Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco

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Transcrição:

Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco Fevereiro, 2014

Roteiro Internacional Economia global: a recuperação econômica está perdendo força? Apesar dos dados recentes de atividade mais fracos nos EUA, da preocupação com crédito na China e da turbulência nos mercados emergentes, acreditamos que a recuperação da economia global irá continuar. Crescimento nos EUA e na China deve beneficiar a América Latina. Condições financeiras mais apertadas geram o maior risco. Brasil Crescimento em torno de 1.4% em 2014, investimento está desacelerando. Desemprego permanece baixo, mas há menor criação de emprego. Dados fiscais continuam piorando na margem, risco de rebaixamento de uma nota. O real se deprecia, mas BC deve continuar intervindo. O resultado da conta corrente deve melhorar nos próximo anos. Inflação deve ficar um pouco acima de 6% em 2014. Esperamos que a taxa Selic chegue a 11.00% em 2014 e 12.00% em 2015. 2

Economia global em recuperação 2004-2007 2012 2013 2014 2015-2020 Mundo 5.1 3.2 2.8 3.5 3.4 EUA 2.9 2.8 1.9 3.0 2.3 Zona do euro 2.5-0.6-0.4 0.9 1.4 Japão 1.9 2.0 1.8 1.5 1.1 China 12.1 7.8 7.7 7.5 6.9 Fonte: Haver Analities, CEIC, Bloomberg, Itaú Unibanco 3

Surpresa do Payroll (em mil) EUA: desaceleração recente da atividade... Clima frio parece estar afetando indicadores (payroll, construção civil, ISM) e exacerbando o movimento dos estoques. Condições financeiras continuam estimulativas e nível atual do ISM é consistente com PIB em torno de 2.5-3.0%. Payroll vs. temperatura média 200 ISM (estoques) 60 150 100 50 55 0-50 50-100 -150 y = 17.124x - 922.74 R² = 0.3288 45-200 40 45 50 55 60 65 70 Média Nacional de Temperatura (AS) 40 2010 2011 2012 2013 Mês MM3M Fonte: Itaú Unibanco, Bureau of Economic Analysis, ISM 4

1q10 2q10 3q10 4q10 1q11 2q11 3q11 4q11 1q12 2q12 3q12 4q12 1q13 2q13 3q13 4q13 abr13 jun13 ago13 out13 dez13 fev14 abr14 jun14 ago14 out14 dez14...aparentemente é transitória Acreditamos na recuperação da economia dos EUA. Crescimento real do PIB Juros da treasuries de 10 anos (%) 5% 4.1% 4.0 4% 3.2% 3.5 3% 2.5% 2.7% 3.0 2% 1.1% 2.5 1% -1% 2.0-2% 1.5 Variação trimestral com ajuste sazonal Variação anual Fonte: Itaú Unibanco, Bureau of Economic Analysis, ISM 5

Risco: o mercado de trabalho nos EUA pode se recuperar antes do previsto pelo FOMC Em um cenário alternativo, a produtividade do trabalho não acelera, e a taxa de desemprego pode cair rápido demais, o que pode levar a expectativa de aperto monetário mais rápido. Crescimento da produtividade (por horas trabalhadas) Taxa de desemprego* 5.0% 4.5% 4.0% 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% -0.5% -1.0% -1.5% 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 Ano Média (1980-95) Média (1996-2005) Média (2005-2013) 8.5% 8.0% 7.5% 7.0% 6.5% 6.0% 5.5% 5.0% 4.5% 4.0% 3.5% 2012 2013 2014 2015 2016 IU (Basico) Projeção do FOMC (Dez/13) IU (Alternativo) Fonte: Itaú Unibanco, FED, Haver *Assume estabilização da taxa de participação e crescimento populacional de 0,8% a.a 6

