PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 30/2009 BNDES ANEXO I - INTRODUÇÃO



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Transcrição:

PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 30/2009 BNDES ANEXO I - INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1.1. Infrmações Institucinais 1.1.1 Caracterizaçã, Missã e Objetivs O BNDES é uma empresa pública federal dtada de persnalidade jurídica de direit privad e patrimôni própri, vinculada a Ministéri d Desenvlviment, Indústria e Cmérci Exterir, sujeita às nrmas gerais rçamentárias e cntábeis, à disciplina nrmativa d Cnselh Mnetári Nacinal CMN e d Banc Central d Brasil BACEN e tem cm bjetiv apiar empreendiments que cntribuam para desenvlviment d País. Além da atuaçã cm banc de desenvlviment, BNDES tem um papel imprtante na frmulaçã de plíticas de desenvlviment nacinal e na identificaçã de sluções para prblemas estruturais da ecnmia brasileira. O BNDES atua, ainda, através das subsidiárias integrais BNDES Participações S.A. - BNDESPAR, que tem pr missã apiar as empresas nacinais mediante a subscriçã de ações e debêntures cnversíveis, e Agência Especial de Financiament Industrial - FINAME, que apóia a expansã e mdernizaçã da indústria brasileira, através d financiament à cmpra de máquinas e equipaments de fabricaçã nacinal e à exprtaçã de bens de capital e serviç. O Sistema BNDES é cmpst, desta frma, pr estas três empresas, cm caracterizações jurídicas e estatuts sciais própris, cujs bjetivs e metas principais encntram-se adiante descrits: Banc Nacinal de Desenvlviment Ecnômic e Scial BNDES: Recuperaçã e desenvlviment da Infra-Estrutura Nacinal; Mdernizaçã e ampliaçã da Estrutura Prdutiva; Incentiv às exprtações; Inclusã scial; Invaçã; Desenvlviment da tecnlgia nacinal; Fment às pequenas e médias empresas; Integraçã cntinental cm s demais países da América d Sul. 19

BNDES Participações S/A BNDESPAR: Capitalizaçã de empreendiments cntrlads pr grups privads; Api a desenvlviment de nvs empreendiments cujas atividades incrprem nvas tecnlgias; Cntribuiçã para frtaleciment d mercad de capitais; Administraçã da carteira de valres mbiliáris, própris e de terceirs. Agência Especial de Financiament Industrial FINAME: Cmercializaçã de máquinas e equipaments fabricads n País; Financiament e fment da exprtaçã de máquinas e equipaments industriais de fabricaçã brasileira. 1.1.2 Lcalizaçã e Estrutura Organizacinal O BNDES tem sede e fr em Brasília, Distrit Federal, e atuaçã em td territóri nacinal, pdend instalar e manter, n País e n exterir, escritóris, representações u agências. As perações d BNDES estã centralizadas em seu Edifíci de Serviçs n Ri de Janeir. O BNDES cnta cm cerca de 2.500 (dis mil e quinhents) empregads, ds quais aprximadamente 80 se encntram alcads na sua sede em Brasília e nas representações reginais de Sã Paul e de Recife. 20

Organgrama 21

A Diretria d BNDES é cmpsta pr it membrs: Presidente, Vice-Presidente e seis Diretres, tds nmeads pel Presidente da República. As Unidades Fundamentais (Áreas, Gabinete da Presidência e Secretarias) sã subrdinadas a Presidente d BNDES, u, pr delegaçã, a Vice-Presidente e as Diretres, pdend cada um deles, a critéri d Presidente, dirigir mais de uma Área. A Unidade Fundamental, sb respnsabilidade de Superintendente u funçã equivalente, pderá ter sua estrutura básica integrada pr Unidades Administrativas Principais n nível de Departaments, Gerências Executivas e/u Gerências. Atualmente, as 24 (vinte e quatr) Unidades Fundamentais d BNDES sã cnstituídas pr 121 (cent e vinte e um) Departaments. 1.1.3 Linhas de Api Financeir As Linhas de Api Financeir reprduzem as especificações das Plíticas Operacinais d BNDES. Estas linhas refletem as cndições básicas e as diversas frmas de api diret (peraçã realizada diretamente cm BNDES) e de api indiret (peraçã realizada através de Instituiçã Financeira Credenciada). 1.1.3.1 Áreas de Atuaçã / Linhas de Financiament As Linhas de Financiament sã pções de financiament, dispnibilizadas a Beneficiári, de acrd cm as Áreas de Atuaçã d BNDES definidas cm base n setr u n bjetiv d investiment, cnfrme relaçã a seguir: Invaçã: Pesquisa, Desenvlviment e Invaçã; Prduçã. Infra-estrutura: Energia Elétrica: Geraçã: Hídrica; Termelétrica, C-Geraçã a Gás e Bieletricidade. Transmissã; Distribuiçã. Energias Renváveis; Petróle e Gás; 22

