Sexta Feira. Cálculo Diferencial e Integral A

Documentos relacionados
Cálculo I 3ª Lista de Exercícios Limites

Limites. Consideremos a função f(x)=2x+1 e vamos analisar o seu comportamento quando a variável x se aproxima cada vez mais de 1.

A potenciação indica multiplicações de fatores iguais. Por exemplo, o produto

PROPRIEDADE E EXERCICIOS RESOLVIDOS.

No que segue, apresentamos uma definição formal para a exponenciação. Se a 0, por definição coloca-se a a a, a a a a e assim por diante. Ou.

Sexta Feira. Cálculo Diferencial

3 ) x = 3 3 pela propriedade (a n ) m = a

2. POTÊNCIAS E RAÍZES

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Métodos Quantitativos Aplicados I Professora: Marina Sequeiros

Olimpíada Brasileira de Matemática X semana olímpica 21 a 28 de janeiro de Eduardo Poço. Integrais discretas Níveis III e U

a é dita potência do número real a e representa a

UNIDADE 12 FUNÇÕES POLINOMIAIS

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEORICAS 1. Sistema de equações Lineares

Aula 9 Limite de Funções

FUNÇÃO EXPONENCIAL. P potência. Se na potência a n a e n Q, temos: 1- Um número, não-nulo elevado a 0 (zero) é igual a 1 (um).

Transformada z. A transformada z é a TFTD da sequência r -n x[n] e a ROC é determinada pelo intervalo de valores de r para os quais.

Curso de linguagem matemática Professor Renato Tião. 1. Resolver as seguintes equações algébricas: GV. Simplifique a expressão 2 GV.

ESCOLA TÉCNICA DE BRASILIA CURSO DE MATEMÁTICA APLICADA

A potenciação indica multiplicações de fatores iguais. Por exemplo, o produto n fatores

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão.4

a) N g)... Q c) 4... Z d) e) ... I... Z ... Q h)... N i) N

MÓDULO II POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO

Integrais Duplos. Definição de integral duplo

POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO

10.2 Séries e Integrais de Fourier

Cálculo Diferencial e Integral 1

PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão.1

LOGARITMOS DEFINIÇÃO. log b. log 2 2. log61 0. loga. logam N logam. log N N. log. f ( x) log a. log FUNÇÃO LOGARITMICA

Exemplo: As funções seno e cosseno são funções de período 2π.

Métodos Numéricos Integração Numérica Regra dos Trapézio. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

TP062-Métodos Numéricos para Engenharia de Produção Integração Numérica Regra dos Trapézio

LOGARÍTMOS 1- DEFINIÇÃO. log2 5

LIMITES. Introdução Antes de iniciar os estudos sobre Limites, vamos observar um exemplo prático do nosso cotidiano.

Quando o polinômio divisor é da forma x + a, devemos substituir no polinômio P(x), x por a, visto que: x + a = x ( a).

Capítulo 5.1: Revisão de Série de Potência

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

0.2 Exercícios Objetivo. (c) (V)[ ](F)[ ] A segunda derivada de f é (4) x 0 2

AULA 10 CONDUÇÃO DE CALOR EM REGIME PERMANENTE BIDIMENSIONAL

PARTE 1: INTEGRAIS IMEDIATAS. Propriedades da integral indefinida: Ex)Encontre as seguintes integrais:

EXERCÍCIOS: d) 1.1 = e) = f) = g) 45.45= Potenciação de um número é o produto de fatores iguais a esse número; h)

FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS - ITA. Equações Exponenciais

As funções exponencial e logarítmica

MÉTODOS ITERATIVOS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS

Fases Condensadas Exercícios

Z = {, 3, 2, 1,0,1,2,3, }

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

1. (6,0 val.) Determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. (considere a mudança de variável u = tan 2

... Soma das áreas parciais sob a curva que fornece a área total sob a curva.

DESIGUALDADES Onofre Campos

Revisão de Potenciação e Radiciação

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

2 - Modelos em Controlo por Computador

o quociente C representa a quantidade de A por unidade de B. Exemplo Se um objecto custar 2, então 10 objectos custam 20. Neste caso temos 20 :10 2.

2 - Modelos em Controlo por Computador

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE ASSUNTO: SOMAÇÃO E ÁRAS E INTEGRAIS DEFINIDAS. INTEGRAIS DEFINIDAS

PL - Casos Especiais

POTENCIAÇÃO. pcdamatematica. a 1. 5 f) ( 5) 5 h) ( 3) a. b (5,2).(10,3) (9,9) 26 a. a a. Definição. Ex: a) Seja a, n e n 2. Definimos: n vezes

Cálculo I USP- FFCLRP Prof. Rafael A. Rosales 5 de março de Lista 3. Limites

4 SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES. 4.1 Equação Linear

Métodos Numéricos Interpolação Métodos de Newton. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

2. Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Noção intuitiva de limite

Á R E A, S O M A D E R I E M A N N E A I N T E G R A L D E F I N I D A

MATEMÁTICA BÁSICA. a c ad bc. b d bd EXERCÍCIOS DE AULA. 01) Calcule o valor de x em: FRAÇÕES

CAPÍTULO VIII APROXIMAÇÃO POLINOMIAL DE FUNÇÕES

SISTEMAS LINEARES. Cristianeguedes.pro.br/cefet

9 = 3 porque 3 2 = = 4 porque 4 2 = = - 5 porque (- 5) 3 = = 3 porque 3 4 = = 2 porque 2 5 = = - 2

Cálculo I 3ª Lista de Exercícios Limites

SOLUÇÕES DE EDO LINEARES DE 2 A ORDEM NA FORMA INFINITA

n i i Adotando o polinômio interpolador de Lagrange para representar p n (x):

Este capítulo tem por objetivo apresentar métodos para resolver numericamente uma integral.

