FADI - SOROCABA DIREITO CIVIL III CONTRATOS PRIMEIRO SEMESTRE

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1 FADI - SOROCABA DIREITO CIVIL III CONTRATOS PRIMEIRO SEMESTRE 18/05/12 A-) GESTÃO DE NEGÓCIOS: - Noção: é a intervenção não autorizada de uma pessoa, denominada gestor, na condução dos negócios de outra, chamada dono do negócio, consoante o interesse e a vontade presumível do mesmo (861, 1ª parte) Ou, como dizia Clóvis Beviláqua, é a administração oficiosa de interesses alheios, feita sem procuração Vê-se, pois, que a característica fundamental do instituto é a ausência de entendimento prévio quanto à interferência havida; vale dizer, não é contrato (daí seu enquadramento como atos unilaterais)

2 Caso contrário, seria mandato; o problema é que ela pode vir se tornar contrato de mandato, nos termos do art. 873, bastando o dono do negócio ratificar (expressa ou tacitamente) os atos do gestor (daí a gestão de negócios e a promessa de recompensa constituírem-se em possibilidade de contratar, como examinado na aula passada) B-) OUTRAS QUESTÕES: - Ratificação por parte do dono do negócio: como visto, pode ocorrer, e tudo se transforma em mandato (873) Mas pode também não ocorrer, e mesmo assim os atos do gestor vinculam o dono do negócio perante aquele e terceiros; aqui o critério é o da utilidade dos atos empreendidos pelo gestor, consoante as hipóteses dos arts. 869 usque 872, sendo do gestor o ônus da prova Em quaisquer hipóteses, deve o gestor der ressarcido das despesas realizadas e indenizado dos prejuízos que vier a sofrer (868, par. único) - Obrigações do gestor: 1-) Agir de acordo com o interesse e a vontade presumível do dono do negócio (861, 1ª parte), o que pode dar margem a muitas interpretações subjetivas, pelo que se recomenda lance-se mão da gestão de negócios apenas em casos de iminente risco patrimonial 2-) Ficar responsável perante o dono do negócio e dos terceiros com quem tratar (861, 2ª parte) 3-) Comunicar desde logo o dono do negócio da gestão efetuada (864)

3 4-) Agir como se o negócio fosse seu, sem preterir interesses do dono do negócio em proveito dos seus (866 c/c 868, caput, in fine) 5-) Concluir o que foi iniciado (865) - Problemas da gestão de negócios: 1-) Devido à falta de acordo prévio de vontades, o gestor fica, a princípio, a descoberto, pois depende da ratificação por parte do dono do negócio, ou, se a mesma inexistir, da prova da utilidade da gestão para ser ressarcido 2-) Ainda que o gestor aja de acordo com o interesse e a vontade presumível do dono do negócio, responde por perdas e danos, se lhe causar algum prejuízo, de acordo com a RCSE (866) 3-) Responde também se repassar a tarefa a um terceiro, e este vier a causar prejuízo ao dono do negócio (867) 4-) E, afora essas situações, pode inclusive vir a ser responsabilizado por caso fortuito e força maior, se agir contra a vontade manifesta ou presumível do dono do negócio, ou se vier a executar negócios de risco (862, 868, caput, 1ª parte, e 874) 5-) Gestor e dono do negócio são considerados sócios, se houver conexão entre os interesses de ambos (875) C-) ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA: - Deve-se principiar esse assunto não se olvidando dos PGD: dar a cada um o que é seu, viver honestamente e não lesar a outrem

4 O dar a cada um o que é seu, no direito obrigacional, corresponde à idéia de que ao devedor cumpre pagar o quantum estabelecido ao credor, daí se podendo concluir que o devedor não deve pagar além do devido e, por via de conseqüência, que o credor não deve receber além do devido Mas, se o credor vier a receber além do devido, experimentará um enriquecimento sem causa, assim entendido sem causa jurídica dotada de plausibilidade (884, caput, 1ª parte, e 885) - O efeito dessa situação é abrir-se para o devedor a possibilidade de reaver o que o credor recebeu irregularmente (884, caput, 2ª parte) - Não confundir com as aquisições patrimoniais gratuitas ou aleatórias (doação, testamento, contratos aleatórios, loteria), pois nas mesmas há causa jurídica plausível, e eventuais lucros ou perdas decorrem de assuntos que extrapolam o âmbito do Direito - Modalidades de enriquecimento sem causa: pagamento indevido, benfeitorias realizadas pelo comodatário, locatário que não paga os aluguéis, etc, ou seja, qualquer ocorrência na qual haja aumento patrimonial destituído de causa jurídica - Onde houver instrumentação jurídico-processual própria, utiliza -se a mesma para contornar o problema (886), como nos exemplos acima, exceto o pagamento indevido Benfeitorias realizadas pelo comodatário (ação possessória), locatário que não paga os aluguéis (ação de despejo)

5 Caso contrário, ou seja, no pagamento indevido, lançar-se-á mão da ação de repetição de indébito, ou in rem verso (876, 1ª parte) D-) PAGAMENTO INDEVIDO: - Inicia-se agora a outra vertente dos atos unilaterais, qual seja, a do pagamento recebido indevidamente Nesse sentido, se o pagamento foi recebido indevidamente, é porque também foi realizado de maneira indevida Bem por isso é que se denomina a figura simplesmente de pagamento indevido, a qual gera, para o devedor que o realizou, o direito de recobrá-lo, ou, em português mais erudito, de repeti-lo Tem-se, então, a figura da repetição de indébito - Requisitos da ação de repetição de indébito 1-) Demonstração do enriquecimento do credor e do empobrecimento do devedor 2-) Nexo causal entre ambas as coisas 3-) Ausência de causa justificada para o enriquecimento do credor (876, 1ª parte) 4-) Prova do erro do devedor (877), ou seja, cabe à parte lesada demonstrar porque pagou indevidamente Recordar que o erro é a falsa noção acerca de pessoa ou coisa (138 e ss.), e que o mencionado preceptivo legal atribui carga de subjetividade à demanda, a qual só não se verifica em matéria tributária, dotada apenas do elemento objetivo do próprio pagamento feito a maior (165 a 169, CTN)

6 Essa subjetividade também é excluída em contratos bancários em geral (Súmula nº 322, STJ) - Corolários do pagamento indevido, no que tange a frutos, acessões, benfeitorias, deteriorações, imóveis, coisas dadas em pagamento, obrigação de fazer: vide art. 878 a Obrigação natural: lembrar que a obrigação é jurídica, natural e moral: a primeira, dotada dos elementos dívida e responsabilidade (should e haftung); a segunda, só de dívida, e a terceira de nada No entanto, a obrigação natural é dotada pelo menos de dívida, gerando, como conseqüência, a validade do pagamento efetuado (814, caput, 2ª parte, no caso de jogo e aposta), bem como os arts. 882 e o 883, vale dizer, pagamento de dívida prescrita e pagamentos para fins ilícitos ou imorais O pagamento, por outras palavras, é bom, e extingue a obrigação, não gerando direito à repetição de indébito

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