China: Shadow Banking gera preocupação, mas situação parece sobre controle Grande volume de crédito e crescimento do shadow banking, que vem ajudando a sustentar o crescimento na China, gera dúvidas quanto à qualidade dos empréstimos. Quase default (para investidores) de um veículo off-balance sheet em janeiro gerou preocupações. Fundo foi bailed out e isso deve continuar para frente: sistema é relativamente fechado e há capacidade fiscal. Crescimento do PIB 10% 9% 8% 7% Crescimento do estoque de crédito total bilhões RMB 80000 70000 60000 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 2011 2012 2013 2014 Variação anual Variação trimestral com ajuste sazonal Fonte: Itaú Unibanco, NBS, CEIC 50000 40000 30000 20000 10000 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Empréstimos bancários totais - estimado "Off balance sheet" - estimado 7

jan13 fev13 mar13 abr13 mai13 jun13 jul13 ago13 set13 out13 nov13 dez13 jan14 fev14 jan13 fev13 mar13 abr13 mai13 jun13 jul13 ago13 set13 out13 nov13 dez13 jan14 fev14 Turbulência em mercados emergentes perde intensidade Bolsas CDS 5 anos Jan/13 = 100 110 225 105 200 100 95 90 +0.9% -4.7% 175 150-4.2 bps -7.7 bps +17.5 bps 85 125 80-6.3% 100 +0.8 bps 75 75 70 50 México China Brasil Brasil México Turquia Rússia Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 8

Hungria Polônia Indonésia Peru Colômbia México Chile Tailândia Uruguai Índia África do Sul Brasil Turquia Indonésia Tailândia Peru Índia Brasil Polônia México Turquia Uruguai África do Sul Chile Hungria Colômbia Depreciação em 2014 é diferente do ano passado Fuga de ativos de risco foi principal responsável pela depreciação em jan/14. Em 2013 o principal responsável foi o aumento dos juros longos americanos. Taxas de câmbio maio a dezembro 2013 depreciação frente ao dólar Taxas de câmbio desde 1/1/2014 depreciação frente ao dólar 20% 18.0% 6% 15% 4% 10% 2% 1.1% 5% 0% 0% -2% -5% -4% Fonte: Bloomberg e Itaú Unibanco 9

América Latina: crescimento mundial mais forte beneficia países Com o Fed subindo juros, bancos centrais da América Latina também deverão apertar política monetária em 2015. Peru México 2013 2014 2015 2013 2014 2015 PIB - % 4.9 5.3 5.6 PIB - % 1.2 3.3 3.8 PEN / USD (dez) 2.80 2.90 2.95 MXN / USD (dez) 13.1 12.8 12.8 Taxa de juros - (dez) - % 4.00 4.00 4.00 Taxa de juros - (dez) - % 3.50 3.50 4.50 IPC 2.9 2.5 2.0 IPC 4.0 3.7 3.2 Colômbia Chile 2013 2014 2015 2013 2014 2015 PIB - % 3.8 4.2 4.5 PIB - % 4.2 4.2 4.5 COP / USD (dez) 1929 2000 2025 CLP / USD (dez) 526 540 550 Taxa de juros - (dez) - % 3.25 3.25 4.0 Taxa de juros - (dez) - % 4.50 4.00 4.50 IPC 1.9 2.9 3.0 IPC 3.0 2.8 3.0 Argentina 2013 2014 2015 PIB - % 2.7-3.0 0.0 ARS / USD (dez) 6.52 11.0 14.3 BADLAR - (YE) - % 21.6 40.0 30.0 IPC - % (Estimativas Privadas) 28.4 37.0 27.0 Fonte: Itaú Unibanco 10

Commodities: nossas previsões para o curto prazo Índice de Commodities Itaú 150 134.4 137.2 130 120.2 119.4 110 99.2 100.6 104.4 108.5 105.6 90 91.0 70 71.7 50 49.4 61.8 30 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Itaú Unibanco 11

