Palestrante: Prof. Mauricio Barros Apresentação. Professor Mauricio Barros 30/04/2018

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Transcrição:

Palestrante: Prof. Mauricio Barros www.professormauriciobarros.com.br Apresentação Professor Mauricio Barros Bacharel em Ciências Contábeis; Pós graduado em Gestão Financeira e Controladoria; Consultor Contábil e Societário; Docente em diversas cursos de aperfeiçoamento profissional; Palestrante de temas relacionados à área Contábil; Coautor do livro SPED Principais Dúvidas Editora Viena. 1

A Evolução Tecnológica. O Futuro Chegou! A ERA DO CONHECIMENTO Na Contabilidade toda informação tem um valor imensurável e considerável tanto para as empresas quanto para todas as esferas do fisco. As inovações tecnológicas, as mudanças aceleradas do mundo globalizado, e o advento do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, nos remete a um novo cenário. Essa constante inovação das tecnologias de informação altera continuamente a forma de se fazer contabilidade. 2

A EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS DE ESCRITURAÇÃO Desde a criação do Conselho Federal de Contabilidade foram utilizados os seguintes métodos ou formas de escrituração contábil: 1) MANUSCRITO - Diário, Razão, Cardex ou Kardex 2) MAQUINIZADO - Sistema Remington - Datilografado - Ficha Tríplice (original - débito - crédito) 3) MECANIZADO - Máquinas de Contabilidade (voucher = original, débito e crédito) 4) MISTO - Computador de 2ª e 3ª Geração (eletrônico e mecanizado) 5) ELETRÔNICO - Terminais de Processamento (8 bits), Computador Pessoal (eletrônico) (16 bits), Sistemas Integrados (32 bits) (eletrônico avançado) 6) SPED - Sistema Público de Escrituração Digital Fonte: COSIF O QUE É O SPED? 3

Um marco na história da Contabilidade no Brasil. O QUE É O SPED? O SPED é um avanço tecnológico que pouco a pouco atinge quase todas as empresas do país e cujas exigências e procedimentos afetam significativamente a operação dessas organizações. O QUE É O SPED? O Sistema Publico de Escrituração Digital SPED, consiste na modernização da sistemática do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, com a utilização de certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo sua validade jurídica apenas na forma digital. 4

Instituído pelo Decreto nº 6.022/2007, O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações. O projeto SPED tem como objetivos principais: Promover a integração dos fiscos; Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias; e São vários os benefícios propiciados pelo SPED, entre eles: Diminuição do consumo de papel; Redução de custos com simplificação das obrigações acessórias; Rapidez no acesso às informações; Melhoria da qualidade da informação; Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; Aperfeiçoamento do combate à sonegação. 5

PROJETOS DO SPED? Compartilhamento da Informação ANTES DO SPED RFB Receita Federal do Brasil ESTADO MUNICÍPIO Contribuinte JUNTA COMERCIAL CVM / BACEN / SUSEP 6

Compartilhamento da Informação DEPOIS DO SPED RFB Receita Federal do Brasil ESTADO MUNICÍPIO Contribuinte JUNTA COMERCIAL CVM / BACEN / SUSEP Qual a função da ECD? A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir TODOS os livros contábeis em versão digital. 7

Como era antigamente? Escrituração Imprimir os Livros Encadernar Autenticação Substituir o Livro RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE 8

Lei n 10.406/2002: Código Civil CAPÍTULO IV Da Escrituração Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo. Responsabilidade Civil Resulta da prática de infração a um dever, seja ele legal ou contratual, resultando em dano a terceiro. Como exemplo, é válido considerar um balanço realizado pelo contador cujos erros técnicos acabem gerando prejuízos a seu cliente. Responsabilidade Penal A falsificação ou alteração de documentos, incluindo aí os livros mercantis, constitui crime previsto no Código Penal. Um declaração falsa em documento contábil com obrigações da empresa perante a Previdência Social é um bom exemplo. Perante a lei de falências, informações inexatas no balanço, omissão de lançamento na escrituração contábil e dados apagados em sistemas informatizados são crimes que podem resultar até em seis anos de reclusão do contador. 9

Decreto Lei nº 9.295/1946 Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências Art. 27. As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes: d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas; (Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010) Decreto Lei nº 9.295/1946 Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa; (Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010) f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina; 10

