REGULAMENTO DE POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS SERVIDORES DA FETLSVC - RS
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- Iago Sanches Beltrão
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1 REGULAMENTO DE POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS SERVIDORES DA FETLSVC - RS Julh 2007
2 INTRODUÇÃO As amplas, prfundas e rápidas transfrmações pr que passa a nssa sciedade prvcaram, frçsamente, uma mudança de paradigmas que vem-se refletind em tds s camps d saber, cm ntáveis implicações n sistema educacinal e cncretizada na prática, em nss país, pelas refrmas educacinais brasileiras em geral e, mais especificamente, naquelas crridas n âmbit da educaçã prfissinal, em que estã inserids, cm instituições de referência, s centrs federais de educaçã tecnlógica. A exempl das demais instituições da educaçã prfissinal, a Fundaçã Escla Técnica Liberat Salzan Vieira da Cunha vem ampliand e diversificand, substancialmente, sua ferta de educaçã, deixand de perar exclusivamente, n ensin técnic e médi, para atuar também ns níveis básic e Pós-Técnic. Para atender suas finalidades, entendend a plítica de recurss humans cm um element fundamental d planejament estratégic de Instituiçã em vista d desenvlviment de suas ptencialidades, a atual gestã da Fundaçã Liberat definiu três áreas a serem trabalhadas nesse prcess, a saber: a qualificaçã prfissinal, a mtivaçã para trabalh e a melhria da qualidade de vida, que, na prática, devem crrespnder às seguintes ações: estruturaçã d prjet institucinal de capacitaçã e qualificaçã ds recurss humans; desenvlviment de atividades de infrmaçã e análise funcinal; prmçã de atividades de valrizaçã prfissinal e qualidade de vida para s servidres. N que tange à estruturaçã d prjet institucinal de capacitaçã de recurss humans, é de fundamental imprtância que este favreça a cnstante capacitaçã e qualificaçã prfissinal das pessas que integram a Fundaçã Liberat, sintnizada cm as demandas sciais e sua relaçã cm as bases de pesquisa e funçã scial da Instituiçã, buscand, pr um lad, a timizaçã ds serviçs ferecids e, pr utr, cresciment pessal ds indivídus, fatres imprescindíveis, para aperfeiçament institucinal e a aut-realizaçã das pessas. Essa açã, cntud, deve atender às especialidades d crp de servidres, send necessári, pr exempl, uma frmaçã didátic-pedagógica para s dcentes que atuam ns níveis técnics, além de uma redefiniçã de critéris para participaçã em curss, prgramas de pós-graduaçã, events técnic-científics, estágis etc. Quant as servidres técnic-administrativs, é imprescindível a definiçã de uma plítica mais ampla, que garanta a frmaçã inicial e cntinuada, cntempland desde ensin fundamental e médi (frmaçã
3 básica) até a graduaçã e pós-graduaçã, além da capacitaçã e qualificaçã técnica para desempenh de suas funções. Merece também uma atençã especial a situaçã ds gestres, para cuja frmaçã se trna indispensável adquirir cnheciments nas áreas de gestã educacinal, de pessal e administrativa, plíticas públicas, negócis, marketing, empreendedrism e cperativism, cm vistas a melhrar desempenh administrativ. Essa frmaçã, inclusive, pderia cnstituir pré-requisit para cupaçã das funções e, a mesm temp, ser dispnibilizada à cmunidade interna, tend em vista a necessidade de cmpsiçã de nvs quadrs. Em referência às atividades de infrmaçã e análise funcinal, devese buscar ampliar a participaçã d servidr em prjets institucinais, prpndlhe desafis que estimulem em suas ptencialidades. Cnsidera-se que papel ds servidres deve ser cmprmiss cm a Instituiçã, cm a qualidade n serviç prestad interna e externamente à cmunidade. Ele precisa estar cnsciente de seus direits e deveres cm cidadã, pr iss é imprtante definir uma ética institucinal vinculada à funçã scial da Fundaçã