Palestra. Lei / IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, RTT - Alterações (Nova DIPJ) Fevereiro Elaborado por:

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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) desenvolvimento@crcsp.org.br web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão Palestra Lei / IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, RTT - Alterações (Nova DIPJ) A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos Fevereiro 2015 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

2 De 14 a 16 de junho de 2015 Acesse: PROGRAMA 1. Considerações iniciais. 2. Objetivo da Lei 3. RTT. 4. Adoção inicial 5. Valor justo e presente 6. Distribuição de lucros e dividendos 7. Juros sobre o capital próprio 8. PIS/COFINS 2

3 1. Considerações iniciais 1. Considerações iniciais No dia 14/05/2014, o Governo publicou no DOU (Diário Oficial da União), a Lei nº (resultado da conversão da MP nº 627/2013), que traz importantes alterações na legislação tributária federal, referentes ao Imposto de Renda, à CSLL, ao PIS/Pasep e à Cofins das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido e arbitrado, dentre as quais: revogação do Regime Tributário de Transição RTT, instituído pela Lei nº /2009; 3

4 1. Considerações iniciais alteração da base de cálculo dos juros sobre capital próprio (TJLP), dedutíveis do IRPJ e CSLL; tributação dos lucros ou dividendos sobre a parcela excedente com base nos resultados apurados no ano de 2014; entre outras. 2. Objetivo da Lei 4

5 2.1. Objetivo da Lei O objetivo da Lei nº /2014 é adequar a legislação tributária à legislação societária e, assim, estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para a apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Com isso, aproxima-se a legislação tributária das normas editadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Objetivo da Lei A Lei ainda promove as adaptações necessárias para a apuração da base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS. 5

6 3. REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT) 3.1. Extinção do RTT O Regime Tributário de Transição RTT, instituído pela Lei /2009, será extinto em 2015, em decorrência da Lei nº /2014, artigo 117, inciso X. 6

7 3.1. Extinção do RTT No entanto, o contribuinte poderá optar pela extinção do RTT a partir de (art. 119, 1º, II da Lei nº /2014). Esta opção será manifestada na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês de agosto de 2014 e confirmadas ou alteradas na do mês de dezembro/ Finalidade do RTT A finalidade, deste regime, é neutralizar os novos efeitos contábeis promovidos pela Lei nº /2007 e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº /

8 3.3. PJ Obrigadas ao RTT O RTT foi obrigatório nos anos-calendário de 2010 a 2013, para as empresas tributadas com base no lucro real, presumido e arbitrado. Nos anos 2008 e 2009 o RTT era optativo. Em 2014 o RTT é optativo. Esta obrigação abrange a apuração do IRPJ, da CSLL, do PIS/Pasep e da Cofins Procedimentos para apurar o RTT A pessoa jurídica para neutralizar os efeitos das novas regras contábeis (Leis nºs /2007 e /2009) deverá elaborar duas DREs (contabilidades), a saber: art. 3º da IN RFB nº 949/2009 e art. 22 da IN 1.397/

9 3.4. Procedimentos para apurar o RTT I - utilizar os métodos e critérios da legislação societária para apurar, em sua escrituração contábil, o resultado do período antes do Imposto sobre a Renda, deduzido das participações; Comentário: Isso significa que, a DRE/Societária deverá ser elaborada com base nas regras contábeis previstas na Lei nº 6.404/1976, acrescidas das novidades da Lei nº /2007, pelos arts. 37 e 38 da Lei nº /2009 e das normas expedidas pela CVM Procedimentos para apurar o RTT II - utilizar os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária, a que se refere o art. 2º da IN RFB nº 949/2009, para apurar o resultado do período, para fins fiscais; Comentário: Isso significa que, a DRE/Fiscal deverá ser elaborada com base nas regras vigentes em 31/12/

