MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA"

Transcrição

1 ÁQUIAS DE CORRETE COTÍUA 1 - ITRODUÇÃO As máquias elétricas rotativas, geralmete, podem operar como motor ou como gerador. Desta forma, o fluxo de potêcia elétrica pode estar etrado a máquia, o que caracteriza a operação como motor, ou saido da máquia, estabelecedo assim, o fucioameto como gerador. A máquia de correte cotíua ão foge à regra, podedo, em acioametos de correte cotíua, operar tato como motor quato como gerador. Quado foi ivetada a máquia de correte cotíua tiha como fução pricipal a operação como gerador, forecedo eergia elétrica para sistemas de ilumiação. Atualmete, sua aplicação como gerador está, a maioria das vezes, restrita a situações de freagem, como será visto posteriormete. Quado a máquia opera como motor, que é sua pricipal fução o acioameto, ocorre a trasferêcia de potêcia mecâica da máquia para carga e o cojugado (torque) desevolvido pelo motor provoca o movimeto do cojuto. Está mostrado a figura 1 este estado operacioal. EERGIA F O T E CC CARGA Figura 1 - áquia operado como motor. Quado a máquia opera como gerador, ocorre a trasferêcia de eergia da carga (armazeada pelas massas em movimeto) para a máquia e o cojugado desevolvido pela máquia atua cotra o movimeto, provocado a freagem do acioameto, que é o pricipal objetivo este modo de operação. A figura 2 idica este modo de operação. As figuras 1 e 2 mostram os dois estados operacioais, idicado o fluxo de eergia e a ação do cojugado desevolvido pela máquia em relação ao setido de rotação. 2

2 EERGIA F O T E GCC CARGA Figura 2 - áquia operado como gerador. É importate observar que a operação da máquia como gerador em acioametos elétricos, para freagem, pode assumir duas formas: a) FREAGE DIÂICA - A eergia ciética, covertida em elétrica, é dissipada por resistores a forma de calor; b) FREAGE REGEERATIVA - A eergia ciética, covertida em elétrica, é devolvida à própria rede de alimetação. A figura 3 mostra o esquema básico da freagem diâmica. EERGIA F O T E EERGIA GCC CARGA Figura 3 - Freagem diâmica. A figura 4 mostra o esquema básico da freagem regeerativa. 3

3 EERGIA F O T E EERGIA GCC CARGA Figura 4 - Freagem regeerativa. EXEPLO 1: Em um acioameto de correte cotíua a máquia opera como motor com uma potêcia de 100 [kw] e uma velocidade de 1800 [rpm]. O mometo de iércia do cojuto máquia-carga é de 20 [kg.m 2 ] e durate a freagem a carga favorece a redução de velocidade com um cojugado costate de 350 [.m]. a) Qual o valor do cojugado desevolvido o eixo quado da operação como motor? b) Se o acioameto deve ser freado em 3 [s], com a máquia operado como gerador, que cojugado deve ser desevolvido o eixo pela máquia? c) Se o acioameto for freado apeas pela ação da carga, ão podedo a máquia operar como gerador, qual o tempo de freagem? SOLUÇÃO: a) A potêcia idicada de 100 [kw] para o motor refere-se sempre a potêcia dispoível o eixo. Etre o cojugado mecâico "", a potêcia mecâica "P" e a velocidade "" existe a relação: ode: 2π P = 60 (1) P - potêcia mecâica dispoível [W] - cojugado desevolvido [.m] - velocidade de rotação [rpm] 4

4 Desta forma, tem-se: = 60 P 2 π (2) Para o exemplo em questão: = 531 [.m] (dividido-se o resultado por 9,81 obtém-se o cojugado em kgf.m). b) A equação (3), a seguir, defie o cojugado ecessário para produzir-se uma variação de velocidade um determiado itervalo de tempo. fr = 2π J d 60 dt (3) ode: fr - cojugado de freagem [.m] J - mometo de iércia [kg.m 2 ] d / dt - taxa de variação da velocidade o tempo Quado o cojugado freate é matido costate, como o caso em questão, a expressão (3) pode ser substituída pela equação (4). fr = 2π Δ J 60 Δt (4) ode: Δ - variação da velocidade ; Δt - itervalo de tempo em que se processa a variação da velocidade. A equação (4) permite defiir o cojugado ecessário para obter-se uma variação de 1800 [rpm] em 3 [s]. 2π 1800 fr = fr = [.m] Do euciado do problema verifica-se que a carga durate a freagem assume um valor costate e omial igual a 350 [.m]. Isto sigifica que a máquia deve cotribuir com a difereça, ou seja: 5

5 fr = - C (5) ode: - cojugado desevolvido pela máquia [.m] C - cojugado da carga [.m] Assim: = = 907 [.m] c) este caso, a equação (5) tem-se: = 0 fr = C = 350 [.m] Levado-se este valor a equação (4) obtém-se: 350 = 2π Δ Δt Δ t = t fr = 2 π t fr = 10,8 [s] Verifica-se que, este caso, o tempo de freagem assumiu um valor maior que o aterior. 6

6 2 - PRICÍPIO DE FUCIOAETO DO GERADOR DE CORRETE COTIUA A FORÇA ELETROOTRIZ IDUZIDA O pricípio de fucioameto do gerador de correte cotíua tem por base a Lei de Faraday que estabelece que, se o fluxo magético (Φ) que evolve uma determiada espira, varia o tempo, resultará esta espira uma força eletromotriz iduzida (e), cujo valor será proporcioal à itesidade do fluxo e à taxa de variação do mesmo, coforme está mostrado a equação a seguir: e A d ϕ = dt (6) ode: A - Costate de proporcioalidade; dϕ \ dt - Taxa de variação do fluxo. A idução desta força eletromotriz (FE) a espira vai resultar a circulação de uma correte, desde que o circuito esteja fechado, coforme está mostrado a figura 5 a seguir. Figura 5 - Geração de FE em uma espira O fluxo magético em máquias de correte cotíua é produzido os pólos que estão localizados a parte estática (carcaça) matedo-se desta forma sua direção fixa. A alteração de sua itesidade e setido é coseguida com a mudaça da correte de campo, o que se presta a modificar e/ou corrigir as codições operacioais. Deste modo, para a aálise do fucioameto do Gerador de Correte Cotíua, pode-se cosiderá-lo costate. Sua variação em relação à espira é coseguida imprimido-se uma velocidade (giro) à espira. 7