6/16/2011. Relações de Girard Relações entre raizes e coeficientes. a x. a 1. Considere-se as raízes i, i=1,2,...n, e P(x) na forma fatorada:

1- SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES E INVERSÃO DE MATRIZES

MÓDULO IV. EP.02) Determine o valor de: a) 5 3 = b) 3 4 = c) ( 4) 2 = d) 4 2 = EP.03) Determine o valor de: a) 2 3 = b) 5 2 = c) ( 3) 4 = d) 3 4 =

SISTEMAS LINEARES. Sendo x e y, respectivamente, o número de pontos que cada jogador marcou, temos uma equação com duas incógnitas:

Teoria de Quadripolos. Teoria de Quadripolos. Teoria de Quadripolos. Teoria de Quadripolos Classificação dos quadripolos

Professor Mauricio Lutz LIMITES

Aula de Medidas Dinâmicas I.B De Paula

BINÔMIO DE NEWTON E TRIÂNGULO DE PASCAL

Progressão Geométrica (P.G.) Produto dos termos de uma progressão geométrica finita

Novo Espaço Matemática A, 12.º ano Proposta de teste de avaliação [março 2019]

Unidade 8 - Polinômios

Lista 5. Funções de Uma Variável. Antiderivadas e Integral. e 4x dx. 1 + x 2 dx. 3 x dx

séries de termos positivos e a n b n, n (div.) (conv.)

1 Integral Indefinida

PROGRAD / COSEAC ENGENHARIAS MECÂNICA E PRODUÇÃO VOLTA REDONDA - GABARITO

Artur Miguel Cruz. Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Setúbal 2015/2016 1

Teoria VII - Tópicos de Informática

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES

3. Admitindo SOLUÇÃO: dy para x 1 é: dx. dy 3t. t na expressão da derivada, resulta: Questão (10 pontos): Seja f uma função derivável e seja g x f x

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição.

VA L O R M É D I O D E U M A F U N Ç Ã O. Prof. Benito Frazão Pires

,,,,,,,,, A Integral Definida como Limite de uma Soma. A Integral Definida como Limite de uma Soma

c.c. É a função que associa a cada x X(S) um número f(x) que deve satisfazer as seguintes propriedades:

Somas de Riemann e Integração Numérica. Cálculo 2 Prof. Aline Paliga

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Prova: DESAFIO. I. Traduzindo para a linguagem simbólica, temos a seguinte equação na incógnita x, com x > 0: 45 4x = x x 3 4x = 0 x 4 4x 2 45 = 0

Analise Matemática I. Aula 10 Limite de Funções. Exercícios

Transcrição:

Set Feir Cálculo Diferecil e Itegrl A // Fuções Reis iite de Fuções Código: EXA7 A Tur: EEAN MECAN Prof. HANS-URICH PICHOWSKI

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil iites de Fuções Sej f ( ) u fução defiid sore lgu itervlo erto que coté o úero " " eceto possivelete o próprio " ". Etão diz-se que o ite de f ( ) qudo tede " " ( ) é e repret-se por se f ( ) < < δ pr todo ε > há u úero correspodete δ > tl que ( ) < ε f sepre que < < δ Eeplo: Provr que ( ) 7 Solução: () Ecotrr u vlor pr δ : < f. isto é se < δ ( ) < ε U álise preir do prole idic que se ε > deve ecotrr-se u δ tl que ( ) 7 < ε sepre que < < δ s ( ) 7 < ε sepre que < < δ isto é ε ε < sepre que < < δ logo δ. () Prov: ε Por tto ddo ε > escolhe-se δ e se < < δ etão ε 7 < δ Assi 7 < sepre que < < δ ( ) ε ( ) ε por tto ( ) 7 N prátic é suficiete sustituir vriável pelo vlor o qul el tede isto é dode Eeplos: ( ) 7 ) 9

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski.. iite de fuções ) ( 7) 7 7 E lgus eeplos o ite ão é tão evidete. Sej fução ( ) f co isto é f ( ) Ideterição f rge todos os úeros reis co eceção de que ul o deoidor e o uerdor. O que sigific que fução é idefiid este poto. Poré o se utilizr Bskr o uerdor ou sej estuddo-se est fução te-se que o doíio de ( ) Assi c ± c. ± 6 8 6 ± 8 6 f ( )( ) ( ) f ( ) 9 99 999 77 797 7997 8 8 8 8 8 Y X f ( ) Poto ( 8 ) deve ser ecluído do gráfico pois quele poto fução é idefiid. O gráfico ostr que pr proido de f ( ) se proi de 8 s se sustituir-se epressão f ( ) ão está defiid quele poto. Dest for te-se que f ( )( ) ( ) 8