10 3.4. Procedimentos para apurar o RTT III - determinar a diferença entre os valores apurados nos incisos I e II; e Comentário: Neste caso, a empresa apurará a diferença encontrada na DRE levantada com base nas novas regras contábeis estabelecidas pelas Leis nºs /2007 e /2009 e a levantada com base nas regras vigentes até 31/12/ Procedimentos para apurar o RTT IV - ajustar, exclusivamente no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), o resultado do período, apurado nos termos do inciso I, pela diferença apurada no inciso III. Comentário: Do resultado apurado na DRE, com base nas novas regras contábeis, será ajustado pela adição ou exclusão, no Lalur, a diferença encontrada no inciso III, para neutralizar os novos efeitos contábeis. 10

11 3.4. Procedimentos para apurar o RTT O ajuste específico no LALUR, referido no inciso IV, não dispensa a realização dos demais ajustes de adição e exclusão, prescritos ou autorizados pela legislação tributária em vigor, para apuração da base de cálculo do imposto. Comentário: Independentemente do ajuste citado no inciso IV, no Lalur, continua sendo ajustado as despesas indedutíveis (brindes, alimentação de sócios, multas de ofício etc.), as receitas não tributadas (lucros e dividendos, reversão de provisões etc.). Contas de Resultado DRE/Societária Novas Regras Contábeis DRE/Fiscal Regras Vigentes até 31/12/2007 Diferença RTT Lucro Bruto ,00 (-) Despesas Operacionais (25.000) (25.000) 0,00 Novas Regras: Leasing Financeiro Depreciação Leasing Diferido Ajuste a Valor Presente Impairment 0,00 (2.000) (4.000) (10.000) (7.000) (35.000) 0,00 0,00 0,00 0, (2.000) (4.000) (10.000) (7.000) (+) Receitas Operacionais ,00 Exemplo: Novas Regras: Subvenções de Investimentos Receita Financeira (AVP) ,00 0, (=) Lucro Operacional (-) PLR Empregados (20.000) (20.000) 0,00 (=) Lucro antes Prov. CSLL

12 3.5. Opção pela lei em 2014 Se o contribuinte optar pela extinção do RTT (optar pela nova lei) deverá observar as seguintes normas a partir de 2014: elaborar a contabilidade societária no período de apuração; efetuar os ajustes no e-lalur e no e-lacs previstos e autorizados pela legislação do IRPJ e da CSLL, respectivamente (Lei nº /2014); apurar e recolher o IRPJ e a CSLL do período de apuração Não opção pela lei em 2014 Se o contribuinte não optar pela extinção do RTT (não optar pela lei) deverá observar as seguintes normas: O RTT continuará em vigor em O RTT será extinto somente em

13 3.6. Não opção pela lei em 2014 Neste caso, a tributação do IRPJ, da CSLL, do PIS/Pasep e da COFINS continuará, no anocalendário de 2014, sendo apurada com base na contabilidade vigente em 31/12/2007. A partir do ano-calendário de 2015, os referidos tributos serão apurados com base nas novas regras contábeis Resumo Empresa que não optar pela lei em 2014 Empresa que optar pela lei em 2014 Segue as regras da IN RFB nº 1.397/2013, alterada pela IN RFB nº 1.422/2013 e pela IN RFB nº 1.492/2014. Terá que ter 2 contabilidades. Uma societária e outra (fictícia) fiscal que será elaborada paralelamente. Neutralizará o RTT no e-lalur; no e-lacs e na memória de cálculo. Continuará recolhendo o IRPJ, a CSLL, o PIS/Pasep e a COFINS com base nas regras contábeis vigentes em Segue as regras da Lei nº /2014. Terá que ter apenas 1 contabilidade, que será a societária. Com base no resultado contábil, efetuará os ajustes previstos pela Lei no e-lalur, no e-lacs e na memória de cálculo. Recolherá o IRPJ, a CSLL, o PIS/Pasep e a COFINS com base nas novas regras contábeis (IFRS). 13

14 4. ADOÇÃO INICIAL 4.1. Data de adoção inicial A data da adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº , de 2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes da nova lei em 2014, e 1º de janeiro de 2015 para as não optantes pela nova lei em 2014 (art. 160º da IN RFB nº 1.515/2014). 14

