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Transcrição:

Ministério da Fazenda Segunda Edição 29 Ministério da Fazenda Novembro 29 Economia Brasileira em Perspectiva

Apresentação Os últimos dados divulgados sobre a atividade econômica brasileira reafi rmam que o Brasil entrou na crise com uma economia forte e saiu dela mais forte ainda. A maioria dos países está saindo da crise com baixa taxa de crescimento e desequilíbrios macroeconômicos, principalmente no campo fi scal. Já podemos afi rmar que o Brasil cresceu cerca de 8% no 3º trimestre de 29, em termos anualizados. Tal previsão é alimentada por todos os números relacionados à atividade econômica: é recorde o número de licenciamento de veículos, criação de mais de 1 milhão de postos de trabalho formais até outubro de 29, crescimento da concessão de crédito, crescimento do setor de serviços e vendas no varejo em patamar de 5% ao ano. A retomada do novo ciclo de crescimento, que se dará em patamares superiores ao anterior, terá como pano de fundo perspectivas de investimentos, crescimento do mercado doméstico e produção de commodities. Não há oportunidades de investimentos similares com tão alto retorno. O País contará com um grande e diversifi cado programa de investimentos: o programa Minha Casa Minha Vida no setor de construção civil, a Copa do Mundo em 214, as Olimpíadas em 216 que demandam novos investimentos em infra-estrutura e as novas reservas de petróleo no Pré-Sal que promoverão o crescimento de setores de energia e outros. A adoção do IOF de 2% no fl uxo de entrada de capitais externos para investimento em renda fi xa e ações reduz apenas marginalmente o retorno dos investimentos de longo prazo, objetivando apenas reduzir os incentivos para as transações de curto prazo e evitando uma sobrevalorização do Real. Com esta nova realidade, as apostas agora estão em torno do momento certo em que o Brasil se tornará a quinta economia do mundo, pois já é fato que isso acontecerá. Ministério da Fazenda 3

Sumário Atividade Econômica Mercado de Consumo de Massa Sistema Financeiro Juros e Crédito Panorama Internacional Redução da Vulnerabilidade Externa Política Fiscal Inflação Glossário 5 11 27 33 48 61 77 93 98 4

Ministério da Fazenda Atividade Econômica

Histórico do Crescimento Anual do PIB Brasileiro No ciclo de crescimento atual a retomada se dará em V, sendo que nos ciclos anteriores a recuperação foi lenta e em alguns casos em W. Atividade Econômica PIB 1 8 6,8 9,2 7,8 7,5 6 4 2 5, -4,3,8-2,9 5,4 3,5 3,2 1, 4,7 5,3 4,4 2,2 3,4,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4, 5,7 5,1 1, 5, -2-4 -,1-4,3 -,5, Ciclos Econômicos Dados em: % -6 1978 198 1982 1984 1986 1988 199 1992 1994 1996 1998 2 22 24 26 28 21 Fonte: IPEA 6

Crescimento do PIB Mesmo com a crise o país responderá com crescimento positivo e retomará o caminho de crescimento médio de 5% ao ano assim como estava antes da ocorrência da crise. Atividade Econômica Crescimento Anual do PIB 6,5 5,2 3,9 2,6 1,3,, 1998,3 1999 4,3 2 1,3 21 2,7 22 1,1 23 5,7 24 3,2 25 4, 26 6,1 27 5,1 28 1, 29* 5, 21* Dados em: % * Projeções do governo Fonte: IBGE 7

Produção Industrial Após uma acentuada queda no fi nal de 28, a indústria brasileira volta a crescer rapidamente. Atividade Econômica Variação da Produção Industrial 115 11 111,5 15 11,9 1 95 9 85 89, Dados em: índice com ajuste sazonal (jan7=1). 8 Jul 7 Set 7 Nov 7 Jan 8 Mar 8 Mai 8 Jul 8 Set 8 Nov 8 Jan 9 Mar 9 Mai 9 Jul 9 Set 9 Fonte: IBGE 8

Confiança da Indústria* O índice de confi ança da indústria crescente demonstra o reaquecimento da economia. Atividade Econômica 7 64 58 52 46 57,2 Abr 5 51,8 54,3 58,5 56,5 54,4 56,6 6,1 59,4 6,3 6,4 61,8 62, 58,1 52,5 47,4 49,4 58,2 65,9 Jul 5 Out 5 Jan 6 Abr 6 Jul 6 Out 6 Jan 7 Abr 7 Jul 7 Out 7 Jan 8 Abr 8 Jul 8 Out 8 Jan 9 Abr 9 Jul 9 Out 9 * Índice de Confi ança da Indústria. Fonte: FGV 9

Veículos A efetividade das medidas anticíclicas levou o setor automotivo a bater número recorde de licenciamentos em setembro de 29. Atividade Econômica Licenciamento de Veículos 35 3 25 2 3,% 261,2 256, 242, 232,2 288,2 244,8 268,7 6,9% 239,3 194,5 271,5 197,4 3,2 234,4 199,4 258,1 38,7 Dados em: mil unidades 177,8 Taxa de crescimento médio 15 Mar 8 Mai 8 Jul 8 Set 8 Nov 8 Jan 9 Mar 9 Mai 9 Jul 9 Set 9 Fonte: ANFAVEA 1

Ministério da Fazenda Mercado de Consumo de Massa

Nova Classe Média nas Grandes Metrópoles* A melhoria da distribuição de renda no país promoveu a inserção de novos cidadãos na classe média que hoje já representa mais de 5% da população. Classe C** no Brasil Mercado de Consumo de Massa 55 5 48,2 5,3 52,3 52,9 Dados em: em proporção da população total - anual * Regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre 45 42,4 44,4 46,1 ** Classe econômica com renda domiciliar per capita do trabalho habitual entre R$ 1.115 e R$ 4.87 a preços de Dez 8 por mês *** Até julho 4 23 24 25 26 27 28 29*** Fonte: FGV 12

Emprego, Renda e Massa Salarial Emprego, renda e massa salarial recuperam o poder de compra ao longo do período de crise e seguram o consumo interno. 8 Mercado de Consumo de Massa 7 6 5 4 3 2 1 Ago 7 Set 7 Out 7 Nov 7 Dez 7 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Aug 9 Set 9 Massa Salarial Rendimento Médio Pessoas Ocupadas Dados em: % Fonte: IBGE / PME 13

Salário Mínimo Em 26 o valor real do salário mínimo ultrapassou o patamar observado na década de 7. Desde então o trabalhador vem tendo seu poder de compra aumentado. Valor Real do Salário Mínimo Mercado de Consumo de Massa 5 4 3 2 1 279,6 29,51 198,66 214,72 236,8 214,16 238,59 248,87 255,19 265,46 267,91 277,8 32,26 39,97 312,13 323,75 346,29 394,96 418,83 431,72 449,51 Dados em: R$ média anual 1989 199 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29* Fonte: IPEA 14

Mercado Interno As vendas no comércio varejista demonstram o retorno do consumo, impulsionado pelo aumento do crédito concedido. 125 12 116,6 121,1 Mercado de Consumo de Massa 115 113,7 11 15 Dados em: número Índice (Jan 7 = 1) 1 Jul 7 Dez 7 Jul 8 Dez 8 Ago 9 Fonte: IBGE 15

Vendas no Varejo O Brasil, que apresentava taxa de crescimento de vendas no varejo em torno de 1%, ainda sustenta crescimento de 5,4%, depois da crise. Crescimento de Vendas no Varejo Mercado de Consumo de Massa 12 1 8 6 4 Ago 7 Set 7 Out 7 Nov 7 Dez 7 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 5,4 Dados em: % acumulado em 12 meses. Fonte: IBGE 16

