Denição 1 Dados conjuntos A e B dizemos que A B se para todo a A, a B. Denição 2 Dados conjuntos A e B dizemos que A = B se A B e B A.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Denição 1 Dados conjuntos A e B dizemos que A B se para todo a A, a B. Denição 2 Dados conjuntos A e B dizemos que A = B se A B e B A."

Transcrição

1 Cálculo Innitesimal I /01 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitores: Zair Henrique & Jonathas Ferreira Lista 01 - Introdução à matemática No. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980) Considerações iniciais: Na matemática, um Axioma é uma hipótese inicial da qual outros enunciados são logicamente derivados. Diferentemente de teoremas, axiomas não podem ser derivados por princípios de dedução e nem são demonstráveis por derivações formais, simplesmente porque eles são hipóteses iniciais. Partindo dos Axiomas, toda a teoria é desenvolvida e os resultados obtidos em sequência, podem (e devem) ser utilizados para que outros teoremas sejam provados. Os teoremas podem ser deduzidos por uma sequência de raciocínios lógicos, a qual chamamos de demonstração. Os tipos mais usados são: Demonstração direta A demonstração direta é aquela em que partindo da hipótese inicial, através de uma série de argumentos verdadeiros e deduções lógicas, concluímos a veracidade da tese. Demonstração por contraposição A contrapositiva de A implica em B é não-b implica em não-a e, pela lógica, são equivalentes. Provar uma é o mesmo que provar a outra. Por exemplo, Se como laranjas, então gosto de frutas. é equivalente a Se não gosto de frutas, então não como laranjas. Pense nisto! Demonstração por contradição O método da demonstração por contradição consiste em supor que o que se quer concluir é falso. Desta suposição, através de uma sequência de deduções lógicas, chegarmos a uma conclusão que contradiz suas hipóteses iniciais ou a um fato que é sabidamente falso. Essa contradição implica a validade do que se queria concluir. Por exemplo. Queremos provar que A é verdadeiro. Suponha que A é falso e deduza desta hipótese que 2 = 3. Isto implica que A é verdadeiro. A razão lógica disto é o princípio do terceiro excluido: ou A é verdadeiro, ou A é falso. Se A falso implicar em algo absurdo, então A é verdadeiro. Na realidade, o porquê desses métodos de demonstração funcionarem também é um teorema, que pertence a uma área que fundamenta a Matemática, a Lógica. Estranho não? Independentemente do método usado, lembre-se de sempre escrever todos os seus passos. Procure ser claro e não omita informações ainda que pareçam irrelevantes. 1. Demonstração direta Vamos ilustrar demonstração direta provando propriedades de conjuntos. Deve-se ter em mente que nem sempre os resultados que julgaremos serem fáceis (ou intuitivos), possuem uma demonstração fácil. Começamos denindo igualdade de conjuntos através do conceito de estar contido. Denição 1 Dados conjuntos A e B dizemos que A B se para todo a A, a B. Denição 2 Dados conjuntos A e B dizemos que A = B se A B e B A. Logicamente (verique!), A = B se, e somente se, todos os elementos do conjunto A são elementos de B, e todos os elementos de B são elementos de A. Exemplo 1 Sejam A e B dois conjuntos tais que B A. Então A B = A. 1

2 Prova: Se x A B, então x A ou x B. Como B A, então temos que x B x A. Logo, para todo x A B x A, ou seja, A B A. Mas para todo x A, é fato que x A B, logo A A B. Assim, concluí-se que se B A, então A B = A. Note que cou faltando denir união de conjuntos. Além disso, na denição de A B, faltou denir a A. Mas, na teoria dos conjuntos, a noção de pertence é similar a ponto e reta na fundamentação da geometria, é um termo primitivo, sem denição. Uma referência clássica é Teoria Ingênua dos Conjuntos (Naive Set Theory) P. Halmos. Seguem como exercício problemas que podem ser resolvidos por demonstração direta. Exercício 1 (a) Mostre que, dados os conjuntos A, B e C, tem-se: A (B C) = (A B) (A C). Exercício 1 (b) Mostre que A (B C) = (A B) (A C). Exercício 1 (c) Mostre que se A B, então, B (A C) = (B C) A, para qualquer conjunto C. 2. Demonstração por Contraposição e Contradição Vamos ilustrar estes tipos de demonstração provando que 2 é um número irracional. Para isso vamos provar primeiramente um resultado que será útil durante a demonstração principal. Em geral, quando provamos um resultado para usá-lo em outra demonstração, damos a ele o nome de Lema. Assim, resultado principal é Teorema, acessório, Lema. Existe também o termo Proposição, que é similar a Teorema. Assim o que é Teorema ou Proposição em algum texto, pode ser Lema em outro, dependendo do objetivo a que se quer chegar. (a) Exemplo de Demonstração por contraposição Lema 1 Se a 2 é par, então a é par. Prova: Vamos utilizar a contraposição para demonstrar isso. Ou seja, iremos provar que se a não é par, então a 2 não é par. Pela princípio da paridade, se um número inteiro não é par, então é ímpar. Logo, iremos provar que se a é ímpar, então a 2 é ímpar. Se a é ímpar, então pode ser escrito da forma a = 2p + 1 para algum p N. Logo, a 2 = (2p + 1) 2 = (2p + 1)(2p + 1) = 4p 2 + 4p + 1 = 2(2p 2 + 2p) + 1 = 2q + 1 com q = 2p 2 + 2p, que é um número ímpar, como queríamos demonstrar. (b) Exemplo de Demonstração por contradição Utilizando o Lema 1 provamos que 2 é irracional pelo o método da contradição. Prova: Suponha, por contradição, que 2 não é irracional, isto é, suponha que 2 é racional. Então, 2 = a/b, com a, b Q. Por denição 2 > 0 (veja exercício abaixo), logo podemos supor que a, b > 0. Além disso, podemos supor que mdc(a, b) = 1 (exercício). Logo, b 2 = a Elevando ambos os lados ao quadrado, 2b 2 = a 2 Portanto, a 2 é múltiplo de 2 (=par). Pelo Lema 1, temos que a é par e com isso podemos escrever a = 2k com k N. Substituindo na equação acima, teremos 2b 2 = (2k) 2 = 4k 2 2

