A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente.

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1 12 - EVICÇÃO O termo evicção traduz idéia de perda, ser vencido, perder e ocorre quando o adquirente de um bem perde a posse e a propriedade do mesmo em virtude de ato judicial ou administrativo que reconhece direito anterior de outrem - CC, art. 447 e ss. CC, art Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente. São 3 os personagens da evicção: Alienante Quem vendeu o bem, responsável pela evicção, Evicto Quem adquiriu o bem e o perdeu por evicção, Evictor Terceiro que ficará com o bem por ter direito anterior à coisa. * Quem responde pelos riscos da evicção é o alienante Conceitos Orlando Gomes: A evicção consiste na garantia imposta por lei, que obriga àquele que figura como alienante em contrato comutativo translativo de propriedade a responsabilizar-se pela manutenção do direito transmitido, defendendo a posição assumida pelo adquirente em relação a pretensões de terceiros quanto ao domínio recebido, preenchendo-se seu suporte fático quando o comprador perde o bem adquirido, por força de decisão judicial que reconhece direito alheio sobre a coisa. Eduardo Espínola: Prestar a evicção consiste na obrigação imposta ao vendedor de excluir qualquer pretensão de outrem no que pertine ao direito transmitido. Arnoldo Wald: A evicção se dá quando o adquirente perde a posse ou a propriedade de determinado objeto, em virtude de sentença

2 judicial, que [a] atribui à terceiro, reconhecendo que o alienante não era titular legítimo do direito que transferiu Requisitos 1. Existência de contrato translativo de posse e* propriedade OU a arrematação em hasta pública, 2. Perda da posse e* propriedade da coisa CC, art. 455 A evicção pode ser parcial, 3. Sentença judicial ou ato administrativo que reconheça direito anterior a outrem. Para os doutrinadores clássicos, haveria mais um requisito: Que o alienante seja denunciado à lide.* Para a doutrina moderna, diz Marcos Jorge Catalan: Silvio de Salvo Venosa (...) sustenta que a ausência de comunicação do alienante não pode ser óbice ao ressarcimento dos prejuízos suportados pelo evicto, posição seguida por Paulo Nader (...), ao frisar que a denunciação da lide não é requisito sine qua non para a postulação do ressarcimento em seguida da reivindicação, mas apresenta um dado de muita significação para o exame do mérito dos pleitos do evicto contra o alienante. O Superior Tribunal de Justiça tem reiterado que a denunciação à lide não é essencial para que o evicto seja indenizado, asseverando que por não se ter denunciado, quando reivindicada a coisa por terceiro, não impede se pleiteie a devolução do preço de coisa vendida, se não provado que o alienante sabia do risco dessa evicção, ou, em dele sabendo, que não o assumira (3ª T., REsp RJ, rel. Min. Nilson Naves) Os conceitos e requisitos da evicção tratam sempre da perda da posse E da propriedade, o que é questionado por certos autores. Para parte da doutrina a perda apenas da posse também poderia gerar a garantia da evicção, afinal, há legítima expectativa de uso do objeto pelo tempo estipulado em contrato. Tal pensamento encontra fundamento também no art. 566, II do CC, o qual dispõe que o locador é obrigado a garantir ao locatário, durante o tempo do contrato, o uso pacífico do objeto cedido.

3 CC, art O locador é obrigado: I - a entregar ao locatário a coisa alugada, com suas pertenças, em estado de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário; II - a garantir-lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da coisa. Para parte da doutrina a doação onerosa também geraria responsabilidade civil pela evicção. A perda do bem pode ocorrer tanto por sentença judicial QUANTO POR ATO ADMINISTRATIVO e, em ambos os casos, haverá garantia da evicção. Ex.: Autoridade policial apreende o carro por ser furtado e determina sua entrega ao verdadeiro dono decisão da esfera administrativa. STJ para o exercício do direito que da evicção resulta ao adquirente, não é exigível prévia sentença judicial, bastando que fique ele privado do bem por ato de autoridade administrativa 4ª T., REsp /PR, rel. Min. Barros Monteiro EVICÇÃO PARCIAL CC, Art Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização. Perda considerável Rescisão do contrato ou restituição do preço do desfalque. Perda não considerável Indenização EVICÇÃO Hasta Pública CC, art. 447 Se o bem foi adquirido em hasta pública e posteriormente é perdido por evicção, o devedor é quem deve responder pela evicção, afinal, o valor da arrematação fora utilizado para saldar dívida sua.

4 Para certos doutrinadores (posição minoritária) o posicionamento deveria ser diferente: Para Araken de Assis, o credor teria responsabilidade subsidiária e no caso de nem o devedor, nem o credor terem condições para responder pela evicção, o Estado seria também responsabilizado Direitos do evicto CC, art. 450 O evicto terá direito de exigir de volta: o preço* (Art. 450 caput X parágrafo único melhor preço para o evicto), a indenização dos frutos e os demais direitos constantes no artigo. Em regra serão: - Valor dos bens, - Gastos com advogado, - Gastos com o contrato, - Atualização monetária, - Indenização pelos frutos que foi obrigado a devolver. CC, art Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. (Grifo nosso) 12.6 EVICÇÃO - Ampliação/diminuição da garantia CC, art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. A garantia/responsabilidade civil da/pela evicção pode ser ampliada, diminuída ou até excluída por convenção das partes, contanto que conste em cláusula expressa. Poderá ser aumentada até o limite do dobro do valor do bem.

5 Poderá ser excluída por força de lei ou pela vontade das partes: Exclusão legal: CC, art Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. Exclusão convencional: CC, art Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. Poderá ser excluída convencionalmente de acordo com o art. 449, o que é amplamente criticado por parte da doutrina como sendo violação ao princípio da função social do contrato e da boa-fé objetiva. Para esta parte da doutrina, a única hipótese de exclusão da garantia da evicção seria a do art. 457 exclusão legal. A hipótese do art. 449 seria possível apenas se a parte assumir expressamente em contrato a perda do bem. Se existente apenas a expressão O alienante não responderá pelos riscos da evicção, tal cláusula será considerada leonina, abusiva.

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