Seminário. expert PDF. Trial. Lei /14 - Aspectos Contábeis. Junho Elaborado por:

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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) desenvolvimento@crcsp.org.br web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão Seminário Lei /14 - Aspectos Contábeis Elaborado por: Wagner Mendes A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Junho 2015 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

2 PROGRAMA 1. Considerações iniciais. 2. Objetivo da Lei 3. RTT. 4. Adoção inicial 5. Valor justo e presente 6. Distribuição de lucros e dividendos 7. Juros sobre o capital próprio 8. PIS/COFINS 1. Considerações iniciais No dia 14/05/2014, o Governo publicou no DOU (Diário Oficial da União), a Lei nº (resultado da conversão da MP nº 627/2013), que traz importantes alterações na legislação tributária federal, referentes ao Imposto de Renda, à CSLL, ao PIS/Pasep e à Cofins das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido e arbitrado, dentre as quais: revogação do Regime Tributário de Transição RTT, instituído pela Lei nº /2009; 1

3 1. Considerações iniciais alteração da base de cálculo dos juros sobre capital próprio (TJLP), dedutíveis do IRPJ e CSLL; tributação dos lucros ou dividendos sobre a parcela excedente com base nos resultados apurados no ano de 2014; entre outras. 1. Considerações iniciais A lei entrou em vigor a partir de , sendo que suas disposições puderam ser antecipadas a partir de , à opção do contribuinte (arts. 75 e 119). As manifestações realizadas na DCTF de agosto/2014 deveriam ser confirmadas ou alteradas, se as pessoas jurídicas assim desejarem, na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2014 (IN RFB nº 1.469/2014, art. 2º, incluída pela IN RFB nº 1.499/2014). 2

4 2. Objetivo da Lei 2.1. Objetivo da Lei O objetivo da Lei nº /2014 é adequar a legislação tributária à legislação societária e, assim, estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para a apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Com isso, aproxima-se a legislação tributária das normas editadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 3

5 2.1. Objetivo da Lei A Lei ainda promove as adaptações necessárias para a apuração da base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS. 3. REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT) 4

6 3.1. Extinção do RTT O Regime Tributário de Transição RTT, instituído pela Lei /2009, foi extinto em 2015, em decorrência da Lei nº /2014, artigo 117, inciso X Extinção do RTT No entanto, o contribuinte poderia optar pela extinção do RTT a partir de (art. 119, 1º, II da Lei nº /2014). Esta opção foi manifestada nas DCTFs referentes aos fatos geradores ocorridos nos meses de agosto e de dezembro de

7 3.2. Finalidade do RTT A finalidade, deste regime, era neutralizar os novos efeitos contábeis promovidos pela Lei nº /2007 e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº / PJ Obrigadas ao RTT O RTT foi obrigatório nos anos-calendário de 2010 a 2013, para as empresas tributadas com base no lucro real, presumido e arbitrado. Nos anos 2008 e 2009 o RTT era optativo. Em 2014 o RTT foi optativo. 6

8 3.4. Procedimentos para apurar o RTT A pessoa jurídica para neutralizar os efeitos das novas regras contábeis (Leis nºs /2007 e /2009) deverá elaborar duas DREs (contabilidades), a saber: art. 3º da IN RFB nº 949/2009 e art. 22 da IN 1.397/ Procedimentos para apurar o RTT I - utilizar os métodos e critérios da legislação societária para apurar, em sua escrituração contábil, o resultado do período antes do Imposto sobre a Renda, deduzido das participações; Comentário: Isso significa que, a DRE/Societária deverá ser elaborada com base nas regras contábeis previstas na Lei nº 6.404/1976, acrescidas das novidades da Lei nº /2007, pelos arts. 37 e 38 da Lei nº /2009 e das normas expedidas pela CVM. 7

9 3.4. Procedimentos para apurar o RTT II - utilizar os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária, a que se refere o art. 2º da IN RFB nº 949/2009, para apurar o resultado do período, para fins fiscais; Comentário: Isso significa que, a DRE/Fiscal deverá ser elaborada com base nas regras vigentes em 31/12/ Procedimentos para apurar o RTT III - determinar a diferença entre os valores apurados nos incisos I e II; e Comentário: Neste caso, a empresa apurará a diferença encontrada na DRE levantada com base nas novas regras contábeis estabelecidas pelas Leis nºs /2007 e /2009 e a levantada com base nas regras vigentes até 31/12/