15 4.2. Neutralidade tributária Para as operações ocorridas até (optantes da Lei em 2014) ou até (não optantes da lei em 2014), permanece a neutralidade tributária do RTT. Consequentemente, a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro/2014 (optantes da lei em 2014) ou a partir de janeiro/2015 (não optantes da lei em 2014), aos respectivos ajustes na base de cálculo do IRPJ e da CSLL (art. 64 da Lei /2014 e art. 161º da IN RFB nº 1.515/2014) Da diferença a ser adicionada A DIFERENÇA POSITIVA verificada em (optantes pela lei) ou em (não optantes pela lei), entre o valor de ativo mensurado, de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (novas regras contábeis - ECD), e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em (Fcont), deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro/2014 (optantes da lei) ou em janeiro/2015 (não optantes da lei), 15

16 Da diferença a ser adicionada - ATIVO Exemplo: IMÓVEIS EM 2014 IMÓVEIS EM 2014 Com base nas novas regras contábeis (ECD) Com base nas regras contábeis vigentes em (Fcont) R$ R$ Registro da diferença positiva: D Diferença Positiva Imóveis (Ativo Imobilizado) C Imóveis (Ativo Imobilizado) Da diferença a ser adicionada - ATIVO Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ Não Circulante Imóveis Diferença Positiva Imóveis A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976 ( 1º do art. 169 da IN RFB nº 1.515/2014) 16

17 4.4. Da diferença a ser excluída A DIFERENÇA NEGATIVA verificada em (optantes da lei) ou em (não optantes da lei), entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (novas regras contábeis - ECD), e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em (Fcont), não poderá ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL Da diferença a ser excluída - ATIVO Exemplo: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM 2014 Com base nas novas regras contábeis (ECD) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM 2014 Com base nas regras contábeis vigentes em (Fcont) R$ R$ Registro da diferença positiva: D Máquinas e Equipamentos (Ativo Imobilizado) C Diferença Negativa Máquinas e Equipamentos (Ativo Imobilizado)

18 Da diferença a ser excluída - ATIVO Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ Não Circulante Máquinas e Equipamentos (-) Diferença Negativa Máquinas e Equipamentos A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976 ( 1º do art. 169 da IN RFB nº 1.515/2014) 4.5. Do controle por subconta A Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) editará normas complementares, estabelecendo: I. a forma de apresentação do livro razão auxiliar; e II. como será feito o vínculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere. 18

19 4.6. Do demonstrativo da diferença A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá elaborar demonstrativo das diferenças verificadas na data da adoção inicial entre os elementos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e no FCONT (art. 175 da IN RFB nº 1.515/2014) Do demonstrativo da diferença Para cada conta de último nível que apresente diferença, a pessoa jurídica deverá informar: I - o código da conta; II - a descrição da conta; III - o saldo da conta na ECD; IV - o saldo da conta no FCONT; V - o valor da diferença de saldos; 19

20 4.6. Do demonstrativo da diferença VI - no caso de elemento do ativo ou do passivo, se a diferença: a) é controlada por subconta; b) é controlada por subconta, mas na forma prevista nos 3º e 4º do art. 169 (reconhecido na contabilidade mas não no Fcont); 4.6. Do demonstrativo da diferença c) não é controlada por subconta, mas é controlada na forma prevista nos arts. 163 a 168 (não reconhecido na contabilidade mas sim no Fcont); ou d) não é controlada por subconta porque não haverá ajustes decorrentes das diferenças a serem adicionadas ou excluídas. 20

21 4.6. Do demonstrativo da diferença VII - o código da subconta, nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso VI; e VIII - a descrição da subconta. O referido demonstrativo será informado no Lalur Regulamentação Estas regras foram disciplinadas através da IN RFB nº 1.515, de 24 de novembro de

22 5. VALOR JUSTO E PRESENTE 5.1. Valor justo ganho (CPC 46) O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não será computado na determinação do lucro real desde que o respectivo aumento no valor do ativo ou redução no valor do passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo (art. 13 da Lei /2014 e art. 7º da IN RFB nº 1.515/2014). 22

23 Valor justo do ativo Exemplo: Terreno (Investimento ANC) Avaliação a Valor Justo (CPC 28) Ganho de avaliação Registro em subconta do ativo: D Valor Justo do Terreno (Investimento ANC) C Receita de Valor Justo (CR) Valor justo do ativo Após este lançamento, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Não Circulante PL Investimentos Capital Terreno Reserva de Lucros Valor Justo Terreno

