Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cálculo II Sucessões de números reais revisões"

Transcrição

1 Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade da Beira Iterior 2013/ Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Ídice Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 1 Defiição e exemplos 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes Uma sucessão é uma correspodêcia que a cada úmero atural faz correspoder um e um só úmero real. Assim, uma sucessão é uma fução real de variável atural, ou seja, uma sucessão é uma fução u: N R. 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Para desigarmos o valor da fução em costuma usar-se a otação u em vez de u). Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

2 1 Defiição e exemplos 1 Defiição e exemplos Aos valores chamamos termos da sucessão e u 1, u 2,..., u,... ao valor u 1 chamamos termo de ordem 1 ou primeiro termo da sucessão; ao valor u 2 chamamos termo de ordem 2 ou segudo termo da sucessão; ao valor u 3 chamamos termo de ordem 3 ou terceiro termo da sucessão; etc À expressão u chamamos termo geral da sucessão. Exemplos de sucessões a) Façamos isto é, u = 1 para todo o N, 1, 1,..., 1,...) é a sucessão costate e igual a 1. Mais geralmete, dado c R e fazedo v = c para qualquer N, temos a sucessão costate e igual a c. Neste caso vn) = {c}. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 1 Defiição e exemplos Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 1 Defiição e exemplos Escreveremos u 1, u 2,..., u,...), ou u ) N, ou simplesmete u ) para idicar a sucessão u. O cojuto un) = {u : N} desiga-se por cojuto dos termos da sucessão u ) N. Exemplos de sucessões cotiuação) b) Cosideremos a sucessão de termo geral u = 1). O primeiro termo desta sucessão é u 1 = 1) 1 = 1. O segudo termo desta sucessão é u 2 = 1) 2 = 1. O terceiro termo desta sucessão é u 3 = 1) 3 = 1. O quarto termo desta sucessão é u 4 = 1) 4 = 1. E assim sucessivamete. Podemos cocluir que os termos de ordem par são todos iguais a 1 e que os termos de ordem ímpar são todos iguais a 1. Assim, a lista que se segue dá-os todos os termos da sucessão 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1,... e o cojuto dos termos desta sucessão é un) = { 1, 1}. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

3 1 Defiição e exemplos 1 Defiição e exemplos Exemplos de sucessões cotiuação) c) Seja u a sucessão defiida por u =. Etão un) = N. Observação O exemplo a) mostra que e u ) N un) são coisas diferetes e que, por coseguite, ão devem ser cofudidas. Neste exemplo tem-se u ) = 1, 1, 1,..., 1,...), equato que un) = {1}. Algo de semelhate acotece o exemplo b). Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 1 Defiição e exemplos Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Ídice Exemplos de sucessões cotiuação) d) Seja u = 1 para todo o N. Podemos escrever esta sucessão das seguites formas: 1, 1 2, 1 3, 1 4,..., 1 ),..., ou ) 1 ou 1 Neste exemplo temos un) = N ). { 1 : N }., 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

4 2 Sucessões limitadas Uma sucessão u ) N diz-se limitada se existirem úmeros reais a e b tais que a u b para todo o N; ou aida, se existirem úmeros reais a e b tais que u [a, b] para todo o N. Como todo o itervalo [a, b] está cotido um itervalo da forma [ c, c], para algum c R, uma sucessão u ) é limitada se existir um úmero real c > 0 tal que u [ c, c] para todo o N, o que é equivalete a existe c > 0 tal que u c para todo o N. Exemplos cotiuação) 2 Sucessões limitadas b) Cosideremos a sucessão de termo geral Como podemos cocluir que + 2 u = + 2. = + 2 = u 3 para cada úmero atural. Assim, esta sucessão é limitada. As sucessões que ão são limitadas dizem-se ilimitadas. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 2 Sucessões limitadas Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 2 Sucessões limitadas Exemplos a) A sucessão de termo geral { 3 se é ímpar; u = 4 + 1) = 5 se é par; é limitada pois 3 u 5 para qualquer úmero atural. Exemplos cotiuação) c) A sucessão u = 2 ão é limitada. De facto, u 1 = 1; u 2 = 4; u 3 = 9; u 4 = 16;... pelo que a sucessão ão é limitada superiormete. d) A sucessão de termo geral v = também ão é limitada pois v 1 = 1; v 2 = 2; v 3 = 3;... ou seja, esta sucessão ão é limitada iferiormete. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