10 3.4. Procedimentos para apurar o RTT IV - ajustar, exclusivamente no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), o resultado do período, apurado nos termos do inciso I, pela diferença apurada no inciso III. Comentário: Do resultado apurado na DRE, com base nas novas regras contábeis, será ajustado pela adição ou exclusão, no Lalur, a diferença encontrada no inciso III, para neutralizar os novos efeitos contábeis. O ajuste específico no LALUR, referido no inciso IV, não dispensa a realização dos demais ajustes de adição e exclusão, prescritos ou autorizados pela legislação tributária em vigor, para apuração da base de cálculo do imposto Procedimentos para apurar o RTT Comentário: Independentemente do ajuste citado no inciso IV, no Lalur, continua sendo ajustado as despesas indedutíveis (brindes, alimentação de sócios, multas de ofício etc.), as receitas não tributadas (lucros e dividendos, reversão de provisões etc.). 9

11 Contas de Resultado DRE/Societária Novas Regras Contábeis DRE/Fiscal Regras Vigentes até 31/12/2007 Diferença RTT Lucro Bruto ,00 (-) Despesas Operacionais (25.000) (25.000) 0,00 Novas Regras: Leasing Financeiro Depreciação Leasing Diferido Ajuste a Valor Presente Impairment 0,00 (2.000) (4.000) (10.000) (7.000) (35.000) 0,00 0,00 0,00 0, (2.000) (4.000) (10.000) (7.000) (+) Receitas Operacionais ,00 Exemplo: Novas Regras: Subvenções de Investimentos Receita Financeira (AVP) ,00 0, (=) Lucro Operacional (-) PLR Empregados (20.000) (20.000) 0,00 (=) Lucro antes Prov. CSLL ADOÇÃO INICIAL 10

12 4.1. Data de adoção inicial A data da adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº , de 2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes da nova lei em 2014, e 1º de janeiro de 2015 para as não optantes pela nova lei em 2014 (art. 160 da IN RFB nº 1.515/2014) Neutralidade tributária Para as operações ocorridas até (optantes da Lei em 2014) ou até (não optantes da lei em 2014), permanece a neutralidade tributária do RTT. Consequentemente, a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro/2014 (optantes da lei em 2014) ou a partir de janeiro/2015 (não optantes da lei em 2014), aos respectivos ajustes na base de cálculo do IRPJ e da CSLL (art. 64 da Lei /2014 e art. 161 da 22IN RFB nº 1.515/2014). 11

13 4.3. Da diferença a ser adicionada A DIFERENÇA POSITIVA verificada em (optantes pela lei) ou em (não optantes pela lei), entre o valor de ativo mensurado, de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (novas regras contábeis - ECD), e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em (Fcont), deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro/2014 (optantes da lei) ou em janeiro/2015 (não optantes da lei), A diferença positiva do ativo poderá ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferença em subconta vinculada ao ativo (art. 164 da IN RFB nº 1.515/2014). A diferença positiva será registrada a débito na subconta em contrapartida à conta representativa do ativo Da diferença a ser adicionada - ATIVO 12

14 Da diferença a ser adicionada - ATIVO Exemplo: IMÓVEIS EM 2014 IMÓVEIS EM 2014 Com base nas novas regras contábeis (ECD) Com base nas regras contábeis vigentes em (Fcont) R$ R$ Registro da diferença positiva: D Subconta Adoção Inicial - Diferença Positiva de Imóveis (Ativo Imobilizado) C Imóveis (Ativo Imobilizado) Da diferença a ser adicionada - ATIVO Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ Não Circulante Imóveis Diferença Positiva Imóveis A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976 ( 1º do art. 11 da IN RFB nº 1.493/2014) 13

15 Da diferença a ser adicionada - ATIVO O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa Da diferença a ser adicionada - PASSIVO A tributação da diferença negativa verificada na data da adoção inicial entre o valor de passivo na contabilidade societária e no FCONT poderá ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferença em subconta vinculada ao passivo (art. 165 da IN RFB nº 1.515/2014). A diferença negativa será registrada a débito na subconta em contrapartida à conta representativa do passivo. 14