24 Valor justo do passivo A tributação do ganho decorrente de avaliação de passivo com base no valor justo poderá ser diferida desde que a respectiva redução no valor do passivo seja registrada em subconta vinculada ao passivo (art. 41 da IN RFB nº 1.515/2014). O ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo Valor justo perda (CPC 46) A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado, e desde que a respectiva redução no valor do ativo ou aumento no valor do passivo seja evidenciada contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo (art. 14 da Lei /2014 e art. 46 da IN RFB nº 1.515/2014). 24

25 Avaliação do valor justo do ativo A perda decorrente de avaliação de ativo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real caso a respectiva redução no valor do ativo seja registrada em subconta vinculada ao ativo (art. 47 da IN RFB nº 1.515/2014). A perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo Avaliação do valor justo do ativo Exemplo: Terreno (Investimento ANC) Avaliação a Valor Justo (CPC 28) Perda de avaliação Registro em subconta do ativo: D Perda de Valor Justo (CR) C Perda por Redução do Valor Justo do Terreno (Investimento ANC)

26 Avaliação do valor justo do ativo Após estes lançamentos, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Não Circulante (Investimentos) PL Terreno Capital (-) Perda por Redução do Valor Justo do Terreno Prejuízos Acumulados Avaliação do valor justo do passivo A perda decorrente de avaliação de passivo com base no valor justo somente poderá ser computada na determinação do lucro real caso o respectivo aumento no valor do passivo seja registrado em subconta vinculada ao passivo (art. 48 da IN RFB nº 1.515/2014). A perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo. 26

27 5.3. Valor presente (CPC 12) A Lei nº 6.404/1976, alterada pela Lei nº /2007, determina: VIII do art. 183 da LSA os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante III do art. 184 da LSA as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante Valor presente - ATIVO (CPC 12) Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos a cada operação, somente serão considerados na determinação do lucro real no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva ser oferecido à tributação (art. 4º da lei e art. 34 da IN RFB nº 1.515/2014). 27

28 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Na VENDA A LONGO PRAZO sujeita ao ajuste a valor presente, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito em conta de juros a apropriar ou equivalente (art. 35 da IN RFB nº 1.515/2014) Valor presente - ATIVO (CPC 12) Caso a receita da venda seja classificada como receita bruta conforme o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser registrados a débito em conta de dedução da receita bruta, em contrapartida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no parágrafo anterior. 28

29 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Exemplo: Vamos supor que uma empresa mercantil tenha vendido a longo prazo uma mercadoria no valor de R$ ,00. - Considerando que o valor presente desta duplicata seja de R$ ,00. - Considerando que o prazo de venda seja de 30 meses. Com base nestes dados, seguem os lançamentos contábeis: 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Registro do faturamento: D Clientes (Ativo Circulante 12/30) D Clientes (Ativo Não Circulante 18/30) C Receita Bruta (Resultado) Registro do ajuste a valor presente: D Despesa com AVP (Resultado dedução da receita bruta) C Juros a Apropriar (Ativo Circulante 12/30) C Juros a Apropriar (Ativo Não Circulante 18/30)

30 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Após estes lançamentos, o balanço e a DRE ficam demonstrados da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Circulante Clientes (-) Juros a Apropriar 6.000* Não Circulante PL Clientes Reserva de lucros (-) Juros a Apropriar 9.000* Total do ativo Total do passivo Valor presente - ATIVO (CPC 12) DRE Revenda de mercadorias (-) Deduções da receita bruta Despesa de AVP (=) Receita líquida A despesa de juros a valor presente, registrada como dedução da receita bruta, será adicionada ao lucro líquido na determinação do lucro real e da CSLL. 30