5 Ídice 3 Sucessões moótoas 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Exemplos de sucessões moótoas a) Cosideremos a sucessão de termo geral u = Como u +1 u = 2 + 1) 1 + 1) = = 2 + 1) + 1) 2 1) + 2) + 1) + 2) = ) + 1) + 2) = ) + 2) = 3 + 1) + 2) 0 para qualquer úmero atural, a sucessão é crescete. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 3 Sucessões moótoas Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 3 Sucessões moótoas Uma sucessão u ) N diz-se crescete se u +1 u para todo o N e diz-se decrescete se u +1 u para todo o N. Equivaletemete, u ) N é crescete se u +1 u 0 para todo o N e é decrescete se u +1 u 0 para todo o N. Uma sucessão diz-se moótoa se for crescete ou se for decrescete. Exemplos de sucessões moótoas cotiuação) b) Para a sucessão de termo geral u = 2 + 1, temos u +1 u = 2 + 1) = = ) 2 + 1) + 1) + 1) = ) + 1) = ) = 1 + 1) 0 para qualquer úmero atural. Logo a sucessão é decrescete. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

6 Ídice 4 Sucessões covergetes 1 Defiição e exemplos Geometricamete, uma sucessão u tede para a se dado ε > 0 todos os termos da sucessão estão a faixa limitada pela rectas y = a ε e y = a + ε a partir de determiada ordem. A figura seguite ilustra esse facto. 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes a + ε a a ε 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a N N + 1 N + 2 N + 3 N + 4 Iterpretação geométrica do limite de uma sucessão Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 4 Sucessões covergetes Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 4 Sucessões covergetes Dados uma sucessão u ) N e um úmero real a, dizemos que u ) coverge ou tede para a se para qualquer ε > 0, existe N N tal que u a < ε para todo o úmero atural > N. A codição é equivalete às codições u a < ε ε < u a < ε, a ε < u < a + ε e u ]a ε, a + ε[. Assim, uma sucessão u ) coverge ou tede para um úmero real a se para qualquer ε > 0, existe N N tal que a ε < u < a + ε para cada úmero atural > N; ou se para qualquer ε > 0, existe N N tal que u ]a ε, a + ε[ para cada úmero atural > N. Qualquer uma das otações lim u = a, lim u = a, lim u = a, lim u = a, u a é usada para exprimir o facto de que a sucessão u ) coverge para a. Uma sucessão u ) N diz-se covergete se existe um úmero real a tal que u a. As sucessões que ão são covergetes dizem-se divergetes. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

7 4 Sucessões covergetes Ídice As sucessões costates são covergetes. Se u = c para qualquer úmero atural, temos u c =0 para cada N, pelo que, dado ε > 0, tomado N = 1 vem Logo u ) coverge para c. u c < ε para qualquer > N. A sucessão de termo geral u = 1 coverge para zero. De facto, dado ε > 0, basta escolher um úmero atural N tal que Nε > 1 e, por coseguite, 1/N < ε. Assim, para > N, temos o que prova que u 0. u 0 = 1/ < 1/N < ε, 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 4 Sucessões covergetes Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Uicidade do limite Sejam u ) uma sucessão e a e b dois úmeros reais. Se u a e u b, etão a = b. Dadas duas sucessões u = u ) N e v = v ) N de úmeros reais, defie-se a soma de u e v, e desiga-se por u + v, a sucessão cujo termo de ordem é u + v, isto é, u + v) = u + v. De modo aálogo se defie a difereça, o produto e o quociete de u e v este último apeas a hipótese de se ter v 0 para todo o N): u v) = u v, uv) = u v e, a hipótese de v 0 para todo o N, ) u = u. v v Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

8 5 Operações com limites 5 Operações com limites Assim, se u e v são as sucessões dadas por ) 1, 4, 9,..., 2,... e 1, 12, 13,..., 1,... ), respectivamete, etão u + v é a sucessão dada por 1 + 1, , ,..., ),... = 2, 9 2, 28 ) 3,..., 3 + 1,... e a difereça de u e v, u v, é a sucessão 1 1, 4 1 2, 9 1 3,..., 2 1 ),... = 0, 7 2, 26 ) 3,..., 3 1,.... As sucessões que covergem para zero desigam-se por ifiitésimos. O produto de um ifiitésimo por uma sucessão limitada é um ifiitésimo. Exemplo sex) Para todo o x R, temos lim = 0. De facto, sex) = 1 sex) é o produto de um ifiitésimo por uma sucessão limitada e, portato, coverge para zero. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Cotiuado a usar as sucessões u e v dadas por ) 1, 4, 9,..., 2,... o produto uv é a sucessão 1.1, 4. 12, 9.13,..., 2. 1,... ) e o quociete u v é a sucessão e 1, 1 2, 1 3,..., 1,... ), = 1, 2, 3,...,,...) 1 1, 4 1/2, 9 1/3,..., 2 ) ) 1/,... = 1, 8, 27,..., 3,.... Álgebra dos limites Sejam u ) e v ) sucessões tais que lim u = a e lim v = b. Etão a) u + v ) N é covergete e b) u v ) N é covergete e c) u. v ) N é covergete e limu + v ) = lim u + lim v = a + b; limu v ) = lim u lim v = a b; limu. v ) = lim u. lim v = a. b; ) u d) se b 0 e v 0 para todo o N, é covergete e lim u v ) v N = lim u lim v = a b. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