16 Da diferença a ser adicionada - PASSIVO O valor registrado na subconta será baixado à medida que o passivo for baixado ou liquidado. O valor da subconta deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa Da diferença a ser excluída A DIFERENÇA NEGATIVA verificada em (optantes da lei) ou em (não optantes da lei), entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (novas regras contábeis - ECD), e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em (Fcont), não poderá ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, 15

17 Da diferença a ser excluída - ATIVO A diferença negativa, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT somente poderá ser computada na determinação do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo (art. 167 da IN RFB nº 1.515/2014). A diferença será registrada a crédito na subconta em contrapartida à conta representativa do ativo. Exemplo: Da diferença a ser excluída - ATIVO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM 2014 Com base nas novas regras contábeis (ECD) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM 2014 Com base nas regras contábeis vigentes em (Fcont) R$ R$ Registro da diferença positiva: D Máquinas e Equipamentos (Ativo Imobilizado) C Subconta Adoção Inicial - Diferença Negativa das Máquinas e Equipamentos (Ativo Imobilizado)

18 Da diferença a ser excluída - ATIVO Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ Não Circulante Máquinas e Equipamentos (-) Diferença Negativa Máquinas e Equipamentos A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976 ( 1º do art. 11 da IN RFB nº 1.493/2014) Da diferença a ser excluída - ATIVO O valor evidenciado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. 17

19 Da diferença a ser excluída - PASSIVO A diferença positiva, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de passivo na contabilidade societária e no FCONT somente poderá ser computada na determinação do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo. A diferença será registrada a crédito na subconta em contrapartida à conta representativa do passivo. O valor evidenciado na subconta será baixado à medida que o passivo for baixado ou liquidado. O valor da subconta baixado poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa Da diferença a ser excluída - PASSIVO 18

20 4.5. Do controle por subconta As subcontas serão analíticas e registrarão os lançamentos contábeis das diferenças em último nível (art. 169 da IN RFB nº 1.515/2014) Do controle por subconta No caso de ativos ou passivos representados por mais de uma conta, tais como bens depreciáveis, o controle das diferenças deverá ser feito com a utilização de uma subconta para cada conta. 19

21 4.5. Do controle por subconta No caso de ativo ou passivo representado por mais de uma conta, caso uma dessas contas conste na data da adoção inicial na contabilidade societária, mas não conste no FCONT, tal como perda estimada por redução ao valor recuperável de ativo, a subconta poderá ser a própria conta que já evidencia a diferença. No caso de ativo ou passivo não reconhecido na data da adoção inicial na contabilidade societária, mas reconhecido no FCONT, a diferença deverá ser controlada no Lalur Do controle por subconta 20

22 4.5. Do controle por subconta O controle por meio de subcontas de que trata este item dispensa o controle dos mesmos valores na Parte B do Lalur Do controle por subconta Cada subconta deve se referir a apenas uma única conta de ativo ou passivo, e cada conta de ativo ou passivo referir-se-á a apenas uma subconta. 21

23 4.5. Do controle por subconta No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poderá se referir ao mesmo grupo de ativos ou passivos, desde que haja livro razão auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo. O livro razão auxiliar será transmitido ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de A Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) editará normas complementares, estabelecendo: I. a forma de apresentação do livro razão auxiliar; e 4.5. Do controle por subconta II. como será feito o vínculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere. 22

24 4.6. Do demonstrativo da diferença A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá elaborar demonstrativo das diferenças verificadas na data da adoção inicial entre os elementos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e no FCONT (art. 175 da IN RFB nº 1.515/2014). Para cada conta de último nível que apresente diferença, a pessoa jurídica deverá informar: I - o código da conta; II - a descrição da conta; III - o saldo da conta na ECD; 4.6. Do demonstrativo da diferença IV - o saldo da conta no FCONT; V - o valor da diferença de saldos; 23

25 4.6. Do demonstrativo da diferença VI - no caso de elemento do ativo ou do passivo, se a diferença: a) é controlada por subconta; b) é controlada por subconta, mas na forma prevista nos 3º e 4º do art. 11 (reconhecido na contabilidade mas não no Fcont); 4.6. Do demonstrativo da diferença c) não é controlada por subconta, mas é controlada na forma prevista no 5º do art. 11 (não reconhecido na contabilidade mas sim no Fcont); ou d) não é controlada por subconta porque não haverá ajustes decorrentes das diferenças a serem adicionadas ou excluídas. 24