Lgística: Mdal Ferrviári; Mdais rdviáris, aéres, prts e terminais, inclusive aquisiçã de equipaments; Cncessões rdviárias. Telecmunicações. Capacidade Prdutiva Agrpecuária, Indústria, Cmérci e Serviçs: Investiment fix e capital de gir assciad; Aument de Cmpetitividade da Indústria de Bens de Capital; Turism; Imprtaçã de Equipaments. Bens de Capital: Cncrrência Internacinal (Equipaments e Serviçs); Prduçã de Bens de Capital; Cmercializaçã. Micr, Pequenas e Médias Empresas: Investiment fix e capital de gir assciad, aquisiçã de bens de capital; Financiament para a Prduçã de Bens de Capital; Leasing de Bens de Capital; Api às Exprtações: Pós-embarque; Pré-embarque. Imprtaçã de Equipaments. Inserçã Internacinal Api às Exprtações BNDES-exim: Pré-embarque; Pós-embarque; Internacinalizaçã. Desenvlviment Urban e Reginal: Mdernizaçã da Administraçã Tributária e da Gestã ds Setres Sciais Básics PMAT; Prjets Multissetriais Integrads Urbans; Prjets Estruturadres de Transprte Urban; Saneament Ambiental; 23

Mdernizaçã da Administraçã das Receitas e da Gestã Fiscal, Financeira e Patrimnial das Administrações Estaduais PMAE. Desenvlviment Scial: Investiments Sciais de Empresas; Serviçs de Saúde, de Educaçã e Assistência Scial. Mei Ambiente: Linha de Mei Ambiente; Api a Prjets de Eficiência Energética; Api à Recuperaçã Flrestal de Carajás REFLORESTA. 1.1.3.2 Cncessã de Financiaments Na cndiçã de instituiçã financeira, BNDES utiliza critéris bancáris para cncessã ds financiaments e segue a legislaçã, nrmas e resluções que regulamentam as instituições financeiras públicas e bancs de desenvlviment expedidas pel Cnselh Mnetári Nacinal e executadas pel Banc Central d Brasil, send auditad pel Tribunal de Cntas da Uniã TCU e utrs órgãs de cntrle. Operações de financiament realizadas pr mei de instituições financeiras credenciadas: BNDES Autmátic, Linhas FINAME; Api à Exprtaçã (mdalidades Pré-embarque e Pós-embarque); Cartã BNDES. Operações de financiament realizadas diretamente cm BNDES e/u pr mei de instituições financeiras credenciadas: Financiament a Empreendiments FINEM; Empréstim Pnte; Prject Finance. Operações de financiament realizadas diretamente cm BNDES: Subscriçã de valres mbiliáris; Limites de Crédit. 1.1.4 Prgramas de Api Financeir 24

Os Prgramas cmplementam as Linhas de Api Financeir e caracterizam-se pela transitriedade. Os Prgramas nrmalmente pssuem dtaçã rçamentária u praz de vigência limitad. Atualmente BNDES dispõe de, aprximadamente, 35 (trinta e cinc) Prgramas, dividids, basicamente, em: agrpecuáris, industriais, infra-estrutura, sciais e reginais. 1.1.5 Fntes de Recurss O BNDES capta recurss ns mercads intern e extern. Sua principal fnte é cnstituída pr empréstims riunds d Fund de Ampar a Trabalhadr FAT, que é um fund especial, de natureza cntábil-financeira, vinculad a Ministéri d Trabalh e Empreg MTE, destinad a custei d Prgrama d Segur-Desempreg, d Abn Salarial e a financiament de Prgramas de Desenvlviment Ecnômic. A principal fnte de recurss d FAT é cmpsta pelas cntribuições para Prgrama de Integraçã Scial PIS, e para Prgrama de Frmaçã d Patrimôni d Servidr Públic PASEP. O Fund Nacinal de Desenvlviment FND, que tem pr finalidade prver recurss para realizaçã, pela Uniã, de investiments de capital necessáris à dinamizaçã d desenvlviment nacinal, bem cm apiar a iniciativa privada na rganizaçã e ampliaçã de suas atividades ecnômicas, igualmente realiza empréstims a BNDES. N âmbit extern, BNDES realiza perações de empréstim junt a rganisms internacinais ficiais de crédit (BID, Banc Mundial e Japan Bank fr Internatinal Cperatin JBIC, pr exempl) e a instituições financeiras privadas, bem cm emite bônus junt as mercads de investidres privads institucinais. 1.1.6 Principais Infrmações Operacinais e Ecnômic-Financeiras Os desemblss d BNDES vêm crescend a lng da última década, tend passad de R$ 7 bilhões em 1995, para R$ 18 bilhões em 1999 e R$ 90,8 bilhões em 2008. Os percentuais de desemblss pr mdalidade, em valr, em 2008, fram 47% para perações diretas e 53% para perações indiretas. Principais indicadres ecnômic-financeirs: (Psiçã em 31/12/2008 R$ bilhã) Ativs ttais 277,2 Patrimôni líquid 25,2 Carteira de financiaments 215,9 25

Lucr líquid 5,3 Infrmações mais detalhadas pdem ser btidas na página www.bndes.gv.br. 1.2. Históric d Prjet AGIR Ns ambientes crprativs atuais, a adçã de um mdel de gestã integrada é uma decisã estratégica n api às tmadas de decisões crprativas. Gestã integrada deve ser entendida cm um cnjunt de iniciativas para inter-relacinar de maneira eficiente e eficaz s prcesss de negócis adtads pelas empresas. A partir ds váris diagnóstics realizads ns últims ans, dentre s quais pdem ser destacads Planejament Estratégic 2000-2005 d BNDES e a Inspeçã Geral Cnslidada d BACEN em 2001, fi verificada a necessidade da adçã de uma sluçã de gestã integrada de recurss para BNDES e da elabraçã de um planejament sistemátic e prfund das ações necessárias à sua implantaçã. Daí surgiu Prjet AGIR. Cm vistas a definir a Sluçã de Gestã Integrada de Recurss d BNDES (Sluçã GIR) e assessrar acmpanhament da sua implementaçã, Banc cntratu em agst de 2006 a empresa de cnsultria Accenture d Brasil, pr mei da Cncrrência ACO nº 01/2005. 1.3. Diretrizes Tecnlógicas d BNDES Em 2006, a Área respnsável pela TI d BNDES aprvu, pr mei da Instruçã de Serviç IS SUP/ACO nº 01/06, as diretrizes tecnlógicas que nrteiam as atividades de desenvlviment e aquisiçã de sluções infrmatizadas de suprte as prcesss de negóci d BNDES (sistemas), e s prduts (hardware e sftware) e serviçs de Tecnlgia da Infrmaçã decrrentes dessas atividades, tais cm: treinament de pessal, cntratações de cnsultrias e aprimrament da infra-estrutura. As diretrizes definidas pel BNDES permitem simplificar a integraçã das sluções implementadas e reduzir a cmplexidade d ambiente tecnlógic, a mesm temp em que guardam aderência cm as plíticas d Gvern Federal, cm vistas, especialmente, à instituiçã d gvern eletrônic (www.gverneletrnic.cm.br). Sã elas: Pririzar us de padrões aberts n desenvlviment, aquisiçã e utilizaçã de sluções, prduts e serviçs de TI; Pririzar us ds padrões de interperabilidade de gvern eletrônic (e-ping) nas sluções desenvlvidas u adquiridas; 26

Pririzar desenvlviment de sistemas e aquisiçã de prduts baseads em cnceits cm web-based e thin client; Pririzar desenvlviment e aquisiçã de sluções e prduts baseads em arquitetura rientada a serviçs (SOA), na platafrma de desenvlviment Java (JEE) e n frmat estruturad de dads XML; Pririzar sluções que implementem cntrle de acess cm atribuiçã de privilégis pr perfil e adçã daquelas que gerem trilhas de auditria; Prceder à devida aprvaçã, junt à autridade cmpetente d BNDES, quant à aderência a estas diretrizes, antes da adçã de nvas ferramentas e tecnlgias; Evitar cresciment de prduts legads implantads em platafrmas que cntrariem as presentes diretrizes; Avaliar as manutenções (excet crretivas) u atualizações necessárias, quant a enquadrament às diretrizes; Frmalizar e justificar as exceções ns prjets que nã atendam às diretrizes, cm necessidade de aprvaçã pela área respnsável pr TI d BNDES. A Sluçã de Gestã Integrada de Recurss, cerne d Prjet AGIR, fi cncebida em estrita bservância a estas diretrizes, levand em cnsideraçã, também, a maturidade das sluções que a cmprã. O BNDES, dada a sua imprtância para desenvlviment nacinal e a criticidade de suas perações, adta uma pstura madura quant à implantaçã de sluções de TI, nã se pautand pela adçã de invações sem a devida cmprvaçã de sua peracinalidade. Desta frma, fi definid pela Equipe Técnica d Prjet AGIR que as sluções a serem adquiridas deverã ter sid efetivamente implantadas em utrs clientes de prte similar a desta instituiçã. 1.4. O Prjet AGIR 1.4.1 Cnceit O Prjet AGIR bjetiva definir e implementar uma Sluçã de Gestã Integrada de Recurss (Sluçã GIR) para BNDES, materializada principalmente pela dcumentaçã, nrmatizaçã, cntrle e timizaçã ds seus prcesss de negóci, e pel alinhament de TI para suprtá-ls. A sluçã GIR suprtará tds s prcesss de negóci da Instituiçã, fundamentalmente s envlvids a lng da cadeia da cncessã de crédit, e abrangerá a aquisiçã de 27