9 5 Operações com limites 5 Operações com limites Supohamos que u a e que todos os termos u pertecem ao domíio de uma fução f. Se f é cotíua em a, etão fu ) fa). Como cosequêcia imediata temos a seguite propriedade. Teorema da sucessão equadrada Sejam u ), v ) e w ) sucessões e supoha-se que existe uma ordem p N tal que u v w para todo o úmero atural > p. Se u a e w a, etão v a. Seja u ) uma sucessão covergete para a R e p > 0. Etão a) se u a, etão u ) p a p ; b) se u 0 para todo o N e u a, etão p u p a. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Seja f é um fução com domíio cotedo o cojuto dos úmeros aturais. Se lim fx) = a, x + etão Exemplo Como temos lim f) = a. lim x = e, x + x) lim = e. ) Exemplo de aplicação do teorema da sucessão equadrada Vejamos que Como ) + = 2 + ) 1 2 = e , pelo teorema da sucessão equadrada temos de ter Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

10 5 Operações com limites Ídice Toda a sucessão covergete é limitada. Observação O recíproco ão é verdadeiro. A sucessão de termo geral u = 1) é limitada, mas ão é covergete. Todas as sucessões ilimitadas são divergetes. Exemplo Já vimos que a sucessão de termo geral u = 2 ão é limitada. Logo ão é covergete. 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 5 Operações com limites Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 6 Subsucessões Se u ) é uma sucessão e k ) é uma sucessão de úmeros aturais estritamete crescete, isto é, As sucessões moótoas e limitadas são covergetes. 1 < 2 <... < k < k+1 <..., a sucessão u k ) = u 1, u 2,..., u k,...) diz-se uma subsucessão de u ). Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

11 6 Subsucessões Ídice 1 Defiição e exemplos As subsucessões de uma sucessão covergete são covergetes para o mesmo limite da sucessão. 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes Exemplo A sucessão de termo geral u = 1) 7 Ifiitamete grades é divergete pois tem duas subsucessões que covergem para valores diferetes. 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 6 Subsucessões Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Existem sucessões divergetes que, pelas propriedades de que gozam, merecem ser estudadas. Essas sucessões desigam-se por ifiitamete grades. Teorema de Bolzao-Weierstrass Todas as sucessões limitadas têm subsucessões covergetes. Diz-se que uma sucessão u ) tede para mais ifiito ou que é um ifiitamete grade positivo, e escreve-se u +, ou lim u = +, se para cada L > 0, existe N N tal que u > L para qualquer atural > N. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

12 7 Ifiitamete grades 7 Ifiitamete grades Se u + diz-se que u ) tede para meos ifiito ou que a sucessão u ) é um ifiitamete grade egativo e escreve-se u, ou lim u =. Diz-se aida que u ) tede para ifiito ou que u ) é um ifiitamete grade se u + e escreve-se u ou lim u =. Observações a) Os ifiitamete grades positivos e os ifiitamete grades egativos, são ifiitamete grades. A sucessão de termo geral w = 1) mostra que o cotrário em sempre se verifica. b) Resulta imediatamete da defiição que se u +, etão u ) é limitada iferiormete. c) Da defiição resulta imediatamete que se u ) e v ) são duas sucessões tais que u v a partir de certa ordem e u +, etão v +. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Exemplos A sucessão de termo geral u = tede para mais ifiito, a sucessão de termo geral v = tede para meos ifiito e a sucessão de termo geral w = 1) tede para ifiito. A sucessão w ) é um exemplo de um ifiitamete grade que ão é em um ifiitamete grade positivo, em um ifiitamete grade egativo. Sejam u ) e v ) duas sucessões de úmeros reais. a) Se u + e v ) tede para a R ou para +, etão u + v ) +. b) Se u e v ) tede para a R ou para, etão u + v ). c) Se u e v ) tede para a R, etão u + v ). Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

13 7 Ifiitamete grades 7 Ifiitamete grades Vê-se assim que pode usar-se a regra do limite da soma desde que se adoptem as coveções + ) + a = + = a + + ) ) + a = = a + ) + a = = a + + ) + + ) = + ) + ) = ode a é um úmero real qualquer. Sejam u ) e v ) duas sucessões de úmeros reais. a) Se u + e se v ) tede para a > 0 ou tede para +, etão u.v +. b) Se u + e se v ) tede para a < 0 ou tede para, etão u.v. c) Se u e se v ) tede para a > 0 ou tede para +, etão u.v. d) Se u e se v ) tede para a < 0 ou tede para, etão u.v +. e) Se u e v ) tede para a R \ {0} ou tede para, etão u.v. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Observação Se u + e v, etão ada se pode dizer sobre u + v ) pois em algus casos u + v ) é covergete, outros é divergete. Por isso, ão fazemos ehuma coveção para o símbolo + ) + ); este símbolo desiga-se por símbolo de idetermiação. Algo de semelhate acotece com. Adoptado as coveções que se seguem, vê-se que se pode usar a regra do limite do produto: + ) a = + = a + ) ode a R + ) a = = a ) ode a R + + ) a = = a + ) ode a R ) a = + = a ) ode a R a = = a ode a R \ {0} + ) + ) = + = ) ) + ) ) = = ) + ) = Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