Liberat, a qual pderá servir de referência para tdas as ações desenvlvidas pels servidres n âmbit institucinal. Nesse mesm diapasã, deve-se incentivar estud das leis que regem a categria, bem cm as atribuições inerentes à funçã exercida. As gestres cabe a atualizaçã, divulgaçã e cumpriment efetiv das nrmas, regras e penalidades. Nã se pde esquecer, também, que tda essa frmaçã deve estar direcinada para a atividade fim da Instituiçã. Os servidres devem, prtant, ter a cnsciência de que, send membrs de uma instituiçã de educaçã, seu trabalh precisa estar rientad em funçã diss e, cnseqüentemente, para a prmçã de uma educaçã de qualidade. Pr últim, mas nã mens imprtante, destaca-se a prmçã de atividades de valrizaçã prfissinal e qualidade de vida para s servidres, buscand-se, para iss, aprveitar s recurss humans e estruturais de que dispõe a Instituiçã, em parceria cm entidades de representaçã ds servidres. Prtant, a filsfia que permeia este dcument é a de que a estrutura de funcinament da área de recurss humans deve ser vltada nã smente para treinament das habilidades ds servidres, mas, fundamentalmente, para que sejam desenvlvidas tdas as suas ptencialidades. DIRETRIZES DA POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO Cm enfque na qualificaçã prfissinal, na mtivaçã para trabalh e na melhria da qualidade de vida ds servidres, serã adtadas algumas diretrizes básicas para definir a plítica de capacitaçã e qualificaçã da Instituiçã e, cnseqüentemente, delinear um prgrama de desenvlviment ds seus recurss humans, cnfrme segue abaix.
4 Criar e/u estabelecer prcediments sistemátics de capacitaçã e qualificaçã. Elabrar s prgramas de capacitaçã e qualificaçã de frma transparente cm ampla divulgaçã junt à cmunidade e cm ênfase n planejament participativ, incluind as entidades representativas das categrias (cmissões permanentes de pessal). Criar e/u estabelecer nrmas que regulamentem a destinaçã de percentual ds recurss destinads para capacitaçã e qualificaçã. Prmver ações visand mtivar s servidres a buscar níveis mais elevads de educaçã frmal cm mei de atingir a cidadania plena. Incentivar s servidres à prcura cnstante de melhr qualificaçã e capacitaçã prfissinal. Capacitar s servidres para desempenh de cargs e funções, através da implementaçã de prgrama de desenvlviment gerencial e de capacidade técnica de equipes. Manter quadr atualizad da situaçã de capacitaçã e qualificaçã ds servidres. Realizar semináris de ingress para s nvs servidres. Prmver ações de valrizaçã ds servidres situadas em prgramas de melhria da qualidade de vida. OBJETIVOS a) Ampliar cnceit de capacitaçã e qualificaçã, entendend- cm plíticas destinadas a aprimrament d servidr enquant indivídu, prfissinal e cidadã e direcinadas à cnsecuçã ds bjetivs institucinais; b) Ampliar as ações prpriamente ditas, agregand desde a educaçã frmar fundamental, média, superir e de pós-graduaçã até treinament prfissinal, capacitaçã gerencial, frmaçã para a cidadania e participaçã em events de atualizaçã. c) Detalhar as pssibilidades de afastament para tds s níveis de capacitaçã e qualificaçã. d) Detalhar s instruments necessáris a levantament das necessidades de capacitaçã e qualificaçã, avaliações dessas ações e definiçã de priridades de açã e de cmpetências das instâncias envlvidas n prcess. e) Estabelecer cndições para a participaçã cletiva nas ações de capacitaçã e qualificaçã. METAS E AÇÕES PROPOSTAS Na definiçã das metas e ações d Prgrama de Desenvlviment ds Recurss Humans, está prevista sua crrelaçã cm as cndições existentes na Instituiçã. Cada uma das metas a seguir listadas nã está, necessariamente, assciada a uma única diretriz u bjetiv, mas, sim, a cnjunt das diretrizes e
