TÓPICOS. Diferenciação complexa. Derivadas complexas. Funções analíticas. Equações de Cauchy-Riemann. Funções harmónicas. Regra de L Hospital.

Documentos relacionados
AULA Exercícios. DETERMINAR A EXPRESSÃO GERAL E A MATRIZ DE UMA TL CONHECIDAS AS IMAGENS DE UMA BASE DO

Integração Numérica. Regra do 1/3 de Simpson (1ª regra) Regra dos 3/8 de Simpson (2ª regra)

Propagação de erros. independentes e aleatórios

Valter B. Dantas. Geometria das massas

f R e P o D. Vimos que (Po x

Integral Indefinido - Continuação

Aula 2: Vetores tratamento algébrico

ISEP LEI AMATA - 1S. 2009/10 CÁLCULO DIFERENCIAL EM IR

CÁLCULO I. 1 Teorema do Confronto. Objetivos da Aula

Material Didático do Curso de Engenharia Mecânica da UniEVANGÉLICA

DERIVADAS E DIFERENCIAIS II. Nice Maria Americano da Costa

PRIMITIVAS 1. INTRODUÇÃO

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Cálculo 1 4ª Lista de Exercícios Derivadas

Matemática Computacional. Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra

LIMITES FUNDAMENTAL. Jair Silvério dos Santos * sen x

Capítulo III TRANSFORMAÇÕES LINEARES

f (x) Antiderivadas de f (x) ; 3 8x ; 8

TÓPICOS. Matriz pseudo-inversa. 28. Quadrados mínimos e projecção num subespaço. 1 W. , temos, neste caso,

TÓPICOS. Exercícios. Determinando a matriz escalonada reduzida equivalente

TÓPICOS. Noção de primitiva. Primitivas imediatas. Regras de primitivação. I R. Diz-se que F é uma primitiva de f no

CURSO de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO e MECÂNICA VOLTA REDONDA Gabarito

CCI-22 CCI-22. 7) Integração Numérica. Matemática Computacional. Definição Fórmulas de Newton-Cotes. Definição Fórmulas de Newton-Cotes

Respostas sem justificativas não serão aceitas. Além disso, não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos. e 1 x. x ln x = lim

2 a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME /05/2012 Nome: No. USP

Mecânica Newtoniana: Trabalho e Energia

Duração da Prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).

4 Análise dimensional para determinação da frequência e fator de amplificação do pico máximo

Eletromagnetismo I. Aula 9

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8

Capítulo 3 Comportamento mecânico dos materiais = = = =

3 Teoria de Ondas Marítimas

TÓPICOS. Vectores livres. Vectores em Rn. Produto interno. Norma. Desigualdade de Cauchy-Schwarz. Desigualdade triangular. Ângulo. Distância.

Conceitos Fundamentais 1.1

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

Osciladores lineares contínuos

Capítulo 2 Introdução ao Sistema GPS

PROF. GILBERTO SANTOS JR VETORES

Cálculo IV EP4. Aula 7 Integrais Triplas. Na aula 1, você aprendeu a noção de integral dupla. agora, você verá o conceito de integral tripla.

Problema: incidência oblíqua de onda EM na interface entre dois meios - polarização paralela e perpendicular

Primeira lista de MPD-42

Exercícios orientados para a Prova Escrita de Fundamentos de Matemática Aplicada C Prof. Germán Suazo

Introdução às Equações Diferencias Parciais. Problemas com Valor de Fronteira e com Valores Iniciais

Movimento oscilatório forçado

2 - Derivadas parciais

AULA Exercícios. DEMONSTRAR QUE UMA TRANSFORMAÇÃO É LINEAR Se A é uma matriz real m n e. u R, a aplicação T : R R tal que

3.4 - O Modelo de 02 GDL

COMPUTAÇÃO GRÁFICA NOTAS COMPLEMENTARES

MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO

Derivada. Aula 09 Cálculo Diferencial. Professor: Éwerton Veríssimo

AULA Transformações lineares de R n em R m Composição de transformações lineares.

comprimento do fio: L; carga do fio: Q.

Composição de movimentos. P(x,y) y(t) x(t) descoberta de Galileu

AULA 4. Produto escalar. Produto escalar definição algébrica. , chamamos de produto. escalar o número real: Notação: u v ou u, v e se lê: u escalar v.

Matemática A. Versão 1. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A.

FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES

Capítulo III. Limite de Funções. 3.1 Noção de Limite. Dada uma função f, o que é que significa lim f ( x) = 5

Centro de gravidade e centro de massa

Microeconomia I. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios

Lista 6 Funções de Uma Variável

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 7: Limites

Homework 06 (Equações de estado) Felippe de Souza &&& Y(s) U(s) Y(s) U(s) Y(s) U(s) Y(s) U(s) Y(s) U(s) Y(s) U(s) = e) = Y(s) 2. u 1. 1 u 3.

Proposta de teste de avaliação

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

a 2 c = 3 a 36 a4 72 a II inv = a 8

Representação de vetores

LEAmb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ. Paulo Pinto ppinto/ 2 GENES LIGADOS AO SEXO 2

PROVAS DE ACESSO E INGRESSO PARA OS MAIORES DE 23 ANOS

Conversão de Energia II

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica

7. OSCILADOR HARMÓNICO COMPOSTO

7. DECOMPOSIÇÃO EM VALORES SINGULARES (SVD)

ALBERT EINSTEIN INSTITUTO ISRAELITA DE ENSINO E PESQUISA CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN

Cálculo III-A Módulo 4

PROV O ENGENHARIA QUÍMICA. Questão nº 1. h = 0,1 m A. Padrão de Resposta Esperado: a) P AB = P A B. Sendo ρ água. >> ρ ar. Em B : P B. .

Cálculo IV EP2 Tutor

Capítulo 15 Oscilações

Aula nº 32. Aula Teórica de Flexão Composta

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

III Introdução ao estudo do fluxo de carga

Capítulo 10. Excitação Senoidal e Fasores

Afinação e Temperamento

II Matrizes de rede e formulação do problema de fluxo de carga

TRABALHO E ENERGIA. x =

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 5. Aplicações do Lagrangeano Trajetória no Espaço de Fases para o Pêndulo Harmônico

Cálculo Vetorial. Geometria Analítica e Álgebra Linear - MA Aula 04 - Vetores. Profa Dra Emília Marques Depto de Matemática

Previsão 1 1ª fase. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste.

AULA Exercícios. DETERMINAR A EXPRESSÃO GERAL E A MATRIZ DE UMA TL CONHECIDAS AS IMAGENS DE UMA BASE DO

AULA Exercícios. ORTOGONALIDADE EM R N. , o vector u tem norma. O produto interno entre os vector u e v, é

Figura 4.1 Convecção natural junto a uma parede vertical

3- Equação Diferencial Ordinária de 1 a Ordem Homogênea

GABARITO COMENTÁRIO. Prova de Matemática (SIMULADO ITA/2007) QUESTÕES OBJETIVAS

Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental

Controlo Em Espaço de Estados. Segundo Teste

CÁLCULO I - MAT Estude a função dada com relação à concavidade e pontos de inflexão. Faça o esboço do gráfico de cada uma das funções.

CÁLCULO II. Lista Semanal 6-04/05/2018. Questão 1. Mostre que não existe o limite abaixo. x 4 y 2 lim. Solução: Seja f(x, y) = x4 y 2

Transcrição:

Note be a leitra destes apontaentos não dispensa de odo alg a leitra atenta da bibliograia principal da cadeira Chaa-se à atenção para a iportância do trabalho pessoal a realiar pelo alno resolendo os probleas apresentados na bibliograia se conslta préia das solções propostas análise coparatia entre as sas resposta e a respostas propostas e posterior eposição nto do docente de todas as dúidas associadas. TÓPICOS Dierenciação coplea. Deriadas copleas. Fnções analíticas. Eqações de Cach-Rieann. Módlo 9 Fnções harónicas. Regra de L Hospital.. Dierenciação coplea... Deriadas copleas. Fnções analíticas. Sendo a nção coplea de ariáel coplea deinida na região D C deriada de n ponto interior dessa região coo deine-se a Caso o ite eista e sea inito a nção di-se dierenciáel no ponto. Se é dierenciáel n ponto então é contína nesse ponto. Sendo a nção coplea de ariáel coplea se eiste e todos os pontos de a região D C então di-se a nção analítica o holoora o reglar e D. Di-se qe é analítica n ponto se eistir δ > tal qe eista : < δ o sea para alé de dierenciáel e é tabé dierenciáel e alg disco aberto no plano copleo centrado e. Se or analítica e C então di-se a nção inteira. Eeplos. Sendo co C então Pro. José Aaral MAT M9-9--7

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D Pro. José Aaral MAT M9-9--7 A deriada eiste C pelo qe é a nção analítica e C o sea é a nção inteira.. Sendo co C então Faendo por eeplo teos O ite depende da direcção segndo a qal é calclado e portanto não eiste. A nção não é dierenciáel e nenh ponto do plano o sea é a nção não analítica e C.. Sendo co C então A nção é analítica e C \{ }.

