Título: Importância dos Indicadores de Ecoeficiência para o Transporte de Gás Natural 1



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Transcrição:

Títul: Imprtância ds Indicadres de Eceficiência para Transprte de Gás Natural 1 1) Resum Este artig cmplementa artig apresentad n ENGEMA (Encntr Nacinal sbre Gestã Empresarial e Mei Ambiente), encntr realizad ns dias 9 a 11 de nvembr de 2005. A eceficiência é um bjetiv a ser alcançad pr empresas que pretendem ser sustentáveis e seus indicadres sã definids para apiar empresas a estabelecerem metas e a acmpanhar seu desempenh. Este artig apresenta s caminhs a serem traçads para estabeleciment de indicadres de eceficiência em empresas de transprte de gás natural. O artig define s cnceits de sustentabiliddade empresarial, eceficiência e indicadres de Eceficiência e pr fim, prpõe indicadres de eceficiência para transprte de gás além da metdlgia adequada a sua cnfecçã. A final é feita uma avaliaçã crítica sbre a efetiva cntribuiçã ds indicadres de eceficiência para a reduçã d cnsum de recurss naturais e de impacts ambientais. 2) Palavras-chaves 2.1 Eceficiência; 2.2 Gás Natural; 2.3 Indicadres de Eceficiência. 3) Sustentabilidade Empresarial A cnstataçã de que a capacidade assimilativa ds ecssistemas e de que a capacidade de regeneraçã ds recurss naturais crria a taxas incmpatíveis cm acelerad desgaste impst à natureza, inspiru surgiment de um nv cnceit de 1 Artig basead n trabalh de mestrad em desenvlvid n PPE/COPPE/UFRJ, sb rientaçã d Prf. Emíli Lèbre La Rvere e de Martha Maced de Lima Barata. Estes itens assim cm agradeciment a Transpetr, n nme d Vitr e da Denise, sã citads cm agradeciemnt a final d artig., auxili financeir da CAPES e participaçã técnica da equipe d LIMA: Martha Barata, Jacqueline Marian e Katia Cristina Garcia. 1

desenvlviment, também cnhecid cm desenvlviment sustentável. Este clca setr prdutiv em fc, cm atr essencial para seu alcance e impõe as frmuladres de plíticas públicas a tarefa de adtar medidas que induzam setr prdutiv a estabelecer metas que estejam inseridas neste nv cnceit de desenvlviment, em que se busca increment e/u a manutençã da prdutividade, acmpanhada de indicadres de justiça scial e de qualidade d prcess prdutiv, d prdut e das cndições ambientais (Barata, 1995). A Sustentabilidade Empresarial pressupõe a habilidade de, simultaneamente, ampliar a atividade ecnômica e a invaçã tecnlógica, reduzir s impacts ambientais e cntribuir para a melhria da qualidade de vida humana. A sua implementaçã e manutençã pressupõem entendiment e a cnscientizaçã pr parte da alta direçã, das gerências (alta e média) e ds demais funcináris da empresa, de que é pssível ampliar a prduçã, reduzir us de materiais e demais impacts ambientais, assim cm apiar a melhria da qualidade de vida ds atres sciais envlvids cm a empresa (externa e internamente) (Amaral, 2003). Os indicadres de sustentabilidade empresarial sã instruments úteis n auxíli à identificaçã de que pde ser pssível, a lng d temp, alcançar suas quatr dimensõesa ecnômica, tecnlógica, ambiental e scial de md equilibrad e eficiente. Eles também sã relevantes para a gestã da empresa, uma vez que, sã utilizads para: - Definiçã de metas a serem alcançadas; - Avaliaçã d nível em que a empresa e suas unidades peracinais se encntram em relaçã a metas previamente definidas e/u em relaçã as cncrrentes, parceirs e demais unidades peracinais; - Realizaçã de crreções de rum, sempre que necessári; - Avaliaçã d seu desempenh a lng d temp; - Apresentaçã de seu desempenh a terceirs. Os indicadres de sustentabilidade empresaria; serã apurads e utilizads n nível peracinal e/u gerencial da empresa e serã divulgads internamente, para as gerências, para a alta u média direçã da empresa, e também externamente, quand assim cnvier à empresa, através ds seus Relatóris de Desempenh u de Atividades. Os indicadres e a frma de apuraçã e de agregaçã ds dads para sua elabraçã 2

