Regime Tributário de Transição: as normas de contabilidade e os impactos fiscais

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1 Regime Tributário de Transição: as normas de contabilidade e os impactos fiscais Palestrantes Natanael Martins José Antonio Minatel São Paulo, 20 de junho de 2012

2 Lei /07 (convergência aos padrões contábeis internacionais) Lei das S/A MP 449/2008 e Lei /2009 (instituição do RTT) Normas da CVM (art. 177, 3º: delegação de competência à CVM)

3 RTT A REGRA DE NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA Lei /09: Art. 15. Fica instituído o Regime Tributário de Transição RTT de apuração do lucro real, que trata dos ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº , de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 57 e 38 desta lei. 1º O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária. (...) OBS: RTT obrigatório a partir de 2010, para efeitos de IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS.

4 RTT METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DA NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA Lei /09: Art. 16. As alterações introduzidas pela Lei nº , de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta lei que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo 3º do art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

5 RTT MECANISMO DE DEMONSTRAÇÃO DA NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA FCONT (IN RFB 949/2009) institui Balanço Fiscal PVA FCONT (IN RFB 967/2009) institui Programa validador das diferenças da contabilidade para o FCONT

6 RTT MECANISMO DE DEMONSTRAÇÃO DA NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA ECD Contabilidade FCONT PVA FCONT Ajustes

7 RTT EFEITOS CONTÁBEIS NO PL Investimento (Ágio/Deságio; MEP) Ativo circulante (AVP) Ativos biológicos (Valor justo ou a mercado) Ativo imobilizado (Depreciação; impairment; leasing) PL Ajustes de avaliação patrimonial (marcação a mercado) Ativo intangível (Concessões) Resultado (Stock options; Reconhecimento de receita) Passivo (AVP)

8 RTT PROBLEMAS DE SUA MANUTENÇÃO Lucro Contábil na Nova Contabilidade Engessamento para fins fiscais, da velha contabilidade Lucro Tributável no Fcont Crescente complexidade dos ajustes Dificuldades na atualização da legislação tributária Insegurança na aplicação das regras de neutralidade

9 O PÓS RTT Projeto de Alteração da Legislação Tributária Necessidade de eliminação das instabilidades do processo de convergência para contribuinte e fisco Maior agilidade no processo de convergência às normas contábeis internacionais: processo de convergência é dinâmico Necessidade de eliminação/redução dos efeitos tributários decorrentes do processo de convergência.

10 O PÓS RTT Modelos em Estudo Método Descrição Problema Método Puro Adoção, para efeitos tributários, da nova contabilidade societária Respeito às normas constitucionais de competência tributária e a princípios constitucionais Método Misto Adoção, para efeitos tributários, de um balanço fiscal, estruturado segundo regras da legislação tributária e, para efeitos societários, de um balanço convergente com as normas contábeis internacionais. Retrocesso

11 O PÓS RTT Modelo Alternativo: Livro de Ajuste da Convergência Contabilidade Societária: retirada de alguns critérios de avaliação do corpo da Lei das S/A e apuração do IRPJ e da CSLL em livros auxiliares; e Livro de Ajuste das Regras de convergência aos Padrões Internacionais e Contabilidade: leasing, ajustes a valor justo ou de mercado etc...

12 O PÓS RTT CONCLUSÃO Necessidade de observância dos preceitos da Constituição Federal, especialmente aos princípios da segurança jurídica, da legalidade, da capacidade contributiva, bem assim da realização da renda como pressuposto da tributação.

13 RTT AJUSTES FISCAIS QUE PODEM SER IMPACTADOS PELO VALOR DO PL Thin capitalization Preços de transferência JCP Lucros/dividendos MEP Ágio/Deságio Fusão/Incorporação/Cisão Capitalização de lucros Prejuízos fiscais

14 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucro Real: dedutibilidade dos ajustes DEPRECIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ATIVOS: Lei 6.404/76, art. 183: 3 o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº ,de 2007) II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº ,de 2007)

15 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucro Real: dedutibilidade dos ajustes DEPRECIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ATIVOS: EMENTA: BASE DE CÁLCULO. ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO. AJUSTES DECORRENTES DA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. EFEITOS TRIBUTÁRIOS. As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº , de 2007, e pela Lei nº , de 2009, não terão efeitos para fins de apuração da base de cálculo da CSLL da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de (Solução de Consulta Nº 53 de 18/08/2011)

16 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucro Real: dedutibilidade dos ajustes DEPRECIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ATIVOS: Parecer Normativo SRF nº 01, de 29/07/2011: (Anexo...) 29. [...] de modo que seja obtida a neutralidade tributária, o contribuinte poderá considerar a dedutibilidade prevista na Instrução Normativa SRF nº 162, de [Tabela de vida útil estimada e %] Em razão da prática reiterada das empresas de utilizar, na contabilidade, a taxa de depreciação da tabela da SRFB, o PN 01/2011 permitiu aproveitar (via exclusão) as diferenças entre as taxas de depreciação. Veja o exemplo para o caso de máquina, contido no item 30 do PN 01/2011. Obs: ajustes também para CSLL, e para cálculo dos créditos de PIS-Cofins, no regime não cumulativo.

