Mudanças na pauta das exportações agrícolas brasileiras

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1 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras Maria Auxiliadora de Carvalho 1 César Roberto Leite da Silva 2 Resumo: O trabalho visa cotribuir para o debate sobre desidustrialização o Brasil, atribuída à apreciação cambial que, para vários autores, decorre do aumeto das exportações agrícolas. Do emprego do método costat market share sobre iformações de comércio exterior da FAO, para o período , chegou-se à coclusão que a exportação agrícola brasileira cresceu mais que o potecial, resultado de aumeto expressivo da competitividade. Depois da mudaça cambial, em 1999, parte da competitividade foi eutralizada pelo aumeto da participação a pauta de produtos com demada mudial em declíio. Da decomposição do valor exportado prevaleceu o efeito do aumeto da quatidade, fato mais evidete depois da mudaça cambial, porque o efeito preço foi egativo. Mesmo descotado o efeito da depreciação real do câmbio, a mudaça os preços iteracioais foi desfavorável à agricultura brasileira. O efeito flexibilidade da pauta, egativo em todo o período, idica grade participação de produtos em desacordo com a lei geral da oferta, fato mais grave o período recete, quado a maior parte dos produtos com aumeto do volume exportado estava com preço em baixa o mercado iteracioal. O declíio da exportação de 1 Doutora em Ecoomia de Empresas EAESP-FGV. Pesquisadora do IEA-SAA. macarvalho@iea.sp.gov.br 2 Doutor em Teoria Ecoômica FEA-USP. Pesquisador do IEA-SAA e Prof. Titular da PUC-SP. crlsilva@iea.sp.gov.br

2 54 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras maufaturados e o maior crescimeto do comércio de produtos básicos idicam tedêcia à desidustrialização da agricultura. Palavras-chave: exportação agrícola, desidustrialização, costat market share Classificação JEL: F31 Abstract: This paper aims to cotribute to the Brazilia deidustrializatio debate, attributed to exchage appreciatio that, for several authors, is the agricultural export icrease effect. Costat market share method applied o FAO export data, for the 1991 to 2003 period, idicates that Brazilia agricultural export icreased more tha the potetial rate, due to expressive competitiveess gais. After the exchage regime chage, i 1999, the competitiveess icrease was partly eutralized by growth share of products whose world demad was i declie. Exports value decompositio showed that the volume effect predomiates, fact more evidet after the flotatio exchage adoptio, whe the price effect was egative. Eve discoutig the real exchage depreciatio effect, the iteratioal prices chage was ufavourable to the Brazilia agriculture. The flexibility effect egative sig durig all the period idicates great participatio of products i disagreemet with the offer law, fact worseed recetly, whe most of the products whose exports icreased i volume had fallig prices i the iteratioal market. The maufactured export declie ad the largest basic products trade growth idicated a tedecy to agribusiess deidustrializatio. Keywords: agricultural export, deidustrializatio, costat market share JEL classificatio: F31 1. Itrodução A expressão doeça holadesa foi cuhada para expressar a perda relativa de competitividade da idústria holadesa devida à apreciação do florim que se seguiu à descoberta e exploração de grades jazidas do

3 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 55 gás atural a década de A mudaça dos preços relativos levou a Holada a passar por uma etapa de desidustrialização, processo também desigado maldição dos recursos aturais. Na década de 1990 essa doeça... também se espalhou para algus países latio-americaos; mas a questão cetral este caso é que ela ão foi origiada pela descoberta de recursos aturais... mas sim pricipalmete devido a uma drástica mudaça o seu regime de política ecoômica. Basicamete, ela resultou de um processo drástico de liberalização comercial e fiaceira o cotexto de um processo radical de mudaça istitucioal... (PALMA, 2005, p. 20). O autor acresceta que o Brasil e os três países do Coe Sul (Argetia, Chile e Uruguai), que eram os países latio-americaos mais idustrializados, depois de suas reformas ecoômicas passaram a apresetar os íveis mais altos de desidustrialização. O fim das políticas idustriais e comerciais, aliado às mudaças os preços relativos, as taxas de câmbio efetivas, a estrutura istitucioal das ecoomias, a estrutura dos direitos de propriedade e os icetivos de mercado em geral levaram esses países de volta à sua posição Ricardiaa atural, isto é, aquela mais de acordo com sua dotação tradicioal de recursos (PALMA, 2005, p. 21). Essa posição Ricardiaa atural explica boa parte do sucesso do agroegócio brasileiro pós-liberalização comercial fazedo com que, mesmo as fases de apreciação real da taxa de câmbio doméstica, o setor fosse capaz de gerar superávits comerciais expressivos. Dos superávits agrícolas o Brasil evoluiu para superávits em cota correte e igresso de capitais suficietes para provocar a valorização da moeda local. Pela teoria ecoômica, um regime de câmbio flutuate espera-se que a moeda valorizada estimule importações de bes e serviços e iiba exportações, de forma que a maior demada por moeda estrageira deprecie a moeda local. Na prática isso ão acoteceu, e o país cotiua apresetado superávits recordes, a despeito do câmbio valorizado. Os ramos da atividade idustrial iaptos para efretar a cocorrêcia iteracioal com câmbio valorizado vêm perdedo participação a ecoomia e provocado questioametos sobre a desidustrialização do país. A busca de explicação para esses acotecimetos colocou a agricultura o cetro do debate. Para muitos aalistas a gradeza da compe-