14 7 Ifiitamete grades 7 Ifiitamete grades Observação Não se faz ehuma coveção para os símbolos 0 + ), 0 ) e 0, pois são símbolos de idetermiação. A regra do limite quociete pode mater-se desde que se adoptem as seguites coveções ode 0 + sigifica que e 0 sigifica que 1 = = = = u 0 e u > 0 a partir de certa ordem u 0 e u < 0 a partir de certa ordem. Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 7 Ifiitamete grades Seja u ) uma sucessão de termos ão ulos. a) Se u, etão 1 0. u b) Se u 0, etão 1. u c) Se u 0 e u > 0 a partir de certa ordem, etão 1 u +. d) Se u 0 e u < 0 a partir de certa ordem, etão 1 u. Observação Os símbolos e são símbolos de idetermiação. 0 0 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

15 Ídice 8 A sucessão de termo geral a 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades Assim, lim a = + se a > 1 1 se a = 1 0 se 1 < a < 1 ão existe se a = 1 se a < 1 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 8 A sucessão de termo geral a Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 8 A sucessão de termo geral a Dado a R, cosideremos a sucessão de termo geral u = a. Se a > 1, etão temos a +. Quado a = 1, etão u = 1 = 1 pelo que a sucessão tede para 1. Se a < 1, etão a. Para a = 1 obtemos a sucessão 1) que já vimos ateriormete. Esta sucessão é divergete. Se 1 < a < 1, etão a 0. Exemplos a) Calculemos lim 3 2 ). Como lim 3 = + e lim 2 = +, temos uma idetermiação do tipo. No etato, podo em evidêcia 3 temos )] lim 3 2 ) = lim [ )] = lim [3 1 3) = + 1 0) = + 1 = + Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

16 Exemplos cotiuação) 8 A sucessão de termo geral a b) Calculemos lim Temos uma idetermiação pois + 5 lim ) 2 +1 = ) = + +. Podemos levatar a idetermiação da seguite forma 2 lim = lim = lim ) = lim ) = = 5 9 Exercícios 1) Calcule os dez primeiros termos das sucessões de termo geral a) u = b) u = 1) + 1 c) u = 2 + 1) d) u = 2) u 1 = 1 e) u +1 = 1 + u 10 f) u = Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Ídice Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios 1 Defiição e exemplos 3 Sucessões moótoas 4 Sucessões covergetes 7 Ifiitamete grades 8 A sucessão de termo geral a 2) Determie o termo geral das sucessões sugeridas pelos primeiros termos a seguir listados a) 8, 16, 24, 32,... b) 2, 2, 2, 2, 2, 2,... c) 2, 2, 2, 2, 2, 2,... d) 4, 6, 8, 10, 12, 14,... e) 3, 5, 7, 9, 11, 13,... f) 2, 5, 8, 11, 14,... g) 4, 16, 64, 256, 1024,... Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

17 9 Exercícios 9 Exercícios 3) Escreva os dez primeiros termos das sucessões defiidas por recorrêcia: { u1 = 4 a) u +1 = 2u u 1 = 1 b) 1 u +1 = u + 2) u 1 = 1 c) u 2 = 1 u +2 = u + u +1 5) Mostre que são limitadas as sucessões: a) a = c) c = 1) 1 b) b = 5 d) e = e) f = f) g = g) h = h) d = 1 se é par se é ímpar Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios 4) Defia, por recorrêcia, as sucessões sugeridas pelos primeiros termos listados a seguir a) 1, 1 2, 1 4, 1 8, 1 16,... b) 1 2, 1 4, 1 8, 1 16,... 6) Estude, quato à mootoia, as sucessões cujos termos gerais são: a) u = 2 b) u = 2 + 1) c) u = 1) d) u = 1) + 1) 1 e) u = g) u = ) i) u = k) 1 2 1) f) u = ! { u1 = 1 u +1 = u l) u = h) u = { u1 = 1 j) u +1 = 1 + u ) 2 1 se se > 15 2 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

