Amostragens Longitudinais Alternativas para a Determinação da Densidade Básica em Clones de Eucalyptus sp.

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Transcrição:

Florest e Amiente 2012 r./jun.; 19(2):184-193 http://dx.doi.org/10.4322/florm.2012.022 ISSN 1415-0980 (impresso) ISSN 2179-8087 (online) Artigo de Pesquis Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde Básic em Clones de Euclyptus sp. Alln Mott Couto, Thigo de Pul Protásio, Aliny Aprecid dos Reis, Pulo Fernndo Trugilho Deprtmento de Ciêncis Florestis DCF, Universidde Federl de Lvrs UFLA RESUMO Os ojetivos desse trlho form: ) determinr o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic; ) vlir os principis métodos de mostrgem longitudinl; e c) propor novs lterntivs mostris longitudinis representtivs d densidde ásic médi. Form retirdos discos d se, 1,30 m (DAP) e, prtir deste ponto, de metro em metro té ltur comercil. Form justdos modelos lineres explictivos d vrição longitudinl d densidde ásic. O modelo polinomil de 5º ordem foi o que melhor explicou o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic. Esse modelo foi utilizdo n predição d densidde ásic ns lturs reltivs de 1 100% d ltur comercil. A posição de 79% d ltur comercil foi mis precis dentre s vlids. As lterntivs mostris A (5, 25, 27, 78 e 79%), B (5, 26, 27, 78 e 79%) e C (5, 26, 27, 78 e 80%) form mis dequds às mostrgens comumente utilizds. Plvrs-chve: euclipto, modelo polinomil, vrição. Longitudinl Alterntive Smpling for Determintion of the Bsic Density in Euclyptus sp. Clones ABSTRACT The purposes of this reserch were: ) to determine the longitudinl vrition stndrd of sic density; ) to evlute the min longitudinl smpling methods nd; c) to propose new lterntives of representtive longitudinl smpling of the verge sic density. Disks were otined from the tree sis, in the 1.30 m (DBH) position, nd t every meter from this point until commercil height. Explntory liner models of sic density longitudinl vrition were djusted. The polynomil model of fifth order ws the one tht etter explined the longitudinl vrition of sic density. This model ws used for the prediction of sic density t reltive heights from 1 to 100% of the commercil height. The position t 79% of the commercil height ws the most precise mong the ones evluted. The smpling lterntives A (5, 25, 27, 78 nd 79%), B (5, 26, 27, 78 nd 79%) nd C (5, 26, 27, 78 nd 80%) were more dequte to the smplings commonly used. Keywords: euclypt, polynomil model, vrition.

Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde... 185 1. INTRODUÇÃO A mdeir, por ser um mteril muito vriável, permite ser destind pr s mis diverss finliddes. Cd finlidde triuíd à mdeir exige crcterístics específics dess mtéri-prim, que contriuem pr seleção de espécies mis dequds pr determindo uso, com o processo produtivo e qulidde do produto finl. Dinte disso, índices referentes à qulidde d mdeir têm sido cd vez mis precidos com o ojetivo de melhor crcterizr o mteril mdeir. A densidde ásic (DB) é um propriedde físic d mdeir de fácil determinção e, por se correlcionr com s demis proprieddes, tem sido considerd como o principl índice de qulidde deste mteril. Est propriedde present lt influênci sore os mis diversos processos produtivos dos quis mdeir prticip. A vrição ds proprieddes d mdeir ocorre so diversos níveis. Ocorre entre espécies, entre indivíduos de mesm espécie, entre indivíduos de mesmo clone e té dentro do mesmo fuste. A vrição rdil e longitudinl ds proprieddes d mdeir são s principis fontes de vrição dentro de um fuste. Qunto à densidde ásic, é possível encontrr vários pdrões de vrição dess propriedde n litertur pr pinus ou euclipto, tnto se-topo qunto medul-csc (Mttos et l., 2011; Couto et l., 2010; Protásio et l., 2010; Trugilho et l., 2010, 2008; Arngo Alzte et l., 2005; Lim et l., 1992). Dinte d grnde vrição dess propriedde, não há consenso n litertur sore s melhores posições de mostrgem pr determinção d densidde ásic médi d árvore. Contudo, vários