APOSTILA 2015 MATEMÁTICA PROFESSOR: DENYS YOSHIDA MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APOSTILA 2015 MATEMÁTICA PROFESSOR: DENYS YOSHIDA MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2015 1"

Transcrição

1 APOSTILA 015 MATEMÁTICA PROFESSOR: DENYS YOSHIDA MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

2 Sumário 1.Conjuntos Representação de conjuntos Operações com conjuntos Propriedades da intersecção...7. Conjuntos numéricos Conjunto dos números naturais Conjunto dos números inteiros Conjunto dos números racionais Conjunto dos números irracionais Conjunto dos números reais Intervalos numéricos Notações de um intervalo Tipos de intervalos União e intersecção de intervalos Relações Binárias entre conjuntos Representação em um diagrama Representação no plano cartesiano Funções Definição Domínio, imagem e contra domínio Funções do 1º grau Definição...30 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 015

3 6. Representação gráfica Raiz de uma função Estudo do sinal Inequações do 1º grau Sistemas de inequações do 1º grau Inequação produto Inequação quociente Função do º grau Gráfico O vértice da parábola Estudo da variação do sinal Inequação do º grau Funções eponenciais Equações eponenciais Inequações eponenciais Gráfico da função eponencial Crescimento e decrescimento Logaritmos Definição Condições de eistência Sistemas de logaritmos Propriedades dos logaritmos Mudança de base Equações logarítmicas...61 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

4 9.7 Funções logarítmicas Crescimento e decrescimento...66 Eercícios de vestibulares...69 Referências bibliográficas...98 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

5 1. Conjuntos Denominamos Conjunto a uma reunião de elementos. É uma definição bem primitiva, e podemos relacionar essa ideia em diversas situações. O conjunto universo e o conjunto vazio são tipos especiais de conjuntos. O conjunto vazio não possui elementos e é representado por ou Ø. Já o conjunto universo possui todos os elementos, de acordo com o que estamos trabalhando e geralmente é representado pela letra maiúscula U. 1.1 Representação de conjuntos Sua representação depende basicamente dos dados que se tem e da motivação do uso dos mesmos, veja abaio uma demonstração: Eemplo: O conjunto dos números ímpares maiores que zero e menores que onze. Vejamos a representação através de seus elementos. A = {1, 3, 5, 7, 9} Representação pela propriedade de seus elementos. A = { é ímpar e 0 < < 11}, o símbolo da barra ( ) significa tal que. tal que é ímpar e maior que zero e menor que 11. Representação por diagrama Assim como podemos somar, subtrair, multiplicar, dividir, potenciar entre outras operações numéricas podemos também operar conjuntos. Essas operações recebem nomes diferentes, como: União de conjuntos, Intersecção de conjuntos, Diferença de conjunto, Conjunto complementar. Todas essas operações são representadas por símbolos diferentes. Veja a representação de cada uma delas: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

6 1. Operações com conjuntos União de conjuntos Dados dois conjuntos A = {1,, 3, 4} e B = {4, 5, 6}, chamamos união um terceiro conjunto com todos os elementos de A e B (Sem repetir os elementos comuns) A representação da união de conjuntos é feita pelo símbolo U. Então, A U B = {1,, 3, 4, 5, 6}. Representando a união por meio de diagramas: Sejam A e B os conjuntos abaio A B Então: AUB Intersecção de conjuntos Quando queremos a intersecção de dois conjuntos é o mesmo que dizer que queremos os elementos que eles têm em comum. Dados dois conjuntos A = {1,, 3, 4, 5, 6} e B = {5, 6, 7}, a intersecção é representada pelo símbolo, então A B = {5, 6}, pois 5 e 6 são os elementos que pertencem aos dois conjuntos. Representando a intersecção por meio de diagramas: Sejam A e B os conjuntos abaio A B MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

7 Então: A B Se dois conjuntos não têm nenhum elemento comum, a intersecção deles será um conjunto vazio. 1.3 Propriedades da intersecção 1) A intersecção de um conjunto por ele mesmo é o próprio conjunto: A A = A ) A propriedade comutatividade na intersecção de dois conjuntos é: A B = B A. 3) A propriedade associativa na intersecção de conjuntos é: A (B C) = (A B) C Eercícios sobre conjuntos 1- Analise os conjuntos abaio e diga quais são vazios: a) M / 0 b) N / 0. 0 c) O y / 0. y 4 d) d P d / 0 e) e Q e / 0 - Escreva os conjuntos indicados a seguir nomeando seus elementos: a) A é o conjunto dos números inteiros maiores que e menores que 7. b) B é o conjunto dos números inteiros positivos menores que 6. c) C é o conjunto dos números inteiros maiores que 5 e menores que 7. d) D é o conjunto dos números inteiros maiores que 8 e menores que. 3- Representar, usando um diagrama de Venn, o conjunto A dos números naturais primos menores do que 30. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

8 4- Sendo A = {0,1,,3,4}, escreva todos os subconjuntos de A que têm elementos. 5- Dados os conjuntos 1,, 3 A, B 3,4, 5 e C 1,5, 6, efetue as operações: a) A B b) B C c) A C d) A B C e) A B f) A C g) B C h) A B C i) A B C 6- Considere os conjuntos: A={divisores naturais de 30}, B={múltiplos de 6} e C={múltiplos de 3}, calcule: a) A B b) B C c) A C d) A B C e) A B f) A C g) B C h) A B C i) A B C 7- Numa cidade, foi feito um levantamento para saber quantas crianças haviam recebido as vacinas Sabin e Tríplice. Os resultados obtidos estão na tabela a seguir. Determine o número de crianças: a) Abrangidas pela pesquisa b) Que receberam apenas a Sabin c) Que receberam apenas uma vacina MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

9 Vacina Número de crianças Sabin 548 Tríplice 4346 Sabin e Tríplice 81 Nenhuma (FATEC-SP) O conjunto A tem 0 elementos, A B tem 1 elementos e A B tem 60 elementos. O número de elementos do conjunto B é: a) 8 b) 36 c) 40 d) 48 e) 5 9- Em uma pesquisa realizada com 11 moradores de uma cidade, obteve-se que 57 pessoas usavam o sabonete Perfumado, 38 usavam o creme dental Dentinho e usavam o sabonete Perfumado e o creme dental Dentinho. Quantas pessoas não usavam qualquer desses dois produtos? MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

10 . Conjuntos numéricos A partir da notação de conjunto, chamamos Conjuntos Numéricos, os conjuntos cujos elementos são números que possuem algumas características em comum. Estudaremos nesse volume os conjuntos de números: naturais, inteiros, racionais, irracionais e finalmente os números reais..1 Conjunto dos Números Naturais A partir da necessidade de contagem de objetos surgiu o conjunto de números naturais, que é basicamente o conjunto numérico mais intuitivo, assim como qualquer criança sente a necessidade de contar objetos, as civilizações antigas sentiram a mesma necessidade, e surgiu a noção intuitiva de números naturais. São elementos do conjunto dos naturais todos os números inteiros positivos incluindo o zero. Representado pela letra maiúscula e seus elementos entre chaves, separados por vírgulas: N = {0,1,,3,4,5,6,7,8,9,10, } O primeiro elemento desse conjunto é o zero, e o conjunto é ilimitado superiormente, ou seja, não eiste um último número, o conjunto é infinito. A partir da reta numerada podemos representar geometricamente os conjuntos numéricos, para representação dos números naturais na reta numérica, escolhemos um ponto de origem (equivalente ao número zero), fiamos medida unitária e a orientação, geralmente da esquerda para a direita, e marcamos os números sobre a reta: Alguns subconjuntos importantes são pertencentes aos números reais: Conjunto dos números naturais não nulos: N*= {0,1,,3,4,5,6,7,8,9,10, } Utilizamos o * (asterisco) à direita do nome do conjunto para ecluir de determinado conjunto o número zero Conjunto dos números primos: P= {, 3,5, 7, 11, 13,...} Conjunto dos números pares: Np= {, 4, 6, 8, 10, 1,...} Conjunto dos números ímpares: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

11 Ni= {, 3,5, 7, 11, 13,...} Propriedades: Os números naturais apresentam a propriedade do fechamento apenas para a adição e a multiplicação, ou seja se adicionarmos ou multiplicarmos dois ou mais, quaisquer números naturais entre si, o resultado será um número natural, por eemplo:, que é número natural; que é número natural; que é número natural; que é número natural; Podemos descrever simbolicamente essa propriedade: e Com a subtração o caso é diferente, a subtração entre números naturais pode ou não ser um número natural, por eemplo:, que é número natural; Não eiste no conjunto dos números naturais, tal número Então podemos dizer que N não é fechado para a subtração, por esse motivo houve a necessidade da ampliação desse conjunto, surgindo assim o conjunto dos números inteiros.. Conjunto dos Números Inteiros Com a limitação do conjunto dos números naturais para a subtração, como vimos essa não é fechada no conjunto, houve a necessidade de ampliar esse conjunto, surgindo assim o conjunto dos números inteiros. São elementos do conjunto dos números, todos os números naturais e seus respectivos opostos (números negativos), representado pela letra Z, o conjunto dos números inteiros é: Z= {...,-5, -4, -3, -, -1, 0,1,,3,4,5, } O conjunto é ilimitado inferiormente e ilimitado superiormente, ou seja, não eiste um primeiro ou um último número inteiro. Podemos representar também esse conjunto a partir de uma reta numérica: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