Volume de Vendas do Comércio Restrito Após a forte queda nas vendas no último trimestre de 28, houve retomada constante com evidência forte de crescimento no 3 o trimestre de 29 contra o 2 o de 29. Volume de Vendas do Comércio Restrito* Mercado de Consumo de Massa 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, -,5 1,7 1, 1,9 3,2 2,4 2, 2,1 3,1 2,4 2,3 1,7 -,4 2,2,9 2,3 1T 6 2T 6 3T 6 4T 6 1T 7 2T 7 3T 7 4T 7 1T 8 2T 8 3T 8 4T 8 1T 9 2T 9 3T 9 Dados em: variação % sobre o trimestre anterior * Não inclui automóveis, motos, peças e materiais de construção. Fonte: IBGE e LCA 17

Hipermercados, Supermercados, Alimentos, Bebidas e Fumo Estes segmentos de mercado mostram grande crescimento desde o fi m de 28. Hipermercados, Supermercados, Alimentos, Bebidas e Fumo Mercado de Consumo de Massa 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, 2,1 1T 7 1,4 2T 7 1,3 3T 7 1,4 4T 7 1,1 1T 8 1,4 2T 8,8 3T 8 1,9 4T 8 2,9 1T 9 1,7 2T 9 2,5 3T 9 Dados em: variação % sobre o trimestre anterior, com ajuste sazonal. Fonte: IBGE e LCA 18

Criação Líquida de Postos de Trabalho O emprego está retomando. Desde fevereiro há criação líquida positiva de postos de trabalho. 35 2 5-1 -25-4 -55-7 231 Jul 7 Ago 7 Set 7 Out 7 Nov 7 Dez 7 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Set 9 Out 9 Dados em: variação absoluta em milhares de trabalhadores. Fonte: MTE / CAGED Mercado de Consumo de Massa 19

Criação Líquida de Postos de Trabalho Anual A criação líquida de postos de trabalho em outubro de 29 foi a maior da série histórica para este mês. Criação Líquida de Postos de Trabalho Mercado de Consumo de Massa 2.5 2. 1.5 1. 5 911 1.796 1.527 1.514 1.812 2.148 1.164 Dados em: milhares de trabalhadores * Até outubro 23 24 25 26 27 28 29 Source: MTE / CAGED Produced by: Ministry of Finance 2

Desemprego O desemprego já dimimuiu após o primeiro impacto negativo da crise. Taxa de Desemprego 12 Mercado de Consumo de Massa 11 1 26 9 8 7 8,8 8,1 8, 8,1 25 29 7,7 7,5 28 27 Dados em: % da PEA 6 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE / PME 21

Concessões de Crédito ao Consumidor O crescimento do crédito ao consumidor se refl ete no aumento das vendas. Concessões de Crédito ao Consumidor Mercado de Consumo de Massa 2.75 2.737 2.625 2.5 2.375 2.25 2.125 2. Jan 7 Fev 7 Mar 7 Abr 7 Mai 7 Jun 7 Jul 7 Ago 7 Set 7 Out 7 Nov 7 Dez 7 2.497 2.482 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Set 9 Dados em: R$ milhões, média diária dessazonalizada Fonte: BACEN, IBGE e LCA 22

Oferta de Crédito aos Consumidores A oferta de crédito ao consumidor no Brasil tem sido crescente ao longo dos anos. Oferta de Crédito* aos consumidores em Dezembro Mercado de Consumo de Massa 6, 5, 4, 3, 4,9% 14,9% 1,3% Entre 12% e 13% Dados em: R$ bilhões, % em relação ao ano anterior. * Inclui crédito direto ao consumidor (CDC), cartão de crédito, empréstimo pessoal, cheque especial, veículos, crédito consignado, exceto crédito imobiliário. 2, ** Previsão. 1, 43 49,4 5 56 26 27 28 29** Fonte: Serasa Experian, Witrisk Consultoria e Associação Comercial de São Paulo 23

Participação dos Novos Crediaristas* 3 26 25 22 28 29 (até out) Mercado de Consumo de Massa 2 Dados em: % por faixa etária 15 1 5 9 12 8 1 * Inclui crédito direto ao consumidor (CDC), cartão de crédito, empréstimo pessoal, cheque especial, veículos, crédito consignado, exceto crédito imobiliário. 31 a 4 Anos 61 a 7 Anos Acima de 7 Anos Fonte: Serasa Experian, Witrisk Consultoria e Associação Comercial de São Paulo 24

Pobreza Está sendo notável a redução da pobreza no Brasil na segunda metade desta década. Isso se deve não só à estabilidade econômica como também às políticas de distribuição de renda. Proporção de Pobres e Indigentes na População Mercado de Consumo de Massa 5 4 41,8 3 2 1 1976 1977 1978 1979 198 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 199 1991 1992 19,3 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 22,7 7,95 Pobres (%) Indigentes (%) Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 198,1991, 1994 e 2. Fonte: IPEA 25

Desigualdade de Renda A distribuição de renda, representada pelo Coefi ciente de Gini, alcançou o menor patamar desde a era do Milagre Econômico. Coefi ciente Gini de Renda Familiar per Capita,62 Mercado de Consumo de Massa,61,6,59,58,57,56,55,54,53,61 1995,62 1996,62 1997,6 1998,594 1999 2,596 21,589 22,583 23,572 24,569 25,563 26,556 27,549 28 Dados: % Obs.: A PNAD não foi realizada em 2. Fonte: IPEA 26

Ministério da Fazenda Sistema Financeiro

Capital Regulatório Médio dos Bancos O índice de Basiléia, indicador de segurança de pagamento para o mercado fi nanceiro, foi estabelecido em 8,%. O Brasil apresenta uma das posturas mais conservadoras em relação a isso, 17,6%. Sistema Financeiro 2 15 17,6 15,8 14,5 14,3 14,2 1 12,3 11,9 11,7 11,7 1,8 8,4 8%* 5 Brasil Cingapura Polônia México Tailandia Estados Unidos Republica Tcheca Espanha Alemanha Hungria Índia 4,9 China Dados em: % * Percentual recomendado pelo Acordo de Basiléia. Fonte: Banco Mundial - 28 28

Inadimplência Os níveis de inadimplência se elevaram em função da Crise, sem, no entanto, atingir níveis alarmantes nem ameaçar a solvência do sistema bancário. A despeito da estratégia de expansão da participação dos bancos públicos no mercado de crédito, a inadimplência observada na carteira de crédito dessas instituições é menor do que a verifi cada nas instituições privadas. Sistema Financeiro 6, 5,7 5, 4, 3, 2,6 2, Instituições Privadas Instituições Públicas Dados em: % 1, Jan 4 Jul 4 Jan 5 Jul 5 Jan 6 Jul 6 Jan 7 Jul 7 Jan 8 Jul 8 Jan 9 Jul 9 Set 9 Fonte: BACEN 29

Razão Provisionamento* Carteira de Crédito No início de 29 os bancos, em razão da Crise, elevaram preventivamente o provisionamento para devedores duvidosos passando do patamar de 5% para aproximadamente 7% do valor da carteira de crédito. Nos bancos privados a tendência é de estabilidade no nível de provisionamento, e nos bancos públicos, já se verifi ca diminuição da provisão em função da redução da inadimplência. Sistema Financeiro 1 9 8 8,1 7 6 5 5,9 Instituições Privadas Instituições Públicas Dados em: % * Provisão requerida + provisão adicional 4 Jan 5 Jul 5 Jan 6 Jul 6 Jan 7 Jul 7 Jan 8 Jul 8 Jan 9 Jul 9 Set 9 Fonte: BACEN 3