pesquisdores dotm mostrgem em cinco posições longitudinis, ou sej, 0, 25, 50, 75 e 100% d ltur comercil ou totl (Mttos et l., 2011; Trugilho et l., 2010; Arngo Alzte et l., 2005; Oliveir et l., 2005). A mostrgem de metro em metro tmém tem sido utilizd pr determinção d densidde ásic médi d árvore (Trugilho et l., 2010; Frnco et l., 1998). Segundo Trugilho et l. (2010), o método trdicionl (0, 25, 50, 75 e 100% d ltur) presentou tendênci de suestimr densidde ásic com relção à mostrgem de metro em metro, principlmente nos indivíduos pertencentes às miores clsses de diâmetro pr um clone hírido de Euclyptus. Já mostrgem propost por Downes et l. (1997), considerd um mostrgem lterntiv pr determinção d densidde ásic médi, consiste n retird de discos 2, 10, 30, 50 e 70% em relção à ltur totl ds árvores e tem sido utilizd em mteriis pertencentes o gênero Euclyptus (Neves et l., 2011; Protásio et l., 2010, 2011; Trugilho et l., 2010). Dess form, um mostrgem dequd e que melhor represente densidde ásic médi d árvore é de grnde importânci. Um mostrgem indequd pode levr inferêncis incorrets sore qulidde d mdeir, que se extrpold pr um populção, pode gerr inconvenientes econômicos. Sendo vrição se-topo um ds principis dentro de um fuste, mostrgem longitudinl se torn muito importnte pr determinção d densidde ásic médi de um indivíduo. Dinte do exposto, o ojetivo deste trlho foi determinr o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic de clones de Euclyptus, vlir os principis métodos mostris utilizdos n determinção d densidde ásic médi d árvore e propor lterntivs mostris longitudinis que melhor representem ess propriedde. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril iológico Form utilizdos 46 clones de Euclyptus sp. os 42 meses de idde provenientes de teste clonl pertencente à empres ArcelorMittl Bioenergi Ltd., loclizd em Mrtinho Cmpos, região centro-oeste de Mins Geris, Brsil. Utilizrm-se cinco árvores por clone, totlizndo 230 árvores. 2.2. Amostrgem longitudinl As árvores form tids e dests form retirdos discos de ±2,5 cm de espessur n se, 1,30 m (DAP) e, prtir desse ponto, de metro em metro té ltur comercil (Hc), sendo est considerd com diâmetro de 5 cm com csc.

186 Couto AM, Protásio TP, Reis AA, Trugilho PF Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 2.3. Determinção d densidde ásic Os discos form secciondos em qutro cunhs pssndo pel medul, sendo utilizds dus oposts pr determinção d densidde ásic (DB), conforme descrito pel norm NBR 11941 (ABNT, 2003). A densidde ásic médi (DBmed) d árvore foi considerd como sendo médi ritmétic de tods s posições longitudinis de mostrgem. 2.4. Determinção do pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic Form vlidos qutro modelos lineres pr crcterizr o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic pr cd árvore mostrd, o modelo qudrático (Equção 1), o cúico (Equção 2) e os modelos polinomiis de 4º e 5º ordem (Equções 3 e 4, respectivmente). ( ) ( ) 1 2 0 1 2 DB = β + β h + β h + ε (1) ( ) ( ) ( ) 1 2 3 0 1 2 DB = β + β h + β h + β3 h + ε (2) 1 2 3 4 0 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) DB = β + β h + β h + β h + β h + ε (3) 1 2 3 4 5 0 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) DB = β + β h + β h + β h + β h + β h + ε (4) em que: DB é densidde ásic (g/cm 3 ) n ltur reltiv de interesse; β 0, β 1, β 2, β 3, β 4 e β 5 são os coeficientes dos modelos; h é posição longitudinl d árvore (m); ε é o erro do modelo. O modelo que melhor crcterizou o pdrão de vrição longitudinl d DB foi utilizdo n predição d DB em função ds lturs reltivs que vrirm de 1 100% d ltur totl do fuste (Hc). A densidde estimd nos pontos o longo do fuste foi comprd à densidde ásic médi individul oservd, dndo origem, ssim, os desvios referentes cd ltur reltiv pr todos os indivíduos. Assim pôde-se selecionr s lturs reltivs que melhor representrm DBmed. O somtório residul próximo de zero, juntmente com ix mgnitude do desvio pdrão, é um indício de lt precisão n inferênci sore DBmed, sedo em pens um ponto longitudinl. 