Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição"

Transcrição

1 Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 07 Aula 9 Matemática Básica 1 Aula 9 Matemática Básica 2 O que é uma função? O que é uma função? Uma função f é uma lei a qual para todo elemento x em um conjunto D faz corresponder exatamente um elemento chamado f (x) em um conjunto C. D é denominado de domínio e C de contradomínio da função f. x f (x) =2 x Aula 9 Matemática Básica 3 Aula 9 Matemática Básica 4

2 : a projeção estereográfica Folha 2 Axiomas de Peano N é um conjunto, cujos elementos são chamados números naturais. Seu uso e suas propriedades são regidos pelas seguintes propriedades: (a) Todo número natural tem um único sucessor. (b) Números naturais diferentes têm sucessores diferentes. (c) Existe um único número natural, chamado um e representado pelo símbolo 1, que não é sucessor de nenhum outro. (d) (Axioma da Indução) Seja X um subconjunto de números naturais. Se 1 X e se, além disso, o sucessor de todo elemento de X ainda pertence a X, então X = N. A função sucessor no conjunto dos números naturais: s : N N n s(n) =sucessor de n = n + 1 A Projeção Estereográfica F: S {N} π P F(P) =Q Aula 9 Matemática Básica 5 Aula 9 Matemática Básica 6 : avaliando funções Lembram-se dos diagramas de Venn? x f (x) =2 x f (0) =0, f (2) =4, f (a + b) =2 (a + b), f ( ) =2. f (p + h) f (p) h = 2 (p + h) 2 p h = 2 p + 2 h 2 p h = 2. D C Aula 9 Matemática Básica 7 Aula 9 Matemática Básica 8

3 Lembram-se dos diagramas de Venn? Uma outra representação para funções Folha 3 (entrada) (saída) (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 9 Aula 9 Matemática Básica 10 Cuidado! f : D C x = f (x) Aqui x é um número real no domínio D! Aqui f (x) é um número real no contradomínio C! f (x) C chama-se o valor assumido pela função f no ponto x D. Aqui f é uma função real que a todo número real x no domínio D associa um único número real f (x) no contradomínio C! O correto é dizer a função f e não a função f (x) (ou a função = f (x) ). Contudo, por simplicidade, livros e pessoas costumam usar as formas incorretas. : dizer a função = 2 x ao invés de a função tal que = f (x) =2 x. A Imagem de Uma Função Aula 9 Matemática Básica 11 Aula 9 Matemática Básica 12

4 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? Folha 4 x f (x) =2 x Aula 9 Matemática Básica 13 Aula 9 Matemática Básica 14 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? x f (x) =2 x 1 pertence a imagem de f? Sim, pois f (1/2) =1! x f (x) =2 x 2 pertence a imagem de f? Sim, pois f (1) =2! Aula 9 Matemática Básica 15 Aula 9 Matemática Básica 16

5 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? Folha 5 x f (x) =2 x 3 pertence a imagem de f? Sim, pois f ( 3/2) = 3! x f (x) =2 x b R pertence a imagem de f? Sim, pois f (b/2) =b! Aula 9 Matemática Básica 17 Aula 9 Matemática Básica 18 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? x f (x) =2 x Moral: Imagem de f = R! x f (x) =x 2 2 pertence a imagem de f? Sim, pois f ( 2)=2! Aula 9 Matemática Básica 19 Aula 9 Matemática Básica 20

6 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? Folha 6 x f (x) =x 2 Temos que f ( 2)=2. Note, também, que f ( 2)=2. x f (x) =x 2 Para que Imagem de f basta um x D tal que f (x) =! Aula 9 Matemática Básica 21 Aula 9 Matemática Básica 22 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? x f (x) =x 2 0 pertence a imagem de f? Sim, pois f (0) =0! x f (x) =x 2 1 pertence a imagem de f? Não, pois x R, f (x) =x 2 0e 1 < 0! Aula 9 Matemática Básica 23 Aula 9 Matemática Básica 24

7 O que é a imagem de uma função? O que é a imagem de uma função? Folha 7 x f (x) =x 2 b 0 pertence a imagem de f? Sim, pois f ( b)=b! x f (x) =x 2 b < 0 pertence a imagem de f? Não, pois x R, f (x) =x 2 0eb < 0! Aula 9 Matemática Básica 25 Aula 9 Matemática Básica 26 O que é a imagem de uma função? Determinar a imagem de uma função pode ser difícil! Qual é a imagem da função f abaixo? x f (x) =x 4 + x 3 + x 2 + x + 1 Imagem de f = ( ) ( ) 3 ( ) 2, x f (x) =x 2 Moral: Imagem de f =[0, + )! = [ , + ). A disciplina de Cálculo ensinará novas ferramentas para se resolver questões deste tipo! Aula 9 Matemática Básica 27 Aula 9 Matemática Básica 28

8 Domínio e imagem naturais de uma função Folha 8 Convenção Domínio e Imagem Naturais (Efetivos) de Uma Função Quando uma função real é definida apenas pela sua lei de associação, convenciona-se que o seu domínio é o maior subconjunto de R para o qual é possível avaliar a função e que o seu contradomínio é R. : f (x) = 1 x. O domínio natural de f é D = R {0}. Aula 9 Matemática Básica 29 Aula 9 Matemática Básica 30 Domínio e imagem naturais de uma função Domínio natural de uma função Convenção Quando uma função real é definida apenas pela sua lei de associação, convenciona-se que o seu domínio é o maior subconjunto de R para o qual é possível avaliar a função e que o seu contradomínio é R. Atenção: aqui, o termo domínio natural não significa que o domínio da função seja o conjunto N dos números naturais! Qual é o domínio natural de f (x) = 2 x 4 > 0 2 x > 4 x > x 4? Resposta: o domínio natural de f é x > 2. D = {x R x > 2} =]2, + [ = (2, + ) Aula 9 Matemática Básica 31 Aula 9 Matemática Básica 32