Lucro Líquido* dos Bancos O Banco do Brasil além de ter sido um dos bancos que mais disponibilizou empréstimos, foi o único que apresentou lucro crescente até o 3 o trimestre em relação ao mesmo período de 28. Sistema Financeiro 1 8 6 4 28 29 2 8,133 6,854 Itaú Unibanco 5,858 5,992 Banco do Brasil 6,15 5,831 Bradesco 3,226 Caixa 2,27 1,33 1,42 Santander * Lucro acumulado de janeiro a setembro de cada ano. Dados em: R$ bilhões Fonte: BACEN 31

Crescimento dos Empréstimos Bancários* Os bancos públicos demonstram o maior crescimento de concessão de empréstimo nos últimos 12 meses, sendo o Banco do Brasil o líder do mercado. Esse comportamento permitiu manter a atividade econômica do país em ritmo de retomada de crescimento. Os bancos públicos já dividem, com os bancos privados o mercado de empréstimos em igual proporção, 4,6% e 4,7% respectivamente. Sistema Financeiro Volume de Empréstimos 35 Participação de Mercado 3 25 2 31,4 268,7 215,5 Estrangeiros 18,7 4,7 Privados 15 1 5 111,9 154,2 41,6 5,5 1,2 61,9 -,1 Banco do Brasil Itau Unibanco Bradesco Caixa Santander 4,6 Públicos Set 9 N Variação 12 meses Dados em: R$ bilhões * Inclui avais e finaças Fonte: BACEN 32

Ministério da Fazenda Juros e Crédito

Taxas de Juros As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 29 o menor patamar da década, sinalizando que na economia brasileira é possível conciliar baixa taxa de juros com infl ação sob controle. A despeito da leve elevação dos juros futuros em out 9, os juros reais observados ainda estão entre os menores desde que a série histórica é construída. Juros e Crédito 3 25 2 Redução nas Taxas de Juro com Controle da Inflação 15 1 5 8,75 5,54 Meta para taxas Selic Taxa real ex-ante Dados em: % aa * Até 4 de novembro Jan 2 Jul 2 Jan 3 Jul 3 Jan 4 Jul 4 Jan 5 Jul 5 Jan 6 Jul 6 Jan 7 Jul 7 Jan 8 Jul 8 Jan 9 Jul 9 Nov 9* Fontes: BM&F e BACEN 34

Sistema Financeiro Os spreads bancários apresentaram trajetória de queda iniciada em 23 e que foi interrompida com o advento da crise fi nanceira no ano passado. Desde o início desse ano os spreads retomaram a tendência anterior e vêm se reduzindo fortemente. Juros e Crédito Evolução do Spread Bancário 6 Tendência de redução do spread 5 4 3 Mai 3 Ago 3 Nov 3 Fev 4 Mai 4 Ago 4 Nov 4 Fev 5 Mai 5 Ago 5 Nov 5 Fev 6 Mai 6 Ago 6 Nov 6 Fev 7 Mai 7 Efeito da crise sobre o spread 31,9 Ago 7 Nov 7 Fev 8 Mai 8 Ago 8 Nov 8 4, Retomada da tendência de queda 32,3 Fev 9 Mai 9 Set 9 Dados em: % Fonte: BACEN 35

Sistema Financeiro Estudo realizado pelo Banco Central apontou que a inadimplência é responsável por mais de 1/3 do spread bancário. A margem de lucro é o segundo maior componente, contribuindo com mais de 27% do spread total. Um dos objetivos da política ativa de crédito que vem sendo implementada pelos bancos públicos, é, ao elevar a concorrência no setor bancário, reduzir o spread bancário. Juros e Crédito Composição do Spread Bancário Margem de Lucro 26,9% Custo Administrativo 13,5% Tributos Diretos e Indiretos + FGC 18,6% Inadimplência 37,4% Compulsório 3,6% Fonte: BACEN 36

Taxa de Juros das Operações de Crédito As taxas de juros cobradas, das pessoas físicas e jurídicas, alcançaram no fi nal de 27 os menores patamares históricos no período pré-crise. No pós-crise as taxas para pessoas físicas já estão inferiores ao nível mínimo observado anteriormente e as taxas para pessoas jurídicas vêm apresentando uma trajetória de forte queda, infl uenciada, certamente, pelas medidas de mitigação de risco e de equalização de juros, tomadas pelo Ministério da Fazenda. Juros e Crédito 7 6 5 4 3 62, 46,2 32,1 59,7 46,1 31,3 52,3 39,9 26,2 48,8 37,3 24,7 55, 42,4 31, 43,6 35,2 26,3 Pessoa Física Geral Pessoa Jurídica Dados em: % aa 2 Jan 4 Jan 5 Jan 6 Jan 7 Jan 8 Jan 9 Set 9 Fonte: BACEN 37

Prazo Médio das Operações a Pessoas Físicas Além da forte elevação no volume de crédito, observa-se, desde 24, um alongamento contínuo do prazo médio das operações. Entre 23 e 25 o prazo médio das operações concedidas a pessoas físicas não superava 3 dias (menos de um ano), tendo essa marca evoluído até atingir 5 dias (cerca de um ano e quatro meses) em 29. Juros e Crédito 6 56,3 5 4 3 Dados em: dias 2 Jun Jun 1 Jun 2 Jun 3 Jun 4 Jun 5 Jun 6 Jun 7 Jun 8 Jun 9 Set 9 Fonte: BACEN 38

Evolução da Composição do Crédito Em valores nominais, o estoque de operações de crédito quase triplicou nos últimos 5 anos, passando de cerca de R$ 47 bilhões para mais de R$ 1,3 trilhão. As operações com recursos livres, que saltaram 27% nesse mesmo período, contribuíram com mais de 7% desse aumento. As operações com recursos direcionados se elevaram em mais de R$ 1 bilhões nos últimos 12 meses, em resposta a escassez de crédito provocado pela Crise e ao aperfeiçoamento dos mecanismos de direcionamento. Juros e Crédito 15 46% 12 39% 9 6 3 34% 337 3% 27% 262 24% 222 25% 23% 24% 19 177 114 138 155 229 24 248 31 386 476 619 848 Out 1 Out 2 Out 3 Out 4 Out 5 Out 6 Out 7 Out 8 436 931 Out 9 Direcionado Livre Dados em: R$ bilhões, % do PIB Saldo em valores nominais Fonte: BACEN 39

Volume de Crédito Livre e Direcionado O estoque de crédito em relação ao PIB quase dobrou entre 24 e 29 (+93%), atingindo a marca histórica de 45,9%. O grande impulso na expansão do crédito nesse período veio na forma de elevação da oferta de crédito com recursos livres. No entanto, o uso efetivo dos mecanismos legais de direcionamento foi fundamental para a manutenção da oferta de crédito durante a crise fi nanceira. Juros e Crédito 5 45,9% 4 3 24,5% 31,3% 2 1 15,6% Crédito Livre Crédito Direcionado Jun Jun 1 Jun 2 Jun 3 8,9% Jun 4 Jun 5 Jun 6 Jun 7 Jun 8 14,6% Jun 9 Out 9 Dados: % do PIB Fonte: BACEN 4

Estoque de Crédito por Setor Econômico Todos os setores econômicos foram benefi ciados com a elevação da oferta de crédito na economia brasileira: indústria, comércio e serviços, agricultura, construção civil e pessoas físicas. O crédito ao setor industrial foi acrescido de 4 pontos percentuais do PIB entre 24 e 29. No setor de comércio e serviços assistiu-se a um crescimento de mais de 5 pontos percentuais do PIB no mesmo período. O crédito ao setor rural, por meio do Plano Safra, vem sendo incrementado ano a ano, em proporção do PIB. 5 1,8 Juros e Crédito 4 3 2 1,8 1,,7,9 1, 9,5 8,4 5,5 5,6 6,1 1,5 1,5 1,5 1,9 1,3 1,3 2,6 2,7 2,9 3,1 6,9 6,3 6,6 7,2 7,9,7 11,1 1,6 3,2 8,6,7 12,8 2, 3,4 1,8 15, 2,8 3,8 12,1 Setor Público Pessoa Física Habitação Rural Comércio e Serviços Indústria 7,6 6,7 6,1 6,3 6,4 7,2 9, 1,1 Dados em: % PIB Set 2 Set 3 Set 4 Set 5 Set 6 Set 7 Set 8 Set 9 Fonte: BACEN 41