2.5. Amostrgens longitudinis lterntivs Form selecionds sete lturs reltivs que melhor representm DBmed individul em função do desvio pdrão e somtório dos desvios. Com s lturs selecionds, form feits cominções entre els, visndo à determinção de lterntivs mostris seds em cinco posições longitudinis, ssim sendo, form propostos 21 métodos de mostrgem longitudinl no fuste ds árvores. Pr fins comprtivos, s mostrgens pontuis tiverm como prâmetro mostrgem relizd pens 1,30 m do solo (DAP). Já s mostrgens seds em cinco pontos longitudinis form comprds à mostrgem convencionl (0, 25, 50, 75 e 100% de Hc) e à mostrgem propost por Downes et l. (1997) (2, 10, 30, 50 e 70% de Hc). 2.6. Análise esttístic A vlição d precisão de cd lterntiv mostrl foi sed nos testes dos desvios, pr tl, utilizou-se o softwre esttístico R 2.9.2 (R Developement Core Tem, 2009). Dentre os critérios de seleção d lterntiv mostrl, utilizouse o desvio pdrão e som dos desvios e dequção os pressupostos residuis de homogeneidde de vriânci (homocedsticidde) e comportmento norml (normlidde). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic A Figur 1 present s vrições longitudinis d densidde ásic otids pelos modelos justdos, sendo os modelos qudrático, cúico, polinomil de 4º e 5º ordem representdos por,, c e d, respectivmente. Pode-se oservr que o comportmento dos modelos B, C e D são semelhntes, porém, em nálise residul, o modelo polinomil de 5º ordem present um suve superioridde n predição d DB em função d ltur, qundo comprdo os demis modelos. O pdrão de vrição longitudinl d DB crcterizdo pelo modelo polinomil de 5ºfoi oservdo n grnde miori dos indivíduos vlidos.

Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde... 187 Arngo Alzte et l. (2005), o estudr o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic de clones de Euclyptus grndis, oservrm um decréscimo d densidde ásic té 50% d ltur comercil seguid de um umento té o ápice d tor. Já Oliveir et l. (2005) oservrm em árvores de Euclyptus grndis um decréscimo d densidde ásic d mdeir d se té um qurto d ltur comercil seguid de um umento té o topo d árvore. Os pdrões de vrição descritos por esses utores diferem dos encontrdos neste trlho, devido possivelmente os diferentes clones utilizdos, locis de cultivo e trtmentos silviculturis dotdos. 3.2. Amostrgem longitudinl pontul As lturs reltivs que melhor representrm DBmed form 5, 25, 26, 27, 78, 79 e 80% d ltur comercil. A Tel 1 present som, desvios pdrão, vlores de máximo e mínimo dos desvios 1,30 m do solo (DAP) e ns lturs que melhor representrm DBmed. Apresent tmém o resultdo dos testes pr vlição d presenç de normlidde e homocedsticidde dos desvios. Oserv-se n Tel 1 que pens s lturs reltivs 78, 79 e 80% d ltur comercil (Hc) tenderm os dois pressupostos dos desvios simultnemente. O DAP, por su vez, lém de não tender nenhum dos pressupostos, presentou o segundo mior desvio pdrão e somtório dos desvios mis distnte de zero, inferindo ssim que o DAP pode não ser o melhor ponto de mostrgem pr representr DBmed. A ltur reltiv 79% de Hc presentou o terceiro somtório dos desvios mis próximo zero, que, lido à dequção os pressupostos, indic que est é que melhor represent DBmed. As Figurs 2 e 3 presentm relção entre DBmed e DB no ponto considerdo () e distriuição gráfic dos desvios () 79% de Hc e no DAP, respectivmente. Pode-se oservr que o comportmento dos ddos ssemelh-se o d ret idel (em preto), tl resultdo sugere que DB n posição 79% de Hc está próxim à densidde ásic médi ds árvores. Not-se, oservndo o gráfico de distriuição residul, proximidde dos desvios (g/cm 3 ) com o eixo X (DBmed); este é um indício d precisão d estimtiv d DBmed utilizndo pens um único ponto mostrl. c d Figur 1. Pdrões de vrição longitudinl d DB crcterizdos pelos modelos qudrático (), cúico (), polinomil de 4º (c) e 5º(d) ordem justdos. Figure 1. Longitudinl vrition ptterns of BD chrcterized y djusted qudrtic (), cuic (), polynomil of 4º (c) nd 5º order models.