Brasil: o que esperamos no curto prazo? 2012 2013 2014 2015 Atividade econômica PIB (%) 1.0 2.2 1.4 2.0 Desemprego (%) - Dezembro 5.5 5.1 5.9 5.9 Inflação IPCA (%) 5.8 5.9 6.2 6.0 Política monetária Taxa SELIC (%) 7.25 10.00 11.00 12.00 Fiscal Superávit primário (% PIB) 2.4 1.9 1.3 1.7 Balança de pagamentos Câmbio (dez) 2.08 2.36 2.55 2.55 Conta corrente (% PIB) -2.4-3.7-3.6-2.9 12

Brasil: produção industrial recuou 3.5% em dezembro, queda foi generalizada Out-10 Dez-10 Fev-11 Abr-11 Jun-11 Ago-11 Out-11 Dez-11 Fev-12 Abr-12 Jun-12 Ago-12 Out-12 Dez-12 Fev-13 Abr-13 Jun-13 Ago-13 Out-13 Dez-13 Índice de produção industrial 2002=100 Índice de difusão da produção industrial % de setores com variação positiva no mês 90% 132 80% 130 70% 128 60% 126 50% 124 40% 30% 122 20% 120 10% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 MM3M Mês Mês MM3M Fonte: Itaú Unibanco, IBGE, FVG 13

Esperamos crescimento de 1.4% em 2014 Crescimento anual do PIB Variação do PIB ante o trimestre anterior (com ajuste sazonal) 8% 7.5% 7% 1.8% 1.8% 6% 5% 5.7% 6.1% 5.2% 1.3% 4% 3% 2% 1% 1.1% 3.2% 4.0% 2.7% 2.2% 2.0% 1.4% 1.0% 0.8% 0.3% -0.2% 0.5% 0.6% 0.4% 0.0% 0% -1% -0.3% 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015-0.5% -0.7% 2010 T1 2011 T1 2012 T1 2013 T1 2014 T1 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 14

Desaceleração devido à queda do investimento Índice mensal de investimento (FBCF) (com ajuste sazonal) 2013 2014 2014-2013 190 Consumo 2.1 1.8-0.2 180 Gastos do Governo 1.9 2.1 0.0 170 Investimento 5.7-1.5-1.3 Exportações 2.1 3.0 0.1 Importações 8.4-1.5 1.4 160 150 Variação em Estoques 0.4-0.5-0.9 140 PIB 2.2 1.4-0.8 130 120 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 15

Risco de racionamento é moderado, mas uso de térmicas deve crescer Chuvas anormalmente fracas entre dez/13 e fev/14 estão levando reservatórios a níveis abaixo dos observados no 1º tri de 2013. Riscos de racionamento é moderado, mas pode diminuir com normalização das condições climáticas. Acreditamos em um maior uso de térmicas em 2014. Nível agregado dos reservatórios (% da capacidade máxima) 100 90 80 Geração hidrelétrica (% da média de longo prazo) 143 133 122 107 108 103 89 85 85 93 75 75 70 70 60 50 40 30 20 10 0 * até 20/fev Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov 2012* Média 2000-2012 2013* 2014* Fonte: Itaú Unibanco, ONS jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 Uso de usinas térmicas média (GW) 14000 13500 13000 11816 11862 12000 11000 10750 10000 9000 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 16

Crise na Argentina afeta PIB e saldo comercial no Brasil Revisão do crescimento e câmbio na Argentina leva a diminuição da taxa de crescimento das exportações (quantum) do Brasil para a Argentina, com impacto de cerca de -0.2 pp. sobre o crescimento do PIB em 2014. Os impactos do câmbio e da desaceleração na Argentina devem ser maiores sobre a indústria: 91% da pauta exportada para o país é de manufaturados (maior parte no setor de veículos e peças). Choque Argentina efeito no crescimento % do PIB Composição das exportações brasileiras para a Argentina 0.2% 0.1% 0.0% -0.1% -0.2% -0.3% -0.4% -0.5% -0.2% -0.3% -0.6% 1 2 3 4 5 6 7 8 Efeito queda das exportações Efeito total Efeito condições financeiras mais apertadas Outros bens Veículos de de capital carga/ônibus 6% 6% Peças para veículos 17% Automóveis 24% Minério de ferro 5% Outros bens intermediários 20% Combustíveis 3% Resinas/fibras outros insumos químicos 8% Tratores 3% Outros bens de consumo 8% Fonte: Itaú Unibanco, Funcef 17

