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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA: Uma analise da relação ensino aprendizagem através do lúdico Por: Jacqueline Carvalho de Moraes DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Orientador Profª. Simone Ferreira Rio de Janeiro 2013

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA: Uma analise da relação ensino aprendizagem através do lúdico Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia. Por: Jacqueline Carvalho de Moraes

3 3 AGRADECIMENTOS O meu primeiro agradecimento é dirigido aos meus pais que me ajudaram sempre que eu precisei. À Professora Simone Ferreira, orientadora da monografia, que compreendeu minhas inseguranças e me ajudou com suas preciosas orientações e a sua exigência no rigor do trabalho desenvolvido, que foram uma forte motivação, para concluir o trabalho. A todos os professores de pós-graduação da Universidade Candido Mendes, que me proporcionaram outra visão da construção de conhecimento. A todos os profissionais da escola pesquisada, da qual também sou docente, pelo carinho com que facilitaram a aplicação das atividades lúdicas. Aos alunos que participaram neste estudo, e que há muito tempo são meus amigos, pelo seu entusiasmo e satisfação com que abraçaram as atividades lúdicas desenvolvidas em sala de aula.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia a meus pais Nerina e Oswaldino, pelo apoio, encorajamento, amor e pelos ensinamentos que formaram os alicerces de minha história. Ao meu companheiro Damaci, por todo apoio, amor, compreensão e pela companhia ao longo da trajetória que me levou à concretização deste sonho. A Tucka, Laila, Dino, Poly, Fred e Nina, meus filhos, fontes de alegria que carrego comigo ao despertar de cada manhã. Aquarela ( Toquinho/Maurizio Fabrizio/ Guido Morra/Vinícius de Morais) Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva... E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar Sem pedir licença muda a nossa vida Depois convida a rir ou chorar Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar Vamos todos numa linda passarela De uma aquarela que um dia em fim Descolorirá Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Que descolorirá E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Que descolorirá Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo E descolorirá

5 5 RESUMO O objetivo deste trabalho foi investigar, de forma básica, a construção cultural da sexualidade dos adolescentes, verificando, sobretudo, a contribuição ou a efetividade da escola neste contexto, questionando a qualidade da relação ensino - aprendizagem, em função da mesma reconhecida como um dos pilares na formação da personalidade. O foco foi verificar, num olhar psicopedagógico, ou seja, num olhar amplo, que vai das questões da psique dos adolescentes, até as do ambiente social, se o adolescente apresenta um discurso sobre sexualidade um pouco além do exercício do ato sexual, ou seja, se o adolescente apresenta informação adequada para lidar com o excesso e a falta de qualidade do discurso erótico veiculado pelas mídias, e o peso da escola na orientação da descoberta da sexualidade e dos limites do corpo. O fato é que as manifestações de sexualidade são hoje tão comuns quanto precoces, ou seja, estão envolvendo cada vez mais alunos que acabaram de entrar na puberdade e estão bem visíveis no espaço escolar, incluindo a sala de aula. Fica claro então porque a escola não tem como escapar sobre este debate e suas responsabilidades acerca de uma educação de qualidade para a sexualidade consciente. Para tanto, foi aplicada técnica lúdica, dinâmicas de grupo sobre sexualidade, numa escola de ensino médio como ferramenta para se trabalhar a avaliação da aprendizagem da orientação sobre o tema. Analisando os resultados observados na aplicação do lúdico na avaliação da relação ensino aprendizagem de orientação sexual e sexualidade nas escolas, pode ser concluído que as manifestações de sexualidade da adolescência são decorrentes da curiosidade natural sobre o corpo e sobre sexo, e são comprometidas por uma cultura sexual apelativa e banalizante da mídia, assim como pela fraca ou conflituosa participação da família e da escola no esclarecimento sobre o tema. PALAVRAS-CHAVES: orientação sexual - sexualidade adolescente escola

6 6 METODOLOGIA Considerando os objetivos desta monografia, o trabalho adotou metodologia qualitativa fundamentada em pesquisa de natureza etnográfica. A pesquisa empregou atividade lúdica como procedimento de campo, visando situar o pesquisador no interior do grupo de estudo para interpretar a realidade investigada e realizar inferências sobre a qualidade do processo ensino/aprendizagem da educação sexual dos adolescentes. Neste contexto, o referencial teórico teve como centro os seguintes itens: sexualidade, adolescência e lúdico, embasado nas ideias de pensadores como Vygotsky, Piaget, Wallon, Aberastury e Huizinga, apresentados por diversos autores através de um levantamento bibliográfico que favoreceu todo o percurso da pesquisa. Também foi considerado, no referencial, as diretrizes expostas nos Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC sobre pluralidade cultural e orientação sexual. As atividades lúdicas que fizeram parte da pesquisa empregaram dinâmicas de grupo criadas especificamente para avaliar o conhecimento sobre sexo e sexualidade no ambiente do grupo de adolescentes participantes, ou seja, na escola. Nestes termos, houve uma preocupação maior no produto final do que no processo, face o pouco tempo reservado ao trabalho.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Um breve olhar sobre o adolescente e sua sexualidade 13 CAPÍTULO II - O lúdico como recurso psicopedagógico 25 CAPÍTULO III - Brincando para entender: a escola e a orientação sexual 32 CONCLUSÃO 60 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 66 WEBGRAFIA 68

8 8 INTRODUÇÃO Motivações Sexo é hoje um tema muito comum e recorrente em diversas mídias de comunicação. Nos filmes de cinema e TV, nas revistas e principalmente em canções de apego popular e na Internet, o sexo não aparece mais velado, a pornografia como expressão dos pensamentos sexuais não é mais uma arte obscena, mas uma estratégia de mercado na mídia ou uma atividade comercial. Melhor, o sexo, ou simplesmente a nudez, também vende muito. Segundo os autores ( ), falar sobre sexo não é um problemas, já que sexo faz parte da sexualidade humana. O problema é que falar sobre sexo comercialmente via pornografia, sem saberes médicos ou sociais, leva a uma percepção alterada da sexualidade. Isso num momento em que a sociedade enfrenta um numero crescente de casos de homofobia, pedofilia, exploração sexual e doenças sexualmente transmissíveis, as DST. Os adolescentes são apontados como a principal vitima da percepção alterada da sexualidade. Segundo o Estatuto da Criança e do, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade, e esta associada as pulsões libidinais direcionadas à busca do prazer, que se manifestam muito precocemente, e estão ligadas a fatores do desenvolvimento do individuo e não apenas a reprodução, ou seja, ao sexo propriamente dito. A boa visão da sexualidade garante que o individuo desenvolveu sua identidade plena, que passa por reflexões e aceitação sobre identidade sexual, identidade de gênero e subversões sobre a ordem cultural que garanta a felicidade pessoal e sexual, assim como uma contextualização social e política.