26 4.6. Do demonstrativo da diferença VII - o código da subconta, nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso VI; e VIII - a descrição da subconta. O referido demonstrativo será informado no Lalur Regulamentação Estas regras foram disciplinadas através da IN RFB nº 1.515, de 24 de novembro de

27 5. VALOR JUSTO E PRESENTE Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (item 9 do CPC 46) Valor justo ganho (CPC 46) 26

28 5.1. Valor justo ganho (CPC 46) O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não será computado na determinação do lucro real desde que o respectivo aumento no valor do ativo ou redução no valor do passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo (art. 13 da Lei /2014 e art. 41 da IN RFB nº 1.515/2014). O ganho evidenciado por meio da subconta será computado na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado. Este ganho não será computado na determinação do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível Valor justo ganho (CPC 46) 27

29 5.1. Valor justo ganho (CPC 46) Na hipótese de não ser evidenciado por meio de subconta, o ganho será tributado imediatamente. Neste caso, o ganho não poderá acarretar redução de prejuízo fiscal do período, devendo, neste caso, ser considerado em período de apuração seguinte em que exista lucro real antes do cômputo do referido ganho Valor justo do ativo A tributação do ganho decorrente de avaliação de ativo com base no valor justo poderá ser diferida desde que o respectivo aumento no valor do ativo seja registrado em subconta vinculada ao ativo (art. 42 da IN RFB nº 1.515/2014). Neste caso, o ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo. 28

30 Valor justo do ativo Exemplo: Terreno (Investimento ANC) Avaliação a Valor Justo (CPC 28) Ganho de avaliação Registro em subconta do ativo: D Subconta Ajuste a Valor Justo - Terreno (Investimento ANC) C Receita de Valor Justo (CR) Valor justo do ativo Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Não Circulante PL Investimentos Capital Terreno Reserva de Lucros Subconta - AVP

31 Valor justo do ativo O ganho poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriado como receita Valor justo do ativo O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. 30

32 Valor justo do passivo A tributação do ganho decorrente de avaliação de passivo com base no valor justo poderá ser diferida desde que a respectiva redução no valor do passivo seja registrada em subconta vinculada ao passivo (art. 44 da IN RFB nº 1.515/2014). O ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo Valor justo do passivo O ganho poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriado como receita. 31

33 Valor justo do passivo O valor registrado na subconta será baixado quando o passivo for liquidado ou baixado. O valor da subconta baixado na realização do passivo deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa. A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado, e desde que a respectiva redução no valor do ativo ou aumento no valor do passivo seja evidenciada contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo (art. 14 da Lei /2014 e art. 46 da IN RFB nº 1.515/2014) Valor justo perda (CPC 46) 32

34 5.2. Valor justo perda (CPC 46) Na hipótese de não ser evidenciada por meio de subconta, a perda será considerada indedutível na apuração do lucro real. A perda não será computada na determinação do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível Valor justo perda (CPC 46) 33

35 Avaliação do valor justo do ativo A perda decorrente de avaliação de ativo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real caso a respectiva redução no valor do ativo seja registrada em subconta vinculada ao ativo (art. 47 da IN RFB nº 1.515/2014). A perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo. Exemplo: Terreno (Investimento ANC) Avaliação a Valor Justo (CPC 28) Perda de avaliação Registro em subconta do ativo: Avaliação do valor justo do ativo D Perda de Ajuste a Valor Justo (CR) C (-) Subconta Ajuste a Valor Justo - Terreno (Investimento ANC)

36 Avaliação do valor justo do ativo Após estes lançamentos, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Não Circulante (Investimentos) PL Terreno Capital (-) Subconta - AVJ Prejuízos Acumulados Avaliação do valor justo do ativo A perda será adicionada (indedutível) ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriada como despesa. O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. 35

37 Avaliação do valor justo do passivo A perda decorrente de avaliação de passivo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real caso o respectivo aumento no valor do passivo seja registrado em subconta vinculada ao passivo (art. 48 da IN RFB nº 1.515/2014). A perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo. A perda será adicionada ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriada como despesa. O valor registrado na subconta será baixado quando o passivo for liquidado ou baixado. O valor da subconta baixado poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa Avaliação do valor justo do passivo 36

