Aquecimento global gera ameaça a corais que só existem no Brasil
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- Giovanna Cortês Conceição
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1 Segunda-feira 14/06/2010 N 101/2010 RECURSOS MINERAIS, HÍDRICOS E GEOLÓGICOS Aquecimento global gera ameaça a corais que só existem no Brasil (G1) A elevação na temperatura das águas, provocada pelo aquecimento global, ameaça espécies de corais que só existem no litoral brasileiro. Das 40 espécies de corais encontradas nos recifes do litoral brasileiro, 20 são encontradas apenas no país. Na sede do Projeto Coral Vivo, em Arraial da Ajuda, Bahia, o fenômeno conhecido como branqueamento aconteceu até com os corais criados nos tanques de pesquisa. Começou em março, depois de dois meses com a água muito mais quente do que a média na maior parte da costa brasileira. E foi o maior já registrado no Brasil em uma faixa de 2,5 mil quilômetros, do Rio Grande do Norte até a baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Ele acontece porque algumas espécies de corais precisam de microalgas para viver. As algas se instalam na segunda camada da pele do coral. Como todas as plantas, elas fazem fotossíntese, isto é: obtêm energia da luz do sol. O que sobra, doam ao coral em troca de abrigo. Mas quando a temperatura da água está acima do normal na região, as algas produzem água oxigenada, que é tóxica para o coral. Para se proteger, ele as expulsa. E sem elas o esqueleto branco fica visível. Dependendo da intensidade e da duração do fenômeno, eles podem morrer sim, como já aconteceu em muitos oceanos, como no Índico, e no Caribe, onde recifes foram praticamente dizimados depois de eventos de branqueamento, diz o biólogo Clóvis Barreira e Castro. O Recife de Fora é um dos mais conservados do Brasil. Na maré baixa, a ponta fica a apenas um metro de profundidade. Estes são os mais estudados do Brasil. Há sete anos, o Projeto Coral Vivo acompanha a saúde de mais de 30 espécies de corais e de todas as formas de vida que surgem ao redor deles. O recife foi completamente mapeado, e os cientistas conhecem onde vive cada tipo de coral que cresce nele. O pesquisador Gustavo Duarte leva um equipamento para medir a fotossíntese que ocorre dentro do coral. É um diagnóstico da saúde do coral. Ele é análogo ao ultrassom, no entanto, ele usa a luz. Temos visto que depois que ocorre o aquecimento, a fotossíntese acaba sendo prejudicada sensivelmente. Acima de 31ºC, a fotossíntese cessa completamente, explica???
2 Não é preciso ser especialista para identificar o branqueamento. Colônias inteiras de coral-defogo, que provoca queimadura se tocado, agora estão brancas. Em alguns pontos do recife, eles já estão morrendo. A espécie de coral cérebro só existe no Brasil. E é a que mais sofreu com o branqueamento. Muitas colônias ainda registram um nível pequeno de fotossíntese, o que significa que ainda têm chance de se recuperar. Outra espécie exclusiva do Brasil parece mais resistente. Poucas colônias tem as pontas esbranquiçadas. Esse estrago foi provocado pelo El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico que influencia também a temperatura do Atlântico e tem sido cada vez mais forte. A recomendação é que você diminua os estresses extra-mudança climática global sobre as comunidades de corais. Evitar sobrepesca, turismo desordenado, poluição química, poluição de esgotos, recuperar as matas ciliares para diminuir a quantidade de sedimentos que vai para os mares. Com isso, os recifes podem ter uma possibilidade de sobrevivência em um prazo mais longo, orienta o biólogo Clóvis Barreira e Castro Guarda Costeira dos EUA aumenta pressão sobre BP (ambiente brasil) Um alto oficial da Guarda Costeira americana disse neste sábado (12) que os planos da petroleira BP para conter o vazamento de petróleo no Golfo Do México não vão longe o suficiente. O almirante James Watson deu à empresa britânica 48 horas para identificar capacidade adicional de conter o vazamento. O alerta foi feito depois de dados do governo americano sugerirem que a quantidade de petróleo é o dobro das estimativas anteriores. Porque aquelas estimativas foram agora revisadas e estima-se um fluxo consideravelmente maior de petróleo do poço Maçado 252, está claro que capacidade adicional é necessária, disse Watson em uma carta à BP. Preocupação A carta foi datada de 11 de junho e enviada neste sábado. A BP precisa identificar nas próximas 48 horas uma capacidade extra de conter o vazamento que possa ser operacionalizada e apressada. Estou preocupado que seus planos atuais não permitem a mobilização máxima de recursos para fornecer a capacidade de coleta necessária e consistente com as estimativas revisadas, disse a carta. A carta foi uma resposta aos planos da BP de conter o vazamento em uma operação que levará várias semanas. O petróleo está vazando de um poço danificado a 1,5 mil metros de profundidade no Golfo do México desde a explosão da plataforma operada pela BP, a Deepwater Horizon, no dia 20 de abril, em um incidente que matou 11 trabalhadores ******* ECONOMIA Juros do empréstimo pessoal e do cheque especial voltam a subir; veja taxas (Folha))
