POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI



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Transcrição:

Ministéri d Ambiente, d Ordenament d Territóri e d Desenvlviment Reginal POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO Razões para cperar, Ideias a explrar 14 de Març de 2008

FICHA TÉCNICA Títul: POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO Razões para cperar, Ideias a explrar Equipa de Prject: Natalin Martins (crdenaçã) Estela Dmings Félix Ribeir Paul de Carvalh Clabraçã: Antóni Alvarenga Carls Figueired Manuela Prença Editr: Departament de Prspectiva e Planeament e Relações Internacinais Av. D. Carls I, 126 1249-073 Lisba Fax: (351) 213935208 Telef: (351) 213935200 E-mail: dpp@dpp.pt www.dpp.pt Este dcument visa apresentar ideias de cperaçã em rede entre cidades n âmbit d Instrument de Plítica Redes Urbanas para a Cmpetitividade e a Invaçã da Plítica de Cidades Plis XXI. O financiament destas redes está previst ns Prgramas Operacinais Reginais, em cujs sítis da Internet pdem ser cnsultads regulament específic deste instrument de plítica e s respectivs aviss de abertura de cncurss. Os cntributs apresentads neste dcument sã meramente exemplificativs, nã devend, pr iss, limitar cnteúd d Prgrama Estratégic a apresentar pels parceirs de cada rede urbana. Infrmaçã adicinal sbre a Plítica de Cidades Plis XXI pde ser cnsultada n síti da Direcçã-Geral d Ordenament d Territóri e Desenvlviment Urban (www.dgtdu.pt).

Í N D I C E INTRODUÇÃO 1 1. AS CIDADES NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO: NOVOS CONCEITOS E FACTORES DE COMPETITIVIDADE, DE INOVAÇÃO E DE ATRACTIVIDADE 2 2. ESCALA URBANA E COOPERAÇÃO: PORQUÊ O ESTABELECIMENTO DE REDES? 7 3. ELEMENTOS PRINCIPAIS DE UMA REDE URBANA VISANDO A INOVAÇÃO E A COMPETITIVIDADE 9 4. TIPOLOGIA DE REDES 12 I. Redes de Prjects Estratégics de Territóri 14 II. Redes para Desenvlviment Integrad de Actividades Prdutivas Invadras 16 III. Redes para a Criatividade Urbana 21 IV. Redes para a Atractividade Distintiva 24 V. Redes para a Gestã Partilhada e Integrada de Equipaments e Infra-estruturas para a Cmpetitividade 27 Prcurand Hierarquizar s Tips de Redes Urbanas 30 5. ARTICULAÇÃO ENTRE PROJECTOS E TIPOS DE REDES 33

INTRODUÇÃO O Instrument de Plítica Redes Urbanas para a Cmpetitividade e a Invaçã pretende estimular as cidades prtuguesas a estabelecerem redes entre si, envlvend diverss actres urbans, cm bjectiv de reunir sinergias para a implementaçã de prgramas estratégics visand incentivar a cmpetitividade sustentada em factres de invaçã ds respectivs territóris na ecnmia glbal. A cmpetitividade urbana depende d que as cidades têm para ferecer às pessas e às actividades que nelas se lcalizam a sua atractividade bem cm da cmpetitividade das suas actividades ns mercads externs. Atractividade e cmpetitividade devem assentar em factres de invaçã e de diferenciaçã, bem cm numa capacidade de gvernaçã e de liderança capazes de mbilizar s actres em trn de uma Visã e de um Prgrama Estratégic. Cm este dcument pretende-se, a partir de uma sucinta sistematizaçã de cnceits e factres de cmpetitividade, atractividade e invaçã, apresentar um cnjunt de ideias de rede e de prjects agrupads em cinc tips de redes urbanas. A apresentaçã de uma tiplgia de redes permite arrumar as ideias de rede segund um determinad traç cmum que representa a amplitude temática da rede, pdend essa amplitude gerar redes mais abrangentes u mais especializadas. Cnvém ter presente que este enunciad de ideias cnstitui, antes d mais, uma ilustraçã de pssíveis redes de cidades fcadas na cmpetitividade e invaçã (certamente que muitas utras surgirã ds cncurss lançads pel instrument de plítica) que, aliás, nã apresenta mesm grau de explicitaçã em tds s cass. A par das ideias de rede, decidiu-se também apresentar ideias de prjects a desenvlver n âmbit das redes de cada tip, que, pelas suas características, apresentam mair ptencial de invaçã e de singularidade e que pdem integrar um u mais ds exempls de rede apresentads. Mas, será sempre a partir d cntext real base ecnómica de partida, dinâmica de actres, capacidade de cnstruçã de relações virtusas de cumplicidade/cmpetiçã, liderança recnhecida e partilha de uma Visã que surgirã as melhres prpstas de redes de cidades que pderã fazer a diferença na acçã para um territóri mais cmpetitiv. 1