31 5.3. Valor presente - ATIVO (CPC 12) Com base nestes lançamentos contábeis, a CSLL e o IRPJ serão apurados da seguinte maneira: a) Lucro real: Pelo faturamento Pelo reconhecimento dos juros pelo regime de competência. A base de cálculo será os R$ ,00. Os R$ 500,00 ($ / 30 meses), reconhecidos como receita financeira, não serão oferecidos à tributação Valor presente - ATIVO (CPC 12) Com base nestes lançamentos contábeis, a CSLL e o IRPJ serão apurados da seguinte maneira: a) Lucro presumido: Pelo faturamento A base de cálculo será: R$ x % (dependendo da atividade da empresa) Pelo reconhecimento dos juros pelo regime de competência. Os R$ 500,00 ($ / 30 meses), reconhecidos como receita financeira, não serão oferecidos à tributação. 31

32 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Exemplo: Vamos supor que a empresa tenha adquirido a longo prazo mercadoria para revenda no valor de R$ ,00. Considerando que o valor presente seja de R$ ,00. Considerando que o prazo de pagamento seja de 30 meses. Teremos: Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Registro do faturamento: D Estoque (Ativo Circulante) C Fornecedores (Passivo Circulante 12/30) C Fornecedores (Passivo Não Circulante 18/30) Registro do ajuste a valor presente: D Juros a Apropriar (Passivo Circulante 12/30) C Juros a Apropriar (Passivo Não Circulante 18/ C Subconta do Estoque (Ativo Circulante)

33 Valor presente - PASSIVO (CPC 12) Após estes lançamentos, o balanço ficará demonstrado da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Circulante Circulante Estoque Fornecedores (-) Subconta Estoque ² (-) Juros a Apropriar ¹ Não Circulante Fornecedores (-) Juros a Apropriar ¹ TOTAL TOTAL DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS 33

34 6.1. IR Fonte Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 01/01/2008 e 31/12/2013 pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do IR Fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da CSLL do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior (art. 72) Lucros apurados a partir de 2014 A parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano de 2014 deverá: (art. 28 da IN RFB nº 1.397/2013, redação incluída pela IN RFB nº 1.515/2014). I. estar sujeita à incidência do IRRF calculado de acordo com a Tabela Progressiva Mensal e integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento, no caso de beneficiário pessoa física residente no País; 34

35 6.2. Lucros apurados a partir de 2014 II. ser computada na base de cálculo do Imposto sobre a Renda e da CSLL, para as pessoas jurídicas domiciliadas no País; III. estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 15%, no caso de beneficiário residente ou domiciliado no exterior; e 6.2. Lucros apurados a partir de 2014 IV. estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 25%, no caso de beneficiário residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida a que se refere o art. 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de

36 7. JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (JCP) 7.1. Opção pela nova base de cálculo A Lei nº /2014 conferiu a pessoa jurídica para o período de a , independentemente da opção da nova lei, a faculdade de pagar e deduzir despesas de JCP com base nas contas de patrimônio líquido calculadas com base nos novos critérios contábeis internacionais (balanço IFRS), estendendo-se esse período ainda, no caso dos não optantes, para o exercício de Isto é: 36

37 Cálculo com base nos critérios contábeis em A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP - (art. 14 da IN RFB nº 1.397/2013, nova redação dada pela IN RFB nº 1.492, de 17 de setembro de 2014) Cálculo com base nos critérios contábeis em No cálculo dos limites previstos no art. 9º da Lei nº 9.249, 26 de dezembro de 1995, será considerado o valor: I. das contas do patrimônio líquido segundo os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007; e 37

38 Cálculo com base nos critérios contábeis em II. dos lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e de reservas de lucros, calculados segundo os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de Cálculo com base nos novos critérios contábeis Alternativamente, para fins do cálculo dos limites previstos no art. 9º da Lei nº 9.249/995, a pessoa jurídica poderá considerar: I. as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976; e II. os lucros, computados antes da dedução dos juros, ou lucros acumulados e reservas de lucros, calculados de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/

39 Cálculo com base nos novos critérios contábeis No patrimônio líquido de que trata o slide anterior não serão considerados os valores relativos a ajustes de avaliação patrimonial a que se refere o 3º do art. 182 da Lei nº 6.404, de Base de cálculo Segue a evolução das contas do patrimônio líquido para fins de cálculo da remuneração dos juros sobre o capital próprio (JCP). Evolução das contas do PL para fins de JCP Até 2007 A Partir de 2008 Capital social Reservas de capital Reserva de Reavaliação Reserva de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Capital social Reservas de capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados 39