9 9 Melhor, uma boa visão da sexualidade advém de um desenvolvimento do ser com reflexão critica do mundo, que é um dos objetivos da escola. Entretanto, a eficácia da abordagem sobre sexo e sexualidade da escola é conflitante, ou seja, de um lado a um clamor da sociedade para que a escola realize seu papel de formadora do individuo para ajudar nos problemas que adolescentes apresentam no exercício da sua sexualidade, de outro lado, a sexualidade dos alunos incomoda os professores, que por questões culturais e pessoais se dizem incapazes de lidar com o assunto, alegando desde questão de posicionamento religioso até dificuldades de falar de sexualidade com seus próprios filhos. Esse conflito afeta o trabalho educativo num momento em que é cada vez mais frequente a observação de manifestações de sexualidade dos alunos, que vão desde beijos e abraços em momento não oportuno até a observação de relacionamento amoroso entre alunos do mesmo sexo e fragas de iniciação sexual. Essas manifestações são particularmente criticas quando acontecem dentro da escola, particularmente na sala de aula, já que obrigo o professor a lidar com o assunto. Essa intervenção é normalmente indesejada, e em muitos casos apresenta uma carga de preconceitos geradora de conflitos. Em função desse cenário, as observações sobre questão relacionadas de sobre sexo e sexualidade dos alunos passaram a ser recorrentes nos encontros de docentes e avaliações de classe, principalmente diante da realidade de que essas manifestações são cada vez mais desconfortavelmente aparentes e quase sempre, podem ser associadas a outros problemas que interferem no rendimento escolar ou na saúde dos alunos, tipo gravidez precoce. O fato fica mais grave quando se observa que em vez de uma proposta pedagógica para lidar com o problema, os professores se posicionam simplesmente sugerindo a restrição a certos comportamentos dos alunos na escola, com a expulsão dos alunos reincidentes, e o direcionamento do

10 10 problema para os familiares. Como se o simples afastamento do problema e a coação dos alunos levasse as manifestações para longe dos olhos e da escola. Assim, infelizmente, a escola, reconhecida como um dos pilares na produção da subjetividade, tenta escapar das suas responsabilidades acerca de uma educação para a sexualidade. Uma educação para uma sexualidade consciente, respeitando a individualidade de cada um. Com propostas pedagógicas direcionadas que devem respeitar as diferenças de identificação do mundo, ou seja, agregar conscientização pessoal sem gerar conflitos de grupo em razão das diferenças entre mestre e alunos, fundamentadas em crenças e valores e diversidade sexual. Em suma, hoje, a escola enfrente mais um desafio, as transformações da nossa sociedade leva a sexualidade para o espaço da escola de uma forma intensa. O adolescente apresenta uma curiosidade e um desejo sexual que não mais se esconde, já que o sexo, tendo como canal a pornografia, esta em todo lugar. Exigindo uma responsabilidade do educador como elemento participante deste processo de constituição da identidade pessoal e sexual. Segundo AQUINO (pag. 45), assim como a inteligência, não há como a escola conter a sexualidade do individuo. Seria uma insensatez tão grande quanto tentar conter os primeiros passos de uma criança saudável, ou seja, as manifestações de sexualidade são tão inevitáveis num individuo quanto o desejo de andar se podendo andar. A sexualidade não fica a margem do desenvolvimento da inteligência, melhor da própria subjetividade do ser. Subjetividade aqui entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), e que tem como o maior desafio garantir resultados que sejam efetivamente transformadores de hábitos e atitudes. Essa realidade e o fato dos problemas sociais relacionado com a sexualidade na adolescência, em particular: gravidez precoce e indesejada, aborto, promiscuidade e DST/AIDS s, entre outros, exige da escola uma

11 11 atitude, uma pedagogia efetiva sobre sexualidade. Nada mais que seu papel transformador social e de atitudes perante a sociedade. Em vista desses problemas sociais, o MEC tem ajudado os professores na discussão sobre a inclusão da temática da sexualidade no currículo das escolas de ensino fundamental e médio veio se intensificando. Até culminar com a seguinte definição de sexualidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 117) a : (...) tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a busca do prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. Nesse sentido, a sexualidade é entendida como algo inerente, que se manifestam do nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do desenvolvimento. Além disso, a sexualidade construída ao longo da vida, encontra-se necessariamente marcada pela história, cultura, ciência, assim como pelos afetos e sentimentos, expressando-se então com singularidade em cada sujeito. A intenção da iniciativa dos Parâmetros Curriculares é que os professores compreendam que tais manifestações sexuais são esperadas em algumas etapas do desenvolvimento do ser humano e fazem parte do interesse do adolescente, ou da criança, na descoberta do seu corpo. Melhor, que essa procura por identidade sexual não pode ser classificadas com uma simples procura de sexo, mas sim com um momento do desenvolvimento pessoal com risco de influência ou interferência cultural. Os Parâmetros Curriculares querem melhorar ou resgatar a participação da escola no discurso sexual dos adolescentes, ou seja, que ela ofereça um ensino adequado às necessidades de seus alunos, e atue como um elemento transformador da sociedade. Hoje, a qualidade da educação sexual é um desafio social, cultural e metodológico os professores e pedagogos.