1. AS CIDADES NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO: NOVOS CONCEITOS E FACTORES DE COMPETITIVIDADE, DE INOVAÇÃO E DE ATRACTIVIDADE A glbalizaçã ds prcesss e circuits de prduçã e de cmérci, bem cm a mbilidade acrescida ds factres prdutivs, em especial d capital, das tecnlgias e ds trabalhadres criativs e d cnheciment, trna a cmpetitividade atribut essencial nã apenas das empresas mas também das ecnmias a nível das suas diversas escalas territriais: blcs macr-reginais, países, regiões e cidades. As cidades e as regiões assumem aqui um papel prepnderante, enquant nós de rganizaçã e interacçã de actividades prdutivas e de cnsum, cm s ptenciais de ecnmias de aglmeraçã que pdem prpiciar. Cm a capacidade de prduçã a baixs custs revelada pelas macr-regiões emergentes, sbretud na Ásia, trna-se necessári as territóris mais desenvlvids entrarem na cmpetiçã apstand na invaçã e na criatividade, ist é, apstand nas actividades mais intensivas em cnheciment em que factr cust é mens relevante. A apsta nas actividades d cnheciment traz, tdavia, em si, um ptencial de exclusã scial tant mais imprtante quant mais prepnderantes as estruturas prdutivas ainda muit próximas d padrã de especializaçã das ecnmias emergentes e a desadequaçã das qualificações humanas pel que a cmpetitividade nã pde ser dissciada da cesã. Para além diss, face as grandes prblemas ambientais que se clcam à escala glbal, mas também à escala lcal, a cmpetitividade geradra de cresciment ecnómic nã pde também ser dissciada da sustentabilidade ambiental. N seu cnjunt essa é a visã da Estratégia de Lisba Renvada a qual tem grande relevância na estruturaçã de uma plítica de cidades que se pretenda invadra n favreciment da sustentabilidade ns seus três pilares: ecnómic, scial e ambiental. Neste cntext, a invaçã surge cm a capacidade de criar cnheciment e/u nvs relacinaments entre vertentes de cnheciment actual, e de integrar em nvs prduts e prcesss prdutivs, cmerciais e rganizacinais (criatividade empresarial), u em nvas sluções materiais e imateriais para a geraçã de atractividade e sustentabilidade ds territóris (criatividade territrial, nmeadamente a criatividade urbana). A criatividade urbana e a criatividade empresarial assciadas, pdem fertilizar-se mutuamente para cnferir as territóris a sua frça cmpetitiva e a sua sustentabilidade ambiental e scial, em cntexts de tensã ptencial entre aqueles três pilares da sustentabilidade. 2

