Determinação radiológica do índice e do tamanho craniano por mensuração dos diâmetros cranianos em uma população infantil brasileira*

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1 Artigo Origial Origial Determiação Article do ídice e tamaho craiao em uma população ifatil brasileira Determiação radiológica do ídice e do tamaho craiao por mesuração dos diâmetros craiaos em uma população ifatil brasileira* Radiological determiatio of craial size ad idex by measuremet of skull diameters i a populatio of childre i Brazil Iês Miiti Rodrigues Pereira 1, Atôio de Azevedo Barros Filho 2, Beatriz Regia Alvares 1, Evaisi Teresa Palomari 3, Lívio Nai 4 Resumo Abstract OBJETIVO: Realizar as medidas dos diâmetros craiaos obtidos por método radiológico e elaborar, por meio delas, o ídice e o tamaho craiao, para comparar com as medidas dos diâmetros e os ídices propostos por algus trabalhos da literatura, pricipalmete os do estudo de Haas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 32 pacietes sem doeças craiaas, medidos seus diâmetros craiaos e, posteriormete, formulados o ídice e o tamaho craiao, que mostram as diferetes fases do crescimeto do crâio, pelas medidas de tábua itera a tábua itera. RESULTADOS: O estudo comparativo das médias dos diâmetros, por medidas de tábuas iteras, mostrou aumeto do crescimeto fracamete progressivo o primeiro ao de vida para ambos os sexos e aumeto meor a partir do segudo ao de vida. As médias globais dos diâmetros ão apresetaram difereça sigificativa etre os sexos femiio e masculio. CONCLUSÃO: O ídice e o tamaho craiao são bos idicadores do crescimeto craiao, pricipalmete os quatro primeiros aos de vida, quado o crescimeto aumeta vertigiosamete o primeiro ao e, posteriormete, ocorre aumeto moderado até os quatro aos de idade. Após esta idade, ocorre um leve e estável aumeto e seu valor estatístico dimiui. Não houve difereça estatisticamete sigificate, o crescimeto, para ambos os sexos. Recomeda-se o uso dos valores médios dos diâmetros para ambos os sexos e sugere-se o uso do ídice craiao, até os quatro aos de idade, e o tamaho craiao, após os quatro aos, sedo ideal para o acompahameto do crescimeto do crâio. Uitermos: Diâmetros craiaos; Tamaho craiao; Ídice craiao; Ifâcia; Radiografia. OBJECTIVE: To measure radiologically obtaied skull diameters ad, based o these data, calculatig the craial idex ad size to compare with diameter measuremets ad idices reported i the literature, particularly those reported by Haas. MATERIALS AND METHODS: The preset study evaluated 32 idividuals with o craial disease, whose skull diameters were measured, Subsequetly, the authors calculated the craial idex ad size which demostrate the differet phases of the skull growth by ier-table to ier-table measuremets. RESULTS: The comparative study of diameters averages by ier-table measuremets has demostrated a clearly progressive skull growth i the first year of life for both geders, ad a slower growth as from the secod year. Overall diameters averages did ot preset ay sigificat differece betwee male ad female idividuals. CONCLUSION: Craial idex ad size are good skull growth idicators, especially i the first four years of life, a period characterized by a accelerated growth i the first year ad a moderate growth util the fourth year. After this age, a slight ad stable growth occurs with a decrease i the statistical value. No statistically sigificat differece was foud for both geders. It is recommeded that