38 5.3. Valor presente (CPC 12) Nas operações de longo prazo com juros embutidos, a empresa deve proceder uma redução na respectiva conta do ativo ou passivo, conforme o caso, a seu valor presente (valor atual), mediante técnica do desconto com base nas taxas de juros normais praticadas no mercado. Valor presente seria o expurgo da taxa de juros embutida nas duplicatas a receber e a pagar a longo prazo (ativo e passivo não circulante), ou a curto prazo se a taxa for relevante. A Lei nº 6.404/1976, alterada pela Lei nº /2007, determina: 5.3. Valor presente (CPC 12) VIII do art. 183 da LSA os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante III do art. 184 da LSA as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 37

39 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos a cada operação, somente serão considerados na determinação do lucro real no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva ser oferecido à tributação (art. 4º da lei e art. 34 da IN RFB nº 1.515/2014). Na VENDA A LONGO PRAZO sujeita ao ajuste a valor presente, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito em conta de juros a apropriar ou equivalente (art. 35 da IN RFB nº 1.515/2014) Valor presente - ATIVO (CPC 12) 38

40 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Caso a receita da venda seja classificada como receita bruta conforme o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser registrados a débito em conta de dedução da receita bruta, em contrapartida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no parágrafo anterior. Os valores apropriados como receita a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real nos períodos de apuração relativos às apropriações Valor presente - ATIVO (CPC 12) 39

41 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que a receita ou resultado da venda deva ser oferecido à tributação. Exemplo: Vamos supor que uma empresa mercantil tenha vendido a longo prazo uma mercadoria no valor de R$ ,00. - Considerando que o valor presente desta duplicata seja de R$ ,00. - Considerando que o prazo de venda seja de 30 meses. Com base nestes dados, seguem os lançamentos contábeis: 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) 40

42 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Registro do faturamento: D Clientes (Ativo Circulante + Ativo Não Circulante) C Receita Bruta (Resultado) Registro do ajuste a valor presente: D Despesa com AVP (Resultado dedução da receita bruta) C Juros a Apropriar (Ativo Circulante + Ativo Não Circulante) Após estes lançamentos, o balanço e a DRE ficam demonstrados da seguinte maneira: Circulante BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Clientes PL 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) (-) Juros a Apropriar * Reserva de lucros Total do ativo Total do passivo

43 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) (*) Contabilmente, a medida em que os juros forem sendo incorridos (apropriados), deverão ser transferidos do ativo para o resultado do exercício como receita financeira. Essa receita poderá ser excluída do lucro líquido na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL Valor presente - ATIVO (CPC 12) DRE Revenda de mercadorias (-) Deduções da receita bruta Despesa de AVP (=) Receita líquida A despesa de juros a valor presente, registrada como dedução da receita bruta, será adicionada ao lucro líquido na determinação do lucro real e da CSLL. 42

44 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Com base nestes lançamentos contábeis, a CSLL e o IRPJ serão apurados da seguinte maneira: a) Lucro real: Pelo faturamento A base de cálculo será os R$ ,00. Pelo reconhecimento dos juros pelo regime de competência. Os R$ 500,00 ($ / 30 meses), reconhecidos como receita financeira, não serão oferecidos à tributação Valor presente - ATIVO (CPC 12) Com base nestes lançamentos contábeis, a CSLL e o IRPJ serão apurados da seguinte maneira: a) Lucro presumido: Pelo faturamento A base de cálculo será: R$ x % (dependendo da atividade da empresa) Pelo reconhecimento dos juros pelo regime de competência. Os R$ 500,00 ($ / 30 meses), reconhecidos como receita financeira, não serão oferecidos à tributação. 43

45 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Comentário: De acordo com o texto legal, entende-se que o valor de R$ ,00 será oferecido à tributação quando o resultado da operação deve ser oferecida à tributação. No referido exemplo, a venda já foi realizada, por conseguinte o valor a ser tributado será o valor de R$ ,00. Por outro lado, não será tributada, a amortização dos juros incorridos e registrados como receita financeira Valor presente - ATIVO (CPC 12) Caso o ajuste a valor presente esteja relacionado a: I. um outro ativo, a adição será feita à medida que esse ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa; II. uma despesa, a adição será feita no período de apuração em que a despesa for incorrida; ou III. um custo de produção de bens ou serviços, a adição será feita no período de apuração em que o custo for incorrido. 44

46 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) As adições e exclusões de que trata este subitem serão controladas na Parte B do Lalur. Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976, relativos a cada operação, somente serão considerados na determinação do lucro real no período de apuração em que (art. 37 da IN RFB nº 1.515/2014): I. o bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda; Valor presente - PASSIVO (CPC 12) 45