sluções de mercad cm aderência cmprvada as futurs prcesss e atividades a serem desenvlvidas pel BNDES. O Prjet AGIR teve a sua execuçã dividida em duas etapas. A Etapa 1, encerrada em julh de 2007, abrangeu prcess licitatóri para cntrataçã da empresa de cnsultria e a definiçã da Sluçã GIR para BNDES. A Etapa 2, iniciada em agst de 2007, representa a implementaçã da referida Sluçã, cnfrme figura a seguir: 1.4.2 Objetivs A implementaçã d Prjet AGIR permitirá a BNDES a agregaçã de vantagens e benefícis a seu mdel de negócis, cm vistas à btençã de: Visã de negócis rientada pr prcesss; Aument da eficácia administrativa e peracinal; Reduçã de prazs e riscs peracinais; Melhria da qualidade da infrmaçã; Criaçã de cndições para a adçã de ferramentas de api à tmada de decisões; Aprimrament ds mecanisms de gestã e cntrle intern; Incrpraçã das melhres práticas de mercad; Otimizaçã n us das cmpetências das pessas; Reduçã de interfaces entre sistemas islads; 28

Dispnibilizaçã tempestiva de infrmações; Reduçã d re-trabalh e de incnsistências, cm melhria n atendiment as clientes. 1.4.3 Estrutura d Trabalh na Etapa 1 Cnfrme mencinad anterirmente, bjetiv da Etapa 1 fi definir a Sluçã GIR. Sua execuçã fi estruturada de frma matricial, englband 4 (quatr) fases e 5 (cinc) dimensões, cnfrme figura a seguir: Gestã Estratégia Prcesss Pessas Análise da Situaçã Atual Desenh da Situaçã Futura EVTE Plan de Implementaçã Tecnlgia As fases permitiram uma divisã tempral das atividades, a saber: Análise da Situaçã Atual; Desenh da Situaçã Futura; EVTE (Estud de Viabilidade Técnica e Ecnômica); Plan de Implementaçã. As dimensões permitiram uma divisã pr escp d trabalh, a saber: Gestã; Estratégia; Prcesss; Pessas; Tecnlgia. 1.4.4 Escp das Fases da Etapa 1 29

1.4.4.1 Análise da Situaçã Atual Fram identificads, junt à alta administraçã d BNDES, s principais bjetivs estratégics e crprativs d Banc, cm base n entendiment da sua missã, d seu psicinament estratégic, bem cm de seus ambientes de negóci e de TI. Além diss, fram realizads levantament, mapeament e diagnóstic ds prcesss de negóci e de TI vigentes n BNDES (visã atual). O prcess de diagnóstic da situaçã atual de TI fi basead nas percepções ds gestres e usuáris d BNDES acerca da qualidade tecnlógica ds principais sistemas d BNDES e da dispnibilidade de serviçs e infra-estrutura. Este material fi principal balizadr para desenvlviment das fases seguintes, em terms de definiçã da situaçã futura desejada. 1.4.4.2 Desenh da Situaçã Futura Nesta fase, fi desenhad cenári futur, adequad às necessidades d BNDES, tend cm base s seguintes aspects: Visã atual de prcesss; Premissas de prcess, negóci e tecnlgia, levantadas na fase anterir; Diretrizes para a Arquitetura Tecnlógica; Diretrizes estabelecidas para a visã futura, visand endereçar e superar s desafis da situaçã atual; e Princípis de excelência de prcesss. Também fi feit levantament de requisits funcinais necessáris à Sluçã GIR, utilizads na fase de EVTE para avaliaçã das sluções de mercad. A final d desenh da situaçã futura, fi pssível validar as vantagens e benefícis esperads cm a implementaçã da Sluçã GIR. 1.4.4.3 Estud de Viabilidade Técnica e Ecnômica EVTE A fase d EVTE fi respnsável pela avaliaçã da sluçã prpsta, d pnt de vista técnic e ecnômic, englband tant s aplicativs que darã suprte as MACROPROCESSOS (incluind s serviçs de implementaçã e implantaçã), quant 30

