Exportações agrícolas e desindustrialização: uma contribuição ao debate

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exportações agrícolas e desindustrialização: uma contribuição ao debate"

Transcrição

1 Exportações agrícolas e desidustrialização: uma cotribuição ao debate Maria Auxiliadora de Carvalho Pesquisadora do Istituto de Ecoomia Agrícola César Roberto Leite da Silva Pesquisador do Istituto de Ecoomia Agrícola e Professor da PUC - SP Resumo: O trabalho visa cotribuir para o debate sobre desidustrialização o Brasil, atribuído à apreciação cambial, que para vários autores, decorre do aumeto das exportações agrícolas. Do emprego do método costat market share sobre iformações de comércio exterior da FAO, para o período , chegou-se à coclusão que a exportação agrícola brasileira cresceu mais que o potecial, resultado de aumeto expressivo da competitividade. Depois da mudaça cambial, em 999, parte da competitividade foi eutralizada pelo aumeto da participação a pauta de produtos com demada mudial em declíio. Da decomposição do valor exportado prevaleceu o efeito do aumeto da quatidade, fato mais evidete depois da mudaça cambial, porque o efeito preço foi egativo. Mesmo descotado o efeito da depreciação real do câmbio, a mudaça os preços iteracioais foi desfavorável à agricultura brasileira. O efeito flexibilidade da pauta, egativo em todo o período, idica grade participação de produtos em desacordo com a lei geral da oferta, fato mais grave o período recete, quado a maior parte dos produtos com aumeto do volume exportado estava com preço em baixa o mercado iteracioal. O declíio da exportação de maufaturados e o maior crescimeto do comércio de produtos básicos idica tedêcia à desidustrialização do agroegócio. Palavras-chave: exportação agrícola, desidustrialização, costat market share Abstract: This paper aims to cotribute to the Brazilia deidustrializatio debate, attributed to exchage appreciatio that, for several authors, is the agricultural export icrease effect. Costat market share method applied o FAO export data, for the 99 to 2003 period, idicates that Brazilia agricultural export icreased more tha the potetial rate, due to expressive competitiveess gais. After the exchage regime chage, i 999, the competitiveess icrease was partly eutralized by growth share of products whose world demad was i declie. Exports value decompositio showed that the volume effect predomiates, fact more evidet after the flotatio exchage adoptio, whe the price effect was egative. Eve discoutig the real exchage depreciatio effect, the iteratioal prices chage was ufavourable to the Brazilia agriculture. The flexibility effect egative sig durig all the period idicates great participatio of products i disagreemet with the offer law, fact worseed recetly, whe most of the products whose exports icreased i volume had fallig prices i the iteratioal market. The maufactured export declie ad the largest basic products trade growth idicated a tedecy to agribusiess deidustrializatio. Key-words: agricultural export, deidustrializatio, costat market share Área 0: Ecoomia Agrícola e Meio Ambiete JEL: Q7

2 Exportações agrícolas e desidustrialização: uma cotribuição ao debate. Itrodução A expressão doeça holadesa foi cuhada para expressar a perda relativa de competitividade da idústria holadesa devida à apreciação do florim que se seguiu à descoberta e exploração de grades jazidas do gás atural a década de 960. A mudaça dos preços relativos levou a Holada a passar por uma etapa de desidustrialização, processo também desigado maldição dos recursos aturais. Para PALMA (2005), a década de 990, essa doeça... também se espalhou para algus países latio-americaos; mas a questão cetral este caso é que ela ão foi origiada pela descoberta de recursos aturais... mas sim pricipalmete devido a uma drástica mudaça o seu regime de política ecoômica. Basicamete, ela resultou de um processo drástico de liberalização comercial e fiaceira o cotexto de um processo radical de mudaça istitucioal... (PALMA, 2005, p. 20). O autor acresceta que o Brasil e os três países do Coe Sul (Argetia, Chile e Uruguai), que eram os países latio-americaos mais idustrializados, depois de suas reformas ecoômicas passaram a apresetar os íveis mais altos de desidustrialização. O fim das políticas idustriais e comerciais, aliado às mudaças os preços relativos, as taxas de câmbio efetivas, a estrutura istitucioal das ecoomias, a estrutura dos direitos de propriedade e os icetivos de mercado em geral levaram esses países de volta a sua posição Ricardiaa atural, isto é, aquela mais de acordo com sua dotação tradicioal de recursos (PALMA, 2005, p. 2). Essa posição Ricardiaa atural explica boa parte do sucesso do agroegócio brasileiro pós-liberalização comercial fazedo com que, mesmo as fases de apreciação real da taxa de câmbio doméstica, o setor seja capaz de gerar superávits comerciais expressivos. Dos superávits agrícolas o Brasil evoluiu para superávits em cota-correte e igresso de capitais suficietes para provocar a valorização da moeda local. Pela teoria ecoômica, um regime de câmbio flutuate espera-se que a moeda valorizada estimule importações de bes e serviços e iiba exportações, de forma que a maior demada por moeda estrageira deprecie a moeda local. Na prática isto ão acoteceu, e o país cotiua apresetado superávits, a despeito do câmbio valorizado. Aqueles ramos da atividade idustrial, iaptos para efretar a cocorrêcia iteracioal com câmbio valorizado, vêm perdedo participação a ecoomia e provocado questioametos sobre a desidustrialização do país. A busca de explicação para esses acotecimetos colocou a agricultura o cetro do debate. Para muitos aalistas a gradeza da competitividade agrícola é a maior causa da apreciação cambial e, coseqüetemete, da propagação da doeça holadesa a ecoomia brasileira. Nos últimos meses a temática da doeça holadesa e desidustrialização permeou o debate ecoômico o Brasil. O processo está em curso e a proposta deste trabalho é somar uma pequea cotribuição. Se a agricultura vem codicioado a diâmica ecoômica do Brasil o período recete, iclusive com ifluêcia marcate sobre a taxa de câmbio, cabe ivestigar com mais apuro os determiates de seu desempeho. Para isso foi empregado o Trabalho da CEPAL (2002) sobre o desevolvimeto e globalização já trazia a coclusão que, da América Latia e Caribe, o Brasil e os três países do Coe Sul apresetaram maior grau de desidustrialização após as reformas liberalizates.

3 método deomiado costat market share sobre as estatísticas de exportação agrícola do período O emprego do método foi realizado em duas etapas. A primeira para aalisar a taxa de crescimeto do valor das exportações e idetificar a ifluêcia do crescimeto do comércio mudial, da composição da pauta e da competitividade da agricultura brasileira. A seguda etapa segmeta o valor das exportações em seus compoetes preço e quatidade para cohecer a ifluêcia de cada uma dessas variáveis sobre o desempeho das exportações. Nessa etapa se obtém também o efeito flexibilidade, que reflete as mudaças ocorridas a distribuição da pauta agrícola. 2. Rumo à Maldição dos Recursos Naturais A década do agroegócio. Essa foi a expressão empregada por NEVES (2004) em artigo que exalta a competêcia adquirida, a tecologia, a abudâcia de recursos e coloca um cojuto de desafios que o setor agrícola brasileiro aida teria que efretar para permaecer a trajetória de crescimeto que caracterizou os dez aos ateriores 2. GASQUES, et al (2004) aalisaram um cojuto de idicadores que os levou a cocluir que O agroegócio é claramete um caso de sucesso do país. Sua competitividade iteracioal é patete em muitas culturas; a produtividade da agropecuária avaça, revelada pelo aumeto da produção sem correspodete aumeto da área platada; desbrava-se a froteira agrícola dado perspectiva às regiões do cerrado do Cetro-Oeste, e alcaçado a área do meio-oeste (GASQUES et al. 2004, p. 35). Na mesma liha JANK et. al (2005) afirmaram: A importâcia do agroegócio brasileiro, que coloca o país etre as ações mais competitivas do mudo a produção de commodities agroidustriais, com eorme potecial de expasão horizotal e vertical da oferta, é o resultado de uma combiação de fatores, etre eles pricipalmete ivestimetos em tecologia e pesquisa, que levaram ao aumeto expoecial da produtividade. Mas outras variáveis tiveram um peso importate a cofiguração do setor a atualidade, etre elas a redução da iterveção do govero com a desregulametação dos mercados, a abertura comercial e a estabilização da ecoomia após o Plao Real (JANK et. al, 2005, p. 6). Esses são apeas exemplos que refletem o etusiasmo pelo desempeho do setor agrícola após a liberalização comercial da década de 990. Mas o que pode ser cosiderado bom para o setor será também válido para o cojuto da ecoomia? Em outros termos, ão estaríamos diate de um caso de falácia da composição? Há quem pese que a ecoomia brasileira esteja uma trajetória de risco, por coseqüêcia da própria liberalização comercial que impulsioou o setor agrícola a esse desempeho tido como espetacular. Nessa iterpretação, a realocação de recursos que sucedeu a abertura levou ao processo de desidustrialização das ecoomias pouco desevolvidas, cuja idústria aida era isipiete e, portato, icapaz de efretar a cocorrêcia iteracioal. Esse alerta levou à reabertura do debate sobre o desevolvimeto, que esteve ausete do discurso ecoômico durate a loga hegemoia do pesameto eoliberal. Nesse período, sob ifluêcia das istituições fiaceiras iteracioais, o mudo passou por uma fase de 2 O vocábulo agroegócio foi datado a década de 990 e reflete a percepção das profudas mudaças porque viha passado a agricultura brasileira, em particular pela maior crescimeto em relação ao restate da ecoomia. 2