9 Exercício Exercício Folha 9 Qual é o domínio natural de f (x) = 1 x 3 x? Qual é o domínio natural de f (x) = x 6 x 1? x 3 x 0 x(x 2 1) 0 x(x 1)(x+1) 0 x 0ex 1ex x 6 x 1 > 0 2 x 6 2 x 6 (x 1) 1 < 0 x 1 x 1 < 0 x 5 x 1 < 0 Resposta: o domínio natural de f é Sinal de x D = {x R x 0ex 1ex 1} = R { 1, 0, 1}. Sinal de x Sinal de (x 5)/(x 1) 1 D = {x R 1 < x < 5} =(1, 5). 5 Aula 9 Matemática Básica 33 Aula 9 Matemática Básica 34 O que é o gráfico de uma função real? Gráfico de Uma Função Real Aula 9 Matemática Básica 35 Aula 9 Matemática Básica 36

10 O que é o gráfico de uma função real? O que é o gráfico de uma função real? Folha 10 O gráfico de uma função real f : D C é o subconjunto de pontos (x, ) R 2 tais que x D e = f (x): Gráfico de f = {(x, ) R 2 x D e = f (x)}. (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 37 Aula 9 Matemática Básica 38 Como construir o gráfico de uma função real? Cuidado: usar tabelas pode não ser suficiente! para se construir gráficos de funções! Toda curva é gráfico de uma função real? A resposta é não! A disciplina de Cálculo ensinará ferramentas mais adequadas para se construir gráficos de funções! Toda reta vertical corta o gráfico de uma função no máximo em 1 ponto! Aula 9 Matemática Básica 39 Aula 9 Matemática Básica 40

11 Folha 11 Aula 9 Matemática Básica 41 Aula 9 Matemática Básica 42 Gráficos de funções gerais Toda função f : D C possui um gráfico: gráfico de f = {(x, ) D C = f (x)}. Por exemplo, o gráfico da função f: [0, 6 π] R 2 t (x, ) =f(t) =(cos(t), sen(t)) gráfico de f = {(t, x, ) R 3 t [0, 6 π] e (x, ) =(cos(t), sen(t))}. é t Funções monótonas 0 x Aula 9 Matemática Básica 43 Aula 9 Matemática Básica 44

12 Função crescente Funções decrescente Folha 12 Dizemos que uma função f : D C é crescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) < f (x 2 ). Dizemos que uma função f : D C é decrescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) > f (x 2 ). f (x 2 ) f (x 1 ) f (x 1 ) f (x 2 ) x 1 x 2 x x 1 x 2 x Aula 9 Matemática Básica 45 Aula 9 Matemática Básica 46 Funções monótonas não-decrescentes Dizemos que uma função f : D C é monótona não-decrescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) f (x 2 ). Funções monótonas não-decrescentes Dizemos que uma função f : D C é monótona não-decrescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) f (x 2 ). f (x 2 ) f (x 2 ) f (x 1 ) f (x 1 ) x 1 x 2 x x 1 x 2 x Aula 9 Matemática Básica 47 Aula 9 Matemática Básica 48

13 Funções monótonas não-crescentes Funções monótonas não-crescentes Folha 13 Dizemos que uma função f : D C é monótona não-crescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) f (x 2 ). Dizemos que uma função f : D C é monótona não-crescente em um subconjunto S de D se x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) f (x 2 ). f (x 1 ) f (x 2 ) f (x 1 ) f (x 2 ) x 1 x 2 x x 1 x 2 x Aula 9 Matemática Básica 49 Aula 9 Matemática Básica 50 Observações Uma função monótona em um conjunto S é uma função que é crescente, decrescente, monótona não-decrescente ou monótona não-crescente neste conjunto. Observações Existem funções que não são monótonas. Por exemplo, a função descrita na figura abaixo não é monótona no conjunto S =[ 1, 4]. Contudo, ela é monótona em [ 1, 0], em[0, 1], em[1, 3] eem[3, 4]. Note que toda função crescente em um conjunto S também é monótona não-decrescente neste conjunto e que toda função decrescente em um conjunto S também é monótona não-crescente neste conjunto. 40 Alguns autores chamam funções monótonas não-decrescentes simplesmente de funções não-decrescentes e funções monótonas nãocrescentes simplesmente de funções não-crescentes. Note, contudo, que negar (por exemplo) que uma função seja decrescente em um conjunto S não implica necessariamente que ela seja monótona não-decrescente neste conjunto. Uma função é estritamente monótona em um conjunto S se ou ela é crescente ou ela é decrescente neste conjunto x Aula 9 Matemática Básica 51 Aula 9 Matemática Básica 52

14 Mostre que a função = f (x) =x 2 é crescente no intervalo S =[0, + ). Demonstração. Sejam x 1, x 2 S =[0, + ), com x 1 < x 2. Com estas condições, vale que x 2 > 0e x 2 x 1 > 0. Como x 1 0ex 2 > 0, segue-se que x 2 + x 1 > 0. Como o produto de dois números reais positivos é ainda um número real positivo, temos que (x 2 x 1 )(x 2 + x 1 ) > 0. Sendo assim, e, consequentemente, x 2 2 x 2 1 > 0 x 2 2 > x 2 1, isto é, f (x 2 ) > f (x 1 ). Mostramos então que x 1, x 2 S, x 1 < x 2 f (x 1 ) < f (x 2 ). Logo, f é uma função crescente em S. Estudar o crescimento de funções pode ser difícil! Em quais intervalos a função f abaixo é crescente? x f (x) = 2x x f é crescente nos intervalos (, 1 ] 1 (ln(2)) 2 ln(2) =(, ] e [ 1+ 1 (ln(2)) 2 ln(2), + ) =[ ,+ ). A disciplina de Cálculo ensinará novas ferramentas para se resolver questões deste tipo! Folha 14 Aula 9 Matemática Básica 53 Aula 9 Matemática Básica 54 Estudar o crescimento de funções pode ser difícil! x f (x) = 2x x Funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas x 1 Aula 9 Matemática Básica 55 Aula 9 Matemática Básica 56

15 Funções injetivas Funções injetivas Folha 15 Dizemos que f : D C é injetiva se elementos diferentes de D são transformados por f em elementos diferentes em C, isto é, se x 1, x 2 D, com x 1 x 2, tem-se f (x 1 ) f (x 2 ). Forma equivalente (usando a contrapositiva): f : D C é injetiva se x 1, x 2 D, com f (x 1 )=f(x 2 ), tem-se x 1 = x 2. (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 57 Aula 9 Matemática Básica 58 Funções injetivas Funções injetivas (Ir para o GeoGebra) (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 59 Aula 9 Matemática Básica 60