12 -3 Alguns subconjuntos importantes são pertencentes aos números inteiros: Conjunto dos números inteiros não nulos: Z*= {...,-5, -4, -3, -, -1,1,,3,4,5, } Conjunto dos números inteiros não negativos: = {0, 1,,3,4,5, } Conjunto dos inteiros positivos: = {1,,3,4,5, } Conjunto dos números inteiros não positivos: = {...,-5, -4, -3, -, -1,0} Conjunto dos inteiros Negativos: = {...,-5, -4, -3, -, -1} Propriedades: Os números inteiros tem como subconjunto os números naturais, note por eemplo, que o subconjunto = {0, 1,,3,4,5, } é idêntico ao conjunto N, então podemos escrever que N Z, ou o conjunto N está contido no conjunto Z Da mesma maneira que os números naturais, o conjunto dos números inteiros são fechados para a adição e para a multiplicação, porém, podemos incluir também o fechamento para a subtração, que é número inteiro; que é número inteiro. Podemos sintetizar esse conjunto simbolicamente: e finalmente No tocante à divisão, podemos definir que a divisão entre dois números naturais, pode ou não ser um número natural, por eemplo:, que é número inteiro; que é número inteiro; MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

13 , de forma que não eiste no conjunto de números inteiros um valor que satisfaça a equação; Então, podemos concluir que Z não é fechado para a divisão, mas como podemos classificar o resultado dessas divisões, senão números inteiros? Assim, foram classificados os números racionais..3 Conjunto dos Números Racionais Representado pela letra Q, os elementos do conjunto dos números racionais são todos aqueles números que podem ser epressos na forma de uma fração na qual o numerador e o denominador são números inteiros, simbolicamente temos: Ou de maneira genérica: Q = A partir da definição de números racionais, podemos definir que um número pertencente ao conjunto dos números inteiros é racional, observe a demonstração: Seja qualquer número, e temos por definição que Q, então, substituindo temos Q, como, podemos afirmar que qualquer elemento de Z, é também elemento de Q, essa propriedade é válida, pois Z é subconjunto de Q. Eistem também alguns números de Q, que são representados em maneira de um número decimal eato ou também de uma dízima periódica, nas próimas linhas verificaremos que em ambos os casos podemos escrever esses números como uma fração : Transformando números decimais finitos em frações Uma das representações dos elementos do conjunto dos números Racionais, são os números decimais sendo finitos ou periódicos, temos como, por eemplo, de um número decimal finito 1,3, esse número possui seu equivalente fracionário, ou seja, pode ser escrito como fração. Para transformar os números decimais em frações, podemos mover a vírgula e dividir por uma potencia de 10 satisfatória, por eemplo, ainda utilizando o número, observe que após da vírgula temos duas casas decimais. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

14 Então vamos mover a vírgula de forma que não fique nenhuma casa decimal,, nesse caso devemos movê-la por duas casas decimais e dividir por 10 :, ou ainda simplificando:. Observação: o valor da potência de 10 deverá ser igual ao número de casas decimais após a vírgula. Transformando dízimas periódicas em frações Nem sempre uma fração entre dois números inteiros tem como resultado um número decimal eato, um eemplo é a fração a essa maneira de escrever chamamos dízima periódica, sendo essa uma representação numérica, tanto decimal quanto fracionária, onde eiste uma sequência finita de algarismos que se repetem indefinidamente, como por eemplo 0, , assim como nos números racionais finitos, as dízimas periódicas também podem ser dadas por meio de fração, por eemplo a dízima que utilizamos acima é dada pela fração 1/9. Podemos classificar as dizimas periódicas em simples e compostas, conforme abaio: Dízimas periódicas simples: Quando o período aparece logo após à virgula. Eemplos: 0, Período: 1 0, Período: 1 Dízimas periódicas compostas: Quando eiste uma parte não repetitiva entre a vírgula e a parte periódica. Eemplos: 0, Período: 3, Parte não periódica: 8 0, Período: 7, Parte não periódica: 0, Período: 1, Parte não periódica: 98 Geratriz de uma dízima periódica É possível determinar a fração (número racional) que deu origem a uma dízima periódica. Denominamos esta fração de geratriz da dízima periódica. Procedimentos para determinação da geratriz de uma dízima: Dízima simples MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

15 A geratriz de uma dízima simples é uma fração que tem para numerador o período e para denominador tantos noves quantos forem os algarismos do período. Eemplos: 1. Determine a fração geratriz das dízimas periódicas abaio a) No eemplo dado a parte periódica é composta pelo número, que deverá estar no numerador da dízima periódica, sendo que o seu denominador será dado pelo número 9, aparecendo apenas uma vez, pois o período é 1, então: b) No eemplo acima a parte periódica é composta pelo número 3, que deverá estar no numerador da dízima periódica, sendo que o seu denominador será dado pelo número 99, ou seja, o algarismo 9 duas vezes, pois o período é, então: Dízima Composta: A geratriz de uma dízima composta é uma fração da forma, sendo a parte não periódica seguida da parte periódica uma vez, menos a parte não periódica e b é a mesma quantidade de noves quantos forem os algarismos do período seguidos de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica..4 Conjunto dos números irracionais Para definirmos números irracionais, vamos relembrar dos números racionais, temos que um número racional é todo número escrito da forma a/b, com a e b Z, assim podemos definir um número irracional como sendo justamente o contrário, ou seja, não é possível escrever um MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

16 número irracional da forma a/b, com a e b Z a esse conjunto representamos pela letra I. um eemplo de números irracionais são as dízimas não periódicas, Como por eemplo: 1, , , entre outros Podemos separar os números irracionais em dois grupos os algébricos e os transcendentes, os números irracionais algébricos são as raízes não eatas de um número, como por eemplo, 5, 11, 113 e qualquer outra raiz ineata. Já os números irracionais transcendentes complementam aqueles irracionais algébricos, sendo os eemplos mais famosos de números irracionais transcendentes, o número (pi), o número de Euler e, cujos valores aproimados com duas decimais são respectivamente 3,14 e,7. O número representa a razão do comprimento de qualquer circunferência dividido pelo diâmetro da mesma circunferência e o número e é a base do sistema de logaritmos neperianos. Para identificar os números irracionais, podemos adotar alguns critérios, vamos começar definindo o que são números irracionais, são números racionais: Todas as dízimas não periódicas são números irracionais. Todas as raízes ineatas são números irracionais. A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional. Não são números irracionais: Todas as dízimas periódicas são números racionais. Todos os números inteiros são racionais. Todas as frações ordinárias são números racionais. Casos especiais Nesses casos devemos sempre nos atentar a cada caso, pois o resultado entre essas operações pode ou não ser um número racional: A diferença de dois números irracionais: Eemplo: - = 0 e 0 é um número racional. Porém, também temos que diferença entre dois irracionais pode ser irracional, como: -. O quociente de dois números irracionais: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

17 Eemplo: : = = e é um número racional. Porém temos também: : = que é irracional. O produto de dois números irracionais pode ser um número racional. Eemplo:. = =4 e 4 é um número racional, porém podemos ter também π que é um número irracional..5 Conjunto dos números reais A união do conjunto dos números irracionais com o conjunto dos números racionais resulta num conjunto denominado conjunto R dos números reais. Sendo assim, todo número Natural, Inteiro, Racional ou Irracional é considerado um número real. Propriedades da adição em R Associativa: ( + y) + z = + (y + z) Comutativa: + y = y + Elemento neutro: + 0 = 0 + = Simétrico Aditivo ou aposto: + (-) = (-) + = 0 Propriedades de multiplicação em R Associativa: (. y). z =. (y. z) Comutativa:. y = y. Elemento neutro:. 1 = 1. = Simétrico multiplicativo ou inverso:. -1 = -1. = 1. Propriedade distributiva da multiplicação em relação á adição. (y + z) = y + z. Os números reais são importantes, pois a partir dele estudamos funções, que são um dos assuntos mais importantes da matemática elementar. OBS: Nem todo número é um número real. Alguns números que não são considerados números reais: 4, 4 1, 8, 6 10, entre outros. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