4 creça geeralizada as forças do mercado como promotoras da melhor alocação de recursos. No plao das trocas iteracioais, a liberalização comercial e fiaceira era cosiderada melhor alterativa para alcaçar os objetivos de crescimeto, diversificação da produção e da exportação, bem como para reduzir as difereças de ível de desevolvimeto etre países. Para a América Latia, em particular, a liberalização era cosiderada fudametal para reparar os daos decorretes da implemetação do modelo de substituição de importações. O argumeto é que a mudaça a estrutura de icetivos levaria ao aumeto e diversificação da produção, mas também à melhoria de produtividade devido à importação de tecologia através das trocas comerciais. A realidade mostrou que a adoção das reformas liberalizates precoizadas trouxe resultados desapotadores para a maior parte dos países. O crescimeto ecoômico esperado ão acoteceu, o desemprego aumetou em muitos países, a proporção dos ivestimetos a reda caiu, apesar do aumeto do ivestimeto direto estrageiro 3. Além disso, acoteceu o que é chamado de desidustrialização prematura. A experiêcia histórica mostra que o desevolvimeto ecoômico é um processo que leva a grades mudaças a estrutura de emprego. Na fase iicial, devido ao aumeto da produtividade a agricultura, a mão-de-obra desse setor começa a ser liberada, e é absorvida pricipalmete pela idústria, o que caracteriza a fase da idustrialização da ecoomia. A participação do emprego idustrial cresce até atigir determiado patamar e depois passa a cair. É a etapa de desidustrialização atural, em que o declíio da participação da idústria é acompahado pelo crescimeto do setor terciário e implica melhoria do padrão de vida da sociedade 4. As mudaças a participação de cada setor o ível de emprego estão relacioadas à correspodete participação do valor adicioado o produto acioal. A desidustrialização é prematura quado há um declíio precoce da relação etre o valor adicioado o setor maufatureiro e o Produto Nacioal Bruto (PNB). Os idicadores de SHAFAEDDIN (2005) mostram que isso acoteceu a América Latia e a África, com exceção daquelas idústrias que já tiham alcaçado estágio avaçado de maturidade 5. O autor acresceta que em algus países em desevolvimeto esse processo foi agravado pelo boom de preços de determiadas commodities, como o caso do petróleo a década de 970 e começo da de 990. Maldição dos recursos aturais é outra forma de referêcia à doeça holadesa, e recebeu este ome porque reflete um paradoxo. A riqueza em recursos aturais, que em pricípio é uma bêção, pode iibir ou estacar o desevolvimeto da idústria, com implicações desastrosas sobre o ível de emprego. A Holada, depois de sua descoberta de gás e petróleo, viu-se vitimada por crescete desemprego e icapacitação da força-detrabalho... Quado o câmbio dispara, devido a uma explosão o crescimeto dos recursos aturais, os países ão coseguem exportar artigos de sua idústria de trasformação ou 3 SHAFAEDDIN (995) argumeta que os ivestimetos diretos estrageiros podem ão resultar em aumeto da capacidade de produção se forem destiados para aquisição de ativos existetes. Diz que isso acoteceu pricipalmete a América Latia ode the attractio of FDI has bee accompaied by crowdig out of ivestmet by atioal etrepreeurs (SHAFAEDDIN, 2005, p. 4) 4 Segudo PALMA (2005) O poto de partida dessa abordagem para a desidustrialização é o U ivertido desevolvido por Rowthor (994), que... defiiu a desidustrialização como o declíio o emprego idustrial que acotece quado países atigem um certo ível de reda per capita. O U ivertido reflete a participação do emprego idustrial ao logo do processo de desevolvimeto. 5 It is due to the re-orietatio of the productio structure of the ecoomy from import substitutio strategies towards productio o the basis of static comparative advatage due to trade liberalizatio (SHAFAEDDIN, 2005, p. 7). 3

5 mercadorias agrícolas, e os produtores domésticos ão podem competir com a exurrada de importações (STIGLITZ, 2004). Bresser Pereira cosidera que o Brasil atual a doeça holadesa ão tem tata gravidade como a Veezuela ou Arábia Saudita porque o país ão é grade exportador de petróleo. Mas, como possui recursos aturais abudates, que possibilitam a produção agrícola e agroidústria a custos baixos, o problema da maldição dos recursos aturais ão pode ser subestimado (BRESSER PEREIRA, 2005a). A ligação etre exportações agrícolas, câmbio e desempeho da idústria ão é ovidade o Brasil. Todo o ciclo do café foi marcado por alterâcias etre surtos de idustrialização e retrocessos associados ao desempeho do produto o comércio exterior. Os surtos acoteciam em decorrêcia da subordiação da idústria ao comportameto das exportações: a baixa do preço do café o mercado iteracioal resultava em crise cambial, dificuldade de importação e estímulo ao desevolvimeto idustrial. A fase de alta gerava igresso maciço de divisas, apreciação da moeda local e arrefecimeto do ritmo de crescimeto da idústria, mas também facilitava a importação de máquias e equipametos que iam istrumetalizar a idústria a fase subseqüete. Novidade é empregar as expressões maldição dos recursos aturais e doeça holadesa para defiir esses surtos idustriais que atecederam a década de 930, como fez BRESSER PEREIRA (2005b.). A discussão desse problema, que se restrigia ao meio acadêmico, trasbordou para a mídia brasileira, a partir do segudo semestre de 2005, devido ao recrudescimeto da apreciação cambial. Além de buscar explicação para a persistêcia dos superávits comerciais, o debate deota a preocupação com o futuro do país. Parece que aquilo que era tido como sucesso até outro dia, passou a ser visto como etrave. RICUPERO (2005), por exemplo, argumeta que os superávits produzidos pelos produtos primários criaram a falsa sesação de seguraça e que a desidustrialização se origia a política ecoômica. BARROS (2005) cosidera que os casos atigos de doeça holadesa o atural ajuste da ecoomia fazia com que as taxas de juros caíssem abaixo das do mercado iteracioal. Na atualidade o compoete especulativo amplifica o efeito dos superávits comerciais sobre a taxa de câmbio, criado uma armadilha ova para as ações exportadoras de recursos aturais. Acresceta que o Brasil efreta aida o agravate de combiar superávits comerciais com taxas de juros estratosféricas. PASTORE e PINOTTI (2006) cosideram que A valorização do real seria ievitável mesmo com taxas domésticas de juros muito mais baixas, em razão do choque extero que vem valorizado iexoravelmete o câmbio real. Para eles, o choque extero provém do aumeto dos preços iteracioais das commodities e das importações mudiais, fatos que elevaram as exportações brasileiras gerado superávits e valorização a moeda. O que todas essas cotribuições mostraram é a preocupação com a perda de importâcia relativa da idústria, que se dá ao mesmo tempo em que o agroegócio cresce. Embora a maior parte das aálises seja recete, motivada pelo agravameto deste problema, o processo começou há bastate tempo 6. Pesquisa do Istituto de Estudos para o Desevolvimeto Idustrial (IEDI), desevolvida para ivestigar a desidustrialização o Brasil, costatou que o iício da queda da participação da idústria acoteceu já a década de 980, resultado do esforço de estabilização diate do processo iflacioário. 6 GONÇALVES (2000) foi um dos que itroduziu o debate o Brasil. Deomiou reprimarização ao resultado da maior participação da agricultura o comércio exterior brasileiro o que, para ele, sigificou uma iserção regressiva do Brasil o sistema mudial de comércio. 4