188 Couto AM, Protásio TP, Reis AA, Trugilho PF Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Figur 2. Relção entre os ddos de DB med e DB 79% de Hc () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 2. Reltion etween dt of verge BD nd BD t 79% () nd grphic distriution of the devitions (). Figur 3. Relção entre os ddos de DB med e DB no DAP () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 3. Reltion etween dt of verge BD nd BD t DBH () nd grphic distriution of the devitions (). Tel 1. Esttístics utilizds pr vlir estimtiv d densidde ásic médi por meio d mostrgem de pens um posição n árvore. Tle 1. Sttistics used to evlute the estimtion of verge sic density y smpling only one position in the tree. Amostrgem pontul Som (g/cm 3 ) S xy (g/cm 3 ) Desvios Máximo (g/cm 3 ) Mínimo (g/cm 3 ) Testes de pressuposição residul 5% 0,031 0,014 0,051 0,072 0,9664* 1,5701* 25% 0,501 0,010 0,039 0,028 0,9897 ns 2,0550* 26% 0,227 0,010 0,037 0,029 0,9902 ns 1,7901* 27% 0,047 0,009 0,035 0,031 0,9899 ns 1,8827* 78% 0,227 0,010 0,031 0,030 0,9931 ns 0,8107 ns 79% 0,049 0,011 0,034 0,030 0,9931 ns 0,7963 ns 80% 0,138 0,011 0,037 0,031 0,9931 ns 0,7692 ns DAP 0,918 0,013 0,043 0,060 0,9711* 1,6057* S xy : desvio pdrão; DAP: densidde ásic 1,30 m do solo; W* e GQ*: usênci de normlidde e homocedsticidde dos desvios, respectivmente. W GQ 3.3. Amostrgem utilizndo à médi ritmétic de cinco pontos longitudinis As lterntivs mostris vlids tiverm origem ns cominções possíveis de cinco pontos utilizndo os sete que melhor representrm DBmed. A Tel 2 present s lterntivs mostris vlids. Apesr d proximidde entre DBmed e DB 79% d Hc, inferênci sore DBmed com se pens em um único ponto é menos confiável

Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde... 189 se comprd à estimtiv d densidde ásic considerndo-se vários pontos de mostrgem. Dess form, utilizção de mis pontos mostris, lém de possiilitr redução dos desvios, ument confiilidde do resultdo. A Tel 3 present som, desvios pdrão, vlores de máximo e mínimo dos desvios ds lterntivs mostris, que, em teori, melhor representrm DBmed. Apresent tmém o resultdo dos testes Shpiro-Wilk (W) e Goldfeld- Qundt (GQ) pr vlição d presenç de normlidde e homocedsticidde dos desvios, respectivmente. Oserv-se n Tel 3 que mostrgem convencionl e propost por Downes et l. (1997) não tenderm os pressupostos dos desvios e presentrm seu somtório mis distnte de zero. Tis resultdos inferem que estes pontos de mostrgem em conjunto podem não representr com precisão DBmed dos clones de euclipto vlidos. Em contrprtid, s mostrgens lterntivs reltivs os números 7, 11 e 12 tenderm os pressupostos dos desvios e presentrm o desvio pdrão e somtório dos desvios próximo de zero, logo, podem ser lterntivs mostris