16 Exercício Folha 16 Mostre que a função definida por = f (x) =2 x + 1 é injetiva. Demonstração. Sejam x 1, x 2 R tais que f (x 1 )=f(x 2 ). Temos que f (x 1 )=f(x 2 ) 2 x = 2 x x 1 = 2 x 2 x 1 = x 2. Mostre que a função f :[0, + ) R definida por = f (x) =x 2 é injetiva. Demonstração. Sejam x 1, x 2 R tais que f (x 1 )=f(x 2 ). Temos que f (x 1 )=f(x 2 ) x1 2 = x 2 2 x1 2 x 2 2 = 0 (x 1 x 2 )(x 1 + x 2 )=0. Assim, x 1 x 2 = 0oux 1 + x 2 = 0, isto é, x 1 = x 2 ou x 1 = x 2. No caso em que x 1 = x 2, como x 1 0ex 2 0, concluímos que obrigatoriamente x 1 = 0ex 2 = 0. Em particular, x 1 = x 2. Outra demonstração. sejam x 1, x 2 [0, + ), com x 1 x 2. Então x 1 < x 2 ou x 2 < x 1. Como f é crescente em [0, + ), segue-se que f (x 1 ) < f (x 2 ) ou f (x 2 ) < f (x 1 ). Nos dois casos, f (x 1 ) f (x 2 ). Aula 9 Matemática Básica 61 Aula 9 Matemática Básica 62 Funções sobrejetivas Funções sobrejetivas Dizemos que f : D C é sobrejetiva se sua imagem é igual ao seu contradomínio, isto é, se para todo C, pode-se encontrar (pelo menos) um elemento x D tal que f (x) =. (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 63 Aula 9 Matemática Básica 64

17 Funções sobrejetivas Folha 17 Mostre que a função definida por = f (x) =2 x + 1 é sobrejetiva. Demonstração. Seja R. Observe que f (x) = 2 x + 1 = 2 x = 1 x = 1 2. Assim, x =( 1)/2 R é tal que f (x) =. Isto mostra que f é sobrejetiva. (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 65 Aula 9 Matemática Básica 66 Atenção! Funções bijetivas Mostrar que a função f :[0, + ) [0, + ) definida por = f (x) =x 2 é sobrejetiva é bem mais complicado! Para fazer isto, precisaríamos do conceito de continuidade, que será visto em Cálculo I -A-. Dizemos que f : D C é bijetiva se ela é injetiva e sobrejetiva. Aula 9 Matemática Básica 67 Aula 9 Matemática Básica 68

18 Funções bijetivas x f (x) =2 x + 1 é bijetiva. Funções bijetivas x f (x) =x 2 não é bijetiva, pois não é injetiva e nem sobrejetiva. Folha 18 0 x 0 x Aula 9 Matemática Básica 69 Aula 9 Matemática Básica 70 Funções bijetivas f : R [0, + ) x f (x) =x 2 não é bijetiva, pois não é injetiva (mas é sobrejetiva). Funções bijetivas f : [0, + ) [0, + ) x f (x) =x 2 é bijetiva. 0 x 0 x Aula 9 Matemática Básica 71 Aula 9 Matemática Básica 72

19 Composição de funções Folha 19 Sejam f : D f C f e g : D g C g duas funções reais tais que C g D f. A composição de f e g é a função f g : D g C f definida por: Composição de funções (f g)(x) =f (g(x)). Aula 9 Matemática Básica 73 Aula 9 Matemática Básica 74 Composição de funções Sejam f : D f C f e g : D g C g duas funções reais tais que C g D f. A composição de f e g é a função f g : D g C f definida por: (f g)(x) =f (g(x)). Composição de funções Sejam f : D f C f e g : D g C g duas funções reais tais que C g D f. A composição de f e g é a função f g : D g C f definida por: (f g)(x) =f (g(x)). (entrada) (saída) (entrada) (saída) Aula 9 Matemática Básica 75 Aula 9 Matemática Básica 76

20 Folha 20 f (x) =x 2 + 3, g(x) = x. f (x) =x 2 + 3, g(x) = x. (f g)(x) =f (g(x)) = f ( x)=( x) = x + 3. (g f )(x) =g(f (x)) = g(x 2 + 3) = x Aula 9 Matemática Básica 77 Aula 9 Matemática Básica 78 Identificando composições f (x) =x 2 + 3, g(x) = x. h(x) =(x 2 + 1) 10 =(f g)(x) (f g)(x) =x + 3, (g f )(x) = x onde Moral: (em geral) f g g f. A operação de composição de funções não é comutativa! f (x) =x 10 e g(x) =x Aula 9 Matemática Básica 79 Aula 9 Matemática Básica 80

21 Identificando composições Identificando composições Folha 21 h(x) =tg(x 5 )=(f g)(x) h(x) = 4 3 x =(f g)(x) onde onde f (x) = tg(x) e g(x) =x 5. f (x) = x e g(x) =4 3 x. Aula 9 Matemática Básica 81 Aula 9 Matemática Básica 82 Identificando composições Identificando composições h(x) =8 + x =(f g)(x) h(x) =1/(x + 1) =(f g)(x) onde onde f (x) =8 + x e g(x) = x. f (x) =1/x e g(x) =x + 1. Aula 9 Matemática Básica 83 Aula 9 Matemática Básica 84

22 Funções inversíveis Folha 22 Dizemos que uma função f : D C é inversível se existe função g : C D tal que Funções inversíveis e (g f )(x) =g(f (x)) = x, para todo x D (f g)(x) =f (g(x)) = x, para todo x C. Neste caso, dizemos que g éainversa de f e escreveremos: g = f 1. Aula 9 Matemática Básica 85 Aula 9 Matemática Básica 86 Aula 9 Matemática Básica 87 Aula 9 Matemática Básica 88