A cmpetitividade das empresas define-se cm a capacidade de penetraçã ns mercads, send tant mais imprtante quant mais incidir em mercads em cresciment a nível glbal e frtemente assentes na invaçã. Essa capacidade de penetraçã ns mercads exige que se saiba que prduzir (bens e serviçs que vã a encntr das necessidades e preferências ds cnsumidres e/u de utrs prdutres situads a mntante u a jusante da cadeia de valr), cm prduzir cm um us mais eficiente ds recurss (prdutividade) e quand prduzir. Em suma, significa que as empresas cmpetitivas vã a encntr das necessidades ds cnsumidres/utilizadres de md mais eficiente e eficaz. N mund glbal, tal cm as empresas cmpetem pels mercads, s territóris cmpetem pels investiments, pels recurss humans qualificads (nmeadamente s talents), pels estudantes (na perspectiva de ptenciais criativs futurs), pela rganizaçã de events internacinais e pela atracçã de visitantes. A cmpetitividade ds territóris depende assim da sua capacidade de assegurar: A frmaçã, atracçã e manutençã de empresas invadras e cmpetitivas à escala internacinal, cnstituind um tecid empresarial cm escala e sinergias susceptíveis de gerar ecnmias de lcalizaçã n acess a factres prdutivs (incluind cnheciment) e a mercads exigentes; A actividade das suas universidades e de utras instituições de investigaçã, na frmaçã de capital human (nmeadamente pela atracçã e fixaçã psterir de estudantes de nível internacinal), na criaçã de cnheciment e na sua articulaçã cm mei prdutiv; A ferta de amenidades (saúde, educaçã, cultura, lazer, cmérci, diversidade humana, paisagem, ambiente limp e segur) e infra-estruturas de cnexã (física e digital) e um enquadrament reguladr, administrativ e fiscal, susceptíveis de lhes cnferirem cndições atractivas de vida, de trabalh e de negócis, atraind também visitantes; e, A cmbinaçã daqueles elements na criaçã de uma singularidade territrial e de uma imagem de marca assciada que lhes cnfira distinçã e cndições de afirmaçã à escala supra-reginal, nacinal u internacinal. A atractividade ds territóris tem sid frequentemente assciada à dispnibilizaçã das amenidades e infra-estruturas acima referidas. Tdavia, trna-se necessária uma visã mais hlística que defina a atractividade cm a capacidade de 3

cncretizar, cnjuntamente, uma mair diversidade de elements que cnferem cmpetitividade a um territóri e, sbretud, de enquadrar s elements estratégics que servem de mtr ds restantes, cm se ilustra na figura seguinte. Figura 1: Redes Urbanas Talents Empresas e Capitais Criar Atrair Reter Actividades Estratégicas As cndições de vida num territóri nã dependem apenas das amenidades e infraestruturas, dependem também primrdialmente da sua capacidade de invar e das pssibilidades de trabalh que ferece, que mesm é dizer, das suas empresas e de utras instituições geradras de cnheciment e de empreg, nmeadamente qualificad. Sem uma base empresarial e institucinal suficiente para gerar perspectivas de desenvlviment prfissinal, um territóri nã é capaz de atrair e fixar, de frma duradura, s quadrs qualificads e criativs de que necessita para se afirmar na cmpetiçã glbal. Entre a base empresarial invadra e s recurss humans qualificads há naturalmente uma relaçã de causa-efeit, cabend às plíticas públicas, às várias escalas territriais, implementar as medidas necessárias para fmentar a invaçã e a criatividade necessárias para desencadeament daquele tip de interacções. 4

Caixa 1: Quatr Vectres Fundamentais para a Cmpetitividade de um Territóri 1) Os bens e serviçs que territóri tem para ferecer a exterir utras regiões d País u exprtaçã, que dependem: Ds clusters e empresas que asseguram a presença da regiã ns mercads externs e nde se cncentram as cmpetências internacinalmente recnhecidas; Ds póls de cnheciment as actividades de ensin superir e investigaçã. 2) Os factres que pderã trnar a regiã mais atractiva para quem nela reside, trabalha e investe, de que se destacam s seguintes: Cnectividade digital e utilizaçã intensa da virtualidade, mbilidade sustentável, acessibilidades nacinais e internacinais; Serviçs de educaçã & frmaçã a lng da vida, Serviçs de saúde, e Artes, cultura & espectácul; Habitaçã & estética urbana, Gestã ambiental, e Amenidades & paisagem; Actividade cultural e scial, amplamente participada e vibrante. 3) As actividades que, cmeçand pr ser factres de atractividade para a regiã, se trnam elas próprias exprtadras para utras regiões u para estrangeir: Patrimóni históric-cultural; Artes, cultura & espectácul. 4) As cnexões que as cidades de um territóri estabelecem entre si e cm cidades estrangeiras invadras e dinâmicas. 5