18 9 Exercícios 7) Calcule, caso exista, o limite de cada uma das sucessões de termo geral a) a = 1 b) b = 3 c) c = + 1 d) d = e) e = 1 1 f) a = 2 ) 3 1 g) d = h) a = 6 + 1) i) a = j) a = m) a = k) u = l) v = ) ) a = + 1) o) a = 2 3 ; p) c = 3 2 q) d = 2 3 r) e = se é par + 1 se é par s) a = t) b = 2 se é ímpar 2 1 se é ímpar Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios ) 2 9) Calcule a) lim c) lim e) lim g) lim i) lim k) lim 9 Exercícios 1 + ) 1 1 b) lim ) 8 d) lim ) 3 f) lim ) h) lim ) 1 j) lim + 2 ) l) lim ) /2 ) ) ) 2 ) ) 2 +1 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios 8) Calcule a) lim c) lim e) lim g) lim i) lim b) lim d) lim f) lim ) h) lim [ 1 ) 3 ] [ ) ] 10) Dê exemplos de sucessões a ) e b ) tais que a +, b + e a) a b ) b) a b ) + c) a b ) 0 d) a b ) 3 e) a b ) ão tem limite f) a b 0 g) a b + h) a b 5 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

19 9 Exercícios 11) Das seguites sucessões, idique as que são covergetes. a) ) b) ) c) ) d) 2 [ 1) + 1] e) 3 + 1) f) 3 + 1) 2 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74 9 Exercícios 12) Calcule cada um dos seguites limites: a) lim c) lim e) lim g) lim i) lim 1) 2 b) lim ) 2 2 d) lim f) lim ) h) lim 2 j) lim k) lim ) ) 2 Atóio Beto UBI) Cálculo II 2013/ / 74

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Cálculo II Sucessões de números reais revisões Mestrado Integrado em Engenharia Aeronáutica António Bento bento@ubi.pt Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior 2012/2013 António Bento

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é,

SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é, SUCESSÕES E SÉRIES Defiição: Chama-se sucessão de úmeros reais a qualquer f. r. v. r., cujo domíio é o cojuto dos úmeros aturais IN, isto é, u : IN IR u( ) = u Defiição: i) ( u ) IN é crescete IN, u u

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de

Leia mais

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS Sucessões Chama-se sucessão de úmeros reais ou sucessão em IR a toda a aplicação f do cojuto IN dos úmeros aturais em IR, f : IN IR f ( ) = x IR Chamamos termos da sucessão aos

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2 Istituto de Matemática - UFRJ Lista. Sejam (x ), (y ) sequêcias covergetes, com x y,. Mostre que se tem lim x lim y. Sabemos das aulas teóricas que se uma sequêcia z verifica z 0, etão lim z 0 (caso exista).

Leia mais

δ de L. Analogamente, sendo

δ de L. Analogamente, sendo Teoremas fudametais sobre sucessões Teorema das sucessões equadradas Sejam u, v e w sucessões tais que, a partir de certa ordem p, u w v lim u = lim v = L (fiito ou ão), a sucessão w também tem limite,

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT Sucessões Reais Aa Isabel Matos DMAT 8 de Outubro de 000 Coteúdo Noção de Sucessão Limite de uma Sucessão 3 Sucessões Limitadas 3 4 Propriedades dos Limites 4 5 Limites I itos 8 5. Propriedades dos Limites

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 2009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 2009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS Istituto Superior Técico Departameto de Matemática Secção de Álgebra e Aálise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS I. Poliómio e Teorema de Taylor. 1) Determie

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados. Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

M23 Ficha de Trabalho SUCESSÕES 2

M23 Ficha de Trabalho SUCESSÕES 2 M Ficha de Trabalho NOME: SUCESSÕES I PARTE Relativamete à sucessão a =, pode-se afirmar que: (A) É um ifiitamete grade positivo (B) É um ifiitésimo (C) É um ifiitamete grade egativo (D) É limitada Cosidere

Leia mais

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t)

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t) . Aula Resto e Teorema de Taylor revisitado. Seja f : D R uma fução e p,a (x) o seu poliómio de Taylor de grau. O resto de ordem foi defiido ateriormete como sedo a fução: R,a (x) := f(x) p,a (x). O resultado

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as ustificações

Leia mais

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo Seqüêcias e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/200 º ao - Matemática Cálculo Diferecial e Itegral I Profª Drª Gilcilee Sachez de Paulo Seqüêcias e Séries Para x R, podemos em geral, obter sex, e x, lx, arctgx

Leia mais

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. Assiale com V as proposições que cosidere verdadeiras e com F as que cosidere falsas : a. Sedo A e B cojutos disjutos, ambos majorados, os respectivos supremos ão podem coicidir

Leia mais

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes NOTAS DE AULA SEQÜENCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS Cláudio Martis Medes Primeiro Semestre de 2006 Sumário Seqüêcias e Séries Numéricas 2. Seqüêcias Numéricas............................... 2.2 Séries Numéricas..................................