40 7.2. Base de cálculo Se a empresa adotar, para apuração da base de cálculo dos JCP, os critérios contábeis vigentes até , do patrimônio líquido deverá ser excluído: o saldo da reserva de reavaliação, que não tenha sido realizada; e o lucro do próprio período de apuração Base de cálculo Se a empresa adotar, para apuração da base de cálculo dos JCP, os novos critérios contábeis, do patrimônio líquido deverá ser excluído: o Ajuste da Avaliação Patrimonial; e o lucro do próprio período de apuração. Obs: Lembrando que a conta de Lucros Acumulados está inserida em Reserva de Lucros. 40

41 7.3. Dedutibilidade Na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, a dedução dos JCP fica limitada a 50% do maior entre os seguintes valores: a) lucro líquido correspondente ao período de apuração dos juros, após a dedução da CSLL; e antes da dedução do IRPJ devido e dos juros remuneratórios; ou b) saldo de lucros acumulados e reserva de lucros. 8. PIS / COFINS 41

42 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo O art. 52 da Lei nº /2014, trouxe alterações na Lei nº 9.718/1998, a saber: As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento (art. 2º da Lei nº 9.718/1998) PIS/COFINS Regime Cumulativo A Lei nº /2014, em seu art. 2º definiu um novo conceito de receita bruta estabelecida no art. 12 do Decretolei nº 1.598/1977. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e 42

43 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos incisos I a III. A novidade aqui é a inclusão no conceito de Receita Bruta deste inciso IV PIS/COFINS Regime Cumulativo A Lei nº /2014 não definiu o alcance desse novo inciso. Entendemos que, este inciso, alcança somente as operações de natureza principal objetivando aperfeiçoar a definição da Receita Bruta. 43

44 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições no regime cumulativo, excluem-se da receita bruta: I. as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos PIS/COFINS Regime Cumulativo II. as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita bruta; 44

45 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo III. a receita decorrente da venda de bens classificados no ativo não circulante que tenha sido computada como receita bruta; IV. a receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos PIS/COFINS Regime Cumulativo Exemplo: Vamos supor que uma empresa mercantil tenha vendido, a longo prazo, uma mercadoria no valor de R$ ,00. - Considerando que o valor presente desta duplicata é de R$ ,00. - Considerando que o prazo de venda seja de 30 meses. 45

46 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo Registro do faturamento: D Clientes (Ativo Circulante 12/30) D Clientes (Ativo Não Circulante 18/30) C Receita Bruta (Resultado) Registro do ajuste a valor presente: D Despesa com AVP (Dedução da Receita Bruta - Resultado) C Juros a Apropriar (Ativo Circulante 12/30) C Juros a Apropriar (Ativo Não Circulante 18/30) PIS/COFINS Regime Cumulativo Após estes lançamentos, o balanço e a DRE ficam demonstrados da seguinte maneira: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO R$ Circulante Clientes (-) Juros a Apropriar (*) Não Circulante PL Clientes Reserva de lucros (-) Juros a Apropriar (*) Total do ativo Total do passivo

47 8.1. PIS/COFINS Regime Cumulativo DRE Revenda de mercadorias (-) Deduções da receita bruta AVP (=) Receita líquida (*) A medida em que os juros forem sendo incorridos, deverão ser transferidos do ativo para o resultado do exercício, observado o regime de competência PIS/COFINS Regime Cumulativo Com base nestes lançamentos contábeis, a base de cálculo do PIS/COFINS, no regime cumulativo será de R$ ,00. A medida que o AVP de R$ for sendo reconhecido no resultado, a receita não será computada na base de cálculo das contribuições. 47

48 8.2. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação Em relação as importações, as pessoas jurídicas também poderão descontar crédito, entre outros, (art. 53): a) Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação Os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente (AVP) de que trata o inciso II do caput do art. 184 da Lei nº 6.404/1976, poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de aquisição. Isto significa que se permite tomar crédito de PIS/COFINS sobre a parcela do AVP. 48