18 Eercícios sobre conjuntos numéricos 10- Preencha a tabela substituindo os espaços em branco por SIM ou Não: Número 8 7 -,05 1, , , Natural? Inteiro? Racional? Irracional? Real? 11- Sendo a e b 1, determine o valor numérico das epressões: a) y a. a. b b b) y ( a b) a b 1- Assinale as afirmações verdadeiras: a) 4 7 b) 0 N c) 0,56789 Q d) 7 R e) 3, Q f) 8 R 13- (Fuvest-SP) Calcule: a) MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

19 b) 0,.0,3 3,,0 14- Dados n 3 e ou falsa: m 3 efetue as operações e classifique cada afirmação em verdadeira a) n m é racional. b) n. m é irracional. c) d) m é irracional. 3 m é irracional. 15- Escreva dois números racionais que estejam entre 0 e Escreva dois números racionais que estão entre: a) 0 e 5 3 b) 1 e 4 9 c) 3 1 e Transforme os seguintes números decimais em frações: a) 0,8 b) 1,5 c) 0,65 d) 5,36 e) 0,047 f) 0, Determine a fração geratriz das seguintes dizimas periódicas: a) 0, b) 0,33... c) 0, MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

20 d) 0, e) 0, f) 0, Classifique as afirmações abaio em verdadeira ou falsa: a) Todo número racional tem uma representação decimal finita. b) Se a representação decimal infinita de um número é periódica, então esse número é racional. c) Os números que possuem representação decimal periódica são irracionais. d) O produto de dois números irracionais é sempre um número irracional. 0- Dê cinco eemplos de números que não são reais. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

21 3. Intervalos numéricos Chamamos intervalo a um conjunto que contém cada número real entre dois etremos indicados, e possivelmente os próprios etremos. 3.1 Notações de um intervalo Geralmente se simboliza um intervalo numérico por meio de colchetes [" e "] para indicar que um dos etremos do intervalo é parte deste intervalo e os parênteses ( e ) ou, também, os colchetes invertidos ] e [" para indicar o contrário. Então, considere que a e b são números reais, com a b, o intervalo I = (a,b] = ]a,b] representa o conjunto dos ε R, tal que a < b. Note que a não faz parte do intervalo. Representação de um intervalo na reta real Também podemos representar intervalo na reta real utilizando-se de uma pequena bolinha vazia para indicar que um dos pontos etremos não pertence ao intervalo e de uma bolinha cheia para indicar que o ponto etremo pertence. 3. Tipos de Intervalos Dados a e b números reais, com a b, pertencente ao intervalo e c o seu comprimento, podemos definir seu intervalo como a diferença entre o etremo superior e o etremo inferior, assim c = b a. Podemos classificar os intervalos como: a) Intervalo Fechado de comprimento finito: [a,b] = { ε R a b} b) Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita de comprimento finito: [a,b[ = [a,b) = { ε R a < b} c) Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita de comprimento finito (a,b] = ]a,b] = { ε R a < b} d) Intervalo aberto de comprimento finito: ]a,b[ = (a,b) = { ε R a < < b} e) Intervalo aberto à direita de comprimento infinito: ]-,b[ = (-,b) = { ε R < b} MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

22 f) Intervalo fechado à direita de comprimento infinito: ]-,b] = (-,b] = { ε R b} g) Intervalo fechado à esquerda de comprimento infinito: [a,+ ) = [a,+ [ = { ε R a } h) Intervalo aberto à esquerda de comprimento infinito: ]a,+ [ = (a,+ ) = { ε R > a} i) Intervalo aberto de comprimento infinito: ]-,+ [ = (-,+ ) = R j) Intervalo fechado de comprimento nulo: Como o comprimento é nulo e o intervalo fechado, então a = b e esse intervalo corresponde ao conjunto unitário {a}, isto é, a um ponto da reta real. 3.3 União e Intersecção de Intervalos Como intervalos são conjuntos também podemos realizar as operações de união e intersecção. Podemos representá-los através de sua representação gráfica, acredita-se que e a maneira mais fácil de visualizar essas operações. Para tanto utilizaremos um eemplo numérico: Sejam A = [-1,6] = e B = [3, 9) dois intervalos e vamos determinar A U B e A B. A U B Lembrando das definições de união de conjuntos, incluir em um terceiro diagrama todos os números de ambos os intervalos, ecluindo se as repetições, para tanto, iremos comparar duas retas em um sistema único: Para realizar essa operação, basta fazer paralelamente as retas reais com os dados dos intervalos, respeitando sua posição de cada valor, e uma terceira reta, também paralela a essas duas, sobre a terceira reta iremos sobrepor o resultado das duas demais, assim, toda a área em negrito faz parte da união das retas. A 1 6 B A U B 3 9 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 015

23 Assim sendo: A U B = [1,9) A B Para a intersecção entre intervalos, o procedimento é parecido, porém ao invés de replicarmos na terceira reta todos os valores, iremos apenas marcar os valores que são comuns às duas retas: A 1 6 B 3 9 A B Assim sendo: A B = [3, 6] Eercícios sobre intervalos numéricos 1- Represente na reta real os seguintes intervalos: a) 4,0 b) 0,5 c) 3,7 d) 1, e) 0,5 f) 8, g), 6 h) 10, - Escreva os intervalos na forma de subconjuntos de R: a) M 0,5 b) N 3, MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

24 c) P 1,4 d) Q 1,6 e) K 7, f) O,4 g) R, h) S, 5 3- Escreva os subconjuntos de R na notação de intervalos: a) { R / 1} b) { R / 6} c) { R / 3} d) { R / 1 4} e) { R / 4} f) { R / 0 5} g) { R / 1} h) { R / 5} 4- Escreva, usando as duas formas, os intervalos: a) aberto de etremos -3 e 7. b) fechado de etremos 1 e 4. c) aberto à esquerda de etremos 1 e 3. d) aberto à direita de etremos -4 e Sendo A o conjunto dos números reais maiores que ou igual a 3 e menores que 8, escreva esse conjunto nas duas formas possíveis e represente-o na reta real. 6- Dados os intervalos A,4, B 3,5 e C 1,3, efetue as operações indicadas: a) A B b) B C c) A C MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

25 d) A C e) B C f) A B C g) A B C h) A B C 7- Considerando os intervalos: M 0,11, N 3,8 e K,7 operações:, efetue as seguintes a) M N b) M N c) M K d) M K e) N K f) M N K g) M N K h) M N K 8- Dados A 4,3, B 5,5 e E,1 a) A B b) A E c) B E d) A E e) A B E f) A B E, determine: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

26 4. Relações Binárias entre conjuntos Denominamos relação ou relação binária entre dois conjuntos A e B é qualquer subconjunto de A B, ao qual chamamos produto cartesiano A por B. Eemplo: Sejam os conjuntos A e B: Obtemos o produto cartesiano de A por B A = {1,,3} B = {4,5,6} Podemos obter A B tomando alguns subconjuntos deste conjunto de pares ordenados, teremos algumas relações de A em B: R 1 = {(1,4)} R = {(1,4),(,6)} R 3 = {(1,5),(,6),(3,4)} R 1, R e R 3 são relações de A em B, pois seus elementos são pares ordenados (, y), com pertencente a A e y pertencente a B. 4.1 Representação em um Diagrama Outra maneira de representarmos uma relação binária é através de um diagrama de flechas, por eemplo, a relação R3 vista acima é representada abaio pelo diagrama de flechas: A B Em R 3 = {(1,5),(,6),(3,4)}, há três setas partindo do conjunto A, chamado de conjunto de partida e chegando no conjunto B, chamado de conjunto de chegada. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

27 4. Representação no Plano Cartesiano Outra maneira de representarmos uma relação binária é por meio do plano cartesiano, para isso basta localizarmos o ponto referente ao par ordenado dado no plano cartesiano Oy. Ainda utilizando como eemplo o R 3 iremos identificar seus pontos e marca-los no plano cartesiano, aqui a primeira coordenada deverá ser identificada no eio horizontal, também chamado de abcissas ou eio, e o segundo elemento do par ordenado deverá ser identificado e marcado no eio vertical, também chamado de eio das ordenadas ou eio y, uma vez identificados todos os pontos, temos a representação do R3, conforme imagem ao lado. 5. Funções 5.1 Definição Sejam A e B dois conjuntos não vazios, é denominada função de A em B, representada por f: A B; y = f(), a toda e qualquer relação binária que associa a cada elemento de A, um único elemento de B. De acordo com a relação entre os conjuntos podemos obter inúmeras leis de formação, e classificar as funções quanto a seu tipo de estudos. Dentre os estudos das funções temos: função do 1º grau, função do º grau, função eponencial, função modular, função trigonométrica, função logarítmica, função polinomial. Podemos representar as funções geometricamente, através do plano cartesiano, associando às funções pares ordenados (,y), que determinam conjuntos de valores pertencentes à função. 5. Domínio, imagem e contra domínio Considere um conjunto A, ao qual chamamos de conjunto de saída e um conjunto B, denominado conjunto de chegada. Ao conjunto A (conjunto de chegada) denominamos de Domínio. O domínio de uma função também é chamado de campo de definição ou campo de eistência da função, e é representado pela letra D. Ao conjunto B (conjunto de chegada) denominamos contradomínio. Nem todos os elementos do contradomínio são necessariamente relacionados com algum elemento do domínio, então, aos elementos do contradomínio que são associados com os elementos do domínio, denominamos imagem. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