7 A figura 6 mostra a espira em várias posições em relação ao fluxo pricipal. α S S S Figura 6 - Espira a armadura movedo-se em relação ao campo. Se a espira está movedo-se com [rpm], o fluxo pricipal em relação a espira vai variar coforme a expressão: ϕ π = Φ cos 2 60 t (7) ode: Φ - valor máximo do fluxo.t - posição ocupada pela espira um istate qualquer, determiada pelo âgulo α. ou: este caso, a FE iduzida a espira é dada por: e A d ϕ = dt 2π 2π e = A Φ se( t) (8) ou seja, a FE iduzida tem forma de oda seoidal o tempo. Isto implica que a correte produzida por esta FE também será alterada. Para o caso em aálise, ode está cosiderado-se a preseça de apeas uma espira, para que a correte vista alterada (seoidal) teha um úico setido de circulação o circuito extero, é ecessária a utilização de um úico ael ao ivés de dois aéis. Este ael deve ser cortado ao meio e cada uma das partes resultates deve ser isolada eletricamete da outra. Desta forma, obtém-se a costrução idicada a figura 7. Coforme pode-se verificar esta figura, a correte o circuito extero terá um úico setido de circulação. O ael de comutação foi deomiado por comutador. A forma de oda obtida o circuito extero para a FE (e) está idicada a figura 8. 8

8 Se ao ivés de apeas uma úica espira, istalar-se várias espiras sobre a armadura, defasadas geometricamete de modo coveiete e coectadas aos aéis comutadores de forma a comporem suas FE (ligadas em série), obtém-se como resultado uma tesão cuja magitude é a soma dos valores istatâeos das FE iduzidas as espiras. e Figura 7 - Comutação de uma espira. Figura 8 - FE obtida o circuito extero. a figura 9, a seguir, está represetado um gerador de quatro espiras. A força eletromotriz resultate está mostrada a figura 10. Como pode ser observado a figura 10, a força eletromotriz gerada já ão mais toca o eixo das abscissas, ou seja, seu valor istatâeo está mais próximo do valor médio. Pode-se etão cocluir que um aumeto o úmero de espiras, implica em uma maior aproximação etre os valores médio e máximo da FE resultate. Figura 9 - Gerador com 4 espiras a armadura. 9

9 1 REVOLUÇÃO Figura 10 - FE resultate. O valor médio da FE iduzida em cada espira será dado pela expressão idicada a seguir: E = C 2. Φ. (9) ode: E C 2 Φ - valor médio da FE iduzida - costate de proporcioalidade - fluxo magético - velocidade da armadura TIPOS DE GERADORES DE CORRETE COTÍUA Depededo da aplicação prevista para um gerador de correte cotíua, é desejável que apresete uma determiada resposta relativa à tesão termial correspodete à uma codição operacioal defiida. Esta difereciação é basicamete determiada pela forma de excitação, ou seja, pelo modo como o fluxo pricipal é produzido. A seguir serão mostrados cada um dos tipos de geradores GERADOR CO EXCITAÇÃO IDEPEDETE A figura 11 mostra o diagrama básico de um gerador de correte cotíua com excitação idepedete. Este tipo de gerador, apreseta como característica própria possuir o circuito de excitação totalmete idepedete do circuito de armadura. Desta forma, a tesão de alimetação do circuito de campo deve ser estabelecida por uma fote extera ao gerador. 10

10 GCC BC EI Figura 11 - Gerador com excitação idepedete GERADOR CO EXCITAÇÃO E DERIVAÇÃO (SHUT) o gerador com excitação em derivação o erolameto de excitação é ligado em paralelo com o circuito de armadura, de modo que a própria tesão de armadura é aplicada o erolameto de campo. Como este caso a excitação da máquia é obtida da força eletromotriz gerada, que o iício do processo apreseta-se bastate reduzida, sedo resultado apeas da ação do magetismo residual, deve-se tomar o cuidado que esta fase o gerador esteja operado, preferecialmete em vazio, ou em uma codição tal que a carga seja suficietemete pequea de modo a ão iterferir o processo. A figura 12 mostra um gerador com excitação em derivação. GCC BC SH Figura 12 - Gerador com excitação em derivação GERADOR CO EXCITAÇÃO E SÉRIE este caso, o circuito de excitação é colocado em série com o circuito de armadura, de modo que a correte de excitação é a própria correte de carga. O esquema básico de um gerador com excitação série está idicado a figura

11 BC S GCC Figura 13 - Gerador com excitação em série GERADOR CO EXCITAÇÃO COPOSTA (COPOUD) Estes geradores possuem tato os erolametos de excitação série (B CS ), bem como os de excitação paralela (B CP ), coforme está mostrado a figura 14. BC S GCC BC SH Figura 14 - Gerador com excitação composta EQUAÇÕES BÁSICAS DO GERADOR a figura 15, a seguir, está represetado o circuito equivalete de um gerador de correte cotíua com excitação idepedete, que é o tipo de excitação mais usualmete utilizada a idústria. A aplicação da tesão U E o circuito de excitação da máquia, tem como coseqüêcia a circulação da correte de excitação I E, defiida pela equação: I E = U R E E (10) 12

12 ode: U E - tesão de excitação [V] R E - resistêcia do circuito de excitação [ohm] I E - correte de excitação [A] A correte de excitação I E circulado pelas espiras do erolameto de excitação (campo), origia o fluxo magético Φ. A relação etre este fluxo e a correte de excitação I E depede da característica de magetização do circuito magético da máquia, coforme mostra a figura 16. I A I A R A I E I E C C A A R R G G A A U U A A E GCC BC EI U U E R E Figura 15 - Esquema básico do gerador com excitação idepedete. Figura 16 -Curva característica que relacioa o Φ e I E. Forecedo-se eergia mecâica ao eixo da máquia a armadura vai girar, sedo etão iduzida a FE "e", cujo valor médio "E" é defiido pela expressão (9), ou seja: E = C 2. Φ. Com fechameto da chave K 1 idicada a figura 15, circulará a correte de armadura I A e os termiais do gerador resultará a tesão U A defiida pela equação: U A = E - R A I A (11) 13

13 ode: U A - tesão os termiais da máquia [V] E - valor médio da FE iduzida a máquia [V] R A - resistêcia do circuito de armadura [ohm] I A - correte de armadura [A] A circulação da correte de armadura provoca o aparecimeto de um cojugado eletromagético que atua cotra o setido de movimeto da armadura. Este cojugado é dado por: = K. Φ. I A (12) ode: - cojugado [.m] Φ - fluxo [Weber] I A - correte de armadura [A] K - costate depedete de características da máquia Observe que a costate K da equação (12) tem um valor diferete da costate C 2 da equação (9). EXEPLO 2: Uma máquia de correte cotíua operado com excitação idepedete, apreseta os seguites dados omiais: U A = 240 [V] = 1000 [rpm] I A = 300 [A] η = 85% R A = 0,035 [ohm] J = 80 [kg.m 2 ] a) Estado a máquia operado como gerador, qual a potêcia mecâica forecida à armadura as codições omiais? b) Qual é a FE desevolvida a máquia as codições omiais? c) Qual é o valor da costate C 2 Φ da máquia em cosideração? d) Determie o tempo de freagem da máquia desde os 1000[rpm] até 800 [rpm] quado ligada a uma resistêcia de 0,42 [ohm] e desligada da máquia motriz. SOLUÇÃO: a) Como a máquia opera como gerador de correte cotíua, a potêcia mecâica etregue a seu eixo está viculada à elétrica pelo redimeto desevolvido as codições operacioais. Assim deve-se calcular o valor da potêcia elétrica que o gerador está forecedo à carga. Desta forma tem-se: 14