12 12 A grande questão dessa monografia é responder até que ponto as propostas de educação sexual na escola hoje, ou a falta delas, com as dificuldades apresentadas, está afetando a aprendizagem dos alunos. Objetivos gerais e específicos A monografia tem como o objetivo geral investigar cultura sexual dos adolescentes para fazer reflexões da qualidade da relação ensinoaprendizagem das temáticas de sexo e sexualidade nas escolas. Para tanto, a proposta da monografia é usar atividades lúdicas, ou seja, aplicar Dinâmicas de Grupo com foco em sexo e sexualidade para avaliação da relação ensinoaprendizagem, levando em conta toda a discussão apresentada nos parágrafos anteriores. Assim, os seguintes objetivos específicos foram trabalhados na monografia: Verificar a construção cultural sobre sexo e sexualidade num grupo de adolescentes da escola, tendo como amostra 20 (vinte) meninos e meninas com idades entre 15 a 18 anos. Identificar ou reconhecer no discurso do grupo de adolescentes construções culturais próprias ou induzidas sobre sexo e sexualidade. Verificar a participação da escola no discurso sobre sexo e sexualidade, identificando pontos positivos e negativos no processo ensinoaprendizagem atual. Organização do trabalho Este trabalho está dividido em três capítulos, mais a conclusão. No primeiro, capitulo um, é apresentado inicialmente um breve olhar sobre a adolescência e sua sexualidade, com a intenção de situar o adolescente e sua sexualidade no contexto dos objetivos da monografia. Na sequencia, capitulo dois, é apresentada uma revisão da literatura sobre o lúdico e a sua aplicação na educação, a fim de garantir um referencial teórico da aplicação do lúdico.

13 13 Por fim, no capítulo três, é apresentada a pesquisa de campo, com foco no processo e nos resultados de campo das dinâmicas de grupo aplicadas como proposta lúdica na avaliação de ensino-aprendizagem sexualidade dos alunos adolescentes, como reza a proposta da monografia. CAPÍTULO I UM BREVE OLHAR SOBRE O ADOLESCENTE E SUA SEXUALIDADE A adolescência, fase de transição entre infância e vida adulta, é marcada por transformações físicas e de comportamento nem sempre compreendidas por parte de pais, professores e outros adultos. Como o objetivo da monografia é verificar a construção cultural do adolescente sobre sexo e sexualidade a fim de realizar, num olhar psicopedagógico, inferências sobre a qualidade da relação ensino aprendizagem sobre o tema, neste capitulo será situado tanto o fenômeno da adolescência, quanto a importância da sexualidade no desenvolvimento do mesmo. 1.1 A importância da sexualidade humana Nos parágrafos que seguem será realizado um breve enquadramento teórico da sexualidade, com foco na importância da mesma no desenvolvimento do ser humano e sua articulação com manifestações de ordem sexual. A intenção é evitar à redução do fenômeno a noção de sexo ou pratica sexual, como já observado na introdução da monografia. Nestes termos, segundo MATTOS (pag. 84): Assim como a agressividade, a sexualidade humana é um instinto primitivo de rara beleza. O desejo sexual é o gatilho biológico que leva os amimais a perpetuar a espécie. Quando este desejo é manifesto nos seres humanos, carrega todas as tintas de sua complexidade. Na espécie humana o desejo sexual vai muito além da busca do procriar, pois é uma forma de obter

14 14 prazer, carinho, atenção e amor. Além disso, sexualidade se presta também como canal de liberação de tensões, sofrimentos, angustiais e agressividade. Assim, segundo a literatura, a sexualidade é uma característica geral experimentada por todo o ser humano e não necessita de relação exacerbada com o sexo, uma vez que se define pela busca de prazeres, sendo estes não apenas os explicitamente sexuais. O sexo se prende muito ao nível físico, e pode ser considerado como a sexualidade manifestada de forma física e compartilhada com outro indivíduo através do corpo, que é apenas uma das suas formas de se chegar à satisfação desejada. Por exemplo, pode-se entender como constituinte de sexualidade, a necessidade de admiração e gosto pelo próprio corpo. A sexualidade então acompanharia o ser até a morte, transcendendo da questão de sexo, e portanto da genitalidade e da reprodução humana, já que é colocada como inerente ao ser e singular a cada sujeito. Sendo parte integrante da personalidade do ser humano. Segundo NUNES (pag.13): Não é uma tarefa muito fácil a abordagem da sexualidade. Pois a riqueza dessa dimensão humana e todo a sedimentação de significações que historicamente se acrescentou sobre a mesma acabaram engendrando um certo estranhamento do sujeito humano com sua própria sexualidade. Frequentemente a sexualidade se encontra envolta em um feixe de valores morais, determinados e determinantes de comportamentos, usos e costumes sociais que dizem respeito a mais de uma pessoa. Daí o seu caráter social explosivo. Para PICAZIO (pag. 19) a sexualidade de cada um seria definida por quatro aspectos básicos: o sexo biológico, a identidade sexual, o papel sexual e orientação do desejo sexual. Esses aspectos se combinam ou se interagem de forma diferente em cada pessoa em busca de prazer, descoberta das

