Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005"

Transcrição

1 Os Setores-Chave da Ecoomia de Mias Gerais: uma aálise a partir das matrizes de isumo-produto de 996 e 2005 Autores: Câdido Luiz de Lima Ferades (Professor da FACE-UFMG, Doutor em Ecoomia pela UFRJ) e Raoi Boato da Rocha (Bacharel em Ecoomia pela UFMG) Resumo: A relação de iterdepedêcia etre os diversos setores da ecoomia é uma das mais atigas e recorretes questões do pesameto ecoômico. Ao mesmo tempo, o cotexto cotemporâeo altamete competitivo e com recursos escassos, a questão da idetificação daqueles setores que possuem maior capacidade de difudir seus resultados pelos outros setores e pela ecoomia de maeira geral assume importâcia chave para uma política ecoômica eficaz e eficiete. Sedo assim, este estudo busca apresetar, utilizado-se do modelo Isumo-Produto e dos ídices de Rasmusse-Hirschma, dos ídices puros de ligações e do método do campo de ifluêcia, o cálculo dos setores-chaves da ecoomia mieira para as duas últimas bases de dados dispoíveis, as matrizes isumo-produto de Mias Gerais referetes aos aos de 996 e Os ídices calculados e apresetados este trabalho idicam, ao mesmo tempo, certa mauteção do papel importate das idústrias de base a ecoomia estatal, pricipalmete a siderurgia / metalurgia, e importates mudaças as relações iter-setoriais, como a ascesão de setores como fabricação de veículos automotores e fabricação de derivados do petróleo e álcool, que ates ão figuravam como setores-chave a ecoomia. Apesar do escopo deste trabalho se limitar ao cálculo e apresetação dos resultados, os ídices ecotrados proporcioam um istrumetal relevate para futuros estudos o tema, a medida em que possibilitam a comparação dos resultados para os dois aos-base e idicam os ovos setores-chave da ecoomia mieira, alertado para ovos camihos e possibilidades o que se refere à política ecoômica e aos icetivos setoriais em Mias Gerais. Palavras-chave: Matriz Isumo-Produto. Setores-chave. Ecoomia de Mias Gerais. Área temática : Ecoomia Mieira

2 I. Itrodução O presete artigo tem por objetivo idetificar os setores-chave da ecoomia mieira, com o ituito de realizar uma comparação etre os resultados referetes às matrizes isumoproduto relativas aos aos de 996 e 2005, respectivamete. A partir da aálise dos resultados obtidos é possível avaliar como e se houve uma evolução ou mudaça os setores cosiderados chave da ecoomia de Mias Gerais. Vale lembrar que o estudo aqui proposto ão tem iteção de aalisar o porquê e como as alterações os setores ecotrados se dão, se atedo ao cálculo e à apresetação comparativa dos resultados ecotrados. Para tato, são utilizadas as matrizes-isumo produto dispoibilizadas pelo Baco de Desevolvimeto de Mias Gerais (BDMG) e pela Fudação João Piheiro (FJP), publicadas, respectivamete, em 2002 e 2009, para a ecoomia mieira. As matrizes cotêm iformações sobre todos os setores da ecoomia, relacioado cada um deles e a demada iter-setorial por isumos. A partir das matrizes, os dados são tratados de acordo com algus dos pricipais métodos existetes de idetificação de setores-chave, a saber: Ídices de Rasmusse- Hirschma, Ídices Puro de Ligações e Método do Campo de Ifluêcia. O detalhameto de cada um destes métodos ecotra-se o capítulo metodológico. O artigo está dividido em quatro seções, além desta itrodução. Nas seguda e terceira seções, trata-se, respectivamete, da fote de dados e da metodologia utilizada o. Na quarta seção, apresetam-se os resultados da aálise, equato a quita e última seção cotém as coclusões do mesmo. II - Fote de dados Os dados foram obtidos a partir das matrizes de isumo-produto de Mias Gerais referetes aos aos de 996 e 2005, tedo sedo a primeira elaborada pelo Baco de Desevolvimeto de Mias Gerais e última, recetemete laçada pela Fudação João Piheiro. III - Metodologia Para defiir os setores-chave da produção, deve-se proceder a uma aálise das iterligações setoriais. LOCATELLI (985, p.99) ressalta que a itesidade das iterligações é, freqüetemete, cosiderada como o idicador da capacidade do setor em gerar efeitos propulsores sobre outros setores, e aqueles que mais se sobressaem esses aspectos são deomiados setores-chave. O coceito de setores-chave, bem como a adequabilidade das medidas para idetificá-los, é objeto de grade cotrovérsia (FERNANDES, 997). Todavia, parece haver coseso quato à importâcia de sua idetificação. GUILHOTO et al. (994) apotam a existêcia de coseso sobre o fato de que as ligações iteridustriais uma ecoomia são importates a determiação de estímulos ao crescimeto ecoômico. Parece também haver coseso de que o processo de trasformação ecoômico é estimulado, a maioria das vezes, por um úmero pequeo de setores, mesmo se a ecoomia como um todo acaba sofredo mudaças.