4 56 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras titividade agrícola é a maior causa da apreciação cambial e, coseqüetemete, da propagação da doeça holadesa a ecoomia brasileira. Desde meados de 2005 a temática da doeça holadesa, ou desidustrialização, permeou o debate ecoômico o Brasil. O processo está em curso e a proposta deste trabalho é somar uma pequea cotribuição. Se a agricultura vem codicioado a diâmica ecoômica do Brasil o período recete, iclusive com ifluêcia marcate sobre a taxa de câmbio, cabe ivestigar com mais apuro os determiates de seu desempeho. Para isso foi empregado o método deomiado costat market share (CMS) sobre as estatísticas de exportação agrícola do período O emprego do método foi realizado em duas etapas. A primeira para aalisar a taxa de crescimeto do valor das exportações e idetificar a ifluêcia do crescimeto do comércio mudial, da composição da pauta e da competitividade da agricultura brasileira. A seguda etapa segmeta o valor das exportações em seus compoetes preço e quatidade para cohecer a ifluêcia de cada uma dessas variáveis sobre o desempeho das exportações. Nessa etapa obtémse também o efeito flexibilidade, que reflete as mudaças ocorridas a distribuição da pauta agrícola. 2. Rumo à Maldição dos Recursos Naturais Com a expressão a década do agroegócio, Neves (2004) exalta a competêcia adquirida, a tecologia, a abudâcia de recursos e coloca um cojuto de desafios que o setor agrícola brasileiro aida teria que efretar para permaecer a trajetória de crescimeto que caracterizou os dez aos ateriores a Gasques et al. (2004, p. 35) aalisaram um cojuto de idicadores que os levou a cocluir que O agroegócio é claramete um caso de sucesso do país. Sua competitividade iteracioal é patete em muitas culturas; a produtividade da agropecuária avaça, revelada pelo aumeto da produção sem correspodete aumeto da área platada; desbrava-se a froteira agrícola dado perspectiva às regiões do cerrado do Cetro-Oeste, e alcaçado a área do meio-oeste. Esses são apeas dois exemplos que refletem o etusiasmo pelo de-

5 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 57 sempeho do setor agrícola após a liberalização comercial da década de Mas o que pode ser cosiderado bom para o setor será também válido para o cojuto da ecoomia? Há quem pese que a ecoomia brasileira esteja uma trajetória de risco, por coseqüêcia da própria liberalização comercial que impulsioou o setor agrícola a esse desempeho tido como espetacular. Nessa iterpretação, a realocação de recursos que sucedeu a abertura levou ao processo de desidustrialização das ecoomias pouco desevolvidas, cuja idústria aida era icipiete e, portato, icapaz de efretar a cocorrêcia iteracioal. Esse alerta levou à reabertura do debate sobre o desevolvimeto, que esteve ausete do discurso ecoômico durate a loga hegemoia do pesameto eoliberal. A experiêcia histórica mostra que o desevolvimeto ecoômico é um processo que leva a grades mudaças a estrutura de emprego. Na fase iicial, devido ao aumeto da produtividade a agricultura, a mão-de-obra desse setor começa a ser liberada, sedo absorvida pricipalmete pela idústria, o que caracteriza a fase da idustrialização da ecoomia. A participação do emprego idustrial cresce até atigir determiado patamar e depois passa a cair. É a etapa de desidustrialização atural, em que o declíio da idústria é acompahado pelo crescimeto do setor terciário e implica melhoria do padrão de vida da sociedade. As mudaças a participação de cada setor o ível de emprego estão relacioadas à correspodete participação do valor adicioado o produto acioal. A desidustrialização é prematura quado há um declíio precoce da relação etre o valor adicioado o setor maufatureiro e o Produto Nacioal Bruto (PNB). Os idicadores de Shafaeddi (2005) mostram que isso acoteceu a América Latia e a África, com exceção daquelas idústrias que já tiham alcaçado estágio avaçado de maturidade 3. O autor acresceta que em algus países em desevolvimeto esse processo foi agravado pelo boom de preços de determiadas commodities, como o caso do petróleo a década de 1970 e começo da de Maldição dos recursos aturais é outra forma de referêcia à doeça holadesa, e recebeu este ome porque reflete um paradoxo. A riqueza 3 It is due to the re-orietatio of the productio structure of the ecoomy from import substitutio strategies towards productio o the basis of static comparative advatage due to trade liberalizatio (SHAFAEDDIN, 2005, p. 17).