15 15 sensações proporcionadas pelo contato ou toque, e atração por outras pessoas (de sexo oposto e/ou mesmo sexo) com intuito de obter satisfação dos desejos do corpo, entre outras características. Mas que este processo não é fácil, já que desejos e sensações podem ser reprimidos por preconceitos, dúvidas de conduta, qualquer coisa que outros ou a sociedade indicar fora do roteiro ou anormal. Neste sentido, segundo MATTOS (pag. 84), a proibição pode inibir a manifestação do desejo, mas, ao contrario de fazê-lo desaparecer, o instiga. A proibição e ideia de pecado transformam o desejo em fonte de sofrimento e sombra. Assim, o desejo sexual pode assumir manifestações primitivas, incompletas, distorcidas e até patológicas. Isso geraria o desconforto do prazer e medo, decorrente de conflitos internos e dúvidas da sexualidade, que retiram a imensa felicidade e prazer provenientes da experiência positiva e saudável da mesma. Para completar, retornando a PICAZIO, a orientação do desejo sexual não seria determinada pelo sexo biológico. A genitália seria apenas uma referencia inicial. De forma que a identidade sexual não seria presa a genitália, e sim por meio da interação entre as estruturas individuais e sociais influenciados por pensamentos éticos, religiosos, culturais e morais. Melhor, a identidade sexual, só será masculina ou feminina, ou ambos, quando a pessoa acredita ou constrói internamente isso. A identidade sexual não é presa ao aspecto biológico, ao sexo biológico. Conforme crescemos, acabamos nos identificando com atitudes, profissões, roupas, ídolos, independentes de serem considerados masculinos e femininos. A sociedade é que nos encorajaria a abrir mão de escolhas não condizentes com o sexo biológico. Assim, o papel sexual de cada um, identificado pela identidade sexual, amarra o comportamento sexual em relação ao parceiro e a escolha do mesmo. Confirmando assim que a sexualidade é mais que a genitália, mais do que o que se faz com outra pessoa sexualmente, ou seja, sexo.

16 16 Na definição básica, a sexualidade é colocada como traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo, estaria mais para a forma como a pessoa se sentiu com seu corpo frente aos impulsos de ordem sexual, como a personalidade sobrevive aos limites impostos socialmente ao comportamento humano, quer sejam eles político, culturais, religiosos e econômicos. Ou seja, aos fatores que já comprometem ou violentam a subjetividade do ser. 1.2 Adolescência o fenômeno e sua evolução Existe, na literatura especializada, uma vasta bibliografia sobre adolescência, com inúmeras reflexões sobre o fenômeno e seus desdobramentos psicossociais. Segundo os autores, a adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta, sendo identificado como um período marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Com efeito, não existe um consenso determinando o período exato de duração da adolescência, nem seu inicio e fim. Mesmo assim, vários autores preferem concordar com a ideia de que a fase adolescente inicia depois da infância, por volta dos 12 (doze) anos e termina por volta dos 19 (dezenove). Em termos de lei, levando em conta o estatuto da criança e do adolescente, a adolescência seria o período de vida que dura entre aproximadamente 12 (dose) anos e os 18 (dezoito) anos de idade. Já para OMS Organização Mundial da Saúde), na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade. O certo é que muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os

17 17 meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Melhor, estes ficam preparados para a reprodução. Já o termo adolescência identifica melhor as diversas transformações comportamentais do sujeito. Segundo KOTHER: A adolescência é o período do ciclo vital no qual o jovem precisa dar conta de intensas demandas pulsionais, biológicas e sociais, que provocam importantes transformações, tanto no seu mundo intrapsiquico como em seus processos inter-relacionais. Neste jogo armado entre as demandas sociais e seus impulsos, do adolescente será exigido um trabalho de elaboração de perdas, processamento de ganhos, ou ainda, a integração de um tempo passado a um tempo presente. Compreender a importância da personalidade torna-se extremamente necessário. A adolescência, uma etapa fundamental do ciclo de vida, não pode, portanto, ser tomada como uma fase fragmentada e isolada do continuum do desenvolvimento humano. (pag 65) Dificuldades encontradas pelo adolescente para levar suas demandas pulsionais leva é uma fase de profunda crise existencial, caracterizada pela falta de estabelecimento de uma identidade própria e por uma instabilidade psicológica. Essa seria a face da crise identificada na adolescência, reforçada por uma sociedade complexa e violenta, já que, existem inúmeras dificuldades, as quais os jovens terão que se deparar e enfrentar para que possam ingressar no mundo dos adultos, e deste modo responder por seus atos como cidadão adulto. Isso em qualquer classe social. Logo, em meio a essa profunda agitação e tumulto emocional, a realidade frustrante do mundo do adulto lança o adolescente ao conflito, a luta, a posição marginal e psicótica, frente ao mundo que o limita e reprime. De forma que o adolescente passa a agir antes de pensar nas consequências. A família e a escola são as principais vitimas deste processo de rebeldia. Em vista disso, os jovens, para se sentirem inseridos no grupo, adotam comportamentos, como consumir bebidas alcoólicas e drogas ou assumir

18 18 determinados comportamentos sexuais, sem estarem de fato conscientes dessas atitudes e, portanto, preparados para as possíveis consequências dessas escolhas. Assim, por esse motivo, é comum relacionar a adolescência como um período de subversão na linha de contestação ao status quo, seja ele familiar, educacional, ou político. Por isso, hoje, é comum inconscientemente a relação direta entre adolescência com drogas, sexo, falta de educação, problemas de imposição de limites, violência, delinquência, etc. O adolescente percebendo ou vivenciando a violência cotidiana, o individualismo e consumismo exacerbado, a problemática das drogas, o stress de cada dia e o subemprego, em famílias pobres, problemas muitas vezes banalizados, é sensível aos acontecimentos, e reflete bem este contexto nesse momento de procura de uma identidade própria ou coletiva. Melhor, por ser uma transformação acelerada e profunda, a procura adolescência por sua imagem desestabiliza o jovem, que já não se sente criança, sem sentir-se ainda adulto. Assim o jovem pode começar o processo de redefinição de sua própria imagem através do apego a impulsos violentos e libidinosos para que sua vida social se torne mais viável.. Segundo MATHEUS (pag. 33), não parece a toa que adolescência, assim como a juventude, tenha sido constantemente associada ao futuro da sociedade, e ao mesmo tempo uma ameaça a mesma. Por vezes solução, por vezes problema. Na verdade, entre outras violências, a sociedade contemporânea seria também facilitadora de situações que levariam tanto ao prolongamento da adolescência como um estado da mente, quanto as perturbações da mesma. Em outros termos, aquele comportamento tolerável na adolescência se transforma num padrão de comportamento social, muitas vezes destrutivos, com participação da sociedade. Serão apresentadas a seguir algumas das principais características comuns da adolescência retiradas do livro Adolescência Normal: Um Enfoque Psicanalítico, escrito por ABERASTURY e KNOBEL.