Figura 2: As Regiões, as Cidades e s Factres de Cmpetitividade e Atractividade Organizaçã & Cperaçã Póls de I& Qualificações &Talents Arte, Cultura Capital Entreteniment Simbólic Serviçs Educaçã Gestã Ambiental Estética Urbana Habitaçã O QUE A CIDADE OU REGIÃO TEM PARA OFERECER AO EXTERIOR Clusters & Actividades Serviçs Saúde Amenidades & Paisagem Patrimóni Históric & Cultural Cnectividade Digital Lcalizaçã & Acessibilidades Mbilidade Sustentável O QUE A CIDADE OU REGIÃO TEM PARA OFERECER AOS QUE NELA RESIDEM OU TRABALHAM 6

2. ESCALA URBANA E COOPERAÇÃO: PORQUÊ O ESTABELECIMENTO DE REDES? O sucess de uma cidade numa ecnmia e sciedade, mais intensivas em cnheciment e sujeitas à cmpetiçã glbal, exige escala a diverss níveis. O estabeleciment de redes permite às cidades ascender a funções e actividades e reunir sinergias essenciais para a sua cmpetitividade, de que isladamente nã pderiam dispr, mantend-se princípi da cmpetiçã entre s elements da rede. As redes sã vantajsas quand geram valr acrescentad para cada um ds seus membrs, cmparativamente a uma situaçã de ausência de rede. Na prática, as redes traduzem-se na cperaçã entre actres de uma mesma cidade/territóri u de diferentes cidades/territóris, pdend ser de âmbit subreginal, reginal, nacinal u internacinal, e envlver dmínis mais ampls, u mais restrits, de cperaçã. A cperaçã entre actres (sejam empresas, instituições de ensin e de investigaçã, instituições de interface u administrações públicas) visa fundamentalmente prpiciar ecnmias de rede que cmpensem as ecnmias de escala e de variedade que cada cperante nã cnsegue, isladamente, dispr. Deste md: A estabelecer-se uma rede de cperaçã inter-empresarial, s membrs da rede vã prcurar aumentar a sua cmpetitividade, nmeadamente através de: ganhs de dimensã, traduzids em ecnmias de escala e de variedade, permitind a cada membr da rede definir a sua especializaçã cm máxima eficiência n us ds seus recurss; ganhs rganizacinais; diluiçã de riscs e de custs; e melhria ds prcesss de aprendizagem, pr via da trca de infrmaçã e de experiências, e pel acess partilhad a nvas tecnlgias; As administrações públicas cperam entre si para trca de experiências de plíticas e para implementar plíticas de interesse cmum: cncertaçã de estratégias de desenvlviment visand maximizar cmplementaridades e minimizar impacts negativs; prmçã da invaçã e da cmpetitividade, empresariais; implementaçã de sluções de mbilidade; prviment de determinads bens públics (nmeadamente a nível da gestã partilhada) cm ecnmias de escala determinantes; rganizaçã de grandes events; etc; e, A cperaçã entre agentes públics e privads visa cncertar iniciativas na implementaçã de prgramas de desenvlviment u de grandes prjects 7

de investiment, garantind a captaçã de meis e a execuçã integral das acções necessárias para cnjunt d prgrama u prject, em cndições de ptimizaçã d us ds recurss. As redes urbanas, estabelecidas entre cidades u dentr de uma cidade e da sua regiã, sã um cas de vantagem nítida de um relacinament pró-activ entre agentes públics e privads, quer devid a carácter intrinsecamente transversal de grande númer de prjects de desenvlviment, questã muit pertinente para as redes urbanas visand a invaçã e a cmpetitividade ds respectivs territóris, quer devid à necessária reuniã de cmpetências e de meis financeirs em cntexts de frte necessidade de diversificaçã de fntes de financiament. O estabeleciment de redes é imprtante para as pequenas e médias cidades, mas é- também para as grandes cidades, entre si, e cm cidades mais pequenas que pdem assegurar-lhes funções cmplementares cm mais eficiência. Pr últim, a mntagem de uma rede envlve custs, nmeadamente custs preliminares, em mments em que ainda nã é cert que a rede se pssa vir a cnstituir e é puc clara a nçã ds benefícis que daí pdem resultar. Deste md, a cperaçã só é viável desde que se cnstrua alguma percepçã das vantagens daí decrrentes de md a que se pssa estruturar um interesse cmum suficientemente frte para superar as dificuldades e as resistências a risc. A cperaçã exige, assim, desencadear da iniciativa que deve prvir ds ptenciais cperantes, mas para qual, incentiv cntemplad ns instruments de plítica pde ser determinante. 8

