FAN - Faculdade Nobre. Modalidades de Obrigações II

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1 FAN - Faculdade Nobre Modalidades de Obrigações II

2 Obrigações Solidárias 1. Conceito: I. Solidariedade Ativa: (art. 267, CC). II. Solidariedade Passiva: (art. 275, CC). III. Solidariedade Mista: vontade das partes 2. art. 265, CC A solidariedade não se presume, resulta: 2.1 da Lei 2.2 da vontade das partes. 3. Falecimento de um dos credores solidários (art. 270, CC). 4. Falecimento de um dos devedores solidários (art. 276, CC). 5. Vantagens da Solidariedade Passiva.

3 Obrigações Solidárias rias 1. Conceito: Obrigação solidária é aquela em que havendo vários devedores, cada um responde pela dívida inteira, como se fosse o único devedor. Se a pluralidade for de credores, pode qualquer deles exigir a prestação integral, como se fosse único credor. (art CC) A solidariedade pode ser: I. Solidariedade Ativa II. Solidariedade Passiva III. Solidariedade Mista.

4 1.2. I Solidariedade Ativa: Quando há vários credores com o direito de exigir do devedor comum o cumprimento integral da Prestação. (art. 267, CC). Exemplo: a) A,B e C são credores de D. Nos termos do contrato, o devedor deverá pagar a quantia de R$ ,00, havendo sido estipulado a solidariedade ativa entre os credores. Assim, qualquer dos três credores (A,B ou C) - poderá exigir toda a dívida de D. Ficando, é claro, aquele que recebeu o pagamento adstrito a entregar aos demais as suas quotas partes respectivas. Exemplo: b) Se são dois locadores, ambos podem cobrar do devedor, por inteiro, o valor do aluguel. (art. 2º da Lei Nº /91 Lei do Inquilinato).

5 II - Solidariedade Passiva: Quando há vários devedores responsáveis pelo cumprimento integral da prestação devida ao credor comum (art. 275, CC). Exemplo: O devedor originário e o avalista. III Solidariedade Mista: Quando há pluralidade de credores e de devedores, sendo que cada um dos credores pode exigir o cumprimento total da obrigação de cada um dos devedores, que, por sua vez, são responsáveis pela dívida toda. Exemplo: A e B alugam a casa para C e D.

6 2. No direito brasileiro, a solidariedade não se presume: resulta da lei ou da vontade das partes. (art. 265, CC). A solidariedade convencional pode derivar do contrato ou do testamento, não sendo necessária a utilização de termos sacramentais para a sua instituição. Basta que a vontade das partes mostre, acima de qualquer dúvida, que pretenderam estabelecer a solidariedade da obrigação. Já a Lei determina a solidariedade dos mandantes em relação ao mandatário, considerando solidários os autores e cúmplices do ato ilícito etc. 3. Não havendo norma legal ou estipulação negocial expressa que estabeleça a solidariedade, o juiz não poderá presumi-la da simples análise das circunstâncias negociais.

7 3.1 Solidariedade resultante da Lei: Exemplo: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. ( 2º do art. 2º da CLT). 3.2 Solidariedade resultante da vontade das partes: Exemplo: No testamento em que o testador estipule que os legatários serão solidariamente responsáveis com a imposição de encargo em caráter de solidariedade.

8 3.3 Falecimento de um dos credores solidários: Art. 270, CC: Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível. Exemplo: a) A,B e C são credores solidários de D. Qualquer deles pode cobrar toda a soma devida pelo devedor (R$ ,00). B morre, deixando os seus filhos, E e F, como herdeiros. Neste caso, cada um destes só terá direito de exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, isto é, a metade (1/2) da quota de B (50.000).

9 b) Entretanto, se a obrigação for indivisível, um cavalo de raça, por exemplo, o herdeiro poderá exigi-lo por inteiro (dada a impossibilidade de fracioná-lo), respondendo, por óbvio, perante todos os demais pela quota-parte de cada um. 3.4 Falecimento de um dos devedores solidários: Art. 276, CC : Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao se quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

10 3.5 Vantagens da solidariedade passiva -São inúmeras para o credor. Daí por que a sua incidência é tão difundida, em várias espécies de contrato ( locação, compra e venda, etc.). Comentando os benefícios desta modalidade obrigacional, o ilustrado Silvio Rodrigues pontifica: Digamos que três pessoas solicitam, individualmente empréstimo a um banqueiro. Se este o conceder, simplesmente, torna-se credor de cada um dos mutuários da cifra fornecida e, por ocasião do vencimento, deve cobrar de cada devedor a importância emprestada. Se um dos devedores se tornou insolvente, sofre o credor o prejuízo, pois é titular de três créditos independentes e autônomos, que não se encontram de qualquer modo interligados. Antevendo tal hipótese, o banqueiro condiciona a concessão dos empréstimos ao estabelecimento de solidariedade entre os devedores; desse modo enfeixa, numa só, as três relações jurídicas obrigacionais. Fixada a solidariedade, pode o credor cobrar seu crédito de qualquer dos devedores, pois o vínculo inicial, de múltiplo que era, torna-se uno; assim, se por acaso um dos devedores, ou dois deles se tornarem insolventes, não sofrerá prejuízo o credor, pois cobrará do devedor remanescente a totalidade do crédito.

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