3 Logo, b 2 = 2k 2. Assim, pelo Lema 1 novamente, b é múltiplo de 2. Mas se a e b são múltiplos de 2, então mdc(a, b) 1, o que contradiz uma de nossas hipóteses. Logo 2 é irracional. Seguem como exercício problemas que podem ser resolvidos utilizando a técnica da demonstração por contradição. Exercício 2 (a) Mostre que p, onde p é um número primo, também é irracional. Exercício 2 (b) Generalize o argumento acima para n p onde p é um número primo e n N. Exercício 2 (c) Agora mostre que n p m onde p é um número primo e m, n N, com mdc(m, n) = 1, também é irracional. Exercício 2 (d) Você sabe que existem innitos números primos. Mas já parou para pensar sobre como demonstrar isso? Então, vamos lá. Suponha que o conjunto P dos primos é nito: P = {p 1,..., p n }. Então, tome K = p 1 p 2... p n + 1 e chegue a uma contradição. Dica: Mostre que K não é divisível por nenhum p i. Exercício 2 (e) Prove que existem innitos primos na progressão aritmética 4n+3 com n N seguindo o seguinte roteiro: (i) Prove Lema A: todo primo diferente de 2 é da forma 4n + 1 ou 4n + 3. (ii) Prove Lema B: o produto de números da forma 4n+1 é da forma 4n+1. (iii) Suponha, por contradição, que exista um número nito de primos da forma 4n+3, digamos, p 1,..., p k. Dena N = 4p 1... p k 1 = 4(p 1... p k 1) + 3. Conclua que N é da forma 4n + 3 e, portanto, N não é primo. (iv) Assim, N é divisível por algum primo. Prove que este primo deve ser da forma 4n + 1. Dica: Nenhum dos p 1,..., p k nem 2 divide N. (v) Assim N será o produto de números na forma 4n + 1 e, pelo Lema B, N será desta forma, chegando a uma contradição. Observação: A generalização disso para qualquer progressão kn + p com mdc(k, p) = 1 é o chamado Teorema de Dirichlet, porém a demonstração é surpreendentemente difícil. 3. Imagine uma leira com innitos dominós, um atrás do outro. Suponha que eles estejam de tal modo distribuídos que, uma vez que um dominó caia, o seu sucessor também cai. O que acontece quando derrubamos o primeiro dominó? Esperamos que, com isso, mesmo que sejam innitos, todos os dominós caiam. Assim é o princípio da indução nita, que é um método de demonstração muito utilizado quando se quer provar teoremas válidos para todos números naturais. Teorema 1 (Ou axioma?) Para cada n N, seja P (n) uma propriedade sobre n. Suponha que (a) P (1) é verdade. (b) Para todo k N, se P (k) é verdade, então P (k + 1) é verdade. Então, P (n) é verdade para todo n N. Exemplo 2 Vamos provar usando indução que: Seja p um primo e n um inteiro positivo. Então n p n é um múltiplo de p. Esse resultado é conhecido como Pequeno Teorema de Fermat. 3

4 Prova: O caso n = 1 é óbvio. Então, assumamos que a armação vale para todo k n e vamos mosrar que isso implica a validade para o caso n + 1. Veja que (n + 1) p (n + 1) = n p + = n p n + n ( ) p [ n j ] + 1 n 1 i i=1 n i=1 ( ) p n j i Como ( p i) n j é múltiplo de p quando 1 j p 1 e como pela nossa hipótese de indução n p n também é múltiplo de p, concluímos então que (n + 1) p (n + 1) é múltiplo de p, logo, o teorema é válido n N. Exercício 3 (a) Mostre, utilizando indução, que n = n(n+1) 2. Exercício 3 (b) Mostre, utilizando indução, que n 2 = n(n+1)(2n+1) 6. Exercício 3 (c) Mostre, utilizando indução, que n 3 = [ n(n+1) 2 ] 2. Exercício 3 (d) Quanto vale 1 k + 2 k + 3 k n k? É possível dar uma fórmula fechada para essa expressão para todo k N? Exercício 3 (e) Vamos agora provar que as funções da forma T n (x) = cos (n arccos (x)) são polinômios para todo n natural. Eles são os chamados Polinômios de Tchebyshev. i. Mostre que T 1 (x) e T 2 (x) são polinômios. ii. Suponha que T k (x) é um polinômio para todo k N tal que k n. Mostre que isso implica que T n+1 (x) é um polinômio. iii. Conclua a demonstração. 4. Leia essa passagem do romance A Culpa é das Estrelas de John Green. Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade innita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma innidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns innitos são maiores que outros. Você acha que as armações deste trecho são verdadeiras? Será que existem mais números reais no intervalo (0, 2) do que no intervalo (0, 1)? Será que existem innitos maiores que outros? Começamos com denições. Denição 3 Uma função f : A B é chamada injetiva quando, dados x, y quaisquer em A, se f(x) = f(y), então x = y. Uma função f : A B é chamada sobrejetiva quando para todo y B existe pelo menos um x A tal que f(x) = y. Quando f : A B é injetiva e sobrejetiva, chamamos f de bijetiva. A medida de quantidade de elementos de um conjunto é dita cardinalidade do conjunto. Por exemplo, o conjunto {3, 5, 8} tem cardinalidade 3. Denição 4 Dizemos que um conjunto A tem a mesma cardinalidade um conjunto B se existe uma bijeção entre A e B. 4