6 58 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras em recursos aturais, que em pricípio é uma bêção, pode iibir ou estacar o desevolvimeto da idústria, com implicações desastrosas sobre o ível de emprego. A Holada, depois de sua descoberta de gás e petróleo, viu-se vitimada por crescete desemprego e icapacitação da força-de-trabalho... Quado o câmbio dispara, devido a uma explosão o crescimeto dos recursos aturais, os países ão coseguem exportar artigos de sua idústria de trasformação ou mercadorias agrícolas, e os produtores domésticos ão podem competir com a exurrada de importações (STIGLITZ, 2004). Bresser Pereira (2005a) cosidera que o Brasil atual a doeça holadesa ão tem tata gravidade como a Veezuela ou Arábia Saudita porque o país ão é grade exportador de petróleo. Mas, como possui recursos aturais abudates, que possibilitam a produção agrícola e agroidústria a custos baixos, o problema da maldição dos recursos aturais ão pode ser subestimado. A ligação etre exportações agrícolas, câmbio e desempeho da idústria ão é ovidade o Brasil. Todo o ciclo do café foi marcado por alterâcias etre surtos de idustrialização e retrocessos associados ao desempeho do produto o comércio exterior. Novidade é empregar as expressões maldição dos recursos aturais e doeça holadesa para defiir esses surtos idustriais do passado, como fez Bresser Pereira (2005b.). A discussão desse problema, que se restrigia ao meio acadêmico, trasbordou para a mídia brasileira, a partir do segudo semestre de 2005, devido ao recrudescimeto da apreciação cambial. Além de buscar explicação para a persistêcia dos superávits comerciais, o debate deota a preocupação com o futuro do país. Parece que aquilo que era tido como sucesso até outro dia, passou a ser visto como etrave. Ricupero (2005), por exemplo, argumeta que os superávits produzidos pelos produtos primários criaram a falsa sesação de seguraça e que a desidustrialização se origia a política ecoômica. Barros (2005) cosidera que os casos atigos de doeça holadesa o atural ajuste da ecoomia fazia com que as taxas de juros caíssem abaixo das do mercado iteracioal. Na atualidade o compoete especulativo amplifica o efeito dos superávits comerciais sobre a taxa de câmbio, criado uma armadilha ova para as ações exportadoras de

7 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 59 recursos aturais. Acresceta que o Brasil efreta aida o agravate de combiar superávits comerciais com taxas de juros estratosféricas. Pastore e Piotti (2006) cosideram que a... valorização do real seria ievitável mesmo com taxas domésticas de juros muito mais baixas, em razão do choque extero que vem valorizado iexoravelmete o câmbio real. Para eles, o choque extero provém do aumeto dos preços iteracioais das commodities e das importações mudiais, fatos que elevaram as exportações brasileiras, gerado superávits e valorização da moeda. Para o IEDI (2005), a desidustrialização é relativa e a razão dessa qualificação é que o processo foi parcial: atigiu têxteis, material elétrico e eletrôico, ramos tradicioais da idústria brasileira, equato aumetou a especialização da idústria brasileira em setores itesivos em recursos aturais. Coclui que... o diamismo idustrial vem depededo os últimos aos de um meor úmero de atividades idustriais. Este poderá ser cosiderado um sitoma de desidustrialização relativa o período recete (IEDI, 2005, p. 13). Coclusões semelhates às de IEDI (2005) resultaram do trabalho de Shafaeddi (2005) para quem os programas de ajuste estrutural aplicados as ecoomias da América Latia, tiveram como objetivo aumetar a eficiêcia, promover o crescimeto e, à medida que idústrias ieficietes desaparecessem, seriam aturalmete substituídas pelas eficietes. Na prática, o processo de maturação de muitas idústrias foi iterrompido bruscamete e a idústria que vem surgido é cetrada os recursos aturais abudates em cada país. 3. Metodologia e Base Empírica O modelo costat market share (CMS) foi utilizado para idetificar algus fatores determiates do valor das exportações agrícolas brasileiras. A aplicação do modelo foi feita em duas etapas Aálise das Mudaças os Preços e Quatidades Exportadas Seja X it o valor total das exportações do país i em determiado período t:

8 60 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras X P. Q (1) it ijt ijt j 1 ode: P ijt = preço do produto j exportado pelo país i o período fial t; Q ijt = quatidade do produto j exportada pelo país i o período fial t. No período iicial (0) o valor total das exportações é: i0 ij0. ij0 j 1 X P Q (2) O crescimeto ocorrido o valor exportado etre o período iicial e fial ( X i0 ) é: O i ijt. ijt ij0. ij0 j 1 j 1 (3) X P Q P Q A mudaça o valor depede das alterações o preço, o volume das exportações e a flexibilidade da pauta, efeitos que podem ser estimados pela seguite expressão: X ( X X ) ( X X ) { X [( X X ) ( X X )] X }(4) O P Q P Q i it i0 it i0 it it i0 it i0 i0 P Xit Pijt. Qij ; i 1 Q it ij0. ijt ; j 1 P it Xi0 represeta o efeito preço; ode: 0 X P Q ( X ) Q ( X X ) represeta o efeito quatidade; e it i0 P Q { Xit [( Xit Xi0) ( Xit Xi0)] Xio} represeta o efeito flexibilidade da pauta. O efeito flexibilidade da pauta é obtido por resíduo e, quado apreseta sial positivo sigifica que predomiam produtos em que o preço varia a mesma direção da quatidade. Um sial egativo idica predomíio de produtos cuja quatidade exportada cresce a despeito de queda o preço e vice-versa.

