservação; d) usar a coisa, se autorizado pelo devedor; - o credor NÃO tem o direito de usar os objetos, SALVO se autorizado pelo devedor (pergunta da prova). Aliás, como em qualquer contrato de depósito. e) fazer a venda direta, se autorizada (art. 1433, IV, CC); - exemplo: sapateiro. Pregão da CEF tem autorização para fazer a venda direta. f) receber o crédito com preferência. - o credor pignoratício tem preferência no recebimento do crédito. FORMAS DE EXTINÇÃO DO PENHOR (art , CC)

26 26 Art Extingue-se o penhor: I - extinguindo-se a obrigação; II - perecendo a coisa; III - renunciando o credor; IV - confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e de dono da coisa; V - dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou por ele autorizada. 1o Presume-se a renúncia do credor quando consentir na venda particular do penhor sem reserva de preço, quando restituir a sua posse ao devedor, ou quando anuir à sua substituição por outra garantia. 2o Operando-se a confusão tão-somente quanto a parte da dívida pignoratícia, subsistirá inteiro o penhor quanto ao resto. Art Produz efeitos a extinção do penhor depois de averbado o cancelamento do registro, à vista da respectiva prova. 1) Extinção da dívida Penhor é contrato acessório. Extingue-se com a extinção do contrato principal. a) remição (pagamento) b) remissão (perdão) c) novação d) dação em pagamento e) compensação (crédito e débitos recíprocos) f) confusão g) transação 2) Perecimento do objeto - analisar a culpa. 3) Renúncia da garantia 4) Adjudicação judicial 5) Confusão 4/10/2011 ANTICRESE - Art a 1510, CC. - Bem IMÓVEL.

27 27 CAPÍTULO IV Da Anticrese Art Pode o devedor ou outrem por ele, com a entrega do IMÓVEL ao credor, ceder-lhe o direito de perceber, em compensação da dívida, os frutos e rendimentos. 1o É permitido estipular que os frutos e rendimentos do imóvel sejam percebidos pelo credor à conta de juros, mas se o seu valor ultrapassar a taxa máxima permitida em lei para as operações financeiras, o remanescente será imputado ao capital. 2o Quando a anticrese recair sobre bem imóvel, este poderá ser hipotecado pelo devedor ao credor anticrético, ou a terceiros, assim como o imóvel hipotecado poderá ser dado em anticrese. Art O credor anticrético pode administrar os bens dados em anticrese e fruir seus frutos e utilidades, mas deverá apresentar anualmente balanço, exato e fiel, de sua administração. 1o Se o devedor anticrético não concordar com o que se contém no balanço, por ser inexato, ou ruinosa a administração, poderá impugná-lo, e, se o quiser, requerer a transformação em arrendamento, fixando o juiz o valor mensal do aluguel, o qual poderá ser corrigido anualmente. 2o O credor anticrético pode, salvo pacto em sentido contrário, arrendar os bens dados em anticrese a terceiro, mantendo, até ser pago, direito de retenção do imóvel, embora o aluguel desse arrendamento não seja vinculativo para o devedor. Art O credor anticrético responde pelas deteriorações que, por culpa sua, o imóvel vier a sofrer, e pelos frutos e rendimentos que, por sua negligência, deixar de perceber. Art O credor anticrético pode vindicar os seus direitos contra o adquirente dos bens, os credores quirografários e os hipotecários posteriores ao registro da anticrese. 1o Se executar os bens por falta de pagamento da dívida, ou permitir que outro credor o execute, sem opor o seu direito de retenção ao exeqüente, não terá preferência sobre o preço. 2o O credor anticrético não terá preferência sobre a indenização do seguro, quando o prédio seja destruído, nem, se forem desapropriados os bens, com relação à desapropriação. Art O adquirente dos bens dados em anticrese poderá remi-los, antes do vencimento da dívida, pagando a sua totalidade à data do pedido de remição e imitir-se-á, se for o caso, na sua posse. Grego: Anti = contra; khesis = uso, ou seja, uso contrário (quem usa o bem não é o proprietário). Conceito Direito real de garantia sobre coisa IMÓVEL. Opera-se em favor do credor como forma de amortização/ garantia. 4º: bem móvel? no projeto havia possibilidade de bem móvel, que foi suprimido para salvaguardar direito de terceiro. Frutos Servem de amortização. - o credor pode usar e explorar, deduzindo o valor da dívida.

28 28 - credor: posse e administração do patrimônio. A amortização deve ser feita de maneira contábil. - prestação de contas: estabelecida entre as partes. Caso não se estabeleça, a prestação de contas é anual. Figuras - CREDOR ANTICRÉTICO = quem toma possa do bem para usufruir; paga despesas de manutenção e conservação (água, luz, impostos). Responde pelos atos de negligência. - DEVEDOR ANTICRÉTICO = quem entrega o bem: o devedor OU terceiro. (ex. pai dá imóvel em anticrese como garantia de dívida de filho). - ambos de boa fé. Modo de instituição - escritura + Registro no RI. - Críticas ao instituto: dificuldade em seu cancelamento. - Distrato no Cartório de Notas. Leva-se o distrato no RI para cancelar. - Se houver abuso do credor. Necessidade de promoção de ação declaratória pelo devedor (proprietário do bem). Extinção - quando há satisfação da dívida. - com prazo determinado (se há negativa, reintegração na posse). - em 15 anos (máximo). - pode ser renovada. Amortização - primeiro os juros. - depois o principal.