5 Exercício 4 (a) Prove que f : R R denida por f(x) = 5x 2 é bijetiva. Prove que a função determinante, denida no conjunto das matrizes 2 2 é sobrejetiva. Prove que G : N N N denida por g(a, b) = 2 a 3 b é injetiva mas não é sobrejetiva. Exercício 4 (b) Dena conjunto nito e um conjunto innito (pesquise). Exercício 4 (c) Dena conjunto enumerável e um conjunto não-enumerável (pesquise). Exercício 4 (d) Prove que N e Z tem a mesma cardinalidade. Sim, existem tantos naturais quanto inteiros. Exercício 4 (e) Prove que existe uma bijeção entre N e Q. É isso mesmo, N, Z e Q tem o mesmo número de elementos. Exercício 4 (f) Agora, demonstre que não existe bijeção entre N e R e conclua que existem sim innitos maiores que outros. Procure sobre o argumento diagonal de Cantor. Exercício 4 (g) Utilize cardinalidade para provar que existem números reais irracionais. Dica: contradição. Exercício 4 (h) Mostre que a personagem realmente não é formada em matemática :), isto é, que os intervalos (0, 1) e (0, 2) tem o mesmo número de elementos. Exercício 4 (i) Veja se é possível estender o argumento para provar que qualquer intervalo (a, b) tem o mesmo número de elementos que R. Dica: Figura abaixo ou função am. Exercício 4 (j) Pesquise o que são números algébricos e números transcendentes e prove a enumerabilidade do conjunto dos números algébricos. Exercício 4 (k) Utilize cardinalidade para provar que existem números reais transcendentes. Dica: contradição. 5. Um conjunto X é chamado denso em R quando todo intervalo aberto (a, b) R possui algum ponto de X. Ou seja, a, b R com a < b, x X tal que a < x < b. Intuitivamente isso signica dizer que o conjunto X está bem 'espalhado' por toda a reta. Exercício 5 (a) Mostre que o conjunto Q dos números racionais é denso em R. Dica: se comprimento do intervalo (a, b) é maior que 1/N, N N, então andando em passos de tamanho 1/N vou cair no intervalo (a, b). Exercício 5 (b) Mostre que o conjunto R Q dos números irracionais também é denso em R. Dica: ande com passos irracionais. É interessante perceber que, um conjunto pode ser denso em outro mesmo tendo cardinalidade diferente, como no caso dos racionais. Você verá que, cedo, estes dois resultado serão muito úteis para você. 5

6 6. Em matemática, patologias são resultados que de certa maneira vão de encontro às idéias intuitivas, matematicamente falando, de um certo período da história. Um exemplo é a descoberta de que existem números irracionais na Grécia antiga. Parece bobo nos dias de hoje, mas na época foi algo que deixou os matemáticos bastante assustados. Nas questões abaixo, pesquise na internet ou em livros os assuntos e tente escrever sobre eles com suas próprias palavras, com base na sua intuição sobre o que entendeu. Exercício 6 (a) O que é o Axioma da Escolha? Ele faz sentido para você? Procure saber o motivo desse axioma ser tão polêmico na matemática. Procure pelo Paradoxo de Banach-Tarski. Exercício 6 (b) Fale sobre o Teorema da Incompletude de Gödel e sua importância na Matemática. Exercício 6 (c) Pesquise sobre a Conjectura de Goldbach. Exercício 6 (d) O que é um fractal? Para que ele serve? Exercício 6 (e) Se um hotel possui innitos quartos, mas todos estão cheios, é possível esse hotel receber mais hóspedes? Pesquise sobre o Hotel de Hilbert. O livro de Análise de C. Neri e M. Cabral (veja na internet) tem um texto legal sobre isso. Exercício 6 (f) Todas as pessoas do mundo torcem para o mesmo time. Vamos demonstrar isso por indução. Podemos observar que num conjunto que contém uma única pessoa, todas torcem pro mesmo time. Se supusermos que a proposição é verdadeira para todos os conjuntos de dimensão inferior ou igual a n, então se houver n + 1 pessoas num conjunto, retiramos uma delas para obter um conjunto resultante com n pessoas, e pela hipótese de indução, todas as pessoas nesse conjunto torcem pro mesmo time. Devolvemos a pessoa retirada ao conjunto inicial, e retiramos outra diferente. Pela hipótese de indução, todas as n pessoas torcem pro mesmo time. Logo as n + 1 pessoas torcem pro mesmo time. Então para qualquer n N, as n pessoas torcem para o mesmo time. E agora? Isso está errado? E se estiver, onde está o erro? Exercício 6 (g) Considere o conjunto M como sendo "o conjunto de todos os conjuntos que não se têm a si próprios como membros". Formalmente, A é elemento de M se e somente se A não é elemento de A. Esse conjunto (M) é membro de si próprio? Suponha que sim e depois que não. O que você conclui? Pesquise sobre o paradoxo de Russell. Exercício 6 (h) Será que existe o conjunto universo, isto é, um conjunto que contenha todos os conjuntos? As pessoas, em geral, pensam que a matemática é algo completamente certinho e exato, onde tudo sempre funciona e faz perfeito sentido. Bom, você acaba de ver que elas estão completamente enganadas, e que, mesmo nos dias de hoje, ainda existem diversas coisas que deixam o mundo matemático bastante intrigado. 6

No. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980)

No. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980) Cálculo Infinitesimal I V01.2016 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitor: Lucas Porto de Almeida Lista A - Introdução à matemática No. Try not. Do... or do not. There is no try.

Leia mais

Cálculo I /01 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitores: Gabriel Sanfins & Raphael Lourenço

Cálculo I /01 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitores: Gabriel Sanfins & Raphael Lourenço Cálculo I - 01/01 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitores: Gabriel Sanfins & Raphael Lourenço Lista 01 - Introdução à Matemática The curiosity and knowledge production in man often

Leia mais

Bases Matemáticas. Como o Conhecimento Matemático é Construído. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. Definições Axiomas.

Bases Matemáticas. Como o Conhecimento Matemático é Construído. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. Definições Axiomas. 1 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2012-9-21 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Construído 2 Definições Axiomas Demonstrações Teoremas Demonstração: prova de que um

Leia mais

Matemática Discreta - 04

Matemática Discreta - 04 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 04 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS Centro de Ciências e Tecnologia Curso de Graduação em Matemática Análise I 0- Solução da ª Lista de Eercícios. ATENÇÃO: O enunciado

Leia mais

Lógica Matemática 1. Semana 7, 8 e 9. Material Previsto para três semanas

Lógica Matemática 1. Semana 7, 8 e 9. Material Previsto para três semanas Lógica Matemática 1 Semana 7, 8 e 9. Professor Luiz Claudio Pereira Departamento Acadêmico de Matemática Universidade Tecnológica Federal do Paraná Material Previsto para três semanas Implicação e equivalência

Leia mais

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22 Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG Introdução à Lógica Computacional 2019/01 Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01 1 / 22 Introdução: O que é

Leia mais

Referências e materiais complementares desse tópico

Referências e materiais complementares desse tópico Notas de aula: Análise de Algoritmos Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC Profa. Carla Negri Lintzmayer Conceitos matemáticos e técnicas de prova (Última atualização:

Leia mais

Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados

Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados UFPB/CCEN/DM Matemática Elementar I - 2011.2 Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados 1. Sejam p, q e r proposições. Mostre que as seguintes proposições compostas são tautologias:

Leia mais

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho IF Sudeste de Minas Gerais Prof: Primeiro semestre de 2014 Proposição: É uma afirmação que pode ser classificada em verdadeira ou falsa, mas que faça sentido. Exemplo: Sejam as proposições: A: A soma dos

Leia mais

Semana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial

Semana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial Semana 3 por de por de 1 indireta por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos Proposições um pouco menos importantes, por de por

Leia mais

Funções I. Alan Anderson. 1 Denição, Intuição e Primeiro Exemplo

Funções I. Alan Anderson. 1 Denição, Intuição e Primeiro Exemplo Funções I Alan Anderson 30 de maio de 2016 1 Denição, Intuição e Primeiro Exemplo Começaremos com dois conjuntos não-vazios A e B. Intuitivamente, uma função f : A B é uma relação entre conjuntos de A

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos O conjunto dos números naturais é o primeiro exemplo de conjunto infinito que aprendemos. Desde crianças, sabemos intuitivamente que tomando-se um número natural n muito

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,

Leia mais

Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso)

Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso) Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso) Roberto Imbuzeiro Oliveira 8 de Janeiro de 2014 1 Conjuntos e funções Neste curso procuraremos fundamentar de forma precisa os fundamentos

Leia mais

Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos Análise de Algoritmos Técnicas de Prova Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG julho - 2015 Técnicas de Prova Definição Uma prova é um argumento válido que mostra a veracidade de um enunciado matemático.

Leia mais

Números naturais e cardinalidade

Números naturais e cardinalidade Números naturais e cardinalidade Roberto Imbuzeiro M. F. de Oliveira 5 de Janeiro de 2008 Resumo 1 Axiomas de Peano e o princípio da indução Intuitivamente, o conjunto N dos números naturais corresponde

Leia mais

Para Computação. Aula de Monitoria - Miniprova

Para Computação. Aula de Monitoria - Miniprova Para Computação Aula de Monitoria - Miniprova 1 2013.1 Roteiro Provas e Proposições Conjuntos Provas e Proposições Proposição - Sentença que ou é verdadeira ou é falsa. ex: Hoje é sábado. -> É uma proposição.