9 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva Aálise da Competitividade 4 Nesta etapa a idéia é decompor a difereça etre o crescimeto ocorrido as exportações do país i e o crescimeto potecial, etedido como o crescimeto que teria ocorrido se as exportações de i tivessem o mesmo crescimeto das importações mudiais. Seja m a taxa de crescimeto das importações mudiais etre o período iicial e fial, essa pode ser represetada como a Equação (5): M wjt m 1 (5) M wjo ode: Mw0 Mwj0 são as importações mudiais o período iicial 0; e j 1 M wt M j 1 wjt são as importações mudiais o período fial t. Dessa forma, o crescimeto potecial das exportações de i ( X i P ) é dado por: P i X m X (6) j 1 ij0 O Se X i = X ip, ifere-se que o país mateve seu market-share o mercado iteracioal. Se X io X ip, a difereça pode ser decomposta como: O P i i j ij0 ijt ij0 j ij0 j 1 j 1 (7) X X ( m m) X ( X X m X ) ode m j = taxa de crescimeto das importações mudiais do produto j; ( mj m) Xij0 represeta o efeito composição da pauta de exportação; j 1 e ( Xijt Xij0 mj Xij0) represeta o efeito competitividade. j 1 4 Decomposição com base em PUGA. et al. (2005).

10 62 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras O crescimeto das exportações acima do crescimeto potecial pode ser devido à cocetração das exportações em produtos cuja demada mudial esteja em expasão (efeito positivo da composição da pauta de exportação) e/ou ao aumeto do market-share do país o mercado iteracioal (efeito positivo da competitividade) Base Empírica A aálise foi feita sobre o valor das exportações agrícolas brasileiras, tedo a FAO como fote de iformações para o período (FAOSTAT, 2005). O modelo CMS foi aplicado sobre as médias dos seguites triêios: , e Foram cosiderados todos os produtos pertecetes à pauta agrícola da FAO, para os quais o Brasil registrou alguma exportação os triêios cosiderados. A base de dados da FAO registra 617 produtos agrícolas e o Brasil teve exportação de 390 deles. 4. Discussão dos Resultados O trabalho aalisa o período , que sucedeu à liberalização comercial da ecoomia brasileira, subdividido em duas etapas, tedo a mudaça do regime cambial como referêcia. O cofroto das médias dos triêios e visa aalisar o desempeho das exportações agrícolas ates da mudaça cambial. A comparação de e ivestiga o período posterior a essa mudaça. Para mater a participação o comércio agrícola mudial ialterada, as exportações brasileiras precisariam crescer a uma taxa de 3,0% ao ao etre o primeiro e último triêios da série aalisada (crescimeto potecial). Na realidade, o crescimeto ocorrido foi bem maior que isso (7,2% ao ao) e a difereça pode ser explicada por mudaças a composição da pauta ou a competitividade do país o mercado iteracioal. Observe-se que medida em dólar, a difereça totaliza cerca de US$ 6,0 bilhões, mas o efeito composição da pauta mostrou-se relativamete irrisório (US$ 261 milhões). Isso sigifica que o grade sucesso da agricultura brasileira o mercado iteracioal foi devido basicamete à melhoria da competitividade: os restates US$ 5,7 bilhões dos US$

11 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 63 6,0 bilhões de difereça etre o crescimeto ocorrido as exportações agrícolas e o crescimeto potecial (Tabela 1). Tabela 1. Fotes de Crescimeto das Exportações Agrícolas, Brasil, 1991 a 2003 Item a a a U$ milhão % a.a. U$ milhão % a.a. U$ milhão % a.a. Crescimeto ocorrido , , ,2 Crescimeto potecial , , ,0 Difereça , , ,2 - Efeito composição da pauta , , ,2 - Efeito competitividade , , ,0 A aálise por sub-período mostra maior ritmo de crescimeto das exportações agrícolas ates da mudaça cambial, quado a taxa de câmbio se ecotrava bastate valorizada. Nesse período, as exportações brasileiras cresceram 11,2% ao ao, equato as importações mudiais desses produtos cresciam 5,8% ao ao. Em termos moetários, o crescimeto ocorrido (US$ milhões) foi mais que o dobro do potecial (US$2.929 milhões). Parte da difereça calculada (US$ milhões) resultou de mudaças a composição da pauta de exportação brasileira, com aumeto da participação de produtos cuja demada mudial estava em crescimeto. A outra parte (US$ milhões) resultou de gahos de competitividade do país o ceário iteracioal. O aumeto de competitividade se deu à taxa média aual de 3,3% e a melhoria da composição da pauta de exportação à taxa de 2,1% a.a., efeitos que,somados, resultam os 5,4% ao ao, difereça etre o crescimeto ocorrido e o potecial. Etre os triêios e o ritmo de crescimeto das exportações agrícolas brasileiras arrefeceu, passado para 3,4% ao ao. Por um lado, esse desempeho pode ser etedido como um grade sucesso, dado que a taxa aual de crescimeto das importações agrícolas mudiais foi de apeas 0,2% ao ao. Dessa forma, para mater a participação o mercado agrícola mudial, bastaria aumetar as exportações em US$ 182 milhões, mas o Brasil registrou crescimeto de US$ bilhões,

