2. Função polinomial do 2 o grau



Documentos relacionados
Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Conjuntos numéricos. Notasdeaula. Fonte: Leithold 1 e Cálculo A - Flemming. Dr. Régis Quadros

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

FUNÇÕES E SUAS PROPRIEDADES

Funções. Funções. Você, ao longo do curso, quando apresentado às disciplinas de Economia, terá oportunidade de fazer aplicações nos cálculos

Podemos concluir: Todas as funções desse tipo passam pelos pontos: (0,0),(-1,-1) e (1,1). Todas as funções desse tipo são exemplos de funções ímpares.

Só Matemática O seu portal matemático FUNÇÕES

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 9

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

9. Derivadas de ordem superior

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos.

(b) (1,0 ponto) Reciprocamente, mostre que, se um número x R possui representação infinita em toda base β, então x é irracional.

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é:

APOSTILA 2015 MATEMÁTICA PROFESSOR: DENYS YOSHIDA MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

Apostila de Matemática Aplicada. Volume 1 Edição Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Seno de 30 é um meio?

FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1. Prof. William Mascia Resende. Engenharia Elétrica

2 - Generalidades sobre funções reais de variável real

Matemática. Resolução das atividades complementares. M5 Função polinomial do 1 o grau

2. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL

Interbits SuperPro Web

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

Maia Vest. Denominamos o fator de base e de expoente; é a n-ésima potência de. Portanto, potência é um produto de fatores iguais.

Uma função f de domínio A e contradomínio B é usualmente indicada por f : A B (leia: f de A em B).

UM ESTUDO DAS FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS APLICADAS À ECONOMIA

Funções algébricas do 1º grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior

x 1 f(x) f(a) f (a) = lim x a

Função Quadrática Função do 2º Grau

Í N D I C E Introdução Função Constante Função Linear... 02

MÓDULO 29. Trigonometria I. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA. Fórmulas do arco duplo: 1) sen (2a) = 2) cos (2a) =

PARTE Funções Reais de Várias Variáveis Reais

PROVA OBJETIVA DE MATEMÁTICA VESTIBULAR FGV CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia C. Gouveia

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

Matemática. Resolução das atividades complementares. M20 Geometria Analítica: Circunferência

Pesquisa Operacional. Função Linear - Introdução. Função do 1 Grau. Função Linear - Exemplos Representação no Plano Cartesiano. Prof.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA PARA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2008/1

Gráfico: O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Exemplos: 1) f(x) = x 2 + x /2 1 3/2 2. 2) y = -x

Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN

GAAL /1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar


PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

4.1 Funções de varias variáveis - Definição e exemplos

Lógica Matemática e Computacional 5 FUNÇÃO

Aula 8 Distância entre pontos do plano euclidiano

Lista de exercícios Trigonometria Problemas Gerais. Parte 1 : Tangente da soma e da diferença de arcos e tangente do dobro de um arco

FUNÇÃO EXPONENCIAL E FUNÇÃO LOGARÍTMICA

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%)

Resolução da Prova da Escola Naval Matemática Prova Azul

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR a Fase. RESOLUÇÃO: Professora Maria Antônia Gouveia.

1 Módulo ou norma de um vetor

Considere um triângulo eqüilátero T 1

QUESTÕES de 01 a 08 INSTRUÇÃO: Assinale as proposições verdadeiras, some os números a elas associados e marque o resultado na Folha de Respostas.

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

1. Dê o domínio e esboce o grá co de cada uma das funções abaixo. (a) f (x) = 3x (b) g (x) = x (c) h (x) = x + 1 (d) f (x) = 1 3 x

Matemática. Resolução das atividades complementares. M4 Funções

Questão 1. Questão 3. Questão 2. alternativa E. alternativa B. alternativa E. A figura exibe um mapa representando 13 países.

Proposta para Abordagem da Trigonometria da Primeira Volta Utilizando o Software Sintesoft Trigonometria 2.0

Estudo do Sinal de uma Função

PROVA DE MATEMÁTICA DA UEFS VESTIBULAR RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

MATEMÁTICA TIPO C. 01. A função tem como domínio e contradomínio o conjunto dos números reais e é definida por ( ). Analise a

Movimentos Periódicos: representação vetorial

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

3º Trimestre TRABALHO DE MATEMÁTICA Ensino Fundamental 9º ano classe: A-B-C Profs. Marcelo/Fernando Nome:, nº Data de entrega: 09/ 11/12

Triângulo Retângulo. Exemplo: O ângulo do vértice em. é a hipotenusa. Os lados e são os catetos. O lado é oposto ao ângulo, e é adjacente ao ângulo.