Crédito Pós-Crise Os bancos públicos vêm adotando uma estratégia agressiva de expansão do crédito. Nos últimos 12 meses, ao passo que o volume de crédito dos bancos públicos cresceu cerca de 4%, nos privados o crescimento foi de apenas 6,5%. A participação dos bancos públicos no crédito bancário passou de 34,2% em setembro de 28 para 4,6% um ano depois. Juros e Crédito Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira 45, 41,2% 36, 27, 18, 9, 8,8% 2,8% IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira Dados em: número-índice com base em set 8 = 1 Set 8 Out 8 Nov 8 Dec 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Set 9 Out 9 Fonte: BACEN 42

Estoque de Crédito Imobiliário O crédito imobiliário, que cresce a um ritmo de 34% ao ano, exerce importante papel no desenvolvimento da construção civil, setor cuja atividade gera impactos positivos sobre o bem-estar social, tanto ao gerar empregos para os trabalhadores com menor escolaridade quanto transformar em realidade o sonho da casa própria. O saldo das operações saltou da marca de R$ 25 bilhões em 24, quando se fi nanciava menos de 25 mil unidades habitacionais ao ano, para mais de R$ 3 bilhões, viabilizando o atendimento de cerca de 3 mil mutuários por ano. Juros e Crédito 1 8 135 299 287 83 35 3 25 6 4 2 Jan 4 Mai 4 Set 4 Jan 5 Mai 5 Set 5 63 32 Jan 6 Mai 6 Set 6 Jan 7 51 Mai 7 Set 7 Jan 8 Mai 8 Set 8 Jan 9 Mai 9 Jul 9 Set 9 64 2 15 1 5 Estoque de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) Número de Operações (milhares de unidades) Fonte: BACEN 43

Casa Própria As políticas de crédito habitacional à população, notadamente a redução das taxas de juros, promovem o maior acesso à casa própria. O programa Minha Casa, Minha Vida, que apresentará maiores efeitos em 21, permitirá o acesso à casa própria a milhares de pessoas. Juros e Crédito Número de Unidades Habitacionais Financiadas 5 436.139 494.562 4 363.54 327.54 3 2 1 155.468 173.879 Dados: número médio anual de unidades habitacionais fi nanciadas Geisel (1974-1978) Figueiredo (1979-1984) Sarney (1985-1989) Collor - Itamar (199-1994) FHC (1995-22) Lula (23-28) Fonte: BACEN, ABECIP e CAIXA 44

BNDES Crescimento de até 85% na oferta de crédito por parte do BNDES em 29, que se tornou possível após liberação de recursos do Tesouro Nacional da ordem de R$ 1 bilhões. Juros e Crédito Financiamentos do BNDES 15 129,9 12 9 92,2 64,9 6 4, 47,1 52,3 3 Dados em: R$ bilhões *Acumulado em 12 meses até set 9 24 25 26 27 28 29* Fonte: BNDES 45

Mercado de Capitais O mercado de capitais brasileiro cresceu nos últimos anos, esta modalidade de crédito é mais barata para as empresas. Juros e Crédito Captações Privadas* 2 174 Demais Certifi cados de Depósitos de Ações FIP 15 13 144 FDIC CRI Notas Promissórias 1 72 78 Debêntures Ações Dados em: R$ bilhões 5 39 3 27 13 3 * Captações primárias e secundárias ** Até outubro de 29 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29** Fonte: CVM 46

Volume Negociado na Bovespa A Bovespa apresentou crescimento considerável de negócios a partir de 27 puxado também pelo crescente número de IPO s realizados. Juros e Crédito 1.5 1.2 9 6 3 149,9 21 136,1 22 25,9 23 36,3 24 47, 25 6,8 26 1.195,4 27 1.359,5 28 1.52,2 29 1.184, 12 meses Dados em: R$ bilhões Fonte: Bovespa 47

Ministério da Fazenda Panorama Internacional

Crescimento do PIB O Brasil, apesar de ter sofrido com a crise, se recuperou muito rapidamente. O PIB do 2 o trimestre foi bastante expressivo e espera-se que o do 3 o também seja positivo. PIB Panorama Internacional 2 15 1 5-5 14,9 1, 7,8 8,* -1, 2,8 China Brasil Estados Unidos -1-15 Dados em: % anualizados * Previsão do Ministério da Fazenda. -2 1T 7 2T 7 3T 7 4T 7 1T 8 2T 8 3T 8 4T 8 1T 9 2T 9 3T 9 Fontes: BEA (Estados Unidos), JPMorgan (China) e IGBE (Brasil) 49

Crescimento do PIB - Comparação Internacional O Brasil apresenta excelente capacidade de recuperação da atividade econômica principalmente quando se observa o desempenho dos outros países. Crescimento do PIB Mundial no 3T 9* Panorama Internacional 15, 12, 9, 6, 3, -3, -1,2 Reino Unido,5 Africa do Sul 1,1 1,2 1,8 França Austrália Suiça 2,4 Itália Estado Unidos 2,8 2,9 3, 3, Alemanha Suécia Noruega Chile 4,6 4,8 5,3 5,5 Japão Indonésia Polônia Brasil 8, 8,9 9, China Índia Coréia Russia 12,3 13,9 Dados em: % * Crescimento relativo ao trimestre anterior (2T 9), anualizado com ajuste sazonal. Fontes: GDW, JP Morgan e IBGE (Brasil) 5

Risco de Crédito Internacional A taxa de risco de crédito internacional está em patamares inferiores ao início da crise do subprime em 27 o que mostra o retorno da confi ança dos investidores no mercado fi nanceiro. TED Spread Panorama Internacional 5 4 3 2 1 3 Jan 7 1 Fev 7 1 Mar 7 2 Abr 7 1 Mai 7 1 Jun 7 2 Jul 7 1 Ago 7 3 Set 7 1 Out 7 1 Nov 7 3 Dez 7 1 Jan 8 1 Fev 8 3 Mar 8 1 Abr 8 1 Mai 8 2 Jun 8 1 Jul 8 1 Ago 8 1 Set 8 1 Out 8 3 Nov 8 1 Dez 8 1 Jan 9 2 Fev 9 2 Mar 9 1 Abr 9 1 Mai 9 1 Jun 9 1 Jul 9 3 Ago 9 1 Set 9 1 Out 9 6 Nov 9 Libor menos Treasury (3 meses) Dados em: pontos-base Fonte: FED e Reuters 51

Panorama Internacional Risco-País O risco Brasil descolou dos demais países capturados pelo EMBI. Isso demonstra a maior solidez financeira do Brasil avaliada pelos investidores. 1. 8 6 4 2 EMBI + Total EMBI + Brasil Dados em: pontos-base Fonte: JP Morgan 1 ag 3 o 7 1 set ou 7 1 t n 7 3 ov d 7 2 ez j 7 1 an 3 fev 8 m 1 ar 8 1 abr 8 m 8 2 ai ju 8 1 n 8 1 jul ag 8 1 o 8 1 set o 8 3 ut no 8 2 v d 8 1 ez j 8 2 an 2 fev 9 m 1 ar 9 1 abr 9 m 9 1 ai ju 9 1 n 9 3 jul a 9 1 go 9 1 set ou 9 6 t no 9 v 9 52