6 Para o IEDI (2005) a desidustrialização é relativa e a razão dessa qualificação é que o processo foi parcial: atigiu os têxteis, material elétrico e eletrôico, ramos tradicioais da idústria brasileira, equato aumetou a especialização da idústria brasileira em setores itesivos em recursos aturais. Coclui que o diamismo idustrial vem depededo os últimos aos de um meor úmero de atividades idustriais. Este poderá ser cosiderado um sitoma de desidustrialização relativa o período recete (IEDI, 2005, p. 3). Coclusões semelhates às do IEDI resultaram do trabalho de SHAFAEDDIN (2005) para quem os programas de ajuste estrutural aplicados as ecoomias da América Latia, tiveram como objetivo aumetar a eficiêcia, promover o crescimeto e, à medida que idústrias ieficietes desaparecessem, aturalmete serem substituídas pelas eficietes. Na prática, o processo de maturação de muitas idústrias foi iterrompido bruscamete e a idústria que vem surgido é cetrada os recursos aturais abudates em cada país. 2. Metodologia e Base Empírica O modelo costat market share (CMS) foi utilizado para idetificar algus fatores determiates do valor das exportações agrícolas brasileiras. A aplicação do modelo foi feita em duas etapas. 2.. Aálise das mudaças os preços e quatidades exportadas Seja X it O valor total das exportações do país i em determiado período t: X = P. Q it ijt ijt ode: P jit = preço do produto j exportado pelo país i o período fial t Q ijt = quatidade do produto j exportada pelo país i o período fial t No período iicial (0) o valor total das exportações é: X = P. Q i0 ij0 ij0 O crescimeto ocorrido o valor exportado etre o período iicial e fial (ΔX i 0 ) é: O i ijt. ijt ij0. ij0 Δ X = P Q P Q A mudaça o valor depede das alterações o preço, o volume das exportações e a flexibilidade da pauta, efeitos que podem ser estimados pela seguite expressão: Δ X = ( X X ) + ( X X ) + { X [( X X ) + ( X X )]} O P Q P Q i it i0 it i0 it it i0 it i0 P ode: X it = Pijt. Qij0 i= Q it = ij0. ijt X P Q 5

7 P ( X X ) = efeito preço it i0 Q ( X X ) = efeito quatidade it i0 { X [( X X ) + ( X X )]} = efeito flexibilidade da pauta P Q it it i0 it i0 O efeito flexibilidade da pauta é obtido por resíduo e, quado apreseta sial positivo sigifica que predomiam produtos em que o preço varia a mesma direção da quatidade. Sial egativo idica predomíio de produtos cuja quatidade exportada cresce a despeito de queda o preço e vice-versa Aálise da competitividade Nesta etapa a idéia é decompor a difereça etre o crescimeto ocorrido as exportações do país i e o crescimeto potecial, etedido como o crescimeto que teria ocorrido se as exportações de i tivessem o mesmo crescimeto das importações mudiais. Seja M w0 e M wt o valor total das importações mudiais o período iicial e fial: M = M e w0 wj0 M wt = M wjt Seja m o crescimeto das importações mudiais etre o período iicial e fial. M wjt m = M wjo Etão o crescimeto potecial das exportações de i (ΔX i P ) é dado por: P Δ i = X m X ij0 Se ΔX i O = ΔX i P, etão o país mateve seu market-share o mercado iteracioal. Se ΔX i O ΔX i P, a difereça pode ser decomposta coforme segue: ode: O P i i j ij0 ijt ij0 j ij0 ΔX Δ X = ( m m) X + ( X X m X ) m j = crescimeto das importações mudiais do produto j ( mj m) Xij0 = efeito composição da pauta de exportação ( X ijt Xij0 mj Xij0) = efeito competitividade O crescimeto das exportações acima do crescimeto potecial pode ser devido à cocetração das exportações em produtos cuja demada mudial esteja em expasão (efeito positivo da composição da pauta de exportação) e/ou ao aumeto do market-share do país o mercado iteracioal (efeito positivo da competitividade). 6

8 2.3. Base empírica A aálise foi feita sobre o valor das exportações agrícolas brasileiras, tedo a FAO como fote de iformações para o período (FAOSTAT, 2005). O modelo CMS foi aplicado sobre as médias dos seguites triêios: 99-93, e Foram cosiderados todos os produtos pertecetes à pauta agrícola da FAO que o Brasil registrou alguma exportação os triêios cosiderados. A base de dados da FAO registra 67 produtos agrícolas dos quais o Brasil registrou exportação de 390 deles. 3. Discussão dos Resultados Este trabalho aalisa o período , que sucedeu à liberalização comercial da ecoomia brasileira, subdividido em duas etapas tedo a mudaça do regime cambial como referêcia. O cofroto das médias dos triêios e visa aalisar o desempeho das exportações agrícolas ates da mudaça cambial. O cotejo de e ivestiga o período posterior a essa mudaça. Para mater a participação o comércio agrícola mudial ialterada as exportações brasileiras precisariam crescer 3,0% a.a. etre o primeiro e último triêios da série aalisada (crescimeto potecial). Na realidade o crescimeto ocorrido foi bem maior que isso (7,2%a.a.) e a difereça pode ser explicada por mudaças a composição da pauta ou a competitividade do país o mercado iteracioal. Observe-se que, medida em dólares, a difereça totaliza cerca de US$ 6,0 bilhões, mas o efeito composição da pauta mostrou-se relativamete irrisório (US$ 26 milhões). Isso sigifica que o grade sucesso da agricultura brasileira o mercado iteracioal foi devido basicamete à melhoria da competitividade: os restates US$ 5,7 bilhões dos US$ 6,0 bilhões de difereça etre o crescimeto ocorrido as exportações agrícolas e o crescimeto potecial (tabela ). Tabela. Fotes de crescimeto das exportações agrícolas, Brasil, a a a U$ milhão %a.a. U$ milhão %a.a. U$ milhão %a.a. Crescimeto ocorrido 6.253, , ,2 Crescimeto potecial ,8 82 0, ,0 Difereça , , ,2 - Efeito composição da pauta.293 2, ,6 26 0,2 - Efeito competitividade , , ,0 Fotes de dados básicos: FAOSTAT A aálise por subperíodo mostra maior ritmo de crescimeto das exportações agrícolas ates da mudaça cambial, quado a taxa de câmbio se ecotrava bastate valorizada. Nesse período as exportações brasileiras cresceram,2%a.a. equato as importações mudiais desses produtos cresciam 5,8% a.a. Em termos moetários, o crescimeto ocorrido (US$ milhões) foi mais que o dobro do potecial (US$2.929 milhões). Parte da difereça (US$.293 milhões) resultou de mudaças a composição da pauta de exportação brasileira, com aumeto da participação de produtos cuja demada mudial 7