mea diameters are utilized for both geders; ad it is suggested that the craial idex is utilized util four years of age, ad the craial size after the age of four, as the ideal parameter for followig up the skull growth. Keywords: Craial diameters; Craial size; Craial idex; Childhood; Radiography. Pereira IMR, Barros Filho AA, Alvares BR, Palomari ET, Nai L. Determiação radiológica do ídice e do tamaho craiao por mesuração dos diâmetros craiaos em uma população ifatil brasileira. Radiol Bras. 200;41(4): 4. * Trabalho realizado o Departameto de Radiologia da Faculdade de Ciêcias Médicas da Uiversidade Estadual de Campias (FCM-Uicamp), Campias, SP, Brasil. 1. Doutoras, Professoras Assistetes do Departameto de Radiologia da Faculdade de Ciêcias Médicas da Uiversidade Estadual de Campias (FCM-Uicamp), Campias, SP, Brasil. 2. Livre-Docete, Professor do Departameto de Pediatria da Faculdade de Ciêcias Médicas da Uiversidade Estadual de Campias (FCM-Uicamp), Campias, SP, Brasil. 3. Doutora, Professora Assistete do Departameto de Aa- tomia do Istituto de Biologia da Uiversidade Estadual de Campias (IB-Uicamp), Campias, SP, Brasil. 4. Livre-Docete, Professor do Departameto de Radiologia da Faculdade de Ciêcias Médicas da Uiversidade Estadual de Campias (FCM-Uicamp), Campias, SP, Brasil. Edereço para correspodêcia: Dra. Iês Miiti Rodrigues Pereira. Rua Luiz de Paula, 0, casa. Campias, SP, Brasil, imiiti@fcm.uicamp.br Recebido para publicação em 4//200. Aceito, após revisão, em 4//200. INTRODUÇÃO A determiação radiológica dos diâmetros craiaos a ifâcia tem importâcia a prática radiológica para a clíica pediátrica e europediátrica a avaliação do crescimeto do crâio. Por itermédio destes Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagóstico por Imagem

2 Pereira IMR et al. diâmetros, pode-se estabelecer alterações o seu crescimeto e desevolvimeto, pricipalmete os primeiros aos de vida. Estudos de MacKio et al. (1), Taveras e Wood (2), Gordo (3), Croqvist (4), Austi e Goodig (), Goodig () e Haas () descreveram ídices de avaliação radiográfica do tamaho craiao e cefálico utilizado as medidas dos diâmetros craiaos e correlacioado com a faixa etária e o sexo, sedo o de maior importâcia o ídice de Haas, o qual este estudo se baseou. Porém, esses estudos foram realizados em uma população ifatil ão-brasileira, com pouca miscigeação, de países com melhor desevolvimeto socioecoômico e sem avaliação estatística adequada. Algus desses trabalhos ão apresetavam dados sobre a casuística, o processo amostral e o estudo das medidas de variabilidade. Desutrição, doeças geéticas, distúrbios edócrios e doeças ecefálicas são resposáveis por uma série de modificações sistêmicas, algumas das quais provocam retardo, e outras, aumeto excessivo o crescimeto do crâio. Faz-se etão ecessária a avaliação radiológica do tamaho craiao a partir dos seus diâmetros (2,,). O volume do crâio aumeta cerca de quatro vezes etre o ascimeto e a vida adulta, equato o aumeto do volume da região facial é em toro de vezes (,). Além disso, 0% do crescimeto pós-atal do crâio ocorrem os três primeiros aos de vida ( ). Quado a medida do ídice craiao está próxima do limite da ormalidade, mesmo a vigêcia de alterações eurológicas clíicas, a simples ispeção radiológica pode ão detectar aormalidades do parêquima ecefálico, pricipalmete quado houve o fechameto das suturas e fotaelas. Por isso, devem ser utilizados outros métodos diagósticos para a avaliação do ecéfalo, por