49 8.2. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação b) Para os bens de que trata a alínea a e no caso de bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária, o crédito do PIS e da COFINS será tomado pela contraprestação do arrendamento mercantil PIS/COFINS Regime Não Cumulativo - Importação É vedado tomar crédito em relação aos ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo, bem como sobre a depreciação de bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária. 49

50 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno O art. 54 da Lei nº /2014, trouxe as seguintes alterações na Lei nº /2002, a saber: Art. 1º A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno O total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep é o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica. 50

51 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno Não integram a base de cálculo para o PIS/PASEP, as receitas (arts. 54 e 55): decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero. auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno referentes a: vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita 51

52 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação. 52

53 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referentes a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep. relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e de doações feitas pelo Poder Público. 53

54 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam as alíneas a, b, c e e do 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977 (Lucro da Exploração). relativas ao prêmio na emissão de debêntures. 54

55 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno Art. 3º: Crédito de PIS: A pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a (art. 3º da Lei nº /2002): I. Bens adquiridos para revenda, exceto em relação a mercadorias na condição de substituição tributária, nas mercadorias relacionadas no 1 do art. 2 das Leis n /02 e /03 (produtos de alíquotas diferenciadas) e nos 1º e 1º-A do art. 2º desta Lei (Álcool, inclusive para fins carburantes); 8.3. PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno II. Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2 da Lei n /2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições e da TIPI. 55

56 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito III. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa. IV. Valor da contraprestação de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Simples Nacional (Lei nº /2004) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito V. máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços (Lei nº /2005). Nota: O referido disposto não se aplica para a pessoa jurídica arrendatária caso o bem seja objeto de arrendamento mercantil, vez que o crédito do PIS será tomado pela contraprestação do arrendamento (parágrafo único do art. 57 da Lei nº /2014). 56

57 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito No cálculo destes créditos não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo (novo parágrafo dado pelo art. 54 da Lei nº /2014) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito VI. Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão de obra, tenha sido suportado pela locatária. No cálculo destes créditos não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo (novo parágrafo dado pelo art. 54 da Lei nº /2014). 57

58 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito VII. Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada no regime não cumulativo. VIII.Energia elétrica e térmica, inclusive sob forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº /2007) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito IX. Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção (Lei nº /2003, art. 3º, X, redação incluída pela Lei nº /2009). 58

59 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito X. bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços (NOVO). Permite tomar crédito de PIS/COFINS a partir de 01/01/2014 (optantes da lei em 2014) ou a partir de 01/01/2015 (não optantes da lei em 2014) PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito No cálculo do crédito do PIS, entre outros, poderão ser considerados os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404/1976. III do art. 184 da LSA as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 59

60 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito Exemplo: Compra de mercadoria para revenda no valor de R$ ,00 para ser pago no período de 24 prestações fixas, com juros prefixados de 3% ao ano. ANO VALOR ADQUIRIDO CÁLCULO NA HP-12C VALOR PRESENTE CHS FV 3i 2n PV , PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito Registro da compra: D Estoque (Ativo Circulante) ,00 C Fornecedores (Passivo Exigível) ,00 Registro do ajuste a valor presente D Juros a Apropriar (Passivo Exigível) 5.740,41 C Valor Presente do Estoque (Ativo Circulante 5.740,41 60

61 PIS/COFINS Regime Não Cumulativo Mercado Interno - Crédito BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO R$ PASSIVO EXIGÍVEL R$ Circulante ,59 Fornecedores ,00 Estoque ,00 (-) Juros a Apropriar 5.740,41 (-) Valor Presente do Estoque 5.740,41 Total do ativo ,59 Total do passivo ,59 Neste exemplo, o crédito do PIS/COFINS a ser aproveitado corresponde ao total do custo de aquisição de R$ ,00. BIBLIOGRAFIA Azevedo, Osmar Reis. Comentários a Lei nº /2014. São Paulo: IOB SAGE, Lei nº , de 13 de maio de IN nº 1.469, de 28 de maio de IN nº 1.484, de 31 de julho de IN nº 1.499, de 15 de outubro de IN nº 1.515, de 24 de novembro de

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