12 64 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras com aumeto de competitividade à taxa de 4,8% ao ao. Por outro lado, o sucesso é relativo uma vez que a composição da pauta apresetou efeito egativo (-1,6% ao ao), o que sigifica aumetar o market-share do país em produtos com demada mudial cadete. Essa é a chamada situação de vulerabilidade, o dizer de Fajzylber (1991). O modelo CMS mostrou que a agricultura brasileira aumetou a competitividade a partir da década de Por que o Brasil torou-se mais competitivo? O próprio modelo CMS também pode cotribuir para respoder a essa questão, segmetado a variação o valor das exportações os efeitos: preço, quatidade e flexibilidade da pauta. Os resultados mostram que ates da mudaça do regime cambial, quado a taxa de câmbio ecotrava-se sigificativamete apreciada, os 11,2% ao ao de crescimeto das exportações agrícolas foram resultado dos efeitos de alta dos preços (6,9% ao ao), de aumeto da quatidade exportada (6,0% ao ao), descotado o efeito flexibilidade da pauta (-1,8% ao ao). Esse efeito é obtido por difereça e, quado egativo, idica a cocetração em produtos cujos preços variaram em direção iversa às quatidades (Tabela 2). Tabela 2. Compoetes da Variação Média Aual do Valor das Exportações Agrícolas Brasileiras, medido em dólar; Período: 1991 a 2003 (em porcetagem) Iicial Fial Preço Quatidade Flexibilidade Total ,9 6,0-1,8 11, ,3 12,2-1,5 3, ,5 9,0-1,3 7,2 Fote de dados básicos: FAOSTAT. A observação direta dos úmeros mostra que esse período, dos 390 produtos costates a pauta agrícola brasileira, 49 tiveram aumeto da quatidade e redução de preços, sedo que represetaram apeas 1,4% do valor das exportações agrícolas de Na situação iversa foram ecotrados 104 produtos, com participação de 25,3% o valor exportado. De ode se coclui que, a primeira parte da década de 1990, o efeito flexibilidade da pauta egativo mais se deveu aos produtos que tiveram redução da quatidade exportada, embora os preços estivessem em alta (Tabela 3).

13 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 65 Tabela 3. Número e Proporção do Valor das Exportações Agrícolas Brasileiras dos Produtos cuja Quatidade Exportada Variou em Direção Iversa dos Preços. Período: 1991 a 2003 Iformação Preço Quatidade Direção Dimiui Aumeta a a a Número % Número % Número % 49 1, , ,9 Preço Aumeta Quatidade Dimiui Fote de dados básicos: FAOSTAT ,3 29 0,3 48 1,0 Etre os triêios e a situação foi iversa. Com preço em alta e redução da quatidade exportada, foram ecotrados apeas 29 produtos que cotribuíram com 0,3% do valor exportado em Sigifica que os 172 produtos com preços em baixa e volume exportado em expasão, que represetavam 88,1% do valor exportado o triêio fial, foram determiates do efeito flexibilidade da pauta egativo (-1,5% ao ao). São eles também os maiores resposáveis pelos efeitos preço e quatidade. O aumeto do valor exportado, à taxa média aual de 3,4% o período, decorre do predomíio do efeito quatidade (12,2% ao ao), uma vez que os outros efeitos apresetaram sial egativo. Note-se que a cotribuição do preço foi bastate expressiva, com redução à taxa média aual de 7,3%. A aálise de todo o período mostra que a composição do crescimeto ocorrido a exportação (7,2% ao ao) o efeito quatidade (9,0% ao ao) prevaleceu, equato o efeito preço foi bem reduzido e egativo (-0,5% ao ao). Como apeas 48 produtos tiveram alta de preço e queda a quatidade o efeito flexibilidade da pauta desfavorável (-1,3% ao ao), decorre dos 124 produtos que, a despeito da redução os preços, o Brasil aumetou suas exportações: 82,9% do valor exportado procedem de produtos essa situação. A subdivisão da pauta agrícola os grupametos básico, semimaufaturado e maufaturado mostra que todos apresetaram efeito flexibilidade

14 66 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras egativo etre os triêios aalisados 5. Predomiaram, portato, em todos os casos, produtos cuja quatidade exportada variou em setido iverso ao do preço. A difereça é que, etre e , quado os preços estavam em alta, o meor efeito flexibilidade coube aos produtos básicos, -0,9% ao ao, equato os outros dois grupos tiveram variação de cerca de -3% ao ao. No período recete de preços em baixa, houve iversão do ritmo de crescimeto, sedo que os básicos passaram a apresetar o maior efeito flexibilidade: -1,6% ao ao, cotra -0,7% ao ao dos produtos maufaturados. Isso sigifica que os produtos básicos se toraram os maiores resposáveis pelo aumeto da quatidade exportada de produtos com preços em baixa o mercado iteracioal (Tabela 4). Tabela 4. Compoetes da Variação Aual do Valor das Exportações Agrícolas Brasileiras por Tipo de Produto. Período: 1991a 2003 ( 1 ) (em porcetagem) Produto Preço Quatidade Flexibilidade Total a Básico 7,2 4,5-0,9 10,8 Semimaufaturado 4,8 13,4-2,8 13,4 Maufaturado 7,0 7,1-3,0 11, a Básico -8,1 15,0-1,6 5,3 Semimaufaturado -6,9 10,0-1,5 1,5 Maufaturado -5,8 6,2-0,7-0, a Básico -1,6 9,7-0,1 8,0 Semimaufaturado -0,5 10,9-3,1 7,3 Maufaturado 1,5 6,4-2,6 5,2 ( 1 ) Ver classificação o Aexo 1. Fote de dados básicos: FAOSTAT. A difereça quato ao efeito quatidade é aida mais ítida. No passado, o cojuto dos produtos básicos era o que apresetava meor 5 Na pauta agrícola costaram 390 produtos sedo 117 classificados como básicos, resposáveis por 65,8% do valor exportado o triêio Foram classificados como semimaufaturados e maufaturados, respectivamete, 77 e 136 produtos que respoderam por 10,1% e 24,1% do valor exportado o triêio.

