EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo

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1 1. Referência legal do assunto Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo EMPRÉSTIMO Negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver a coisa emprestada ou outra de mesma espécie e quantidade. 3. Espécies de empréstimo: o comodato 3.1. Conceito: Empréstimo de bem infungível e inconsumível, em que a coisa emprestada deverá ser restituída findo o contrato (empréstimo de uso). Não se opera a transmissão da propriedade, apenas a posse 3.2. Classificação: a) Contrato unilateral Apenas o comodatário assume obrigações. Importante observar que, na vigência do contrato podem surgir, eventualmente, obrigações para o comodante, como a de ressarcir o comodatário por despesas extraordinárias e urgentes ou por prejuízos sofridos em razão de defeitos da coisa, daí alguns autores entenderem que o contrato é bilateral imperfeito. b) Contrato real É necessário a entrega da coisa (579 do CC).

2 c) Contrato gratuito - Não há qualquer contraprestação do comodatário para o comodante. Entretanto, no empréstimo de uma unidade em condomínio edilício, pode ser convencionada que o comodatário pagará as despesas do condomínio. d) Contrato informal ou não solene O CC não impõe aos contratantes uma forma especial Partes: A parte que empresta a coisa é denominada comodante, o qual é o proprietário da mesma, via de regra, muito embora possa ser titular de outro direito real (ex. usufrutuário). Já a pessoa que recebe a coisa é o comodatário. O contrato é intuito personae, baseado na fidúcia, na confiança do comodante em relação ao comodatário. A capacidade exigida das partes contratantes é a civil em geral e a validade do contrato requer a observância do disposto no art. 104 do CC. Tendo em vista a gratuidade do contrato, os administradores em geral estão impedidos de dar em comodato os bens que lhes foram confiados, salvo autorização especial, segundo prescreve o art. 580 do CC, que faz menção especial aos tutores e curadores.

3 3.4. Objeto: O comodato tem como objeto coisa móvel ou imóvel, infungível, uma vez que o comodatário assume a obrigação de restituir a porção física recebida. Entretanto, a doutrina aponta a possibilidade de o contrato ter como objeto bens fungíveis utilizados para enfeite ou ornamentação, sendo denominado comodato ad pompan vel ostentationem Deveres das partes: No comodato apenas o comodatário assume obrigações. A primeira parte do art. 582 do CC traz a regra pela qual comodatário dever conservar a coisa emprestada como se sua fosse. O comodatário não pode, ainda, usá-la em desacordo do que prevê o contrato ou à própria natureza da coisa, sob pena de responder, de forma integral, pela perdas e danos que o caso concreto indicar. O art. 583 do CC também traz uma conseqüência importante para o comodatário. Se caindo em risco a coisa emprestada e se o comodatário deixar de salvar esta para salvar coisa própria, responderá pelo dano ocorrido, ainda que em decorrência de caso fortuito e força maior. Importante observar, finalmente, que se a coisa é entregue, ao mesmo tempo, a dois ou mais comodatários, todos se responsabilizam solidariamente perante o comodante (art. 585 do CC).

4 3.6. Prazo: O contrato de comodato é apontado como um negócio temporário, fixado com prazo determinado ou indeterminado. Não havendo prazo determinado, finda a utilização da coisa, o comodante deverá notificar o comodatário para devolve-la, constituindo-o em mora, nos termos do art. 397, parágrafo único do CC. A parte final do art. 582 do CC é que traz as conseqüências o comodatário constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante. O CC não sinaliza qualquer parâmetro para o aluguel, mas este deverá corresponder ao valor da época e do lugar, não se justificando uma cifra elevada, embora haja autores que entendam diferente. 4. Espécies de empréstimo: o mútuo 4.1. Conceito: O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis (art. 586) 4.2. Classificação: a) Gratuito ou oneroso É bom observar que a forma mais comum é a onerosa (empréstimo de dinheiro). A modalidade onerosa é conhecida pela doutrina como mútuo feneratício (art. 591 do CC). b) Unilateral Apenas o mutuário assume obrigações. c) Real Permite a transferência da coisa emprestada

5 4.3. Partes: São partes no contrato o mutuante (aquele que cede a coisa) e o mutuário (aquele que a recebe). Em razão do caráter translativo de domínio, destacado no art. 587 do CC, somente o proprietário pode ser mutuante. O CC cuida especialmente do mútuo feito a menor de 18 anos. Em regra, o mútuo feito a menor sem a autorização de seu representante ou daquele sob cuja guarda estiver, não poderá ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores. Trata-se, portanto, de caso de ineficácia do negócio, pois a obrigação é natural. Contudo, a regra comporta exceções conforme hipóteses descritas no art. 589 do CC Objeto: Tem como objeto as coisa fungíveis apenas Deveres das partes: Cabe ao mutuante realizar a transferência do domínio da coisa. Já a principal obrigação do mutuário é a restituição do que recebeu, mediante coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. Caso não seja faticamente possível a restituição, o mutuante terá direito a receber o equivalente em dinheiro, mas, em caso de culpa do mutuário, haverá também o direito a perdas e danos.

6 4.6. Cobrança de juros: O chamado mútuo feneratício, que é empréstimo a juros, está previsto no art. 591 do CC. As partes têm liberdade para estipular a onerosidade do mútuo, mas, caso não haja cláusula a respeito, premusir-se-á a incidência de juros tratando-se de mútuo com fins econômicos; logo, se outra for a destinação, a presunção será de gratuidade. A cobrança de juros, desde que observados certos parâmetros, enquadra-se na esfera do justo, pois, além de conter um coeficiente maior ou menor de risco, implica a renúncia temporária da fruição de um capital. A cobrança de juros, se abusiva, atenta contra os princípios morais. A usura, que é a cobrança de juros em percentual superior ao permitido em lei, além de ilícito civil é prática delituosa. Quanto à capitalização de juros, a sua prática atual está autorizada pelo art. 591 do CC, que não é, todavia, de aplicação automática, mas pressupõe convenção entre as partes. Anteriormente, a capitalização fora vedada pela Súmula 121 do STF. Dá-se a capitalização, in casu, quando os juros não pagos são agregados ao montante da dívida. Esta integralização provoca a condenável prática do anatocismo, que significa juros dos juros Prazo: O vínculo é necessariamente temporário, podendo o contrato ser realizado por prazo determinado ou indeterminado (art. 592 do CC).

7 4.8. Forma: Quanto à forma, trata-se de contrato não formal, pois na regulamentação do instituto não há qualquer exigência a respeito. Na prática, as partes utilizamse de instrumento particular para documentar o ato negocial e, dependendo do vulto do empréstimo, de escritura pública. Quando se trata de mútuo hipotecário, esta última é a forma adotada.

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