APLICAÇÕES DA DERIVADA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Parte 1 Versão 0.9. [Folha 1] Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Função Logarítmica Função Exponencial

3)Seno de alguns arcos importantes

A noção de função é imprescindível no decorrer do estudo de Cálculo e para se estabelecer essa noção tornam-se necessários:

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação).

MATERIAL MATEMÁTICA I

Estudo do Sinal de uma Função

MATEMÁTICA. 01. Considere a função f, com domínio e contradomínio o conjunto dos números

MATERIAL DIDÁTICO DE CÁLCULO I

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Funções de duas ou mais variáveis.

TRIÂNGULO RETÂNGULO. Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer algumas relações métricas importantes:

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire

UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA UNIDADE MARICÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS MATEMÁTICA 2 PROF. ILYDIO PEREIRA DE SÁ

As assíntotas são retas que passam no centro da hipérbole e tem coeficiente angular m = b / a e m = b / a, logo temos:

Números complexos são aqueles na forma a + bi, em que a e b são números reais e i é o chamado número imaginário.

Utilização de Softwares Gráficos no Estudo de Funções

Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2)

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

A trigonometria do triângulo retângulo

Mudança de Coordenadas

( ) = = MATEMÁTICA. Prova: 28/07/13. Questão 17. Questão 18

Números Complexos. Capítulo Unidade Imaginária. 1.2 Números complexos. 1.3 O Plano Complexo

2. Noções de Matemática Elementar

Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. n=1

Transcrição:

2. Função polinomial do 2 o grau Uma função f: IR IR que associa a cada IR o número y=f()=a 2 +b+c com a,b,c IR e a0 é denominada função polinomial do 2 o grau ou função quadrática. Forma fatorada: a(-r 1 )(-r 2 ), onde r 1 e r 2 são as raízes da função. O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. a>0: concavidade voltada para cima a<0: concavidade voltada para baio Simetria: f(p)=f(q) v p q 2 Elementos de uma parábola O gráfico da função f()=a 2 +b+c possui os seguintes elementos: Concavidade: a>0: concavidade voltada para cima a<0: concavidade voltada para baio (0,c): ponto de interseção com o eio y. zeros da função, ou seja, as raízes da equação a 2 +b+c=0. Para obter essas raízes, calculamos inicialmente o número = b 2 4ac. Temos 3 casos a considerar: 1. Se >0, a equação apresentará duas raízes distintas que são: b b 1 e 2. 2a 2a 1

b 2. Se =0, a equação apresentará duas raízes iguais que são: 1 2. 2a 3. Se <0, considerando que nesse caso IR, diremos que a equação não apresenta raízes reais. 1 2 Pela propriedade da simetria: v e yv 2 4a Pode-se então concluir que o vértice da parábola V( v,y v ), tem coordenadas: v b 2a e y v 4a Seguem-se os tipos de gráfico que podemos obter: Domínio e imagem da função quadrática D=IR Para definir a imagem da função quadrática, precisamos definir dois casos: 1. a>0 y, IR. Nesse caso, Im(f)={y IR / y } 4a 4a 2

2. a<0 y, IR. Nesse caso, Imf={ y IR / y } 4a 4a OBS: Dada a equação do 2 o grau a 2 +b+c=0 e sejam 1 e 2 suas raízes. Temos que: b c 1 2 e 12 a a Resumindo, Máimo e mínimo da função do 2 o grau Definição: Dizemos que o número y M Im(f) (y m Im(f)) é o valor máimo (mínimo) da função y=f() se, e somente se, y M y (y m y) para qualquer y Im(f) e o valor de M D(f) ( m D(f)) tal que y M = f( M ) (y m = f( m )) é chamado de ponto de máimo (mínimo) da função. Teorema: A função quadrática y= a 2 +b+c admite um valor máimo (mínimo) y= b = 2 a se, se somente se, a<0 (a>0). 4a em Aplicação: Funções receita e custo quadrática Seja q a quantidade vendida de um produto. Chamamos de função receita R ao produto de q pelo preço de venda. A função lucro L é definida como a diferença entre a função receita R e a função custo. Suponha que o preço de um produto é constante e igual a 15, então a receita será: R=15q. Vejamos como obter a receita quando o preço pode ser modificado (com conseguinte alteração da demanda, de acordo com a função de demanda). Eemplo: A função de demanda de um produto é p=10-q e a função custo é C=20+q. Vamos obter: 3

a) função receita, seu gráfico e o preço que a maimiza e a receita máima. b) Função lucro, o preço que a maimiza e o lucro máimo. 2.1 Inequação do 2 o grau Se a0 as inequações a 2 +b+c>0, a 2 +b+c<0, a 2 +b+c 0 e a 2 +b+c 0 são denominadas inequações do 2 o grau. Para resolver cada uma dessas inequações é necessário estudar o sinal de f(), que pode inclusive ser feito através do gráfico da função. Vamos resolver, por eemplo, a inequação: a 2 +b+c>0, ou seja, determinar se eiste real tal que f()= a 2 +b+c seja positiva. O resultado desse eemplo dependerá do valor de a e. P 1= P 2 S={ IR/<P 1 ou >P 2 } S={ IR/P 1 } S=IR S={ IR/ P 1 <<P 2 } S= S= Eemplo: 1) Determine os conjuntos soluções das inequações: a) 2 2-5+2<0 b) 2-2+2>0 4