exemplo, a tomografia computadorizada. O crâio ifatil, de acordo com Moss e Youg (), Dorst () e Momose (1), é uma estrutura diâmica, em fução de dois fatores que provocam as mudaças o seu crescimeto: o coteúdo o iterior do crâio e as suturas que sofrem progressivas acomodações. Quado existe aumeto ecefálico ou soldaduras precoces das suturas, ocorrem alterações do tamaho craiao, com coseqüêcias para o parêquima ecefálico. Os exames radiográficos podem ser de grade auxílio o estudo do desevolvimeto do crâio, mas devem ser evitados por serem uma técica de radiação ioizate; por isso, ão se pode fazer um estudo radiográfico logitudial do crescimeto ormal do crâio. O propósito deste estudo foi a realização das medidas dos diâmetros craiaos obtidos por método radiológico e a elaboração do ídice craiao e do tamaho craiao em uma população ifatil brasileira, em casos que apresetaram idicação de ivestigação radiológica por traumatismo craiao, sem siais de fraturas. MATERIAIS E MÉTODOS Foram selecioadas 1.44 radiografias de 32 pacietes de ambos os sexos (42 do sexo masculio e do sexo femiio), desde eoatos até aos de idade completos, com idicação prévia de radiografia de crâio por traumatismo. Todos os pacietes respoderam a um questioário de iclusão sobre a avaliação do desevolvimeto europsicomotor e de doeças pregressas, sedo assim estabelecidos critérios de iclusão. Todos os pacietes que fizeram parte deste estudo ão apresetavam ehuma doeça física ou craiaa. O método empregado foi o covecioal, as icidêcias póstero-aterior ou âtero-posterior e perfil, a um metro de distâcia ampola-filme, fazedo-se a medida dos diâmetros craiaos. O diâmetro froto-occipital (FO) é a medida de maior diâmetro da região frotal até a região occipital, e a altura craiaa (A) é a maior medida realizada perpedicularmete à liha de base craiaa, ou seja, a liha paralela ao assoalho do seio esfeoidal até a margem posterior do forame mago, para medidas de tábua itera a tábua itera (Figura 1A). O diâmetro biparietal (BP) é a medida de maior diâmetro etre os dois parietais, de tábua itera a tábua itera (Figura 1B). A B Figura 1. A: Icidêcia frotal medida radiográfica do diâmetro biparietal. B: Icidêcia lateral medidas radiográficas dos diâmetros craiaos altura e froto-occipital. 0 Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): 4

3 Determiação do ídice e tamaho craiao em uma população ifatil brasileira As mesurações dos diâmetros craiaos foram aalisadas por três médicos radiologistas. Estatisticamete, por método comparativo, foi realizado estudo para amostras emparelhadas das médias dos diâmetros craiaos. Costatou-se ão haver variação sigificativa em relação ao método utilizado, sedo p > 0,0 (Tabela 1). Após a coleta das medidas radiográficas dos diâmetros craiaos dos 32 pacietes, elaboraram-se tabelas com os valores das médias e o desvio-padrão das variáveis estudadas os diâmetros frotooccipital e biparietal e a altura craiaa, segudo a faixa etária e o sexo. As comparações das variáveis em cada faixa etária, segudo o sexo, foram feitas utilizado-se o teste t de Studet para amostras idepedetes, tato de tábua extera a tábua extera como de tábua itera a tábua itera. Após a aálise dos dados obtidos, deuse preferêcia às medidas de tábua itera porque demostram maior proximidade do crescimeto do crâio com o do ecéfalo. O ídice craiao e o tamaho craiao foram calculados pelas variáveis já estudadas, baseadas as equações proposta por Haas, com as quais