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões . Observe a sequêcia das seguites figuras: FICHA DE TRABALHO º ANO Sucessões Vão-se costruido, sucessivamete, triâgulos equiláteros os vértices dos triâgulos equiláteros já existetes, prologado-se os seus

Leia mais

Análise Matemática I 2 o Exame

Análise Matemática I 2 o Exame Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes:

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes: Istituto Superior Técico Departameto de Matemática o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A MEAero o Sem. 0/3 0//0 Duração: h30m RESOLUÇÃO. 3,0 val. i,5 val. Represete a forma de um itervalo

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

1. Revisão Matemática

1. Revisão Matemática Sequêcias de Escalares Uma sequêcia { } diz-se uma sequêcia de Cauchy se para qualquer (depedete de ε ) tal que : ε > 0 algum K m < ε para todo K e m K Uma sequêcia { } diz-se ser limitada superiormete

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018 Lista de Exercícios de Cálculo Módulo - Primeira Lista - 0/08. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 6 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 6 000 } { 4

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Cosiderações fiais Bases Matemáticas Defiições prelimiares Defiição 1 Dizemos que y é uma cota superior para um cojuto X se, para todo x X é, verdade que y x. Exemplo 1 os úmeros 2, 3, π e quaisquer outros

Leia mais

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ).

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ). IME ITA Apostila ITA I 0 Sequêcia Numérica Defiição 4..: Uma sequêcia de úmeros reais é uma fução x : para a qual deotamos o valor de x em por x em vez de x ( ). Geralmete usamos a otação ( x ). Às vezes

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

1. Aula MIGUEL ABREU. Date: 21 de Dezembro de

1. Aula MIGUEL ABREU. Date: 21 de Dezembro de SEBENTA DE ANÁLISE MATEMÁTICA I AULAS TEÓRICAS E FICHAS DE EXERCÍCIOS o SEMESTRE 004/05 E o SEMESTRE 005/06 CURSOS LEIC-TAGUS, LERCI, LEGI E LEE INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, TAGUSPARK, PORTUGAL MIGUEL ABREU

Leia mais

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec Istituto Superior Técico - o Semestre 006/007 Cálculo Diferecial e Itegral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec Soluções da 6 a Ficha de Eercícios. Determie, se eistirem em R, os seguites ites.

Leia mais

a 1, se n=1 i=1 a i + a n, se n > 1 a i. i=1 n N

a 1, se n=1 i=1 a i + a n, se n > 1 a i. i=1 n N Capítulo 3 Séries Numéricas 3. Geeralização da operação adição A operação adição ou soma é iicialmete defiida como a aplicação que a cada par de úmeros reais faz correspoder um úmero real, de acordo com

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números ordenados. . Sequêcia Matemática I Tecólogo em Costrução de Edifícios e Tecólogo Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros ordeados. º, º, º,...,º,... O do ídice, idicado a otação abaixo, é viculado com o

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,

Leia mais

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática UFV - Uiversidade Federal de Viçosa CCE - Departameto de Matemática a Lista de exercícios de MAT 47 - Cálculo II 6-II. Determie os ites se existirem: + x x se x b x x c d x + x arcta x x x a x e, < a x

Leia mais

de n lados, respectivamente, inscritos e circunscritos a uma circunferência de diâmetro 1, mostre que para n>

de n lados, respectivamente, inscritos e circunscritos a uma circunferência de diâmetro 1, mostre que para n> ESCOLA SECUNDÁRIA COM º CICLO D. DINIS COIMBRA º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A Tarefa º 5 do plao de trabalho º Sucessões Covergetes Arquimedes e valores aproximados de π Arquimedes, matemático da atiguidade

Leia mais

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II Apoio às alas MAT II 8-5-6 INSTITTO SPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATRA EM GESTÃO MATEMÁTICA II APOIO ÀS ALAS DE 5/6 Mael Martis Carla Martiho Aa Jorge Defiições Defie-se scessão

Leia mais

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta CAPÍTULO 8 Eercícios 8 Iicialmete, observamos que 0 ão é série de otêcias, logo o teorema desta seção ão se alica Como, ara todo 0, a série é geométrica e de razão, 0, etão a série coverge absolutamete

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017 Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo - Primeira Lista - 0/207. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 000 2 } { 4

Leia mais

MIGUEL ABREU. o melhor dos dois. Nota mínima para aprovação na cadeira é 9, 5 em 20, 0 valores.

MIGUEL ABREU. o melhor dos dois. Nota mínima para aprovação na cadeira é 9, 5 em 20, 0 valores. AULAS TEÓRICAS DE ANÁLISE MATEMÁTICA I o SEMESTRE 005/06 LEIC-TAGUS, LERCI, LEGI E LEE MIGUEL ABREU. Aula 6 de Setembro de 005 Apresetação. Professores das aulas teóricas: Miguel Abreu (resposável)

Leia mais

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar.