14 P EL = U A. I A P EL = 240 x 300 P EL = 72 [kw] Levado-se em cota o redimeto da máquia obtém-se, etão, a potêcia mecâica forecida ao eixo da armadura. P EC P = η EL P EC = , P EC = 84,71 [kw] b) A queda de tesão desevolvida pela circulação da correte omial pela armadura da máquia é dada por: Etão, a partir de (11) resulta: R A. I A = 0, R A. I A = 10,5 [V] c) A partir da equação 9, vem: E = U A + R A I A = ,5 E = 250,5 [V] C 2 E Φ = = 250, C 2 Φ = 0,2505 [V/rpm] d) as codições operacioais propostas pelo exemplo, a correte de armadura é dada por: 0, 2505 IA = 0, , 035 I A = 0,551. O cojugado desevolvido pela máquia a freagem será calculado pela equação 12, ou seja: 15

15 = K. Φ. I A A costate K Φ (a freagem é feita com o fluxo omial) pode ser determiada a partir das codições omiais: modo: K Φ = IA O cojugado omial também deve ser obtido das codições omiais. Deste = 60 P 2π = π 1000 Assim: = 808,9 [.m] K Φ = 808, K Φ = 2,696 [.m/a] Desta forma, coclui-se: = 2,696 x 0,551. = 1,484. Durate o processo de freagem a máquia motriz é desativada e o cojugado produzido pelo gerador passa a ser o cojugado de freagem (desprezado-se os esforços de atrito). Desta forma, tem-se: fr = 1,484. Cabe salietar que o cojugado freate ão é idepedete da velocidade. Desta forma deve-se utilizar a equação (3) da págia 5, que está colocada a seguir. Assim: fr = 2π J d 60 dt 2π 1,484 = = 1, 411 d dt d dt 16

16 Desta forma, resulta: t fr = 1, 411 fr d ode: fr - velocidade fial da freagem - velocidade iicial da freagem Como: dx = l x x Obtém-se: t fr = 5,644 [l l 800] t fr = 1,26 [s] 17

17 3.- PRICÍPIO DE FUCIOAETO DO OTOR DE CORRETE COTÍUA FORAÇÃO DO COJUGADO OTOR Coforme já foi visto a itrodução desta apostila, quado a máquia de correte cotíua opera como motor, o fluxo de potêcia é da rede de alimetação para o motor, ou seja, a máquia recebe potêcia elétrica e forece potêcia mecâica o eixo. o motor, a aplicação de uma tesão U A ao circuito de armadura e uma tesão U E ao circuito de campo, determiam: - a circulação de uma correte de armadura I A ; - a produção de um fluxo magético Φ a partir da correte de campo I E resultate de U E. Em decorrêcia da iteração etre a correte e o fluxo cria-se um cojugado mecâico () e, coseqüetemete, a rotação da máquia com velocidade. Estas gradezas relacioam-se segudo as codições estabelecidas por equações, que buscam refletir, matematicamete a codição para que haja o equilíbrio eergético do sistema. Da mesma forma que a operação como gerador, o fluxo "Φ" desevolvido os erolametos de excitação, corta os erolametos de armadura, sedo idispesável a sua preseça para que haja a formação da chamada "Força Cotra-Eletromotriz" (FCE), tesão esta, resposável pela limitação da correte o circuito da armadura. A seguir, está mostrado a figura 17 o diagrama do cojuto para a operação como motor. A espira é percorrida pela correte cotíua I A e em seus codutores, devido a ação do fluxo magético, é desevolvido o cojugado resposável pelo movimeto da armadura (eixo) do motor. Está mostrado a figura 18, o corte trasversal desta espira em diversas posições em relação aos pólos (circuito de campo). O deslocameto da espira se dá devido ao cojugado desevolvido em seus codutores. Observa-se claramete a figura 18, que o valor médio do cojugado desevolvido a espira, é ulo. Sempre que a espira cruza o plao ortogoal à direção do fluxo, que a figura em questão está represetado pela deomiada "Liha eutra" (L), há uma iversão o setido do cojugado desevolvido, o que iviabiliza a costrução do motor coforme apresetado a figura 17. A observação da figura 18, permite cocluir que quado a espira ultrapassa a liha L, deverá ser feita a iversão o setido da correte que circula pelo codutor da bobia, para que as forças desevolvidas os codutores cotiuem em resultar em um cojugado que mateha o setido de rotação. Deste modo, os erolametos do circuito da armadura deverão ser coectados ao circuito extero, através do comutador. 18

18 Figura A -Pricípio de fucioameto do motor. Agora, diferetemete do modo como o comutador atuava a máquia fucioado como gerador (o comutador operava como retificador), ele opera como um "iversor auto-cotrolado", pois a partir de uma tesão cotíua aplicada por uma fote extera, dá-se origem à circulação de uma correte alterada os erolametos da armadura. S S S S Figura 18 - ovimeto da espira sob a ação da força desevolvida devido ao fluxo Φ e a correte I A EQUAÇÕES BÁSICAS DO OTOR a figura 19, a seguir, está represetado o circuito equivalete de um motor de correte cotíua com excitação idepedete. Como ocorre o gerador de correte cotíua, é aplicada a tesão de excitação U E os erolametos do campo, resposáveis pela produção do fluxo magético, resultado, como coseqüêcia, a circulação da correte de excitação I E. Esta correte é defiida pela equação 13. I E U E = (13) R E 19

19 A correte de excitação I E produz o fluxo Φ. A relação etre essas duas gradezas é aquela que já foi mostrada a figura 16. I A I E U A CC BC EI U E Figura 19 -Esquema básico de um motor de correte cotíua com excitação idepedete. Quado se submete o circuito de armadura a um determiado valor de tesão, "U A ", estado a máquia sem movimeto de rotação, resulta a circulação de uma correte de armadura desigada por "I A ". Como este caso, apeas a resistêcia própria dos erolametos da armadura "R A " limita a correte I A, a tesão aplicada a partida deve ser tal que ão promova um valor iadmissível de correte. Esta situação está represetada aaliticamete pela expressão a seguir: U AP = R A. I AP (14) sedo: U AP - valor iicial da tesão da armadura [V] R A - resistêcia do circuito de armadura [ohm] I AP - correte admissível a partida [A]. O valor da correte de partida pode ser determiado pelo motor ou pela carga. Como todos os equipametos supridos por eergia elétrica, o motor de correte cotíua tem um valor de correte máximo admissível, que o caso em questão, é defiido pela comutação. A magitude desta correte deve ser forecida pelo fabricate e é defiida como sedo a Correte Limite "I LI ". Existem acioametos ode a correte de partida é defiida pelo cojugado acelerador exigido podedo seu valor ficar abaixo do valor limite. A tesão de partida U AP pode ser determiada pela fote caso seja um retificador cotrolado, ou através da iclusão de resistores em série com o circuito da armadura do motor. este caso, a tesão da fote de alimetação é costate, obtedo-se: U A = (R A + R EXT ). I AP (15) 20