9 estava em crescimeto. A outra parte (US$ 2.03 milhões) resultou de gahos de competitividade do país o ceário iteracioal. O aumeto de competitividade se deu à taxa média aual de 3,3% e a melhoria da composição da pauta de exportação à taxa de 2,%a.a., efeitos que somados resultam os 5,4% a.a., difereça etre o crescimeto ocorrido e o potecial. Etre os triêios e o ritmo de crescimeto das exportações agrícolas brasileiras arrefeceu, passado para 3,4% a.a. Por um lado esse desempeho pode ser etedido como um grade sucesso, dado que a taxa aual de crescimeto das importações agrícolas mudiais foi de apeas 0,2%: para mater a participação o mercado agrícola mudial, bastaria aumetar as exportações em US$ 82 milhões, mas o Brasil registrou crescimeto de US$ bilhões, com aumeto de competitividade à taxa de 4,8% a.a. Por outro lado, o sucesso é relativo uma vez que a composição da pauta apresetou efeito egativo (,6% a.a.), o que sigifica aumetar o market-share do país em produtos com demada mudial cadete. É a chamada situação de vulerabilidade, o dizer de FAJNZYLBER (99) 7. O modelo CMS mostrou que a agricultura brasileira aumetou a competitividade a partir da década de 990. Por que o Brasil torou-se mais competitivo? O próprio modelo CMS também pode cotribuir para respoder a esta questão segmetado a variação o valor das exportações os efeitos: preço, quatidade e flexibilidade da pauta. Os resultados mostram que ates da mudaça do regime cambial, quado a taxa de câmbio ecotrava-se sigificativamete apreciada, os,2% a.a. de crescimeto das exportações agrícolas foram resultado dos efeitos de alta dos preços (6,9% a.a.), de aumeto da quatidade exportada (6,0%a.a.), descotado o efeito flexibilidade da pauta (-,8% a.a.). Este efeito é obtido por difereça e, quado egativo, idica a cocetração em produtos cujos preços variaram em direção iversa às quatidades (tabela 2). Tabela 2. Compoetes da variação média aual do valor das exportações agrícolas, medido em dólar, Brasil, (em porcetagem) Iicial Fial Preço Quatidade Flexibilidade Total ,9 6,0 -,8, ,3 2,2 -,5 3, ,5 9,0 -,3 7,2 Fotes de dados básicos: FAOSTAT A observação direta dos úmeros mostra que esse período, dos 390 produtos costates a pauta agrícola brasileira, 49 tiveram aumeto da quatidade e redução de preços, sedo que represetaram apeas,4% do valor das exportações agrícolas de Na situação iversa foram ecotrados 04 produtos, com participação de 25,3% o valor 7 Para FAJNZYLBER (99) a posição de um país o mercado iteracioal é de vulerabilidade quado aumeta sua participação o comércio de um produto cuja demada mudial está em declíio. A aplicação do modelo de FAJNZYLBER (99) por CARVALHO (2002), em aálise do período , mostra que quase 80% das receitas brasileiras com exportação agrícola provieram de produtos com demada decrescete o mercado iteracioal, sedo 64% correspodetes à situação de vulerabilidade. Acrescete-se que os produtos esta situação estão etre os primeiros da pauta de exportação agrícola brasileira: café, soja em grão, açúcar, suco de laraja, fumo e care bovia. 8

10 exportado. De ode se coclui que, a primeira parte da década de 990, o efeito flexibilidade da pauta egativo mais se deveu aos produtos que tiveram redução da quatidade exportada, embora os preços estivessem em alta (tabela 3). Etre os triêios e a situação foi iversa. Com preço em alta e redução da quatidade exportada foram ecotrados apeas 29 produtos que cotribuíram com 0,3% do valor exportado em Sigifica que os 72 produtos com preços em baixa e volume exportado em expasão, que represetavam 88,% do valor exportado o triêio fial, foram determiates do efeito flexibilidade da pauta egativo (-,5%a.a.). Tabela 3. Número e proporção do valor das exportações agrícolas dos produtos cuja quatidade exportada variou em direção iversa dos preços, Brasil, a a a Iformação Direção Número % Número % Número % Preço Dimiui Quatidade Aumeta 49, , 24 82,9 Preço Aumeta 04 25,3 29 0,3 48,0 Quatidade Dimiui ( ) Iformação costate ou igual a zero em um dos triêios Fotes de dados básicos: FAOSTAT São eles também os maiores resposáveis pelos efeitos preço e quatidade. O aumeto do valor exportado, à taxa média aual de 3,4% o período, decorre do predomíio do efeito quatidade (2,2% a.a.), uma vez que os outros efeitos apresetaram sial egativo. Note-se que a cotribuição do preço foi bastate expressiva, com redução à taxa média aual de 7,3%. A aálise de todo o período mostra que a composição do crescimeto ocorrido a exportação (7,2% a.a.) o efeito quatidade (9,0%a.a.) prevaleceu, equato o efeito preço foi bem reduzido e egativo (-0,5% a.a.). Como apeas 48 produtos tiveram alta de preço e queda a quatidade o efeito flexibilidade da pauta desfavorável (-,3% a.a.) decorre dos 24 produtos que, a despeito da redução os preços, o Brasil aumetou suas exportações: 82,9% do valor exportado procedem de produtos essa situação. A subdivisão da pauta agrícola os grupametos básico, semimaufaturado e maufaturado mostra efeito flexibilidade egativo para todos eles etre os triêios aalisados 8. Predomiaram, portato, em todos os casos, produtos cuja quatidade exportada variou em setido iverso do preço. A difereça é que, etre e , quado os preços estavam em alta, o meor efeito flexibilidade coube aos produtos básicos, -0,9%a.a., equato os outros dois grupos tiveram variação de cerca de -3%a.a. No período recete, de preços em baixa, houve iversão do ritmo de crescimeto, sedo que os básicos passaram a apresetar o maior efeito flexibilidade: -,6%a.a., cotra 0,7%a.a. dos produtos 8 Na pauta agrícola costaram 390 produtos sedo 7 classificados como básicos, resposáveis por 65,8% do valor exportado o triêio Foram classificados como semimaufaturados e maufaturados, respectivamete, 77 e 36 produtos que respoderam por 0,% e 24,% do valor exportado o triêio. 9

11 maufaturados. Sigifica que os básicos se toraram os maiores resposáveis pelo aumeto da quatidade exportada de produtos com preços em baixa o mercado iteracioal (tabela 4). A difereça quato ao efeito quatidade é aida mais ítida. No passado o cojuto dos produtos básicos era o que apresetava meor crescimeto do volume exportado, 4,5% a.a. cotra 3,4%a.a. dos semimaufaturados e 7,% a.a. dos maufaturados. Etre os triêios e o crescimeto da quatidade exportada dos básicos passou a 5%a.a., apesar da redução dos preços à taxa aual de 8,%. Semimaufaturados e maufaturados também apresetaram declíio de preço e aumeto da quatidade exportada, mas com meor ritmo de crescimeto, resultado em redução do valor das exportações de maufaturados à taxa aual de 0,3% e crescimeto de,5%a.a do dos semimaufaturados. Já o caso dos básicos o crescimeto foi de 5,3% a.a. O cofroto desses resultados idica que a desidustrialização acoteceu também detro do agroegócio, e se deve ao aumeto do volume exportado. Tabela 4. Compoetes da variação aual do valor das exportações agrícolas por tipo de produto, Brasil, ( ) (em porcetagem) Preço Quatidade Flexibilidade Total a Básico 7,2 4,5-0,9 0,8 Semimaufaturado 4,8 3,4-2,8 3,4 Maufaturado 7,0 7, -3,0, a Básico -8, 5,0 -,6 5,3 Semimaufaturado -6,9 0,0 -,5,5 Maufaturado -5,8 6,2-0,7-0, a Básico -,6 9,7-0, 8,0 Semimaufaturado -0,5 0,9-3, 7,3 Maufaturado,5 6,4-2,6 5,2 ( ) Ver classificação o aexo. Fote de dados básicos: FAOSTAT A prepoderâcia do efeito quatidade sobre o valor das exportações agrícolas fica mais evidete quado é decomposto o valor das exportações expresso em moeda acioal. O cálculo foi feito tomado o ídice mesal da taxa de câmbio real efetiva deflacioada pelo IPA-OG e calculado a média aual da taxa de câmbio 9. Essa experiêcia é útil para aalisar a ifluêcia do preço, descotado o impacto das variações reais do câmbio. 9 O ídice da taxa de câmbio efetiva real, deflacioada pelo IPA-OG, apresetou média de 08,7 para o triêio 99-93, de 88,7 para o triêio e 09,7 para Isso sigifica que etre o iício e o triêio 0