28 Eemplo. Considerando o Domínio A ={1,, 3, 4} e Contradomínio B = {1,, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}, identifique o conjunto imagem para a função relacionada pela lei de formação f() = y = (ou seja, cada elemento do conjunto A deve se associar ao dobro de seu valor em B ). Podemos resolver essa questão a partir da lei de formação da função, demonstrando a partir do diagrama, mas antes utilizaremos a lei de formação da função para identificar os elementos do conjunto imagem: f(1) = (1) = f(1) = () = 4 f(1) = (3) = 6 f(1) = (4) = 8 Assim sendo, o conjunto imagem dessa função será Im = {, 4, 6, 8} Representando o sistema acima por meio do diagrama, teremos: Eercícios sobre função 9- Sendo A { 1,0, } e B {1,3,4 }, obtenha AXB e BXA. 30- Dados os conjuntos A {3,5,6 } e B {1,4 } seguintes casos:, determine o produto cartesiano nos MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

29 a) AXB b) BXA 31- Represente no plano cartesiano os produtos cartesianos obtidos no eercício anterior. 3- Considere a função f ( ) 3 1. Calcule: a) f (0) b) f () c) f ( ) d) f (0,5) e) n tal que f ( n) 1 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

30 6. Funções do 1º grau Considere a situação abaio: Felipe vai a um rodízio de pizzas, no qual paga o valor fio de R$15,00 para consumação, sendo que a cada refrigerante que ele toma paga R$ 4,00. Ao final do dia Felipe tomou 5 refrigerantes, qual será o valor da conta do restaurante? Bem, podemos perceber que o valor de R$15,00 deverá ser pago independente da quantidade de refrigerantes tomados, ou seja, é um valor fio, agora, a cada refrigerante tomado, Felipe paga R$ 4,00, como ele tomou 5 refrigerantes, ele deverá pagar R$ 4,00 5= R$ 0,00 mais o valor de R$15,00, ou seja, R$ 15,00 + 0,00 = R$ 35,00 Agora, caso Felipe tomasse apenas 3 refrigerantes, pagaria quanto? Os R$ 0,00 continuariam fios, o que mudaria era o valor pago nos refrigerantes, ou seja, R$ 4,00 5= R$ 1,00, então o valor total da conta seria R$ 15,00 + R$ 1,00 = R$ 7,00. Enfim, para cada número de refrigerantes tomados, temos um valor diferente ao final da conta, por isso dizemos que o preço é uma função de, e podemos epressar essa função através da lei matemática: Que é um caso particular de função polinomial de 1º grau. 6.1 Definição Definimos função do 1º grau ou função Afim, qualquer função f de IR em IR definida por uma lei matemática da forma f() = a + b, onde a e b são números reais dados e a 0. Na função f() = a + b, o número a é chamado de coeficiente angular da variável e o número b é chamado termo constante ou coeficiente linear. Eemplos de função do primeiro grau:, com, com, com, com 6. Representação Gráfica: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

31 A representação gráfica de uma função do 1º grau é uma reta oblíqua em relação aos eios coordenados. A reta poderá ser crescente, decrescente ou paralela ao eio, de acordo com a lei de formação de cada função. Reta crescente: na reta crescente, o valor da função é diretamente proporcional ao valor da variável ou seja, a medida que os valores de aumentam, o valor da função também aumenta, uma função de 1º grau tem seu gráfico crescente, tem sempre o coeficiente. Reta decrescente: na reta decrescente, o valor da função é inversamente proporcional ao valor da variável ou seja, a medida que os valores de aumentam, o valor da função diminui, uma função de 1º grau tem seu gráfico crescente, tem sempre o coeficiente. Intersecção com os eios coordenados: A intersecção de com o eio acontece quando então genericamente, teremos: Então, temos que, o gráfico de intercepta o eio no eato valor do coeficiente linear, ou seja, no valor de b. 6.3 Raiz de uma função As raízes de uma função são os valores para os quais o gráfico dessa função intercepta com o eio das abcissas, para que isso ocorra, o valor do eio das ordenadas deve ser zero, ou seja, para identificar as raízes da função, temos que ter. Uma função do primeiro grau admite uma única raiz e determiná-la é simplesmente resolver uma equação do primeiro grau, considerando que ou seja: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

32 e Eemplo: Achar a raiz da função y Estudo do sinal Estudar o sinal de qualquer função é determinar para que valores de a função tem sinal positivo ou negativo. No caso da equação de primeiro grau, devemos levar em consideração o valor da raiz (como vimos anteriormente) Função Crescente y > 0 a + b > 0 > y < 0 a + b < 0 < Ou seja, o valor de é positivo se for maior que a raiz, e o valor de y é negativo se for mentor que a raiz. Função decrescente y > 0 a + b > 0 < MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

33 y < 0 a + b < 0 > Ou seja, y é positivo para valores de menores que a raiz; y é negativo para valores de maiores que a raiz. Eemplos: Determine os sinais da função. Primeiro passo é determinar a raiz da função, ou seja,, Então, temos uma função crescente (termo >0) e com raiz = -3, logo: Solução: 6.5 Inequações do 1º grau São chamadas inequações quaisquer sentenças matemáticas descritas por meio de desigualdades, as inequações do 1º grau são muito utilizadas para resolução de problemas MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

34 sobre estudo de sinais das equações do 1º grau, abaio iremos resolver algumas atividades que podemos aplicar ao nosso estudo. Eemplos: Resolva as inequações: O mordo de resolução é bem semelhante à uma equação do primeiro grau, aqui também começaremos nosso procedimento pelos parênteses: Então isolamos os termos que tem a incógnita, mantendo-o no 1º membro e desenvolvemos: 6.6 Sistemas de inequações do 1º grau A resolução de um sistema de inequações pode ser feita a partir do estudo dos sinais de uma função para cada inequação, separadamente, seguido da determinação da intersecção dos conjuntos verdade dessas inequações. Eemplo: Resolva o seguinte sistema: Calculando agora o conjunto solução temos: Logo S, 1 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

35 6.7 Inequação Produto Considerando f() e g() funções de variável, do 1º grau, chamamos de inequação produto uma desigualdade do tipo: f ( ). g( ) 0 f ( ). g( ) 0 f ( ). g( ) 0 f ( ). g( ) 0 A resolução de uma inequação produto pode ser feita com o estudo do sinal das funções, separadamente, seguido da determinação dos sinais do produto de f() por g() e posteriormente identificando os valores de que satisfazem a inequação produto. Eemplo: Resolva a inequação: ( 3 6).(5 7) 0 Primeiro fazemos o estudo do sinal de cada função: Fazemos o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma função: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

36 Logo 7 S { R / ou } Inequação Quociente Considerando f() e g() funções de variável, do 1º grau, chamamos de inequação produto uma desigualdade do tipo: f ( ) g( ) 0 f ( ) g( ) 0 f ( ) g( ) 0 f ( ) g( ) 0 Na resolução de uma inequação quociente o denominador deve ser diferente de zero e a regra de sinais é a mesma tanto para produto como para divisão no conjunto dos números reais. 1 1 Eemplo: Resolva a seguinte inequação: 0. Primeiro fazemos o estudo do sinal de cada função: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

37 Fazemos o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma função: Logo S R / 1 0,5} Eercícios sobre função do 1º grau 33- O perímetro P de um quadrado é função linear da medida l de seu lado. Qual a sentença que define essa função? 34- Para produzir certo produto, uma empresa tem um custo fio de R$ 100,00. Além disso, cada unidade produzida desse produto custa R$ 5,00. a) Represente o custo C, de unidades desse produto, como uma função de. b) Quantas unidades do produto serão fabricadas em determinado mês, se o custo for de R$ 18900,00? 35- Em certa cidade se paga pelo serviço de tái, em dia útil das 6h às 0h, o valor de R$ 3,0 pela bandeirada mais R$ 1,0 por quilômetro rodado. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

38 a) Escreva a lei da função que epressa o preço P a pagar em função do quilômetro rodado. b) Calcule quantos quilômetros o tái percorreu se foram pagos R$ 13,0 pelo serviço. 36- Represente no plano cartesiano as seguintes funções do 1º grau: a) y 3 b) y 3 c) y d) y 37- Classifique as funções do eercício anterior em crescente, decrescente ou constante. Justifique suas respostas. 38- Determine o zero das seguintes funções: a) y 6 b) f ( ) 3 1 c) y d) e) f ( ) 3 y Sendo f ( ) 5, determine: a) f ( 4) b) o zero da função 40- Estude o sinal das seguintes funções: a) f ( ) 4 0 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