47 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) II. o bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços, no caso de aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produção de bens ou serviços; III. o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo de ativo não classificável nos incisos I e II; Valor presente - PASSIVO (CPC 12) IV. a despesa for incorrida, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como despesa; e V. o custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como custo de produção de bens ou serviços. 46

48 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo em contrapartida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no parágrafo anterior. Na AQUISIÇÃO A LONGO PRAZO sujeita ao ajuste a valor presente, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão registrados a débito em conta de juros a apropriar ou equivalente (art. 38 da IN RFB nº 1.515/2014) Valor presente - PASSIVO (CPC 12) 47

49 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Nas hipóteses previstas nos incisos I, II ou III deste subitem, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito na subconta vinculada ao ativo, em contrapartida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no parágrafo anterior. Os valores apropriados como despesa a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente serão adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real nos períodos de apuração relativos às apropriações Valor presente - PASSIVO (CPC 12) 48

50 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) O valor da subconta baixado conforme os parágrafos anteriores poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Na hipótese prevista no inciso III deste subitem (imobilizado e intangível), o valor evidenciado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. 49

51 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Caso o valor realizado do ativo seja dedutível, o valor da subconta baixado poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa. Caso o valor realizado do ativo seja indedutível, o valor da subconta baixado não poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Na hipótese prevista no inciso IV deste subitem (despesas incorridas), caso a despesa seja - dedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que a despesa for incorrida. - indedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente não poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real. 50

52 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Na hipótese prevista no inciso V deste subitem (custo incorrido), os valores decorrentes do ajuste a valor presente poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que o custo for incorrido. Exemplo: Vamos supor que a empresa tenha adquirido a longo prazo mercadoria para revenda no valor de R$ ,00. Considerando que o valor presente seja de R$ ,00. Considerando que o prazo de pagamento seja de 30 meses. Teremos: Valor presente - PASSIVO (CPC 12) 51

53 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Registro do faturamento: D Estoque (Ativo Circulante) C Fornecedores (Passivo Circulante + Não Circulante) Registro do ajuste a valor presente: D Juros a Apropriar (Passivo Circulante + Não Circulante) C Subconta - Ajuste a Valor Presente - Estoque (Ativo Circulante) Após estes lançamentos, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: Circulante Valor presente - PASSIVO (CPC 12) BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Circulante + Não Circulante Estoque Fornecedores (-) Subconta Estoque ² (-) Juros a Apropriar ¹ TOTAL TOTAL

54 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) (¹) Contabilmente, a medida em que os juros forem sendo incorridos (apropriados), deverão ser transferidos do passivo para o resultado do exercício como despesa financeira. Essa despesa será adicionada do lucro líquido na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL Valor presente - PASSIVO (CPC 12) (²) O valor evidenciado na subconta do ativo será baixado no período de apuração em que o bem for revendido. Esse valor poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real e da CSLL no período de apuração relativo à baixa. 53

55 6. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS 6.1. IR Fonte Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 01/01/2008 e 31/12/2013 pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do IR Fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da CSLL do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior (art. 72). 54

56 6.2. Lucros apurados a partir de 2014 A parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano de 2014 deverá: (art. 28 da IN RFB nº 1.397/2013, redação incluída pela IN RFB nº 1.492/2014). I. estar sujeita à incidência do IRRF calculado de acordo com a Tabela Progressiva Mensal e integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento, no caso de beneficiário pessoa física residente no País; 6.2. Lucros apurados a partir de 2014 II. ser computada na base de cálculo do Imposto sobre a Renda e da CSLL, para as pessoas jurídicas domiciliadas no País; III. estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 15%, no caso de beneficiário residente ou domiciliado no exterior; e 55

57 6.2. Lucros apurados a partir de 2014 IV. estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 25%, no caso de beneficiário residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida a que se refere o art. 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (JCP) 56

58 7.1. Regras válidas partir de 2015 A partir (para os não optante da Lei ) ou a contar de (para os optante da Lei ), para fins de cálculo da remuneração dos juros remuneratórios do capital próprio, serão consideradas exclusivamente as seguintes contas do patrimônio líquido (art. 28 da IN RFB nº 1.515/2014): a) capital social; b) reservas de capital; c) reservas de lucros; d) ações em tesouraria; e e) prejuízos acumulados Regras válidas partir de