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor

Leia mais

Enumerabilidade. Capítulo 6

Enumerabilidade. Capítulo 6 Capítulo 6 Enumerabilidade No capítulo anterior, vimos uma propriedade que distingue o corpo ordenado dos números racionais do corpo ordenado dos números reais: R é completo, enquanto Q não é. Neste novo

Leia mais

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática

Leia mais

n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA

n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA Imagine uma fila com infinitos dominós, um atrás do outro. Suponha que eles estejam de tal modo distribuídos que, uma vez que um dominó caia, o seu sucessor na fila também cai.

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/26 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)

Leia mais

Técnicas de Demonstração. Raquel de Souza Francisco Bravo 17 de novembro de 2016

Técnicas de Demonstração. Raquel de Souza Francisco Bravo   17 de novembro de 2016 Técnicas de Demonstração e-mail: raquel@ic.uff.br 17 de novembro de 2016 Técnicas de Demonstração O que é uma demonstração? É a maneira pela qual uma proposição é validada através de argumentos formais.

Leia mais

n. 18 ALGUNS TERMOS...

n. 18 ALGUNS TERMOS... n. 18 ALGUNS TERMOS... DEFINIÇÃO Uma Definição é um enunciado que descreve o significado de um termo. Por exemplo, a definição de linha, segundo Euclides: Linha é o que tem comprimento e não tem largura.

Leia mais

Lista 2 - Bases Matemáticas

Lista 2 - Bases Matemáticas Lista 2 - Bases Matemáticas (Última versão: 14/6/2017-21:00) Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo

Leia mais

Lista 1 - Bases Matemáticas

Lista 1 - Bases Matemáticas Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo ou 4 é ímpar. c) (Não é verdade

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y). MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros

Leia mais

Um pouco da linguagem matemática

Um pouco da linguagem matemática Um pouco da linguagem matemática Laura Goulart UESB 3 de Julho de 2018 Laura Goulart (UESB) Um pouco da linguagem matemática 3 de Julho de 2018 1 / 14 Vocabulário matemático Laura Goulart (UESB) Um pouco

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/81 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional

Leia mais

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 6 Nível 3

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 6 Nível 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PET MATEMÁTICA XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento

Leia mais

1 Conjuntos, Números e Demonstrações

1 Conjuntos, Números e Demonstrações 1 Conjuntos, Números e Demonstrações Definição 1. Um conjunto é qualquer coleção bem especificada de elementos. Para qualquer conjunto A, escrevemos a A para indicar que a é um elemento de A e a / A para

Leia mais

Demonstrações Matemáticas Parte 2

Demonstrações Matemáticas Parte 2 Demonstrações Matemáticas Parte 2 Nessa aula, veremos aquele que, talvez, é o mais importante método de demonstração: a prova por redução ao absurdo. Também veremos um método bastante simples para desprovar

Leia mais

Representação decimal dos números racionais

Representação decimal dos números racionais Representação decimal dos números racionais Alexandre Kirilov Elen Messias Linck 21 de março de 2018 1 Introdução Um número é racional se puder ser escrito na forma a/b, com a e b inteiros e b 0; esta

Leia mais

Aula 1: Introdução ao curso

Aula 1: Introdução ao curso Aula 1: Introdução ao curso MCTA027-17 - Teoria dos Grafos Profa. Carla Negri Lintzmayer carla.negri@ufabc.edu.br Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC 1 Grafos Grafos

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 1. Números Naturais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 1. Números Naturais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 01 Lista 1 Números Naturais 1. Demonstre por indução as seguintes fórmulas: (a) (b) n (j 1) = n (soma dos n primeiros ímpares).

Leia mais

Lógica Matemática - Indução

Lógica Matemática - Indução Lógica Matemática - Indução Prof. Elias T. Galante - 017 Breve introdução losóca à indução Raciocinar é inferir, ou seja, passar do que já se conhece de algum modo ao que ainda não se conhece. Este processo

Leia mais

Os números primos de Fermat complementam os nossos números primos, vejamos: Fórmula Geral P = 2 = 5 = 13 = 17 = 29 = 37 = 41 = Fórmula Geral

Os números primos de Fermat complementam os nossos números primos, vejamos: Fórmula Geral P = 2 = 5 = 13 = 17 = 29 = 37 = 41 = Fórmula Geral Os números primos de Fermat complementam os nossos números primos, vejamos: Fórmula Geral P = 2 = 5 = 13 = 17 = 29 = 37 = 41 = Fórmula Geral 4 4 13 + 1 = 53 Em que temos a fórmula geral: Exatamente um

Leia mais

Algumas Reexões. Na Sala de Aula

Algumas Reexões. Na Sala de Aula Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Prossional em Matemática em Rede Nacional MA11 Números e Funções Reais Unidade 1 Conjuntos Unidade 2 Conjuntos Algumas Reexões Armações Sempre Verdadeiras Em

Leia mais

Funções - Primeira Lista de Exercícios

Funções - Primeira Lista de Exercícios Funções - Primeira Lista de Exercícios Vers~ao de 0/03/00 Recomendações Não é necessário o uso de teoremas ou resultados complicados nas resoluções. Basta que você tente desenvolver suas idéias. Faltando