39 b) y 3 c) f ( ) 9 d) y 4 10 e) 3 y Seja f ( ) ( k 1) 3k. Determine k, de modo que a função seja crescente. 4- Estude os sinais da função em cada caso: a) f ( ) 3.( ) 5 7 b) f ( ) ( 1).( ) Dê o conjunto solução das inequações: a) 6 8 b) 18 0 c) d) e) 4 7 f) Resolva a inequação 3.( 1) ( ). 45- Resolva os seguintes sistemas de inequações do 1º grau: a) b) 1 7 0,5 0 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

40 c) d) Resolva: Calcule a soma dos números inteiros que satisfazem Resolva as inequações produto: a) ( 1).( ) 0 b) ( 4 ).( 1) 0 c) ( 3 3).( 5) 0 d) ( 1).( 5 10) 0 e) ( 3) Resolva a inequação ( ).( 3).( ) Resolva as seguintes inequações quociente: 1 a) 0 3 b) 0 1 c) d) 0 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

41 7. Função do º Grau Definimos função do º grau ou função quadrática, qualquer função f de IR em IR definida por uma lei matemática da forma f() = a² + b+c, onde a, b e c são números reais dados e a 0. Eemplos de funções quadráticas: ; ; ; 7.1 Gráfico A representação geométrica de uma função do º grau é dada por uma parábola, que tem sua concavidade voltada para cima ou para baio. Construção da Par Raízes de uma função do º grau Uma função do º grau pode interceptar o eio em até dois pontos, então assim como a unção de 1º grau, devemos ter e desenvolver os valores das raízes reais a partir do cálculo do discriminante, representado pela letra grega. Cálculo das raízes de uma função do segundo grau: O número de raízes de uma função do º grau depende diretamente do valor do discriminante > 0, a equação possui duas raízes reais e diferentes. A parábola intercepta o eio em dois pontos distintos. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

42 = 0, a equação possui apenas uma raiz real. A parábola intercepta o eio em um único ponto. < 0, a equação não possui raízes reais. A parábola não intercepta o eio. 7. O vértice da parábola Chamamos vértice V de uma parábola os pontos de maior valor em uma parábola com concavidade voltada para baio, ou o ponto de menor valor de uma parábola com concavidade voltada para cima. O ponto V pode tem as coordenadas. Construção da Parábola: Para construirmos uma parábola, utilizaremos as informações obtidas nos passos anteriores, como suas raízes, concavidade e o ponto do vértice, essa forma de construir gráficos é denominada construção através dos pontos notáveis. Veja o eemplo abaio: Construa o gráfico da função Concavidade: a=1>0, concavidade voltada para cima. Raízes: As raízes da função são: = -1 e = MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

43 Agora vamos calcular o valor do vértice: Agora, tendo todos esses pontos notáveis, basta marcá-los no gráfico e a partir deles desenhar a parábola. 7.3 Estudo da Variação do Sinal Assim como na função do 1º grau, para realizarmos o estudo da variação do sinal de uma função quadrática precisamos conhecer as suas raízes e também se a parábola tem a sua concavidade voltada para cima ou para baio. Como vimos no início de nossos estudos sobre funções do º grau, a concavidade da parábola ser voltada para cima ou para baio está associada ao coeficiente a. Para realizar o estudo do sinal dessa função temos seis possibilidades: Função com Duas Raízes Reais e Concavidade Voltada para Cima Funções com duas raízes reais: como vimos acima, se então vamos estudar o sinal se a > 0 e a < 0: Para a > 0: Para a < 0: Funções com uma raiz real: sabemos também que, se y > 0 ( < real, então vamos estudar 1 ou > o sinal se ) a > 0 e a < 0: y < 0 1 < < y > 0 1 < < y < 0 ( < 1 ou > ) MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

44 Para a > 0: Para a < 0: Funções com nenhuma raiz real: sabemos também que, se reais, então vamos estudar o sinal se a > 0 e a < 0: não possui raízes Para a > 0: Para a < 0: 7.4 Inequação do segundo grau As inequações do º grau são resolvidas de forma similar à equação do º grau. Porém aqui o resultado não são valores, mas sim intervalos para os quais a função assume valores maiores, menores ou iguais a zero, assim sendo, vejamos um eemplo para fiação. Eemplo 1. Resolva a inequação MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

45 Resolução: Podemos resolver uma inequação do segundo grau, semelhantemente à uma equação do mesmo tipo, então, vamos resolver inicialmente a equação:, pelo método resolutivo: e Para visualizarmos o sinal da inequação, podemos esboçar parcialmente o gráfico, anotando suas raízes e verificando, conforme seu comportamento, para que intervalo a função assume valores maiores ou menores que zero. Fica fácil observar que, os valores de subentendidos entre as raízes tem sua imagem menor que zero, então:, assim sendo: Solução: Eercícios sobre função do º grau 51- Sendo f ( ) 3 7 3, calcule: a) f (0) MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

46 b) f (1) c) f (4) d) f ( ) 5- Dadas as funções reais ( ) f 16 e g ( ) 4 1, calcule: a) f (0) b) g (0) c) f (1) d) g ( 1) 1 e) f ( 1) g 53- Um atleta arremessa um dardo em um campo plano de tal forma que a altura h que o dardo alcança em cada instante é epressa pela função h( t) t 8t, em que h é a medida em metros e t em segundos. Após quanto tempo o dardo atingirá o solo? 54- Determine k de modo que o gráfico da função dada por f ( ) 5 k 1 passe pelo ponto (-1,). 55- Determine o máimo ou o mínimo das seguintes funções quadráticas: a) y b) y 6 1 c) y d) y 4 3 e) y 1 10 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

47 f) y ( 5) 56- Construa o gráfico das funções: a) b) f ( ) f ( ) c) f ( ) 4 d) y e) f ( ) Dada a função y 7 1, determine: a) O vértice V. b) As raízes. c) O corte no eio y. d) O esboço do gráfico. 58- Determine para quais valores de p as funções têm como gráfico uma parábola com concavidade voltada para cima: a) f ( ) ( p 3) 5 6 b) f ( ) (4p 3) 6 c) f ( ) (6p ) Um corpo é lançado do solo e a lei que epressa esse movimento é dada por: h( s) s 80s 8 (h e s em cm). Determine a altura máima atingida e o alcance horizontal. 60- (VUNESP) Suponha que um grilo, ao saltar do solo, tenha sua posição no espaço descrita em função do tempo (em segundos) pela epressão: atingida em metros. h( t) 3t 3t, onde h é a altura MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

48 a) Em que instante t o grilo retorna ao solo? b) Qual a altura máima em metros atingida pelo grilo? 61- Em um eperimento com certo tipo de moscas verificou-se que, em determinadas condições, o crescimento do número de moscas é uma função do tempo dada por n ( t) 8t 16t 80. Qual era a população inicial de moscas? Até que instante a população de moscas cresceu? 6- Um empresário determinou que o custo de certo produto de sua empresa é função do número de unidades produzidas desse produto. Essa função é definida por C n n, em que n é o número de unidades produzidas e C é o custo. Qual deve ser o número de unidades produzidas para que o custo seja mínimo? 63- Determine os zeros das funções: a) f ( ) b) f ( ) 6 1 c) f ( ) 5 0 d) f ( ) 3 5 e) f ( ) Considere a função real f ( ) p 5 6. Determine p para que 3 seja zero da função. 65- Faça o estudo do sinal das funções: a) f ( ) 5 3 b) f ( ) c) y d) f ( ) e) f ( ) 6 9 f) y g) y 3 3 MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

49 66- Para que valores de têm-se y > 0? a) y 6 9 b) y c) y Resolva as inequações do º grau: a) b) c) d) 6 0 e) Para quais valores reais de têm-se: a) b) c) ( ).( 3) 0 d) ( 4).( 4) 0 e).( 7) (PUCCAMP-SP) No Conjunto R, qual o conjunto verdade de 15 0? 70- Sendo f ( ) 4 6, é correto afirmar que: a) A função admite dois zeros reais e distintos. b) A função é positiva para maior que c) A função é positiva somente para no intervalo 1,6. d) A função é negativa para qualquer valor real. e) A função é negativa somente para no intervalo 1,6. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

50 8. Funções Eponenciais Para entendermos os conceitos de funções eponenciais, vamos falar primeiramente de equações eponenciais, seu entendimento é primordial para entender o conceito de funções aplicados a esse campo. 8.1 Equações eponenciais Equações eponenciais são aquelas cujas incógnitas são potencias de um determinado número a, ou seja: a b Para resolvermos uma equação eponencial podemos fatorar o termo independente da equação para igualar as bases, assim podemos dizer que os epoentes são iguais. Assim sendo, teremos que n b a, como a n a a m n ( a 1 e a 0) b, então, consequentemente: Observe a resolução da equação eponencial a seguir. Eemplo 1. Resolva as equações eponenciais abaio: a) 56 Resolução: Fatorando 56, temos que: 56 = 8, logo: b) Resolução: Fatorando 7, temos que: 7 = 3 3, logo: Para se resolver a inequação eponencial procedemos da mesma forma que a equação: igualar as bases, e resolver a inequação com os epoentes, porém é necessário se atentar com o valor da base. 8. Inequações eponenciais MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