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil Ideterições e deterições de ites Assi eiste certos ites que deve ser cosiderdos coo ideterições ou sej ão te sigificdo e por isto são dits ideterições. Poré ± k ( ) ( ) ( ± ) ± ( ± ) k te sigificdo e por tto são ites deteridos. Eercícios: 6 Ideterição ode sustituição diret ovete ul o deoidor e o uerdor e fução é idefiid este poto. Poré otedo-se s rízes do uerdor ou sej ( )( ) ( ) ( ) 8 E f ( ) o poto ( 8 ) doíio de f ( ) é: : { R / ( ) U ( ) } I : { R / ( 8) U ( 8 ) }. deve ser ecluído do gráfico pois pois o D e te coo ige 8 Y X Proprieddes dos ites ) [ u ± v] ( u) ± ( v) pr u u( ) e v v( )

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski.. iite de fuções ) [ C ( u) ] C ( u) pr u u( ) e C é u costte ) [ u v] ( u) ( v) pr u u( ) e v v( ) ) ( u) ( v) ( u) ( v) pr u u ( ) e v v( ) ) ( u ) ( u) [ ] pr u u( ) 6) u ( u) pr u u( ) 7) ( log u) log ( u) v 8) ( u ) ( u) [ ] pr u u( ) ( v ) [ ] pr u u( ) e v v( ) Eeplos: ) 8 8 9 ) Ideterição Coo tod ideterição deve ser levtd te-se Solução: Deve-se prieirete ecotrr s rízes do poliôio superior isto é ± 6 (Bskr) ± ( )( ) ( )( ) c dode ( z )( z ) z ( z ) Etão deve-se ecotrr s rízes do poliôio iferior isto é z z z ± z ( z )( z )

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil ssi ( z )( z ) z ( z)( z ) ( z ) z ( z) ) 6 ( )( ) ( ) ) Ideterição Neste cso pr eir ideterição se deve rciolizr o uerdor isto é ( ) ( ). Dest for te-se: [ ][ ] iites otáveis U ite cosiderdo otável é o do o que ocorre porque qudo o âgulo (ou rco) α tede diiuir o vlor do ( ) tede ficr igul este rco e vlor de for que o seu quociete ted pr e o ite otável o cso é iite do o ( α ) α α α ( α ) ( ) S rα > se r ; S α ( ) s 6) Clculr ( ) fz-se t t pr t

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski.. iite de fuções t t ( t) ( t) ( t) t t t t ( ) 7) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 8) t ( ) ( ) cos ( ) ( ) cos ( ) ( ) iite que defie o úero e O úero "e" usdo coo se do logrito turl é otido pel epressão io. e 97 78 769 78 e 7888K Eeplo: e põe-se z pr z z z z z z z z e 6

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil 7 iites ifiitos de fuções rciois Se fução for do tipo [ ] ) ( ) ( Q P isto é que é u ideterição. E pr resolver est ideterição st dividir o uerdor e o deoidor pel vriável idepedete elevd à ior potêci que precer frção. Assi se > te-se: e pssdo o ite te-se:. Se > te-se:

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski.. iite de fuções 8 e pssdo o ite te-se:. Se te-se: e pssdo o ite te-se:.

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil 9 Dest for pode colocr-se regr gerl: Idepedete de qul dos três csos for cosiderdo todos os ites eos os de ior epoete tto o dividedo quto o divisor irão ulr-se ou sej. Assi se > se e se >. Eeplos: ) o resultdo dri (ideterição) Aplicdo técic epost teriorete se te: ou siplete ( ) ) Clculr o ite ou ) Clculr o ite

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski.. iite de fuções ( 7 ) 7 7 7 7 ou ( ) 7 7 ( 7 ) 7 7 7 ) Clculr o ite 7 ou siplete 7 7 ( ) [ ( ) ] [ ( ) ] ( ) ( ) ( ) ( 7 ) 7 ( ) ( ) iites lteris ) Defiição: Diz-se que o ite esquerdo de f ( ) qudo tede (ou que o ite de f ( ) qudo tede pel esquerd) é e repret-se por f ( ) se for cosiderdo que tede pel esquerd isto é <. Eeplo: [ t ( ) ] π ( ) π π cos ( ) π cos ) Defiição: Diz-se que o ite direito de f ( ) qudo tede (ou que o ite de f ( ) qudo tede pel direit) é e repret-se por

Prof. Hs-Ulrich Pilchowski Nots de ul Cálculo Diferecil f ( ) se for cosiderdo que tede pel esquerd isto é <. Eeplo: [ t ( ) ] π ( ) π π cos ( ) π cos Eercícios Resolver os ites io. 6 6. ( h) h h 9. 7. h h h. 8. 6. ( ) 9. ( ). 7 ) ( 7 )