variam de acrd cm seus bjetivs e usuáris. Nã bstante, eles nã prescindem de representatividade, bjetividade, cnsistência, clareza e cmparabilidade (Cantarin, 2003). A eceficiência, cnceit que será a seguir apresentad, agrega pel mens duas dimensões da sustentabilidade empresarial que sã a ecnômica e a ambiental. 4) Eceficiência O term eceficiência retrata a abrdagem que liga empresáris/negócis, mei ambiente e necessidades humanas presentes e futuras. Especificamente, Cnselh Empresarial Mundial para Desenvlviment Sustentável(WBCSD) 2 vê eceficiência cm a prática de prduzir bens e serviçs mais úteis, a mesm temp em que reduz cntinuamente cnsum de recurss e a pluiçã emitida. O WBCSD estabelece que a eceficiência está relacinada a três imprtantes bjetivs: a- Reduçã d cnsum de recurss: seu alcance pressupõe a minimizaçã d us de energia, materiais, água e sl, a prmçã d re-us de materiais e da durabilidade ds prduts, além da reduçã ds desperdícis; b- Reduçã d impact na natureza: seu alcance implica na reduçã de emissões atmsféricas, lançaments de efluentes e geraçã de resídus e de ruíds, dentre utrs; c- Aument da prdutividade u d valr d prdut: seu atendiment pressupõe atendiment as clientes frnecend prduts mais flexíveis, funcinais, duráveis e que atendam bjetivamente às suas necessidades, utilizand a menr quantidade de recurss pssível. Observa-se que cnceit de eceficiência traduz a real necessidade de prduzir mais cm mens recurss, u seja, nã se pririza a re-utilizaçã u a reciclagem de 2 A expressã eceficiência fi criada em 1991 pel WBCSD. Este cnceit é amplamente aplicad ns negócis das empresas assciadas a WBCSD. 3

materiais, mas sim a reduçã d cnsum ds recurss naturais e d impact sbre mei ambiente. 5) Indicadres de Eceficiência Os indicadres de eceficiência vêem send prgressivamente incrprads pelas empresas, na medida em que as grandes empresas se cnscientizam de que cmprtament eceficiente além de reduzir impact das atividades empresariais n mei ambiente, aumenta a rentabilidade de suas empresas. Segund WBSCD, s princípis para definiçã e utilizaçã ds indicadres de eceficiência devem seguir mdel apresentad n Quadr 1. Quadr1. Princípis d WBSCD para a Definiçã e Utilizaçã de Indicadres de Eceficiência - Ser relevantes e significativs na prteçã d mei ambiente e da saúde humana e/u na melhria da qualidade de vida; - Frnecer infrmaçã as tmadres de decisã, cm bjetiv de melhrar desempenh da rganizaçã; - Recnhecer a diversidade inerente a cada negóci; - Apiar benchmarking e mnitrar a evluçã d desempenh; - Ser claramente definids, mensuráveis, transparentes e verificáveis; - Ser cmpreensíveis e significativs para as várias partes interessadas ; - Basear-se numa avaliaçã geral da atividade da empresa, prduts e serviçs, cncentrand-se principalmente nas áreas cntrladas diretamente pela gestã; - Levar em cnsideraçã questões relevantes e significativas, relacinadas cm as atividades da empresa, a mntante (Exempl: frnecedres) e a jusante (Exempl: a utilizaçã d prdut). Fnte: WBSCD,2003. 5.1) O Cnjunt de Indicadres O WBSCD define dis tips de indicadres, numa abrdagem que cnjuga a utilizaçã de indicadres de aplicaçã genérica cm indicadres específics d negóci avaliad. Este item explica cnceit subjacente a esta abrdagem, enumerand s indicadres genérics e apresentand exempls de indicadres específics de negóci. 4