3 Os procedimetos utilizados para a idetificação dos setores-chave foram feitos para cada ao, com base em duas matrizes distitas: a primeira, a matriz de Leotief tradicioal, determiada por [I-A d ] -, I sedo a matriz idetidade e A d a matriz doméstica dos coeficietes técicos itersetoriais; a seguda, a matriz de Leotief, icluido as importações, determiada por [I - A] -, sedo A a matriz dos coeficietes técicos itersetoriais totais (isto é, domésticos e importados). O objetivo da separação é aalisar ão apeas se houve alguma alteração a estrutura hierárquica setorial, mas também se a iclusão das importações promove e/ou explica alterações aquela estrutura. Adotaram-se três metodologias para o cálculo dos efeitos de ecadeametos e para a idetificação de setores-chave: os ídices tradicioais de Rasmusse-Hirschma, os Ídices Puros de Ligação e o método do Campo de Ifluêcia. Mesmo sedo diferetes, esses métodos ão são ecessariamete excludetes. Como destacam GUILHOTO et al. (994), o importate é buscar as iformações que cada aálise tem a oferecer. Os ídices de Rasmusse-Hirschma e o método do Campo de Ifluêcia visam ao estudo da estrutura itera da ecoomia, ão cosiderado o ível de produção em cada setor, fato icorporado pelos ídices de ligação. Isso ão ivalida os primeiros, pois, caso ão se cosidere a estrutura itera da ecoomia pode-se gerar gargalos que limitem seu crescimeto. Por outro lado, o ível de produção setorial também é importate, pois auxilia a idetificação dos pricipais setores resposáveis por mudaças o PIB e outras variáveis macroecoômicas. Dessa forma, as aálises desses ídices devem ser combiadas. A seguir, serão brevemete descritos os métodos citados. III. - Ídices de iterligação de Rasmusse-Hirschma A aálise da iterdepedêcia setorial da ecoomia pode se dar tato através de ecadeametos para trás (provisão de isumos) quato de ecadeametos para frete (utilização de produtos). A aálise dos ecadeametos possibilita idetificar os setores que têm maiores efeitos propulsores uma ecoomia, bem como a articulação etre os blocos de idústrias (FERNANDES, 997). Algus setores, devido à sua relação com os demais, são capazes de impulsioar o crescimeto em outros setores, a partir de seu crescimeto. Os efeitos de ecadeametos para trás se dão a partir do aumeto da demada por isumos de outros setores, que devem aumetar sua produção para ateder a esse aumeto da demada. Já o efeito de ecadeameto para frete é observado quado o aumeto da demada fial em cada um dos setores produtivos veha a causar icremeto a produção de um setor em particular (FERNANDES, 997, p.50). De acordo com PRADO(98), a proposta de Hirschma parte do pricípio de que certas iversões têm maior potecial de iduzir outras e, portato, dever-se-ia buscar idetificar e priorizar aquelas de maior capacidade idutora. O autor observa que A proposta de Hirschma, quato ao mecaismo idutor,completa-se através da estratégia de crescimeto desbalaceado, a qual cosiste, em essêcia, o melhor aproveitameto possível dos efeitos itersetoriais dos ivestimetos - em especial, dos complemetares - por meio do mercado, progressivamete. (PRADO, 98 p.3) A metodologia exposta esta seção baseia-se em FERNANDES (997, p )