20 Do mesmo modo como para a máquia operado como gerador, o cojugado motor desevolvido é dado por: = K. Φ. I A (16) Coforme pode ser observado o gráfico a seguir, em motores de excitação idepedete o fluxo magético é matido costate o valor omial para velocidades meores que a omial. esta região de operação o cotrole de velocidade é exercido através da variação da tesão de armadura. Para que o acioameto opere com velocidades superiores à omial, é ecessário que o fluxo seja efraquecido e a tesão de armadura seja matida costate o valor omial. φ φ U A U A > 0 U A = U A φ I 0 AX Com a circulação da correte I AP e a preseça do fluxo Φ, geralmete o fluxo omial (Φ ) resulta a armadura o cojugado de partida ( P ), dado pela expressão: P = K. Φ. I AP (17) Ao ser eergizado (havedo fluxo e correte de armadura) o motor produz um cojugado deomiado Cojugado de Partida ( P ). Se este cojugado é maior que o cojugado de carga ( C ), o cojuto motor-carga acelera. Com o movimeto da armadura, é desevolvida em seus circuitos a FE (E), que se cotrapõe à tesão aplicada. E = C 2. Φ. (18) Deste modo, a correte de armadura será defiida pela expressão (19): I A = UA E R A (19) 21

21 EXEPLO 3: Um motor de correte cotíua com excitação idepedete apreseta os seguites dados omiais: P = 325 [kw] R A = 0,019 [ohm] U A = 500 [V] η = 93% = 1880 [rpm] J = 29,2 [kg.m 2 ] Este motor acioa uma carga costate e igual a 1400 [.m]. O mometo de iércia da carga (cosiderado o acoplameto e referido ao eixo do motor) é de J = 35 [kg.m 2 ]. Quato à operação com sobre-carga o motor apreseta os seguites dados: - operação com 1,7 vezes a correte omial durate, o máximo, 15 [s]. - operação com 2,0 vezes a correte omial durate, o máximo, 10 [s]. - operação com 3,0 vezes a correte omial durate, o máximo, 5 [s]. estas codições determie: a) O cojugado omial desevolvido pelo motor. b) O tempo de partida do acioameto, sabedo-se que deve ser desevolvido um cojugado acelerador igual a 90 [%] do cojugado omial do motor. c) O cojugado e a correte de armadura durate a partida. SOLUÇÃO: a) O cojugado omial deve ser determiado pela equação: = 60 P 2 π = π 1880 = [.m] b) O tempo de partida deve ser calculado com o uso da seguite expressão: A = 2π J d 60 dt Como o cojugado acelerate ( A ) é costate, a expressão acima pode ser substituída pela equação seguite: Desta forma, tem-se: A = 2π Δ J 60 Δt 22

22 2π Δ Δt = tp = J 60 A Para as codições propostas: J = J + J J = 29, J = 64, 2 [kg.m 2 ] A = 09, C A = 0, = 1486 [.m] A Etão: t P = π 64, tp = 8,5 [s] c) Como a carga é de 1400 [.m] e o cojugado acelerador é de 1486 [.m], tem-se: P = A + C P = P = 2886 [.m] Admitido-se que a partida ocorre com o fluxo omial tem-se: as codições omiais, tem-se: P = K. Φ. I AP = K. Φ. I A Desta forma, resulta que a correte de armadura da máquia o istate da partida deve ser calculada através da seguite expressão: IAP = I P A A correte omial é defiida por: I A = IA = , 93 [A] o que vai resultar para correte de partida. 23

23 I AP = I AP = 1222 [A] Este resultado (I AP = 1,75. I A ) idica a viabilidade do acioameto coforme proposto pelo exemplo, pois pelos dados do motor forecidos pelo fabricate, o mesmo admite uma correte 2,0 vezes a omial durate 10 [s] e a partida deu-se em 8,5 [s]. 24

24 4 - PARTES COPOETES DA ÁQUIA DE CORRETE COTÍUA COSIDERAÇÕES GERAIS A figura 20 mostra esquematicamete uma máquia de correte cotíua em corte trasversal, ode estão idicadas as pricipais partes compoetes da máquia. Uma descrição sucita de cada elemeto está acompahada do úmero correspodete idicado a figura. Cabe salietar que a aálise das partes compoetes será mais proveitosa se realizada levado-se em cota os coceitos estudados o pricípio de fucioameto da máquia operado como gerador e como motor Figura 20 -Partes compoetes da máquia de correte cotíua. A carcaça (1) possui duas fialidades; uma (mecâica) como estrutura da máquia e outra (magética) como codutora do fluxo de pólo a pólo. É costituída de aço de elevada resistêcia mecâica e baixa relutâcia magética. É ela que estão colocados os pólos pricipais (2) que são usualmete feitos de aço fudido. Pequeas máquias possuem a carcaça e os pólos (também cohecidos por assas Polares) fudidos em uma só peça. Todo pólo deve ter sua sapata polar costituída por lâmias de aço silício, para reduzir as perdas por corretes parasitas de Foucault e por histerese, perdas essas resultates das variações localizadas de desidade magética. Os pólos pricipais cotêm os erolametos de excitação (idepedete, série e/ou derivação) (3). A armadura (4) ou rotor (também cohecida por iduzido), é costituída por duas partes pricipais: O úcleo e o erolameto. O úcleo, feito de lâmias de aço 0,35 a 0,60 [mm] de espessura, é que dá suporte ao circuito elétrico giratório. Uma cobertura com veriz isolate é colocada alteradamete sobre as lâmias de modo a reduzir as perdas decorretes da circulação de corretes parasitas. O erolameto cosiste de bobias, feitas de uma ou mais espiras coectadas de modo a formar um úico 25

25 erolameto. É as rahuras do úcleo (5) que estão depositados os codutores do circuito da armadura. Cada espira ou grupo de espiras é ligado com lamelas do coletor. O coletor (ou comutador), é uma das peças mais importates da máquia de correte cotíua, sedo costituído por teclas (lamelas) de cobre edurecido, isoladas etre si por um material isolate (geralmete lâmias de mica). A superfície do comutador deve ser perfeitamete cilídrica (usiada), de modo que as escovas (7) possam deslizar facilmete sem produzir ruídos em vibrações. As primeiras escovas eram fabricadas de cobre, mas seu uso resultava em um grade desgaste do coletor. Para solucioar este problema, desevolveu-se a tecologia de fabricação de escovas de carvão. Sua utilização melhorou sigificativamete o cotato com as teclas do coletor. A figura 21 (a) mostra a distribuição do fluxo em uma máquia de dois pólos com os campos excitados, porém operado em vazio. Esta afirmação pode ser feita pela observação da distribuição homogêea das lihas de fluxo que percorrem a armadura. Quado a máquia opera com cargas sigificativas, os erolametos da armadura, percorridos pela correte de armadura, produzem um fluxo, deomiado "Fluxo de Reação de Armadura" ou simplesmete, reação de armadura, mostrado isoladamete a figura 21 (b). Coforme pode ser verificado a figura 21 (c), a reação de armadura distorce o fluxo pricipal, provocado um deslocameto da liha eutra. Isto determia que a comutação ocorra com a FE iduzida as espiras em um valor diferete de zero, tedo como coseqüêcia idesejável o surgimeto de faiscameto. Figura 21 -Reação da armadura. Um deslocameto das escovas para a ova posição da liha eutra, reduz o cetelhar. o gerador as escovas devem ser movidas o setido do giro e o motor devem ser deslocadas o setido iverso. Porém, a maioria das vezes este procedimeto ão resolve o problema, uma vez que a máquia pode operar com carga variável, o que implica uma reação de armadura oscilate. Desta forma, coforme é mostrado a figura 20, são usados os pólos de comutação (8) (também cohecidos por iterpolos). Os iterpolos são pólos de dimesões reduzidas, iseridos etre as massas polares. São costituídos por erolametos (9) que, percorridos pela correte de armadura, provocam efeito semelhate ao coseguido com o deslocameto das escovas, porém sem os icoveietes causados pela alteração do posicioameto das escovas. Cabe salietar que o uso de iterpolos é idispesável em máquias reversíveis de grade porte. Adicioalmete, a sapata polar pode coter erolametos de compesação (10). 26