Indicadres de Aplicaçã Genérica Sã aqueles que pdem ser utilizads pr praticamente tds s negócis, embra pssam ter um valr e grau de imprtância diferente, cnsante negóci. Para cada um destes indicadres, tem de haver um acrd internacinal geral sbre seguinte: O indicadr está relacinad cm uma precupaçã ambiental glbal u cm um valr representativ glbal para tds s negócis; É relevante e significativ para praticamente tds s negócis; Os métds de mediçã estã estabelecids e as definições sã glbalmente aceitas. Tds s utrs indicadres que nã respeitarem estes três critéris sã denminads específics de negóci, que significa que deverã ser definids cnsante a negóci a que se referem. Estas distinções nã implicam que s indicadres de aplicaçã genérica sejam mais imprtantes d que s indicadres específics. Esta questã dependerá da natureza d própri negóci. Sã Indicadres de Aplicaçã Genérica: Valr d Prdut u Serviç Quantidade de mercadria prduzida u serviçs prestads as clientes; Vendas Líquidas. Influência Ambiental na Criaçã d Prdut / Serviç Cnsum de energia; Cnsum de materiais; Cnsum de água; Emissões de gases de efeit estufa; Emissões de substâncias deteriradras da camada de zôni; Resídus ttais; Emissões gassas acidificantes. N tcante as indicadres específics de negóci, algumas cnsiderações sã necessárias. A seleçã de indicadres de valr depende da frma cm s indicadres de eceficiência serã utilizads para a tmada de decisões. Se, pr exempl, bjetiv da empresa fr avaliar seus riscs e/u benefícis ecnômics, pde ser interessante a avaliaçã da eceficiência em terms de vlume de negócis glbal da empresa. Se, pr 5

utr lad, deseja-se avaliar a funçã prestada pr um prdut, pde-se utilizar benefíci btid pr unidade d mesm (Exempl: área de terra tratada pr um prdut agrícla, distância percrrida pr vlume de cmbustível cnsumid). Os indicadres de vlume e massa, tais cm númer de unidades d prdut e quantidade d prdut, sã relativamente simples. Deve ser dada especial atençã quand s indicadres de vlume para prduts diferentes frem agregads, u a se cmparar a eceficiência de diferentes tips de prduts. Indicadres de valr funcinal representam a mediçã da funçã que um prdut u serviç prvidencia a utilizadr final respectiv. Sb muits aspects, esta é a expressã mais pura da eceficiência, pis relacina especificamente s atributs ambientais de um prdut cm valr que ele prprcina, maximizand a pssibilidade de examinar a influência das invações, que, tant reduzem s dans ambientais, quant melhram desempenh d prdut. Sã exempls de Indicadres de Específics de Negóci: Emissões de metais pesads para águas superficiais; Prduçã de xidantes ftquímics; Resídus eliminads pr incineraçã; Resídus dispsts em aterrs sanitáris. 6) Aspects e Impacts Ambientais Relacinads a Transprte de Gás Natural Neste item sã apresentads s impacts relevantes decrrentes d transprte de gás natural. Estes sã imprtantes para definiçã ds indicadres de eceficiência. As tabelas 1, 2 e 3 relacinam s impacts ambientais passíveis de crrer nas estações de cmpressã, ns city-gates e na rede de gasduts durante transprte de gás 6

natural. Também estã ali relacinads s aspects geradres ds respectivs impacts, ist é, suas fntes. A partir das tabelas apresentadas e de levantaments realizads na literatura e n camp, bserva-se que efeit estufa é um ds ptenciais impacts ambientais d transprte de gás natural a ser mitigad. Neste cntext, bserva-se que a despeit d us d gás natural ser vantajs, quand se mensa me pluiçã lcal mesm na acntece a se pensar em impacts glbais. Assim, a eceficiência n transprte de gás natural através de duts, pressupõe desenvlviment de mecanisms que pssibilitem a reduçã nas emissões atmsféricas durante a peraçã de transprte sem reduzir a sua eficiência peracinal. Tabela 1. Ptenciais Impacts Ambientais na Operaçã de Estações de Cmpressã de Gás Natural Fnte: Elabraçã equipe técnica d LIMA (2004) a partir de EPA,1997. 7