4 A idéia de que o crescimeto ão se dá de forma homogêea, mas, sim, de que um grupo de idústrias é resposável por exercer o papel de força motriz para as demais, também está presete em PERROUX(967), uma vez que existem relações de depedêcia etre as idústrias itermediárias e fial. O crescimeto dar-se-ia de modo desigual, a partir dos potos de cocetração de atividade ecoômica, os chamados pólos de crescimeto, cujo elemeto fudametal seriam as idústrias motrizes, sedo defiidas como aquelas que apresetassem iterligações importates com os setores, taxa de crescimeto e de progresso técico elevadas e grade cocetração de capitais. A respeito das idéias de Hirschma e Perroux, PRADO (98) ressalta que (...) a idéia de poder de ecadeameto aparece, esses autores, o bojo de outra, mais fudametal, qual seja a de que o processo de crescimeto ecoômico é diâmico, desequilibrado e cumulativo (...). Daí o iteresse as idústrias motrizes ou chaves, daí a preocupação com os setores que apresetem altas taxas de progresso tecológico e expasão e também o iteresse pelo sistema de iter-relacioameto idustrial. (PRADO, 98, p.75). Para medir os ecadeametos para trás e para frete os setores da ecoomia, utilizaram a matriz iversa de Leotief. A iclusão da matriz iversa de Leotief veio solucioar um problema presete as metodologias ateriores que cosideravam apeas os efeitos diretos do crescimeto de algumas idústrias sobre as demais. A iclusão da matriz de Leotief permitiu que os efeitos idiretos fossem também captados, aperfeiçoado aquelas medidas, já que, em grade parte das vezes, tais efeitos podem ser tão ou mais importates que os efeitos diretos sozihos 2. Assim, foram criados o ídice de poder de dispersão, que mede os ecadeametos para trás do setor, e o ídice de sesibilidade à dispersão, que mede os ecadeametos para frete. O ídice de poder de dispersão (u. j ) represeta o icremeto total a produção da ecoomia para ateder ao aumeto de uma uidade a demada fial do setor j. Formalmete, bij i= U. j =, (j=, 2,..., ) b 2 ij i= j= em que é o úmero de setores e b ij o elemeto da matriz iversa. Um ídice maior que um idica que a capacidade do setor em gerar efeitos para trás está acima da média do sistema. Em outras palavras, o sistema produtivo tem um grau elevado de depedêcia em relação a esse setor. Já o ídice de sesibilidade à dispersão (u i.) mostra como o setor é afetado - direta e idiretamete - pelo sistema produtivo. Novamete, valores superiores à uidade sigificam que sua importâcia, equato forecedor de isumos itermediários, é superior à média dos 2 Para uma discussão mais ampla ver LOCATELLI (985) e FERNANDES (997)