Lei nº 6.404/76: Contabilidade para Sociedade Anônima (S/A) e Empresa de Grande Porte (EGP). IFRS FULL NBC TG 1000 (aprovada pela Resolução CFC nº 1.255/2010: Contabilidade para as Pequenas e Médias Empresas. Pronunciamento Técnico CPC PME ITG 1000 (aprovada pela Resolução CFC nº 1.418/12 ): Modelo de contabilidade simplificada para Microempresas (ME). DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIAS 11

Lei nº 6.404/1976 Lei das S/A s: Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; IV demonstração dos fluxos de caixa; e V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. As demonstrações serão complementadas por notas explicativas. Pronunciamento Técnico CPC 26 (item 10): O Conjunto completo das Demonstrações Contábeis inclui: Balanço Patrimonial ao final do período; Demonstração do Resultado do Período; Demonstração do Resultado Abrangente do período; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido do período; Demonstração dos Fluxos de Caixa do período; Notas Explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; Demonstração do Valor Adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. 12

ITG 1000 (item 26): Demonstrações Contábeis A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, incluindo além das previstas no item 26, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade. OBRIGATORIEDADE ANO CALENDÁRIO 2017 13

OBRIGATORIEDADE DA ECD Conforme o art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.774/2017, deverão apresentar a ECD as pessoas jurídicas e equiparadas obrigadas a manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial, inclusive entidades imunes e isentas. A obrigação de envio da ECD não se aplica: I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Simples Nacional; II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham realizado, durante o ano-calendário, atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais as quais devem cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação específica; 14

A obrigação de envio da ECD não se aplica: IV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que auferiram, no ano-calendário, receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados cuja soma seja inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) ou ao valor proporcional ao período a que se refere a escrituração contábil; e V - às pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro Presumido que não distribuíram, a título de lucro, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela de lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do imposto sobre a renda, diminuída dos impostos e contribuições a que estiver sujeita. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS A distribuição de lucros quando ocorre após apuração demonstrada contabilmente, não sofre tributação, desde que comprovada a existência de lucro com base em escrituração contábil. 15

As exceções a que se referem os itens I e V, não se aplicam à microempresa ou empresa de pequeno porte que tenha recebido aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006 (Investidor-anjo). INVESTIDOR ANJO De acordo com a Resolução CGSN nº 131/2017 as microempresas ou empresas de pequeno porte que receberem aporte de capital de Investidor Anjo, serão obrigadas à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) e ficarão desobrigadas de cumprir a exigência do Livro Caixa. 16

OBRIGAÇÕES DISPENSADAS No caso de transmissão da escrituração via Sped Contábil, há uma dispensa implícita que é a IMPRESSÃO dos livros contábeis. De acordo com o art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.774/2017, a apresentação dos livros digitais, supre: I - em relação às mesmas informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86/2001, e na Instrução Normativa MPS/SRP nº 12/2006; II - a obrigatoriedade de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, prevista no art. 14 da Lei nº 8.218/91; e III - a obrigatoriedade de transcrever no Livro Diário o Balancete ou Balanço de Suspensão ou Redução do Imposto, de que trata o art. 35 da Lei nº 8.981/1995. PRAZO DE ENTREGA ANO CALENDÁRIO 2017 17

PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DA ECD A ECD, deverá ser enviada ao ambiente SPED anualmente até ás 23h59m59s do último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. Em 2018, o ultimo dia útil será o dia 30/05 A ECD transmitida no prazo previsto, será considerada válida depois de confirmado seu recebimento pelo Sped. PENALIDADES ANO CALENDÁRIO 2017 18

PENALIDADES A pessoa jurídica que deixar de apresentar ou apresentar com incorreções ou omissões, será intimado para apresentá-la ou para prestar esclarecimentos pela RFB e sujeitar-se-á às seguintes multas: - por apresentação extemporânea: a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas; ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 19

Escrituração Contábil A escrituração contábil deve ser elaborada de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, segundo o artigo 177 da Lei nº 6.404/1976. A escrituração contábil em forma digital deve ser executada em conformidade com os preceitos estabelecidos na Interpretação Técnica Geral (ITG 2000) que trata sobre Escrituração Contábil. O Comunicado Técnico CTG 2001(R3), estabelece o detalhamento dos procedimentos a serem observados na escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Após a autenticação do Livro Digital, as retificações de lançamentos feitos com erro devem seguir as regras contábeis previstas no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e pela ITG 2000 (R1). A retificação de lançamento feito com erro, em livro já autenticado, deverá ser efetuada nos livros de escrituração do exercício em que foi constatada a sua ocorrência. Instrução Normativa DREI nº 11/2013, art. 16. 20

SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DIGITAL TRANSMITIDO De acordo com o Decreto nº 8.683/2016, todas as ECD de empresas estarão automaticamente autenticadas no momento da transmissão e o recibo de transmissão servirá como comprovante de autenticação. Conforme a CTG 2001, depois de autenticada pelo SPED, somente pode ser substituída escrituração contábil em forma digital que contenha erros que não possam ser corrigidos por meio da retificação de lançamento contábil extemporâneo, conforme previsto nos itens 31 a 36 da ITG 2000 Escrituração Contábil. SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DIGITAL TRANSMITIDO O cancelamento da autenticação e a apresentação da escrituração substituta somente podem ser efetuados mediante apresentação de Termo de Verificação para Fins de Substituição, que deve integrar a escrituração substituta (nova escrituração) e conter, no mínimo: Identificação da escrituração substituída; Descrição pormenorizada dos erros; Identificação clara e precisa dos registros que contenham os erros; Autorização expressa para acesso do CFC a informações pertinentes às modificações; e Descrição dos procedimentos pré-acordados executados pelos auditores independentes, quando estes julgarem necessário. 21

O Termo de Verificação será assinado: 1. Pelo próprio profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos; 2. Quando as demonstrações contábeis tenham sido auditadas por auditor independente, pelo próprio profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos e também pelo seu auditor independente. 1. Só é admitida a substituição da ECD até o fim do prazo de entrega relativo ao ano-calendário subsequente. 2. Se a pessoa jurídica for auditada por auditoria independente, também será necessária a assinatura do auditor independente (920). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro. ASSINATURAS & CERTIFICADO DIGITAL 22

CERTIFICADO DIGITAL 1. Toda ECD deve ser assinada, independentemente das outras assinaturas, por um contador/contabilista e por um responsável pela assinatura da ECD. 2. O contador/contabilista deve utilizar um e-pf ou e-cpf para a assinatura da ECD. 3. O responsável pela assinatura da ECD é indicado pelo próprio declarante, utilizando campo específico. Só pode haver a indicação de um responsável pela assinatura da ECD. CERTIFICADO DIGITAL 4. O responsável pela assinatura da ECD pode ser: 4.1. Um e-pj ou um e-cnpj que coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras posições). Esta é a situação recomendada. As opções abaixo só devem ser utilizadas se essa situação se mostrar problemática do ponto de vista operacional (por exemplo, o declarante não tem e- PJ ou e-cnpj e não consegue providenciar um em tempo hábil para a entrega da ECD). 4.2. Um e-pj ou um e-cnpj que não coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras posições). Nesse caso o CNPJ será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB. 4.3. Um e-pf ou e-cpf. Nesse caso o CPF será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder ao representante legal ou ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB. 23

CERTIFICADO DIGITAL Informações gerais: Todos os certificados assinantes de uma ECD podem ser A1 ou A3. Além da assinatura do responsável pela assinatura da ECD (pessoas física ou jurídica) e do certificado e-pf ou e-cpf do contador/contabilista, pode haver qualquer número de assinaturas. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD pode ter qualquer código de qualificação do assinante, com exceção dos códigos dos profissionais contábeis 900, 910 e 920. TABELA DE QUALIFICAÇÃO DO ASSINANTE Código Descrição 1 001 Signatário da ECD com e-cnpj ou e-pj 203 Diretor 204 Conselheiro de Administração 205 Administrador 206 Administrador do Grupo 207 Administrador de Sociedade Filiada 220 Administrador Judicial Pessoa Física 222 Administrador Judicial Pessoa Jurídica - Profissional Responsável 223 Administrador Judicial/Gestor 226 Gestor Judicial 309 Procurador 312 Inventariante 313 Liquidante 315 Interventor 801 Empresário 900 Contador/Contabilista 910 Contador/Contabilista Responsável Pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD 920 Auditor Independente Responsável pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD 999 Outros 24

PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO E REFERENCIAL PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO O Plano de Contas Societário é aquele utilizado na contabilidade societária das empresas, em conformidade com as acordo Leis nº 11.638/2007 e nº Lei 11.941/09, além das Normas Brasileiras de Contabilidade. Este Plano de Contas é informado no Registro I050 da Escrituração Contábil Digital (ECD) e, portanto, é baseada no plano de contas que a empresa utiliza para o registro habitual dos fatos contábeis. 25