3. ELEMENTOS PRINCIPAIS DE UMA REDE URBANA VISANDO A INOVAÇÃO E A COMPETITIVIDADE Uma rede urbana rientada para a cmpetitividade e a invaçã deve, em geral, assentar num cnjunt de elements que aumentem as pssibilidades d seu sucess, cm se ilustra na figura seguinte: Figura 3: Elements de uma Rede Urbana Ligações externas Actres / Membrs Respnsabilizaçã, cmprmiss e liderança Estratégia VISÃO Prgrama Fc temátic Fc territrial Mnitrizaçã Imagem d territóri Cultura de cperaçã / capital scial Avaliaçã Visã estratégica partilhada A rede deve basear-se numa visã cmum e mbilizadra para futur, capaz de ptenciar um Prject de Territóri (seja ele uma cidade u uma rede de cidades u uma regiã), tend em cnta a ambiçã da rede, as ptencialidades prprcinadas pels seus membrs, mas também as experiências passadas. Actres/membrs da rede A rede deve basear-se n cnjunt de cperantes que abranjam um leque máxim de vertentes de decisã e actuaçã relevantes para a prssecuçã da Visã, envlvend necessariamente tds s respnsáveis pela peracinalizaçã das acções-âncra d fc temátic e identificand as funções de cada um deles. 9

Fc temátic A rede deve identificar claramente qual é seu fc temátic, ist é, s dmínis centrais da Visã que se cnstituem cm âncra / mtr da rede, dissciand- claramente ds dmínis acessóris e cmplementares que pssam ser envlvids na rede. Fc territrial A rede deve identificar-se de frma clara cm territóri abrangid e as lcalizações ds actres (parceirs), tend em cnta as suas especificidades sciais e culturais. A existência, numa determinada regiã u num cnjunt de cidades, de uma cultura de partilha e cnfiança pde ser factr imprtante para a capacidade de afirmaçã e sbrevivência da rede. A sua nã existência exige cuidads especiais na preparaçã da rede, nmeadamente n seu grau de ambiçã e na sua extensã territrial. Ligações externas A prximidade, enquant element facilitadr da interacçã ds parceirs, cnstitui um element imprtante para sucess da rede, mas pde nã ser suficiente para reunir s múltipls recurss (materiais e imateriais) e/u cnseguir criar mercads cm escala suficiente, pel que pde ser desejável que a rede se estenda para além ds espaçs de prximidade, prjectand-se n territóri nacinal e/u estabelecend ramificações internacinais. Respnsabilizaçã, cmprmiss e liderança A rede deve assentar num quadr de respnsabilizaçã e cmprmiss ds seus membrs em relaçã às acções a desencadear e n recnheciment de uma liderança estratégica eficaz e eficiente. Definiçã de priridades estratégicas e elabraçã de um prgrama estratégic Num cntext de crescente cncrrência internacinal e de frtes restrições financeiras é fundamental para a rede assegurar uma clara definiçã de priridades estratégicas, que a permitam enquadrar-se ns respectivs fcs temátic e territrial, bem cm cncentrar recurss e facilitar a implementaçã de prcesss invadres e eficientes. 10