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar. Eame em 6 de Jaeiro de 007 Cálculo ATENÇÃO: FOLHAS DE EXAME NÃO IDENTIFICADAS NÃO SERÃO COTADAS Cálculo / Eame fial 06 Jaeiro de 007 Resolva os grupos do eame em folhas separadas O uso de máquias de calcular

Leia mais

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções)

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções) Ficha de Problemas o 0: Séries (soluções) Séries Numéricas (Soluções). a) diverge, o termo geral ão tede para 0; b) série geométrica de razão e π, coverge uma vez que e π

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º. Desta figura, do trabalho da Olívia e da Susaa, retire duas sequêcias e imagie o processo

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES -. Calcule os seguites limites Aálise Ifiitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES a) lim + ) b) lim 3 + 4 5 + 7 + c) lim + + ) d) lim 3 + 4 5 + 7 + e) lim + ) + 3 f) lim + 3 + ) g) lim + ) h) lim + 3 i) lim +

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 5 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES MATEMÁTICA A 11. O ANO

BANCO DE QUESTÕES MATEMÁTICA A 11. O ANO BANCO DE QUESTÕES MATEMÁTICA A. O ANO DOMÍNIO: Geometria Aalítica (o espaço). Cosidera, um referecial o.. do espaço, os plao defiidos pelas seguites equações: x yz e xyz A iterseção dos dois plaos é: (A)

Leia mais

Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Universitário de Lisboa Istituto Uiversitário de Lisboa Departameto de Matemática Exercícios de Sucessões e Séries Exercícios: sucessões. Estude quato à mootoia cada uma das seguites sucessões. (a) (g) + (b) + + + 4 (c) + (h)

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de

Leia mais

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

5n 3. 1 nsen(n + 327) e)

5n 3. 1 nsen(n + 327) e) Exercícios 1 Mostre, utilizado a defiição, que as seguites sucessões são limitadas: 2 4 50 a) b) 3 +16 1 5 3 2 c) 1 4( 1) 8 5 d) 100 5 3 2 + 2( 1) 1 4( 1) 8 1 se( + 327) e) f) 5 3 2 4 4 2 2 Mostre, utilizado

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré.  1 Sequências de números reais 1 Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões

Leia mais

Estudo da Função Exponencial e Função Logarítmica

Estudo da Função Exponencial e Função Logarítmica Istituto Muicipal de Esio Superior de Cataduva SP Curso de Liceciatura em Matemática 3º ao Prática de Esio da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Estudo da Fução Expoecial

Leia mais

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS 5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta

Leia mais

Sequências Reais e Seus Limites

Sequências Reais e Seus Limites Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

(def) (def) (T é contração) (T é contração)

(def) (def) (T é contração) (T é contração) CAPÍTULO 5 Exercícios 5 (def) (T é cotração) a) aa Ta ( ) Ta ( 0) aa0, 0 Portato, a a aa0 (def) (def) (T é cotração) b) a3a Ta ( ) Ta ( ) TTa ( ( ) TTa ( ( 0)) (T é cotração) Ta ( ) Ta ( ) 0 aa0 Portato,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO 12º B1. Grupo I

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO 12º B1. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA COM º CICLO D. DINIS COIMBRA º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO º B Grupo I As três questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são idicadas quatro

Leia mais

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Covergêcia absoluta Prof. Flávia Simões AULA 4 Os testes de Comparação Comparar uma série dada com uma que já sabemos se coverge ou diverge. Usamos geralmete as

Leia mais

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1 FEUP - MIEEC - Aálise Matemática Resolução do exame de Recurso de 6 de Fevereiro de 9 Respostas a pergutas diferetes em folhas diferetes Justifique cuidadosamete todas as respostas. Não é permitida a utilização

Leia mais

F- MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON

F- MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON Colégio de S. Goçalo - Amarate - F- MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON Este método, sob determiadas codições, apreseta vatages sobre os método ateriores: é de covergêcia mais rápida e, para ecotrar as raízes, ão

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries Cetro de Ciêcias Tecológicas - CCT - Joiville Departameto de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferecial e Itegral II Sequêcias e Séries. Determie os quatro primeiros termos de cada uma das sequêcias dadas

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO 12º A1. Grupo I

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO 12º A1. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA COM º CICLO D. DINIS COIMBRA º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO º A Grupo I As três questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são idicadas quatro

Leia mais

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1!

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1! Aalise Matematica I o Semestre de 005/06 9 a Aula Pratica - Semaa -5 a 5-5 Soluc~oes e algumas resoluc~oes abreviadas. a) O termo geral da serie e uma sucess~ao divergete ja que possui dois sublimites

Leia mais

Identifique todas as folhas Folhas não identificadas NÃO SERÃO COTADAS. Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa EXAME DE CÁLCULO I

Identifique todas as folhas Folhas não identificadas NÃO SERÃO COTADAS. Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa EXAME DE CÁLCULO I Idetifique todas as folhas Folhas ão idetificadas NÃO SERÃO COTADAS Faculdade de Ecoomia Uiversidade Nova de Lisboa EXAME DE CÁLCULO I Ao Lectivo 009-0 - º Semestre Eame Fial de ª Época em 0 de Jaeiro

Leia mais

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II Apoio às alas MAT II 8-05-06 INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II APOIO ÀS AULAS DE 05/06 Mael Martis Carla Martiho Aa Jorge Defiições Chama-se

