Plenária II O Profissional Arquivista e a Gestão do Conhecimento: demandas contemporâneas nas organizações.



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Transcrição:

Plenária II O Profissional Arquivista e a Gestão do Conhecimento: demandas contemporâneas nas organizações. Profa. Dra. Maria do Rocio F. Teixeira Salvador, 2013

Conhecimento Organizacional 2

A Produção de informação Informal Formal 70 % 30 % Eventos Exposições Fornecedores Redes de contatos Artigos Documentos Publicações Bancos de dados

Dado e Informação representam o que é processado.

Definição funcional Conhecimento é uma mistura fluída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações.

DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO TIPO CARACTERÍSTICAS DADO simples observações sobre o estado do mundo; facilmente estruturados; facilmente obtidos por máquinas; frequentemente quantificados; facilmente transferíveis. INFORMAÇÃO CONHECIMENTO dados dotados de relevância e propósito; requer unidade de análise; exige consenso em relação ao significado; exige necessariamente a mediação humana. informação valiosa da mente humana; inclui reflexão, síntese, contexto; de difícil estruturação; de difícil captura em máquinas; frequentemente tácito; de difícil transferência.

Antecedentes Conhecimento Tácito versus Conhecimento Explícito 7

Para Polanyi (1966), os seres humanos adquirem conhecimentos, criando e organizando ativamente suas próprias experiências. Afirma ele, [...] podemos saber mais do que podemos dizer. 8

CONHECIMENTO TÁCITO X CONHECIMENTO ESPECÍFICO TÁCITO ESPECÍFICO SUBJETIVO OBJETIVO K da experiência (corpo) K simultâneo (aqui e agora) K análogo (prática) K da racionalidade (mente) K sequencial (lá e então) K digital (teoria) 9

Nonaka e Takeuchi (1997) afirmam que o Conhecimento explícito pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações Gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais e assim por diante. 10

Overdose de Informação As organizações têm a informação que necessitam, mas não sabem o que têm. Ou, sabem que têm a informação, mas não podem achá-la. Assim, é preciso entender como e onde a informação deve estar armazenada para usá-la dentro da organização. 11

ROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO INDEPENDÊNCIA DO CONTEXTO Sabedoria é o reconhecimento que os padrões de conhecimento surjam a partir dos princípios fundamentais e a compreensão do que aqueles princípios são. Informação é representada pelas relações entre os dados e possivelmente outras informações. Dados são itens ou eventos fora do contexto e sem relação com outras coisas. Conhecimento é representado por padrões entre os dados, informações e possivelmente outros conhecimentos. Estes padrões não constituem conhecimento até que sejam compreendidos. INFORMAÇÃO COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES CONHECIMENTO SABEDORIA COMPREENSÃ O DOS PRINCÍPIOS E EXPERIÊNCIA COMPREENSÃO DOS PADRÕES DADOS COMPREENSÃO 12

Ciclos de Vida do Conhecimento Criação Armazenamento Localização Aquisição Uso Aprendizagem

Modelo de Nonaka e Takeuchi Modelo dinâmico da criação do conhecimento está ancorado no pressuposto crítico de que o conhecimento humano é criado e expandido, através da interação social entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito. Essa interação é chamada de conversão do conhecimento. 15

Modelo de Nonaka e Takeuchi 16

CONSTRUÇÃO DO CAMPO A ESPIRAL DO CONHECIMENTO Conhecimento Compartilhado: entre indivíduos. Conhecimento Operacional: nos indivíduos, grupos e organizações. DIÁLOGO APRENDER FAZENDO ASSOCIAÇÃO DO CONHECIMENTO EXPLÍCITO Conhecimento Conceitual: entre indivíduos e grupos. Conhecimento Sistêmico: entre grupos.