15 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 67 crescimeto do volume exportado, 4,5% ao ao cotra 13,4% ao ao dos semimaufaturados e 7,1% ao ao dos maufaturados. Etre os triêios e , o crescimeto da quatidade exportada dos básicos passou a 15,0% ao ao, apesar da redução dos preços à taxa aual de 8,1% ao ao. Semimaufaturados e maufaturados também apresetaram declíio de preço e aumeto da quatidade exportada, mas com meor ritmo de crescimeto, resultado em redução do valor das exportações de maufaturados à taxa aual de 0,3% e crescimeto de 1,5% ao ao para semimaufaturados. Já o caso dos produtos básicos, o crescimeto foi de 5,3% ao ao. O cofroto desses resultados idica que a desidustrialização acoteceu também detro do agroegócio, e se deve ao aumeto do volume exportado. A prepoderâcia do efeito quatidade sobre o valor das exportações agrícolas fica mais evidete quado é decomposto o valor das exportações expresso em moeda acioal. O cálculo foi feito tomado o ídice mesal da taxa de câmbio real efetiva deflacioada pelo IPA-OG e calculado a média aual da taxa de câmbio 6. Essa experiêcia é útil para aalisar a ifluêcia do preço, descotado o impacto das variações reais do câmbio. Etre os extremos da série houve desvalorização cambial de meos de 1%, resultado em taxa aual de crescimeto do valor das exportações em real (7,2%) igual à obtida pelos cálculos em dólar. No etato, a aálise por sub-períodos apreseta divergêcias iteressates. Etre os triêios e , por exemplo, a valorização cambial reduziu a taxa aual de crescimeto das exportações de 11,2%, quado o valor é expresso em dólar, para 6,7% quado expresso em real. Essa redução se deveu à valorização cambial que eutralizou boa parte do crescimeto dos preços iteracioais das commodities agrícolas quado expresso em moeda acioal: de crescimeto de 6,9% ao ao em dólar, a taxa passou para 2,6% ao ao em real (Tabelas 2 e 5). Etre os triêios e , apesar da depreciação real efetiva média de 23,7%, a cotribuição dos preços das commodities sobre 6 O ídice da taxa de câmbio efetiva real, deflacioada pelo IPA-OG, apresetou média de 108,7 para o triêio , de 88,7 para o triêio e 109,7 para Isso sigifica que etre o iício e o triêio a moeda acioal teve apreciação real de 18,4%. Daí ao fial, a série passou por depreciação de 23,7%. A comparação dos extremos mostra variação real do câmbio de meos de 1% (IPEADATA, 2006).

16 68 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras o valor exportado, em real, mostrou redução, à taxa aual de -3,3% ao ao. Como o efeito da flexibilidade da pauta também apresetou resultado egativo (-1,1% ao ao), o que explica o cosagrado sucesso da agricultura brasileira é o efeito quatidade, cujo crescimeto se deu à taxa média aual de 12,2% ao ao (tabela 5). Tabela 5. Compoetes da Variação Média Aual do Valor das Exportações Agrícolas Brasileiras, medido em Real; Período: 1991 a 2003 (em porcetagem) Iicial Fial Preço Quatidade Flexibilidade Total ,6 6,0-2,0 6, ,3 12,2-1,1 7, ,5 9,0-1,3 7,2 ( 1 ) Valor real deflacioado pelo IPA-OG Fotes de dados básicos: FAOSTAT e IPEADATA 5. Coclusões A liberalização comercial da década de 1990 modificou a estrutura produtiva do Brasil e resultou em crescimeto mais acelerado dos produtos obtidos com o emprego mais itesivo de recursos aturais. Alavacada pelas exportações, a agricultura cresceu bem mais que o resto da ecoomia e, por algum tempo, seu desempeho provocou reações etusiasmadas. A cotiuidade do crescimeto do setor acabou por gerar preocupações, otadamete pelos efeitos sobre a taxa de câmbio. A recete otoriedade das expressões doeça holadesa e maldição dos recursos aturais o País, é resultado da extesão à realidade brasileira de coceitos ates aplicados às ecoomias que efretaram desidustrialização resultate do crescimeto acelerado das exportações de recursos aturais, particularmete de petróleo. Argumeta-se que aos superávits agrícolas se deve a apreciação da moeda doméstica, e esta, por sua vez, iibe as exportações de produtos que ão refletem as tradicioais vatages comparativas do país, resultado em desidustrialização. A partir desse ecadeameto buscou-se explorar as causas do superávit agrícola o período