mis dequds pr representr DBmed ds árvores vlids. As Figurs 4-8 presentm relção entre os ddos de DBmed e DB determind pels lterntivs mostris considerds e distriuição gráfic dos desvios ds mostrgens 7, 11, 12, propost por Downes et l. (1997) e convencionl, respectivmente. Tel 2. Alterntivs mostris estelecids pels cominções possíveis ds lturs reltivs que melhor representrm DBmed. Tle 2. Smpling lterntives estlished y possile comintions of reltive height tht etter represent verge BD. Alterntiv mostrl Alturs reltivs utilizds (%) Alterntiv mostrl Alturs reltivs utilizds (%) 1 5/25/26/27/78 12 5/26/27/78/80 2 5/25/26/27/79 13 5/26/27/79/80 3 5/25/26/27/80 14 5/26/78/79/80 4 5/25/26/78/79 15 5/27/78/79/80 5 5/25/26/78/80 16 25/26/27/78/79 6 5/25/26/79/80 17 25/26/27/78/80 7 5/25/27/78/79 18 25/26/27/79/80 8 5/25/27/78/80 19 25/26/78/79/80 9 5/25/27/79/80 20 25/27/78/79/80 10 5/25/78/79/80 21 26/27/78/79/80 11 5/26/27/78/79 - - Figur 4. Relção entre os ddos de DBmed e DB determind pel lterntiv mostrl 7 () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 4. Reltion etween dt of verge BD nd BD determined y the smpling lterntive 7 () nd grphic distriution of the devitions ().

190 Couto AM, Protásio TP, Reis AA, Trugilho PF Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Anlisndo o primeiro gráfico de cd figur, pode-se oservr que o comportmento dos ddos ssemelh-se o d ret idel (em preto), tl resultdo sugere que DB nos pontos vlidos está próxim DBmed. Not-se, oservndo o gráfico de distriuição residul, proximidde dos desvios (g/cm 3 ) com o eixo X (DBmed), este é um indício d lt precisão dos modelos n estimtiv d DBmed, utilizndo cinco pontos longitudinis de mostrgem. Oservndo os gráficos de dispersão dos desvios referentes à mostrgem propost por Downes et l. (1997) e à convencionl (Figur 7 e 8), not-se um tendênci de superestimção e suestimção d DBmed, respectivmente. Tl comportmento não é oservdo pr s lterntivs mostris 7, 11 e 12. Figur 5. Relção entre os ddos de DBmed e DB determind pel lterntiv mostrl 11 () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 5. Reltion etween dt of verge BD nd BD determined y smpling lterntive 11 () nd grphic distriution of the devitions (). Figur 6. Relção entre os ddos de DBmed e DB determind pel lterntiv mostrl 12 () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 6. Reltion etween dt of verge BD nd BD determined y smpling lterntive 12 () nd grphic distriution of the devitions (). Figur 7. Relção entre os ddos de DBmed e DB determind pel mostrgem propost por Downes et l. (1997) () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 7. Reltion etween dt of verge BD nd BD determined y the smpling proposed y Downes et l. (1997) () nd grphic distriution of the devitions ().

Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde... 191 Tel 3. Esttístics utilizds pr vlir estimtiv d densidde ásic médi por meio ds lterntivs mostris proposts. Tle 3. Sttistics used for evlution the estimtion of verge sic density y the proposed smpling lterntives. Desvios Testes dos desvios Amostrgem Som S xy Máximo Mínimo (g/cm 3 ) (g/cm3) (g/cm 3 ) (g/cm 3 ) W GQ Downes et l. (1997) 1,225 0,005 0,013 0,026 0,9799* 1,6538* Convencionl 0,588 0,004 0,012 0,009 0,9877* 1,2279* 1 0,086 0,005 0,021 0,014 0,9929 ns 1,5236 ns 2 0,119 0,005 0,021 0,014 0,9938 ns 1,5318* 3 0,157 0,005 0,021 0,014 0,9943 ns 1,5410* 4 0,083 0,004 0,009 0,011 0,9894 ns 1,306 ns 5 0,122 0,004 0,009 0,011 0,9664 ns 1,5381* 6 0,155 0,004 0,010 0,010 0,9911 ns 1,3043 ns 7 0,029 0,003 0,009 0,011 0,9891 ns 1,3251 ns 8 0,068 0,003 0,009 0,011 0,9900 ns 1,3198 ns 9 0,100 0,003 0,009 0,010 0,9908 ns 1,3219 ns 10 0,065 0,005 0,017 0,014 0,9955 ns 1,0876 ns 11 0,025 0,003 0,008 0,011 0,9897 ns 1,3153 ns 12 0,014 0,003 0,008 0,010 0,9902 ns 1,3097 ns 13 0,047 0,003 0,009 0,010 0,9914 ns 1,3118 ns 14 0,011 0,005 0,016 0,014 0,9953 ns 1,0741 ns 15 0,043 0,005 0,016 0,015 0,9952 ns 1,0772 ns 16 0,078 0,005 0,011 0,011 0,9929 ns 1,2057 ns 17 0,117 0,005 0,011 0,010 0,9924 ns 1,1899 ns 18 0,150 0,005 0,011 0,010 0,9925 ns 1,1826 ns 19 0,114 0,005 0,015 0,014 0,9984 ns 0,9390 ns 20 0,060 0,005 0,015 0,014 0,9982 ns 0,9403 ns 21 0,006 0,005 0,014 0,015 0,9980 ns 0,9328 ns S xy : desvio pdrão; W* e GQ*: usênci de normlidde e homocedsticidde dos desvios, respectivmente. Figur 8. Relção entre os ddos de DBmed e DB determind pel mostrgem convencionl () e distriuição gráfic dos desvios (). Figure 8. Reltion etween dt of the verge BD nd BD determined y conventionl smpling () nd grphic distriution of the devitions (). 4. CONCLUSÕES O modelo polinomil de 5º ordem foi o que melhor representou o pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic, descrito pel seguinte tendênci: decréscimo inicil, créscimo e decréscimo finl. A densidde ásic 1,30 m do solo não foi mis dequd pr representr densidde ásic médi do indivíduo em clones de Euclyptus sp.,

192 Couto AM, Protásio TP, Reis AA, Trugilho PF Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 sendo mis dequd ltur reltiv de 79% d ltur comercil. As lterntivs mostris de Downes et l. (1997) e convencionl podem não ser s mis dequds pr representr densidde ásic médi do indivíduo. A mostrgem convencionl tendeu suestimr DBmed, enqunto que mostrgem propost por Downes et l. (1997) tendeu superestimr DBmed. As lterntivs mostris 7 (5, 25, 27, 78 e 79%), 11 (5, 26, 27, 78 e 79%) e 12 (5, 26, 27, 78 e 80%) form considerds mis dequds comprtivmente à mostrgem convencionl e à propost por Downes et l. (1997). AGRADECIMENTOS Os utores grdecem o CNPq, FAPEMIG e Cpes o poio finnceiro est pesquis e à empres ArcelorMittl Bioenergi Ltd. doção do mteril iológico utilizdo. STATUS DA SUBMISSÃO Receido: 30/08/2011 Aceito: 21/02/2012 Resumo pulicdo online: 22/03/2012 Artigo completo pulicdo: 30/06/2012 AUTOR(ES) PARA CORRESPONDÊNCIA Alln Mott Couto Deprtmento de Ciêncis Florestis DCF, Universidde Federl de Lvrs UFLA, Cmpus Universitário, CEP 37200 000, Lvrs, MG, Brsil e-mil: lln_florest@yhoo.com.r Thigo de Pul Protásio