5 bjetivs, u parte deles, pis a Instituiçã é um td e, cnseqüentemente, a açã sbre cada parte tem reflex sbre as demais. a) Prmver events de capacitaçã específics para s diverss setres da Instituiçã, de md que, até final de 2009, cada servidr tenha participad de, pel mens, 04 (quatr) events de curta duraçã (carga hrária de até 60 hras). b) Prmver treinaments específics para s dcentes e técnicadministrativs das diversas áreas, cm metas definidas para cada an letiv, incluind prgrama de frmaçã cntinuada para s dcentes, além de curs de capacitaçã pedagógica para s dcentes recém- ingresss que nã pssuem licenciatura. c) Maximizar númer de servidres cm pós-graduaçã lat sensu (especializaçã) e strict sensu (mestrad e dutrad) em suas áreas de atuaçã. d) Prmver capacitações específicas visand frmar um quadr de servidres apts a cupar funções gerenciais. e) Distribuir as servidres as prtunidades de participaçã em events científics e culturais de frma prprcinal às necessidades das áreas e ds setres administrativs e cnfrme critéris estabelecids neste dcument. FORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO Embra a Diretria ds Recurss Humans - DRH, exerça um papel prepnderante na crdenaçã, planejament, cntrle e avaliaçã de tdas as ações previstas n Prgrama de Desenvlviment de Recurss Humans, para a peracinalizaçã das ações previstas neste dcument, há de se cntar cm api e a participaçã de tdas as instâncias administrativas da Instituiçã, bservand-se, na implementaçã da plítica de capacitaçã ds servidres dcentes e técnic-administrativs da Fundaçã Liberat s prcediments a seguir relacinads. 1. Quant as dcentes, a DRH definirá, juntamente cm as áreas de Ensin, Pesquisa e Extensã e representantes da Cmissã Permanente de Dcentes e da equipe pedagógica s curss priritáris, em cada área de cnheciment, cm também s curss específics para a frmaçã de um quadr de servidres apts a cupar funções gerenciais, e seus respectivs crngramas de execuçã. 2. N que se refere as técnic-administrativs, a DRH definirá, juntamente cm cada Diretria, as áreas de treinaments priritárias para a capacitaçã e qualificaçã desses servidres, cm também s curss específics para a frmaçã de um quadr de servidres apts a cupar funções gerenciais, e seus respectivs crngramas de execuçã.
6 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS Títul I Da Gestã d Prgrama Art. 1º. A Fundaçã Liberat prmverá desenvlviment ds servidres dcentes e técnic-administrativs através da Diretria de Recurss Humans (DRH), que será a respnsável pela crdenaçã, planejament, cntrle e avaliaçã das ações de desenvlviment, mesm quand realizadas pela própria instituiçã u pr utras instituições. Art. 2º. Para a cnsecuçã ds bjetivs d prgrama ra instituíd, a DRH pderá prpr parcerias cm utras instituições de recnhecida cmpetência na frmaçã de recurss humans, através de cnvênis, intercâmbis u cntrats, respeitada a legislaçã vigente. Art. 3º. Anualmente, a DRH realizará levantament das necessidades de desenvlviment ds servidres dcentes e técnic-administrativs, tend cm base as metas e previsões de capacitaçã e qualificaçã cnstantes n plan anual elabrad pr cada Diretria/Gerência, visand adequar a prgramaçã às demandas, em cnsnância cm s bjetivs institucinais. Parágraf Únic. As Demandas institucinais que surgirem n decrrer de cada an e que nã estejam incluídas n plan anual, serã analisadas pela DRH e instâncias envlvidas. Art. 4º. Cabe à DRH divulgar amplamente prgrama anual de desenvlviment de recurss humans, cntempland, dentre utrs fatres, as ações que serã desenvlvidas, cnteúd ds curss a serem ministrads e as frmas de ingress e avaliaçã d servidr em cada prgrama. Parágraf Únic. Anualmente, a DRH divulgará relatóri cntend as ações de desenvlviment que fram implementadas, quadr cmparativ da demanda real e da demanda atendida, bem cm avaliaçã qualitativa destas ações.