12 Etre os extremos da série houve desvalorização cambial de meos de %, resultado em taxa aual de crescimeto do valor das exportações em reais (7,2%) igual à obtida pelos cálculos em dólar. No etato, a aálise por subperíodos apreseta divergêcias iteressates. Etre os triêios e a valorização cambial reduziu a taxa aual de crescimeto das exportações de,2%, quado o valor é expresso em dólar, para 6,7%, quado expresso em reais. Essa redução se deveu à valorização cambial que eutralizou boa parte do crescimeto dos preços das commodities agrícolas o mercado iteracioal: de crescimeto de 7,0% a.a. em dólar, a taxa passou para 2,6% a.a. em reais (cf. tabelas 3 e 5). Etre os triêios e , apesar da depreciação real efetiva média de 23,7%, a cotribuição dos preços das commodities sobre o valor exportado, em real, mostrou redução, à taxa aual de -3,3% a.a. Como o efeito da flexibilidade da pauta também apresetou resultado egativo (-,% a.a.), o que explica o cosagrado sucesso da agricultura brasileira é o efeito quatidade, cujo crescimeto se deu à taxa média aual de 2,2% a.a. Tabela 5. Compoetes da variação média aual do valor das exportações agrícolas, medido em reais, Brasil, ( ) (em porcetagem) Iicial Fial Preço Quatidade Flexibilidade Total ,6 6,0-2,0 6, ,3 2,2 -, 7, ,5 9,0 -,3 7,2 ( ) Valor real deflacioado pelo IPA-OG Fotes de dados básicos: FAOSTAT e IPEADATA 4. Coclusões A liberalização comercial modificou a estrutura produtiva do Brasil e resultou em crescimeto mais acelerado dos produtos obtidos com o emprego mais itesivo de recursos aturais. Alavacada pelas exportações, a agricultura cresceu bem mais que o resto da ecoomia e, por algum tempo, seu desempeho provocou reações etusiasmadas. A cotiuidade do crescimeto do setor acabou por gerar preocupações, otadamete pelos efeitos sobre a taxa de câmbio. A recete otoriedade das expressões doeça holadesa e maldição dos recursos aturais é resultado da extesão à realidade brasileira de coceitos ates aplicados às ecoomias que efretaram desidustrialização resultate do crescimeto acelerado das exportações de recursos aturais, particularmete petróleo. Argumeta-se que aos superávits agrícolas se deve a apreciação da moeda doméstica, e esta, por sua vez, iibe as exportações de produtos que ão refletem as tradicioais vatages comparativas do país, resultado em desidustrialização. A partir desse ecadeameto buscamos explorar as causas do superávit agrícola o período A aálise permitiu cocluir que para a fase aterior à mudaça do regime cambial as exportações agrícolas do Brasil cresceram bem mais que seu potecial, fato explicado pelos a moeda acioal teve apreciação real de 8,4%. Daí ao fial, a série passou por depreciação de 23,7%. A comparação dos extremos mostra variação real do câmbio de meos de % (IPEADATA, 2006)

13 gahos em competitividade (3,3%a.a.) somado à melhoria da composição da pauta agrícola (2,%a.a.). Na fase posterior, a expasão das exportações agrícolas também foi muito superior ao seu crescimeto potecial, mas os gahos de competitividade (4,8% a.a.) foram parcialmete eutralizados pela mudaça desfavorável a composição da pauta (-,6% a.a.). Esta mudaça é cosiderada desfavorável porque implica aumeto da vulerabilidade do país, que aumetou sua participação o comércio de produtos que estão em declíio as importações mudiais. Os resultados mostraram também que os propalados gahos de competitividade da agricultura brasileira são devidos, predomiatemete, ao aumeto da quatidade exportada. Ates da mudaça do regime cambial os preços dividiam a resposabilidade pelo crescimeto do valor das exportações, mas como a moeda brasileira estava sobrevalorizada, o câmbio aulava mais da metade dos gahos para o produtor doméstico. Depois da desvalorização do câmbio parte dos gahos de competitividade foi eutralizada pela baixa dos preços iteracioais dos produtos agrícolas exportados pelo Brasil. Mesmo levado em cota a desvalorização cambial do período, a cotribuição dos preços a composição do valor das exportações foi egativa, ou seja, a desvalorização ão foi suficiete para compesar a baixa dos preços iteracioais.. Acrescete-se que em todo o período aalisado a pauta agrícola brasileira mostrou grade participação de produtos em desacordo com a lei geral da oferta. É o que explica o efeito flexibilidade sempre egativo. Ates da mudaça cambial, cerca de ¼ do valor das exportações procedia de produtos em que o Brasil reduzia a quatidade exportada mesmo com preços em alta. No período posterior o quadro é bem mais grave: 88,% das exportações provieram do aumeto do volume exportado de produtos em baixa o mercado extero. A coclusão geral é que os gahos de competitividade da agricultura brasileira foram acompahados por piora da qualidade dessas exportações. Esse fato é mais evidete depois da mudaça do regime cambial, etapa em que o Brasil avaçou em volume exportado, mas sua pauta agrícola foi domiada por produtos em declíio o mercado iteracioal. Como o valor das exportações de produtos maufaturados de origem agrícola dimiuiu, equato cresceu o comércio de produtos básicos, pode-se cocluir que o processo de desidustrialização vitimou também o agroegócio brasileiro, que passou a cocetrar a exportação em produtos com meor valor agregado. Bibliografia Citada BARROS, L. C. M. A doeça brasileira. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 set Dispoível em: < Acesso em: 0 fev BRESSER-PEREIRA, Luiz C. Maldição dos recursos aturais., São Paulo, 06 ju. 2005a. Dispoível em: < fi htm>. Acesso em: 3 fev Desevolvimeto como estratégia acioal. São Paulo: FGV jul. 2005b. (Textos para discussão, 44). CARVALHO, M. A. Comércio agrícola e vulerabilidade extera brasileira. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v. 49, t. 2, p , CEPAL. Globalizaçió y desarrollo. Abril, Dispoível em: < Acesso em: 2 set

14 FAJNZYLBER, F. Iserció iteracioal e iovació istitucioal. Revista de La Cepal, Satiago de Chile,. 44, p , Ago. 99. FAOSTAT database. Dispoível em < Acesso em: ov GASQUES, J. G. Desempeho e crescimeto do agroegócio o Brasil. Brasília: IPEA, fev (Texto para discussão, 009). GONÇALVES, R. O Brasil e o comércio iteracioal: trasformações e perspectivas. São Paulo: Cotexto, IEDI. Ocorreu uma desidustrialização o Brasil? São Paulo, ovembro de Dispoível em: < ifoid=685>. Acesso em: 3 fev IPEADATA. Dispoível em: < Acesso em: fev JANK, M. S. et al. Agroegócio e comércio exterior brasileiro. Revista USP, São Paulo,. 64, p. 4-27, dez./fev NEVES, M. F. A década do agroegócio. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 ja dispoível em: < Acesso em: 0 fev PALMA, J. G. Quatro fotes de desidustrialização e um ovo coceito de doeça holadesa. Dispoível em: < jose_gabriel_palma.pdf>. Acesso em 09 fev PASTORE, A. C.; PINOTTI, M. C. Câmbio, reservas e doeça holadesa. Valor Ecoômico, São Paulo, 30 ja Dispoível em: < setrab.rj.gov. br/ I_CENTRAL/artigos/artigo_30006.htm>. Acesso em: 0 fev RICUPERO, R. A desidustrializaçao como projeto. Folha de S. Paulo, São Paulo, 02 out Dispoível em: < Acesso em: 0 fev ROWTHORN, R.; COUTTS, K. De-idustrializatio ad the balace of paymets i advaced ecoomies. UNCTAD, May (Discussio papers, 70). Dispoível em: < Acesso em: 07 fev SHAFAEDDIN, S. M. Trade liberalizatio ad ecoomic reform i developig coutries: structural chage or de-idustrializatio? UNCTAD, Apr (Discussio papers, 79). Dispoível em: < Acesso em: 0 fev STIGLITZ, J. A maldição dos recursos aturais. Valor Ecoômico, São Paulo, 2 ago Cadero A, p 2. Dispoível em: < cfm?id=9932>. Acesso em: 09 fev

15 Aexo. Classificação dos pricipais produtos agrícolas e participação o valor exportado, Brasil, ( ) (em porcetagem) Ordem Tipo Item simples acumulado simples acumulado Básico Soybeas 8,27 8,27 8,82 8,82 2 Básico Cake of Soya Beas 7,95 26,22 2,86 3,68 3 Básico Chicke Meat 5,22 3,44 8,2 39,80 4 Semimaufaturado Sugar (Cetrifugal, Raw) 4,27 35,70 7,23 47,04 5 Básico Coffee, Gree 2,83 48,53 6,94 53,98 6 Básico Tobacco Leaves 8,9 56,72 5,53 59,5 7 Básico Beef ad Veal,Boeless 2,75 59,47 5,00 64,50 8 Maufaturado Sugar Refied 2,59 62,06 4,96 69,47 9 Maufaturado Orajuice Cocetrated 0,43 72,50 4,85 74,32 0 Maufaturado Oil of Soya Beas 3,07 75,57 4,7 79,03 Básico Maize 0,0 75,58 2,4 8,7 2 Básico Pork 0,00 75,58,72 82,89 3 Maufaturado Beef Preparatios 3,04 78,6,67 84,56 4 Maufaturado Coffee Extracts,97 80,58,6 85,7 5 Maufaturado Food Prepared es 0,30 80,88,3 86,85 6 Maufaturado Orajuice Sigle-Stregt 0,0 80,89 0,9 87,76 7 Maufaturado Cotto Lit 0,68 8,57 0,82 88,58 8 Básico Pigmeat 0,69 82,25 0,79 89,37 9 Semimaufaturado Cashew Nuts Shelled,42 83,67 0,68 90,05 20 Básico Turkey Meat 0,29 83,96 0,67 90,72 2 Maufaturado Sugar Cofectioery 0,72 84,68 0,65 9,37 22 Semimaufaturado Chocolate Products es 0,44 85,2 0,47 9,84 23 Maufaturado Essetial Oils es 0,58 85,70 0,46 92,30 24 Semimaufaturado Cocoa Butter,30 86,99 0,42 92,72 25 Maufaturado Meat Caed Chicke 0,0 87,0 0,36 93,08 26 Semimaufaturado Fruit Pulp for Feed,24 88,25 0,35 93,43 27 Básico Pepper,White/Log/Black 0,38 88,64 0,33 93,76 28 Básico Magoes 0,2 88,75 0,33 94,0 29 Semimaufaturado Cocoa Powder ad Cake 0,24 88,99 0,29 94,39 30 Básico Cataloupes&oth Melos 0,24 89,23 0,25 94,64 3 Básico Grapes 0, 89,34 0,22 94,86 32 Básico Offals of Cattle, Edible 0,20 89,53 0,9 95,05 33 Maufaturado Pastry 0,05 89,59 0,8 95,23 34 Semimaufaturado Waxes Veg ,36 89,95 0,7 95,39 35 Básico Apples 0,3 90,07 0,6 95,56 36 Maufaturado Fruit Prepared es 0,52 90,59 0,5 95,7 37 Básico Baaas 0,9 90,78 0,5 95,86 38 Básico Horsemeat 0,5 90,94 0,4 95,99 39 Básico Hoey 0,00 90,94 0,3 96,3 40 Básico Papayas 0,03 90,97 0,3 96,26 4 Básico Mate 0,35 9,32 0,2 96,38 42 Maufaturado Tobacco Products es 0,0 9,42 0,2 96,50 43 Maufaturado Oil of Cotto Seed 0,24 9,66 0, 96,6 44 Semimaufaturado Cocoa Paste 0,43 92,09 0, 96,7 45 Semimaufaturado Food Wastes 0,0 92,8 0,0 96,8 46 Maufaturado Whole Milk,Codesed 0,0 92,9 0,09 96,9 47 Básico Orages 0,22 92,4 0,09 97,00 48 Maufaturado Oils Hydrogeated 0,02 92,43 0,09 97,09 49 Maufaturado Beverages Dist Alcoholic 0,6 92,59 0,09 97,7 50 Maufaturado Fruit Juice es 0, 92,7 0,09 97,26 Básico Total 6,0 65,8 Semimaufaturado Total 0, 0, Maufaturado Total 29,0 24, ( ) Classificação feita pelos autores com base em FUNCEX e SECEX Fote de dados básicos: FAOSTAT 4

Mudanças na pauta das exportações agrícolas brasileiras

Mudanças na pauta das exportações agrícolas brasileiras Mudaças a pauta das exportações agrícolas brasileiras Maria Auxiliadora de Carvalho 1 César Roberto Leite da Silva 2 Resumo: O trabalho visa cotribuir para o debate sobre desidustrialização o Brasil, atribuída

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS E DESINDUSTRIALIZAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; IEA SÃO PAULO - SP - BRASIL

EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS E DESINDUSTRIALIZAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; IEA SÃO PAULO - SP - BRASIL EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS E DESINDUSTRIALIZAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; IEA SÃO PAULO - SP - BRASIL macarvalho@iea.sp.gov.br APRESENTAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBATEDOR COMÉRCIO

Leia mais

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS?

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? 1 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? Miguel Herique da Cuha Filho Mestrado em Ecoomia Rural (UFC/DEA) Professor da Uiversidade do Estado do Rio Grade

Leia mais

OAB PREV Síntese de Jan de fevereiro de 2016

OAB PREV Síntese de Jan de fevereiro de 2016 OAB PREV Sítese de Ja-2016 17 de fevereiro de 2016 O mudo se adequado ao ovo ritmo de crescimeto Chiês... Em que pese o mercado iteracioal ter apresetado muita volatilidade o mês de jaeiro, demostrado

Leia mais

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA;

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A 2004. TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL

Leia mais

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 684 Eixo Temático ET-06-005 - Eergia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO Luiz Moreira Coelho Juior 1, Raissa Veacio 2, Moijay Lis de Góis 3, Levi Pedro Barbosa de

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroecoomia I 1º Semestre de 2018 Professor Ferado Rugitsky Lista de Exercícios 3 [1] Cosidere

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Prospectiva e Plaeameto, 3/4 997/998 DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Maria Emília Castaheira Maria Filomea Carvalho Departameto de Prospectiva e Plaeameto. INTRODUÇÃO

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO 713 Eixo Temático ET-06-008 - Eergia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO Luiz Moreira Coelho Juior 1, Edvaldo Pereira Satos Júior 2, Moijay Lis de Góis 3, Levi Pedro Barbosa

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA Sociedade Brasileira de Matemática Matemática a Cotemporaeidade: desafios e possibilidades DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA Milee Aparecida

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

Economia e Gestão Empresarial. Gestão empresarial Análise da envolvente. Envolvente externa