5 demais setores sedo, portato, mais sesível que aqueles em relação a mudaças o sistema produtivo, tedo um poder de ecadeameto para frete sigificativo. Formalmete, o ídice de sesibilidade à dispersão é dado por: bij j= Ui. =, (i =, 2,..., ) b 2 ij i= j= Valores superiores à uidade em ambos os ídices, isto é, efeitos de ecadeameto sigificativos para trás e para frete, são uma das codições para que o setor seja cosiderado como chave a ecoomia. Todavia, essa ão é uma codição suficiete para tal classificação, pois tais ídices são calculados com base as médias dos valores das lihas e coluas. LOCATELLI (985) observa que as médias são muito sesíveis a valores extremos, sedo possível que um setor apresete ídices de ecadeameto elevados sem, o etato, se relacioar com um úmero cosiderável de setores, ão possuido grade capacidade difusora, sedo sigificativo demadate ou ofertate de poucos setores (FERNANDES, 997, p. 53). Outro problema de se tomar os valores médios, ressaltado por PRADO (98), é que esses cosideram que todos os setores têm a mesma importâcia a ecoomia. Assim, seria ecessária uma poderação. Uma maeira de cotorar o problema são as medidas de variabilidade propostas por Rasmusse, que permitem idetificar se o setor se relacioa sigificativamete com poucos ou muitos setores e, portato, se sua capacidade de dispersão em relação ao sistema como um todo é ou ão elevada (FERNANDES, 997). Tais medidas, que devem ser associadas aos ídices de poder de dispersão e de sesibilidade à dispersão, respectivamete, são dadas por: v. j = b ij i= i= i= b ij b ij 2 (j =,2,...) vi. = b ij j= j= j= b ij b ij 2, (i =,2,...) Um coeficiete v baixo implica vículo homogêeo ao sistema, equato um coeficiete v elevado implica vículo mais forte a poucos setores. Em outras palavras, valores baixos de v.j idicam que um úmero elevado de setores depede da demada itermediária do setor j, assim como valores baixos de v i. idicam que o setor i abastece um úmero elevado de setores. Assim, setores que apresetem baixos valores dessas medidas, combiados com valores acima da uidade dos ídices de ecadeameto são, portato, aqueles que, além de

6 apresetarem um poder de ecadeameto elevado, têm também uma grade capacidade difusora, alcaçado muitos setores a matriz iversa. Como já dito ateriormete, o coceito de setor-chave é um poto de grade cotrovérsia. Seguido outros autores, será aqui adotado o coceito de setor-chave como sedo aquele com alto poder de dispersão por um úmero cosiderável de setores, isto é, setores que apresetem, ao mesmo tempo, ídices de poder de dispersão e ídices de sesibilidade à dispersão superiores a um e baixos valores de v.j e v i.. III.2 - Ídices Puros de Ligações PRADO(98) observa, aida, que os métodos ispirados em Hirschma e Perroux são estáticos, ão cosiderado a forma de expasão da ecoomia ao medir os efeitos de ecadeameto, torado tais métodos iadequados para serem utilizados o plaejameto ecoômico por ão permitirem idetificar os setores que se comportariam como líderes do processo de crescimeto o futuro próximo. Os ídices de Rasmusse-Hirschma são criticados também por ão cosiderarem os íveis de produção de cada setor. A partir dessas críticas, CELLA (984) 3 desevolveu um ovo método para medir o efeito das ligações totais do setor j através da difereça etre a produção que ocorreria se o setor j ão mativesse relações de compra de isumos e veda de produtos com o restate da ecoomia. Posteriormete, GUILHOTO et al. (994) fizeram algumas modificações essas medidas, aperfeiçoado-as. Para os autores, para se isolar o setor j do resto da ecoomia, deve-se decompor a matriz dos coeficietes técicos da seguite forma: Seja: A jj = matriz dos coeficietes diretos de isumo detro do setor j; A rr = matriz dos coeficietes diretos de isumo do resto da ecoomia; A jr = matriz dos isumos diretos do setor j adquiridos pelo resto da ecoomia; A rj = matriz dos isumos diretos do resto da ecoomia adquiridos pelo setor j; A j = setor j isolado do resto da ecoomia ; A r = resto da ecoomia. A jj A jr A jj A jr 0 0 A = A rj A rr = A rj A rr = A j + A r () Chamado a matriz iversa de Leotief de L e defiido: P = [ I - A r ] - : iteração detro do resto da ecoomia (2) P 2 = [ I - P A j ] - : iteração do setor j com o resto da ecoomia, idicado impactos diretos e idiretos que a demada por isumos de j terá sobre a ecoomia. (3) P 3 = [ I - A j P ] - : iteração do resto da ecoomia com o setor j, idicado impactos o setor j gerados pelas ecessidades do resto da ecoomia. (4) Pode-se, com isto, reescrever L como: L = P 2 P (5) ou L = P P 3 (6) A equação (5) pode ser rescrita como: 3 Ver GUILHOTO et al (994) e CLEMENTS e ROSSI (992)