17 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 69 A aálise permitiu cocluir que para a fase aterior à mudaça do regime cambial as exportações agrícolas do Brasil cresceram bem mais que seu potecial, fato explicado pelos gahos em competitividade (3,3% ao ao), que deve ser somado à melhoria da composição da pauta agrícola (2,1% ao ao). Na fase posterior, a expasão das exportações agrícolas também foi muito superior ao seu crescimeto potecial, mas os gahos de competitividade (4,8% a.a.) foram parcialmete eutralizados pela mudaça desfavorável a composição da pauta (-1,6% a.a.). Essa mudaça é cosiderada desfavorável porque implica aumeto da vulerabilidade do país, que aumetou sua participação o comércio de produtos que estão em declíio as importações mudiais. Os resultados mostraram também que os propalados gahos de competitividade da agricultura brasileira são devidos, predomiatemete, ao aumeto da quatidade exportada. Ates da mudaça do regime cambial os preços dividiam a resposabilidade pelo crescimeto do valor das exportações, mas como a moeda brasileira estava sobre-valorizada, o câmbio aulava mais da metade dos gahos para o produtor doméstico. Depois da desvalorização do câmbio, parte dos gahos de competitividade foi eutralizada pela baixa dos preços iteracioais dos produtos agrícolas exportados pelo Brasil. Mesmo levado em cota a desvalorização cambial do período, a cotribuição dos preços a composição do valor das exportações foi egativa, ou seja, a desvalorização ão foi suficiete para compesar a baixa dos preços iteracioais. Acrescete-se que em todo o período aalisado a pauta agrícola brasileira mostrou grade participação de produtos em desacordo com a lei geral da oferta. É o que explica o efeito flexibilidade sempre egativo. Ates da mudaça cambial, cerca de ¼ do valor das exportações procedia de produtos que o Brasil reduzia a quatidade exportada mesmo com preços em alta. No período posterior o quadro é bem mais grave: 88,1% das exportações provieram do aumeto do volume exportado de produtos em baixa o mercado extero. A coclusão geral é que os gahos de competitividade da agricultura brasileira foram acompahados por piora da qualidade dessas exportações. Esse fato é mais evidete depois da mudaça do regime cambial, etapa em que o Brasil avaçou em volume exportado, mas sua pauta

18 70 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras agrícola foi domiada por produtos em declíio o mercado iteracioal. Como o valor das exportações de produtos maufaturados de origem agrícola dimiuiu, equato cresceu o comércio de produtos básicos, pode-se cocluir que o processo de desidustrialização vitimou também o agroegócio brasileiro, que passou a cocetrar a exportação em produtos com meor valor agregado. 6. Referêcias bibliográficas BARROS, L. C. M. A doeça brasileira. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 set Dispoível em: < diheiro/fi htm>. Acesso em: 10 fev BRESSER-PEREIRA, Luiz C. Maldição dos recursos aturais., São Paulo, 06 ju. 2005a. Dispoível em: < fsp/diheiro/ fi htm>. Acesso em: 13 fev Desevolvimeto como estratégia acioal. São Paulo: FGV jul. 2005b. (Textos para discussão, 144). FAJNZYLBER, F. Iserció iteracioal e iovació istitucioal. Revista de La Cepal, Satiago de Chile,. 44, p , Ago FAOSTAT database. Dispoível em < form?collectio=trade>. Acesso em: ov GASQUES, J. G. et al. Desempeho e crescimeto do agroegócio o Brasil. Brasília: IPEA, fev (Texto para discussão, 1009). IEDI. Ocorreu uma desidustrialização o Brasil? São Paulo, ovembro de Dispoível em: < start.htm?sid=77&useractivetemplate=iedi& ifoid=1685>. Acesso em: 13 fev IPEADATA. Dispoível em: < dll/ipeadata? >. Acesso em: fev NEVES, M. F. A década do agroegócio. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 16 ja dispoível em: < pesa/boletim/boletim07.htm>. Acesso em: 10 fev

19 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva 71 PALMA, J. G. Quatro fotes de desidustrialização e um ovo coceito de doeça holadesa. I: CONFERÊNCIA DE INDUSTRIALIZA ÇÃO,DESINDUSTRIALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZADA, 2005, São Paulo. Aais eletrôicos... São Paulo: FIESP: IEDI, Dispoível em: < publicacoes_ecoomia/jose_gabriel_palma.pdf>. Acesso em: 09 fev PASTORE, A. C.; PINOTTI, M. C. Câmbio, reservas e doeça holadesa. Valor Ecoômico, São Paulo, 30 ja Dispoível em: < setrab.rj.gov. br/ I_CENTRAL/artigos/ artigo_ htm>. Acesso em: 10 fev PUGA, F. P. et al. O comércio Brasil-Chia: situação atual e potecialidades de crescimeto. Rio de Jaeiro: BNDES, (Texto para discussão, 104). Dispoível em: < td/td-104.pdf>. Acesso em: 06 fev RICUPERO, R. A desidustrializaçao como projeto. Folha de S. Paulo, São Paulo, 02 out Dispoível em: < com.br/fsp/diheiro/fi htm>. Acesso em: 10 fev SHAFAEDDIN, S. M. Trade liberalizatio ad ecoomic reform i developig coutries: structural chage or de-idustrializatio? UNCTAD, Apr (Discussio papers, 179). Dispoível em: < uctad.org/e/docs/osgdp20053_e.pdf>. Acesso em: 10 fev STIGLITZ, J. A maldição dos recursos aturais. Valor Ecoômico, São Paulo, 12 ago Cadero A, p 12. Dispoível em: < amazoia.org.br/ef/opiiao/prit. cfm?id=119932>. Acesso em: 09 fev