Confiança dos Gerentes de Compra da Indústria Manufatureira Internacional Aumenta a confi ança da indústria manufatureira internacional medida pelo PMI. PMI - Purchasing Managers Index* Panorama Internacional 6 5 4 3 2 1 4, 53,7 41,2 55,4 34,9 55,6 32,7 51 44,4 54,5 35,5 49,2 3,8 54,3 33,8 49,6 28,5 46,3 35,6 53,7 32,9 55,7 33,7 54,4 Brasil China França Alemanha Índia Itália Japão Rússia Espanha Grã- Bretanha Estados Unidos Global Dez 8 Out 9 * Dado obtido por pesquisa com executivos do setor de compras das indústrias. Resultado acima / abaixo de 5 indica que o setor manufatureiro está expandindo / contraindo em comparação com o mês anterior. Fonte: Bloomberg 53

Vendas no Varejo no Mundo As medidas econômicas adotadas pelo Brasil mantiveram o consumo em bom patamar e com índice de vendas no varejo positivo. Vendas no Varejo Panorama Internacional 15 12 14,9 9 6 3 4,7 5,8-3 -6-9 -,8 Estados Unidos -6,2 Japão -2,6 Área Euro -2,1 União Europeia -1,5 Alemanha -1,3 França -,2 Chile Brasil Austrália China Dados em: %, Jan - Ago 9 Fonte: OCDE 54

Comércio no Mundo O comércio está se recuperando em todos os continentes. Comércio Panorama Internacional 4 3 2 1-1 -2-3 -4-5 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Ásia América Latina Economias Emergentes Estados Unidos Mundo Dados em: variação trimestral anualizada Fonte: BCP Monitor e BNDES 55

Produção Industrial no Mundo A indústria está se recupendo em todo o mundo à exceção dos Estados Unidos, que ainda apresentam variação negativa, porém, o caminho está na direção de obter crescimento positivo. Produção Industrial Panorama Internacional 35 3 25 2 15 1 5-5 -1-15 -2-25 -3-35 Jan 8 Feb 8 Mar 8 Apr 8 May 8 Jun 8 Jul 8 Aug 8 Sep 8 Oct 8 Nov 8 Dec 8 Jan 9 Feb 9 Mar 9 Apr 9 May 9 Jun 9 Jul 9 Aug 9 Ásia América Latina Economias Emergentes Estados Unidos Mundo Dados em: variação trimestral anualizada. Fontes: BCP Monitor e BNDES 56

Crédito Doméstico em Países Selecionados Considerando todas as modalidades de crédito, o Brasil apresenta 11,2% do PIB em crédito doméstico. No crédito bancário e imobiliário ainda existe muito espaço para crescer. Crédito Doméstico Panorama Internacional China 123,3 Coréia Brasil África do Sul Índia Chile Turquia Indonésia México Rússia Argentina 112,6 11,2 87,9 84,3 82,7 51,7 36,7 32,6 25,9 24,6 25 5 75 1 125 Dados em: % do PIB * Inclui debêntures, crédito mercantil entre outros. Fonte: Credit Suisse 57

Automóveis Apesar do Brasil apresentar um tamanho da frota de veículos compatível com países desenvolvidos, esta ainda não é sufi ciente para abastecer a população de forma adequada. Panorama Internacional Países Quantidade de Veículos (milhões) Habitantes por Veículo Estados Unidos 247,3 1,2 Japão 75,7 1,7 Alemanha 44 1,9 Reino Unido 35,4 1,7 Itália 4,4 1,5 França 37 1,7 Espanha 27,2 1,6 Canadá 2,5 1,6 Argentina 8,3 4,8 Brasil 27,5 6,9 Fonte: ANFAVEA 58

Automóveis nos Mercados Domésticos de Cada País Panorama Internacional Países 29 28 % China 9.345 7.221 + 29,4% Estados Unidos 7.961 1.954-27,3% Japão 3.44 4.28-15,5% Alemanha 3.172 2.628 +2,7% Brasil 2.32 2.29 +4,2% França 1.919 1.978-3,% Itália 1.758 1.918-8,3% Reino Unido 1.692 2.83-18,8% Argentina 356 492-27,7% México 545 84-32,2% Dados em: milhares de unidades, acumulado de janeiro a setembro de cada ano. Fonte: ANFAVEA 59

Brasil: 5 a Economia do Mundo em 226 O Brasil, atrás apenas da Índia e da China, é o país que apresenta o maior potencial de crescimento para os próximos 15 anos, 188%. País 1. Estados Unidos 28 211 218 226 PIB (bilhões) PPP País 14.441 1. Estados Unidos PIB (bilhões) PPP País 15.154 1. Estados Unidos PIB (bilhões) PPP País 2. China 8.161 2. China 1.821 2. China 21.183 PIB (bilhões) PPP 21.342 1. China 38.594 2. Estados Unidos 34.9 3. Japão 4.333 3. Japão 4.331 3. Índia 8.29 3. Índia 16.255 4. Índia 3.369 4. Índia 4.238 4. Japão 5.53 4. Japão 7.558 5. Alemanha 2.868 5. Alemanha 2.877 5. Alemanha 3.962 5. Brasil 5.721 6. Rússia 2.26 6. Rússia 2.285 6. Brasil 3.446 6. Alemanha 5.7 7. Reino Unido 2.191 7. Brasil 2.232 7. Rússia 3.435 7. Rússia 5.2 8. França 2.135 8. França 2.213 9. Brasil 1.984 9. Reino Unido 8. Reino Unido 2.998 8. Reino Unido 4.495 2.211 9. França 2.97 9. França 4.283 1. Itália 1.798 1. Itália 1.76 1. Itália 2.213 1. Espanha 3.116 Fonte: Economist Intelligence Unit (Estados Unidos) Panorama Internacional 6

Ministério da Fazenda Redução da Vulnerabilidade Externa

Conta Corrente O ciclo atual de crescimento apresenta níveis menores de défi cit que em épocas como a do Milagre Econômico. Embora a valorização do Real possa aumentar o défi cit no período 29-211, o fl uxo de investimentos estrangeiros será sufi ciente para cobrir eventuais ajustes no balanço de pagamentos. Redução da Vulnerabilidade Externa, -,5-1,39 -,95-3,8-2,5-1,7 -,64-1, -1,5-2, -2,5-3, -3,5 Dados em: % PIB -4, 195-59 196-69 197-79 198-89 199-99 2-8 Fonte: Ipeadata 62

Balanço em Transações Correntes Entre 1995 e 22, o Brasil, em conseqüência de desequilíbrios macroeconômicos, conviveu com elevados défi cits em transações correntes. O crescimento das exportações a partir de 23 restabeleceu o equilíbrio do balanço de pagamentos, que atualmente se encontra num patamar adequado e sustentável para uma economia emergente. Ademais, nos últimos meses, em razão da passagem dos efeitos da Crise, vem se observando uma redução do défi cit. 2 Redução da Vulnerabilidade Externa 1,7-1 -2-3 -4-5 Dez 95 Jun 96 Dez 96 Jun 97 Dez 97 Jun 98 Dez 98 Jun 99 Dez 99 Jun Dez Jun 1 Dez 1-3,6 Jun 2 Dez 2 Jun 3 Dez 3 Jun 4 Dez 4 Jun 5 Dez 5 Jun 6 Dez 6 Jun 7 Dez 7 Jun 8 Dez 8 Jun 9 Set 9 Média (23-8) Média (1995-1) Dados em: % PIB, saldo acumulado em 12 meses Fonte: BACEN 63