Tais priridades devem cncretizar-se num Prgrama Estratégic, cm identificaçã de bjectivs cmuns e partilhads, de iniciativas a desencadear, da crnlgia, ds actres respnsáveis, ds mntantes financeirs e fntes de financiament ptenciais. Mnitrizaçã e avaliaçã A rede deve prever, através d seu Prgrama Estratégic, s respectivs mecanisms de mnitrizaçã e avaliaçã, rientads para uma mair eficiência das iniciativas e a criaçã de cndições para cnslidar a cnfiança entre s membrs de rede e n seu prject. Fment de uma cultura de cperaçã e d capital scial reginal O bm funcinament da rede frnece uma imagem psitiva em terms de cperaçã entre s actres, cnslidand a rede e ajudand a prmver nvas redes pel efeit de demnstraçã ds bns resultads prátics cnseguids. Imagem e atractividade territrial O bm funcinament e sucess da rede permitem melhrar a imagem d territóri aumentand a atractividade de talents, de investiments e de empresas e utras instituições relevantes para a invaçã e para a ecnmia. 11

4. TIPOLOGIA DE REDES Tend presente que Instrument Redes Urbanas para a Cmpetitividade e a Invaçã pretende clcar a cperaçã entre as cidades num nv patamar, rientad quer para respnder a desafis que cndicinarã a sua atractividade futura, quer para cntribuir para que as regiões evluam para tips de actividades que têm mair prbabilidade de assegurar um cresciment sustentad nas próximas décadas, fram seleccinads três vértices fcs estratégics em trn ds quais se identificaram e estruturaram diferentes tips de redes urbanas. Na figura 4 apntam-se três grandes fcs estratégics deste nv instrument: Valrizar factres de atractividade das cidades decisivs n futur; Optimizar equipaments e infra-estruturas diferenciadras das cidades e ds territóris; e, Atrair actividades mais intensivas em cnheciment e criatividade, renvand a base cmpetitiva das regiões, multiplicand ptencial de atracçã futura das cidades. Cada Rede Urbana para a Cmpetitividade e a Invaçã pde centrar s seus esfrçs de cperaçã de frma preferencial num desses fcs u pde, em graus diferentes de cmplexidade, prcurar atingir dis u mesm s três fcs simultaneamente (ver figura seguinte). 12

Figura 4: Tiplgia das Redes Urbanas para a Cmpetitividade e a Atrair Actividades Mais Intensivas em Cnheciment e Criatividade II Imagem Diferenciadra/Distintiva III I I Nós (clcar cidades e regiões n mapa ) IV V Valrizar Factres de Atractividade Decisivs Optimizar Equipaments e Infra-estruturas Diferenciadras Invaçã Embra fsse pssível multiplicar númer de tips de redes urbanas que se pderiam identificar n interir d triângul, fram seleccinads cinc tips distints de redes urbanas: I Redes de Prjects Estratégics de Territóri II Redes para Desenvlviment Integrad de Actividades Prdutivas Invadras III Redes para a Criatividade Urbana IV Redes para a Atractividade Distintiva V Redes para a Gestã Partilhada e Integrada de Equipaments e Infraestruturas Ns pnts seguintes é feita uma breve descriçã de cada um ds tips de redes urbanas identificads acima, apresentand-se algumas ilustrações de ideias de redes e de prjects que pderã enquadrar-se na tiplgia elabrada. As ideias de prjects assciads, de frma integrada u autónma, a cada tip de rede, visam cmplementar a definiçã da rede mas nã devem entender-se cm exclusivas. Pdem tratar-se de prjects susceptíveis de integrar tips de redes diferentes u arquitecturas de rede nã explicitadas neste dcument. Prcurand cncretizar esta abrdagem, n final desta secçã apresenta-se uma matriz que ilustra mair u menr grau de articulaçã que se cnsidera existir entre s prjects e tips de redes cnceptualmente identificadas. 13