Leia mais

Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização

Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização 1 Provas, lemas, teoremas e corolários Uma prova é um argumento lógico de que uma afirmação é verdadeira Um teorema

Leia mais

Demonstrações. Terminologia Métodos

Demonstrações. Terminologia Métodos Demonstrações Terminologia Métodos Técnicas de Demonstração Uma demonstração é um argumento válido que estabelece a verdade de uma sentença matemática. Técnicas de Demonstração Demonstrações servem para:

Leia mais

MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04

MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04 MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04 Para efetuar cálculos, a forma mais eciente de representar os números reais é por meio de expressões decimais. Vamos falar um pouco

Leia mais

Introdução à Lógica Matemática

Introdução à Lógica Matemática Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira

Leia mais

Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17)

Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática 1

Leia mais

1 Congruências e aritmética modular

1 Congruências e aritmética modular 1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição Pré-Cálculo Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Funções crescentes Pré-Cálculo 1 Atividade Pré-Cálculo 2 Dizemos que uma função f : D C é crescente

Leia mais

UMA PROVA DE CONSISTÊNCIA

UMA PROVA DE CONSISTÊNCIA UMA PROVA DE CONSISTÊNCIA Felipe Sobreira Abrahão Mestrando do HCTE/UFRJ felipesabrahao@gmail.com 1. INTRODUÇÃO Demonstradas por Kurt Gödel em 1931, a incompletude da (ou teoria formal dos números ou aritmética)

Leia mais

Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas. Exemplo. O significado das palavras. Matemática Básica linguagem do cotidiano

Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas. Exemplo. O significado das palavras. Matemática Básica linguagem do cotidiano A Pirâmide de aprendizagem de William Glasser Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas Matemática Básica Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense 2018.1 Segundo

Leia mais

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Parte 08 Parte 8 Matemática Básica 1

Leia mais

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos MAT 1351 Cálculo para funções uma variável real I Curso noturno de Licenciatura em Matemática 1 semestre de 2016 Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios

Leia mais

OS DIFERENTES TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES: UMA REFLEXÃO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

OS DIFERENTES TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES: UMA REFLEXÃO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Revista da Educação Matemática da UFOP, Vol I, 2011 - XI Semana da Matemática e III Semana da Estatística, 2011 ISSN 2237-809X OS DIFERENTES TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES: UMA REFLEXÃO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA

Leia mais

1. Métodos de prova: Construção; Contradição.

1. Métodos de prova: Construção; Contradição. Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Bacharelado em Ciência da Computação Fundamentos Matemáticos para Computação 1. Métodos de prova: Construção; Contradição.

Leia mais

MA21: Resolução de Problemas - gabarito da primeira prova

MA21: Resolução de Problemas - gabarito da primeira prova MA21: Resolução de Problemas - gabarito da primeira prova Problema 1 (2 pontos) Prove que a maior área dentre todos os retângulos de perímetro 1 é atingida por um quadrado. Dificuldade: MUITO FÁCIL Sejam

Leia mais

Introdução aos Métodos de Prova

Introdução aos Métodos de Prova Introdução aos Métodos de Prova Renata de Freitas e Petrucio Viana IME-UFF, Niterói/RJ II Colóquio de Matemática da Região Sul UEL, Londrina/PR 24 a 28 de abril 2012 Sumário Provas servem, principalmente,

Leia mais

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÂMPUS CATALÃO Seminário Semanal de Álgebra Técnicas de Demonstração Catalão, 26/11/2013. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Seminário Semanal de Álgebra Orientador:

Leia mais

Uma curiosa propriedade com inteiros positivos

Uma curiosa propriedade com inteiros positivos Uma curiosa propriedade com inteiros positivos Fernando Neres de Oliveira 21 de junho de 2015 Resumo Neste trabalho iremos provar uma curiosa propriedade para listas de inteiros positivos da forma 1, 2,...,

Leia mais

Representação decimal dos números racionais

Representação decimal dos números racionais Representação decimal dos números racionais Alexandre Kirilov Elen Messias Linck 4 de abril de 2017 1 Introdução Um número é racional se puder ser escrito na forma a/b, com a e b inteiros e b 0; esta é

Leia mais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais Matemática I 1 Propriedades dos números reais O conjunto R dos números reais satisfaz algumas propriedades fundamentais: dados quaisquer x, y R, estão definidos a soma x + y e produto xy e tem-se 1 x +

Leia mais

Humberto José Bortolossi [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo

Humberto José Bortolossi   [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo PRIMEIRA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (a) (.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam

Leia mais

Funções contínuas em intervalos

Funções contínuas em intervalos 8 Funções contínuas em intervalos Sumário 8.1 Introdução....................... 2 8.2 O Teorema do Valor Intermediário.......... 5 8.3 Aplicações do Teorema do Valor Intermediário... 5 8.4 O Teorema do

Leia mais

Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados

Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados A lista abaixo é formada por um subconjunto dos exercícios dos seguintes livros: Djairo G. de Figueiredo, Análise na reta Júlio

Leia mais

X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática

X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática completa X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática Florianópolis, 28 de Março de 2015. completa Demonstrando igualdades Seja n um número natural qualquer maior do que 1. Qual será o valor da soma

Leia mais

Indução Matemática. Matemática Discreta. Indução Matemática. Mayara Midori Omai e Sheila Morais de Almeida UTFPR-PG. Abril