Balança Comercial Brasileira Apesar do cenário econômico mundial apresentar deterioração, o saldo comercial brasileiro é superavitário. Balança Comercial 2 Redução da Vulnerabilidade Externa 15 1 5 Saldo Comercial Exportação Importação -5 197 1973 1978 1983 1988 1993 1998 23 29* Dados em: US$ bilhões FOB (Free On Board) * Projeções Fonte: MDIC 64

Exportações Brasileiras por Mercado de Destino* Os tradicionais parceiros comerciais no Brasil EUA e Europa vêm perdendo espaço para a Ásia, e notadamente para a China, no ranking de compradores dos produtos brasileiros. Isso também é um forte indicador de que os pólos de dinamismo econômico estão migrando dos países desenvolvidos para os emergentes. 1 8 6 4 2 4,3 2,6 3,8 4,4 21,1 5,6 9,5 25, 23,7 5,8 2,8 4,1 5,1 14, 8,3 1,6 23,4 25,9 5,8 2,2 4,9 5,7 1,3 14,1 12,4 22,4 22,1 Demais Europa Oriental Oriente Médio África Estados Unidos China Ásia ex. China União Européia América Latina e Caribe Dados em: % * Participação percentual nas exportações. ** Até Set 9 Redução da Vulnerabilidade Externa 24 28 29** Fonte: MDIC 65

Investimentos Estrangeiros A relação Saldo em Transações Correntes / PIB se tornou negativa desde 28 sustentada não só pelo importante crescimento do investimento estrangeiro direto, mas também pela forte entrada de investimentos estrangeiros na Bovespa e no mercado de fi xa. 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, -,5-1, -1,5-2, Jun 6 Dez 6 Jun 7 Dez 7 Jun 8 Dez 8 Jun 9 2,28-1,23 Set 9 Investimento Estrangeiro Direto / PIB Conta Corrente / PIB Dados em: % do PIB acumulados em 12 meses Fonte: BACEN Redução da Vulnerabilidade Externa 66

Investimento Estrangeiro Direto Entre 1998 e 21 o investimento estrangeiro foi atraído pelo programa de privatizações, que resultou na simples transferência do controle de várias empresas em setores estratégicos para grupos internacionais, ao passo que a partir de 27 os investimentos estão sendo atraídos pelos bons fundamentos macroeconômicos e pelas perspectivas positivas de crescimento do país. 6 5 4,9 5,1 6, 5, Redução da Vulnerabilidade Externa 4,1 4 3,4 3,3 4, 3 2,2 2,7 2,6 2,9 2,3 3, R$ bilhões 2 1,6 1,3 1,8 1,7 1,7 4,4 1,8 19, 28,9 28,6 32,8 22,5 16,6 1,1 18,1 15,1 18,8 34,6 45,1 31,9 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29*, 2, 1, % PIB IED em % do PIB IED em US$ bilhões * Acumulado em 12 meses Fonte: BACEN 67

Investimento Estrangeiro em Carteira O predomínio por aplicações em renda fi xa observado entre 1998 e 21 se deveu à elevada taxa de juros praticada no período e ao reduzido interesse pelo investimento em empresas brasileiras, ao contrário do que ocorre desde 25, quando os investidores estrangeiros têm preferido o mercado acionário, o que permitiu as empresas nacionais se fi nanciarem a custos menores no mercado de capitais. 3 25 26,2 Redução da Vulnerabilidade Externa 2 15,9 17,6 21,9 17,3 15 1 5-5 3,2 7,1 6,1 6,9 4, 1, 2,6 1, 3,1 5,6 2,5 2, -1,6-6,8 3, 2,2 2,1-6,1 6,5,2 7,7 1,4-7,6 6,8 5,4 Ações Renda Fixa Dados em: US$ bilhões * Acumulado entre Janeiro e Setembro. -1 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29* Fonte: BACEN 68

Reservas Internacionais Após a crise internacional o Brasil apresenta níveis recorde de reserva. 25 235,5 Redução da Vulnerabilidade Externa 2 15 1 Dados em: US$ bilhões 5 * Posição do dia 12 Nov 9 Ótica: liquidez internacional Set 6 Dez 6 Mar 7 Jun 7 Set 7 Dez 7 Mar 8 Jun 8 Set 8 Dez 8 Mar 9 Jun9 Set 9 Nov 9* Fonte: BACEN 69

Dívida Externa Líquida Um dos pilares para o enfrentamento da crise e a redução da vulnerabilidade externa foi a estratégia de redução da dívida externa até que o Brasil se tornasse credor externo. Atualmente a dívida externa líquida é negativa. Redução da Vulnerabilidade Externa 35 3 25 2 15 1 5-5 11,2 11,2 14,1 19,5 29,7 26,5 29,4 32,7 27,3 2,4 11,5 6,9 -,9-1,8-2,8 1995 1996 1997 1998 1999' 2' 21 22 23' 24 25 26 27 28 29* Dados em: % do PIB * Projeções Fonte: BACEN 7

Compra de Reservas e IOF de 2% Evita Atração Fatal e Bolha IOF de 2% no fl uxo de entrada de capitais externos para investimento em renda fi xa e ações reduziu apenas marginalmente o retorno dos investimentos de longo prazo; O imposto pretende reduzir os incentivos para as transações de curto prazo, e evitar uma sobrevalorização especulativa do Real; Com uma SELIC de 8,75% o IOF de 2% ainda deixa o Brasil com o melhor carry-trade do mercado. Redução da Vulnerabilidade Externa 71

Mercado Acionário no Brasil A incidência do IOF para investidores estrangeiros gerou uma pequena retração no volume de negócios na Bolsa, porém, quase 1 mês após a medida, o índice se aproximou fortemente do nível de antes da adoção da medida. Índice Bovespa 68, 64,8 61,6 58,4 55,2 52, Valorização de 2,5% entre 1/9 e 19/1 IOF de 2% sobre Investimentos Estrangeiros 27 Jul 9 3 Jul 9 4 Ago 9 7 Ago 9 12 Ago 9 17 Ago 9 2 Ago 9 25 Ago 9 28 Ago 9 2 Set 9 8 Set 9 11 Set 9 16 Set 9 21 Set 9 24 Set 9 29 Set 9 2 Out 9 7 Out 9 66.73 Crescimento sustentável 66.627 13 Out 9 16 Out 9 21 Out 9 26 Out 9 29 Out 9 4 Nov 9 9 Nov 9 12 Nov 9 16 Nov 9 Dados em: pontos Fonte: Bovespa Redução da Vulnerabilidade Externa 72

Taxa de Câmbio Em razão da forte apreciação do Real frente ao Dólar, sustentado principalmente pelo grande volume de entrada de recursos de investidores estrangeiros na Bovespa, foi adotado o IOF de 2% sobre tais operações. Esta medida teve a capacidade de amortecer a velocidade de valorização do Real, tornando a queda mais suave. 1,9 Redução da Vulnerabilidade Externa 1,84 1,88 Taxa de Câmbio 1,78 1,72 1,72 1,66 1,6 1 set 9 3 set 9 8 set 9 1 set 9 14 set 9 16 set 9 18 set 9 22 set 9 24 set 9 28 set 9 1 out 9 5 out 9 7 out 9 9 out 9 14 out 9 16 out 9 2 out 9 1,7 22 out 9 26 out 9 28 out 9 3 out 9 4 nov 9 6 nov 9 1 nov 9 12 nov 9 17 nov 9 Linha de tendência da velocidade de valorização do Real Dados: US$ / R$ Fonte: BACEN 73