17 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucro Real: dedutibilidade dos ajustes Diante dos ajustes contábeis e neutralidade fiscal, qual o lucro distribuível com isenção? Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior. (Lei nº 9.249/95)

18 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucro Real: dedutibilidade dos ajustes Pressuposto da regra: lucro isento do imposto de renda é o montante já tributado, realizado e liberado. Lucro presumido: mantida contabilidade, lucro apurado (maior ou menor que a BC do presumido) é isento do IR na distribuição. Resumo: não mudou a lei tributária e o lucro apurado na contabilidade e disponível para destinação é isento do IR para o beneficiário.

19 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucros a distribuir com isenção do I. R. Patrimônio Líquido - PL Valor R$ Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Reserva de Lucros ,00 Resultado do Exercício ,00 Total do PL ,00 Base de Cálculo do IRPJ e CSLL Valor R$ Resultado do exercício (antes do IRPJ e CSLL) ,00 ( +) Adições: desp/custos indedutíveis ,00 ( - ) Exclusões: receitas não tributáveis ,00 ( - ) Compensação: prejuízos fiscais ,00 ( =) Lucro Real e BC da CSLL ,00 Tributos: IRPJ ,00 + CSLL , ,00

20 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucros a distribuir com isenção do I. R. Patrimônio Líquido - PL Valor R$ Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Reserva de Lucros ,00 OK! BC > Lucro apurado Resultado do Exercício ,00 Total do PL ,00 Base de Cálculo do IRPJ e CSLL Valor R$ Resultado do exercício (antes do IRPJ e CSLL) ,00 ( +) Adições: desp/custos indedutíveis ,00 ( - ) Exclusões: receitas não tributáveis ,00 ( - ) Compensação: prejuízos fiscais ,00 ( =) Lucro Real e BC da CSLL ,00 Tributos: IRPJ ,00 + CSLL , ,00

21 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucros a distribuir com isenção do I. R. Patrimônio Líquido - PL Valor R$ Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Reserva de Lucros 0,00 BC < Lucro apurado Distribuição? Se realizado ok! Resultado do Exercício ,00 Total do PL ,00 Base de Cálculo do IRPJ e CSLL Valor R$ Resultado do exercício (antes do IRPJ e CSLL) ,00 ( +) Adições: desp/custos indedutíveis ,00 ( - ) Exclusões: receitas não tributáveis ,00 ( - ) Compensação: prejuízos fiscais 0,00 ( =) Lucro Real e BC da CSLL ,00 Tributos: IRPJ 0,00 + CSLL 0,00 0,00

22 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Lucros a distribuir com isenção do I. R. Patrimônio Líquido - PL Valor R$ Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Resultado do Exercício ,00 Realizado = Distribuível sem IR Lucro a Realizar (ativo fiscal) ,00 Total do PL BC para JCP? ,00 Base de Cálculo do IRPJ e CSLL Valor R$ Resultado do exercício (antes do IRPJ e CSLL) ,00 ( +) Adições: desp/custos indedutíveis ,00 ( - ) Exclusões: receitas não tributáveis ,00 ( - ) Compensação: prejuízos fiscais 0,00 ( =) Lucro Real e BC da CSLL Ativo Fiscal: IRPJ e CSL a ,00 Tributos: IRPJ 0,00 + CSLL 0,00 compensar = 34% x = ,00

23 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Juros s/ Capital Próprio Base de Cálculo Patrimônio Líquido - PL Valor R$ Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Não integra o cálculo Resultado do Exercício ,00 Lucro a Realizar (ativo fiscal) ,00 Total do PL BC = para JCP? ,00 Base de Cálculo do JCP em 2010 Valor R$ PL Ajustado: ,00 (-) , ,00 Despesa de JCP (cálculo hipotético) Valor R$ Mensal: TJLP (0,5% a.m.) x , ,00 Anual: TJLP (6,0% a.a.) x , ,00 * IR-Fonte 15% Dedutível? Limite 50% do lucro

24 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Juros s/ Capital Próprio Base de Cálculo Legislação tributária não mudou: base de cálculo do JCP é a contabilidade (patrimônio líquido, ajustado por valores de reavaliação, hoje ajustes de avaliação patrimonial ); Lei nº /09: Art. 59. Para fins de cálculo dos juros sobre o capital a que se refere o art. 9 o da Lei n o 9.249, de 26 de dezembro de 1995, não se incluem entre as contas do patrimônio líquido sobre as quais os juros devem ser calculados os valores relativos a ajustes de avaliação patrimonial a que se refere o 3 o do art. 182 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com a redação dada pela Lei n o , de 28 de dezembro de 2007.

25 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Juros s/ Capital Próprio Base de Cálculo Condições para deduzir JCP: Competência: creditar ou pagar os juros individualizadamente a titular, sócios ou acionistas (RIR/1999, art. 347; e IN SRF n. 93, de 1997, art. 29). Existência de lucros e limites maior valor: o 50% do lucro do período, após CSLL e antes do IRPJ e dos próprios JCP; o 50% de lucros anteriores (reservas de lucros);

26 NOVO PADRÃO CONTÁBIL Juros s/ Capital Próprio Base de Cálculo Resumo: Contabilidade é a base de cálculo do JCP; Ajustes extra-contábeis do RTT não afetam o cálculo do JCP; Atualização contábil do patrimônio a valor justo não afeta o resultado contrapartida no PL (ajuste de avaliação patrimonial) que equivale à reavaliação; Ajustes de taxas de depreciação e do teste de recuperabilidade (impairment) são em conta de resultado e, portanto, interferem na futura base de cálculo do JCP (para mais, ou para menos)

27 José Antônio Minatel Natanael Martins

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