ferramental tecnlógic necessári à implantaçã ds mesms (nv datacenter, ferramentas de framewrk e api a cicl de desenvlviment, gerenciadr de banc de dads e servidres, entre utrs). A primeira parte desta fase visava identificar, dentre um grup de sluções de mercad, se as alternativas de tecnlgia elencadas para a visã futura atendiam, e em que nível, às necessidades d BNDES para a implantaçã da Sluçã GIR. Fram também efetuadas Análises de Cust e Benefíci, que pssibilitu identificar s valres estimads para investiment e manutençã d cnjunt de iniciativas necessárias à implantaçã da Sluçã GIR, cnsiderand s benefícis a serem alcançads. A figura a seguir apresenta a situaçã futura d BNDES, em terms ds cnjunts de prcesss (MACROPROCESSOS) que apóiam negóci d BNDES, em relaçã as Sistemas que serã adquirids para atendê-ls. As cres ds MACROPROCESSOS indicam a sluçã a ser adtada: Azul MACROPROCESSOS a serem suprtads pr sluções de mercad (APLICATIVO DE MERCADO): s níveis de aderência funcinal e técnica, a maturidade tecnlógica da sluçã (versã cnsagrada n mercad e parque 31

instalad n Brasil), bem cm seu cust estimad recmendam a adçã de uma sluçã de mercad. Verde MACROPROCESSOS a serem suprtads pr sluções desenvlvidas especificamente para BNDES (APLICATIVOS DESENVOLVIDOS): s níveis de aderência ds requisits técnics, funcinais e de maturidade, além d seu cust, recmendam a cntrataçã de serviç técnic especializad (System Integratin Services) para desenvlviment, cnstruçã e implantaçã da sluçã. Amarel MACROPROCESSOS que, em funçã de suas especificidades, serã suprtads tant pr sluções desenvlvidas para BNDES, cm pr ferramentas de mercad (pr exempl: wrkflw, prtais, gerenciadr eletrônic de dcuments). 1.4.4.4 Plan de Implementaçã Cm a sluçã definida e estud de viabilidade técnica e ecnômica efetuad, fi estruturad Plan de Implementaçã da Sluçã GIR que, dentre utrs aspects, identificu s cmpnentes que deveriam ser adquirids pr mei de prcesss licitatóris. Nesta fase, fram definids s indicadres de desempenh a serem adtads na aferiçã ds resultads alcançads cm a implantaçã da Sluçã GIR. Iniciu-se, também, planejament da Etapa 2, cm a definiçã d Plan de Implantaçã e Gestã da Sluçã GIR, que cntemplu as melhres práticas de mercad para gerenciament e acmpanhament de prjet. 1.4.5 Etapa 2 Implementaçã da Sluçã GIR 1.4.5.1 Descriçã A Jrnada 1 da Implementaçã e Gestã da Sluçã GIR cmpreende a execuçã de 9 (nve) prgramas, relacinads n diagrama a seguir: 1 Cnjunt de prgramas interligads, que abrangem um grup de prjets cmplementares. 32

Dentre s Prgramas em curs assinalads em cr laranja na figura anterir destaca-se Prgrama de Aquisições, que é respnsável pela realizaçã ds prcesss licitatóris necessáris às aquisições de bens e serviçs para a implementaçã da Sluçã GIR. A seguir, é apresentada a lista das Classes de Sluçã que cmpõe Plan de Implementaçã da Sluçã GIR: Sluçã de Suprte as Prcesss d BNDES: Aplicativ de Mercad; Aplicativs Desenvlvids. Infra-estrutura física de TI: Nv Datacenter (CPD); Sftware e Hardware de api a Datacenter. Sftware de suprte às atividades e prcesss de TI: Framewrk de desenvlviment; Ferramentas de Api a Cicl de Desenvlviment; Sistema Gerenciadr de Banc de Dads (SGBD); Platafrma de Integraçã (Servidr de Aplicaçã, Ferramenta de Prtal e Ferramenta de BPM); Ferramentas de Data Warehuse e ETL; Gerenciadr Eletrônic de Dcuments (GED). 33

Hardware e Sftware Básic: Servidres e Sistema Operacinal. Cada uma das Classes de Sluçã listadas anterirmente fi u será bjet de cntrataçã, efetuada cm base nas Leis de Licitaçã, para aquisiçã de bens e serviçs, inclusive suprte técnic, manutençã, treinament e mentring, quand aplicável. 34