Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

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2 Retrato realista do setor O setor de construção civil terá crescimento entre 0% e 0,5% neste ano, mas em 2015 deve ficar estagnado, segundo estimativa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A retomada para o setor é esperada apenas para Os principais motivos para esse resultado ruim são o cenário macroeconômico atual, imposto pelo baixo crescimento do País, a desaceleração do consumo das famílias e do crédito disponível e a queda no nível do emprego. A cadeia de produção da construção civil tem um ciclo de entre dois e três anos, portanto, os resultados ruins hoje são reflexos do desaquecimento do setor de dois anos antes. A melhora esperada para o ano de 2016 está prevista com base nos contratos de infraestrutura realizados em 2013, apoiada principalmente em obras de logísticas do governo federal, como ampliação de ferrovias e melhorias em rodovias em todo o País. A expectativa é que haja ainda uma queda na produção de materiais de construção de mais de 5% neste ano, e crescimento nulo na cadeia de insumos. Para 2015, a previsão é de que caia 1,5% a produção de materiais de construção. O nível do emprego na construção deve fechar esse ano com queda de 0,3%, puxado pelo recuo de 0,76% segmento imobiliário de janeiro a outubro deste ano. Não são números empolgantes, mas trazem em si aspectos positivos que devem ser ressaltados. Espera-se uma mudança na expectativa 2

3 após um compromisso [a ser assumido] do governo com as metas de inflação, nova equipe econômica e ajuste fiscal. Já o mercado imobiliário deve prosseguir ainda em fase de ajuste, de renda e o consumo das famílias que devem crescer menos. O setor depende da arrumação de casa da economia brasileira. Segundo dados do Sinduscon-SP, as contratações de obras relacionadas a novos investimentos devem ganhar maior volume somente a partir do segundo semestre do próximo ano. Essas variáveis negativas deverão ofuscar a contribuição positiva de projetos de infraestrutura para o setor, incluindo concessões e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida. O PAC decepcionou O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tão importante para a infraestrutura do país e também para alavancar o crescimento do setor da construção civil, vem decepcionando há vários anos. Se as cifras são impressionantes, os resultados finais, porém, decepcionam. Dos pouco mais de 48 mil empreendimentos incluídos no conjunto de ações do PAC 2, apenas 15,8% pouco mais de 7,7 mil foram concluídos. Desse total, apenas 0,1% (57) está em funcionamento. Quase metade das obras, mais precisamente 45,6%, equivalente a 22,2 mil empreendimentos, não saiu do papel. Outros 18,8 mil (38,6%) estão em execução. 3

4 Quando se olham os desembolsos orçamentários globais envolvendo as duas etapas do PAC, chega-se à astronômica cifra de R$ 1,19 trilhão. Mais da metade desse montante foi destinado a empréstimos habitacionais subsidiados, como os do Minha Casa, Minha Vida, com R$ 578,5 bilhões. Em outras palavras não houve o esforço necessário para tornar a administração mais ágil. No PAC, o que funciona realmente é o Minha Casa, Minha Vida. Só que esse programa tem um impacto muito pequeno do ponto de vista da estrutura produtiva do país. Dilma Rousseff, apontada como a mãe do PAC, não conseguiu destravar esse processo ao longo dos últimos quatro anos. Além de todos os problemas técnicos, o governo sofre com a corrupção nas etapas de licitação e contratação como explicitado pela Operação Lava-Jato na crise atual da Petrobrás (O chamado Petrolão). O Ritmo lento das obras O governo pisará no freio do investimento nos próximos dois anos. Mas já foi assim nos últimos quatro anos. Confira os dados a seguir para o período de 2011 a Total de empreendimentos incluídos no PAC 2: Obras que ainda estão no papel: (45,6%) Obras em execução: (38,6%) Obras concluídas: (15,8%) 4

5 Desembolso orçamentário incluindo as obras do PAC 1, iniciado em 2007: Custo total: R$ 1,1 trilhão Transportes: R$ 124,3 bilhões, o que representa 11% do gasto total Energia: R$ 381,6 bilhões, o que representa 34% do gasto total Cidade Melhor (mobilidade urbana): R$ 13,6 bilhões, o que representa 1% do gasto total Minha Casa, Minha Vida: R$ 578,5 bilhões, o que representa 52% do gasto total Água e Luz para Todos: R$ 17,3 bilhões, o que representa 2% do gasto total Comunidade Cidadã: R$ 4,5 bilhões, o que representa menos de 1% do gasto total Causas da estagnação na Construção Civil O crescimento do setor de construção civil está sendo freado, principalmente, pela desaceleração do mercado imobiliário. O desempenho esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria da construção, neste ano, é de estabilidade a crescimento de 0,5% em relação a 2013, de acordo com projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Fundação 5

6 Getulio Vargas (FGV) divulgada ontem. A estimativa anterior era de aumento de 1% no PIB do setor em É esperada leve queda de 0,3% no emprego com carteira assinada do setor neste ano, mas a retração deve chegar a 1,5% se considerado somente o segmento imobiliário. As atividades do mercado imobiliário refletiram a fase de conclusão das obras dos empreendimentos lançados no período de mais aquecimento e a queda ocorrida nos últimos anos em lançamentos e vendas. De acordo com o Sinduscon-SP e a FGV, para a produção de insumos de construção, a perspectiva é de redução acima de 5% do PIB em 2014, e não se espera crescimento no comércio de materiais. A produção física de materiais é o critério utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o desempenho da construção. Para o ano que vem, a expectativa é que haja estabilidade do PIB da indústria da construção. O Sinduscon-SP e a FGV projetam retração de 2% no emprego formal do setor em 2015, queda de 1,5% na produção de insumos e redução nas vendas do comércio de materiais. Há perspectiva de continuidade dos ajustes no mercado imobiliário e se espera menor expansão da renda e consumo das famílias. Por outro lado, a infraestrutura é considerada um dos fatores positivos para o setor no ano que vem, tanto pelos investimentos privados, por meio das concessões, quanto da parcela pública. Outro condicionante positivo esperado para o setor em 2015 é o Minha Casa, Minha Vida. Se não fosse o programa, indiscutivelmente, a desaceleração do mercado imobiliário teria sido muito mais forte neste ano. Entretanto, novos investimentos do mercado imobiliário, do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e de infraestrutura devem ocorrer somente a partir da segunda metade do ano que vem. 6

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