23 A função f : D = R C = R x = f (x) =2 x + 1 é inversível, pois g : C = R D = R x = g(x) =(x 1)/2 Cuidado Cuidado! f 1 (x) e (f (x)) 1 denotam objetos diferentes! Folha 23 é tal que (g f )(x) =g(f (x)) = g(2 x + 1) =((2x + 1) 1)/2 = x, x D = R e (f g)(x) =f (g(x)) = f ((x 1)/2) =2((x 1)/2)+1 = x, x C = R. Podemos então escrever que f 1 (x) =g(x) =(x 1)/2. f 1 (x) é a função inversa de f calculada em x. (f (x)) 1 é igual a 1/f (x). No exemplo anterior, f 1 (x) =(x 1)/2, enquanto que (f (x)) 1 =(2x + 1) 1 = 1/(2 x + 1). Aula 9 Matemática Básica 89 Aula 9 Matemática Básica 90 Proposição Proposição f : D C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva, isto é, se, e somente se, 1. f é injetiva: se x 1 D, x 2 D e x 1 x 2, então f (x 1 ) f (x 2 ) e, ao mesmo tempo, 2. f é sobrejetiva: para todo C, existe pelo menos um x D tal que f (x) =. Demonstração: ( ) Se f : D C é inversível, então existe uma função g : C D tal que x D, (g f )(x) =g(f (x)) = x e x C, (f g)(x) =f (g(x)) = x. Suponha, por absurdo, que f não seja injetiva. Então existem x 1, x 2 D tais que x 1 x 2 e f (x 1 ) = f (x 2 ). Mas, se f (x 1 ) = f (x 2 ), então g(f (x 1 )) = g(f (x 2 )), isto é, x 1 = x 2, uma contradição. Assim f : D C é injetiva. Seja C. Sex = g(), então f (x) =f (g()) =. Isso mostra que f : D C é sobrejetiva. Como f : D C é injetiva e sobrejetiva, segue-se que f : D C é bijetiva. Aula 9 Matemática Básica 91 Aula 9 Matemática Básica 92

24 Demonstração: ( ) Como f : D C é sobrejetiva, para todo C, existe x D tal que f (x) =. Mais ainda: como f é injetiva, esse x é único. Considere então a função g : C D definida por g() = x = o único elemento de D tal que f (x) =. Observe que g(f (x)) = g() =x, x D e f (g()) = f (x) =, C. Sendo assim, f é inversível e sua inversa é f 1 = g. Observações Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácil seja com a definição, seja com a proposição anterior. Folha 24 A disciplina de Cálculo ensinará novas ferramentas para estudar se uma função é inversível (localmente). Aula 9 Matemática Básica 93 Aula 9 Matemática Básica 94 O gráfico da função inversa O gráfico da função inversa Seja f uma função real inversível. Se f (1) =2, então f 1 (2) =1. Assim, o ponto (1, 2) pertence ao gráfico de f e (2, 1) pertence ao gráfico de f 1. Se f (2) =3, então f 1 (3) =2. Assim, o ponto (2, 3) pertence ao gráfico de f e (3, 2) pertence ao gráfico de f 1. Se f (x) =, então f 1 () =x. Assim, o ponto (x, ) pertence ao gráfico de f e (, x) pertence ao gráfico de f 1. (Ir para o GeoGebra) Aula 9 Matemática Básica 95 Aula 9 Matemática Básica 96

25 O gráfico da função inversa Folha 25 Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa? Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e, os gráficos de f e f 1 são simétricos com relação a reta = x. Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e, o gráfico da inversa f 1 é obtido fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta = x. Aula 9 Matemática Básica 97

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 2 Parte 2 Pré-Cálculo 1 Parte 2 Pré-Cálculo 2 O que é uma função? O que é uma função?

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 10 23 de maio de 2010 Aula 10 Pré-Cálculo 1 Funções injetivas Funções injetivas, sobrejetivas

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Funções crescentes Funções

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 8 26 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 8 26 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 8 26 de abril de 200 Aula 8 Pré-Cálculo O que é uma função? Funções reais Uma função real f

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição Pré-Cálculo Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Funções crescentes Pré-Cálculo 1 Atividade Pré-Cálculo 2 Dizemos que uma função f : D C é crescente

Leia mais

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 2 Parte 2 Pré-Cálculo Parte 2 Pré-Cálculo 2 O que é uma função? O que é uma função?

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 9 30 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 9 30 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 9 3 de abril de Aula 9 Pré-Cálculo Cuidado! Se os eios coordenados são desenhados com escalas

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 11 28 de maio de 2010 Aula 11 Pré-Cálculo 1 A função raiz quadrada f : [0, + ) [0, + ) x y

Leia mais

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Parte 08 Parte 8 Matemática Básica 1

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Humberto José Bortolossi

LISTA DE EXERCÍCIOS. Humberto José Bortolossi GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA LISTA DE EXERCÍCIOS Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://wwwprofessoresuffbr/hjbortol/ 09 Funções reais (domínio, imagem e gráfico), funções monótonas,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Humberto José Bortolossi

LISTA DE EXERCÍCIOS. Humberto José Bortolossi GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA LISTA DE EXERCÍCIOS Cálculo I A Humberto José Bortolossi http://wwwprofessoresuffbr/hjbortol/ 03 Operações com funções: soma, diferença, produto, quociente, composição

Leia mais

Humberto José Bortolossi x 1 < 0 x2 x 12 < 0. x 1 x + 12 (x + 3)(x 4)

Humberto José Bortolossi   x 1 < 0 x2 x 12 < 0. x 1 x + 12 (x + 3)(x 4) SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (2.0) Resolva a inequação x 2 < x + 2 no conjunto dos

Leia mais

Escalas em Gráficos. Pré-Cálculo. Cuidado! Cuidado! Humberto José Bortolossi. Parte 4. Um círculo é desenhado como uma elipse.