I. Redes de Prjects Estratégics de Territóri Redes que assentam na definiçã de um prject de territóri e n envlviment ds actres na preparaçã e implementaçã de uma estratégia de acçã que visa a cncretizaçã desse prject. Este tip de redes urbanas agrupa iniciativas e prjects de grande amplitude e ambiçã e envlvem um nível elevad de actres, actividades e recurss (materiais e imateriais). As redes urbanas centradas na cnstruçã de um prject de territóri têm cm vcaçã a definiçã de uma Visã cmum e mbilizadra para futur da regiã e/u redes de cidades, capaz de ptenciar um prject de territóri, entendid aqui cm uma identidade (nva u alterada) para futur da regiã e das cidades envlvidas. As Redes de Prjects de Territóri prcuram cntribuir para que, em trn da Visã de lng praz, se estruturem e desenvlvam esfrçs de cperaçã que tendem a incluir s três fcs estratégics referids acima: a valrizaçã de factres de atractividade; a ptimizaçã de equipaments e infra-estruturas diferenciadras; e a capacidade de atracçã de actividades mais Intensivas em cnheciment e criatividade, permitid a renvaçã da base cmpetitiva das regiões e elevand a sua atractividade futura. As redes deste tip tendem a mbilizar um cnjunt alargad e diversificad de instituições e actres, nã apenas lcais mas igualmente exterires à regiã (vd. empresas nacinais e/u empresas multinacinais, centrs de cmpetências u de investigaçã de universidades u empresas nacinais e/u estrangeiras, etc.). Estas iniciativas baseiam-se numa mbilizaçã de grande amplitude, envlvend nã apenas s actres cnstituintes da própria rede, mas igualmente a sciedade civil lcal, n sentid de melhrar a imagem d territóri e a crdenaçã entre actres cm bjectiv-últim de atrair talents, empresas, investiments e actividades. As Redes de Prjects de Territóri deverã pssibilitar a implementaçã de prcesss invadres e eficientes, através d estabeleciment de bjectivs cmuns e partilhads, da gestã de prjects e da mbilizaçã ds actres. 14

Ideias de Redes de Prjects Estratégics de Territóri Redes urbanas envlvend cidades integradas numa regiã metrplitana e prfundamente afectadas pel declíni industrial de indústrias pesadas e pluentes, visand cncretizar a sua reinvençã através da implementaçã de prjects tais cm: Pól de cnheciment em que se cncentram universidade, parque de ciência e tecnlgia, indústrias da defesa e empresas d entreteniment digital; Pól de excelência de sustentabilidade cm experiências invadras nas áreas d urbanism e cnstruçã sustentáveis; Pól de entreteniment centrad na explraçã da virtualidade; Centrs de excelência tecnlógica. Iniciativas cnjuntas para bter sinergias na criaçã e difusã de tecnlgia avançada, e na articulaçã entre prcura e transferência (ferta) de tecnlgia; e, Cperaçã para a btençã de sinergias em prgramas universitáris de transferência tecnlógica e de frmaçã cnjunta, bem cm n estabeleciment de parcerias empresariais em áreas invadras. Rede urbana envlvend um cnjunt de médias e pequenas cidades, cm bjectiv de, em cperaçã, cnquistarem uma nva identidade, desenvlvend de frma crdenada uma emergência distintiva num ds factres de atractividade futura. Pr exempl, uma rede urbana que apste na energia sustentável e segura pderá: Lançar um cnjunt de iniciativas para prmver a generalizaçã de electricidade distribuída quer cm base na rede de gás natural quer nas energias renváveis, na multiplicaçã de Energy Service Prviders que cntribuam para a melhria da eficiência energética ds sectr residencial e de serviçs, e na utilizaçã de energias renváveis na mbilidade urbana; Organizar um event anual dedicad às cidades eurpeias cm melhres práticas nessa área e prcurar um mecenas para a atribuiçã anual de um prémi eurpeu para as cidades sustentáveis, que dispnha de um júri cm prémis Nbel e arquitects de primeir plan; Prmver a criaçã de centrs de investigaçã e de invaçã n dmíni das energias alternativas e renváveis envlvend actres empresariais e universitáris cm cnheciment e capacidades para desenvlviment de sluções energéticas, adaptadas às especificidades ds territóris abrangids e, simultaneamente, cm impact demnstrativ a nível nacinal e internacinal. 15