MEIO AFETADO Antrópic e Físic Físic IMPACTO Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Degradaçã da qualidade d ar Interferência sbre s aspects cmprtamentais e de qualidade de vida da ppulaçã humana e animal Aument da pressã sbre a utilizaçã ds recurss hídrics pr cnsum de água Aument da pressã sbre mei ambiente FONTE Emissões fugitivas de metan prvenientes de sels de cmpressres, válvulas de alívi, placas de rifíci e/u equipaments pneumátics durante peraçã de rtina Emissã de metan prveniente de despressurizaçã de equipaments para realizaçã de atividades de manutençã e/u inspeçã Emissã de dióxid de carbn prveniente da queima de cmbustíveis fósseis em mtres a cmbustã e/u turbinas a gás Emissã de gases acidificantes (SO x, NO x ) e de materiais particulads prvenientes da queima de cmbustíveis fósseis em mtres a cmbustã e/u turbinas a gás Geraçã de ruíd prveniente da peraçã de mtres a cmbustã, cmpressres e/u turbinas a gás Cnsum de água em peraçã geral da unidade Cnsum de energia em peraçã geral da unidade 8

MEIO AFETADO Físic Tabela 2. Ptenciais Impacts Ambientais na Operaçã de Estações de Mediçã e Regulagem de Pressã de Gás Natural (City-Gates) Fnte: Elabraçã equipe técnica d LIMA (2004) a partir de EPA,1997. Tabela 3. Ptenciais Impacts Ambientais na Operaçã de Gasduts MEIO AFETAD O Antrópic e Antrópic e Antrópic e IMPACTO Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Interferência sbre s aspects cmprtamentais e de qualidade de vida da ppulaçã humana e animal Alterações n us e cupaçã d sl e/u degradaçã de sua qualidade devid à pssibilidade de cntaminaçã pr substâncias tóxicas Aument da pressã sbre a utilizaçã ds recurss hídrics Aument da pressã sbre mei ambiente IMPACTO Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa Cntribuiçã para aqueciment glbal Efeit Estufa FONTE Emissões fugitivas de metan prvenientes de válvulas, placas de rifíci, flanges durante peraçã de rtina. Emissã de metan prveniente da despressurizaçã de equipaments e/u de linhas para realizaçã de atividades de inspeçã e/u manutençã Emissã de dióxid de carbn prveniente da queima d metan em flares, durante as atividades de inspeçã e/u manutençã Geraçã de ruíd durante a peraçã geral da unidade Geraçã de resídus durante a limpeza ds duts e durante a peraçã de drizaçã d gás. Cnsum de água na peraçã geral da unidade Cnsum de energia na peraçã geral da unidade FONTE Emissã fugitiva de metan prveniente da peraçã de válvulas, placas de rifíci e flanges durante as perações de rtina Liberaçã de metan em decrrência da despressurizaçã das linhas nas perações de inspeçã e/u manutençã Emissã de gás carbônic pela queima d metan em flares em decrrência das atividades de inspeçã e/u manutençã 9

Antrópic e Antrópic e Interferência sbre s aspects cmprtamentais e de qualidade de vida da ppulaçã humana e animal Alterações n us e cupaçã d sl e/u degradaçã de sua qualidade devid à pssibilidade de cntaminaçã Geraçã de ruíd ns gasduts devid a escament d gás Geraçã de Resídus (resídu da limpeza ds duts e prduts resultantes de prcesss crrsivs na tubulaçã) Fnte: Elabraçã equipe técnica d LIMA (2004) a partir de EPA,1997. Dentre s impacts relevantes, destaca-se cm mais significativ para a indústria de gás a cntribuiçã para aqueciment glbal d planeta causada pelas emissões de gases de efeit estufa. Os demais impacts nã serà bjet de estud, para a acaliaçã da eceficiência d transprte de gás natural, pis à geraçã de ruíds, pr exemplestes impacts pdem ser descnsiderads, prque as instalações se encntram em znas nã urbanizadas e pr se cnsiderar que tds s funcináris utilizam prtetr auricular. Excessã para s impacts assciads à geraçã de resídus sólids serã cnsiderads, pis cas nã recebam tratament adequad pdem se trnar um passiv ambiental para a empresa e pr ist também deverã ser avaliads a pensar a eceficiencia empresarial 10

