Tema: Reconstruindo o Modelo de Parcerias O Financiamento dos Hospitais na Contratualização relação de confiança e remuneração Ana Maria Malik 03/05/17
O Financiamento dos Hospitais na Contratualização relação de confiança e remuneração 1. Definições 2. Problemas 3. Hospitais do Brasil em dados 4. Hospitais do Brasil em critérios 5. Os modelos premiar o que? 6. Os modelos existentes
O Financiamento dos Hospitais na Contratualização relação de confiança e remuneração Financiamento pagar pelo que faz ou pagar para fazer Contrato duas partes em acordo Relação Confiança Remuneração o que é devido Em função dos recursos de produção Salários, juros, depreciações, alugué, royalties, is lucro.
6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% PERFIL (esse dado é de 2 PÚBLICO x PRIVADO PORTE 100 % PEQU ENO 543 3478 61% 39% MÉDI O 133 1116 3463 2227 5690 PRIVADO PÚBLICO TOTAL GRAN DE 390 29 HOSP GERAL
Acreditação no Brasil
Premiar o que? Como colocar no contrato? A eficiência A melhoria O esforço A qualidade A assistência A honestidade O resultado
Pagar por que resultado? Atingir metas ou cuidar do paciente? Cumprimento Usar menos Fazer mais Menos reclamações Menos complicações Saúde
Triple aim Melhor cuidado sob o ponto de vista de? Melhor saúde da população - sob o ponto de vista de? Menor custo per capita
Estudo com hospitais privados de mé dio (Britto porte et al, 2017) Estado de São Paulo 230 hospitais (50 250 leitos) Uso de práticas gerenciais Dados 2013 Confiar? Pagar? Mudar?
Gerenciamento de leitos (Raffa, 2017) 5 hospitais privados, de pequeno a grande, universitários e não Processo não começa na internação planejamento de alta??? Não automatizado, sistema de informação Leitos exclusivos, com donos comunicação Oportunidade de melhoria
ATS em hospitais com NATS (Francisco, 2017) ATS é aplicada de maneira incipiente no processo de toma de decisão em hospitais, com recursos de pessoal e financeiros escassos e com processos operacionais fracamente ou não estabelecidos. NATS auxiliam tanto em questões relacionadas à prática clínica, quanto em tomadas de decisão gerenciais. Parece não haver alinhamento entre os objetivos dos NATS e o apoio que recebem. Não há padrão bem estabelecido para a aplicação da ATS.
Atrasos na saída pós alta mé dic (Ajimura, 2016) Falta de transporte da família Falta de transporte do hospital Falta de suporte da rede Resistêdo ncia paciente ou da família Adequação da infraestrutura
Pensando na eficiência e melho utilização (Felix, 2016) Eficiência organizacional dos serviços de saúde tem papel importante na racionalização dos custos e na melhoria da qualidade e segurança assistencial & os hospitais são caros e ineficientes. Acreditação, atividades de ensino e porte não aumentam eficiência. Gestões eficientes relacionadas à obtenção de melhores resultados assistenciais sem ter que optar entre alcançar melhores resultados econômico financeiros ou melhores resultados assistenciais.
No Brasil, a telemedicina (Viana 2015) Sistema nacional para assistência e educação, envolvendo instituições de ensino/referência e serviços primários e secundários Ferramenta eficiente Aumenta o acesso Evita deslocamentos: economia e redução de riscos Custo do serviço menor que a economia gerada Melhor qualidade de atendimento Fixação e satisfação do profissional de saúde MAS legislação limita (no século XXI)
Qualidade e segurança em SP 2014/2015 (228 hospitais) 83% com iniciativa de qualidade, 71% deles após 2006 (35% após 2010). 51% com comissão de qualidade e 62% segurança do paciente 66% acreditados ou certificados. 61% usam ferramentas de qualidade, 66% protocolos, 82% avaliam satifação dos pacientes, 72% monitoram indicadores de qualidade/segurança Das comissões obrigatórias Infecção hospitalar 225 CIPA 217 Óbitos 213 Revisão de prontuários- 210 Segurança - 140
Em hospitais acreditados (Alves,2015) 3 JCI e 4 ONA Frente aos critérios excelência PNQ em gestão os de maior pontuação foram estraté gia e planos os de menos pontuação foram sociedade/sustentabilidade
Top concerns CEOs hospitalares (27 hospitais) (melhores práticas 2015) 1 resultados financeiros; 2 qualidade e segurança ; 3 aumento da base de clientes ; 4 financiamento; 5 - aumento da infraestrutura ; 6 - satisfação de pacientes ; 7 acreditação/aprimoramento de processos; 8 relacionamento com corpo clínico ; 9 governança ; 10 expansão da área física ; 11 desenvolvimento organizacional; 12 retenção e valorização dos trabalhadores ; 13 mudança na cultura interna: foco no paciente.
Um problema comum: cancelamento de cirurgias (Justa, 2013)
Uma equação (Zanardo, 2004) a.b = c.d a = boa gestão de operações (análise de processos) b = trabalhadores satisfeitos (best places to work) c= hospitais mais competitivos (operadoras & pacientes ) d = usuários mais satisfeitos (entrevistas) Resultados impossível provar
Os modelos de financiamento Ffs AIH-DRG P4p Bundled payments
Prontos para continuar discutindo? Ana.malik@fgv.br gvsaude@fgv.br http://gvsaude.fgv.br/ http://www.fgv.br/eaesp/cursos/ceahs/ http://www.fgv.br/eaesp/cursos/mpgc-saude/