19 19 1. Busca de si mesmo e da identidade Segundo ABERASTURY e KNOBEL, a adolescência não deve ser vista apenas como uma passagem para a vida adulta. A criança entra na adolescência com muitos conflitos e incertezas e precisa sair dela com uma maturidade estabilizada, com caráter e personalidades adultos. A conseqüência final da adolescência seria um conhecimento de si mesmo como entidade biológica no mundo, o todo biopsicossocial de cada ser nesse momento de vida (ABERASTURY e KNOBEL, p. 30). 2. Tendência grupal Outra característica bastante marcante da adolescência é a tendência grupal. Na busca pela identidade, os adolescentes se juntam em busca de uniformidade, que trás uma certa segurança e estima pessoal. Nesse processo, há uma identificação em massa em que todos se identificam com cada um. 3. A necessidade de intelectualizar e fantasiar Segundo ABERASTURY e KNOBEL a necessidade de intelectualizar e fantasiar acontece como uma das formas típicas de pensamento do adolescente (pag. 38). Ele recorre ao pensamento como uma forma de compensar as perdas que ocorrem dentro de si e que ele não pode controlar, como a perda do corpo infantil, dos pais da infância e da bissexualidade que acompanha a identidade infantil. Nesse sentido, a intelectualização e a fantasia servem como mecanismos de defesa diante de todas essas mudanças. 4. As crises religiosas Em relação à religião, o que se pode observar é que o adolescente tende a adotar posições extremas: pode se manifestar como um ateu

20 20 exacerbado ou como um místico muito fervoroso. Entre essas duas posições, apresentam-se mudanças frequentes, oscilando entre uma e outra. 5. A deslocalização temporal Segundo ABERASTURY e KNOBEL, o adolescente vive uma certa deslocalização temporal, convertendo o tempo em presente e ativo, numa tentativa de manejá-lo. Para o adolescente tudo é urgente e as postergações são aparentemente irracionais. 6. A evolução sexual desde o auto-erotismo até a heterossexualidade Neste processo de evolução sexual do auto-erotismo até a heterossexualidade observa-se uma oscilação permanente entre a atividade de caráter masturbatório e o começo do exercício genital. Nessa fase do desenvolvimento, o contato genital tem um caráter mais exploratório e preparatório do que uma verdadeira genitalidade procriativa, que vai acontecer somente na vida adulta, com a capacidade de assumir o papel paternal. 7. Atitude social reivindicatória Em relação a esta característica da adolescência, ABERASTURY e KNOBEL destacam o papel, não só da família, mas também da sociedade que, segundo ela, torna tudo praticamente impossível para o adolescente. 8. Contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta Outra característica marcante do período da adolescência é a contradição. Segundo ABERASTURY e KNOBEL, a conduta do adolescente está dominada pela ação, que constitui o modo de expressão mais típico nestes momentos de vida, em que até o pensamento precisa tornar-se ação para poder ser controlado. O adolescente não pode manter uma linha de

21 21 conduta rígida, permanente e absoluta, ainda que muitas vezes o pretenda ou procure (p. 55). Além disso, predomina a contradição entre uma dependência e uma independência extremas 9. Separação progressiva dos pais Como já mencionado anteriormente, um dos lutos da adolescência é o luto pelos pais da infância. Levando isso em consideração, uma das tarefas do adolescente é ir se separando dos pais. 10. Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo É importante salientar que as constantes mudanças de humor são características normais da adolescência e fazem parte do processo de luto enfrentado nessa idade. No entanto, a quantidade e a qualidade da elaboração dos lutos da adolescência determinarão a maior ou a menor intensidade desta expressão e destes sentimentos (ABERASTURY e KNOBEL, p. 58). 1.3 Sexualidade na adolescência e orientação sexual nos tempos de mídia Nos tempos de Facebook, a chamada mídia social, o que chamamos mídia é uma palavra adaptada da língua inglesa que identifica, ou significa, os meios de comunicação de massa (imprensa, televisão, rádio,internet, telefone, teatro, cinema, dança etc.). O que faz a mídia importante nos dias de hoje é a influência da mesma na formação da cultura da popular, ou da massa, ou seja, a sua influencia no modo de viver das pessoas que inclui crenças, artes, moral, padrão de beleza, linguagem, ideias, hábitos, tradições, novas tendências, usos, costumes, folclore e etc. A força da mídia reside na sua capacidade de internalizar ideias ou conceitos e políticas, ou seja, fazer com que pessoas aceitem proposições que influenciam suas decisões, sua forma de agir, isso sem a percepção do fato, da

22 22 influencia da mídia, na maioria delas. Pior, essa internalização. é tão intensa que vivemos como se fôssemos dependentes da mídia para viver. Quem sai do padrão imposto por ela e pelos detentores do poder é considerado estranho, louco, diferente, ou rebelde. O adolescente são um grupo particularmente vulnerável a mídia. Segundo xx, em função dos fenômenos físicos e psicológicos associados a adolescência, a mídia exerce uma influência considerável neste grupo, tanto pelo tempo de exposição quanto pelo vazio deixado pelos pais.. A mídia aparece como o companheiro de formação nesse momento de afastamento da família, e do surgimento de preocupações com a identidade, que transfere a admiração pela família para atores, cantores, músicos ou outras figuras do momento. No contexto da produção do conhecimento sobre sexualidade, a mídia se apresenta discurso fortemente erotizado, lançando mão da pornografia, principalmente com simulação de ato sexual e nudismo, com fins de vender produtos próprios ou de anunciantes. Pela diversidade de meios e escolha sedutora dos discursos, o erotismo, a pornografia da mídia passa a representar um comportamento certo, Isso, sem discutir o que é realidade e o que é ficção. Levando em conta toda a exploração sexual na mídia, principalmente na TV e nas musicas de Funk, acentuando o sentimento de que "todo o mundo está fazendo isso". Muitos autores associam a pornografia da mídia como um dos fatores, se não for o maior, marcantes da precocidade da iniciação sexual no adolescente, como reforçador o comportamento emocional do adolescentes, onde a curiosidade e a procura por identificação acabe levando a acreditar que a simples pratica sexual levaria a felicidade observada nos filmes e na musica. Neste contexto, sem querer reduzir a mídia como meros estimuladores de práticas sexuais, o desenvolvimento físico advindo da puberdade não significa uma afirmação de aptidão para as questões da sexualidade. Segundo