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

1 Formulário Seqüências e Séries

1 Formulário Seqüências e Séries Formulário Seqüêcias e Séries Difereça etre Seqüêcia e Série Uma seqüêcia é uma lista ordeada de úmeros. Uma série é uma soma iita dos termos de uma seqüêcia. As somas parciais de uma série também formam

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb)

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb) Soluções da prova. Cálculo Diferecial e Itegral I o Eame - MEMec; MEEC; MEAmb de Juho de 00-9 horas I val.. i!! u!! do teorema das sucessões equadradas vem u 0 dado que ±!! 0. v / + l + / + l + /6 l Para

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MORTÁGUA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MORTÁGUA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MORTÁGUA Ficha de Trabalho Sucessões/Fuções - º ao Eames e Iterm 000-06. Cosidere uma fução f de domíio IR +. Admita que f é positiva e que o eio O é assítota do gráfico de f.

Leia mais

MAT CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de LISTA DE EXERCÍCIOS

MAT CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de LISTA DE EXERCÍCIOS MAT 22 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Braco de Oliveira Período: Segudo Semestre de 2 4 LISTA DE EXERCÍCIOS Parte: Exercícios sobre o Capítulo 6.. Supoha que a série

Leia mais

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20 Ídice Sucessão de úmeros reais. Represetação gráfica. Sucessões defiidas por recorrêcia Itrodução 8 Teoria. Itrodução ao estudo das sucessões 0 Teoria. Defiição de sucessão de úmeros reais Teoria 3. Defiição

Leia mais

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,

Leia mais

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach Sobre a ecessidade das hipóteses o Teorema do Poto Fio de Baach Marcelo Lopes Vieira Valdair Bofim Itrodução: O Teorema do Poto Fio de Baach é crucial a demostração de vários resultados importates da Matemática

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE começado a eteder CÁLCULO Volume Um - SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE Uma sequêcia ifiita de úmeros () é covergete a um úmero o quado () se tora (ou é sempre) igual a o, ou se tora cada vez mais próima

Leia mais

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Por via da existêcia de um produto em C; as séries adquirem a mesma relevâcia que em R; talvez mesmo maior. Isso deve-se basicamete ao facto de podermos ovamete formular as chamadas

Leia mais

12 Séries. O esquema usado a seguir permite um melhor entendimento da forma de se obter a solução do problema.

12 Séries. O esquema usado a seguir permite um melhor entendimento da forma de se obter a solução do problema. 2 Séries 2. Sequêcia O matemático italiao Leoardo de Pisa (80 250), também chamado Fiboacci, escreveu em 202 o Livro Liber Abaci (O Livro do Ábaco), o qual propôs o seguite problema: Caso ão ocorram mortes,

Leia mais

Medidas, integração, Teorema da Convergência Monótona e o teorema de Riesz-Markov

Medidas, integração, Teorema da Convergência Monótona e o teorema de Riesz-Markov Medidas, itegração, Teorema da Covergêcia Moótoa e o teorema de Riesz-Markov 28 de Agosto de 2012 1 Defiições de Teoria da Medida Seja (Ω, F, ν) um espaço de medida: isto é, F é σ-álgebra sobre o cojuto

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Cotactos: Rua Dr. João Couto,.º 7-A 1500-6 Lisboa Tel.: +51 1 716 6 90 / 1 711 0 77 Fa: +51 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Leia mais

ESCOLA ONLINE DE CIÊNCIAS FORMAIS CURSO DE INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA (3) MÉTODO AXIOMÁTICO E TEORIAS FORMAIS AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1)

ESCOLA ONLINE DE CIÊNCIAS FORMAIS CURSO DE INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA (3) MÉTODO AXIOMÁTICO E TEORIAS FORMAIS AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1) AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1) Iterpretação Uma iterpretação I de uma liguagem de primeira ordem cosiste em: Um domíio D de iterpretação; Para cada costate idividual, atribuímos como seu sigificado

Leia mais

Cálculo IV: Métodos da Física-Matemática

Cálculo IV: Métodos da Física-Matemática Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro - UFRJ Istituto de Matemática - IM Departameto de Matemática Cálculo IV: Métodos da Física-Matemática Professor Adá J. Corcho Ferádez Rio de Jaeiro-RJ, 22 de ovembro

Leia mais

2Parte. Soluções das Fichas de trabalho. FICHa De trabalho 1 Resolução de triângulos

2Parte. Soluções das Fichas de trabalho. FICHa De trabalho 1 Resolução de triângulos Soluções das FICHa De trabalho Resolução de triâgulos Aretâgulo 9 = A 0 68. 0, círculo. a =,. ta a =. 78 m a) V A.,7 ; B U., e a. 8,9 cm b) B U. 99, ; C V.,6 e b.,8 cm ou B U = 0,6 ; C V., e b.,8 cm c)

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais