Programa de Certificação. de Testador (Tester) de Nível Foundation



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Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Versã 2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard Anunci sbre Direits de Autr Este dcument pde ser cpiad na integra u de frma parcial, se a fnte fr identificada. Cpyright O Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard (daqui em diante chamad de ISTQB ) ISTQB é uma marca registada d Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard,

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Cpyright 2010 s autres da atualizaçã de 2010 (Thmas Müller (presidente), Armin Beer, Martin Klnk, Rahul Verma) Cpyright 2007 s autres da atualizaçã de 2007 (Thmas Müller (presidente), Drthy Graham, Debra Friedenberg e Erik van Veendendaal) Cpyright 2005, s autres (Thmas Müller (presidente), Rex Black, Sigrid Eldh, Drthy Graham, Klaus Olsen, Maaret Pyhäjärvi, Geff Thmpsn e Erik van Veendendaal). Tds s direits reservads. Os autres farã a transferência ds direits para Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard (ISTQB). Os autres (cm atuais dns ds direits) e ISTQB (cm futur pssuidr de tais direits) acrdaram sbre as seguintes cndições de us: 1) Qualquer individu u empresa de frmaçã pde usar este Prgrama cm base para um curs de frmaçã sempre que s autres e ISTQB sejam apresentads cm a fnte utilizada e cm prprietáris ds direits sbre este Prgrama, qualquer anunci sbre tal curs de frmaçã deverá mencinar Prgrama apenas após a sua submissã a uma acreditaçã ficial de materiais de frmaçã perante um Cnselh Nacinal recnhecid pel ISTQB. 2) Qualquer individu, u grup de indivídus pde usar este Prgrama cm base para artigs, livrs u quaisquer utrs escrits derivads desde que s autres assim cm ISTQB sejam dads a cnhecer cm a sua fnte, assim cm s dns ds direits deste Prgrama. 3) Qualquer Cnselh Nacinal ficialmente recnhecid pel ISTQB pde traduzir este Prgrama e licencia-l (u a sua traduçã) a utras entidades. Versã 2011 Página 2 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Históric de Revisões Versã Data Cmentáris ISTQB 2011 Efetiv a 01-Abril-2011 Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin, lançament de versã de manutençã ver Apêndice E Ntas de Lançament ISTQB 2010 Efetiv a 30-Març-2010 Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin, lançament de versã de manutençã ver Apêndice E Ntas de Lançament Prgrama 2010 ISTQB 2007 01-Mai-2007 Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin, lançament de versã de manutençã ver Apêndice E Ntas de Lançament Prgrama 2007 ISTQB 2005 01-Julh-2005 Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin ASQF V2.2 Julh-2003 Prgrama ASQF Nível Fundatin Versã 2.2 Lehrplan Grundlagen des Sftware-testens ISEB V2.0 25-Fevereir-1999 ISEB Sftware Testing Fundatin Syllabus V2.0 25 Fevereir 1999 Versã 2011 Página 3 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Índice Objetiv deste dcument... 8 O Testadr (Tester) Certificad de Nível Fundatin em Testes de Sftware... 8 Objetivs de Aprendizagem/Nível Cgnitiv de Cnheciment... 8 O Exame... 8 Acreditaçã... 8 Nível de Detalhe... 9 Cm está Prgrama Organizad... 9 1. Fundaments de Testes (K2)... 10 1.1. Prque Precisams de Testes (K2)...11 1.1.1 Cntext de Sistemas de Sftware (K1)...11 1.1.2. Causas de Defeits de Sftware (K2)...11 1.1.3. Funçã ds Testes n Desenvlviment, Manutençã e Operações de Sftware (K2).11 1.1.4. Testes e Qualidade (K2)...11 1.1.5. Qual a Quantidade Suficiente de Testes? (K2)... 12 1.2. O que sã s Testes? (K2)... 13 1.3. Os Sete Princípis ds Testes (K2)... 14 1.4. Prcess de Teste Fundamental (K1)... 15 1.4.1. Planeament e Cntrl de Testes (K1)... 15 1.4.2. Análise e Cnceçã de Testes (K1)... 15 1.4.3. Implementaçã e Execuçã de Testes (K1)... 16 1.4.4. Avaliaçã de Critéri de Saída e Relatóris (K1)... 16 1.4.5. Atividades de Fech da Fase de Testes (K1)... 17 1.5. A Psiclgia ds Testes (K2)... 18 1.6 Códig de Ética... 20 2. Testes através d Cicl de Vida de Sftware (K2)... 21 2.1. Mdels de Desenvlviment de Sftware (K2)... 22 2.1.1. Mdel em V (Mdel Sequencial de Desenvlviment) (K2)... 22 2.1.2. Mdels de Desenvlviment Iterativ-incremental (K2)... 22 2.1.3. Testes dentr de um Mdel de Cicl de Vida (K2)... 22 2.2. Níveis de Teste (K2)... 24 2.2.1. Testes de Cmpnentes (K2)... 24 2.2.2. Testes de Integraçã (K2)... 25 2.2.3. Testes de Sistema (K2)... 26 2.2.4 Testes de Aceitaçã (K2)... 26 2.3 Tips de Teste (K2)... 29 2.3.1. Testes de Funçã (Testes Funcinais) (K2)... 29 2.3.2. Testes a Características de Sftware Nã funcinais (Testes Nã Funcinais) (K2)... 29 2.3.3. Testes à Estrutura/Arquitetura d Sftware (Testes Estruturais) (K2)... 30 2.3.4. Testes Relacinads cm Alterações: Reteste e Testes de Regressã (K2)... 30 2.4. Testes de Manutençã (K2)... 31 3. Técnicas Estáticas (K2)... 33 3.1. Técnicas Estáticas e Prcess de Teste (K2)... 34 3.2. Prcess de Revisã (K2)... 35 3.2.1. Atividades de uma Revisã Frmal (K1)... 35 3.2.2 Funções e Respnsabilidades (K1)... 36 3.2.3. Tips de Revisã (K2)... 36 3.2.4. Fatres de Sucess para as Revisões (K2)... 37 3.3. Análise Estática via Ferramentas (K2)... 39 4. Técnicas de Cnceçã de Testes (K4)... 40 Versã 2011 Página 4 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 4.1. O Prcess de Desenvlviment de Testes (K3)... 42 4.2. Categrias das Técnicas de Cnceçã de Testes (K2)... 43 4.3. Técnicas Baseadas nas Especificações u Caixa-Preta (K3)... 44 4.3.1 Particinar pr Equivalências (K3)... 44 4.3.2. Análise de Valr Frnteira (K3)... 44 4.3.3. Testes baseads em Tabelas de Decisã (K3)... 44 4.3.4. Testes de Transiçã de Estads (K3)... 45 4.3.5 Testes de Cass de Us (K2)... 45 4.4. Técnicas Baseadas na Estrutura u Caixa-Branca (K4)... 46 4.4.1. Testes de Instruçã e sua Cbertura (K4)... 46 4.4.2. Testes de Decisã e sua Cbertura (K4)... 46 4.4.3. Outras Técnicas baseadas na Estrutura (K1)... 46 4.5. Técnicas baseadas na Experiência (K2)... 48 4.6 Esclher as Técnicas de Teste (K2)... 49 5. Gestã de Testes (K3)... 50 5.1. Organizaçã de Testes (K2)... 52 5.1.1. Organizaçã e Independência de Testes (K2)... 52 5.1.2. Tarefas d Líder de Teste e Testadr (tester) (K1)... 52 5.2. Estimativa e Planeament de Testes (K3)... 54 5.2.1. Planeament de Testes (K2)... 54 5.2.2. Atividades de Planeament de Testes (K3)... 54 5.2.3 Critéris de Entrada (K2)... 54 5.2.4. Critéris de Saída (K2)... 55 5.2.5 Estimativa de Teste (K2)... 55 5.2.6. Estratégia de Teste, Abrdagem de Teste (K2)... 55 5.3. Mnitrizaçã e Cntrl de Prgress de Testes (K2)... 57 5.3.1. Mnitrizaçã d Prgress de Testes (K1)... 57 5.3.2. Relatóri de Testes (K2)... 57 5.3.3 Cntrl de Testes (K2)... 57 5.4. Gestã de Cnfigurações (K2)... 59 5.5. Riscs e Testes (K2)... 60 5.5.1 Riscs de Prjet (K2)... 60 5.5.2 Riscs de Prdut (K2)... 60 5.6. Gestã de Incidentes (K3)... 62 6. Ferramentas de Suprte as Testes (K2)... 64 6.1 Tips de Ferramentas de Teste (K2)... 65 6.1.1 Ferramentas de Suprte as Testes (K2)... 65 6.1.2 Classificaçã de Ferramentas de Teste (K2)... 66 6.1.3 Ferramentas de Suprte as Testes e à sua Gestã (K1)... 66 6.1.4. Ferramentas de Suprte as Testes Estátics (K1)... 66 6.1.5 Ferramentas de Suprte à Especificaçã de Teste (K1)... 67 6.1.6. Ferramentas de Suprte à Execuçã de Testes e Regist (Lgging) (K1)... 67 6.1.7 Ferramentas de Suprte a Desempenh e Mnitrizaçã (K1)... 68 6.1.8 Ferramentas de Suprte a Necessidades Específicas de Teste (K1)... 68 6.2. Us efetiv de Ferramentas: Ptenciais Vantagens e Riscs (K2)... 69 6.2.1 Ptenciais Vantagens e Riscs d us de Ferramentas de Suprte as Testes (para tdas as ferramentas) (K2)... 69 Versã 2011 Página 5 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 6.2.2 Cnsiderações Especiais para alguns Tips de Ferramentas (K1)... 69 6.3 Intrduzir uma Ferramenta na Organizaçã (K1)... 71 7. Referências... 72 Nrmas... 72 Livrs... 72 8. Apêndice A Origem d Syllabus... 74 Históric deste Dcument... 74 Objetivs da Qualificaçã de Certificaçã de nível Fundatin... 74 Objetivs da Qualificaçã Internacinal (adaptad da reuniã d ISTQB em Sllentuna, nvembr 2001)... 74 Requisits de Acess a esta Qualificaçã... 75 Perfil e História d Certificad de nível Fundatin em Testes de Sftware... 75 9. Apêndice B Objetivs de Aprendizagem/Nível Cgnitiv de Cnheciment... 76 Nível 1: Lembrar (K1)... 76 Nível 2: Cmpreender (K2)... 76 Nível 3: Aplicar (K3)... 76 Nível 4: Analisar (K4)... 77 10. Apêndice C Regras aplicadas a ISTQB... 78 Prgrama de nível Fundatin... 78 10.1.1 Regras Gerais... 78 10.1.2 Cnteúds Atuais... 78 10.1.3 Objetivs de Aprendizagem... 78 10.1.4 Estrutura Glbal... 78 11. Apêndice D - Avis às Entidades Frmadras... 80 12. Apêndice E Ntas de Lançament d Prgrama... 81 13. Índice remissiv... 83 Versã 2011 Página 6 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Agradeciments À Equipa de Trabalh d Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard de nível Fundatin (Ediçã 2011): Thmas Müller (presidente), Debra Friedenberg. A equipa nuclear agradece à equipa de revisã (Dan Almg, Armin Beer, Rex Black, Julie Gardiner, Judy McKay, Tuula Pääkkönen, Eric Riu du Csquier, Hans Schaefer, Stephanie Ulrich, Erik van Veendendaal), assim cm a tds s Cnselhs Nacinais pelas sugestões para a versã atual deste prgrama. À Equipa de Trabalh d Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard de nível Fundatin (Ediçã 2010): Thmas Müller (presidente), Rahul Verma, Martin Klnk e Armin Beer. A equipa nuclear agradece à equipa de revisã (Rex Black, Mette-Bruhn Pedersn, Debra Friedenberg, Klaus Olsen, Tuula Pääkkönen, Meile Psthuma, Hans Schaefer, Stephanie Ulrich, Pete Williams, Erik van Veendendaal), assim cm a tds s Cnselhs Nacinais pelas sugestões para a versã atual deste prgrama. À Equipa de Trabalh d Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard de nível Fundatin (Ediçã 2007): Thmas Müller (presidente), Drthy Graham, Debra Friedenberg, e Erik van Veendendaal e à equipa de revisã (Hans Schaefer, Stephanie Ulrich, Meile Psthuma, Anders Petterssn, e Wnil Kwn) e a tds s Cnselhs Nacinais pelas suas sugestões. À Equipa de Trabalh d Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard de nível Fundatin (Ediçã 2005): Thmas Müller (presidente), Rex Black, Sigrid Eldh, Drthy Graham, Klaus Olsen, Maaret Pyhäjärvi, Geff Thmpsn, Erik van Veendendaal e à equipa de revisã assim cm a tds s Cnselhs Nacinais pelas suas sugestões. Versã 2011 Página 7 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Intrduçã a Prgrama Objetiv deste dcument Este dcument cnsiste n prgrama base para a Qualificaçã Internacinal em Testes de Sftware n nível Fundatin. O ISTQB (Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard) dispnibiliza mesm as Cnselhs Nacinais para que estes acreditem entidades frmadras assim cm para que pssam criar a partir deste as questões para s exames na língua lcal. As entidades frmadras deverã determinar s métds de ensin mais adequads bem cm prduzir td material didátic a fim de bter acreditaçã. Este prgrama pretende ajudar s candidats na preparaçã para exame de certificaçã. Mais infrmaçã sbre históric e perfil deste prgrama pderá ser encntrada n Apêndice A. O Testadr (Tester) Certificad de Nível Fundatin em Testes de Sftware A qualificaçã de nível Fundatin destina-se a qualquer indivídu envlvid em testes de sftware, independentemente da funçã desempenhada, tais cm: testadres (testers), analistas de testes, engenheirs de testes, cnsultres de testes, gestres de testes, testadres (testers) de aceitaçã de utilizadr e prgramadres. A qualificaçã de nível Fundatin é também sugerida para quem quer bter cnheciments básics em testes de sftware, tais cm gestres de prjet, gestres de qualidade, gestres de desenvlviment de sftware, analistas de negóci, diretres de TI e cnsultres de gestã. Os detentres da certificaçã de nível Fundatin pderã evluir para uma qualificaçã de nível superir em testes de sftware. Objetivs de Aprendizagem/Nível Cgnitiv de Cnheciment Os bjetivs de aprendizagem estã referenciads para cada secçã deste prgrama e classificads da seguinte frma: K1: lembrar, recnhecer, recrdar. K2: cmpreender, explicar, justificar, cmparar, classificar, categrizar, dar exempls, resumir. K3: aplicar, usar. K4: analisar. Mais detalhes e exempls de bjetivs de aprendizagem sã apresentads n Apêndice B. Tds s terms que figurem em Terms, lg após títul de cada capítul, devem ser lembrads (K1), mesm que nã sejam mencinads explicitamente ns bjetivs de aprendizagem. O Exame O exame da certificaçã de nível Fundatin tem pr base este prgrama. As respstas às questões de exame pdem requerer us de material incluíd nas várias secções deste prgrama. Tdas as secções d prgrama sã passiveis de avaliaçã n exame. O frmat d exame é de esclha múltipla. Os exames pdem ser cnsiderads cm parte de um curs de frmaçã acreditad u efetuads de frma independente (p.ex. num centr de exames u exame públic). Para efetuar exame nã é brigatóri que candidat tenha frequentad um curs de frmaçã acreditad. Acreditaçã Um Cnselh Nacinal d ISTQB pde acreditar entidades frmadras, cuj material de curs siga este prgrama. As entidades frmadras devem bter rientações de acreditaçã d cnselh u Versã 2011 Página 8 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin órgã d mesm que realiza a acreditaçã. Um curs acreditad é recnhecid cm estand de acrd cm este prgrama, e é permitid que exista um exame d ISTQB cm parte desse mesm curs. Mais infrmaçã para entidades frmadras é apresentada n Apêndice D. Nível de Detalhe O nível de detalhe deste prgrama nrmaliza ensin e exame a nível internacinal. Para tal, prgrama cnsiste em: Objetivs gerais de instruçã descrevend a intençã d nível Fundatin Lista de infrmaçã para ensin, incluind uma descriçã e referências a fntes adicinais se necessári. Objetivs de aprendizagem para cada área de cnheciment, descrevend s resultads relativs à aprendizagem cgnitiva e de mentalidade a alcançar. Lista de terms que frmand deve ser capaz de recrdar e cmpreender. Descriçã ds principais cnceits de ensin, incluind fntes cm a literatura u as nrmas relevantes. O cnteúd prgramátic nã é uma descriçã exaustiva da área de cnheciment de testes de sftware, reflete antes nível de detalhe que deve ser abrangid em curss de frmaçã de nível Fundatin. Cm está Prgrama Organizad Existem seis capítuls principais O títul principal de cada um mstra nível mais elevad de bjetivs de aprendizagem cberts pel mesm e especifica a sua duraçã. Pr exempl: 2. Testes através d Cicl de Vida de Sftware (K2) 115 minuts Este títul mstra que capítul 2 tem bjetivs de aprendizagem K1 (assumid quand um nível mais elevad é mstrad) e K2 (mas nã K3), e é destinad a 115 minuts de ensin das matérias desse capítul. Dentr de cada capítul existem várias secções. Cada secçã terá também s seus bjetivs de aprendizagem e a respetiva duraçã necessária. Subsecções sem duraçã têm seu temp incluíd na duraçã da secçã. Versã 2011 Página 9 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1. Fundaments de Testes (K2) 155 minuts Objetivs de Aprendizagem para Fundaments de Testes Estes bjetivs identificam que frmand deverá ser capaz de fazer após a cnclusã de cada módul. 1.1. Prque precisams de Testes? (K2) LO-1.1.1. LO-1.1.2. LO-1.1.3. LO-1.1.4. LO-1.1.5. Descrever e exemplificar a frma cm um defeit de sftware pde causar dans a pessas, a ambiente u às empresas (K2). Distinguir entre a causa raiz de um defeit e s seus efeits (K2). Justificar, exemplificand, pr que sã necessáris s testes (K2). Descrever pr que faz teste parte da garantia de qualidade e apresentar exempls de cm s testes cntribuem para um acréscim de qualidade (K2). Explicar e cmparar s terms err, defeit, falha e s terms crrespndentes engan e defeit, apresentand exempls (K2). 1.2. O que sã Testes? (K2) LO-1.2.1. LO-1.2.2. LO-1.2.3. Recrdar s bjetivs cmuns ds testes (K1). Frnecer exempls para s bjetivs ds testes nas diferentes fases d cicl de vida d sftware (K2). Diferenciar testes de debugging (K2). 1.3. Os Sete Princípis ds Testes (K2) LO-1.3.1. Explicar s sete princípis ds testes (K2). 1.4. Prcess de Teste Fundamental (K1) LO-1.4.1. Recrdar as cinc atividades fundamentais de teste e respetivas tarefas d planeament a encerrament (K1). 1.5. A Psiclgia ds Testes (K2) LO-1.5.1. LO-1.5.2. Recrdar s fatres psiclógics que influenciam sucess ds testes (K1). Diferenciar a mentalidade de um testadr (tester) cm a de um prgramadr (K2). Versã 2011 Página 10 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.1. Prque Precisams de Testes (K2) 155 minuts Terms Bug, defeit, err, falha, engan qualidade, risc 1.1.1. Cntext de Sistemas de Sftware (K1) Os sistemas de sftware sã uma parte integrante da vida atual, das aplicações de negóci (p. ex. serviçs bancáris) as prduts de cnsum (p. ex. autmóveis). A mairia das pessas já teve uma experiência cm sftware que nã funcinu de acrd cm esperad. Sftware que nã funcina crretamente pde prvcar muits prblemas, incluind perdas de temp, dinheir u reputaçã prfissinal, pdend mesm causar efeits mais graves cm feriments u mrte. 1.1.2. Causas de Defeits de Sftware (K2) Um ser human pde cmeter um err (engan), que prduz um defeit (falha, bug) n códig d prgrama u num dcument. Se um defeit n códig é executad, sistema pderá deixar de fazer que deveria fazer (u fazer alg que nã deveria), causand uma falha. Os defeits de sftware, sistemas u dcuments pdem resultar em falhas, mas nem tds s defeits fazem. Defeits crrem prque s seres humans sã falíveis e prque estã sujeits à pressã de temp, códig cmplex, cmplexidade de infraestruturas, evluçã tecnlógica e/u muitas interações de sistemas diferentes. As falhas também pdem ser causadas pr questões ambientais. Pr exempl, a radiaçã, magnetism, s camps eletrónics e a pluiçã pdem causar defeits n firmware u influenciar a execuçã d sftware pela mudança de cndições d hardware. 1.1.3. Funçã ds Testes n Desenvlviment, Manutençã e Operações de Sftware (K2) Testes rigrss as sistemas e dcumentaçã pdem ajudar a reduzir risc de crrência de prblemas durante a peraçã e cntribuir para a qualidade d sistema de sftware, se s defeits encntrads frem crrigids antes d lançament d sistema para us peracinal. Os testes de sftware pdem também ser necessáris para respnder a requisits cntratuais, legais, u nrmas específicas de indústria. 1.1.4. Testes e Qualidade (K2) Cm a ajuda ds testes, é pssível medir a qualidade d sftware em terms de defeits encntrads, tant relativamente a requisits e características funcinais cm as nã funcinais (p. ex. fiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e prtabilidade). Para bter mais infrmações sbre testes nã funcinais ver capítul 2. Para bter mais infrmações sbre as características d sftware ver Sftware Engineering Sftware Prduct Quality (ISO 9126). Os testes pdem dar a cnfiança relativamente à qualidade d sftware se a executá-ls se detetarem pucs u nenhuns defeits. Um teste bem elabrad, a passar cm sucess, reduz nível de risc geral n sistema. Quand s testes detetam defeits, a qualidade d sistema de sftware aumenta cm a crreçã desses mesms defeits. Devem tirar-se lições de prjets anterirmente executads. A cmpreender as rigens ds defeits encntrads em prjets anterires, s prcesss pdem ser melhrads, eliminand Versã 2011 Página 11 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin ptencialmente a recrrência de defeits e, em cnsequência, melhrand a qualidade de futurs sistemas. Este é um aspet fundamental da garantia de qualidade. Os testes devem ser integrads cm uma das atividades de garantia de qualidade (i.e., lad a lad cm as nrmas de desenvlviment, frmaçã e análise de defeits). 1.1.5. Qual a Quantidade Suficiente de Testes? (K2) Decidir a quantidade exata de testes a executar deve ter em cnta nível de risc, incluind s riscs de segurança, riscs técnics, assim cm s riscs empresariais, e restrições d prjet, tais cm temp e rçament. O risc será discutid mais aprfundadamente n capítul 5. Os testes devem frnecer infrmaçã suficiente sbre sftware u sistema em testes, para a tmada de decisã das partes interessadas sbre a passagem à próxima fase de desenvlviment u mesm acerca da entrega a cliente. Versã 2011 Página 12 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.2. O que sã s Testes? (K2) 30 minuts Terms Debugging, requisit, revisã, cas de teste, testes, bjetiv de teste Cnheciment A perceçã mais cmum sbre s testes é que estes cnsistem apenas na execuçã d sftware. Cntud, ist é apenas uma parte das atividades, nã crrespndend assim a tdas as atividades de teste. As atividades de teste existem antes e após a execuçã d teste prpriamente dita. Estas atividades incluem planear e cntrlar, esclher as cndições de teste, cnceber e executar s cass de teste, verificar s resultads, avaliar s critéris de saída, manter infrmadas as partes envlvidas sbre td decrrer d prcess de testes e d sistema sb teste, e finalizar u cmpletar as atividades de encerrament, lg que alguma das fases de teste tenha sid cncluída. Os testes também incluem a revisã de dcuments (incluind códig fnte) e a realizaçã de análise estática. Os testes dinâmics e estátics pdem ambs ser usads cm frma de alcançar bjetivs similares, e frnecer infrmações que pdem ser usadas para melhrar tant sistema que está em testes cm s prcesss de desenvlviment e de testes. Os testes pdem ter s seguintes bjetivs: Encntrar defeits. Ganhar cnfiança sbre nível de qualidade. Frnecer infrmaçã para tmadas de decisã. Prevenir defeits. O prcess de pensar e as atividades envlvidas na cnceçã de testes lg n iníci d cicl de vida (verificand as bases para testes via cnceçã de teste) pde ajudar a prevenir a inserçã de defeits n códig. Revisã de dcuments (p. ex. requisits), e a identificaçã e resluçã de questões nesse mment d cicl também ajudam a prevenir defeits n códig. A testar, diferentes pnts de vista pdem tmar em cnta diferentes bjetivs. Pr exempl, em testes de desenvlviment (u seja, testes de cmpnentes, integraçã e sistema), principal bjetiv pde ser prvcar máxim de falhas pssível para que s defeits d sftware pssam ser detetads e crrigids. Ns testes de aceitaçã, principal bjetiv pde ser cnfirmar que sistema funcina tal cm esperad, para adquirir a cnfiança de que se cumpriram s requisits Em alguns cass, principal bjetiv ds testes pde ser avaliar a qualidade d sftware (sem a intençã de crrigir defeits), para frnecer infrmaçã às partes interessadas sbre risc de entregar sistema num dad mment. Os testes de manutençã nrmalmente incluem testes que demnstrem que durante desenvlviment de alterações nã se intrduziram nvs defeits. Durante s testes peracinais, principal bjetiv pde ser avaliar algumas das características d sistema, tais cm, fiabilidade e dispnibilidade. Efetuar debugging e testar sã atividades bastante diferentes. Testes dinâmics mstram falhas causadas pr defeits. Debugging é a atividade de desenvlviment que deteta, analisa e remve a causa da falha. Subsequentemente, a efetuar reteste testadr (tester) assegura que a crreçã de fact reslveu a falha. A respnsabilidade sbre cada uma destas atividades é geralmente a seguinte: testadr (tester) testa, e prgramadr faz debug. O prcess de testes e suas atividades é explicad na secçã 1.4. Versã 2011 Página 13 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.3. Os Sete Princípis ds Testes (K2) 35 minuts Terms Testes exaustivs Princípis A lng ds últims 40 ans, fi definid seguinte cnjunt de princípis de teste que ferecem linhas de rientaçã gerais, cmum a tds s tips de testes. Princípi 1 Os testes mstram a presença de defeits Os testes pdem mstrar a presença de defeits, mas nã prvam a inexistência ds mesms. Os testes reduzem a prbabilidade de que defeits nã detetads permaneçam n sftware, mas na hipótese de nã detetarem defeits, tal nã se pde cnsiderar cm prva de cnfrmidade. Princípi 2 Testes exaustivs sã impssíveis Testar tud (cnsiderand tdas as cmbinações de entradas e pré-cndições) nã é viável, excet para s cass triviais. Em vez de testes exaustivs, a análise de risc e as priridades devem ser utilizadas para fcar s esfrçs de teste. Princípi 3 Testar ced Para detetar s defeits mais ced, as atividades de teste devem ser iniciadas mais ced pssível n cicl de vida de desenvlviment d sftware u sistema, e devem estar fcadas ns bjetivs definids. Princípi 4 Agrupament de defeits O esfrç de testes deve estar fcad prprcinalmente à densidade de defeits pr módul esperada e mais tarde bservada. Um númer reduzid de móduls nrmalmente apresenta a mairia ds defeits detetads durante s testes de pré-lançament, u é respnsável pela mairia das falhas peracinais. Princípi 5 Paradx d pesticida Tendencialmente, a repetiçã exaustiva ds mesms cass de teste leva à nã deteçã de nvs defeits. Para superar este paradx d pesticida, s cass de teste devem ser regularmente analisads e revists e testes diferentes u nvs devem ser desenvlvids para executar diferentes partes d sftware u sistema pr frma a detetar mais defeits ptenciais. Princípi 6 Os testes sã dependentes d seu cntext Os testes sã efetuads de frma diferente em diferentes cntexts. Pr exempl, sftware crític em segurança (safety-critical sftware) é testad de frma diferente de um site de cmérci eletrónic. Princípi 7 Falácia da ausência de errs Detetar e crrigir defeits pr si só nã ajuda se sistema cnstruíd fr impssível de utilizar e nã satisfizer as necessidades e expectativas ds seus utilizadres. Versã 2011 Página 14 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.4. Prcess de Teste Fundamental (K1) 35 minuts Terms Testes de cnfirmaçã, reteste, critéris de saída, incidente, testes de regressã, base para testes, cndiçã de teste, cbertura de teste, dads de teste, execuçã de testes, regist de testes, plan de testes, prcediment de testes, plítica de testes, cnjunt de testes, relatóri de testes, testware Cnheciment A parte mais visível ds testes é sem dúvida a execuçã. Mas, para que esta seja eficaz e eficiente, s plans de testes devem incluir também temp a ser gast n planeament ds testes, cnceçã de cass de teste, preparaçã da execuçã e avaliaçã de resultads. O prcess de testes fundamental cnsiste nas seguintes atividades principais: Planeament e cntrl Análise e cnceçã Implementaçã e execuçã Avaliaçã de critéris de saída e relatóris Atividades de fech da fase de testes Embra sigam uma lógica sequencial, as atividades d prcess pdem ser sbrepstas u decrrer de frma simultânea. Nrmalmente é necessária a custmizaçã destas atividades principais dentr d cntext d sistema e d prjet às quais se destinam. 1.4.1. Planeament e Cntrl de Testes (K1) O planeament de testes é a atividade que define s bjetivs ds testes e especifica as atividades de teste, a fim de cumprir s bjetivs e missã estabelecids. O cntrl de testes é uma atividade permanente que cmpara prgress atual cm planead, e reprta seu estad, incluind desvis d plan. Envlve tmar iniciativa, na medida necessária, para cumprir a missã e bjetivs d prjet. De md a cntrlar s testes, as atividades de teste devem ser mnitrizadas durante td prjet. O planeament de testes leva em cnta feedback das atividades de mnitrizaçã e cntrl. As atividades de planeament e tarefas de cntrl sã definidas n capítul 5 deste prgrama. 1.4.2. Análise e Cnceçã de Testes (K1) A análise e cnceçã de testes é a atividade durante a qual s bjetivs gerais ds testes sã transfrmads em cndições de teste tangíveis e em cass de teste. A atividade de análise e cnceçã de testes pressupõe as seguintes tarefas principais: Revisã da base para testes (tais cm requisits, nível de integridade d sftware (nível de risc), s relatóris de análise de risc, arquitetura, cnceçã, especificações de interface). O grau em que sftware cumpre u deve cumprir um cnjunt de sftware stakehlder selecinad e/u características d sistema basead em sftware (pr exempl, a cmplexidade d sftware, avaliaçã de risc, Versã 2011 Página 15 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin Avaliaçã da testabilidade da base para testes e ds bjets de teste. Identificaçã e pririzaçã das cndições de teste cm base na análise ds itens de teste, na especificaçã, n cmprtament e na estrutura d sftware. Cnceçã e pririzaçã de cass de teste de alt nível. Identificaçã ds dads de teste necessáris para suprtar as cndições e cass de teste. Cnceçã da cnfiguraçã d ambiente de teste e identificaçã das necessidades de infraestrutura e ferramentas. Criaçã de rastreabilidade bidirecinal entre a base para testes e s cass de teste. 