Escalas em Gráficos. Pré-Cálculo. Cuidado! Cuidado! Humberto José Bortolossi. Parte 4. Um círculo é desenhado como uma elipse. Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Escalas em Gráficos Parte 4 Parte 4 Pré-Cálculo 1 Parte 4 Pré-Cálculo 2 Cuidado! Cuidado! Um círculo

Leia mais

Humberto José Bortolossi [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo

Humberto José Bortolossi   [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo PRIMEIRA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (a) (.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam

Leia mais

SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM. Nome legível: Assinatura:

SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM. Nome legível: Assinatura: SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [01] (2.0) Resolva a desigualdade 1 x 2 2 x 3 0 usando a

Leia mais

A função raiz quadrada

A função raiz quadrada Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense A função raiz quadrada Parte 6 Parte 6 Matemática Básica 1 Parte 6 Matemática Básica 2 A função

Leia mais

Função par e função ímpar

Função par e função ímpar Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Função par e função ímpar Parte 4 Parte 4 Pré-Cálculo 1 Parte 4 Pré-Cálculo 2 Função par Definição

Leia mais

Enumerabilidade. Capítulo 6

Enumerabilidade. Capítulo 6 Capítulo 6 Enumerabilidade No capítulo anterior, vimos uma propriedade que distingue o corpo ordenado dos números racionais do corpo ordenado dos números reais: R é completo, enquanto Q não é. Neste novo

Leia mais

FUNÇÕES. Prof.ª Adriana Massucci

FUNÇÕES. Prof.ª Adriana Massucci FUNÇÕES Prof.ª Adriana Massucci Introdução: Muitas grandezas com as quais lidamos no nosso cotidiano dependem uma da outra, isto é, a variação de uma delas tem como consequência a variação da outra. Exemplo:

Leia mais

CÁLCULO I Aula 01: Funções.

CÁLCULO I Aula 01: Funções. Inversa CÁLCULO I Aula 01: Funções. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará Inversa 1 Funções e seus 2 Inversa 3 Funções Funções e seus Inversa Consideremos A e B dois

Leia mais

REVISÃO - DESIGUALDADE, MÓDULO E FUNÇÕES

REVISÃO - DESIGUALDADE, MÓDULO E FUNÇÕES REVISÃO - DESIGUALDADE, MÓDULO E FUNÇÕES Marina Vargas R. P. Gonçalves a a Departamento de Matemática, Universidade Federal do Paraná, marina.vargas@gmail.com, http:// www.estruturas.ufpr.br 1 REVISÃO

Leia mais

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017 Análise I Notas de Aula 1 Alex Farah Pereira 2 3 23 de Agosto de 2017 1 Turma de Matemática. 2 Departamento de Análise-IME-UFF 3 http://alexfarah.weebly.com ii Conteúdo 1 Conjuntos 1 1.1 Números Naturais........................

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL. Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL. Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano CAMPO MOURÃO 203 Capítulo Conjuntos e Funções Neste capítulo vamos fazer uma breve

Leia mais

FUNÇÕES. Carlos Eurico Galvão Rosa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR CAMPUS AVANÇADO DE JANDAIA DO SUL LICENCIATURAS UFPR JCE001 GALVÃO ROSA,C.E.

FUNÇÕES. Carlos Eurico Galvão Rosa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR CAMPUS AVANÇADO DE JANDAIA DO SUL LICENCIATURAS UFPR JCE001 GALVÃO ROSA,C.E. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR CAMPUS AVANÇADO DE JANDAIA DO SUL LICENCIATURAS Injetiva FUNÇÕES Sobrejetiva Bijetiva Carlos Eurico Galvão Rosa UFPR 1 / 33 de Injetiva Sobrejetiva Bijetiva : Dados

Leia mais

Plano Cartesiano. Relação Binária

Plano Cartesiano. Relação Binária Plano Cartesiano O plano cartesiano ortogonal é constituído por dois eixos x e y perpendiculares entre si que se cruzam na origem. O eixo horizontal é o eixo das abscissas (eixo OX) e o eixo vertical é

Leia mais

0.1 Função Inversa. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/ Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis.

0.1 Função Inversa. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/ Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/03 - Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis. 0. Função Inversa Definição. Uma função f : A C é injetiva se f(x) f(y) para todo x y, x, y A. Seja f :

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 6 29 de março de 2010 Aula 6 Pré-Cálculo 1 Implicações e teoria dos conjuntos f (x) =g(x) u(x)

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções. Objetivos da Aula. Aula n o 01: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função;

CÁLCULO I. 1 Funções. Objetivos da Aula. Aula n o 01: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 01: Funções. Objetivos da Aula Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; Denir funções compostas e inversas.

Leia mais

APLICAÇÕES IMAGEM DIRETA - IMAGEM INVERSA. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

APLICAÇÕES IMAGEM DIRETA - IMAGEM INVERSA. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo Professora: Elisandra Bär de Figueiredo APLICAÇÕES DEFINIÇÃO 1 Seja f uma relação de E em F. Dizemos que f é uma aplicação de E em F se (i) D(f) = E; (ii) dado a D(f), existe um único b F tal que (a, b)

Leia mais

ATIVIDADES EM SALA DE AULA Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi

ATIVIDADES EM SALA DE AULA Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi ATIVIDADES EM SALA DE AULA Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 08 Continuidade e O Teorema do Valor Intermediário [0] (2008.) (a) Dê um exemplo de uma função

Leia mais

Notas de Aula de Fundamentos de Matemática

Notas de Aula de Fundamentos de Matemática Universidade Estadual de Montes Claros Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Ciências Exatas Notas de Aula de Fundamentos de Matemática Rosivaldo Antonio Gonçalves Notas de aulas que

Leia mais

Gabarito da lista de Exercícios sobre Conjuntos

Gabarito da lista de Exercícios sobre Conjuntos Universidade Federal Fluminense Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Fundamentos Matemáticos para Computação Professora: Raquel Bravo Gabarito da lista de Exercícios sobre Conjuntos 1. Determine quais

Leia mais

Aula 9 Aula 10. Ana Carolina Boero. Página:

Aula 9 Aula 10. Ana Carolina Boero.   Página: E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Funções Sejam A e B conjuntos. Uma função f : A B (leia f de A em B ) é uma regra

Leia mais

Funções exponenciais e logarítmicas

Funções exponenciais e logarítmicas Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções exponenciais e logarítmicas Parte 07 Parte 7 Matemática Básica 1 Parte 7 Matemática

Leia mais

Chamamos de funções numéricas aquelas cujas variáveis envolvidas são números reais. Isso é funções denidas sobre R ou uma parte de R e a valor em R.