Economia e Gestão Empresarial. Gestão empresarial Análise da envolvente. Envolvente externa Ecoomia e Gestão Empresarial Gestão empresarial Aálise da evolvete Evolvete extera Níveis de aálise da evolvete empresarial Aálise macroecoómica: Aálise PESTEL Aálise da idústria: Modelo das 5 forças,

Leia mais

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas Operações Fiaceiras (Ativas e Passivas) Operações Fiaceiras Ativas 1 2 Defiição As aplicações fiaceiras represetam excessos de dispoibilidades da empresa, em relação às ecessidades imediatas de desembolso,

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

Contabilidade Social

Contabilidade Social UFRJ / CCJE / IE / CEPP Itrodução à Política Macroecoômica Cotabilidade Social Idetidades Cotábeis Feijó (caps.1e2) Vascocellos (cap.9) 05/07/2017 0 Cotabilidade Social x Macroecoomia Cotabilidade Social

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA Coceito de taxa de juros Taxa de juro é a relação etre o valor dos juros pagos (ou recebidos) o fial de um determiado período de tempo e o valor do capital

Leia mais

Energy concentration of the Brazilian cement industry

Energy concentration of the Brazilian cement industry Cocetração eergética da idústria brasileira de cimeto Luiz Moreira Coelho Juior 1, Edvaldo Pereira Satos Júior 2, Flávio Melo de Lua 3, Maria Luíza Coelho Cavalcati 4, Pablo Aurélio Lacerda de Almeida

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO Fluxos de caixa em moeda omial ou em moeda? Fracisco Cavalcate (fracisco@fcavalcate.com.br Sócio-Diretor da Cavalcate Associados, empresa especializada a

Leia mais

OAB PREV Síntese de JAN de fevereiro de 2017

OAB PREV Síntese de JAN de fevereiro de 2017 OAB PREV Sítese de JAN-2017 21 de fevereiro de 2017 OS DOIS LADOS DE UMA MOEDA De um lado, uma boa dose de euforia O resultado do IPCA bem abaixo das expectativas aimou os mercados, que começaram a apostar

Leia mais

Análise do crescimento das exportações brasileiras de carne bovina entre 1990 e 2002: uma aplicação do modelo constant market share

Análise do crescimento das exportações brasileiras de carne bovina entre 1990 e 2002: uma aplicação do modelo constant market share Aálise do crescimeto das exportações brasileiras de care bovia etre 1990 e 2002: uma... 179 55(3): 179-186, 2008 r e v i s t a Ceres ISSN 0034-737X Aálise do crescimeto das exportações brasileiras de care

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Covêio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 12 Ceários de arrecadação

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM Masato Kobiyama, Dpto. Eg. Saitária e Ambietal/UFSC. kobiyama@es.ufsc.br

Leia mais

O PARADOXO DE SIMPSON

O PARADOXO DE SIMPSON O PARADOXO DE SIMPSON Valmir R. Silva Adre Toom PIBIC-UFPE-CNPq Itrodução A aálise cietífica de dados através da modelagem matemática é uma atividade idispesável a Teoria de Decisão. O mesmo coceito é

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL Corredor A: ligação etre o Leste e o Cetro da cidade de São Poli extesão de cerca de 8 km até o Ael B (limita face leste da área cetral), distiguido-se 3 trechos em fução

Leia mais

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005 Os Setores-Chave da Ecoomia de Mias Gerais: uma aálise a partir das matrizes de isumo-produto de 996 e 2005 Autores: Câdido Luiz de Lima Ferades (Professor da FACE-UFMG, Doutor em Ecoomia pela UFRJ) e

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

OAB PREV Síntese de Dezembro de janeiro de 2018

OAB PREV Síntese de Dezembro de janeiro de 2018 OAB PREV Sítese de Dezembro 2017 25 de jaeiro de 2018 Ao Novo, Ratig Novo A agêcia de classificação de risco Stadard & Poors rebaixou esta quita-feira a ota de risco de crédito do Brasil, de "BB" para

Leia mais

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad Fluxo circular da reda 2 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico

Leia mais

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional.

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional. 1 ESTRUTURA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA AS POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO EM MINAS GERAIS Luiz Carlos de Sataa Ribeiro Doutorado em Ecoomia pela Faculdade de Ciêcias Ecoômicas (CEDEPLAR/UFMG)

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Igualado as equações: = = = 7,07 7 c) O úmero de empresas em equilíbrio de comércio etre os dois países. Novamete, a so

Igualado as equações: = = = 7,07 7 c) O úmero de empresas em equilíbrio de comércio etre os dois países. Novamete, a so Ecoomia Iteracioal Prof. Vladimir Ferades Maciel ª Lista Questões para Estudo 1) Supoha o seguite modelo de cocorrêcia moopolista: Ode: Q = vedas da firma V = vedas totais da idústria P = preço cobrado

Leia mais

IAG. Definições: O valor do dinheiro no tempo Representação: (100) 100. Visualização: Fluxo de Caixa B&A B&A

IAG. Definições: O valor do dinheiro no tempo Representação: (100) 100. Visualização: Fluxo de Caixa B&A B&A IAG Matemática Fiaceira Fluxo de Caixa O valor do diheiro o tempo Represetação: Saídas Etradas (100) 100 Prof. Luiz Bradão 2012 1 2 Visualização: Fluxo de Caixa 0 1 2 3 4 5 Defiições: Fluxo de Caixa VP

Leia mais

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial*

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial* Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial 37 Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial* Adelar Fochezatto** Doutor

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 1

Matemática E Extensivo V. 1 Extesivo V. 0) a) r b) r c) r / d) r 7 0) A 0) B P.A. 7,,,... r a + ( ). a +. + 69 a 5 P.A. (r, r, r ) r ( r + r) 6r r r r 70 Exercícios 05) a 0 98 a a a 06) E 07) B 08) B 7 0 0; 8? P.A. ( 7, 65, 58,...)

Leia mais

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira Mudaça Estrutural e Crescimeto Ecoômico o Supermultiplicador Sraffiao: uma aálise de isumo-produto da ecoomia brasileira Felipe Moraes Corelio 1 Fabio N. P. Freitas 2 Maria Isabel Busato 2 Resumo: O objetivo

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO MOISÉS PEREIRA GALVÃO SALGADO Divisão de Sesoriameto Remoto - DSR Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais - INPE Caixa Postal

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Sinais de Tempo Discreto

Sinais de Tempo Discreto Siais de Tempo Discreto Siais defiidos em istates discretos do tempo t 0, t 1, t 2,..., t,... são siais de tempo-discreto, deotados pelos símbolos f(t ), x(t ), y(t )... (sedo um iteiro). x(t )... t 1

Leia mais

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado.

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado. Matemática Fiaceira utor: rof. Dr. Li Chau Je Novembro de arte I Fudametos e coceitos Juros simples e compostos Diagrama do fluxo de caixa Fudametos da Matemática Fiaceira: Diheiro tem um valor associado

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 006 -. a Fase Proposta de resolução 1. 1.1. 1.1.1. Utilizado a iformação da tabela dada e idetificado o úmero de votos de cada partido com a

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a de Outubro de 2006 Determiação do grau de eficácia de equipes de mauteção via Processo de Reovação Geeralizado Márcio José das Chagas Moura (UFPE) marciocmoura@gmail.com

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Instruções gerais sobre a Prova:

Instruções gerais sobre a Prova: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2012/2013 Istruções gerais sobre a Prova: (a) Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. (b) Cada

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES X Ecotro Nacioal de Educação Matemática MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES Bárbara Nivalda Palharii Alvim Sousa Uiversidade Estadual de Lodria babipalharii@hotmail.com Lourdes

Leia mais

Nota de Aula 15: Demanda por Moeda (revisada) V = P Y M

Nota de Aula 15: Demanda por Moeda (revisada) V = P Y M Fudação Getúlio Vargas / EPGE Ecoomia Moetária e Fiaceira Prof. Marcos Atoio Silveira Nota de Aula 15: Demada por Moeda (revisada) Bibliografia: Mishki, cap.1 (traduzida) 1 Equação de Troca Velocidade

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Por via da existêcia de um produto em C; as séries adquirem a mesma relevâcia que em R; talvez mesmo maior. Isso deve-se basicamete ao facto de podermos ovamete formular as chamadas

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS Vailde Bisogi - Uifra 1 Maria do Carmo Barbosa Trevisa - Uifra Resumo Esse trabalho tem por objetivo descrever os resultados de uma

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

Tópicos. Ritmo sustentável Integração contínua Releases curtos A organização do ambiente de trabalho A equipe de desenvolvimento

Tópicos. Ritmo sustentável Integração contínua Releases curtos A organização do ambiente de trabalho A equipe de desenvolvimento Práticas do XP Tópicos Ritmo sustetável Itegração cotíua Releases curtos A orgaização do ambiete de trabalho A equipe de desevolvimeto 2 Ritmo sustetável 3 Trabalho em excesso Segudo Frederick Brooks (1995)

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a):

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a): Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluo(a): # Objetivo desta aula: Calcular as medidas de tedêcia cetral: média, moda e mediaa para distribuições de frequêcias potuais e por itervalos de classes.