6.1) As Emissões Atmsféricas Prvenientes da Atividade de Transprte de Gás Natural O dióxid de carbn (CO 2 ), zôni (O 3 ), metan (CH 4 ) e óxid nitrs (N 2 O), juntamente cm vapr d água sã chamads de gases de efeit estufa, e estã distribuíds na atmsfera. Estes gases agem naturalmente cm a cbertura de uma estufa sbre planeta, permitind a passagem da radiaçã slar, mas impedind a liberaçã da radiaçã infravermelha que é re-emitida pela Terra. Prém, quand se sma a este prcess natural a açã antrópica da queima de cmbustíveis fósseis em grandes quantidades, tem-se cm resultad um aument excessiv da cncentraçã destes gases na atmsfera e, cnseqüentemente, um aument da energia absrvida e retida na atmsfera d planeta. O aument excessiv da cncentraçã de gases de efeit estufa na atmsfera terrestre pde prvcar mudanças permanentes e irreversíveis n clima, imprimind nvs padrões n regime de vents, ns regimes pluvimétrics e na circulaçã ds ceans (BNDES, 1999). N cas d transprte d gás, as emissões de metan e de dióxid de carbn resultante da queima de metan apresentam um alt ptencial de cntribuiçã para aqueciment glbal d planeta. O metan é mais prejudicial d que dióxid de carbn em cerca de 21 vezes, de acrd cm seu GWP 3. A razã para esta diferença é que dióxid de carbn absrve a radiaçã infravermelha, afetand zôni estratsféric, e metan absrve a radiaçã infravermelha afetand nã só zôni estratsféric, mas também trpsféric, além de prduzir CO 2 a sfrer xidaçã na atmsfera. Além da emissã de gases de efeit estufa, durante transprte d gás crre a queima de gás natural em flares, pr razões peracinais, e nas estações de cmpressã para geraçã de energia para s cmpressres. Durante a queima de qualquer cmbustível fóssil há a pssibilidade de emissã de gases acidificantes da atmsfera (principalmente s óxids de enxfre e nitrgêni, SO x e NO x ) em maires u menres níveis, dependend ds teres de enxfre e nitrgêni d cmbustível e das cndições da reaçã de cmbustã. 3 Glbal Warming Ptential índice usad para cmparar a cntribuiçã de cada gás para aqueciment glbal d planeta, send estabelecid de acrd cm a cmbinaçã da frça radiativa pr mlécula d gás na atmsfera e seu temp de residência. GWP CO 2 (100 ans) = 1 GWP CH 4 (100 ans) = 21 11

7) Metdlgia para Identificaçã e Prpsiçã de Indicadres de Eceficiência para Transprte de Gás Natural A metdlgia de prpsta para a definiçã ds indicadres de eceficiência apresentada abaix cnsiste num híbrid das infrmações teóricas resultante d levantament bibligráfic e estad da arte das empresas d setr de petróle e gás natural e da experiência btida na aplicaçã d estud de cas em empresa d setr de transprte. O cicl de prcess de implementaçã e mnitrament de indicadres de eceficiência pde ser aplicad nã smente para a etapa de transprte de gás natural, mas para qualquer utra etapa da cadeia de petróle e gás. O mdel prpst é cmpst pr sete etapas que pssibilita usuári reutilizar indicadr e/u substituí-l e/u criar utr indicadr para prcess. O cicl cntempla as seguintes etapas: 1. Identificar s Indicadres de Eceficiência identificad s impacts assciads à atividade e s insums e matéria prima cnsumids, prpõem-se s indicadres de eceficiência pertinentes; 2. Selecinar Indicadres de Eceficiência para Implementaçã a partir d ttal de indicadres de eceficiência prpsts anterirmente, deve-se esclher s mais relevantes a prcess de acrd cm cust de implementaçã e viabilidade de mensuraçã ds mesms; 3. Implementar Indicadr de Eceficiência a implementaçã d indicadr de eceficiência cnsiste em inserir um instrument que meça desempenh u nã desempenh de uma determinada atividade, mediante uma prática eceficiente adtada previamente. Estes resultads sã btids a partir da metdlgia de cálcul prpsta para cada indicadr; 12