Desemprego baixo, mas há menor criação de empregos Medidas de taxa de desemprego (%) 10 Taxa de desemprego (PEA suavizada) População ocupada variação em 12 meses milhares 1000 9 Taxa de desemprego 800 8 600 7 6 5 6.0 5.1 400 200 4 0 3 2008 2009 2010 2011 2012 2013-200 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 18

Quais as consequências para a economia? Salários e consumo devem crescer menos. Inflação segue pressionada. Queda na popularidade do Governo. Massa salarial crescimento anual Vendas no varejo crescimento anual 7.4% 10.9% 5.9% 5.8% 6.9% 6.5% 8.9% 9.6% 9.0% 8.4% 4.2% 3.9% 4.8% 6.3% 6.0% 6.6% 3.1% 2.8% 5.1% 4.1% 1.6% 2.1% 2.0% 3.4% 3.2% 3.0% 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 19

Resultado fiscal deve piorar em 2014 Superávit primário (% PIB) Déficit nominal (% PIB) 3.2 3.3 3.4 3.1 3.6 3.3 3.3 4.1 3.7 2.0 1.9 2.4 1.9 1.7 2.8 2.0 2.5 2.6 2.5 1.3 2006 2008 2010 2012 2014 Dívida pública bruta (% PIB) 2006 2008 2010 2012 2014 Dívída pública bruta ex. reservas internacionais (% PIB) 61% 49% 46% 48% 56% 58% 57% 59% 57% 58% 58% 41% 41% 38% 40% 39% 39% 40% 53% 54% 2006 2008 2010 2012 2014E 2006 2008 2010 2012 2014E Fonte: Itaú Unibanco, BCB 20

Downgrade está precificado? CDS já precifica rebaixamento do rating soberano. CDS 5 anos vs. rating (S&P) CDS 5 anos vs. rating (Fitch) 400 400 350 339 350 339 300 300 250 200 185 228 250 241 250 200 185 228 250 278 253 150 Brasil 155 178 181 150 Brasil 166 189 100 112 106 100 112 106 50 50 0 Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ 0 Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 21

2014 trará volatilidade, BC deve manter intervenção Novo programa de intervenção do BC vende US$ 1 bi / semana, o que equivale a: 21% das reservas hoje. 25% das reservas em abril/14. 50% das reservas em fevereiro/16. Demanda potencial por hedge, entretanto, ainda é alta; estimulando Banco Central a colocar mais swaps para não pressionar a moeda. Swaps e dívida cambial do Governo como % da dívida externa privada, de estatais e intercompanhia 80% 60% 40% 20% 0% -20% 2003 2005 2007 2009 2011 2013 Hedge cambial na CETIP (estoque em R$ bi) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 Fonte: Itaú Unibanco, BCB,CETIP 22

O dólar ganhará força? Haverá overshooting do real? O principal risco para o Brasil é o de um aperto monetário mais rápido nos EUA (dependência de fluxos de capitais). Riscos para o Brasil são menores em um cenário de crise nos emergentes (economia é relativamente fechada, posição de reservas e dívida externa confortável, etc.) Taxa de câmbio 2.60 2.45 2.55 2.30 2.38 2.15 2.00 1.85 1.70 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 23

Salários reais devem acompanhar câmbio Salário real vs. taxa de câmbio 60 130 80 100 120 140 120 110 100 160 180 Taxa de câmbio real (escala invertida) Salário real (t-12, direita) 90 80 200 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 70 Fonte: Itaú Unibanco, BCB, IBGE 24