26 5 - POSSIBILIDADES DE VARIAÇÃO DE VELOCIDADE Para que se possa mais facilmete aalisar as possibilidades de variar-se a velocidade do motor de correte cotíua, deve-se equacioar os parâmetros associados à esta gradeza. Ao combiar-se adequadamete as expressões (9) e (11), obtém-se: = U R I C A A A 2 Φ (20) A observação da equação (20) permite cocluir que para fazer o cotrole de velocidade do motor pode-se variar: - a tesão de armadura U A - o fluxo Φ - a resistêcia do circuito de armadura R A. Em geral, a velocidade do motor é cotrolada através da variação da tesão de armadura para velocidades de operação etre = 0 até =. Para coseguir-se que o motor opere com velocidades superiores àquela correspodetes à tesão omial de armadura, o efraquecimeto do fluxo é o procedimeto adequado. Para tato, a tesão aplicada ao circuito de campo do motor deve ser reduzida. Observe que ão existe, obrigatoriamete, uma proporcioalidade etre a redução da tesão do campo e a dimiuição do fluxo produzido, isto, em razão da ão liearidade do circuito magético do motor. O cotrole de velocidade de motores de correte cotíua com a variação do resistor iserido o circuito de armadura, ão é comumete empregado devido as perdas resultates. A circulação da correte de armadura por este resistor, provocará a dissipação de calor (por efeito Joule) que, certamete irá reduzir a eficiêcia do sistema. EXEPLO 4: Admitido-se que o motor de correte cotíua com os dados forecidos a seguir, acioa uma carga variável, determie: P = 325 [kw] R A = 0,019 [ohm] U A = 500 [V] η = 93% = 1880 [rpm] J = 29,2 [kg.m 2 ] a) A tesão a ser aplicada a armadura do motor para que a máquia opere com metade da velocidade omial. esta situação, o motor acioa uma carga cujo cojugado é 75% do omial. b) A maior sobrevelocidade possível de operação, sabedo-se que para velocidades maiores que a omial, este caso, a carga vale 50% da omial. 27

27 SOLUÇÃO: a) Como para velocidades até a omial, ormalmete, o fluxo é matido o valor omial, a equação (20) tora-se: = UA RA IA C2 Φ Como C2 Φ = U R I A A A resulta: U A = ( U R I ) + R I A A A A A A correte de armadura I A é fução apeas da carga o eixo, uma vez que o fluxo é matido o valor omial. Assim: I A = I A Como = 0,75 resulta: I A = 0,75 I A Desta forma, tem-se: U A = ( U R I ) + R 075, I A A A A A Substituido-se pelos valores dados, vem: U A = 0,5. (500-0, ) + 0,019. 0, U A = 253 [V] b) Como a tesão de armadura é matida costate o valor omial e o fluxo é variável, tem-se: 28

28 U R I A A = A C2 Φ Como pretede-se uma variação de fluxo, comparado com as codições omiais, tem-se: = ( UA RA IA ) C 2 Φ C Φ ( U R I ) 2 A A A U R I A A = A UA RA IA Φ Φ Como a carga cai para metade da omial, a redução de fluxo é defiida por: = K.Φ.I A = K.Φ.I A Φ = Φ I I A A Se a correte deve ser matida o valor omial, obtém-se: Φ Φ = Φ = 05, Φ Substituido-se estes valores a equação ateriormete deduzida, tem-se: 500 0, 019 I = A 500 0, 019 IA = 3760 [rpm] 29

29 6 - SISTEA POR UIDADE APLICADO A OTORES DE CORRETE COTÍUA COSIDERAÇÕES GERAIS A aálise do comportameto do motor de correte cotíua com gradezas reais, apreseta alguma dificuldade a obteção de parâmetros ieretes à máquia, tais como as costates C 2 e K. Por vezes, em mesmo o valor da resistêcia da armadura é dispoível. Para ameizar estas dificuldades, será apresetado um método alterativo para a aálise do desempeho da máquia. este, todos os parâmetros são referidos aos dados omiais, obtedo-se assim equações adimesioais EQUACIOAETO Deste modo, tato a equação (12) mostrada a págia 14, quato a equação (20) mostrada a págia 27, serão substituídas, respectivamete, pelas expressões (21) e (22). m = ϕ. i A (21) = V u A i (V 1) ϕ A (22) ode: * = / V = U A / (R A. I A ) ϕ = Φ / Φ u = U A / U A Aida, a equação (1) mostrada a págia 4, será substituída pela expressão (23). p = m. (23) ode: p = P / P 30

30 A tabela 1 apreseta valores típicos de V, em fução da potêcia da máquia, quado a resistêcia omial do circuito da armadura (R A ) ão é dispoível. EXEPLO 5: TABELA 1. Valores típicos de V em fução da potêcia do motor. P [cv] [V] > 1000 > 50 Admita que o motor de correte cotíua, de excitação idepedete, com os dados forecidos a seguir, acioa uma carga variável. Usado o sistema por uidade, determie: P = 325 [kw] R A = 0,019 [ohm] U A = 500 [V] I A = 699 [A] = 1880 [rpm] J = 29,2 [kg.m 2 ] a) A tesão a ser aplicada a armadura do motor para que a máquia opere com metade da velocidade omial. esta situação, o motor acioa uma carga cujo cojugado é 75% do omial. b) A maior sobrevelocidade possível de operação, sabedo-se que para velocidade maior que a omial a carga vale 50% da omial. SOLUÇÃO a) Da equação (22), obtém-se: [( V 1) ϕ ] 1 u = + V A i A (24) Das codições de cotoro apresetadas, vem: ϕ = 1 * = 0,5 m = 0,75 Utilizado-se a equação (21), tem-se: m ia = = ϕ 075, 1 i A = 0,75 O valor de "V" é calculado a partir dos dados omiais. Assim, tem-se: 31