O segredo para aquisição do conhecimento tácito é a experiência. 18

Chave para a criação do conhecimento, pois cria conceitos novos a partir do conhecimento tácito, pelo uso sequencial da metáfora, analogia e modelo. 19

A criação do conhecimento realizada através da educação e do treinamento formal nas escolas normalmente assume esta forma (combinação). 20

Para que o conhecimento explícito se torne tácito, é necessário a verbalização e a diagramação do conhecimento sob a forma de documentos, manuais ou histórias orais. 21

Criação do Conhecimento A criação do conhecimento organizacional é um processo em espiral, que começa no nível individual e vai subindo, ampliando comunidades de interação que cruzam fronteiras entre seções, departamentos, divisões e organizações. 22

O importante não é a tecnologia usada para fazer a comunicação, mas a comunicação em si! 23

Gestão do Conhecimento (GC) Campo multidisciplinar que envolve a gestão da informação, a tecnologia da informação, a comunicação interpessoal, o aprendizado organizacional, as ciências cognitivas, a motivação, o treinamento e a análise de processos.

Gestão do Conhecimento Trata-se de um enfoque integrado para identificar, capturar, gerenciar e compartilhar todo o ativo informacional das organizações, incluindo documentos, bases de dados e outros repositórios, bem como a competência individual dos trabalhadores. 25

No âmbito das organizações Processos como: aprendizagem organizacional, compartilhamento de informações e conhecimento, comunidades de prática, criatividade, inovação, colaboração, capital intelectual, narrativas, memória organizacional, entre outros. 26

As organizações são formadas por pessoas, e estas são as detentoras do conhecimento, daí deduz-se que o mesmo está presente em todas as organizações, e o que diferencia entre uma organização e outra é como esse conhecimento é percebido, valorizado, utilizado, enfim, gerenciado. 27

CONCEITO-ENSAIO ENSAIO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO DA SBGC-RS Gestão do Conhecimento é o processo sistemático, integrado e transdisciplinar que promove atividades para criação, identificação, organização, compartilhamento, utilização e proteção de conhecimentos estratégicos, gerando valor para as partes interessadas. Fonte: www.sbgc.org.br

Dimensões da Gestão do Conhecimento

Dimensões da Gestão do Conhecimento Dimensão Estratégica Dimensão do Trabalho Dimensão Tecnológica Dimensão Antropológica Dimensão Política Dimensão Social 30

Organizações são constituídas para alcançar seus objetivos estratégicos e garantir sua existência. Para isso, há de se desenvolver uma solução que armazene e recupere o conhecimento organizacional e o torne disponível para uso. 31

Compartilhamento do Conhecimento Abordagens Sense-Making Aprendizagem organizacional Comunicação 32

Técnicas Compartilhamento do Conhecimento Estórias Metáforas Comunidades de Prática Entrevistas de Conhecimento Times Cross-Functional Criatividade (Brainstorming) Redes de Conhecimento (networks) 33

Estórias são mapas para a ação 34

Estórias Qual seu valor? Gestores, comunicadores, stakeholders e membros da organização são storytellers. Assim, podemos afirmar que a organização é subjetiva e intersubjetivamente construída através de estórias contadas quer por pesquisadores, quer por stakeholders das organizações (Rhodes, 2008). 35

Metáforas Grande parte do que Michael Polanyi chamou de conhecimento tácito pode ser expresso, na medida do possível, pela metáfora (Nisbet, 1969). A metáfora é uma forma de perceber ou entender intuitivamente uma coisa imaginando outra coisa simbolicamente. 36

Metáforas A metáfora é uma ferramenta importante para a criação de uma rede de novos conceitos. 37

Comunidades de Prática A idéia de comunidade de prática implica que as pessoas aprendem com a participação nas práticas grupais e com a memorização gradual de tarefas como no sistema de aprendizes (Lave e Wenger, 1991; Wenger, 1998). 38

Entrevistas de Conhecimento São entrevistas estruturadas com o objetivo de capturar o conhecimento tácito das pessoas, a partir de um direcionamento de questões sobre suas experiências, insights e crenças. 39

Times Cross-Functional A Transferência Estratégica, que envolve a transferência de conhecimento altamente complexo, como lançar um produto ou negociar uma aquisição, de um grupo a outro nos casos em que estejam separados pelo tempo e espaço, impacta grandemente partes do sistema. 40