59 Dedução do JCP Para efeitos de apuração do lucro real, a pessoa jurídica poderá deduzir os juros sobre o capital próprio pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, limitados à variação, pro rata, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e calculados, exclusivamente, sobre as contas do patrimônio líquido visto anteriormente Dedução do JCP Os juros ficarão sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de 15%, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário. 58

60 Lucro real trimestral No Lucro Real Trimestral, o lucro de um trimestre compõe o patrimônio líquido para fins de cálculo dos juros remuneratórios dos trimestres seguintes, desde que não distribuídos, ainda que dentro do mesmo ano Lucro real anual Balanços ou balancetes de suspensão ou redução do imposto mensal No cálculo dos juros não podem ser computados como integrantes do Patrimônio Líquido, os lucros do próprio período de apuração, ainda não encerrado, nem mesmo os lucros computados no balanço anual de 31 de dezembro. 59

61 Dedutibilidade Na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, a dedução dos JCP fica limitada a 50% do maior entre os seguintes valores: a) lucro líquido correspondente ao período de apuração dos juros, após a dedução da CSLL; e antes da dedução do IRPJ devido e dos juros remuneratórios; ou b) saldo de lucros acumulados e reserva de lucros Opção pela nova base de cálculo A Lei nº /2014 conferiu a pessoa jurídica para o período de a , independentemente da opção da nova lei, a faculdade de pagar e deduzir despesas de JCP com base nas contas de patrimônio líquido calculadas com base nos novos critérios contábeis internacionais (balanço IFRS), estendendo-se esse período ainda, no caso dos não optantes, para o exercício de

62 8. PIS / COFINS O art. 52 da Lei nº /2014, trouxe alterações na Lei nº 9.718/1998, a saber: As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento (art. 2º da Lei nº 9.718/1998) PIS/COFINS Regime Cumulativo 61

63 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo O faturamento a que se refere o art. 2º compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 (art. 3º da Lei nº 9.718/1998). A Lei nº /2014, em seu art. 2º definiu um novo conceito de receita bruta estabelecida no art. 12 do Decreto-lei nº 1.598/1977. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo 62

64 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos incisos I a III. A novidade aqui é a inclusão no conceito de Receita Bruta deste inciso IV. A Lei nº /2014 não definiu o alcance desse novo inciso PIS/COFINS Regime Cumulativo Entendemos que, este inciso, alcança somente as operações de natureza principal objetivando aperfeiçoar a definição da Receita Bruta. 63

65 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições no regime cumulativo, excluem-se da receita bruta: I. as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. II PIS/COFINS Regime Cumulativo as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita bruta; 64

66 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo III. a receita decorrente da venda de bens classificados no ativo não circulante que tenha sido computada como receita bruta; IV. a receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos PIS/COFINS Regime Cumulativo V. Receitas brutas isenta, suspensas, de não incidência e as de alíquota zero. 65

67 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Exemplo: Vamos supor que uma empresa mercantil tenha vendido, a longo prazo, uma mercadoria no valor de R$ ,00. - Considerando que o valor presente desta duplicata é de R$ ,00. - Considerando que o prazo de venda seja de 30 meses PIS/COFINS Regime Cumulativo Registro do faturamento: D Clientes (Ativo Circulante + Não Circulante) C Receita Bruta (Resultado) Registro do ajuste a valor presente: D C Despesa com AVP (Dedução da Receita Bruta - Resultado) Juros a Apropriar (Ativo Circulante + Não Circulante)

68 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Após estes lançamentos, o balanço e a DRE ficam demonstrados da seguinte maneira: Circulante + Não Circulante BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Clientes PL (-) Juros a Apropriar (*) Reserva de lucros Total do ativo Total do passivo PIS/COFINS Regime Cumulativo DRE Revenda de mercadorias (-) Deduções da receita bruta AVP (=) Receita líquida (*) A medida em que os juros forem sendo incorridos, deverão ser transferidos do ativo para o resultado do exercício, observado o regime de competência. 67

69 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Com base nestes lançamentos contábeis, a base de cálculo do PIS/COFINS, no regime cumulativo será de R$ ,00. A medida que o AVP de R$ for sendo reconhecido no resultado, a receita não será computada na base de cálculo das contribuições. Em relação as importações, as pessoas jurídicas também poderão descontar crédito, entre outros, (art. 53): a) Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação 68