20 72 Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras Aexo 1. Classificação dos Pricipais Produtos Agrícolas e Participação o Valor Exportado, Brasil, 1991 a 2003 ( 1 ) (em porcetagem) Ordem Tipo Item simples acumulado simples acumulado 1 Básico Soybeas 8,27 8,27 18,82 18,82 2 Básico Cake of Soya Beas 17,95 26,22 12,86 31,68 3 Básico Chicke Meat 5,22 31,44 8,12 39,80 4 Semimaufaturado Sugar (Cetrifugal, Raw) 4,27 35,70 7,23 47,04 5 Básico Coffee, Gree 12,83 48,53 6,94 53,98 6 Básico Tobacco Leaves 8,19 56,72 5,53 59,51 7 Básico Beef ad Veal,Boeless 2,75 59,47 5,00 64,50 8 Maufaturado Sugar Refied 2,59 62,06 4,96 69,47 9 Maufaturado Orajuice Cocetrated 10,43 72,50 4,85 74,32 10 Maufaturado Oil of Soya Beas 3,07 75,57 4,71 79,03 11 Básico Maize 0,01 75,58 2,14 81,17 12 Básico Pork 0,00 75,58 1,72 82,89 13 Maufaturado Beef Preparatios 3,04 78,61 1,67 84,56 14 Maufaturado Coffee Extracts 1,97 80,58 1,16 85,71 15 Maufaturado Food Prepared es 0,30 80,88 1,13 86,85 16 Maufaturado Orajuice Sigle-Stregt 0,01 80,89 0,91 87,76 17 Maufaturado Cotto Lit 0,68 81,57 0,82 88,58 18 Básico Pigmeat 0,69 82,25 0,79 89,37 19 Semimaufaturado Cashew Nuts Shelled 1,42 83,67 0,68 90,05 20 Básico Turkey Meat 0,29 83,96 0,67 90,72 21 Maufaturado Sugar Cofectioery 0,72 84,68 0,65 91,37 22 Semimaufaturado Chocolate Products es 0,44 85,12 0,47 91,84 23 Maufaturado Essetial Oils es 0,58 85,70 0,46 92,30 24 Semimaufaturado Cocoa Butter 1,30 86,99 0,42 92,72 25 Maufaturado Meat Caed Chicke 0,01 87,01 0,36 93,08 26 Semimaufaturado Fruit Pulp for Feed 1,24 88,25 0,35 93,43 27 Básico Pepper,White/Log/Black 0,38 88,64 0,33 93,76 28 Básico Magoes 0,12 88,75 0,33 94,10 29 Semimaufaturado Cocoa Powder ad Cake 0,24 88,99 0,29 94,39 30 Básico Cataloupes&oth Melos 0,24 89,23 0,25 94,64 31 Básico Grapes 0,11 89,34 0,22 94,86 32 Básico Offals of Cattle, Edible 0,20 89,53 0,19 95,05 33 Maufaturado Pastry 0,05 89,59 0,18 95,23 34 Semimaufaturado Waxes Veg ,36 89,95 0,17 95,39 35 Básico Apples 0,13 90,07 0,16 95,56 36 Maufaturado Fruit Prepared es 0,52 90,59 0,15 95,71 37 Básico Baaas 0,19 90,78 0,15 95,86 38 Básico Horsemeat 0,15 90,94 0,14 95,99 39 Básico Hoey 0,00 90,94 0,13 96,13 40 Básico Papayas 0,03 90,97 0,13 96,26 41 Básico Mate 0,35 91,32 0,12 96,38 42 Maufaturado Tobacco Products es 0,10 91,42 0,12 96,50

21 Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite da Silva Maufaturado Oil of Cotto Seed 0,24 91,66 0,11 96,61 44 Semimaufaturado Cocoa Paste 0,43 92,09 0,11 96,71 45 Semimaufaturado Food Wastes 0,10 92,18 0,10 96,81 46 Maufaturado Whole Milk,Codesed 0,01 92,19 0,09 96,91 47 Básico Orages 0,22 92,41 0,09 97,00 48 Maufaturado Oils Hydrogeated 0,02 92,43 0,09 97,09 49 Maufaturado Beverages Dist Alcoholic 0,16 92,59 0,09 97,17 50 Maufaturado Fruit Juice es 0,11 92,71 0,09 97,26 Básico Total 61,0 65,8 Semimaufaturado Total 10,1 10,1 Maufaturado Total 29,0 24,1 ( 1 ) Classificação feita pelos autores com base em FUNCEX e SECEX. Fote de dados básicos: FAOSTAT.

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