Conta corrente deve melhorar nos próximos anos Contribuição do saldo de petróleo e derivados para a conta corrente (%PIB) 1.5% 1.4% 1.0% 0.8% 0.5% 0.0% -0.5% -1.0% 0.3% 0.0% 0.0% -0.1% 0.0% -0.1% -0.5% -0.4% -0.6% 2010 2012 2014F 2016F 2018F 2020F Resultado em transações correntes % PIB Fonte: Itaú Unibanco, ANP 3% 2% 1% 0% -1% -2% -1.5% -3% -4% -3.6% -3.7% -5% 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 25

IPCA 2013/14: patamares próximos, composições diferentes Serviços: mercado de trabalho menos apertado, reajuste menor do salário mínimo e alguma acomodação da demanda. Alimentação no domicílio: condições de oferta mais favoráveis. Administrados: não há espaço fiscal para novas reduções de tarifas. 2013 2014 Inflação IPCA 5.9% 6.2% Livres 7.3% 6.7% Serviços 8.7% 8.0% Alimentação no domicílio 7.6% 6.0% Outros 5.2% 5.1% Administrados 1.5% 4.5% Gasolina, eletricidade e trans. público -2.7% 4.2% Outros 4.5% 4.8% Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 26

Inflação no Brasil: assimetria forte entre administrados e demais preços Decomposição do IPCA Acumulado em 12 meses Inflação implícita na curva de juros Títulos de 5 anos 9% 7.5 8% 7.0 7% 6.7% 6.5 6% 6.2 5% 5.6% 6.0 4% 5.5 3% 2% 1% IPCA Livres Administrados 2.1% 5.0 4.5 0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 4.0 2005 2007 2009 2011 2013 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 27

BC sinaliza fim do ciclo, mas mercado precifica aumentos adicionais Esperamos que a taxa Selic chegue a 11.00% em 2014 e 12.00% em 2015. Precificação da SELIC implícita na curva de juros 14% 13.34% 13% 12.00% 12% 11% 11.00% 10% 9% 8% 7% 6% 2008 2010 2011 2013 2014 Projeção Itaú Unibanco Apreçamento da Selic implícito na curva de DI futuro Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 28

As taxa de juros continuarão subindo? Aumento na percepção de risco Brasil jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 Taxa NTN-B 2050, % Taxa pré - 5 anos, % 8.0 7.0 6.0 5.0 4.0 3.0 14 13 12 11 10 9 Brasil - CDS de 5 anos 240 Índice Ibovespa 75000 200 160 65000 120 55000 80 45000 Fonte: Bloomberg 29

Brasil precisa se tornar mais competitivo Ranking de competitividade (World Economic Forum, 2013) Suíça Singapura Finlândia 1 2 3 China 29 Chile 34 Turquia 44 África do Sul México Brasil 53 55 56 Índia Peru Rússia 60 61 64 Argentina 104 Venezuela 134 Chade 148 Fonte: World Economic Forum 30

No que o Brasil precisa melhorar? Ranking de facilidade para se fazer negócios (Banco Mundial, 2013) Fatores que prejudicam os negócios % de respostas (World Economic Forum, 2013) Chile 34 Infraestrutura Regulação tributária 16.8 19.7 Peru 42 Impostos 15.1 Colômbia 43 Burocracia governamental 14.9 México 53 Legislação trabalhista 11.7 Uruguai 88 Corrupção 7.3 Qualificação da mão-de-obra 5.8 Paraguai 109 Instabilidade política 2.7 Brasil 116 Acesso a financiamento 2.6 Argentina 126 Capacidade de inovação 1.2 Outros 2.2 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum, Banco Mundial 31

China México Japão Argentina Coréia do Sul Hungria Estados Unidos Reino Unido Zona do Euro Israel Brasil Preços e custos no Brasil são elevados Índice Big Mac dez 2013 EUA=100 120 100 100 100 107 108 113 80 75 83 60 59 60 64 66 40 20 0 Fonte: Itaú Unibanco, FMI, The Economist, BIS 32

Custos elevados para o nível de produtividade Salário milhares de dólares por ano Salário + benefícios trabalhistas milhares de dólares por ano Índia preços de hoje Índia preços de hoje China preços de 2012 China preços de 2012 México México Rússia Rússia Brasil Brasil 0 10 20 30 Produtividade (% da norte-americana, 2012) PIB per capita (PPP, 2012) 0 10 20 30 40 50 60 Índia Índia China China Brasil Brasil México México Rússia 0% 10% 20% 30% 40% Fonte: Itaú Unibanco, KPMG, FMI, Penn World Table Rússia 0% 5% 10% 15% 20% 33

Desafios: infraestrutura precisa melhorar Qualidade da infraestrutura geral de transportes nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) 7 6 5 4 114ª posição, entre 148 3 2 1 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 34

Desafios: carga tributária é alta Carga tributária - % do PIB 40 35 36.3 30 25 20 15 10 5 0 Fonte: OECD, Itaú Unibanco 35

Singapura Suíça Chile Canadá China Panamá Japão Austrália Estados Unidos África do Sul Coréia do Sul México Índia Peru Rússia Colômbia Angola Brasil Argentina Venezuela Desafios: gasto público precisa ser mais eficiente 6 Qualidade do gasto público nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) Carga tributária vs. qualidade do gasto (World Economic Forum, 2013) 100% Taxa total de imposto, % dos lucros 90% 5 80% 70% Brasil 4 60% 50% 3 132ª posição, entre 148 40% 2 30% 20% 1 10% 0% 1 2 3 4 5 Qualidade do gasto público, nota de 0 a 7 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 36

Desafios: resultado do PISA no Brasil está abaixo da média Coréia do Sul Japão Hong-Kong Canadá Alemanha Noruega Reino Unido Dinamarca Média OECD Estado Unidos Itália Suécia Israel Grécia Turquia Sérvia Chile México Uruguai Brasil Argentina Tunísia Albânia Colômbia Indonésia Peru PISA 2012 média dos indicadores (matemática, ciências, leitura) 600 550 500 497 450 400 402 350 300 Fonte: Itaú Unibanco, OECD, Hanushek & Woessmann (2010) 37

Desafios: com menor contribuição do trabalho, é necessário investir mais Contribuição da força ao crescimento do PIB deve diminuir ao longos dos próximos anos. Crescimento depende de aumentos nos investimentos e na produtividade. Crescimento do PIB Contribuição decrescente do trabalho 8% 2.0% Trabalho Capital Produtividade 7% 6% 1.5% 5% 4% 1.0% 3% 2.7% 2% 1% 2.2% 1.4% 1.0% 0.5% 0% 2010 2012 2014 2016 2018 2020 0.0% 2008-2011 2012-2015 2016-2020 Fonte: IBGE, Itaú Unibanco 38

Brasil Colômbia Venezuela Indonésia Peru Rússia China India Turquia África do Sul França Canadá Reino Unido México Chile Israel Polônia Alemanha Coréia do Sul Desafios: economia brasileira ainda é muito fechada Grau de abertura comercial soma de importações e exportações (%PIB) 120 100 80 60 40 20 0 Fonte: Itaú Unibanco, UNCTAD 39

Conclusão Recuperação da economia global. Crescimento global beneficia a América Latina, desde que juros internacionais não subam muito. Crescimento em 2014 deve ficar torno de 1.4%. Investimento deve desacelerar. Desemprego segue baixo em função de menor procura por emprego. Dados fiscais seguem piorando na margem, resultado primário deve ser menor em 2014. Há risco de rebaixamento de uma nota na classificação de risco do Brasil. Treasuries mais elevadas, situação fiscal e risco de rebaixamento devem pressionar o real neste ano. Conta corrente deve ser melhor à frente devido ao câmbio mais depreciado, atividade moderada e exportações de petróleo. Inflação deve ficar um pouco acima de 6% em 2014. Esperamos que a taxa Selic chegue a pelo menos 11.00% em 2014 e 12% em 2015. 40