70 8.2. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação Os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente (AVP) de que trata o inciso II do caput do art. 184 da Lei nº 6.404/1976, poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de aquisição. Isto significa que se permite tomar crédito de PIS/COFINS sobre a parcela do AVP PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação b) Para os bens de que trata a alínea a e no caso de bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária, o crédito do PIS e da COFINS será tomado pela contraprestação do arrendamento mercantil. 69

71 8.2. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação É vedado tomar crédito em relação aos ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo, bem como sobre a depreciação de bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária. O art. 54 da Lei nº /2014, trouxe as seguintes alterações na Lei nº /2002, a saber: Art. 1º A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno 70

72 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno O total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep é o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica. Não integram a base de cálculo para o PIS/PASEP, as receitas (arts. 54 e 55): decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária. 71

73 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno referentes a: vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível. 72

74 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação. financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referentes a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo. 73

75 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e de doações feitas pelo Poder Público. reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno 74

76 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam as alíneas a, b, c e e do 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977 (Lucro da Exploração). relativas ao prêmio na emissão de debêntures. Art. 3º: Crédito de PIS: PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito A pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a (art. 3º da Lei nº /2002): I. Bens adquiridos para revenda, exceto em relação a mercadorias na condição de substituição tributária, nas mercadorias relacionadas no 1 do art. 2 das Leis n /02 e /03 (produtos de alíquotas diferenciadas) e nos 1º e 1º-A do art. 2º desta Lei (Álcool, inclusive para fins carburantes); 75

77 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito II. Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2 da Lei n /2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições e da TIPI PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito III. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa. IV. Valor da contraprestação de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Simples Nacional (Lei nº /2004). 76

78 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito V. máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços (Lei nº /2005). Nota: O referido disposto não se aplica para a pessoa jurídica arrendatária caso o bem seja objeto de arrendamento mercantil, vez que o crédito do PIS será tomado pela contraprestação do arrendamento (parágrafo único do art. 57 da Lei nº /2014). No cálculo destes créditos não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo (novo parágrafo dado pelo art. 54 da Lei nº /2014) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito 77

79 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito VI. Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão de obra, tenha sido suportado pela locatária. No cálculo destes créditos não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo (novo parágrafo dado pelo art. 54 da Lei nº /2014). VII. Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada no regime não cumulativo PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito VIII.Energia elétrica e térmica, inclusive sob forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº /2007). 78

80 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito IX. Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção (Lei nº /2003, art. 3º, X, redação incluída pela Lei nº /2009) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito X. bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços (NOVO). Permite tomar crédito de PIS/COFINS a partir de 01/01/2014 (optantes da lei em 2014) ou a partir de 01/01/2015 (não optantes da lei em 2014). 79

81 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito No cálculo do crédito do PIS, entre outros, poderão ser considerados os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404/1976. III do art. 184 da LSA as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Exemplo: Compra de mercadoria para revenda no valor de R$ ,00 para ser pago no período de 24 prestações fixas, com juros prefixados de 3% ao ano. ANO VALOR ADQUIRIDO PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito CÁLCULO NA HP-12C VALOR PRESENTE CHS FV 3i 2n PV ,59 80

82 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito Registro da compra: D Estoque (Ativo Circulante) ,00 C Fornecedores (Passivo Exigível) ,00 Registro do ajuste a valor presente D Juros a Apropriar (Passivo Exigível) 5.740,41 C Subconta Ajuste a Valor Presente - Estoque (Ativo Circulante) BALANÇO PATRIMONIAL 5.740, PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito ATIVO R$ PASSIVO EXIGÍVEL R$ Circulante ,59 Fornecedores ,00 Estoque ,00 (-) Juros a Apropriar 5.740,41 (-) Subconta - AVP 5.740,41 Total do ativo ,59 Total do passivo ,59 Neste exemplo, o crédito do PIS/COFINS a ser aproveitado corresponde ao total do custo de aquisição de R$ ,00. 81

83 BIBLIOGRAFIA Azevedo, Osmar Reis. Comentários a Lei nº /2014. São Paulo: IOB SAGE, Lei nº , de 13 de maio de IN nº 1.469, de 28 de maio de IN nº 1.484, de 31 de julho de IN nº 1.499, de 15 de outubro de

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