31 V = UA RA IA = 500 0, Substituido-se em (24), obtém-se: Deste modo: V = 37,65 1 u A = + 37,65 [( 37,65 1) 1 0,5 0,75] u A = 0,51 U A = 0,51 x 500 U A = 253,32 [V] b) As ovas codições apresetam: Da equação (21) vem: m = 0,5 u A = 1 i A = 1 m 05, ϕ= = i A 1 ϕ = 0,5 Substituido-se a equação (22), obtém-se: * = 37, ( 37,65 1) 0, 5 * = 2 Deste modo: = 2 x 1880 = 3760 [rpm] 32

32 7 - EXERCÍCIOS de APLICAÇÃO (PFGCC) Uma máquia de correte cotíua deve frear um acioameto que opera com 1200 [rpm]. A carga é de 625 [.m] para qualquer velocidade e o mometo de iércia da carga é de 22 [kg.m 2 ]. Determie qual o cojugado que deve ser desevolvido pela máquia para que o cojuto seja freado em 4 [s]. Dados da máquia: P = 75 [kw]; = 1200 [rpm]; J = 8 [kg.m 2 ] (PFCC) Os motores de correte cotíua resposáveis pelo movimeto de traslação da laça de uma recuperadora de miério, são do tipo excitação idepedete e apresetam os seguites dados de placa: Determie: P = 11 [kw]; U A = 460 [V]; I A = 26,4 [A]; R A = 1,55 [ohm]; U F = 190 [V]; I F = 2,62 [A]; = 1000 [rpm]; a) O redimeto omial destes motores; b) O cojugado omial; c) O valor da força cotra eletromotriz para quado os motores estiverem operado com carga omial e velocidade omial (PVV) Um CC de excitação idepedete possui as seguites características forecidas pelo fabricate: P = 50 [HP] R A = 0,174 [ohm] U A = 360 [V] I A = 115 [A]; U F = 220 [V] I F = 5,6 [A] = 1470 [rpm] J = 20 [kg. m 2 ]. A característica de magetização deste motor de correte cotíua, obtida através de esaios, está mostrada a seguir: 33

33 CARACTERÍSTICA DE AGETIZAÇÃO a) Determie os seguites parâmetros omiais do motor: # O redimeto; # O cojugado; # A força cotra-eletromotriz; # As perdas Joule o circuito da armadura. b) Sabedo-se que o motor é alimetado por um coversor (retificador tiristorizado) cujo valor da correte limite é de 170 [A], e também que o cojugado de carga é costate e igual a 145 [.m], com um mometo de iércia de 5,9 [kg.m 2 ], determie: # O valor da tesão aplicada a armadura o istate iicial da partida; # O tempo de partida até atigir-se a velocidade omial; # O valor de tesão aplicada ao campo da máquia para que seja desevolvida a maior sobrevelocidade de operação (SPU) Um CC de excitação idepedete é o resposável pelo acioameto de um vetilador cuja curva de torque em fução da velocidade está mostrada a seguir: 34

34 Este motor, fabricado pela GE, possui os seguites dados de catálogo: P = 1200 [cv] U A = 600 [V] I A = 1590 [A]; R A = 0,008 [ohm] L A = 0,24 [mh] U F = 186 [V]; = 1200 [rpm] a) Determie a tesão que deve ser aplicada à armadura para que o sistema opere com 75% da velocidade omial; b) Qual a maior sobrevelocidade possível de operação. BIBLIOGRAFIA Eletrotécica - Pricípios e Aplicações - Gray, Alexader & Wallace, G.A. - Ao Livro técico S.A. - Brasil áquias Elétricas - Fitzgerald, A.E., Kigsley, C. & Kusko,A. - cgraw-hill - Brasil Elemetos de Eletrotécica - Christie, Clarece V.- Editora Globo - Brasil Cours d'électrotechique - Kassatkie, A. et Perekalie,. - Éditios ir. oscou - U.R.S.S áquias Elétricas - Vol. I - Kosteko,. e Piotrovisky, L. - Lopes da Silva Editora - Porto - Portugal Basic Electricity: Theory ad Practice - Kaufma,. e Wilso, A. J. - cgraw-hill, Ic. 35

2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR DE CORRENTE CONTINUA

2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR DE CORRENTE CONTINUA 2 - PRICÍPIO D FUCIOAMTO DO GRADOR D CORRT COTIUA 2.1 - A FORÇA LTROMOTRIZ IDUZIDA O pricípio de fucioameto do gerador de correte cotíua tem por base a Lei de Faraday que estabelece que, se o fluxo magético

Leia mais

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA ÁQUIAS D CRR CÍUA 1 - IRDUÇÃ As máquias elétricas rotativas, geralmete, podem operar como motor ou como gerador. Desta forma, o fluxo de potêcia elétrica pode estar etrado a máquia, o que caracteriza a

Leia mais

3.- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

3.- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA 3.- PRICÍPIO DE FUCIOETO DO OTOR DE CORRETE COTÍU 3.1 - FORÇÃO DO COJUGDO OTOR Conforme já foi visto na introdução desta apostila, quando a máquina de corrente contínua opera como motor, o fluxo de potência

Leia mais

Conjugado, Potência e Velocidade em Máquinas Elétricas

Conjugado, Potência e Velocidade em Máquinas Elétricas TEORIA 1 ojugado, otêcia e Velocidade em Máquias Elétricas 1.1 O ojugado: O cojugado, também cohecido por torque, é o esforço realizado por um motor, mais precisamete pelo cetro do eixo do rotor do motor,

Leia mais

Bombas industriais. 1 Torr = 1 mmhg. Bombas industriais

Bombas industriais. 1 Torr = 1 mmhg. Bombas industriais Codições (especificações) de carga: Para água ao ível do mar 1 Torr = 1 mmhg Codições (especificações) de carga: Carga de Pressão (h p ) A carga de pressão é cosiderada quado um sistema de bombeameto começa,

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE Eletrôica 1 Aula 05 (Amplificador Classe A) CI-UPPE Amplificador básico (classe A) Amplificador básico É um circuito eletrôico, baseado em um compoete ativo, como o trasistor ou a válvula, que tem como

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física

Universidade de São Paulo Instituto de Física Equipe Uiversidade de São Paulo Istituto de Física 4331 Física Experimetal A NOTA POFESSO 1 1)... fução... Turma:... )... fução... Data:... 3)... fução... Mesa o :... EXP Movimeto uiformemete acelerado,

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Seleção e Aplicação de Motores de Indução Standard e de Alto Rendimento

Seleção e Aplicação de Motores de Indução Standard e de Alto Rendimento Apostila Disciplia de Coversão de Eergia B Seleção e Aplicação de Motores de Idução Stadard e de Alto Redimeto. Itrodução Nesta apostila são abordados os pricipais aspectos relacioados com a seleção e

Leia mais

CONCEITOS DE VIBRAÇÃO

CONCEITOS DE VIBRAÇÃO CONCEITOS DE VIBRAÇÃO Paulo S. Varoto 55 3.1 - Itrodução O objetivo pricipal desta secção é o de apresetar coceitos básicos da teoria de vibrações bem como iterpretá-los sob o poto de vista dos esaios