Eercícios propostos: 1) Resolva cada uma das seguintes inequações: a) -2 2 +5+3>0 b) 2 +3+40 3. Funções potência Uma função da forma f()= n, onde n é uma constante, é chamada função potência. Os gráficos de f()= n para n=1,2,3,4 e 5 são dados a seguir. A forma geral do gráfico de f()= n depende de a ser par ou ímpar. Vamos considerar vários casos. Eemplo1: Faça o esboço do gráfico de f()=³. a) Domínio: IR 5

OBS: Se n for ímpar, então f()= n será uma função ímpar e seu gráfico é similar ao de y= 3. Eemplo 2: Faça o esboço do gráfico de f()=². a) Domínio: IR b) Imagem: conjunto dos reais não negativos: IR +. OBS: Se n for par, então f()= n será uma função par e seu gráfico é similar ao da parábola y= 2. 6

Eemplo 3: Faça o esboço do gráfico de f()= -1 = 1/. a) Domínio: IR-{0} b) Interceptos (interseção com o eio 0 ou 0y): não há. Tomemos alguns valores para c e calculemos as respectivas imagens -2-1 -1/2-1/3-1/4 ¼ 1/3 ½ 1 2 3 y -1/2-1 -2-3 -4 4 3 2 1 ½ 1/3 OBS: Pode-se verificar (construindo-se tabelas de valores) que as demais funções desse tipo, por eemplo, f()= -3 = 1/ 3 ou f()= -5 = 1/ 5 ) possuem um padrão gráfico semelhante ao da função 1/. Eemplo 4: Faça o esboço do gráfico de f()= -2 = 1/ 2 a) Domínio: IR-{0} b) Interceptos: não há. c) Façamos a escolha de alguns valores para e calculamos as respectivas imagens: O gráfico dessa função é dado a seguir. d) Imagem(f)=IR * (conjunto dos reais positivos) OBS: Pode-se verificar (construindo-se tabelas de valores) que as demais funções desse tipo (por eemplo, f()= -4 = 1/ 4 ou f()= -6 = 1/ 6 ) possuem um padrão gráfico semelhante 7

ao da figura anterior. O conjunto imagem dessas funções é o conjunto dos números reais positivos. Eemplo 5: Faça o esboço do gráfico da função raiz quadrada, isto é f()= 1 2. a) Domínio: IR + (conjunto dos reais não negativos)=[0, ) b) Interceptos: (0,0) c) Façamos a escolha de alguns valores para e calculemos as respectivas imagens: d) Imagem(f)=IR + (conjunto dos reais não negativos) OBS: Para outros valores pares de n, o gráfico de y= n é similar ao de y=. Eemplo 6: Faça o esboço do gráfico da função raiz cúbica f()= 3. a) Domínio: IR (lembre-se de que todo número real tem uma raiz cúbica). b) Interceptos: (0,0). c) Façamos a escolha de alguns valores para e calculemos as respectivas imagens: d) Imagem(f)= IR OBS: O gráfico de y= n para n ímpar (n>3) é similar ao de y= 3. 8

4. Função modular 4.1. Função definida por várias sentenças Uma função pode ser dividida em várias sentenças, onde o domínio dela é a união dos domínios das sentenças. Eemplo: 4.2 Função modular Uma função f recebe o nome de função modular ou função módulo se: f: IR IR f()= = D(f)=IR Im(f)=IR se se 0 0 9

10 Eemplo 1: 5. Função eponencial Definição: A função f: IR IR dada por f()=a (a1; a>0) é denominada função eponencial de base a e definida para todo real. Eemplos: f f f f f 2 5 ) (, 5 ) (, 5 ) (, 3 3 1 ) (, 3 ) ( Domínio: IR Imagem: IR *

Gráfico: Vamos construir os gráficos de algumas funções eponenciais e observar algumas de suas propriedades. O gráfico da função eponencial apresenta dois tipos de comportamento: um, quando a>1, e outro quando 0<a<1. Eemplo1: f()=2, a>1 Eemplo 2: 1, onde 0<a<1 2 11