1.4.3. Implementaçã e Execuçã de Testes (K1) A implementaçã e execuçã de testes é a atividade de especificaçã de prcediments e scripts de teste através da cmbinaçã de cass de teste seguind uma determinada rdenaçã e incluind qualquer utra infrmaçã necessária à execuçã de teste, cnsidera-se que a cnfiguraçã d ambiente fi efetuada e executam-se s testes. A implementaçã e execuçã de testes pressupõem as seguintes tarefas principais: Finalizar, implementar e pririzar s cass de teste (incluind a identificaçã de dads de teste). Desenvlver e pririzar prcediments de teste, criar dads de teste e, pcinalmente, preparar equipaments de teste e desenvlver guiões de teste autmatizads. Criar s cnjunts de teste a partir ds prcediments de teste para alcançar uma execuçã de teste eficiente. Verificar que a cnfiguraçã d ambiente de teste está crreta. Verificar e atualizar bidireccinalmente a rastreabilidade entre a base para testes e s cass de teste. Executar s prcediments de teste, quer de frma manual u através de ferramentas de execuçã de testes, de acrd cm a sequência planeada. Registar s resultads da execuçã de teste e gravar as identidades e versões d sftware sb teste, ferramentas de teste e testware. Cmparar s resultads atuais cm s resultads esperads. Reprtar as discrepâncias cm incidentes e analisar s mesms a fim de estabelecer a sua causa (p. ex. um defeit n códig, ns dads de teste específics, n dcument de teste, u um engan na frma cm teste fi executad). Repetir as atividades de teste, cm resultad de ações tmadas em cada discrepância, pr exempl, re-execuçã de um teste que antes falhu, a fim de cnfirmar a sua crreçã (teste de cnfirmaçã), a execuçã de um teste já crrigid e/u execuçã de testes a fim de garantir que nã fram intrduzids defeits em áreas de sftware inalteradas u que a crreçã daquele defeit nã prvca utrs defeits (teste de regressã) 1.4.4. Avaliaçã de Critéri de Saída e Relatóris (K1) A avaliaçã d critéri de saída é a atividade nde a execuçã d teste é avaliada face as bjetivs definids. Esta deve ser efetuada para cada nível de teste (ver secçã 2.2.). A avaliaçã d critéri de saída tem as seguintes tarefas principais: Verificar s regists de teste face a critéri de saída especificad n planeament de testes. Avaliar se existe a necessidade de executar mais testes u se critéri de saída especificad deve ser alterad. Escrever relatóri de teste para as partes interessadas. nível de segurança, desempenh desejad, fiabilidade u cust) que sã definids para refletir a imprtância d sftware para s seus stakehlders. Versã 2011 Página 16 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.4.5. Atividades de Fech da Fase de Testes (K1) As atividades de fech da fase de testes pressupõem a reclha de dads das atividades de teste já encerradas a fim de cnslidar experiências, testware, facts e númers. As atividades de fech da fase de testes crrem em marcs d prjet, tais cm lançament d sistema de sftware, a cnclusã (u cancelament) de um prjet de testes, um marc alcançad u uma versã de manutençã cncluída. Atividades de fech da fase de testes incluem as seguintes tarefas principais: Verificar se s entregáveis planeads fram realmente entregues. Fechar relatóris de incidentes u registar alguma alteraçã significativa para s que permanecem aberts. Dcumentar a aceitaçã d sistema. Finalizar e arquivar testware, assim cm ambiente de teste e a infraestrutura de teste para reutilizaçã futura. Dispnibilizar testware à entidade respnsável pela manutençã. Analisar as lições apreendidas a fim de determinar alterações necessárias em lançaments u prjets futurs. Utilizar a infrmaçã reclhida para melhrar a maturidade ds testes. Versã 2011 Página 17 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.5. A Psiclgia ds Testes (K2) 25 minuts Terms Antecipar errs, independência Cnheciment A mentalidade presente enquant testams u efetuams uma revisã é diferente da que devems assumir durante desenvlviment de sftware. Cm a mentalidade certa, s prgramadres sã capazes de testar seu própri códig, mas a separaçã desta respnsabilidade para um testadr (tester) é nrmalmente efetuada para ajudar a fcar esfrç e prprcinar vantagens adicinais, tais cm uma visã independente de recurss de teste prfissinais e treinads para tal. Os testes independentes pdem ser realizads em qualquer nível de teste. Um cert grau de independência (evitand assim a influência d autr) faz, muitas vezes, cm que testadr (tester) seja mais eficaz na deteçã de defeits e falhas. A independência nã é, n entant, um substitut para cnheciment e, assim, s prgramadres pdem encntrar defeits n seu própri códig eficientemente. Existem váris níveis de independência que pdem ser definids da frma aqui