Leia mais

Problemas Sobre Correlacionamento

Problemas Sobre Correlacionamento Capítulo 2 Problemas Sobre Correlacioameto Se caiu, levate e ade como se uca tivesse caído, cosiderado que, a cada vez que você se esforça e se levata de uma queda, suas peras se fortalecem. 2.1. Problemas

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

IMPLICAÇÕES DO USO DO FATOR BETA COMO FORMA DE MENSURAR O RISCO PARA PEQUENOS INVESTIDORES

IMPLICAÇÕES DO USO DO FATOR BETA COMO FORMA DE MENSURAR O RISCO PARA PEQUENOS INVESTIDORES IMPLICAÇÕES DO USO DO FATOR BETA COMO FORMA DE MENSURAR O RISCO PARA PEQUENOS INVESTIDORES RESUMO O presete trabalho busca mostrar que existe uma difereça etre a visão de risco dos ivestidores idividuais

Leia mais

ESTATÍSTICA I LISTA DE EXERCÍCIOS 1 GABARITO

ESTATÍSTICA I LISTA DE EXERCÍCIOS 1 GABARITO ESTATÍSTICA I LISTA DE EXERCÍCIOS 1 GABARITO 1. Para o cojuto de dados abaixo, determie: Produtividade da cultura da soja (kg por hectare) 3600 3545 3658 3498 3657 345 3785 354 366 3641 3687 3698 361 3654

Leia mais

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho **

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho ** Desevolvimeto ecoômico e regioal Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18

13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18 13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES A SEGUIR: Você recebeu do fiscal o seguite material: um cadero com 30 questões e um cartão de respostas persoalizado para a prova objetiva.

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

Matemática A Extensivo V. 6

Matemática A Extensivo V. 6 Matemática A Etesivo V. 6 Eercícios 0) B Reescrevedo a equação: 88 00 8 0 8 8 0 6 0 0 A raiz do umerador é e do deomiador é zero. Fazedo um quadro de siais: + + + Q + + O que os dá como solução R 0

Leia mais

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO CAÍTULO FILAS ARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING ROBABILÍSTICO Nesse capítulo mostraremos a ovidade desse trabalho que é a obteção das equações de balaço de um sistema de filas paralelas

Leia mais

ESTATÍSTICA. PROF. RANILDO LOPES U.E PROF EDGAR TITO

ESTATÍSTICA. PROF. RANILDO LOPES  U.E PROF EDGAR TITO ESTATÍSTICA PROF. RANILDO LOPES http://ueedgartito.wordpress.com U.E PROF EDGAR TITO Medidas de tedêcia cetral Medidas cetrais são valores que resumem um cojuto de dados a um úico valor que, de alguma

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química Uiversidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecologia e Ciêcias Exatas Laboratório de Física e Química Aálise de Medidas Físicas Quado fazemos uma medida, determiamos um úmero para caracterizar uma gradeza

Leia mais

Procedimentos de Marcação a Mercado (06, 2017)

Procedimentos de Marcação a Mercado (06, 2017) Procedimetos de Marcação a Mercado (06, 207) Risk Maagemet Baco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A SUMÁRIO ESCOPO 4 2 PRINCÍPIOS 4 3 ORGANIZAÇÃO 5 4 COTAS 5 4. Cotas de Fechameto 5 4.2 Cotas de Abertura 6

Leia mais

O Índice Preço/Lucro é um Indicador Eficiente? Evidências para o Mercado Brasileiro

O Índice Preço/Lucro é um Indicador Eficiente? Evidências para o Mercado Brasileiro O Ídice Preço/Lucro é um Idicador Eficiete? Evidêcias para o Mercado Brasileiro Kelmara Medes Vieira (UFSM) kelmara@smail.ufsm.br Alexadre Majola Gava (UFRGS) ale.gava@terra.com.br Resumo Este Trabalho

Leia mais

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG.

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS CATEGORIZADOS NA DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS CANDIDATOS INSCRITOS NO VESTIBULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL: EVOLUÇÃO DO PERFIL.

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Rentabilidade e Preço de TRF

Rentabilidade e Preço de TRF Retabilidade e Preço de TRF Prof. José Valetim Machado Vicete, D.Sc. jose.valetim@gmail.com Aula 2 Preço de um Bôus Cosidere um bôus com o seguite fluxo: C 1 C 2 C M P 1 2 Muitas das vezes C 1 = C 2 =

Leia mais

EPR 007 Controle Estatístico de Qualidade

EPR 007 Controle Estatístico de Qualidade EP 7 Cotrole Estatístico de Qualidade Prof. Dr. Emerso José de Paiva Gráficos e tabelas origiadas de Costa, Epprecht e Carpietti (212) 1 Num julgameto, ifelizmete, um iocete pode ir pra cadeia, assim como

Leia mais

TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO Aais do Coic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Ahaguera de Campias - Uidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO

Leia mais

Espacialização da Radiação Solar da Região do Polo de Desenvolvimento Petrolina, PE Juazeiro, BA, Submédio São Francisco

Espacialização da Radiação Solar da Região do Polo de Desenvolvimento Petrolina, PE Juazeiro, BA, Submédio São Francisco Espacialização da Radiação Solar da Região do Polo de Desevolvimeto Petrolia, PE Juazeiro, BA, Submédio São Fracisco Brauliro Goçalves Leal 1, Sérgio Aurélio Ferreira Soares 2, Raiéri Carlos Ferreira de

Leia mais

Análise econômica: alternativas de investimento e tomada de decisão. Prof. Paulo Sant Ana - UFABC

Análise econômica: alternativas de investimento e tomada de decisão. Prof. Paulo Sant Ana - UFABC Aálise ecoômica: alterativas de ivestimeto e tomada de decisão Prof. Paulo Sat Aa - UFABC Exercício Supoha que você queira ivestir um projeto de uma usia eólica. O ivestimeto iicial é de R$ 80.000.000,00

Leia mais

1 a Lista de PE Solução

1 a Lista de PE Solução Uiversidade de Brasília Departameto de Estatística 1 a Lista de PE Solução 1. a) Qualitativa omial. b) Quatitativa discreta. c) Quatitativa discreta. d) Quatitativa cotíua. e) Quatitativa cotíua. f) Qualitativa

Leia mais

3 Resultados Empíricos

3 Resultados Empíricos 3 Resultados Empíricos Para cada tipo de família, deseja-se explorar a relação etre a riqueza da família e as suas decisões de ivestimeto ivestimeto a atividade empresarial e em capital humao dos filhos.

Leia mais

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo Modelagem para o tempo de atravessameto e ivetário médio em arrajos produtivos por processo Everto Peter Satos da Rosa (UNISINOS) everto.rosa@areva-td.com Felipe Morais Meezes (UNISINOS) meezes@produttare.com.br

Leia mais