se equacioou o ídice craiao por meio da divisão da largura pelo seu comprimeto trasformado em percetuais, e o tamaho craiao pela média dos três diâmetros: Ídice craiao = (BP / FO) 0 Tamaho craiao = (FO + BP + A) / 3 RESULTADOS O estudo comparativo das médias dos diâmetros, em ambos os sexos e segudo a idade, realizado por medidas iteras é demostrado as Tabelas 2, 3 e 4, as quais se observam aumeto do crescimeto fracamete progressivo o primeiro ao de vida para ambos os sexos e aumeto meor a partir do segudo ao de vida. Observa-se que o sexo femiio apreseta valores de crescimeto do diâmetro frotooccipital meor em relação ao sexo masculio, mas os valores médios do crescimeto, tato o primeiro ao de vida como os aos subseqüetes, são proporcioais para ambos os sexos, sem valores estatisticamete sigificates. Tabela 1 Comparação de médias emparelhadas obtidas por três mesuradores, com a variabilidade das médias (desvio-padrão). Medida Diâmetro froto-occipital (cm) (desvio-padrão) 1 2 p = 0, 1 3 p = 0,0 2 3 p = 0,2 Diâmetro biparietal (cm) (desvio-padrão) 1 2 p = 0,3 1 3 p = 0, p = 0,04 Altura craiaa (cm) (desvio-padrão) 1 2 p = 0, 1 3 p = 0, 2 3 p = 0, Tabela 2 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos Mesurador 1, (),2 (),4 () Nota-se que as médias globais dos diâmetros ão apresetam difereça sigificativa etre o sexo femiio e o sexo masculio, quado comparadas por médias emparelhadas pelo teste t de Studet. Mesurador 2, (),3 (0,),3 () Mesurador 3 20,0 (),1 (0,), (1,3) Diâmetro froto-occipital craiao (cm), segudo a idade e o sexo (tábua itera).,,,2, 1, 1,4,0,4,,,,,,3,,,,0,4,4 20,2 20,1 20,0, 20,1 Masculio 0, 0, 0, 0, ,2,,0, 1,3 1,3 1,,1,2,2,,,,2,3,0,3,3,,,2,4,2,, Femiio 1,1 0, 0, 1,4 Teste t de Studet para comparação das médias., úmero de idivíduos; *p < 0,00; p < 0,0. Após a elaboração dos diâmetros craiaos, formularam-se o ídice craiao e o tamaho craiao apresetados, respectivamete, as Tabelas e, fudametados a equação do módulo craiao * Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): 4 1

4 Pereira IMR et al. Tabela 3 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos Diâmetro biparietal craiao (cm), segudo a idade e o sexo (tábua itera).,,,4,3,4,,4,,0,1,0,,,,1,3,0,0,,1,,4,,3,4 Masculio 1,4 0, 0, 0, ,4,,4,,,0,1,2,,,1,2,,,,,,,,4,1,1,1,0,1 Femiio 1,4 0, 0, Teste t de Studet para comparação das médias., úmero de idivíduos; *p < 0,0; p < 0,001. Tabela 4 Altura craiaa (cm), segudo a idade e o sexo (tábua itera). Masculio Femiio * * * * * e o ídice cefálico, propostos por Haas (), através de medidas de tábua itera a tábua itera. Nos valores obtidos este estudo verifica-se existir um decréscimo acetuado o valor médio do ídice craiao o primeiro ao de vida e um decréscimo mais moderado as idades de quatro a cico aos, e a partir daí se estabiliza, como mostrado a Tabela comparativamete com a Tabela do estudo de Haas (). Tal fato se explica porque, a partir de um ao de idade o ídice craiao idepede da idade. Um dos fatores que cotribuem para isso é que o crescimeto do diâmetro froto-occipital apreseta velocidade de crescimeto maior que os demais diâmetros, como mostrado a Tabela 2. Já o tamaho craiao ou módulo craiao de Haas () é a média da soma dos três diâmetros, mesurados de tábua itera a tábua itera, e se comporta da mesma maeira que o crescimeto dos diâmetros. No primeiro ao de vida, os valores das médias apresetam aumeto maior e, posteriormete, aumeto meor até os quatro aos de idade, estabilizado-se a partir desta idade até os aos, como apresetado a Tabela comparativamete com a Tabela. 