3 As taxas médias do empréstimo pessoal e do cheque especial voltaram a subir neste mês, registrando a segunda alta consecutiva dos juros nessas duas modalidades, segundo pesquisa do Procon-SP divulgada nesta segunda-feira. Dos dez bancos pesquisados no último dia 2 deste mês, quatro alteraram os juros no empréstimo pessoal e seis no cheque especial. No empréstimo pessoal, a taxa média foi de 5,28% ao mês, ante 5,21% em maio. No cheque especial, passou de 8,83% para 8,90%. De acordo com o Procon-SP, o mercado reagiu à perspectiva de aperto monetário para controlar a inflação já anunciada na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), no final de abril, quando a Selic foi elevada de 8,75% para 9,50% ao ano. Na semana passada, a taxa subiu novamente, atingindo 10,25%. Com a elevação da taxa básica da economia, o custo do financiamento fica mais alto, inibindo o consumo. Seguindo a lei da oferta e da demanda, a diminuição da procura por bens e serviços desaquece a economia, impedindo que os preços subam. O levantamento do Procon-SP envolveu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco. No empréstimo pessoal, foi considerado o período de pagamento em 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com esse prazo. Para o cheque especial, 30 dias. Os dados se referem às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independentemente do canal de contratação. Confira as taxas em cada banco Juros no empréstimo pessoal, ao mês Banco do Brasil - 4,68% Bradesco - 5,40% Caixa Econômica Federal - 4,78% HSBC - 4,83% Itaú - 5,86% Nossa Caixa - 4,68% Real - 5,63% Safra - 5,40% Santander - 5,63% Unibanco - 5,86% Juros no cheque especial, ao mês Banco do Brasil - 7,69% Bradesco - 8,30% Caixa Econômica Federal - 7,15% HSBC - 9,36% Itaú - 8,59% Nossa Caixa - 7,69% Real - 9,66% Safra - 12,30% Santander - 9,66% Unibanco - 8,59% Mercado eleva projeção de crescimento do PIB em 2010 (Estadão)
4 SÃO PAULO - O mercado financeiro elevou a estimativa para o desempenho da economia brasileira em De acordo com a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC), no levantamento realizado junto a instituições financeiras a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 6,60% para um crescimento de 6,99%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 caiu de 11,34% para 11,32%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5,00%. Juros e inflação A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,75% ao ano. A projeção para a taxa no fim de 2011 subiu de 11,50% ao ano para 11,75% anuais. O mercado financeiro reduziu pela segunda semana seguida a previsão para a inflação a ser apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em De acordo com a pesquisa Focus, a expectativa para o índice no ano caiu de 5,64% para 5,61%, um patamar ainda muito acima do centro da meta do governo para a inflação no ano, que é de 4,50%. Apesar do recuo, o número projetado ainda é maior que o observado há quatro semanas, quando estava em 5,54%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2011 seguiu em 4,80%. Para a inflação de curto prazo, o mercado reduziu de 0,30% para 0,28% a previsão para o IPCA de junho, que serra divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 7 de julho. Já para a inflação de julho, o mercado também reduziu de 0,30% para 0,28% a previsão. A despeito da queda das previsões para o IPCA neste ano, o mercado financeiro continua elevando as estimativas para os IGPs em A mediana das previsões para o IGP-M neste ano subiu de 8,84% para 9%, na 22ª semana consecutiva de elevação. Para o IGP-DI, a trajetória é idêntica e o número passou de 8,76% para 9,12%, na segunda alta seguida. Há um mês, o mercado previa, respectivamente, 8,56% e 8,43% para cada um dos índices. Para 2011, os números não foram alterados e analistas apostam em alta de 5% para o IGP-M e também para o IGP-DI. Há quatro semanas, as estimativas estavam em 4,98% para o IGP-M e 5% para o IGP-DI. Câmbio e contas externas Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana subiu de R$ 1,85 para R$ 1,86. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 ficou em R$ 1,81. O mercado financeiro alterou as previsões para o déficit nas contas externas em A previsão para o déficit em conta corrente neste ano caiu de US$ 48,50 bilhões para US$ 48,20 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos caiu de US$ 57,97 bilhões para US$ 57,40 bilhões. A previsão de superávit comercial em 2010 foi mantida em US$ 15,00 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 5,23 bilhões para US$ 6,23 bilhões. Analistas alteraram ainda a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 de US$ 36,50 bilhões para US$ 36 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 40 bilhões.
5 ******* Diversos Consumidor ficou em média 18,7 horas sem luz em 2009 (Exame) Brasília - A qualidade da energia elétrica entregue aos brasileiros piorou em 2009, com o aumento de apagões em todo País. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, pela primeira vez desde a privatização, o número de horas que os consumidores ficaram sem luz superou o limite estabelecido para o período. O tempo médio subiu de 16,63 para 18,70 horas. deterioração começou a ser desenhada em 2008 e se aprofundou em 2009 com o apagão de novembro, que atingiu 18 Estados. Além disso, a sequência de desligamentos regionais contribuiu para elevar o indicador. Em várias regiões, o movimento se repetiu no primeiro trimestre. As empresas, as distribuidoras e as transmissoras, atribuem o resultado às condições climáticas. Como a maior parte da rede é aérea, os fios são atingidos por raios e queda de árvores. Outra explicação está na alta do consumo residencial acima do previsto. Nos últimos 5 anos, o uso de energia por esses clientes cresceu quase 30%. Só em 2009 o avanço foi de 6%, reflexo também dos incentivos dados pelo governo para a venda de eletrodomésticos durante a crise. Sem imposto, os produtos ficaram mais acessíveis. Isso elevou o consumo desses bens e da eletricidade. Para alguns especialistas, porém, o aumento dos apagões está diretamente ligado ao volume de recursos aplicados na manutenção e operação da rede. Embora o volume de investimentos nos últimos anos tenha alcançado cifras elevadas - R$ 43 bilhões entre 2002 e , isso não significa que foi suficiente para atender o crescimento do mercado, diz o professor Nivalde Castro, do Grupo de Estudo do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). *******
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