4. Mnitrar e Reprtar s Resultads Calculads s indicadres, estes deverã ser mnitrads e psterirmente reprtads de acrd cm a peridicidade estabelecida; 5. Benchmark Os resultads btids ns cálculs ds indicadres devem ser cmparads cm resultads anterires para verificaçã da eficiência das práticas de eceficiência adtadas (benchmark intern) e cmparads cm empresas que atuam n mesm setr (benchmark extern). Desta frma é pssível adtar metas a serem atingidas para cada um ds indicadres adtads; 6. Implementar Ações cas s resultads ainda nã satisfaçam a meta estabelecida, deve-se adtar medidas que cntribuam para alcance da mesma. 7. Rever s Indicadres de Eceficiência Implementads finalizad cicl deve-se verificar a viabilidade d indicadr utilizad, se há necessidade de substituí-l, descartá-l u mantê-l. Devid a mdificações crridas n prcess pde crrer a necessidade de adçã de utrs indicadres. Assim, nvs indicadres de eceficiência serã prpsts e cicl se reiniciará. Cas s indicadres sejam mantids, cicl deverá seguir caminh 2, cas cntrári deve-se seguir caminh 1 nvamente. Cicl de Implementaçã e Mnitrament de Indicadres de Eceficiência 13

(1) Identificar Indicadres de Eceficiência (7) Rever s Indicadres de Eceficiência Implementads (2) Selecinar Indicadres de Eceficiência para Implementaçã (6) Implementar Ações (3) Implementar s Indicadres de Eceficiência (5) Benchmarking (4) Mnitrar e Reprtar Resultads Elabraçã própria, a partir da Tese de Mestrad, 2004. 8) Cnclusã A avaliaçã da eficiência e eficácia da implementaçã de medidas eceficientes é revelada através d us de indicadres, que a serem transfrmads em númers índices pdem ser utilizads cm bjets de cmparaçã, pssibilitand avaliaçã d desempenh ambiental e ecnômic da empresa a lng d temp a partir d benchmarking empresarial (realizad entre as unidades de uma empresa u entre empresas que atuam n mesm setr). Os indicadres de eceficiência pdem ajudar s gestres a tmar decisões sbre um determinad prdut u carteira de negócis, assim cm cntribuir cm infrmações que permitam estruturá-ls de frma mais sustentável. Sua utilizaçã trás resultads ambientais e ecnômics psitivs. Pssibilitand reduçã d cnsum de recurss, impact na natureza e aument da prdutividade u valr d prdut u seja, prduz-se mais utilizand mens recurss. Na definiçã ds indicadres de eceficiência a serem utilizads n setr de gás natural, é imprtante uma avaliaçã prévia ds impacts casinads pr emissões 14