Chamamos de funções numéricas aquelas cujas variáveis envolvidas são números reais. Isso é funções denidas sobre R ou uma parte de R e a valor em R. Capítulo 2 Funções e grácos 2.1 Funções númericas Chamamos de funções numéricas aquelas cujas variáveis envolvidas são números reais. Isso é funções denidas sobre R ou uma parte de R e a valor em R. Denição

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 5 27 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 5 27 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 5 27 de agosto de 200 Aula 5 Pré-Cálculo Expansões decimais: exemplo Números reais numericamente

Leia mais

A função afim. Pré-Cálculo. A função afim. Proposição. Humberto José Bortolossi. Parte 5. Definição

A função afim. Pré-Cálculo. A função afim. Proposição. Humberto José Bortolossi. Parte 5. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense A função afim Parte 5 Parte 5 Pré-Cálculo 1 Parte 5 Pré-Cálculo 2 A função afim Proposição O gráfico

Leia mais

Números naturais e cardinalidade

Números naturais e cardinalidade Números naturais e cardinalidade Roberto Imbuzeiro M. F. de Oliveira 5 de Janeiro de 2008 Resumo 1 Axiomas de Peano e o princípio da indução Intuitivamente, o conjunto N dos números naturais corresponde

Leia mais

Gênesis S. Araújo Pré-Cálculo

Gênesis S. Araújo Pré-Cálculo Gênesis Soares Jaboatão, de de 2016. Estudante: PAR ORDENADO: Um par ordenado de números reais é o conjunto formado por dois números reais em determinada ordem. Os parênteses, em substituição às chaves,

Leia mais

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Profa. Vanessa Rolnik Artioli Assunto: Funções 10/04/14 e 11/04/14 Definição de função Dados dois conjuntos A e B não vazios, uma relação f de A em

Leia mais

Nome do aluno: N.º: Para responder aos itens de escolha múltipla, não apresente cálculos nem justificações e escreva, na folha de respostas:

Nome do aluno: N.º: Para responder aos itens de escolha múltipla, não apresente cálculos nem justificações e escreva, na folha de respostas: Teste de Matemática A 017 / 018 Teste N.º 5 Matemática A Duração do Teste (Caderno 1+ Caderno ): 90 minutos 10.º Ano de Escolaridade Nome do aluno: N.º: Turma: Este teste é constituído por dois cadernos:

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 5.º Teste 0.º Ano de escolaridade Versão Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 04/05/07 É permitido o uso de calculadora gráfica Apresente o seu raciocínio de forma

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de junho de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de junho de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 14 17 de junho de 2011 Aula 14 Pré-Cálculo 1 Funções da forma x elevado a menos n Aula 14 Pré-Cálculo

Leia mais

MATEMÁTICA. Conceito de Funções. Professor : Dêner Rocha

MATEMÁTICA. Conceito de Funções. Professor : Dêner Rocha MATEMÁTICA Conceito de Funções Professor : Dêner Rocha Monster Concursos 1 Noção de Função 1º) Dados A = {-, -1, 0, 1, } e B = {-8, -6, -4, -3, 0, 3, 6, 7} e a correspondência entre A e B dada pela fórmula

Leia mais

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes;

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 02: Funções Objetivos da Aula Denir e reconhecer funções; Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares,

Leia mais

Matemática Complementos de Funções. Professor Marcelo Gonsalez Badin

Matemática Complementos de Funções. Professor Marcelo Gonsalez Badin Matemática Complementos de Funções Professor Marcelo Gonsalez Badin Paridade Função PAR f (x) é chamada FUNÇÃO PAR se f ( x) = f (x) Exemplo: f (x) = x 4 f ( x) = ( x) 4 = x 4 = f (x) O gráfico de uma

Leia mais

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18 A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e - Aula 18 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 10 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106

Leia mais

Capítulo 1. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas.

Capítulo 1. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas. Capítulo 1 Funções Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento em A associa um único elemento em B. A notação usual para uma função f

Leia mais

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos MAT 1351 Cálculo para funções uma variável real I Curso noturno de Licenciatura em Matemática 1 semestre de 2016 Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 5º Teste 0º Ano de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tinoco 04/05/07 É permitido o uso de calculadora gráfica Apresente o seu raciocínio de forma clara,

Leia mais

Matemática I Capítulo 06 Propriedades das Funções

Matemática I Capítulo 06 Propriedades das Funções Nome: Nº Curso: Mineração Integrado Disciplina: Matemática I 1 Ano Prof. Leonardo Data: / /016 Matemática I Capítulo 06 Propriedades das Funções 6.1 Paridade das Funções 6.1.1 - Função par Dada uma função

Leia mais

Módulo (ou valor absoluto) de um número real: a função modular

Módulo (ou valor absoluto) de um número real: a função modular Matemática Básica Humberto José Bortolossi Deartamento de Matemática Alicada Universidade Federal Fluminense Módulo (ou valor absoluto) de um número real: a função modular Parte 5 Parte 5 Matemática Básica

Leia mais

FUNÇÕES I- PRÉ-REQUISITOS PARA O ESTUDO DAS FUNÇÕES

FUNÇÕES I- PRÉ-REQUISITOS PARA O ESTUDO DAS FUNÇÕES FUNÇÕES I- PRÉ-REQUISITOS PARA O ESTUDO DAS FUNÇÕES 1- PRODUTO CARTESIANO 1.1- Par Ordenado - Ao par de números reais a e b, dispostos em uma certa ordem, denominamos par ordenado e indicamos por: (a,

Leia mais

Capítulo 3. Fig Fig. 3.2

Capítulo 3. Fig Fig. 3.2 Capítulo 3 3.1. Definição No estudo científico e na engenharia muitas vezes precisamos descrever como uma quantidade varia ou depende de outra. O termo função foi primeiramente usado por Leibniz justamente

Leia mais

Teoria dos Conjuntos. (Aula 6) Ruy de Queiroz. O Teorema da. (Aula 6) Ruy J. G. B. de Queiroz. Centro de Informática, UFPE

Teoria dos Conjuntos. (Aula 6) Ruy de Queiroz. O Teorema da. (Aula 6) Ruy J. G. B. de Queiroz. Centro de Informática, UFPE Ruy J. G. B. de Centro de Informática, UFPE 2007.1 Conteúdo 1 Seqüências Definição Uma seqüência é uma função cujo domíno é um número natural ou N. Uma seqüência cujo domínio é algum número natural n N

Leia mais

Funções, Seqüências, Cardinalidade

Funções, Seqüências, Cardinalidade Funções, Seqüências, Cardinalidade Prof.: Rossini Monteiro Noções Básicas Definição (Função) Sejam A e B conjuntos. Uma função de A em B é um mapeamento de exatamente um elemento de B para cada elemento