51 Inequação para 0 < a < 1 Observe que quando a base está entre 0 e 1, conforme aumentam-se os epoentes, aumentam-se os valores, conforme abaio: 1 3 4,,,... é respectivamente igual a, 4, 8, n Então, ou seja, a a n, mantém-se o sinal da desigualdade. Inequação para a < 1 Observe que quando a base é maior que 1, conforme aumentam-se os epoentes, diminuem-se os valores, conforme abaio: ,,,... 0,5, 0,5, 0,15, 0, Então: é respectivamente igual a n Se a <1, a a n, ou seja inverte-se o sinal da desigualdade. Eemplo 1. Resolva as inequações abaio a) 3 81 Resolução: Como sabemos , então Como a base é maior que 1, devemos manter o sinal da desigualdade, assim sendo: b) Resolução: sinal da desigualdade, assim sendo: Como a base é menor que 1, devemos inverter o Eercícios sobre equações e inequações eponenciais MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

52 71- Resolva as seguintes equações eponenciais: a) 5 56 b) 4 64 c) d) e) 5 5 f) 5 1 g) h) 3 i) j) Resolva 10 0, Determine o conjunto verdade das seguintes equações eponenciais: a) 4 0 b) c) d) e) f) Para que valores de têm-se a igualdade: ? 75- Determine os valores reais de de tal forma que: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

53 76- Resolva as inequações em R: a) 3 7 b) 16 c) 1 3 d) e) f) 1 g) h) (0,001) i) Para que valores reais de são válidas as desigualdades? a) 8 64 b) c) d) e) Resolva MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

54 8.3 Gráfico da função eponencial Definimos função eponencial, qualquer função f de em da forma * f ( ) a com e 1 a. definida por uma lei matemática Supondo que não eistissem essas restrições, teríamos: Para a = 1, a função f( ) 1 seria equivalente a f( ) 1, que não é uma função eponencial, mas sim uma função constante. Para a = 0, teríamos f( ) 0 0 que admite f (0) 0 que é uma indeterminação matemática. Para a < 0, teríamos que a = -b (ou seja, a é um número negativo) e. admite f ( ) ( b ), a função 1 1 f ( b) b. E como sabemos não eiste raiz quadrada (ou par) de números negativos. Para construção do gráfico de uma função eponencial vamos atribuir alguns valores a, e a partir desse valor, encontrar f(), identificar esses pontos no plano cartesiano e traçar a curva. Eemplo: Para a representação gráfica da função, -1, 0, 1, e. Montando a tabela temos: f( ) vamos atribuir os seguintes valores a : -4, - y = -6 y = -4 = 0,65-3 y = - = 0,5-1 y = -1 = 0,5 0 y = 0 = 1 1 y = 1 = y = = 4 Preenchemos esses valores no plano cartesiano e traçamos o gráfico, assim teremos: MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

55 8.4 Crescimento e Decrescimento Podemos classificar a função eponencial quanto ao crescimento e decrescimento, uma função eponencial é crescente ou decrescente, diferente da função quadrática que assume ambos comportamentos em uma mesma função, nas funções eponenciais, o comportamento depende diretamente do valor de sua base. Função Eponencial Crescente Se a função eponencial é crescente, ou seja, conforme aumenta o valor de f() também aumenta. Eemplo: Gráfico de f() = Função Eponencial Decrescente MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

56 Se f() diminui. a função eponencial é decrescente, ou seja, conforme aumenta, o valor de Eemplo: Gráfico de f() = 0,5 Eercícios sobre função eponencial 79- Esboce o gráfico e identifique como crescente ou decrescente as funções eponenciais: a) b) c) d) e) f) g) 1 y 3 y 3 y 3 y y y y (Fuvest-SP) Sejam os gráficos de f() e g(). f ) 3 ( e 1 g ) 5 (, usando o mesmo par de eios, esboce MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

57 81- Resolva graficamente o sistema de equações: y 6 y 8- Esboce num mesmo plano cartesiano, os gráficos das funções f ( ) e f ( ) 3 e verifique quantas soluções tem a equação Uma função f dada por o valor de a. f ( ) a é tal que seu gráfico passa pelo ponto (1,3). Determine 84- Para fazer uma eperiência, um biólogo colocou 00 bactérias em um meio propício ao seu desenvolvimento, e observou que a cada hora o número de bactérias dobrava. Escreva a sentença que define o número de bactérias N em função do tempo t em horas. 85- Asclépio deposita R$ 500,00 na caderneta de poupança e, mensalmente, são creditados juros de % sobre o saldo. Sabendo que a fórmula do montante (capital + rendimento), após meses, é M ) ( ) 500.(1,0, calcule: a) o montante após um ano. b) o rendimento no primeiro ano. MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Conjuntos numéricos. Notasdeaula. Fonte: Leithold 1 e Cálculo A - Flemming. Dr. Régis Quadros

Conjuntos numéricos. Notasdeaula. Fonte: Leithold 1 e Cálculo A - Flemming. Dr. Régis Quadros Conjuntos numéricos Notasdeaula Fonte: Leithold 1 e Cálculo A - Flemming Dr. Régis Quadros Conjuntos numéricos Os primeiros conjuntos numéricos conhecidos pela humanidade são os chamados inteiros positivos

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1) Considerações gerais sobre os conjuntos numéricos. Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

2. Função polinomial do 2 o grau

2. Função polinomial do 2 o grau 2. Função polinomial do 2 o grau Uma função f: IR IR que associa a cada IR o número y=f()=a 2 +b+c com a,b,c IR e a0 é denominada função polinomial do 2 o grau ou função quadrática. Forma fatorada: a(-r

Leia mais

MATERIAL MATEMÁTICA I

MATERIAL MATEMÁTICA I MATERIAL DE MATEMÁTICA I CAPÍTULO I REVISÃO Curso: Administração 1 1. Revisão 1.1 Potência de Epoente Inteiro Seja a um número real e m e n números inteiros positivos. Podemos observar as seguintes propriedades

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO RAUL PILLA COMPONENTE CURRICULAR: Matemática PROFESSORA: Maria Inês Castilho. Conjuntos

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO RAUL PILLA COMPONENTE CURRICULAR: Matemática PROFESSORA: Maria Inês Castilho. Conjuntos ESCOL ESTDUL DE ENSINO MÉDIO UL PILL COMPONENTE CUICUL: Matemática POFESSO: Maria Inês Castilho Noções básicas: Conjuntos 1º NOS DO ENSINO MÉDIO Um conjunto é uma coleção qualquer de objetos, de dados,

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO COLÉGIO PEDRO II - CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO III 1ª SÉRIE MATEMÁTICA I PROF MARCOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO 1 wwwprofessorwaltertadeumatbr 1) Seja f uma função de N em N definida por f(n) 10 n Escreva

Leia mais

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Hewlett-Packard FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Aulas 01 a 04 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luís Ano: 2015 Sumário INTRODUÇÃO AO PLANO CARTESIANO... 2 PRODUTO CARTESIANO... 2 Número de elementos

Leia mais

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: FUNÇÃO DO 1º GRAU Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro

Leia mais

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS 15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em

Leia mais

TEORIA DOS CONJUNTOS Símbolos

TEORIA DOS CONJUNTOS Símbolos 1 MATERIAL DE APOIO MATEMÁTICA Turmas 1º AS e 1º PD Profº Carlos Roberto da Silva A Matemática apresenta invenções tão sutis que poderão servir não só para satisfazer os curiosos como, também para auxiliar

Leia mais

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é:

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é: Função Toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça corresponder a todo elemento do primeiro conjunto um único elemento do segundo, ocorre uma função. Definição formal:

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

FUNÇÕES E SUAS PROPRIEDADES

FUNÇÕES E SUAS PROPRIEDADES FUNÇÕES E SUAS PROPRIEDADES Í N D I C E Funções Definição... Gráficos (Resumo): Domínio e Imagem... 5 Tipos de Funções... 7 Função Linear... 8 Função Linear Afim... 9 Coeficiente Angular e Linear... Função

Leia mais

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo. A análise dos resultados

Leia mais

(b) (1,0 ponto) Reciprocamente, mostre que, se um número x R possui representação infinita em toda base β, então x é irracional.

(b) (1,0 ponto) Reciprocamente, mostre que, se um número x R possui representação infinita em toda base β, então x é irracional. Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional MA11 Números e Funções Reais Avaliação 3 - GABARITO 06 de julho de 013 1. (1,5 pontos) Determine se as afirmações

Leia mais

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas?