7 Títul II Da Caracterizaçã d Prgrama Art. 5º. Para as finalidades estabelecidas neste Prgrama, entende-se cm desenvlviment de recurss humans cnjunt de ações destinadas a prprcinar a servidr seu aprimrament enquant indivídu, prfissinal e cidadã, em estreita relaçã cm a funçã scial da Instituiçã. Art. 6º Especificamente, cnsiderar-se-ã as seguintes frmas de desenvlviment de recurss humans: a) elevaçã d nível de esclaridade frmal; b) desenvlviment prfissinal, envlvend treinament e aperfeiçament ns cnheciments e habilidades necessárias a desempenh das atribuições prfissinais; c) desenvlviment gerencial, entendida cm frmaçã que prpiciará a servidr preparaçã e qualificaçã para exercíci de funções de natureza gerencial; d) desenvlviment em sentid ampl, permitind as servidres acess a cnheciment scialmente prduzid, envlvend, dentre utrs, a participaçã em semináris, encntrs, cngresss, palestras u simpósis; e) participaçã em prgramas de desenvlviment vltads para a melhria da qualidade de vida; f) realizaçã de curss de capacitaçã e qualificaçã tecnlógica e preparaçã para certificaçã. 1º. Pderã ser utilizadas, para as finalidades previstas neste Prgrama, as tecnlgias de educaçã à distância, de acrd cm a legislaçã vigente. Títul III D Orçament d Prgrama Art. 7º. O prgrama de Desenvlviment de Recurss Humans terá rçament anual própri cmpatível cm as ações a serem implementadas, garantid-se, n mínim, percentual de 2% d rçament de custei da Fundaçã Liberat e/ u previst na legislaçã vigente.
8 Títul IV Das frmas de Participaçã ds servidres n Prgrama Art. 8º. Será permitid a servidr, n interesse da Administraçã, sem prejuíz para desenvlviment das atividades d seu setr de ltaçã, afastament ttal u parcial de suas funções, para participar das ações de desenvlviment previstas neste Prgrama, desde que servidr tenha cncluíd estági prbatóri. 1º. O detalhament das cndições e priridades para afastament d servidr sã as definidas ns acrds cletivs. 2º. A servidr em estági prbatóri será dada a prtunidade de participar de treinament de curta duraçã (até 40hras/aula), bem cm de cngresss e vents similares, desde que seja de interesse da Administraçã, necessári a desempenh das atribuições d carg para qual fi nmead e nã prejudique a realizaçã da avaliaçã de desempenh. 3º. Terá primazia para participar de event, cm cngress, seminári, simpósi e similares, servidr que, send: dcente: a) fr apresentar trabalh n event, cnsiderand-se, pr rdem de imprtância e priridade, s seguintes trabalhs: Apresentaçã Oral, Apresentaçã de Pôster/Painel, Publicaçã de Trabalh Integral, Publicaçã de Resum; b) tenha algum trabalh desenvlvid na Fundaçã Liberat em área que cnste da prgramaçã d event; c) ainda nã tenha participad de event de mesma natureza. Técnic-administrativ: a) vá participar de event cmpatível cm ambiente rganizacinal e carg cupad; b) tenha algum trabalh desenvlvid na Fundaçã Liberat em área que cnste da prgramaçã d event; c) ainda nã tenha participad de event de mesma natureza. Art. 9º. O afastament ttal u parcial d servidr será cncedid pela Direçã Geral, através da emissã de Prtaria e mediante: DRH; a) atendiment as pré-requisits exigids, de acrd cm parecer da b) parecer favrável da Chefia Imediata; c) parecer favrável da Cmissã Permanente de Pessal (Dcente u Técnic-Administrativ); Títul V
9 Das Dispsições Gerais Art. 10º. N cas de vigência de um nv Plan de Carreira, a DRH prcederá às alterações necessárias neste Prgrama, em cnjunt cm as Cmissões Permanentes de Pessal. Art. 11º. Cabe às Cmissões Permanentes de Pessal analisar, anualmente, quantitativa e qualitativamente, Prgrama de Desenvlviment de Recurss Humans, cm vistas à sua adequaçã as bjetivs nele definids, emitir relatóri à DRH. Art. 12º. Os cass misss neste Prgrama serã dirimids pela DRH, em cnjunt cm as Cmissões Permanentes de Pessal, cm a análise e parecer de Prcuradria Jurídica, quand se fizer necessári, e psterir encaminhament a Cnselh Diretr.
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