15 12 9 6 3-3 -6-9 -12 Movimento de Câmbio Mensal O mês de outubro apresentou o maior volume de entrada de recursos externos do ano. Se excluírmos o efeito do IPO do Banco Santander (responsável por aproximadamente US$ 5, bilhões) ainda assim o resultado é positivo em US$ 8, bilhões. 1,6-6,2 Out 8 3,1-1,3 Nov 8 -,1-6,3 Dez 8,5-3,5 Jan 9 2,9-2, Fev 9 3,1-3,9 Mar 9 4,9-3,5 Abr 9 1,6 1,6 Mai 9 -,1 1,2 Jun 9-2,8 4,1 1,3 1,6 Jul 9 Ago 9-3,2 4,6 1,5 Sep 9 13,1 Out 9 -,6 -,8 Nov 9* Fluxo de Entrada Fluxo de Saída Saldo Comercial Saldo Financeiro Dados: % PIB * Dados até dia 6 Nov 9 Fonte: BACEN Redução da Vulnerabilidade Externa 74

Fluxo Cambial Financeiro Após a adoção do IOF para investidores estrangeiros houve uma clara reversão no fl uxo cambial. Redução da Vulnerabilidade Externa 8 7 Anúncio e vigência do novo IOF para 733 estrangeiros 6 5 492 4 3-1 2 1 6 ago 9 1 set 9 1 out 9 19 out 9 3 nov 9 6 nov 9 Dados em: US$ milhões, média móvel de 22 dias Fonte: BACEN e Credit Suisse 75

Mercado de Dólares Desde o mês de maio o Banco Central faz compras líquidas de Dólar no mercado de câmbio doméstico, porém, em um volume inferior ao que representa a entrada de investidores externos, que vendem o Dólar neste mesmo mercado. Fluxo de Entrada de Investidor Estrangeiro na Bovespa e Atuações do BACEN no Mercado Redução da Vulnerabilidade Externa 1 8 8,8 6 4 2-2 -4-6,1-4,6-1,8-1,7 -,9-4,8 -,5-2,9 -,3 -,6,8,,6, 2,5 2,7,1 3,2 6,7 2,2 3,3 2,6 3,9 3,5 6, Estrangeiro na Bolsa BACEN Dados: % PIB -6 * Dados até dia 6 Nov 9-8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Set 9 Out 9 Fonte: BACEN 76

Ministério da Fazenda Política Fiscal

Política Fiscal Ativa Expansão dos investimentos do PAC. Programa Minha Casa Minha Vida: R$ 28 bilhões em subsídios e R$ 6 bilhões em investimentos. Plano Safra 29 / 21: R$ 17 bilhões (29-1). Manutenção e expansão dos programas sociais. Bolsa Família: R$ 12 bilhões (29). Reajuste do Salário Mínimo: R$ 2 bilhões na economia (29). LOAS / RMV: R$ 19 bilhões (29). Política Fiscal 78

Investimento Público O país demonstra a volta ao crescimento com investimentos crescentes por parte do governo federal e da empresa petrolífera nacional. Política Fiscal Investimento do Grupo Federal e da Petrobras 3, PAC 3,5 2, 1,5 1,7 1,,5, 1,3,9,8 1,2,8,8,8,9,7,6,3,5,5 23 24 25 26 27 28 29* Petrobras Governo Federal Dados em: % do PIB *Projeções Fontes: Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento 79

Recursos para Agricultura O Plano Safra 29 / 21 recebeu a maior dotação de recursos desde o início da década. Um crescimento de 346% em relação à safra 22 / 23. Política Fiscal Recursos do Plano Safra 12 1 28/9 R$ 78, 29/1 R$ 17,5 15,5 8 6 7, 9, 1, 12, 13, 4 2 2,4 21,7 5,4 27,2 38,5 44,5 5, 58,2 65, 92,5 Agricultura Familiar Agricultura Empresarial Dados em: R$ milhões Safra 2 / 3 Safra 3 / 4 Safra 4 / 5 Safra 5 / 6 Safra 6 / 7 Safra 7 / 8 Safra 8 / 9 Safra 9 / 1 Fonte: Ministério da Fazenda 8

Desonerações Tributárias em 29 Redução da alíquota do IPI: automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, bens de capital. Redução da alíquota do IOF em operações de Crédito à PF (redução de 5%) e operações de câmbio. Alteração da Tabela do IRPF. RET Redução da alíquota de 7% para 1%, no caso de imóveis até R$ 1 mil, e de 7% para 6% nos demais casos Programa Minha Casa Minha Vida. Redução da Cofi ns incidente sobre a produção de motocicletas de até 15 cilindradas de 3,65% para,65%. Política Fiscal 81

Medidas de Desoneração Tributária O custo da adoção de desoneração tributária para setores importantes foi de,4% do PIB. Política Fiscal Medidas fiscais em 29 Em R$ bilhões IRPF 4,9 IPI 5,8 IOF - crédito ao consumidor 2,5 Cofi ns das motocicletas,2 Regime Especial de Tributação (RET),2 Total Geral 13,6 Total:,4% do PIB em 29 Fonte: Ministério da Fazenda 82

Aumento dos Gastos Fiscais O aumento de gastos com intuito de promover a política anticíclica foi de,6 do PIB. Política Fiscal Previstos 29 Em R$ bilhões Compensação de FPM 2, Aumento do Seguro Desemprego,4 Programa Minha Casa Minha Vida 6, Ampliação dos Investimentos 9, Total Geral 17,4 Total:,6% do PIB em 29 Fonte: Ministério da Fazenda 83

Estimativa de Subsídios e de Despesas com Equalização de Juros O subsídio para os setores produtivos foi de,2% do PIB. Política Fiscal Principais gastos com equalização 29 Em R$ bilhões BNDES (R$ 1 bilhões) 1,6 Agricultura (incremento em relação a 28) 3,9 Total Geral 5,5 Total:,2% do PIB em 29 Fonte: Ministério da Fazenda 84

Impacto das Políticas Anticíclicas Resumo das Políticas % do PIB Reduções de Impostos,4 Aumento nos Investimentos e Gastos do Governo,6 Equalização de Taxas de Juros e Outros,2 Total (somente em 29) 1,2 IMPACTO Política Fiscal AUMENTO de 2,5 a 3, pp no PIB de 29 Exemplo (PIB de 29) Sem o estímulo seria Com o estímulo será -2,% +1,% Fonte: Ministério da Fazenda 85

Programa de Estímulo Fiscal O Brasil é um dos países que menos comprometeu seu orçamento no combate à crise fi nanceira internacional. Política Fiscal Estímulo Fiscal* 1, 8, 6, 4, Dados em: % do PIB 2,,3 1,1 Itália Turquia 1,2 1,2 Índia Brasil 1,5 França 1,5 Argentina Reino Unido 1,6 2 2,5 3,6 Indonésia México Canadá 3,6 Alemanha Estados Unidos 3,8 4,2 Japão 4,9 Austrália África do Sul 5,1 5,4 China Arábia Saudita Rússia 5,8 6,8 8,3 Coréia * Medidas discricionárias relacionadas com a crise com efeitos fi scais em 29 e 21 Fonte: FMI 86

Política Fiscal Países Selecionados As medidas anticíclicas adotadas não comprometeram a responsabilidade fi scal. Entre as maiores economias o Brasil apresenta um dos menores impactos fi scais. 9 6 3 Impacto Fiscal das Medidas Anticrise Arábia Saudita Brasil Argentina Indonésia África do Sul Canadá México Coréia China Rússia Austrália Alemanha Turquia Itália França Espanha Índia Estados Unidos 4,2 8,8-3,2-1,3-3,3-1,5-2,6-2,1-2,8-3, -4,2-3,7-3,9-4, -3,2-4,3-4,3-4,3-5,5-5, -4,3-5,3-4,3-5,3-5,5-5,4-5,9-6,3-7,4-7,5-7,5-7,5-9,8-8,4-13,5-9,7-1,3-1,3-11,6-13,3 Japão Reino Unido Política Fiscal -3-6 -9-12 -15 29 21* 29 21* * Previsões FMI Fonte: FMI 87