23 23 KOTHER (pag. 74), o turbilhão de emoções característicos dessa etapa da vida se traduz em sentimento de vazio, em desorientação, em perda de rumo e incertezas frente ao desconhecido. O resultado disso leva o adolescente a questionar sua identidade pessoal e sexual, por falta de maturidade para responder a estes apelos. Segundo TAQUETTE: O início da puberdade, com o estímulo dos hormônios sexuais, propicia uma intensificação das emoções sexuais. Com o desenvolvimento do corpo e dos órgãos genitais, há um aumento do desejo sexual, que agora tem um órgão sexual pronto para consumá-lo. A masturbação volta a ser freqüente, não mais como uma atividade auto-erótica e sim com um fim sexual (Knobel, 1984). Ou seja, na fase fálica as crianças se masturbam por sentir prazer neste ato. Na fase pubertária, em que os órgãos genitais estão em desenvolvimento, os adolescentes se masturbam pensando em alguém, imaginando um ato sexual. É nesta fase que ocorre o início da atividade sexual genital propriamente, a que Freud denominou Fase genital. Com o aumento do interesse sexual, a psique do adolescente passa a apresentar um conflito constante entre o consciente e o inconsciente motivado pelos desejos. A proximidade de outro do mesmo ser já não é tão transparente. No entanto, faltam-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. Nesse momento, a masturbação passa a ser uma experiência que intensifica a redescoberta corpo. Segundo WEREBE (pag. 78) a passagem para adolescência é marcada pelo aumento de manifestações de intimidade física com amigos de outro sexo. Essas relações amorosas na adolescência são geralmente superficiais, ou seja, a maioria não tem conotação erótica ou sexual, só de descoberta. Então, essas manifestações envolvem todas as formas de contato físico e erótico entre parceiro, desde de trocas de olhares, encontros, beijos, caricias, até a relação sexual completa.

24 24 Fora as relações interpessoais, as necessidades sexuais, que se intensificam na adolescência, levam também ao aumento dos comportamentos solitários, onde o outro é convocado por meio da imaginação e a satisfação é adquirida por processo masturbatório. Como o meio em que vive o adolescente é cada vez mais erotizado, são criados sonhos que em geral não podem ser satisfeitos na realidade. Obviamente, esses sonhos relatam fatos e personalidade de atrativo sexual apresentados pela mídia. Segundo RIBEIRO (pag. 185), nos dias de hoje os jovens está iniciando a vida sexual mais cedo, ajudado por uma quantidade infindável de informação sobre sexo. Um grande numero de jornais, revistas e outras publicações sobrevivem as custas da nudez, da pornografia e filmes eróticos, sem esquecer dos programas, musicas e novelas que estimulam o erotismo e a prática sexual. Para quem está chegando a vida adulta parece que tudo é permitido. O fato é que a presença da sexualidade tem sido discutida de forma mais aberta, nos discursos pessoais, nos meios de comunicação, na literatura e artes de garantir a liberdade sexual, não torna as pessoas mais livres, pois ainda há bastante repressão e preconceito sobre o assunto da sexualidade. Além disso, as regras de como deve ser o comportamento sexual prevalece em todos os discursos, o que torna uma questão velada de repressão. Apesar de iniciarem a vida sexual mais cedo, os jovens não têm informações e orientações suficientes. A mídia, salvo exceções, contribui para a desinformação sobre sexo e a deturpação de valores. A banalização exagerada de assuntos relacionados à sexualidade e das relações afetivas gera dúvidas e atitudes precipitadas. Isso pode levar muitos jovens a se relacionarem de forma conflituosa com os outros e também com a própria sexualidade.

25 25 CAPÍTULO II O LÚDICO COMO RECURSO PSICOPEDAGOGICO As atividades lúdicas, ou seja, os jogos, brinquedos e brincadeiras, são importantes recursos pedagógicos aplicados no desenvolvimento cognitivo e no processo ensino-aprendizagem. Quando o ser humano brinca, ele experimenta situações, assim como descobre, inventa, aprende e aprimora habilidades. Neste contexto, nesse capitulo, será conceituado o lúdico na educação, com foco no uso de dinâmica de grupo como estratégia para avaliação da cultura sexual dos adolescentes, conforma a proposta da monografia. 2.1 A síntese do discurso lúdico A primeira questão séria frente ao lúdico é situar o fenômeno. Numa rápida procura na Internet, o site Wikipedia define o lúdico como uma atividade onde todo e qualquer movimento tem como objetivo produzir prazer quando em execução, ou seja, divertir o praticante. O site destaca ainda as seguintes características sobre o lúdico: São brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas; São atividades que não visam a competição como objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa; Existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos. Já no site Dicionário Informal, o significado de lúdico é apresentado como uma forma de desenvolver a criatividade, adquirir conhecimentos através de jogos, música e dança. O intuito é educar, aprender ou ensinar, se divertindo e interagindo com outros. Completa a definição no site as seguintes características:

26 26 Exemplo do uso da palavra lúdico: O primeiro significado do jogo é o de ser lúdico (ensinar e aprender se divertindo). Palavras relacionadas: brinquedo, festa, lazer, jogo, brincadeira divertida, agitação, modo de descansar criança, brincadeira infantil, prazer, esporte, corpo e movimento. Caracterização: O lúdico está em todas as atividades que despertam o prazer. De forma que é muito comum, no idioma Português, ludo e lúdico caracterizarem respectivamente tanto o objeto, identificado como o brinquedo, quanto a ação, definida como jogo ou brincadeira. Entretanto, essa conceituação restringe o fenômeno. Segundo SOBRAL&SANTOS (pag 2), a palavra lúdico é originada do correspondente em Latin 'iludere' (ludere jogar + in sobre ) ou 'ilusio', que significaria basicamente enganar, troçar, escarnecer, essa associação com o termo ilusão para significar erro ou engano dos sentidos e do juízo, associaria a atividade lúdica, o jogo, a fantasia. Já CABRAL (pag. 79) associa o lúdico a palavra latina ludus, que assumia significados como representação teatral, e outras manifestações culturais, assim como caracterizava gracejo e prazer numa atividade, que é a primeira finalidade de um jogo, ou seja, essa analise permitiria associar o lúdico a jogos infantis, recreação, e as mais diversas formas de representações, como aquelas ligadas aos atos litúrgicos ou às encenações teatrais, à dança, ou ainda aos jogos de azar. Essa simplificada analise das raízes latinas do fenômeno lúdico, já permite observar pelo resgate histórico do discurso lúdico, que o nunca se restringiu na associação com jogos. Para MARCELLINO (pag. 89), o fenômeno lúdico não existe de forma isolada numa atividade ou objeto (brinquedo, festa,

27 27 jogo, brincadeira e etc.), mas como um componente da cultura historicamente situada. O que levaria a um caráter mais abrangente do fenômeno. Neste contexto, com base em Huizinga, MARCELLINO (pag. 89) afirma que o lúdico acontece no jogo, assim como o brinquedo pode assumir função lúdica, proporcionando prazer ou até desprazer, mas o que determina o fenômeno seria o significado para o individuo como fonte de saber ou de conhecimento sobre, manifestação da cultura ou sobre o contrato social do mundo em que o individuo se encontra. Segundo ALMEIDA (pag. 21), isso fica claro quando é observado que diversos povos antigos serviam do discurso lúdico como para a geração mais jovem aprender com os mais velhos valores e conhecimentos, bem como normas de padrão de vida ou conduta social. Segundo SCHWARTZ (pag. 4) Uma abordagem mais abrangente, o lúdico poderia, então, ser ocasião de se lidar com a segurança e o incerto, o medo e a coragem, a perda e o ganho, o prazer e o desprazer, o sério e o cômico, a objetividade e a subjetividade, enfim, uma oportunidade de ensinar e aprender sobre a vida, entendida como um grande jogo em que, como em todos os demais, estão presentes objetivos, regras e papéis... Sabemos que o brincar faz parte da essência da vida: todos os animais brincam. 2.2 O lúdico na educação: aprendendo com os jogos Segundo Huizinga (WECHSLER pag.65), o jogo é um traço essencial talvez o mais importante das sociedades humanas. Não é um fenômeno só biológico é cultural também, promovendo a formação dos grupos sociais, na consciência do Faz de Conta. Aliais, diferentemente dos outros animais que brincam, o homem é o único que faz conscientemente e durante toda a vida para obter prazer.

28 28 Segundo ZASLAVSKY & SANTOS (pag. 168), desde os 2 anos a criança teraa a capacidade de representar dois tipos de realidade psíquica, uma formada pela representação da realidade cotidiana e outra, a do Faz de Conta, formada pela imaginação. A criança evoluiria do brinquedo sensório motor para o brinquedo simbólico ou de faz de conta, onde se inclui regras, um brincar estrutura. Assim, o brincar, em sentido amplo, abrangeria a comunicação não verbal e pré verbal do individuo, materializado na atividade lúdica. O fenômeno lúdico seria então uma forma de comunicação não verbal, por vezes chamada linguagem corporal, ou seja, as expressões faciais, gestos, movimentos corporais e até tons de voz fariam parte do.discurso lúdico. Nas crianças Neste contexto, segundo a literatura, diversas culturas no passado empregavam o lúdico como meio dos jovens aprenderem sobre os valores e conhecimentos da sociedade. Na verdade a maioria das culturas indígenas brasileiras não contaminadas ainda usam muito o recurso de jogos e brincadeiras na educação. A partir da Idade Média, com o cristianismo, os jogos caíram em descrédito, não só no âmbito educacional, mas no cotidiano de modo geral, pela influência de uma educação religiosa. Situação que só mudou um século depois, com as ideias iluministas. Vigotski é em nossa contemporaneidade um dos principais educadores que defendem o uso do lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Segundo o mesmo, é por meio do lúdico, que a criança se relaciona com o mundo real, testando comportamentos que poderão ser colocados em prática ou não quando esta atingir a idade adulta. O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.crianças

29 29 Assim, partir das considerações anteriores, o conceito do fenômeno lúdico tem passado por uma revisão significativa, passando do contexto da associação pura e simples com ação em si, o jogo, para o contexto filosófico da descoberta de conhecimento. O fenômeno lúdico, nesta abordagem, passa então a ter uma importância significativa frente aos indivíduos. O discurso lúdico, seria o primeiro discurso, a primeira forma de comunicação, que exigiria uma relação do corpo em si ou com outros objetos, materiais ou imateriais, e estaria associado a um estado de prazer decorrente da ação de jogar. A função do brincar, a ludicidade, seria então entendida como uma forma viva, a ação sentida e vivida seria a magia, a fantasia, a imaginação e os sonhos que se constroem com materiais simbólicos. Brincar, acima de tudo, seria exercer o poder criativo do imaginário humano, construindo um universo através de simbologias originais, mesmo que inspiradas no universo real de quem brinca. Pois, os mundos fantasiosos do brinquedo conseguem revelar o poder inesgotável de simbolizar do impulso lúdico que habita o imaginário. Esse imaginário pode constituir-se das diversas emoções do ser humano, mas sobre tudo, das experiências extraídas da realidade cotidiana, transferidas, a sua maneira e conveniência, ao mundo da fantasia (ANTUNES). Mesmo em jogos baseados apenas em palavras fenômeno se diferenciaria de um discurso verbal pelo contrato simbólico, inconsciente ou não, da materialização do fenômeno lúdico, concebido por regras de agir definidas pelos sujeitos da ação. Cada ação tem então, uma representatividade de momento. Assim, cantar musica, por exemplo, passa ou pode ter um contexto de jogo. Isso condenaria também os jogos profissionais, já que não haveria o desprendimento do agir, e condenaria a recreação baseada em jogos eletrônicos sem contexto educativo. Sem as regras, sem o contrato, que inconscientemente faz parte do fenômeno lúdico não há jogo, apenas anarquia. Esta afirmação lembra o plano