PLANO DE CONTAS REFERENCIAL... O mapeamento para o Planos de Contas Referencial é facultativo. O PGE do Sped Contábil adota, a partir do ano calendário 2014, os mesmos planos de contas referenciais constantes no Manual de Orientação do Leiaute ECF. Todos os planos de contas referenciais estão disponíveis no Manual Orientação do Leiaute da ECF e no próprio diretório do programa do Sped Contábil. Plano Societário Plano Referencial RFB 26

PRINCIPAIS BLOCOS E REGISTROS ARQUIVO GERADO PELO SISTEMA CONTÁBIL PHOENIX 27

Após gerar o arquivo da ECD em seu sistema Contábil Phoenix, o arquivo TXT será submetida ao Programa Gerador da Escrituração (PGE), especificamente desenvolvido para este fim. O PGE dispõe das seguintes funcionalidades, a serem utilizadas no processamento da ECD: I - criação e edição; II - importação; III - validação; IV - assinatura; V - visualização; VI - transmissão para o Sped; e VII - recuperação do recibo de transmissão. LEIAUTES DO ARQUIVO DO SPED CONTÁBIL O novo Manual refere-se ao LEIAUTE 6, válido para a partir do ano-calendário 2017. LEIAUTE PERIODO MANUAL Leiaute 1 Até o Ano-Calendário 2012 Ato Declaratório Cofis no 34/2016 Leiaute 2 Ano-Calendário 2013 Ato Declaratório Cofis no 34/2016 Leiaute 3 Ano-Calendário 2014 Ato Declaratório Cofis no 34/2016 Leiaute 4 Ano-Calendário 2015 Ato Declaratório Cofis no 34/2016 Leiaute 5 Ano-Calendário 2016 Ato Declaratório Cofis no 29/2017 Leiaute 6 A partir do Ano-Calendário 2017 Ato Declaratório Cofis nº 27/2018 28

LEIAUTE 06 ANO CALENDÁRIO 2.017 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL O LEIAUTE 6 do Manual de Orientação da ECD 2017, contempla as especificações estabelecidas pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 27/2018, para ser adotado nas ECD S entregues a partir da sua publicação e referentes ao ano-calendário de 2017. 29

BLOCOS DA ECD Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de Blocos, referindose cada um deles a um agrupamento de informações. Bloco Descrição 0 Abertura, Identificação e Referências I J Lançamentos Contábeis Demonstrações Contábeis K Conglomerados Econômicos (Facultativo para o ano-calendário 2016) 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital BLOCOS 0 - ABERTURA, IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS O Bloco 0 (Zero) da ECD 2.017 será composto pelos seguintes registros: BLOCO DESCRIÇÃO REGISTRO 0 ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E IDENTIFICAÇÃO DA PJ 0000 0 ABERTURA DO BLOCO 0 0001 0 OUTRAS INSCRIÇÕES CADASTRAIS DA PESSOA JURÍDICA 0007 0 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DESCENTRALIZADA 0020 0 IDENTIFICAÇÃO DAS SCP 0035 0 TABELA DE CADASTRO DO PARTICIPANTE 0150 0 IDENTIFICAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O PARTICIPANTE 0180 0 ENCERRAMENTO DO BLOCO 0 0990 30

BLOCO I: LANÇAMENTOS CONTÁBEIS O BLOCO I da Escrituração Contábil Digital será composto pelos seguintes registros: Bloco Descrição Registro I Abertura do Bloco I I001 I Identificação da Escrituração Contábil I010 I Campos Adicionais I020 I Termo de Abertura I030 I Plano de Contas I050 I Plano de Contas Referencial I051 I Centro de Custos I100 I Lançamento Contábil I200 I Partidas do Lançamento contábil I250 I Balancetes Diários Identificação da Data I300 I Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento Identificação da Data I350 I Detalhes dos saldos das contas de resultado antes do encerramento I355 I Encerramento do Bloco I I990 BLOCO J: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O Bloco J da ECD será composto pelos seguintes registros: J ABERTURA DO BLOCO J J001 J DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS J005 J BALANÇO PATRIMONIAL J100 J DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS J150 J DLPA / DMPL J210 J FATO CONTÁBIL QUE ALTERA A CONTA LUCROS ACUMULADOS OU A CONTA PREJUÍZOS ACUMULADOS OU O P.L J215 J OUTRAS INFORMAÇÕES J800 J TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA FINS DE SUBSTITUIÇÃO DA ECD J801 J TERMO DE ENCERRAMENTO J900 J IDENTIFICAÇÃO DOS SIGNATÁRIOS DA ESCRITURAÇÃO E DO TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DA ECD J930 J IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES J935 J ENCERRAMENTO DO BLOCO J J990 31