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas? Recorrências Muitas vezes não é possível resolver problemas de contagem diretamente combinando os princípios aditivo e multiplicativo. Para resolver esses problemas recorremos a outros recursos: as recursões

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º GRAU

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º GRAU 1 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º GRAU Equação do 1º grau Chamamos de equação do 1º grau em uma incógnita x, a qualquer expressão matemática que pode ser escrita sob a forma: em que a e b são números reais,

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina0.com.br Funções Reais CÁLCULO VOLUME ZERO - Neste capítulo, estudaremos as protagonistas do longa metragem

Leia mais

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO (Tóp. Teto Complementar) PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 1 PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO Este teto estuda um grupo de problemas, conhecido como problemas de otimização, em tais problemas, quando possuem soluções, é

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Funções. Funções. Você, ao longo do curso, quando apresentado às disciplinas de Economia, terá oportunidade de fazer aplicações nos cálculos

Funções. Funções. Você, ao longo do curso, quando apresentado às disciplinas de Economia, terá oportunidade de fazer aplicações nos cálculos Funções Funções Um dos conceitos mais importantes da matemática é o conceito de função. Em muitas situações práticas, o valor de uma quantidade pode depender do valor de uma segunda. A procura de carne

Leia mais

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação).

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação). 5. FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL 5.1. INTRODUÇÃO Devemos compreender função como uma lei que associa um valor x pertencente a um conjunto A a um único valor y pertencente a um conjunto B, ao que denotamos por

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%)

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%) Distribuição das 1.048 Questões do I T A 94 (8,97%) 104 (9,92%) 69 (6,58%) Equações Irracionais 09 (0,86%) Equações Exponenciais 23 (2, 101 (9,64%) Geo. Espacial Geo. Analítica Funções Conjuntos 31 (2,96%)

Leia mais

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O : ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FUNÇÕES PROF. CARLINHOS NOME: N O : 1 FUNÇÃO IDÉIA INTUITIVA DE FUNÇÃO O conceito de função é um dos mais importantes da matemática.

Leia mais

Funções algébricas do 1º grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior

Funções algébricas do 1º grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior Maurício Bezerra Bandeira Junior Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados

Leia mais

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O : ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA FUNÇÃO DO 1º GRAU PROF. CARLINHOS NOME: N O : 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU DEFINIÇÃO Chama-se função do 1. grau toda função definida de por f() = a b com a, b e a 0.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA PARA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2008/1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA PARA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2008/1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA PARA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 008/ . CONCEITO DE FUNÇÃO As funções são as melhores ferramentas para descrever

Leia mais

3.400 17. ( ) 100 3400 6000, L x x. L x x x. (17) 34 60 Lx ( ) 17 34 17 60 L(17) 289 578 60 L(17) 289 638 L(17) 349 40 40 70.40 40 1.

3.400 17. ( ) 100 3400 6000, L x x. L x x x. (17) 34 60 Lx ( ) 17 34 17 60 L(17) 289 578 60 L(17) 289 638 L(17) 349 40 40 70.40 40 1. REDE ISAAC NEWTON ENSINO MÉDIO 3º ANO PROFESSOR(A):LUCIANO IEIRA DATA: / / TURMA: ALUNO(A): Nº: UNIDADE: ( ) Riacho Fundo ( ) Taguatinga Sul EXERCÍCIOS DE REISÃO - AALIAÇÃO ESPECÍFICA 3º TRIMESTRE 01 MATEMÁTICA

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN

Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN Questão Concurso 00 Seja ABC um triângulo com lados AB 5, AC e BC 8. Seja P um ponto sobre o lado AC, tal que

Leia mais

Apostila de Matemática Aplicada. Volume 1 Edição 2004. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Matemática Aplicada. Volume 1 Edição 2004. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostila de Matemática Aplicada Volume Edição 00 Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Capítulo - Revisão Neste capítulo será feita uma revisão através da resolução de alguns eercícios, dos principais tópicos já

Leia mais

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Nesse artigo vamos discutir algumas abordagens diferentes na Teoria dos Números, no sentido de envolverem também outras grandes áreas, como

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Capítulo 1 Conceitos Fundamentais Objetivos: No final do Capítulo o aluno deve saber: 1. distinguir o uso de vetores na Física e na Matemática; 2. resolver sistema lineares pelo método de Gauss-Jordan;

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros . Conjuntos numéricos Objetivo: aprender sobre conjuntos numéricos, suas operações e propriedades..1 Conjunto dos números naturais (IN) O conjunto dos números naturais é representado por IN e IΝ{0;1;;;...}.

Leia mais

Lógica Matemática e Computacional 5 FUNÇÃO

Lógica Matemática e Computacional 5 FUNÇÃO 5 FUNÇÃO 5.1 Introdução O conceito de função fundamenta o tratamento científico de problemas porque descreve e formaliza a relação estabelecida entre as grandezas que o integram. O rigor da linguagem e

Leia mais

Plano Curricular de Matemática 3.º Ano - Ano Letivo 2015/2016

Plano Curricular de Matemática 3.º Ano - Ano Letivo 2015/2016 Plano Curricular de Matemática 3.º Ano - Ano Letivo 2015/2016 1.º Período Conteúdos Programados Previstas Dadas Números e Operações Utilizar corretamente os numerais ordinais até vigésimo. Ler e representar

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA QUINZE: Matrizes & Determinantes (Parte II) Olá, amigos! Pedimos desculpas por não ter sido possível apresentarmos esta aula na semana passada. Motivos de força maior nos impediram de fazê-lo, mas

Leia mais

Função Quadrática Função do 2º Grau

Função Quadrática Função do 2º Grau Colégio Adventista Portão EIEFM MATEMÁTICA Função Quadrática 1º Ano APROFUNDAMENTO/REFORÇO Professor: Hermes Jardim Disciplina: Matemática Lista 5 º Bimestre/13 Aluno(a): Número: Turma: Função Quadrática

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

AULA 6 LÓGICA DOS CONJUNTOS

AULA 6 LÓGICA DOS CONJUNTOS Disciplina: Matemática Computacional Crédito do material: profa. Diana de Barros Teles Prof. Fernando Zaidan AULA 6 LÓGICA DOS CONJUNTOS Intuitivamente, conjunto é a coleção de objetos, que em geral, tem

Leia mais

MATEMÁTICA. Aula 1 Revisão. Prof. Anderson

MATEMÁTICA. Aula 1 Revisão. Prof. Anderson MATEMÁTICA Aula 1 Revisão Prof. Anderson Assuntos Equação do 1º grau com uma variável. Sistemas de equações do 1º grau com duas variáveis. Equação do º grau com uma variável. Equação do 1º grau com uma

Leia mais

FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1. Prof. William Mascia Resende. Engenharia Elétrica

FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1. Prof. William Mascia Resende. Engenharia Elétrica FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1 Prof. William Mascia Resende Engenharia Elétrica ITAJUBÁ 2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ Curso: Engenharia

Leia mais

3. Limites. = quando x está muito próximo de 0: a) Vejamos o que ocorre com a função f ( x)

3. Limites. = quando x está muito próximo de 0: a) Vejamos o que ocorre com a função f ( x) . Limites Ao trabalhar com uma função nossa primeira preocupação deve ser o seu domínio (condição de eistência) afinal só faz sentido utilizá-la nos pontos onde esteja definida e sua epressão matemática

Leia mais

COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES

COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES SANTO ANDRÉ 2012 MEDIDAS DE SUPERFÍCIES (ÁREA): No sistema métrico decimal, devemos lembrar que,

Leia mais

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental 1. (alternativa C) Os números 0,01 e 0,119 são menores que 0,12. Por outro lado, 0,1 e 0,7 são maiores que 0,. Finalmente, 0,29 é maior que 0,12 e menor

Leia mais

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 9

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 9 RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 9 TRIGONOMETRIA TRIÂNGULO RETÂNGULO Considere um triângulo ABC, retângulo em  ( = 90 ), onde a é a medida da hipotenusa, b e c, são as medidas dos catetos e a, β são os ângulos

Leia mais

APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A.

APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA C.E.E.P CURITIBA APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A. Modalidades: Integrado Subseqüente Proeja Autor: Ronald Wykrota (wykrota@uol.com.br) Curitiba

Leia mais

A função do primeiro grau

A função do primeiro grau Módulo 1 Unidade 9 A função do primeiro grau Para início de conversa... Já abordamos anteriormente o conceito de função. Mas, a fim de facilitar e aprofundar o seu entendimento, vamos estudar algumas funções

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA PLANOS DE CURSO PARA 6º E 7º ANOS Campina Grande, 2011 -

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M4 Funções

Matemática. Resolução das atividades complementares. M4 Funções Resolução das atividades complementares Matemática M Funções p. Responda às questões e, tomando por base o teto abaio: (Unama-PA) O ATAQUE DOS ALIENS Caramujos africanos, medindo centímetros de comprimento

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M5 Função polinomial do 1 o grau

Matemática. Resolução das atividades complementares. M5 Função polinomial do 1 o grau Resolução das atividades complementares Matemática M5 Função polinomial do o grau p. 8 O perímetro p de um quadrado é função linear de seu lado. Qual a sentença que define essa função? p 5 O perímetro

Leia mais

COMPUTAÇÕES NUMÉRICAS. 1.0 Representação

COMPUTAÇÕES NUMÉRICAS. 1.0 Representação COMPUTAÇÕES NUMÉRICAS.0 Representação O sistema de numeração decimal é o mais usado pelo homem nos dias de hoje. O número 0 tem papel fundamental, é chamado de base do sistema. Os símbolos 0,,, 3, 4, 5,

Leia mais

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas 1 Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Especialização em Matemática Disciplina: Estruturas Algébricas Profs.: Elisangela S. Farias e Sérgio Motta Operações

Leia mais

Gráfico: O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Exemplos: 1) f(x) = x 2 + x -3-2 -1-1/2 1 3/2 2. 2) y = -x 2 + 1 -3-2 -1

Gráfico: O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Exemplos: 1) f(x) = x 2 + x -3-2 -1-1/2 1 3/2 2. 2) y = -x 2 + 1 -3-2 -1 Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 1º semestre 2015 Profa Olga Função Quadrática Uma função f : R R chama-se função quadrática quando existem números reais a, b e c, com a 0, tais que f(x) = ax 2 + bx

Leia mais

13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau

13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau MATEMATICA 13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR OBJETIVO O objetivo desta atividade é trabalhar com as propriedades de igualdade, raízes

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Estudo de funções parte 2

Estudo de funções parte 2 Módulo 2 Unidade 13 Estudo de funções parte 2 Para início de conversa... Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,8% em maio A taxa de desempregados no Brasil caiu para 5,8% em maio, depois de registrar 6%

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Q ) Um apostador ganhou um premio de R$ 1.000.000,00 na loteria e decidiu investir parte do valor

Leia mais

Plano Curricular de Matemática 9º ano - 2014 /2015-3º Ciclo

Plano Curricular de Matemática 9º ano - 2014 /2015-3º Ciclo Plano Curricular de Matemática 9º ano - 2014 /2015-3º Ciclo Tema/Subtema Conteúdos Metas Nº de Aulas Previstas Org.Trat.Dados / Planeamento Estatístico Especificação do problema Recolha de dados População

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático Caderno 1

Raciocínio Lógico Matemático Caderno 1 Raciocínio Lógico Matemático Caderno 1 Índice Pg. Números Naturais... 02 Números Inteiros... 06 Números Racionais... 23 Números Decimais... - Dízimas Periódicas... - Expressões Numéricas... - Divisibilidade...

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

x 1 f(x) f(a) f (a) = lim x a

x 1 f(x) f(a) f (a) = lim x a Capítulo 27 Regras de L Hôpital 27. Formas indeterminadas Suponha que desejamos traçar o gráfico da função F () = 2. Embora F não esteja definida em =, para traçar o seu gráfico precisamos conhecer o comportamento

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Pesquisa Operacional. Função Linear - Introdução. Função do 1 Grau. Função Linear - Exemplos Representação no Plano Cartesiano. Prof.

Pesquisa Operacional. Função Linear - Introdução. Função do 1 Grau. Função Linear - Exemplos Representação no Plano Cartesiano. Prof. Pesquisa Operacional Prof. José Luiz Prof. José Luiz Função Linear - Introdução O conceito de função é encontrado em diversos setores da economia, por exemplo, nos valores pagos em um determinado período

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 Marcos tem 10 0,25 = 2,50 reais em moedas de 25 centavos. Logo ele tem 4,30 2,50 = 1,80 reais em moedas de 10 centavos, ou seja, ele tem 1,80 0,10 = 18 moedas de 10 centavos. Outra maneira

Leia mais

Equações do segundo grau

Equações do segundo grau Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL DE. MATEMÁTICA 7º ano

PLANEJAMENTO ANUAL DE. MATEMÁTICA 7º ano COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO ANUAL DE MATEMÁTICA 7º ano PROFESSORAS: SANDRA MARA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Matemática Financeira Módulo 2

Matemática Financeira Módulo 2 Fundamentos da Matemática O objetivo deste módulo consiste em apresentar breve revisão das regras e conceitos principais de matemática. Embora planilhas e calculadoras financeiras tenham facilitado grandemente

Leia mais

UM ESTUDO DAS FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS APLICADAS À ECONOMIA

UM ESTUDO DAS FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS APLICADAS À ECONOMIA ISSN 794 UM ESTUDO DAS FUNÇÕES DE º E º GRAUS APLICADAS À ECONOMIA Valeria Ap. Martins Ferreira, Viviane Carla Fortulan Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo- USP. Professora da Faculdade de

Leia mais

Matriz Curricular de Matemática 6º ao 9º ano 6º ano 6º Ano Conteúdo Sistemas de Numeração Sistema de numeração Egípcio Sistema de numeração Romano Sistema de numeração Indo-arábico 1º Trimestre Conjunto

Leia mais

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO Dizemos que uma equação é linear, ou de primeiro grau, em certa incógnita, se o maior expoente desta variável for igual a um. Ela será quadrática, ou

Leia mais

Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. n=1

Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. n=1 Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional MA Números e Funções Reais Avaliação - GABARITO 3 de abril de 203. Determine se as afirmações a seguir são verdadeiras

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Apontamentos: Curso de Conhecimentos Básicos de Matemática Cursos do Departamento de Gestão Maria Cristina

Leia mais

16 Comprimento e área do círculo

16 Comprimento e área do círculo A UA UL LA Comprimento e área do círculo Introdução Nesta aula vamos aprender um pouco mais sobre o círculo, que começou a ser estudado há aproximadamente 4000 anos. Os círculos fazem parte do seu dia-a-dia.

Leia mais

Somatórias e produtórias

Somatórias e produtórias Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +

Leia mais

Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula

Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL RELAÇÃO

Leia mais

2. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL

2. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL 18 2. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL como segue: Dado R, definimos o módulo (ou valor absoluto) de, e indicamos por,, se 0 =, se < 0. Interpretação Geométrica O valor absoluto de um número é, na reta, a distância

Leia mais

INE 5111 Gabarito da Lista de Exercícios de Probabilidade INE 5111 LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROBABILIDADE

INE 5111 Gabarito da Lista de Exercícios de Probabilidade INE 5111 LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROBABILIDADE INE 5 LISTA DE EERCÍCIOS DE PROBABILIDADE INE 5 Gabarito da Lista de Exercícios de Probabilidade ) Em um sistema de transmissão de dados existe uma probabilidade igual a 5 de um dado ser transmitido erroneamente.

Leia mais

CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 6ºANO CONTEÚDOS-1º TRIMESTRE Números naturais; Diferença entre número e algarismos; Posição relativa do algarismo dentro do número; Leitura do número; Sucessor e antecessor;

Leia mais

Currículo da Disciplina de Matemática - 7º ano. Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Organização e Tratamento de Dados (OTD)

Currículo da Disciplina de Matemática - 7º ano. Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Organização e Tratamento de Dados (OTD) Domínios de conteúdos: Números e Operações (NO) Geometria e Medida (GM) Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Álgebra (ALG) Organização e Tratamento de Dados (OTD) Domínio NO7 9 GM7 33 Números racionais

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar Cinemática escalar A cinemática escalar considera apenas o aspecto escalar das grandezas físicas envolvidas. Ex. A grandeza física velocidade não pode ser definida apenas por seu valor numérico e por sua

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Nessa aula continuaremos nosso estudo sobre limites de funções. Analisaremos o limite de funções quando o x ± (infinito). Utilizaremos o conceito

Leia mais

O gráfico de. Freqüentemente você se depara com tabelas. Nossa aula

O gráfico de. Freqüentemente você se depara com tabelas. Nossa aula O gráfico de uma função A UUL AL A Freqüentemente você se depara com tabelas e gráficos, em jornais, revistas e empresas que tentam transmitir de forma simples fatos do dia-a-dia. Fala-se em elevação e

Leia mais

MATEMÁTICA PRINCÍPIOS

MATEMÁTICA PRINCÍPIOS MTEMÁTI PRINÍPIOS PÍTULO NÚMEROS oneões Podemos imaginar um campo de futebol no qual desejamos ir de uma trave à outra. Pode-se seguir este raciocínio: Na caminhada, em determinado momento, estaremos na

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Sistemas de Numerações.

Sistemas de Numerações. Matemática Profº: Carlos Roberto da Silva; Lourival Pereira Martins. Sistema de numeração: Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal; Sistema de numeração: Conversões; Sistemas de Numerações. Nosso sistema

Leia mais