Leia mais

eixo das ordenadas y eixo das abscissas Origem 1º quadrante 2º quadrante O (0, 0) x 4º quadrante 3º quadrante

eixo das ordenadas y eixo das abscissas Origem 1º quadrante 2º quadrante O (0, 0) x 4º quadrante 3º quadrante PLANO CARTESIANO eixo das ordenadas y 2º quadrante 1º quadrante eixo das abscissas O (0, 0) x Origem 3º quadrante 4º quadrante y ordenado do ponto P 4 P P(3, 4) O 3 x abscissa do ponto P No caso, 3 e 4

Leia mais

Universidade Federal do ABC Centro de Matemática, Computação e Cognição Análise na Reta (2017) Curso de Verão

Universidade Federal do ABC Centro de Matemática, Computação e Cognição Análise na Reta (2017) Curso de Verão Lista L1 Preliminares Observações: Universidade Federal do ABC Centro de Matemática, Computação e Cognição Análise na Reta (017) Curso de Verão Esta lista corresponde a um conjunto de exercícios selecionados

Leia mais

Contando o Infinito: os Números Cardinais

Contando o Infinito: os Números Cardinais Contando o Infinito: os Números Cardinais Sérgio Tadao Martins 4 de junho de 2005 No one will expel us from the paradise that Cantor has created for us David Hilbert 1 Introdução Quantos elementos há no

Leia mais

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense. Parte de novembro de 2013

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense. Parte de novembro de 2013 Folha 1 Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 13 de novembro de 2013 Parte 16 Cálculo I -A- 1 Aproximações lineares (afins)

Leia mais

MATEMÁTICA 3. Professor Renato Madeira. MÓDULO 4 Função injetora, sobrejetora, bijetora, par, ímpar, crescente, decrescente, limitada e periódica

MATEMÁTICA 3. Professor Renato Madeira. MÓDULO 4 Função injetora, sobrejetora, bijetora, par, ímpar, crescente, decrescente, limitada e periódica MATEMÁTICA 3 Professor Renato Madeira MÓDULO 4 Função injetora, sobrejetora, bijetora, par, ímpar, crescente, decrescente, limitada e periódica SUMÁRIO 1. Funções monotônicas (crescente ou decrescente)

Leia mais

Argumentos: aquecimento

Argumentos: aquecimento Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 4 Parte 4 Matemática Básica 1 Parte 4 Matemática Básica 2 Considere a seguinte condição

Leia mais

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÂMPUS CATALÃO Seminário Semanal de Álgebra Técnicas de Demonstração Catalão, 26/11/2013. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Seminário Semanal de Álgebra Orientador:

Leia mais

1 FUNÇÃO - DEFINIÇÃO. Chama-se função do 1. grau toda função definida de por f(x) = ax + b com a, b e a 0.

1 FUNÇÃO - DEFINIÇÃO. Chama-se função do 1. grau toda função definida de por f(x) = ax + b com a, b e a 0. MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO FUNÇÃO - DEFINIÇÃO FUNÇÃO - DEFINIÇÃO Chama-se função do 1. grau toda função definida de por f(x) = ax + b com a, b e a 0. EXEMPLOS: f(x) = 5x 3, onde a = 5 e b = 3 (função afim)

Leia mais

Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados

Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados UFPB/CCEN/DM Matemática Elementar I - 2011.2 Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados 1. Sejam p, q e r proposições. Mostre que as seguintes proposições compostas são tautologias:

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. c1 + c 2 = 1 c 1 + 4c 2 = 3. a n = n. c 1 = 1 2c 1 + 2c

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. c1 + c 2 = 1 c 1 + 4c 2 = 3. a n = n. c 1 = 1 2c 1 + 2c MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 2019.1 Gabarito Questão 01 [ 1,25 ::: (a)=0,50; (b)=0,75 ] Resolva as seguintes recorrências: (a) a n+2 5a n+1 + 4a n = 0, a 0 = 1, a 1 = 3. (b)

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de junho de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de junho de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 12 06 de junho de 2011 Aula 12 Pré-Cálculo 1 A função afim A função afim Uma função f : R R

Leia mais

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos.

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 02: Funções. Objetivos da Aula Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; Listar as

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 12 11 de maio de 2010 Aula 12 Pré-Cálculo 1 A função afim A função afim Uma função f : R R

Leia mais

Nome do aluno: N.º: Para responder aos itens de escolha múltipla, não apresente cálculos nem justificações e escreva, na folha de respostas:

Nome do aluno: N.º: Para responder aos itens de escolha múltipla, não apresente cálculos nem justificações e escreva, na folha de respostas: Teste de Matemática A 2017 / 2018 Teste N.º 5 Matemática A Duração do Teste (Caderno 1+ Caderno 2): 90 minutos 11.º Ano de Escolaridade Nome do aluno: N.º: Turma: Este teste é constituído por dois cadernos:

Leia mais

LFA. Provas formais; Indução; Sintaxe e Semântica Teoria dos Conjuntos

LFA. Provas formais; Indução; Sintaxe e Semântica Teoria dos Conjuntos LFA Provas formais; Indução; Sintaxe e Semântica Teoria dos Conjuntos Técnicas de Demonstração Um teorema é uma proposição do tipo: p q a qual, prova-se, é verdadeira sempre que: p q Técnicas de Demonstração

Leia mais

MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/ Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5

MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/ Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5 MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/2016 Aula 04 FUNÇÃO MODULAR 01.01. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5 c) ( ) x² d) ( ) 3 ² 3 e) (

Leia mais

2019/01. Estruturas Básicas: Conjuntos, Funções, Sequências, e Somatórios Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 76

2019/01. Estruturas Básicas: Conjuntos, Funções, Sequências, e Somatórios Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 76 Estruturas Básicas: Conjuntos, Funções, Sequências, e Somatórios Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01 Estruturas Básicas: Conjuntos, Funções, Sequências, e Somatórios Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01 1 / 76

Leia mais

Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental

Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental 1 Funções Definição: Sejam A e B, dois conjuntos, A /0, B /0. Uma função definida em A com valores em B é uma lei que associa

Leia mais

LIMITES E CONTINUIDADE

LIMITES E CONTINUIDADE LIMITES E CONTINUIDADE Marina Vargas R. P. Gonçalves a a Departamento de Matemática, Universidade Federal do Paraná, marina.vargas@gmail.com, http:// www.estruturas.ufpr.br PRIMEIRO LIMITE FUNDAMENTAL

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 06: Continuidade de Funções Objetivos da Aula Definir função contínua; Reconhecer uma função contínua através do seu gráfico; Utilizar as

Leia mais

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática

Leia mais

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS.