Cenário de longo prazo Economia Mundial 2010 2011 2012 2013 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Crescimento do PIB Mundial 5.2% 3.9% 3.2% 2.8% 3.5% 3.5% 3.4% 3.4% 3.3% 3.3% 3.3% EUA 2.5% 1.8% 2.8% 1.9% 3.0% 3.1% 2.7% 2.2% 2.0% 2.0% 2.0% Zona do Euro 2.0% 1.5% -0.6% -0.4% 0.9% 1.3% 1.8% 1.7% 1.5% 1.3% 1.1% Japão 4.7% -0.6% 2.0% 1.8% 1.5% 1.1% 1.4% 1.1% 1.1% 1.0% 1.0% China 10.4% 9.3% 7.8% 7.7% 7.5% 7.3% 7.2% 6.9% 6.9% 6.6% 6.4% CPI EUA 1.4% 3.0% 1.8% 1.4% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% Brasil Setor Externo e Taxa de Câmbio BRL / USD Nominal final de período 1.69 1.84 2.08 2.36 2.55 2.55 2.56 2.59 2.58 2.52 2.48 BRL / USD média do ano 1.76 1.68 1.95 2.16 2.47 2.55 2.55 2.57 2.58 2.55 2.50 Balança Comercial USD Bil. 20 30 19 3 6 16 23 38 54 71 86 Exportações USD Bil. 202 256 243 243 246 252 284 298 333 384 433 Importações USD Bil. 182 226 223 241 240 236 260 260 279 314 347 Conta Corrente % PIB -2.2% -2.1% -2.4% -3.7% -3.6% -2.9% -2.9% -2.7% -2.3% -1.8% -1.5% Atividade Econômica PIB Nominal BRL Bil. 3,770 4,143 4,392 4,819 5,176 5,600 6,099 6,637 7,219 7,845 8,520 PIB Nominal USD Bil. 2,142 2,473 2,247 2,231 2,099 2,196 2,388 2,578 2,795 3,082 3,410 Crescimento real do PIB 7.5% 2.7% 1.0% 2.2% 1.4% 2.0% 2.8% 2.7% 2.6% 2.5% 2.4% Inflação IPCA 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.2% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% INPC 6.5% 6.1% 6.2% 5.6% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IGP-M 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IPA-M 13.9% 4.3% 8.6% 5.1% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% Taxa de Juros Selic final de período 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.00% 12.00% 12.00% 10.00% 9.00% 9.00% 9.00% Selic média do ano 10.00% 11.71% 8.45% 8.43% 10.92% 11.83% 12.00% 10.87% 9.17% 9.00% 9.00% Taxa real de juros (SELIC/IPCA) final de período 4.57% 4.22% 2.47% 2.38% 4.40% 5.50% 5.66% 4.60% 2.99% 2.83% 2.83% CDI final de período 10.61% 10.86% 7.11% 9.85% 10.86% 11.86% 11.86% 9.87% 8.86% 8.86% 8.86% TJLP % Dez 6.00% 6.00% 5.50% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% Finanças Públicas Superávit Primário % do PIB 1.9% 3.1% 2.4% 1.9% 1.3% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% Superávit Nominal % do PIB -3.3% -2.6% -2.5% -3.3% -4.1% -3.7% -3.9% -3.8% -3.4% -3.4% -3.5% Dívida Líquida % do PIB 39.2% 36.4% 35.3% 33.8% 34.3% 35.5% 36.4% 37.1% 37.6% 38.2% 38.9% Fonte: Itaú Unibanco 41

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