atmsféricas. Cnfrme vist n item 4, estes sã cnsiderads s mais relevantes n setr de gás natural. Na metdlgia prpsta de identificaçã e prpsiçã de indicadres de eceficiência para transprte de gás natural apresentada n capítul seis leva a algumas reflexões necessárias, que visam estabelecer as bases de uma pesquisa mais ampla a respeit da utilizaçã ds indicadres de eceficiência cm parâmetr de avaliaçã de desempenh ambiental das empresas. Inicialmente, é necessári destacar a imprtância d mnitrament cntínu (etapa quatr d Cicl de Implementaçã e Mnitrament de Indicadres de Eceficiência) das emissões gassas e ds resídus gerads, assim cm cnsum de recurss naturais. Se mnitrament crre, as infrmações técnicas adquirem credibilidade. Este prcess também facilita s prcesss de recertificações, nde se faz necessári à abertura ds arquivs das infrmações ambientalmente relevantes para a empresa. Além d benchmark extern, a incrpraçã ds indicadres de eceficiência, na etapa de transprte da cadeia de prduçã d gás natural, permite mnitrament ds mesms e a cmparaçã cm as metas de alcance estabelecidas pela empresa. Desta frma, pde-se bservar quant eficaz fi à adçã de medidas de eceficiência, u seja, se s indicadres que mensuram estas práticas se afastam, se aprximam, atingem as metas prpstas u, até, se seguem além ds bjetivs estabelecids. Além diss, para garantir eficácia após a implementaçã ds indicadres é necessári que crra uma atualizaçã cnstante deste sistema de implementaçã de indicadres, visand melhria cntinua. Assim, pder-se-á avaliar a viabilidade ds indicadres implementads. A metdlgia desenvlvida é vantajsa, pis cmpreende fases de fácil cmpreensã e cntribui para a identificaçã de práticas eceficiêntes. Um exempl cnsiste n cntrle d cnsum de água, cas se bserve desperdiç u substituir óle cmbustível pr partida elétrica, minimizand a emissã de gases prvenientes da cmbustã. A adaptaçã desta metdlgia pde ser feita pr mei de treinament adequad u técnica de sensibilizaçã que cnscientize td mei peracinal da imprtância d 15

seu us e wrkshps que disseminem sua relevante cntribuiçã na gestã ambiental da empresa. Estes indicadres sã medidas que cntribuem para cnferir transparência as negócis das empresas e serã mais valiss se frem aprpriads a lng d temp, padrnizads e cmparáveis cm indicadres de utras empresas (benchmark). Desta frma, a empresa pderá acmpanhar desempenh e verificar quant seu prcess está send eficiente e além dist, tem-se a prtunidade de aprendizad a partir da trca de experiência. Dand cntinuidade a este prcess, futuramente pderã ser levantads s principais indicadres para as etapas de explraçã e prduçã e distribuiçã. A metdlgia desenvlvida pderá servir cm base destes estuds, send adaptada de acrd cm as especificidades de cada etapa. Desta frma, ter-se-á indicadres de eceficiência que cntemplaram tda a cadeia prdutiva de gás natural. 8) Bibligrafia 16

AMARAL, S. P., Estabeleciment de Indicadres e Mdel de Relatóri de Sustentabilidade Ambiental, Scial e Ecnômica: Uma Prpsta para a Indústria de Petróle Brasileira, Tese de DSc., PPE/COPPE/UFRJ, Ri de Janeir, 2003. Barata, Martha Maced de Lima. Auditria Ambiental n Brasil Uma Nva Ferramenta de Gestã Empresarial. Tese de Mestrad. Ri de Janeir: COPPE/UFRJ, 1995. BNDES, Efeit Estufa e a Cnvençã sbre Mudança d Clima, BNDES e MCT, Ri de Janeir, 1999. CANTARINO, A.A.A., Carbnelli, J.C., Susa, D. S. 1998. Envirnmental Perfrmance Evaluatin fr the Oil Refineries. Brazilian Petrleum Institute IBP. Ri Oil & Gas Cnference held in Ri de Janeir, Brazil., A.A.A., Desenvlviment de indicadres de Impact Ambiental cm Instrument de Gestã e Cntrle n Prcess de Licenciament Ambiental de Empreendiments de Explraçã e Prduçã nas Áreas Offshre. Tese de Dutrad em Planejament Ambiental, PPE/COPPE/UFRJ, Ri de Janeir, 2003. EPA, Sectr Ntebk Prject Grund Transprtatin Industry, EPA, EUA, 1997. WBCSD, Measuring ec-efficiency a guide t reprting cmpany perfrmance, 2000. SALGADO, Vivian Gull, Prpsta de Indicadres de Eceficiência para Transprte de Gás Natural, tese de mestrad em Energia e Mei Ambiente, Universidade Federal d Ri de Janeir, 2004. Autres: Primeira Autra Vivian Gull Salgad. Segunds Autres Emíli La Rvere e Martha Barata. 17