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D.. Eqações de Cach-Rieann. Regras de deriação. Sea a nção coplea de ariáel coplea. É condição necessária para qe sea analítica na região D C qe e D se eriiqe as eqações de Cach Rieann o sea o ainda na ora polar ρ ρ θ ρ ρ θ o sea ρ ρ θ Se as deriadas parciais de ore contínas e D então as condições de Cach-Rieann são tabé condições sicientes para qe sea analítica e D. Reslta das eqações de Cach-Rieann qe caso eista a deriada de a nção coplea de ariáel coplea pode se calclada a partir da sas partes real e iaginária de diersas oras d d Para as nções analíticas são álidas as regras de deriação tal coo istas e Análise Mateática e soa prodto coposição etc. sendo as deriadas das nções eleentares totalente idênticas às conhecidas para as nções e R. Eeplos 4. As deriadas das nções eleentares conhecidas e R são álidas e C. Assi por eeplo sendo sen teos sen cos cos A nção sen é analítica e C é inteira. O sendo ln i π ln ln i π ln i teos Pro. José Aaral MAT M9-9--7

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D A nção ln i é analítica e C \{ }. 5. Para qe a nção e sen cos sea analítica dado qe sendo e e sen cos sen e sen e cos e e sen cos cos e cos e sen e iplicando as eqações de Cach-Rieann qe reslta e sen e sen e cos e cos e cos e sen Integrando teos e e e sen e cos e cos e Deriando e sbstitindo e sen e cos e sen F teos cos d cos sen F e cos e cos e sen F e cos e cos e sen pelo qe F e portanto F c. Reslta então e cos e sen c. Sendo ln atan podeos sar as eqações de Cach- Rieann para ostrar qe é dierenciáel. Sendo ln atan teos Pro. José Aaral MAT M9-4 9--7

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D Pro. José Aaral MAT M9-5 9--7 Figra M. Veriicando portanto as eqações de Cach-Rieann a nção é dierenciáel. Podeos calclar por qalqer das epressões d d sendo É de notar qe ln ln atan ln atan ln θ ρ pelo qe ln de onde conclíos de iediato qe é dierenciáel e C \{ } na erdade tendo e atenção a descontinidade da nção { } Arg e toando-se salente para o rao principal [ ] π π θ a nção é descontína sobre todo o eio. A igra M9. ostra o { } Arg co [ ]. Note qe

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D Pro. José Aaral MAT M9-9--7.. Fnções harónicas. Ua nção real de ariáel real deinida na região R D di-se a nção harónica e D se nessa região satisier a eqação de Laplace U sendo operador dierencial dito Lapaciano dado e coordenadas cartesianas por Reslta das eqações de Cach-Riean qe sendo a nção analítica na região C D então e são nção harónicas na correspondente região R D Podeos ainda deonstrar qe dada qalqer nção harónica na região R D eiste a nção única a enos de a constante dita nção harónica congada de tal qe a nção coplea de ariáel coplea é analítica na correspondente região C D. Eeplos 7. Podeos eriicar qe a nção R R : é a nção harónica e R Co base nas eqações de Cach-Riean podeos deterinar a sa nção harónica congada. Sendo reslta

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D Pro. José Aaral MAT M9-7 9--7 g d d e h d d pelo qe c As nção copleas de ariáel coplea c são analíticas e C o sea são inteiras.

M A T E M Á T I C A A P L I C A D A T U R M A L T D.4. Regra de L Hospital. Sendo e g nções analíticas na região contendo ponto e aditindo qe g as g então g g Tal coo no caso das nções reais de ariáel real odiicação apropriadas das epressões das nções perite tratar as sitações etc. Eeplos 8. Atendendo à regra de L Hospital i 5 i 5 9. Podeos recorrer à regra de L Hospital e a ites de reerência tal coo oi eito e R cos sen 5 4 5 9 sen cos cos sen cos sen cos Pro. José Aaral MAT M9-8 9--7