Leia mais

Virgílio Mendonça da Costa e Silva

Virgílio Mendonça da Costa e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA VIBRAÇÕES DOS SISTEMAS MECÂNICOS VIBRAÇÕES LIVRES COM AMORTECIMENTO DE SISTEMAS DE GL NOTAS DE AULAS Virgílio Medoça

Leia mais

Transformadores. Sistemas Electromecânicos - Lic. Eng. Aeroespacial

Transformadores. Sistemas Electromecânicos - Lic. Eng. Aeroespacial Trasformadores Objectivos: - estudo do pricípio de fucioameto dos trasformadores; - represetação do trasformador por variáveis globais (corretes, tesões, fluxos), represetação em termos de circuito equivalete;

Leia mais

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química Uiversidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecologia e Ciêcias Exatas Laboratório de Física e Química Aálise de Medidas Físicas Quado fazemos uma medida, determiamos um úmero para caracterizar uma gradeza

Leia mais

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de Seguda Ordem 5 Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de a Ordem INTRODUÇÃO Estudaremos, agora, a resposta livre de sistemas diâmicos de a ordem

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

ANALISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS J.R. Kaschny (2004)

ANALISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS J.R. Kaschny (2004) NLSE DE UTOS ELÉTOS J.. Kaschy (004) Leis de Kirchhoff Lei dos Nós O somatório de todas as corretes que etram e saem de um ó é ulo. Nó em um circuito elétrico é qualquer poto/jução por ode flui uma correte

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Sinais de Tempo Discreto

Sinais de Tempo Discreto Siais de Tempo Discreto Siais defiidos em istates discretos do tempo t 0, t 1, t 2,..., t,... são siais de tempo-discreto, deotados pelos símbolos f(t ), x(t ), y(t )... (sedo um iteiro). x(t )... t 1

Leia mais

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS 4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS Muitas vezes os experimetos requerem medidas de gradezas físicas que variam com o tempo. Para a correta medição destas gradezas, é ecessário cohecer as propriedades

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ELE228 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO CURSO: Física DISCIPLINA: Iformática para o Esio de Física CONTEUDISTA: Carlos Eduardo Aguiar AULA

Leia mais

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal. biomial seria quase simétrica. Nestas codições será também melhor a aproximação pela distribuição ormal. Na prática, quado e p > 7, a distribuição ormal com parâmetros: µ p 99 σ p ( p) costitui uma boa

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

3 parâmetros: Y. transformada fasorial de y ( t) Y contém 2 / 3 das informações de y ( t)

3 parâmetros: Y. transformada fasorial de y ( t) Y contém 2 / 3 das informações de y ( t) trodução ao estudo de sistemas de potêcia Represetação fasorial Aplicada a circuitos assitoticamete estáveis, para o estudo do seu regime permaete seoidal. Corretes e tesões represetadas por úmeros complexos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ENG0026 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

3 0 Exercício Programa de PMR 2420 Data de entrega: 21/06/2012 (até as 17:00hs) Método de Elementos Finitos (MEF)

3 0 Exercício Programa de PMR 2420 Data de entrega: 21/06/2012 (até as 17:00hs) Método de Elementos Finitos (MEF) ,3 m,8 m 3 Exercício Programa de PMR 242 Data de etrega: 21/6/212 (até as 17:hs) Método de Elemetos Fiitos (MEF) 1) Cosidere a estrutura da figura abaixo sujeita a uma carga cocetrada F 3 variado o tempo

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

Características dinâmicas

Características dinâmicas Características diâmicas As características diâmicas, descrevem o seu comportameto durate o itervalo de tempo em que a gradeza medida varia até o mometo em que o seu valor medido é apresetado. Resposta

Leia mais

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques TM36 - Sistemas de Medição Prof. Alessadro Marques amarques@ufpr.br www.metrologia.ufpr.br Ajuste de curvas - Método dos Míimos Quadrados Devido a simplicidade dos cálculos e a extesa aplicabilidade em

Leia mais

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV Quado se pretede calcular a probabilidade de poder ocorrer determiado acotecimeto e se cohece a distribuição probabilística que está em causa o problema, ão se colocam dificuldades

Leia mais

GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP

GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP João Paulo 1 4 5 6 7 8 9 10 C B C C C 11 1 1 14 15 16 17 18 19 0 C C C E B E E D A 1 4 5 6 7 8 9 0 E A C D D D C A C 1 4 5 6 7 8 9 40 C E B A A B E B B D COMENTÁRIOS

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Exercícios A U L A 6 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico estudado as Aulas a 5 deste módulo à resolução de um cojuto de exercícios. objetivo Esperamos que, após o térmio desta aula, você teha cosolidado

Leia mais

-0,4-0,6 -0,9 -1,5 -3,4 -13,6 EXERCÍCIOS

-0,4-0,6 -0,9 -1,5 -3,4 -13,6 EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS FÍSICA MODERNA ÁTOMO DE BOHR PROF. MARENGÃO. (UFRN) Um átomo de hidrogêio, ao passar de um estado quâtico para outro, emite ou absorve radiação eletromagética de eergias bem defiidas. No diagrama

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

GRUPO I Duração: 50 minutos

GRUPO I Duração: 50 minutos Matemática A. o ao TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL MATEMÁTICA A.º ANO O teste é costituído por dois grupos (I e II). Utiliza apeas caeta ou esferográfica de tita azul ou preta. Só é permitido o uso de calculadora

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

Geração de Energia Elétrica. Aula 4 Aproveitamento Hidrelétrico

Geração de Energia Elétrica. Aula 4 Aproveitamento Hidrelétrico Geração de Eergia Elétrica Aula 4 Aproveitameto idrelétrico 16/04/2008 1 Diagrama de um aproveitameto hidrelétrico empregado turbia a ação (Pelto) 16/04/2008 2 Diagrama de um aproveitameto hidrelétrico

Leia mais

Método do Lugar das Raízes

Método do Lugar das Raízes Método do Lugar das Raízes Coceito de Lugar das Raízes; O Procedimeto do Lugar das Raízes; Projeto de Parâmetros pelo Método do Lugar das Raízes; Sesibilidade e Lugar das Raízes; Cotrolador de Três Termos

Leia mais

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio Miistério da Ciêcia, Tecologia e Esio Superior U.C. 037 Elemetos de Probabilidade e Estatística de Juho de 0 Critérios de correção e orietações de resposta p-fólio Neste relatório apresetam-se os critérios

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv CPV O cursiho que mais aprova a fgv FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/0 MATEMÁTICA 0. Chamaremos de S() a soma dos algarismos do úmero iteiro positivo, e de P() o produto dos algarismos de. Por exemplo, se

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 15 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraá GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC PROPOSTA

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii) Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão

Leia mais

Redutores de Velocidade

Redutores de Velocidade elcabral@usp.br PMR560 Robótica Redutores de Velocidade Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br Objetivos Redutores de velocidade. Características. Problemas pricipais: Tamaho; Rigidez; Folga.