29 29 11/10/2011 HIPOTECA - Bem IMÓVEL (+ navios e aviões). Espécie de direito real de garantia, de natureza CIVIL, incidente sobre bem imóvel. - em regra: bens imóveis; - exceções: navios e aviões (as exceções não transformam os bens móveis em bens imóveis). - Não tem por escopo atendimento às necessidades dos comerciantes. Tem natureza civil. - Bem de raiz para garantir a obrigação. É direito real de garantia que tem por objeto bens imóveis, navio ou avião pertencentes ao devedor ou a terceiro e que, embora não entregues ao credor, asseguram-lhe, preferencialmente, o recebimento de seu crédito. (Sílvio Rodrigues) 2 requisitos básicos - especialidade - publicidade (se efetiva pelo Registro Imobiliário). Bens móveis: são aqueles que podem ser transferidos de um lado para outro sem desnaturá-los ou comprometer sua estrutura. Natureza/ características a) acessória - adimplemento da obrigação principal, extingue a obrigação acessória. - extinção da obrigação principal, extingue-se a garantia. b) (i) convenção; (ii) instituída pela lei; (i) - 2 ou mais pessoas constituem uma dívida e instituem uma hipoteca (livre convenção entre as partes); - carece de escritura pública e registro no Cartório de Imóveis (caráter erga omnes); (ii) - hipoteca judicial (ver final).

30 30 c) Carece de registro (escritura de instituição); - exceção: imóvel financiado por instituição financeira; - art. 108 (30 salários)/ Sistema Financeiro Nacional; Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no país. d) Assegura preferência ao credor; e) Bens imóveis + navios e aviões; - navios e aviões (são bens móveis e podem ser objeto de penhor!!!) - foram equiparados a bens imóveis para facilitar a execução. DL 70/66. f) Só o proprietário pode hipotecar, mesmo que não seja o devedor; - devedor e devedor hipotecário podem ser pessoas diferentes; - exemplo: pai proprietário do bem pode garantir obrigação de filho. g) Depende de outorga uxória; - discute-se se independe do regime de bens; h) Posse do bem com o devedor hipotecário; i) Liberdade de disposição; - o imóvel pode ser alienado livremente; - o credor hipotecário pode vender/ transferir o crédito. Deve-se apenas informar o devedor hipotecário. Não é necessário anuência. j) Multiplicidade de hipotecas; - 1ª hipoteca, 2ª hipoteca, 3ª hipoteca, etc. - se uma delas for executada, as anteriores (na ordem de preferência) vencem antecipadamente; - não cabe alegar bem de família. É exceção da regra da impenhorabilidade. (Lei 8.009/90). k) Alienação em hasta pública; l) Duração da hipoteca por convenção das partes - Em geral: é garantia de mútuo (empréstimo de coisa fungível, oneroso ou gratuito). - Caso real: locador que pede hipoteca como garantia de contrato de locação (gravou-se propriedade de um dos sócios com hipoteca: duração do contrato de locação + valor da soma dos aluguéis). Ler item f).

31 31 Formas de excussão a) Judicial: execução hipotecária. - lembrando... rito básico de execução (penhor): (i) cita para pagar; (ii) cita para indicar bens à penhora; (iii) oficial de Justiça para penhorar; (iv) avaliação de peritos; (v) hasta pública. - para a hipoteca: rito de execução extrajudicial (1966) 10 dias para pagar. b) Extrajudicial: DL. 70/66. - foi questionada a constitucionalidade do DL70/66 (execução extrajudicial caso não haja pagamento em 10 dias.). - Supremo decidiu pela constitucionalidade do Decreto-Lei. - Praticada por leiloeiros particulares, credenciados na Junta...e autorizados pelos credores. - Banco: em geral aceita de hipoteca de 50-60% do valor do bem porque se vendido em hasta pública, não atingirá o valor real do bem. - Praça: quando se tratar de bem imóvel. - Leilão: quando se tratar de bem móvel. 18/10/2011 Modalidades de hipoteca: HIPOTECA CONVENCIONAL HIPOTECA LEGAL (art. 1489, CC) I- Pessoas de Direito Público, sobre os bens de seus agentes colaboradores; - figura em desuso, referia-se aos antigos coletores (órgãos cobradores). - Hoje inexiste pois os impostos são cobrados por meio de bancos. II- III- Dos filhos sobre os bens dos pais que passarem a outras núpcias, antes de fazer o inventário do falecido. - não é necessário que seja levado a Registro de Imóveis. Ao ofendido (vítima) sobre os bens do delinquente para a satisfação do dano; (medida mais importante!!!) - pouco usado, mas muito importante. - pode ser pedido civilmente por meio de cautelar ou no Juízo criminal. - a hipoteca fica gravada até a sentença condenatória.

32 32 - é medida garantidora, portanto NÃO é necessária sentença condenatória para ser requerida. - outra opção: Protesto de alienação de bens : é medida cautelar, mas muito genérica. IV- Aos pupilos sobre os bens dos curadores e tutores. HIPOTECA JUDICIAL - É a instituição de hipoteca sobre os bens do vencido. - REQUISITOS: sentença judicial condenatória; liquidez da sentença; trânsito em julgado; inscrição no RI; - se existe a sentença transitada em julgada: promover a execução, ou arresto de bens... não é necessária a hipoteca. Extinção da hipoteca 1- Desaparecimento da obrigação principal; (pagamento, novação, compensação, transação, remissão (perdão), remição (pagamento), dação, confusão). 2- Destruição da coisa; 3- Resolução do domínio; (exemplo: doação com encargo que não é cumprido. A doação é revertida). 4- Renúncia do credor; 5- Remição hipoteca (pagamento da dívida); 6- Arrematação/ adjudicação; Registro da Hipoteca Imóveis: Cartório de Registro de Imóveis;

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