O conhecimento coletivo da organização necessita ser agregado à tarefa estratégica, que ocorre de forma não freqüente, mas que é crítica para o todo da organização. 41

Criatividade Reuniões formais, para discussões detalhadas, destinadas a resolver problemas difíceis nos projetos de desenvolvimento de novos produtos ou serviços, de sistemas gerenciais ou estratégias empresariais. 42

Redes de Conhecimento Os membros da equipe mobilizam o conhecimento tácito dos participantes externos à organização, através de interações sociais. Ocasionalmente, as organizações deparam-se com clientes criativos, especialistas em externalizar suas necessidades tácitas. 43

Conselhos de Clientes. Ou redes de comunicações formais ou informais (drinques após o horário de trabalho). 44

Os Processos de Gestão do Conhecimento Buscam capturar, não somente o conhecimento explícito, de mais fácil apreensão e compreensão, mas também e, de forma mais profunda, o conhecimento tácito, aquele que é o maior patrimônio de uma organização. 45

Em organizações inovadoras O conhecimento coletivo já é reconhecido como uma competência fundamental para a performance organizacional e, baseia-se nas habilidades e experiências individuais em relação ao trabalho realizado. 46

Processos de Gestão do Conhecimento Memória Organizacional Gestão de Processos Comunicação Intraempresarial E-business Inteligência Competitiva Formação do Trabalhador do Conhecimento Melhores Práticas 47

Memória Organizacional Rever os processos organizacionais, mídias usadas, responsabilidades e tecnologias empregadas, visando registrar de forma acessível o acervo de conhecimentos da organização. 48

Memória Organizacional A criação de um Memória Organizacional (MO) é fundamental para a organização do conhecimento. O conhecimento deve ser formalizado para tornar-se disponível e utilizável, porque aquele localizado em indivíduos e equipes acrescenta pouco à organização, se não se dispõe de uma forma de compartilhá-los. 49

Memória Organizacional Conteúdo: Diretório de fontes de conhecimento e grupos de habilidade Planos e cronogramas Procedimentos Princípios e orientações Padrões e normas Modelos causais Melhores práticas das áreas Avaliações e aprendizagem atualizadas 50

Memória Organizacional Mapas de processos e fluxo de trabalho Estoque de informações e dados Regras de decisões Medida das performances e outros dados correlatos Casos já trabalhados planos de componentes de sistema de negócios Perfil dos investidores e clientes: necessidades, valores, expectativas e percepções Produtos e serviços: características, funcionalidade, preços, vendas e reparos. 51

Memória Organizacional Componentes: Indivíduos (suas memórias e habilidades) Cultura (crenças, valores, símbolos e estórias) Transformações (procedimentos e sistemas) Ecologia (instalações e ergonomia) Arquivos externos (clientes, concorrentes, grupos de indústrias, governo) 52

Inteligência Competitiva Criar processos e ferramentas que permitam à empresa monitorar melhor seu mercado e sua concorrência, com informações de apoio à decisão nos negócios. 53

Inteligência Competitiva Espionagem? Knowledge Management Informação para negócios Inteligência Empresarial Competitive Intelligence Gestão Estratégica do Conhecimento Environmental Scanning Monitoramento Tecnológico Business Intelligence Economic Intelligence Informação Empresarial Veille Technologique Intelligence Economique 54

Práticas de Gestão do Conhecimento Projetos de Portais Corporativos Programas de Aprendizagem Organizacional Sistemas de Inteligência Empresarial Projetos de Universidades Corporativas Desenvolvimento de Bases de Conhecimento Mapeamento de Competências Essenciais Mensuração do Capital Intelectual Valoração de produtos e serviços com base nos ativos de conhecimento da organização Implementação de Comunidades de Práticas

Rivadávia Correa Drummond de Alvarenga Neto Gestão do conhecimento em organizações Ed. Saraiva, 2008

OBRIGADA! MARIA DO ROCIO FONTOURA TEIXEIRA maria.teixeira@ufrgs.br 55 51 9917.0642 55 51 3308.5143 57