apresentada, d nível mais reduzid a mais elevad: Testes cncebids pela(s) pessa(s) que desenvlveu(ram) sftware a testar (nível mais baix de independência). Testes cncebids pr utra(s) pessa(s) (p. ex. pela equipa de desenvlviment). Testes cncebids pr utra(s) pessa(s) de um grup diferente da rganizaçã (p. ex. uma equipa de testes independente) u pr especialistas de testes (p. ex. especialistas de testes em usabilidade e desempenh). Testes cncebids pr utra(s) pessa(s) de uma rganizaçã u empresa diferentes (i.e., utsurcing u certificaçã pr alguma entidade externa). As pessas e s prjets sã mvids pr bjetivs. As pessas tendem a alinhar s seus plans cm s bjetivs definids pela administraçã e utras partes interessadas, pr exempl, para encntrar defeits u para cnfirmar que sftware cumpre s seus bjetivs. Prtant, é imprtante indicar claramente s bjetivs ds testes. O prcess de identificar falhas durante s testes pde ser percecinad cm uma crítica a prdut u a autr. Cm resultad, s testes sã, muitas vezes, vists cm uma atividade destrutiva, mesm que estes sejam efetivamente muit cnstrutivs na gestã de riscs d prdut. A busca de falhas num sistema requer curisidade, pessimism prfissinal, um lhar crític, atençã as detalhes, ba cmunicaçã cm s clegas d desenvlviment, e experiência para servir de base a us da técnica de adivinhaçã de errs. Se s errs, defeits u falhas frem cmunicads de frma cnstrutiva, mau ambiente entre testadres (testers) e analistas, designers e prgramadres pde ser evitad. Ist aplica-se a defeits encntrads durante as revisões assim cm n decrrer ds testes. Os testadres (testers) e seus líderes devem ter bas capacidades de relacinament interpessal para transmitir infrmações factuais acerca ds defeits, seu prgress e riscs de uma frma cnstrutiva. Para autr d sftware u dcument, a infrmaçã d defeit pde ajudá-l a melhrar a sua aptidã. Defeits encntrads e crrigids durante s testes ecnmizam temp e dinheir, além de reduzirem riscs. Prblemas de cmunicaçã pdem crrer, em particular se s testadres (testers) frem vists apenas cm mensageirs de ntícias indesejadas sbre defeits. N entant, existem variadas Versã 2011 Página 18 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin frmas de melhrar a cmunicaçã e relacinament entre testadres (testers) e as restantes partes envlvidas: Inicie cm uma pstura clabrativa em vez de cnfrnt recrdand a tds bjetiv cmum em bter uma melhr qualidade ds sistemas. Cmunique resultad ds testes a prdut de uma frma neutra, factual e sem criticar quem criu, pr exempl, escreva relatóris de incidentes de frma bjetiva e factual assim cm as cnclusões de revisões. Tente cmpreender a psiçã d utr e prque reage de certa frma. Cnfirme que a utra pessa percebeu que disse e vice-versa. Versã 2011 Página 19 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard

Prgrama de Certificaçã de Testadr (Tester) de Nível Fundatin 1.6 Códig de Ética 10 minuts A participaçã em testes de sftware permite as indivídus envlvids ter acess a infrmaçã privilegiada e cnfidencial. Justifica-se prtant a existência de um códig de ética, entre utras razões, para assegurar que a infrmaçã nã é utilizada de frma inaprpriada. O ISTQB recnhece códig de ética da ACM e d IEEE para engenheirs, que afirma seguinte: PÚBLICO Os testadres (testers) de sftware certificads devem atuar de frma cerente cm interesse públic. CLIENTES E EMPREGADORES Os testadres (testers) de sftware certificads devem atuar de acrd cm interesse ds seus clientes e empregadres, e de frma cerente cm interesse públic. PRODUTO Os testadres (testers) de sftware certificads devem assegurar que s resultads frnecids (sbre s sistemas e prduts que testam) atendem as mais elevads padrões prfissinais. JUÍZO - Os testadres (testers) de sftware certificads devem manter a integridade e independência n seu julgament prfissinal. GESTÃO Os gestres e líderes de testes de sftware certificads devem subscrever e prmver uma abrdagem ética na gestã de testes de sftware. PROFISSÃO Os testadres (testers) de sftware certificads devem alavancar a integridade e reputaçã da prfissã de frma cerente cm interesse públic. COLEGAS Os testadres (testers) de sftware certificads devem ser justs e slidáris cm s clegas, e prmver a cperaçã cm s prgramadres. PRÓPRIO Os testadres (testers) de sftware certificads devem prmver uma abrdagem ética na prática da sua prfissã e manter fc numa aprendizagem cntínua relativa à prática da sua atividade. Referências 1.1.5. Black, 2001, Kaner, 2002 1.2. Beizer, 1990, Black, 2001, Myers, 1979 1.3. Beizer, 1990, Hetzel, 1988, Myers, 1979 1.4. Hetzel, 1988 1.4.5. Black, 2001, Craig, 2002 1.5. Black, 2001, Hetzel, 1988 Versã 2011 Página 20 de 85 01-Abr-2011 Internatinal Sftware Testing Qualificatins Bard