Indução Matemática. Matemática Discreta. Indução Matemática. Mayara Midori Omai e Sheila Morais de Almeida UTFPR-PG. Abril Matemática Discreta Indução Matemática Mayara Midori Omai e Sheila Morais de Almeida UTFPR-PG Abril - 2017 Indução Matemática Se desejamos provar que A(n) B(n) é verdade para números inteiros k maiores

Leia mais

Gabarito da lista de Exercícios sobre Técnicas de Demonstração

Gabarito da lista de Exercícios sobre Técnicas de Demonstração Universidade Federal Fluminense Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Fundamentos Matemáticos para Computação Professora: Raquel Bravo Gabarito da lista de Exercícios sobre Técnicas de Demonstração

Leia mais

Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição

Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 07 Aula 9 Matemática Básica 1 Aula 9 Matemática Básica 2 O que é uma

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 3. Divisão nos Inteiros (Divisibilidade)

MA14 - Aritmética Unidade 3. Divisão nos Inteiros (Divisibilidade) MA14 - Aritmética Unidade 3 Divisão nos Inteiros (Divisibilidade) Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio

Leia mais

CÁLCULO I. Estabelecer a relação entre continuidade e derivabilidade; Apresentar a derivada das funções elementares. f f(x + h) f(x) c c

CÁLCULO I. Estabelecer a relação entre continuidade e derivabilidade; Apresentar a derivada das funções elementares. f f(x + h) f(x) c c CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 11: Derivada de uma função. Continuidade e Derivabilidade. Derivada das Funções Elementares. Objetivos da Aula Denir

Leia mais

1 O Conceito de Função

1 O Conceito de Função Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Prossional em Matemática em Rede Nacional MA11 Números e Funções Reais Unidade 3 Funções 1 O Conceito de Função Considere as funções Exemplo 1 p : R [0, + [

Leia mais

Afirmações Matemáticas

Afirmações Matemáticas Afirmações Matemáticas Na aula passada, vimos que o objetivo desta disciplina é estudar estruturas matemáticas, afirmações sobre elas e como provar essas afirmações. Já falamos das estruturas principais,

Leia mais

Os números inteiros. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 51

Os números inteiros. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 51 Os números inteiros Abordaremos algumas propriedades dos números inteiros, sendo de destacar o Algoritmo da Divisão e o Teorema Fundamental da Aritmética. Falaremos de algumas aplicações como sejam a detecção

Leia mais

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.

Leia mais

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural Objetivos da Aula Denir a função f(x) = ln x; Calcular limites, derivadas e integral envolvendo a função

Leia mais

Método de indução. José Carlos Santos

Método de indução. José Carlos Santos Método de indução José Carlos Santos O termo «indução» tem origem na Filosofia. A entrada do Dicionário de Filosofia de Simon Blackburn que lhe diz respeito começa do seguinte modo: Indução Termo usado

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica

Leia mais

Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte B vale 10 pontos (total de pontos do nível III-fase de seleção = 60 pontos).

Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte B vale 10 pontos (total de pontos do nível III-fase de seleção = 60 pontos). III OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA Nível III Ensino Médio DE RIEIRÃO PRETO FASE DE SELEÇÃO - 7 de setembro de 008 Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte vale 10 pontos (total de

Leia mais

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi Argumentos e Exercícios de Revisão

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi   Argumentos e Exercícios de Revisão GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA Fundamentos de Matemática Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 04 Argumentos e Exercícios de Revisão [01] (Exercício

Leia mais

Sequências. 1 Denição, Intuição e Primeiros Exemplos. Alan Anderson. 5 de dezembro de 2015

Sequências. 1 Denição, Intuição e Primeiros Exemplos. Alan Anderson. 5 de dezembro de 2015 Sequências Alan Anderson 5 de dezembro de 2015 1 Denição, Intuição e Primeiros s Se você não estiver familiarizado com funções, apenas leia isso e ignore a primeira denição: Uma sequência pode ser vista

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Dezembro 2010 Capítulo 1 Números reais As propriedades do conjunto dos números reais têm por base um conjunto restrito

Leia mais

O Princípio de Indução Matemática

O Princípio de Indução Matemática 3 O Princípio de Indução Matemática Sumário 3.1 Introdução....................... 3. O Poder do Método de Indução........... 3.3 Exercícios Recomendados............... 1 3.4 Exercícios Suplementares...............

Leia mais

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução Os Números Naturais MA1 - Unidade 1 Números Naturais Paulo Cezar Pinto Carvalho PROFMAT - SBM January 7, 014 Números Naturais: modelo abstrato para contagem. N = {1,,3,...} Uma descrição precisa e concisa

Leia mais

Terminologia, Técnicas de Prova, Enumerabilidade

Terminologia, Técnicas de Prova, Enumerabilidade Terminologia, Técnicas de Prova, Enumerabilidade Mário S. Alvim (msalvim@dcc.ufmg.br) Fundamentos de Teoria da Computação (FTC) DCC-UFMG (2018/02) Mário S. Alvim (msalvim@dcc.ufmg.br) Terminologia, Técnicas

Leia mais

LÓGICA I ANDRÉ PONTES

LÓGICA I ANDRÉ PONTES LÓGICA I ANDRÉ PONTES 3. Introdução à Teoria dos Conjuntos Um conjunto é uma coleção ou um agregado de objetos. Introduzindo Conjuntos Ex.: O conjunto das vogais; O conjuntos de pessoas na sala; O conjunto

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Demonstrações diretas e por absurdo

LISTA DE EXERCÍCIOS. Demonstrações diretas e por absurdo LISTA DE EXERCÍCIOS Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 02 Demonstrações diretas e por absurdo Diga se cada uma das sentenças abaixo é verdadeira ou falsa.