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. SANDRO MARCOS GUZZO RESUMO. A construção dos conjuntos numéricos é um assunto clássico na matemática, bem como o estudo das propriedades das operações

Leia mais

Função par e função ímpar

Função par e função ímpar Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Deartamento de Matemática Alicada Universidade Federal Fluminense Função ar e função ímar Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Função ar Definição Função

Leia mais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais Matemática I 1 Propriedades dos números reais O conjunto R dos números reais satisfaz algumas propriedades fundamentais: dados quaisquer x, y R, estão definidos a soma x + y e produto xy e tem-se 1 x +

Leia mais

Produto Cartesiano de dois conjuntos, Relações e Funções

Produto Cartesiano de dois conjuntos, Relações e Funções o Semestre de 9/ Miscelânea Produto Cartesiano de dois conjuntos, elações e Funções Sejam e dois conjuntos e sejam a e b O conjunto a,a,b chama-se par ordenado e designa-se por (a,b) Os elementos a e b

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1.

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. CONCEITO DE FUNÇÃO... 2 IMAGEM DE UMA FUNÇÃO... 8 IMAGEM A PARTIR DE UM GRÁFICO... 12 DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO... 15 DETERMIAÇÃO DO DOMÍNIO... 15 DOMÍNIO A PARTIR DE UM GRÁFICO... 17 GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO...

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o : Derivada das Funções Elementares. Regras de Derivação. Objetivos da Aula Apresentar a derivada das funções elementares; Apresentar

Leia mais

Capítulo 2. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas.

Capítulo 2. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas. Capítulo 2 Funções Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento em A associa um único elemento em B. A notação usual para uma função f

Leia mais

Exercícios de Complementos de Matemática I

Exercícios de Complementos de Matemática I Exercícios de Complementos de Matemática I 9 de Novembro de 018 Semana I-II-III Do Leithold: Exercicios 1.1: ex. 1 até 56. Exercicios de revisão do cap. 1., pag 5-53: ex 1 até ex 0. Exercìcio 1. Sejam

Leia mais

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural Objetivos da Aula Denir a função f(x) = ln x; Calcular limites, derivadas e integral envolvendo a função

Leia mais

Funções da forma x elevado a menos n

Funções da forma x elevado a menos n Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções da forma x elevado a menos n Parte 5 Parte 5 Pré-Cálculo 1 Parte 5 Pré-Cálculo 2 Funções

Leia mais

Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso)

Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso) Notas sobre conjuntos, funções e cardinalidade (semana 1 do curso) Roberto Imbuzeiro Oliveira 8 de Janeiro de 2014 1 Conjuntos e funções Neste curso procuraremos fundamentar de forma precisa os fundamentos

Leia mais

GRÁFICO 1 GRÁFICO 2 GRÁFICO 3 GRÁFICO4

GRÁFICO 1 GRÁFICO 2 GRÁFICO 3 GRÁFICO4 AUTOAVALIAÇÃO 0. Sobre a função f amplamente definida cuja lei de formação é f() = - 4 foram feitas as afirmações: 0 0 É uma função estritamente negativa. É uma função não-par e não-ímpar. É uma função

Leia mais

Anderson Rafael Alves. Limites e Derivadas: Uma abordagem para o Ensino Médio

Anderson Rafael Alves. Limites e Derivadas: Uma abordagem para o Ensino Médio Anderson Rafael Alves Limites e Derivadas: Uma abordagem para o Ensino Médio Bauru 2018 Anderson Rafael Alves Limites e Derivadas: Uma abordagem para o Ensino Médio Dissertação apresentada como parte dos

Leia mais

Capítulo 2. f : A B. 3. A regra em (3) não define uma função de A em B porque 4 A está associado a mais de um. elemento de B.

Capítulo 2. f : A B. 3. A regra em (3) não define uma função de A em B porque 4 A está associado a mais de um. elemento de B. Departamento de Matemática Disciplina MAT154 - Cálculo 1 Capítulo 2 Funções 2.1 Definição Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento

Leia mais

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. O teste da derivada segunda para extremos relativos. MÓDULO 2 - AULA 22 Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. Objetivo: Utilizar a derivada segunda para determinar pontos de máximo

Leia mais

Funções. Funções. Cardinalidade de conjuntos. Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006.

Funções. Funções. Cardinalidade de conjuntos. Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006. Funções Funções. Cardinalidade de conjuntos. Referência: Capítulo: 3 Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006 1 FUNÇÕES Funções-2 Definição de função Uma função

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 RELAÇÕES e FUNÇÕES

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 RELAÇÕES e FUNÇÕES PAR ORDENADO... 2 PRODUTO CARTESIANO... 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA... 4 RELAÇÃO... 8 DOMÍNIO E IMAGEM... 12 CONTRA-DOMÍNIO... 13 RELAÇÃO INVERSA... 17 PROPRIEDADES DA RELAÇÃO INVERSA... 18 FUNÇÕES... 22 IMAGEM

Leia mais

Nono Ano - Fundamental. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto. Portal da OBMEP

Nono Ano - Fundamental. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto. Portal da OBMEP Material Teórico - Módulo: Funções - Noções Básicas Exercícios Nono Ano - Fundamental Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto Nesta aula, apresentaremos exemplos e resolveremos

Leia mais

Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR

Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR LISTA 1: Métricas, Espaços Topológicos e Funções Contínuas 1 Métricas Exercício 1 Sejam M um espaço métrico e A M um

Leia mais

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução Os Números Naturais MA1 - Unidade 1 Números Naturais Paulo Cezar Pinto Carvalho PROFMAT - SBM January 7, 014 Números Naturais: modelo abstrato para contagem. N = {1,,3,...} Uma descrição precisa e concisa

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 7 10 de setembro de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 7 10 de setembro de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Deartamento de Matemática Alicada Universidade Federal Fluminense Aula 7 10 de setembro de 2010 Aula 7 Pré-Cálculo 1 Módulo (ou valor absoluto) de um número real x

Leia mais