II. Redes para Desenvlviment Integrad de Actividades Prdutivas Invadras Redes que visam desenvlviment de agrupaments de actividades integradas, baseadas em factres de cmpetitividade radicads na criatividade e invaçã, e geradres de actividades de base ecnómica (cm mercads transcendend territóri da rede, de preferência cm dimensã ibérica u internacinal) e pssibilitand a criaçã de mair valr acrescentad. Este tip de redes urbanas tem um fc estratégic mais centrad na capacidade das regiões e cidades desenvlverem e atraírem actividades mais intensivas em cnheciment e criatividade, visand elevar a sua capacidade cmpetitiva e de invaçã. Cm um enfque mais centrad nas vertentes ecnómicas, estas redes pdem assumir diferentes frmats cnstituiçã numa lógica de cadeia de valr, de fileira prdutiva, de cluster de base territrial, de rede de prduçã reginal u internacinal, de pól de cmpetitividade u de pól de atractividade e assentam n pressupst de que as regiões pdem e cnseguem cmpetir em indústriaschave cm base em activs reginais, mesm em sectres e actividades que se caracterizam pr um nível muit intens de cmpetiçã internacinal. De fact, as regiões assumem-se cada vez mais cm s els-chave de cadeias de valr glbais e nós de redes de prduçã internacinais, send, igualmente, as regiões e as redes urbanas, as escalas adequadas para que imprtantes interacções entre diferentes actres (cidades, empresas, universidades, etc.) ptenciem a cmpetitividade e a invaçã. Refira-se ainda que s níveis de cmprmetiment ds actres envlvids neste tip de redes urbanas e respectivs prgramas estratégics e perações, pdem variar em funçã da ambiçã e ds bjectivs a que as mesmas se prpõem. 16

Ideias de Redes para Desenvlviment Integrad de Actividades Prdutivas Invadras Redes de cidades inseridas em áreas deprimidas, valrizadras de infra-estruturas de cnectividade susceptíveis de serem pnts de api para refrç e cnslidaçã de actividades de frmaçã, manutençã e cnstruçã de meis de transprte. A parceria entre cidades, empresas e instituições de I&D e frmaçã pderá ser a base para a captaçã de investiment estrangeir n dmíni da respectiva indústria e também a nível da prmçã da infra-estrutura, explrand eventuais cmplementaridades e sinergias. A títul ilustrativ, numa rede urbana rientada para aprveitament de uma infra-estrutura aerprtuária pderiam identificar-se, entre utrs, s seguintes bjectivs e iniciativas: Transfrmaçã da regiã num pól de fabric e manutençã aernáutic, aprveitand factres naturais específics, a prximidade a metróples cm abundância de recurss humans e a existência de infra-estruturas que facilitam a implantaçã dessas actividades; e, Criaçã de uma parceria cm uma das regiões mundiais cm mair tradiçã de invaçã na aernáutica e espaç (ex. uma das sub-regiões da Califórnia). Redes urbanas integrand um cnjunt de cidades de tradiçã industrial diversificada que albergam universidades e centrs de investigaçã dinâmics, cuj bjectiv é frtalecer um factr de cmpetitividade cm futur capaz de trnar esse cnjunt de cidades num cas exemplar a nível eurpeu e, simultaneamente, atrair empresas nacinais e estrangeiras em trn de actividades industriais e de serviçs ligadas a esse factr. Uma rede destas pderá assumir a frma de: Uma rede de cidades para a mbilidade sustentável, que apste na atracçã de fabricantes de veículs nã pluidres e de centrs de cmpetência de empresas multinacinais nessa área; e/u, Uma rede de cidades para a virtualidade, que apste na explraçã máxima desta tecnlgia, quer para que funcinament da cidade exija mens mbilidade, quer para enriqueciment d seu ptencial de arte, cultura e espectácul. Redes urbanas rientadas para desenvlviment de nvas tecnlgias energéticas e utilizações mais eficientes da energia. Aqui pdem incluir-se redes de cidades que apstem em iniciativas u prjects centrads em actividades de I&D, e que pssam servir de base para ensais e testes de experimentaçã e utilizaçã de nvas sluções u tecnlgias energéticas em diferentes dmínis: Implementaçã de sluções invadras na área da mbilidade sustentável, prcurand garantir intercâmbi de experiências e bas práticas, entre si e cm utras cidades eurpeias; e/u, 17