BLOCO K: CONGLOMERADOS ECONÔMICOS O Bloco K da ECD é composto pelos seguintes novos registros: K ABERTURA DO BLOCO K K001 K PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL CONSOLIDADA K030 K RELAÇÃO DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS K100 K RELAÇÃO DOS EVENTOS SOCIETÁRIOS K110 K EMPRESAS PARTICIPANTES DO EVENTO SOCIETÁRIO K115 K PLANO DE CONTAS CONSOLIDADO K200 K MAPEAMENTO PARA O PLANO DE CONTAS DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS K210 K SALDOS DAS CONTAS CONSOLIDADAS K300 K EMPRESAS DETENTORAS DAS PARCELAS DO VALOR ELIMINADO TOTAL K310 K EMPRESAS CONTRAPARTES DAS PARCELAS DO VALOR ELIMINDADO TOTAL K315 K ENCERRAMENTO DO BLOCO K K990 BLOCO 9: CONTROLE E ENCERRAMENTO DO ARQUIVO DIGITAL: O BLOCO 9 DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL SERÁ COMPOSTO PELOS SEGUINTES REGISTROS Bloco Descrição Registro 9 Abertura do Bloco 9 9001 9 Registros do Arquivo 9900 9 Encerramento do Bloco 9 9990 9 Encerramento do Arquivo Digital 9999 32

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PERÍODO SOCIETÁRIO DIFERENTE DO PERÍODO FISCAL As pessoas jurídicas com período societário diferente do período fiscal podem entregar a ECD de acordo com o período societário e, caso seja necessário, fazer os ajustes relativos ao período fiscal na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), após a recuperação dos dados da ECD. Apuração Trimestral do IRPJ: Ainda que a apuração do IRPJ seja trimestral, o livro pode ser anual. A legislação do IRPJ obriga a elaboração e transcrição das demonstrações na data do fato gerador do tributo. Nada impede que, no mesmo livro, existam quatro conjuntos de demonstrações trimestrais e a anual. 33

SUGESTÃO DE MELHORIAS Revisão no Plano de Contas Contábil Cruzar as próprias contas com o Plano de Contas Referencial sem perder disclosure. Cruzamento do Inventário Físico com as informações dos ERPs Levar em consideração: perdas não registradas, mudança de critérios de avaliação dos estoques, cancelamentos e devoluções, custo de aquisição, qualificação de colaboradores das áreas de compras, estoques, reposição, faturamento, entre outras áreas. Atenção especial para as obrigações acessórias dos últimos 5 anos Pode ser a parte mais complexa, mas é o ponto de partida dos saldos iniciais do SPED. Séries históricas dos últimos cinco anos podem ser criadas pelo Fisco, assim que houver o primeiro envio das EFDs e ECDs, além da utilização do repositório da NF-e com as compras e vendas do contribuinte. Melhorias de gestão nas áreas envolvidas A gestão de TI e dos Recursos Humanos devem ser ainda mais focadas em um processo contínuo de melhoramento, assim como a área contábil e fiscal do contribuinte, estas podem ser o maior gargalo dos problemas em tempos de SPED. PGE PROGRAMA GERADOR DE ESCRITURAÇÃO VERSÃO 5.0.1 34

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A VANTAGEM DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL COMO PROVA POSITIVA O artigo 379 do Código de Processo Civil dispõe que: Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes. Portanto, a contabilidade não é um luxo, mas uma necessidade de todo empresário! Dicas para o Profissional da Contabilidade CONHECER A LEGISLAÇÃO INTEGRAÇÃO TOTAL COM OS CLIENTES INVESTIR EM TECNOLOGIA CAPACIDADE INTELECTUAL REALIZAR CURSOS E TREINAMENTOS PERIÓDICOS NOVO PERFIL DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE 36

OBRIGADO! PROF. MAURICIO BARROS www.professormauriciobarros.com.br www.facebook.com/professormauriciobarros Realização 37