Deprtmento de Ciêncis Florestis DCF, Universidde Federl de Lvrs UFLA, Cmpus Universitário, CEP 37200 000, Lvrs, MG, Brsil e-mil: depulprotsio@gmil.com APOIO FINANCEIRO Cpes, FAPEMIG, CNPq. REFERÊNCIAS Arngo Alzte SB, Tomzello Filho M, Piedde SMS. Vrição longitudinl d densidde ásic d mdeir de clones de Euclyptus grndis Hill ex Miden, E. slign Sm. e E. grndis x urophyll. IPEF 2005; (68): 87-95. Associção Brsileir de Norms Técnics - ABNT. Norms. NBR-11941: Mdeir - determinção d densidde ásic. Rio de Jneiro: ABNT; 2003. Couto AM, Neves TA, Protásio TP, Trugilho PF, Almdo RP. Pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic em clones de Euclyptus sp. In: Anis do XII Encontro Brsileiro em Mdeirs e em Estruturs de Mdeir; 2010; Lvrs. Lvrs: Universidde Federl de Lvrs; 2010. CD-ROM. Downes GM, Hudson IL, Rymond CA, Den GH, Michell AJ, Schimleck R et l. Smpling plnttion euclypts for wood nd fier properties. Hort: CSIRO; 1997. Frnco EJ, Scolforo JRS, Mello JM, Lim JT. Eficiênci n estimtiv do peso seco pr árvores individuis e definição do ponto ótimo de mostrgem pr determinção d densidde ásic de Euclyptus cmldulensis. Ciênci Florestl 1998; 8(1): 77-92. Lim JT, Rosdo SCS, Oliveir AD. Vrição d densidde d mdeir de Euclyptus grndis, Euclyptus terenticornis e Euclyptus cmldulensis no sentido longitudinl dos cules. Ciênci e Prátic 1992; 1(16): 123-127. Mttos BD, Gtto DA, Stngerlin DM, Clegri L, Melo RR, Sntini EJ. Vrição xil d densidde ásic d mdeir de três espécies de gimnosperms. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris 2011; 6(1): 121-126. Neves TA, Protásio TP, Couto AM, Trugilho PF, Silv VO, Vieir CMM. Avlição de clones de Euclyptus em diferentes locis visndo à produção de crvão vegetl. Pesquis Florestl Brsileir 2011; 31(68): 319:330. Oliveir JTO, Hellmeister JC, Tomzello Filho M. Vrição do teor de umidde e d densidde ásic n mdeir de sete espécies de euclipto. Revist Árvore 2005; 29(1): 115-127. http://dx.doi.org/10.1590/ S0100-67622005000100013 Protásio TP, Couto AM, Reis AA, Neves TA, Trugilho PF. Análise d densidde ásic d mdeir de clones de Euclyptus urophyll e Euclyptus grndis. In: Anis do XII Encontro Brsileiro em Mdeirs e em Estruturs de Mdeir; 2010; Lvrs. Lvrs: Universidde Federl de Lvrs; 2010. CD-ROM. Protásio TP, Neves TA, Couto AM, Trugilho PF. Avlição d densidde energétic de clones de Euclyptus em diferentes locis. In: Anis do VI Congresso Interncionl de Bioenergi; 2011; Curiti.

Florest e Amiente 2012; 19(2):184-193 Amostrgens Longitudinis Alterntivs pr Determinção d Densidde... 193 Curiti: Centro de Eventos FIEP/SESI; 2011. CD- ROM. R Developement Core Tem. R: A lnguge nd environment for sttisticl computing [online]. Vienn, Austri: R Foundtion for Sttisticl Computing, 2009. [cited 2012 fe. 13] Aville from: http://www.rproject.org. Trugilho PF, Arntes MDC, Pádu FA, Almdo RP, Bliz AER. Estimtiv de crono fixdo n mdeir de um clone hírido de Euclyptus urophyll e Euclyptus grndis. Cerne 2010; 16(Suplemento): 33-40. Trugilho PF, Pul R, Chves MD, Cruz CR, Silv JRM, Pádu FA. Pdrão de vrição longitudinl d densidde ásic d mdeir em um clone hírido de Euclyptus. In: Anis do XI Encontro Brsileiro em Mdeirs e em Estruturs de Mdeir; 2008; Londrin. Londrin: Universidde Federl de Londrin; 2008.