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios PME- - Mecâica dos Sólidos I a Lista de Eercícios ) Determie o tesor das tesões, escrito em relação à base b = e, e, e ), para cada um dos ( casos idicados (as tesões estão em MPa). Utilie a coveção de

Leia mais

CURSO de GEOFÍSICA - Gabarito

CURSO de GEOFÍSICA - Gabarito UNIVERSIDDE FEDERL FLUMINENSE TRNSFERÊNCI o semestre letivo de 008 e 1 o semestre letivo de 009 CURSO de GEOFÍSIC - Gabarito INSTRUÇÕES O CNDIDTO Verifique se este cadero cotém: PROV DE REDÇÃO euciada

Leia mais

Borja MÓDULO 03 CENTRO DE GRAVIDADE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES NOTAS DE AULA: - Prof. Edilberto Vitorino de

Borja MÓDULO 03 CENTRO DE GRAVIDADE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES NOTAS DE AULA: - Prof. Edilberto Vitorino de INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA e TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL TEC. EM CONSTR. DE EDIFICIOS EDIFICAÇÕES TÉCNICO SUBSEQUENTE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00 Módulo 7 J uros Compostos Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 7.1 Itrodução: Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

PROCESSO SELETIVO N 38/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROCESSO SELETIVO N 38/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSO SELETIVO N 8/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO 1. Você recebeu do fiscal o seguite material: (a Este cadero, com o euciado das 20 (vite questões objetivas,

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Itervalos de Cofiaça Prof. Adriao Medoça Souza, Dr. Departameto de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM - 0/9/008 Estimação de Parâmetros O objetivo da Estatística é a realização de iferêcias acerca de

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

Climatização, uma abordagem fundamental (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) Pub. Contimetra

Climatização, uma abordagem fundamental (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) Pub. Contimetra por João Mauel Vihas Frade - e-mail: jfrade@dem.isel.ipl.pt Istituto Superior de Egeharia de Lisboa - Dept.º de Egeharia Mecâica Climatização, uma abordagem fudametal (IBERAVAC&R - 2º WORKSHOP) RESUMO

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

Sumário e Objectivos. Objectivos da Aula: Apreensão de alguns aspectos associados à solução de problemas elasto-plásticos.

Sumário e Objectivos. Objectivos da Aula: Apreensão de alguns aspectos associados à solução de problemas elasto-plásticos. Sumário e Objectivos Sumário: Plasticidade. Métodos de Solução do Sistema de Equações ão Lieares. Programa para aálise elasto - plástica de problemas bidimesioais Objectivos da Aula: Apreesão de algus

Leia mais

Série Trigonométrica de Fourier

Série Trigonométrica de Fourier studo sobre a Série rigoométrica de Fourier Série rigoométrica de Fourier Uma fução periódica f( pode ser decomposta em um somatório de seos e seos eqüivaletes à fução dada f ( o ( ( se ( ) ode: o valor

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Estacionariedade e correlação temporal em dados financeiros

Estacionariedade e correlação temporal em dados financeiros Estacioariedade e correlação temporal em dados fiaceiros Hoje em dia há uma quatidade imesa de dados fiaceiros sedo armazeados, egócio a egócio, pelo mudo afora. Gratuitamete, é possível coseguir facilmete

Leia mais

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a de Outubro de 2006 Determiação do grau de eficácia de equipes de mauteção via Processo de Reovação Geeralizado Márcio José das Chagas Moura (UFPE) marciocmoura@gmail.com

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 22. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 22. Professora: Mazé Bechara Istituto de Física USP Física V - Aula Professora: Mazé Bechara AVISO 1. Já se ecotra a págia da disciplia o TEC 3 para ser etregue até 9/5. Aula O Modelo Atômico de Bohr 1. As hipóteses do modelo de Bohr

Leia mais

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS FICHA DE TRABALHO DE MATEMÁTICA 9.º ANO VALORES APROXIMADOS DE NÚMEROS REAIS Dado um úmero xe um úmero positivo r, um úmero x como uma aproximação de x com erro iferior a r

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana Trasporte Iôico e o Potecial de Membraa Até o mometo, cosideramos apeas o trasporte de solutos eutros (sem carga elétrica) através da membraa celular. A partir de agora, vamos passar a estudar o trasporte

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO. Nome: DATA: 05/12/2016. d) 4 3 a) 44 b) 22 c) 20 d) 15 e) 10. Se um saco

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO. Nome: DATA: 05/12/2016. d) 4 3 a) 44 b) 22 c) 20 d) 15 e) 10. Se um saco INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Nome: DATA: 0//06 ) Se x+ y e x y, etão x + y é a) 66. b) 67. c) 68. d) 69. e) 70. ) Cosiderado-se que x 97, y 907 e z xy, o valor

Leia mais

VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DE MOTORES ELÉCTRICOS

VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DE MOTORES ELÉCTRICOS VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DE OTORES ELÉCTRICOS ACCIONAENTOS A VELOCIDADE VARIÁVEL Rede Coversor de potecia otor Carga Dispositivo de cotrolo Parâmetros O coversor estático trasforma a eergia eléctrica de

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Uma relação entre sincronização no mapa do círculo e os números racionais

Uma relação entre sincronização no mapa do círculo e os números racionais Uma relação etre sicroização o mapa do círculo e os úmeros racioais Mariaa P. M. A. Baroi Elbert E. N. Macau Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 22. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 22. Professora: Mazé Bechara Istituto de Física USP Física V - Aula Professora: Mazé Bechara Aula O Modelo Atômico de Bohr. Determiações das velocidades o movimeto de um elétro iteragido com o úcleo o modelo de Bohr.. Os estados atômicos

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Questões Vídeos 1. As áreas dos quadrados a seguir estão em progressão geométrica de razão 2. Podemos afirmar que os lados dos quadrados estão em a) progressão aritmética de razão 2. b) progressão geométrica

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I

Mecânica dos Sólidos I Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos I Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4016 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4016 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I UNIVERSIAE E SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4016 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br 1- Redução de Tamaho - Fudametos/Caracterização graulométrica - Equipametos:

Leia mais

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial Relatórios das atividades laboratoriais AL 3.1 ONDAS: ABSORÇÃO, REFLEXÃO, REFRAÇÃO E REFLEXÃO TOTAL OBJETIVO GERAL Ivestig os feómeos de absorção, reflexão, refração e reflexão total, determi o ídice de

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA

ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA NOTAS DE CURSO Prof. Resposável: Mário J. Piheiro Istituto Superior Técico 008 1 O electromagetismo estuda o efeito das cargas eléctricas em repouso ou em movimeto. Eistem dois

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO CAÍTULO FILAS ARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING ROBABILÍSTICO Nesse capítulo mostraremos a ovidade desse trabalho que é a obteção das equações de balaço de um sistema de filas paralelas

Leia mais

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2 Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

5. O algoritmo dos mínimos quadrados

5. O algoritmo dos mínimos quadrados Apotametos de Processameto Adaptativo de Siais 5. O algoritmo dos míimos quadrados Método dos míimos quadrados Os algoritmos de míimos quadrados são uma alterativa aos algoritmos de gradiete. Estrutura

Leia mais