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Funções crescentes Funções

Leia mais

O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática

O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 6 Indução - Parte I O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática (ou Indução

Leia mais

Os números naturais. Capítulo Operações em N

Os números naturais. Capítulo Operações em N Capítulo 1 Os números naturais O conjunto dos números naturais, denotado por N, é aquele composto pelos números usados para contar. Na verdade, o mais correto seria dizer que é o conjunto dos números usados

Leia mais

a = bq + r e 0 r < b.

a = bq + r e 0 r < b. 1 Aritmética dos Inteiros 1.1 Lema da Divisão e o Algoritmo de Euclides Recorde-se que a, o módulo ou valor absoluto de a, designa a se a N a = a se a / N Dados a, b, c Z denotamos por a b : a divide b

Leia mais

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital. Limites s CÁLCULO I Aula 11: Limites s e no... Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará Limites s 1 Limites no 2 Limites s 3 4 5 Limites s Denição Seja f uma função denida

Leia mais

José Paulo Carneiro (0; 0) (0; 1) (0; 2) (0; 3) (1; 0) (1; 1) (1; 2) (1; 3) (2; 0) (2; 1) (2; 2) (2; 3) (3; 0) (3; 1) (3; 2) (3; 3)

José Paulo Carneiro (0; 0) (0; 1) (0; 2) (0; 3) (1; 0) (1; 1) (1; 2) (1; 3) (2; 0) (2; 1) (2; 2) (2; 3) (3; 0) (3; 1) (3; 2) (3; 3) A ENUMERABILIDADE DE E O CHÃO TRIANGULAR José Paulo Carneiro Nível Intermediário < < é < < e

Leia mais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Relatório de Pesquisa Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais Laís Ribeiro

Leia mais

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017 Análise I Notas de Aula 1 Alex Farah Pereira 2 3 23 de Agosto de 2017 1 Turma de Matemática. 2 Departamento de Análise-IME-UFF 3 http://alexfarah.weebly.com ii Conteúdo 1 Conjuntos 1 1.1 Números Naturais........................

Leia mais

Um pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução

Um pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução Geometria Euclidiana Plana - Um pouco de história Prof a. Introdução Daremos início ao estudo axiomático da geometria estudada no ensino fundamental e médio, a Geometria Euclidiana Plana. Faremos uso do

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo. Divisibilidade

MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo. Divisibilidade MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo Divisibilidade Abramo Hefez PROFMAT - SBM Julho 2013 Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio do

Leia mais

Espaço Dual, Transposta e Adjunta (nota da álgebra linear 2)

Espaço Dual, Transposta e Adjunta (nota da álgebra linear 2) Espaço Dual, Transposta e Adjunta nota da álgebra linear 2) Sadao Massago Outubro de 2009 1 Espaço Dual Dado um espaço vetorial V sobre o corpo F, o espaço dual V é o espaço de todas transformações lineares

Leia mais

Teorema. Existe alguma raiz primitiva módulo n se, e só se, n = 2, n = 4, n = p k ou n = 2p k onde p é primo ímpar.

Teorema. Existe alguma raiz primitiva módulo n se, e só se, n = 2, n = 4, n = p k ou n = 2p k onde p é primo ímpar. raízes primitivas Uma raiz primitiva módulo n é um inteiro b tal que {1, b, b 2,... ( mod n)} = U(n). Teorema. Existe alguma raiz primitiva módulo n se, e só se, n = 2, n = 4, n = p k ou n = 2p k onde

Leia mais

Lógica Computacional. Métodos de Inferência. Passos de Inferência. Raciocínio por Casos. Raciocínio por Absurdo. 1 Outubro 2015 Lógica Computacional 1

Lógica Computacional. Métodos de Inferência. Passos de Inferência. Raciocínio por Casos. Raciocínio por Absurdo. 1 Outubro 2015 Lógica Computacional 1 Lógica Computacional Métodos de Inferência Passos de Inferência Raciocínio por Casos Raciocínio por Absurdo 1 Outubro 2015 Lógica Computacional 1 Inferência e Passos de Inferência - A partir de um conjunto

Leia mais

Existem infinitos números de Carmichael, mas não provaremos isso neste curso.

Existem infinitos números de Carmichael, mas não provaremos isso neste curso. 6 Pseudoprimos 6.1 O Pequeno Teorema de Fermat nos diz que, se n é primo, então temos b n b (mod n) para todo b Z. Portanto, a contrapositiva diz que se temos b n b (mod n) ( ) para algum b Z, então n

Leia mais

Matemática - Geometria Caderno 1: Ângulos triédricos

Matemática - Geometria Caderno 1: Ângulos triédricos Programa PIBID/CAPES Departamento de Matemática Universidade de Brasília Matemática - Geometria Caderno 1: Objetivos Desenvolver e formalizar o raciocínio lógico do aluno. Conteúdos abordados Reconhecimento

Leia mais