Caso geral: 6. Função logarítmica Definição (logaritmo): Sendo a e b números reais positivos, com a1, chama-se logaritmo de b na base a o epoente ao qual se deve elevar a base a de modo que a potência a seja igual a b. log a b a b Na epressão log b,temos : a a é a base do logaritmo; b é o logaritmando; é o logaritmo. 12

Eemplos: Propriedades do logaritmo: Eemplo: log 6=log(2.3)=log2+log3 log 5/3=log5-log3 1/ 2 log 7 log 7 (1/ 2)log 7 Função logarítmica OBS: 1. y= log 1 a =0, isto é, o gráfico de y= log a intercepta o eio OX no ponto de abscissa =1. 2. Em particular, temos que: Se a=10, a funçao dada por y= log 10 é chamada função logaritmo decimal e será indicada por y=log. Se a=e(2,7) escrevemos y=ln para indicar a funçao logaritmo na base e, ou seja, para indicar a função logaritmo natural. 13

Gráfico Como a>0 e a1, temos duas possibilidades: a>1 ou 0<a<1. Eemplo1: y=log 2 (base 2) 1/4 1/2 1 2 8 y -2-1 0 1 3 l) y=log 1 (base 1/2) 2 14

Caso geral: a) Seja a>1 1 < 2 log a 1 < log a 2 f( 1 ) < f( 2 ). Daí, f é crescente. b) Seja 0<a<1 1 < 2 log a 1 > log a 2 f( 1 ) > f( 2 ). Daí, f é decrescente. 15

7. Funções trigonométricas São funções periódicas, isto é, após um certo ponto, os seus gráficos se repetem. Essas funções ampliam nossa capacidade de descrever processos físicos uma vez que vários fenômenos naturais são repetitivos ou cíclicos, por eemplo, o movimento dos planetas em nosso sistema solar, as vibrações de um terremoto e o ritmo habitual do batimento cardíaco. Temos ainda que no estudo dos ciclos de negócio, as variações sazonais, ou outras variações cíclicas são descritas por funções seno e cosseno. Relações importantes: 360 0 = 2 radianos 180 0 = radianos 90 0 = /2 radianos OBS: é um número irracional cujo valor é 3,14159... Eemplos: 1) Eprimir 160º em radianos 180º ------- rad 160º ------- rad Daí, = 8/9 rad 2) Eprimir 5/6 rad em graus 180º -------- rad -------- 5/6 rad Daí, = 150º O ciclo trigonométrico O conceito epresso pela palavra ciclo foi introduzido pelo matemático francês Laguerre. Significa uma circunferência com uma direção predefinida, isto é, orientada. Podese trabalhar nos sentidos horário ou anti-horário. Chama-se ciclo trigonométrico a circunferência de raio 1 (R=1), associada a um sistema de eios cartesianos ortogonais, para a qual valem as seguintes convenções: 16

I) A origem do sistema coincide com o centro da circunferência. II) O ponto A de coordenadas (1,0) é a origem de todos os arcos a serem medidos na circunferência. III) O sentido positivo do percurso é o anti-horário e o negativo é o horário. IV) Os pontos A(1,0), B(0,1), C(-1,0) e D(0,-1) dividem a circunferência em quatro partes denominadas quadrantes que são contados a partir de A no sentido antihorário. As funções trigonométricas de um ângulo são o seno (sen), o cosseno (cos), a tangente (tg), a cossecante (cosec), a secante(sec) e a cotangente(cotg). Quando o ângulo está no centro de um círculo de raio r e é medido no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, as funções trigonométricas são definidas pelas equações: y r b b a sen= a/r cos=b/r tg=a/b 7.1 Função seno Chama-se função seno a toda função f:ir IR definida por y=f()=sen Domínio: IR. Imagem: [-1,1], isto é, -1 sen() 1 (significa que essa função é limitada). Valores notáveis 0 /6 /4 /3 /2 3/2 2 sen 0 ½ 2/2 3/2 1 0-1 0 17

Sinais Gráfico: (senóide) 7.2 Função cosseno Chama-se função cosseno a toda função f:ir IR definida por y=f()=cos () Domínio: IR. Imagem: [-1,1], isto é, -1 cos() 1 (significa que essa função é limitada). Valores notáveis 0 /6 /4 /3 /2 3/2 2 cos 1 3/2 2/2 ½ 0-1 0 1 Sinais 18

Gráfico (cossenóide) Identidades trigonométricas: 2 2 sen cos =1 sen tg cos 7.3 Função tangente Domínio={ IR/ /2 + k, k Z} Imagem: IR Valores notáveis 0 /6 /4 /3 /2 3/2 2 tg 0 3/3 1 3 0 0 Sinais 19

Gráfico (tangentóide) 20