30 30 social, mesmo quando se trata de um jogo de sorte ou azar, existe um contrato e este contrato estabelece relações, sem saber previamente o resultado. A diferença do jogo para o plano social é a repetição. A repetição permite uma fuga da realidade do modelo que o real, a vida não permite. Talvez, a repetição pode ser um dos fatores de prazer do jogo. De qualquer forma, a repetição tem o poder de permitir a reflexão criativa sobre o experimento que o jogo propicia, permitindo ao sujeito entender as situações representadas e pensar em dominar as situações. 2.3 Aplicando o lúdico: o caso da Dinâmica de Grupo na educação Segundo a Wikipédia, a dinâmica de grupo é uma ferramenta de estudo de grupos e também um termo geral para processos de grupo. Normalmente o foco são pequenos grupos, ou seja, campo da dinâmica de grupo preocupa-se fundamentalmente com o comportamento de pequenos grupos... Em psicologia e sociologia, um grupo são duas ou mais pessoas que estão mutuamente conectadas por relacionamentos sociais, A dinâmica de grupo visa interação mutua, ou seja, que os grupos desenvolvem vários processos dinâmicos que os separam de um conjunto aleatório de indivíduos. Estes processos incluem normas, papéis sociais, relações, desenvolvimento, necessidade de pertencer, influência social e efeitos sobre o comportamento. As dinâmicas de grupo apresentam um espírito lúdico porque objetivamente se processam através de jogos e brincadeiras que visam a participação do grupo, com o objetivo de estabelecer uma comunicação, para e levar a reflexão sobre papéis, discutindo e a aprendizado sobre os vínculos que estabelecemos, ou deixamos de estabelecer, sem perceber ao longo da vida. As dinâmicas de grupo seriam então uma resposta lúdica a necessidade de integrar um grupo e possibilitar um retorno dos dados descontraído e critico.

31 31 Agora, se for considerado nesse contexto que a escola é um universo na qual o grupo é um elemento fundamental, uma partícula constituinte. A aplicação das dinâmicas é natural na escola, permitindo recuperar o sentido da escola como lugar de alegria e prazer intelectual, que deve ser o objetivo de qualquer proposta lúdica na educação (ALMEIDA pag. 63). ALMEIDA, PAULO NUNES. Edições Loyola, são Paulo 1974 Na escola, o grupo de amigos é o elemento que responde mais dinamicamente pela cultura coletiva. Segundo MINICUCCI, aprendemos com mais qualidade e mais rapidamente em grupo. De forma que grande parte de crenças, atitudes e sentimentos que um indivíduo apresenta, ele adquire nos grupos ao longo da vida. A experiência do grupo atua de tal modo que chega a modificar hábitos de vida ou de trabalho, assim como objetivos de vida. Neste contexto, ainda segundo MINICUCCI, a participação ou ação do adolescente em um grupo é um auxilio ao mesmo para dar respostas a fases difícil que ele atravessa. Normalmente, deve ser um amparo transitório, pois quando a adolescente consegue sua maturidade e automonia, deixaria o grupo ou reduzirá a participação neste, em uma libertação edípica. Assim, saído da adolescência, em primeiro lugar o adolescente desmama em relação ao lar, substituindo sua insegurança da falta do lar pelo grupo. Posteriormente também deveria se libertar desde, ou manter uma participação consciente.

32 32 CAPÍTULO III BRINCANDO PARA ENTENDER: A ESCOLA E ORIENTAÇÃO SEXUAL Nos capítulos anteriores, a revisão da literatura observou tanto a importância da sexualidade para o ser humano, como contextualizou as manifestações da mesma e a importância da educação sexual para os adolescentes. A educação sexual no seio da escola seria então um fator essencial para a construção da saúde física e mental do adolescente, desconstruindo mitos, tabus e preconceitos, assim como uma resposta a problemas tipo: gravidez precoce, DST e outros. Entretanto, a participação da escola na educação sexual das crianças e adolescentes é muito criticada no Brasil, ou seja, o ensino e o aprendizado são comprometidos por preconceitos e visões negativas sobre sexo, além de convenções sociais. Assim, neste capítulo, serão apresentados os resultados da pesquisa de campo com base lúdica, ou seja, com base em dinâmica de grupo, como embasamento, ou instrumento, empregado na verificação da construção do conhecimento, dos significados sobre sexualidade dos adolescentes, com a finalidade de realizar inferências sobre a participação da escola na construção desse saber. 3.1 Caracterizando a pesquisa em campo: metodologia da pesquisa A grande questão da educação sexual é a formação do jovem para responder com maturidade cenários que possam transformar seu exercício da sexualidade em um problema, frente a um cenário crescente de DST- doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e pedofilia. O fato comprometedor dessa historia é que, segundo a literatura (), no espaço da escola, assim como no ambiente familiar, existe uma dificuldade cultural para lidar com o crescimento de manifestações de sexualidade, que vão de namoro e carícias intimas em publico, até as relações sexuais propriamente ditas. Num envolvimento algumas vezes surpreendente para a família e para o educador.

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