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos,0,,1,3,,,1,,4,,,2,1,4,4,,3,0,3,,,,,, ,3,,1,4,3,,1,,4,2,,,4,,2,1,2,,4,,2,,1,,0 Teste t de Studet para comparação das médias., úmero de idivíduos; *p < 0,0. 1, 0,2 0, 0, 0, * * DISCUSSÃO Etre os trabalhos cosiderados para comparação de resultados com o presete estudo, o realizado por Haas (), avaliado o ídice cefálico e o módulo craiao, foi o que apresetou resultados mais satisfatórios a aálise comparativa dos dados amostrais. Por meio das medidas dos diâmetros craiaos realizados este estudo, foi possível costatar que algus ídices craiaos são bos idicadores do crescimeto, podedo ser utilizados para o acompahameto do desevolvimeto do crâio. A tomografia computadorizada é sem dúvida um excelete método para avaliação ecefálica, mas ão é eficaz para fazer seguimeto do crescimeto craiao porque é impossível estabelecer sempre os mesmos potos de referêcia para medidas dos diâmetros craiaos (,). Em relação ao histórico do crescimeto craiao, Haas () desevolveu seu trabalho 2 Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): 4

5 Determiação do ídice e tamaho craiao em uma população ifatil brasileira Tabela 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos Ídice craiao (%), segudo a idade e o sexo (tábua itera).,3, 2, 0,0 2,0, 0,2, 1,1 0, 0,1 1,1 2,2 2, 3, 2, 4, 3,1 2, 1, 2, 2,3 1, Masculio,2 4, 3,3 3, 3,,1 2, 2, 3, 3,4 3, 4, 3, 4,1 2, 4,1,2 4, 4, ,1, 4,1 1,, 1,1,, 0,3 1, 1, 1, 4, 1,1 1,4 1, 0,1 2, 1,4 2,4 3, 3,3 3, 2,0 2,4 Teste t de Studet para comparação das médias., úmero de idivíduos; *p < 0,0. Tabela 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos Tamaho craiao (cm), segudo a idade e o sexo (tábua itera).,,4,3,4,1,0,,,0,1,1,,, 1,1,,,, 1, 1,3 1,4 1,3 1, Masculio 0, ,0,3,1,,,0,3,4,,,0,2,,,,,,,,2, 1,1 1,1 1,1 Femiio,1, 3, 4, 3, 4,,0 3,1 3, 4,,0 3, 3,,4 4,4,1 2,4 3, 4, 4, Femiio 1,3 0, 0,1 0,3 Teste t de Studet para comparação das médias., úmero de idivíduos; *p < 0,00; p < 0,0. * * * * com 1.42 pacietes europeus, desde recém-ascidos até aos de idade, sedo sua amostra um pouco maior que a de outros trabalhos citados, porém sem miscigeação. Haas utilizou distâcia ampola-filme de,0 cm, sedo que a distâcia recomedada é de 0 cm. Ele ão relata o posicioameto do crâio para a realização das icidêcias e faz referêcia à agulação do raio cetral em relação ao crâio estudado. Além disso, sua amostra para o primeiro ao de vida, período em que a velocidade de crescimeto do crâio é mais acelerada, é composta de pacietes, ao passo que os valores dos diâmetros craiaos estabelecidos o presete estudo são de uma amostra de 2 pacietes o primeiro ao de vida, justificado um tamaho amostral maior, que idica medidas e avaliações estatísticas mais fidedigas. O crâio apreseta crescimeto muito acelerado o primeiro ao de vida, demostrado pelo crescimeto dos seus diâmetros craiaos as tabelas deste estudo. As mudaças dos diâmetros craiaos são mais letas após os três primeiros aos de vida e estão associadas a um aumeto de 2% do peso do ecéfalo, segudo o estudo de MacKio et al. (1). A comparação da avaliação do ídice craiao do presete estudo com o trabalho de Haas () demostrou, praticamete, o mesmo resultado, com variações de valores estatisticamete isigificates. Todavia, o osso estudo apresetou casuística maior, melhor miscigeação e aálise estatística melhor. Estes ídices ão servem para avaliar se houve comprometimeto ecefálico e sim para acompahar o crescimeto craiao. CONCLUSÃO O ídice craiao avaliado o presete estudo é um bom idicador do crescimeto craiao, pricipalmete os quatro primeiros aos de vida, quado o crescimeto craiao apreseta velocidade maior. Após esta idade, por apresetar velocidade de crescimeto meor e estável e valor estatístico dimiuído, a utilização do tamaho craiao ou das tabelas dos diâmetros craiaos é mais bem usada para o acompahameto do desevolvimeto craiao para ambos os sexos. Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): 4 3

6 Pereira IMR et al. Tabela Módulo cefálico realizado por Haas (tábua itera a tábua itera). Masculio Femiio V mí V máx M V mí V máx M V mí V máx M 4 semaas 2 meses meses meses 30 meses 3 aos aos aos aos 1 aos 20 aos ,,,0,3,,,,,4,,3,3,3,,3,1, 1,4 1,,1,,,2,,0,,,3,,3,, 1,4 1, 1, 1, ,1,,,,2,3,2,0,,3,,,1,0,0, 1,4 1, 1, 1, 1, 1,,,,,,,1,0,3,,, 1,1 1, ,,,,,2,3,2,0,,3,,3,,3,1, 1,4 1,,1,,,2,,,,2,0,,2,, 1,1 1,3 1, 1, s = 2+1 M ± s = 1,3,4 = 2,1% M ± 2s =,, = % s = 4 + 0,3 M ± s =,4 1, = 0,2% M ± 2s =,0,1 =,% V mí, valor míimo; V máx, valor máximo; M, média; s, desvio-padrão. Tabela 3 meses meses meses meses meses 30 3 meses 3 42 meses 42 4 meses 4 aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos aos 1 aos 1 aos aos, úmero de idivíduos REFERÊNCIAS Ídice cefálico, segudo Haas, de tábua itera a tábua itera.,, 3, 0,1,,2 1,3 1, 1, 2,2 2, 2,0 3, 1,3 2, 2, 2,3 2,2 2,1 1. MacKio IL, Keedy JA, Davis TV. The estimatio of the skull capacity from roetgeologic measuremets. Am J Roetgeol Radium Ther Nucl Med. ;:303.,1, 3, 3, 4, 4,4 3,4 3, 3, 4,1 3, 4, 3,3 3, 3, 4, 4,4 4, Míimo / máximo /, 4, /,3,1 / 1,4 1, /,,3 /, 4,4 /,2 2, / 2,4 / 4, 2, / 2,4,4 / 3,4 /,2 3, /,3 /, / 4, 3, /, / 3,4 1, / 0,0 / 2, 4,4 /,, / 0,2,4 /, / 0,3, / 3,4 / 3, / Taveras JM, Wood EH. Cráeo. I: Taveras JM, Wood EH, editores. Diagóstico euroradiológico. Bueos Aires: Editora Paamericaa;. p.. 3. Gordo IRS. Measuremet of craial capacity i childre. Br J Radiol. ;3: Croqvist S. Roetgeologic evaluatio of craial size i childre. Acta Radiol Diag (Stockh). ;: 1.. Austi JH, Goodig CA. Roetgeographic measuremet of skull size i childre. Radiology. 1;:41.. Goodig CA. Skull vault: size ad shape. I: Newto TH, Potts DG, editors. Radiology of the skull ad brai. St. Louis: CV Mosby; 1. p Haas LL. Roetgeological skull measuremets ad their diagostic applicatios. Am J Roetgeol Radium Ther Nucl Med. 2;: 20.. Meredith HV. Growth i head width durig the first twelve years of life. Pediatrics. 3;:4 2.. Swischuk LE. Radiologia do recém-ascido do lactete e da criaça pequea. Rio de Jaeiro: Guaabara Kooga; Moss ML, Greeberg SN. Postatal growth of the huma skull base. Agle Orthodotist. ;2: 4.. Shapiro R, Jaze AH. The ormal skull. A roetge study. New York: Paul B. Hoeber; 0.. Sulliva PG. A method for the study of jaw growth usig a computer-based three-dimesioal recordig techique. J Aat. 2;2(Pt 3):4 0.. Watso EH, Lowrey GH. Growth ad developmet of childre. Chicago; Year Book Medical Publisher;.. Taer JM. Some otes o the reportig of growth data. Hum Biol. 1;:3.. Moss ML. Vertical growth of the huma face. Am J Orthodotics. 4;0:3.. Dorst JP. Fuctioal craiology: a aid i iterpretig roetgeograms of the skull. Radiol Cli North Am. 4;2: Momose KJ. Developmetal approach i the aalysis of roetgeograms of the pediatric skull. Radiol Cli North Am. 1;:. 4 Radiol Bras. 200 Jul/Ago;41(4): 4

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