Receita Orçamentária Política Fiscal Composição Orçamentária da Receita 1 8 6 4 2 13 36 51 198 25 2 56 1988 13 59 11 17 2 15 63 12 1 21 14 67 11 9 22 14 66 12 8 23 14 67 12 8 24 13 65 12 9 25 15 66 11 8 26 15 64 17 61 15 65 16 62 12 11 11 11 9 11 1 1 27 28 29 21 (Decr. 6.993/9) (PLOA) Tranf. Est. / Mun. Vinculada FSE / FEF / DRU Desvinculada Dados em: % * Somente receitas do Tesouro, desconsideradas as de colocação de títulos e de privatizações. Fonte: SOF 88

Previdência Social O défi cit da Previdência está com trajetória declinante, mesmo com a adoção de maiores níveis do salário mínimo. Portanto, foi possível melhor a qualidade de vida dos aposentados de forma sustentável. Política Fiscal Resultado Previdência Social 25 2 1,55% 1,65% 1,75% 1,78% 1,73% 1,8 1,7 1,6 15 1 5,85%,99% 1,15% 1,25% 1,36% 1,17% 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,,9 Défi cit da Previdência Social (% do PIB) Receitas da Previdência Social (R$ bilhões) Benefícios Previdenciários (R$ bilhões) 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 (Decr. 6.993/9) 21 (PLOA),8 Fonte: MPOG e STN 89

Endividamento Público A dívida líquida volta a um patamar inferior a 4% do PIB a partir de 21. Política Fiscal Dívida Líquida do Setor Público** 6 5 4 3 Realizado Cenário I (Superávit Primário 29 = 2,5% e 21 = 3,3%) Cenário II (Resultado Primário 29 = 1,56% e 21 = 2,65%) 2 Dados em: % do PIB 1 51,3 22 53,5 23 48,2 24 48, 25 45,9 26 43,9 27 38,8 28 43,2 44,1 39,6 41, 35,6 36,9 32,8 34, 29,9 31, 29* 21* 211* 212* 213* * Previsão ** Exclui Petrobras Fonte: BACEN 9

Endividamento Público No Brasil a dívida bruta está sob controle, apesar da crise. Política Fiscal Dívida Pública Bruta 25 21 227 2 15 1 5 7 7 11 14 16 13 2 22 Rússia Austrália Arábia Saudita China África do Sul 29 31 33 33 4 46 47 49 47 5 5 51 52 Indonésia Coréia México 59 63 Turquia Argentina Espanha Reino Unido 73 65 64 75 8 75 77 79 87 87 89 87 Brasil França Canadá Alemanha Índia 98 115 121 Estados Unidos Itália Japão 29 21* Dados em: % do PIB * Previsões FMI Fonte: FMI 91

Investimentos do Governo Central Os investimentos do Governo Central crescem a cada ano, principalmente em razão do PAC. Política Fiscal Investimentos do Governo Central 25, 23,94 2, 2,32 15, 11,174 14,249 1, 5, Dados em: R$ bilhões, acumulado até outubro de cada ano. 26 27 28 29 Fonte: STN 92

Ministério da Fazenda Inflação

Dez Anos de Metas de Inflação Inflação No enfrentamento da maior crise fi nanceira, desde a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, o Brasil não só dominou a infl ação, como também apresentou defl ação. IPCA - Metas, Taxas Efetivas e Expectativas 13, 1,4 7,8 5,2 2,6 9, 6, 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,7 5,9 4,3 4,5 4,5 IPCA realizado IPCA previsto Metas de infl ação no período Dados em: variação percentual acumulada em 12 meses * Previsão FOCUS de 13 Nov 9, 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29* 21* 211* Fonte: IBGE e BACEN 94

Contribuição de Alimentos para o IPCA Inflação A contribuição do grupo alimentos e bebidas para a infl ação atingiu seu menor nível nos últimos 3 anos, depois de ter atingido um pico de 3,3% em Jun 8. IPCA 12 Meses 3, 2,8 2,8 2,5 2, 1,5 1,,5,,9 1,9 Out 8,9 1,9 Nov 8 2,4,8 1,5 Dez 8 2,2,8 1,4 Jan 9 2,2,9 1,3 Fev 9 2,,8 1,2 Mar 9 1,8,8 1, Abr 9 1,4,7,7 Mai 9 1,1,7,4 Jun 9,9,6,2 Jul 9,9,6,3 Ago 9,9,6,3 Set 9,7,5,2 Out 9 Alimentação fora do Domicílio Alimentação no Domicílio Dados em: %, grupo Alimentação e Bebidas Fonte: IBGE e Credit Suisse 95

Inflação em IPCA Inflação Os alimentos foram grandes vilões da infl ação no 1º semestre de 28, e nos últimos meses vêm apresentando variação acumulada em 12 meses abaixo da meta de 4,5% aa. IPCA Acumulado 2 15 1 5 Jun 7 Jul 7 Ago 7 Set 7 Out 7 Nov 7 Dez 7 Jan 8 Fev 8 Mar 8 Abr 8 Mai 8 Jun 8 Jul 8 Ago 8 Set 8 Out 8 Nov 8 Dez 8 Jan 9 Fev 9 Mar 9 Abr 9 Mai 9 Jun 9 Jul 9 Ago 9 Set 9 Out 9 7,1 3,3 1,4 Alimentação e Bebidas Alimentação fora do Domicílio Alimentação no Domicílio Dados em: %, 12 meses, grupo Alimentação e Bebidas Fonte: IBGE e Credit Suisse 96

Inflação nos Períodos de Crise Inflação No enfrentramento da maior crise fi nanceira, desde a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, o Brasil não só dominou a infl ação, como também apresentou defl ação. Ao manter a infl ação sob controle, em alguns meses experimentou defl ação. Índice Geral de Preço IGP - DI 15 12 9 6 3-3 Jan 6 Jul 6 Jan 7 Jul 7 Jan 8 Jul 8 Jan 9 Jul 9 Out 9 Dados: variação percentual acumulada em 12 meses Fonte: IPEA 97

Glossário ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança EIU Economist Intelligence Unit's LCA Soluções Estratégicas em Ecomomia ANFAVEA Associação Nacional de Veículos Automotores FED Federal Reserve System MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior BACEN Banco Central do Brasil FEF Fundo de Estabilização Fiscal MPOG Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão BEA U.S. Bureau of Economic Analysis FGV Fundação Getúlio Vargas MTE Ministério do Trabalho e Emprego BLS Bureau of Labor Statistics FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada BM&F Bovespa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros FMI Fundo Monetário Internacional OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FSE Fundo Social de Emergência PEA População Economicamente Ativa CAIXA Caixa Econômica Federal IBGE Instituto Brasileiro de Georgrafi a e Estatística PIMES Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário CNI Confederação Nacional da Indústria ILO International Labour Organization PME Pesquisa Mensal de Emprego CVM Comissão de Valores Mobiliários INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos IPC Índice de Preços ao Consumidor SOF Secretaria de Orçamento Federal DRU Desvinculação de Recursos da União IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada STN Secretaria do Tesouro Nacional 98

Presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Fazenda: Guido Mantega Secretário-Executivo: Nelson Machado Produção e Execução Assessor Especial do Ministro: Marcelo Fiche Assessora do Ministro: Helena Venceslau Arte Projeto Gráfi co, Diagramação e Arte Final: Viviane Barros Apoio Técnico Secretaria de Política Econômica - SPE Secretaria do Tesouro Nacional - STN Ministério da Fazenda 99