7 L = _ Δ j Δ j A rj _ I 0 (7) Δ r A rj Δ j I+Δ r A rj Δ j A rj 0 Δ r em que: Δ j = [I - A jj - A jr Δ r A rj ] - Δ r = [I - A rr ] - Decompodo-se o primeiro termo, tem-se: P 2 = I 0 Δ r A rj I _ A j 0 0 I I A jr 0 I (8) ode : P 2 = [I - B j ] - B j = P A j = A jj A jr Δ r A rj 0 (9) A partir de (9), o ídice puro de ligações para trás é dado por: PBL = i rr Δ r A rj q jj (0) em que q jj é o valor bruto da produção do setor j e i rr é o vetor liha uitário de dimesão apropriada. O ídice puro de ligações para trás, PBL, idica o impacto puro a ecoomia do valor bruto da produção do setor j, isto é, o impacto dissociado da demada que o setor j exerce sobre si próprio e dos retoros da ecoomia para o setor j e vice-versa. No que se refere ao ídice puro de ligações para frete, a equação (6) pode se reescrita como:

8 L = I 0 _ Δ r Δ j A jr Δ r _ () 0 Δ r Δ r A rj Δ j I + A rj Δ j A jr Δ r Decompodo-se o segudo termo, chega-se a: P 3 = I A rj 0 I A j 0 0 I I Δ 0 AI jr r (2) em que: P 3 = [I F j ] - F j = A j P = A jj A jr Δ r A rj 0 (3) A partir dessa última, o ídice puro de ligação para frete, PFL, é defiido por: PFL = A jr Δ r q rr em que q rr é o vetor colua do valor bruto da produção dos setores da ecoomia à exceção do setor j. O ídice puro de ligação para frete mostra o impacto puro sobre o setor j da produção total do resto da ecoomia. O ídice puro total é dado por PTL = PBL + PFL.

9 III.3 - Método do Campo de Ifluêcia O coceito de campo de ifluêcia descreve como se distribuem as mudaças dos coeficietes diretos o sistema ecoômico como um todo, permitido, dessa forma, determiar quais as relações etre os setores que seriam mais importates detro do processo produtivo (GUILHOTO et al., 994, p.296). Cosiderado como complemetar à aálise dos Ídices Puros de Ligação, a medida em que os pricipais elos de ligação detro da ecoomia vão se ecotrar os setores que apresetam os maiores ídices de ligação, tato para frete quato para trás (GUILHOTO et al., 994, p.296), esse método, apresetado por SONIS e HEWINGS (989) 4, visa a determiar a ifluêcia das mudaças de um ou mais coeficietes diretos de isumo o sistema. De acordo com os autores, algus coeficietes, se alterados, provocam mudaças maiores que outros. Assim, esse método permite idetificar quais setores causam maiores mudaças a ecoomia e como sua importâcia varia ao logo do tempo quado se altera a estrutura produtiva. Sedo: A = matriz dos coeficietes diretos e a ij seus elemetos; E = [E ij ] = matriz de mudaças icremetais os coeficietes diretos de isumo e ij seus elemetos; B = [I - A] - = matriz iversa de Leotief e b ij seus elemetos; B( ) = [ I - A - ] - = matriz iversa de Leotief após as mudaças e b ij ( ) seus elemetos. A partir de uma variação pequea em um coeficiete direto (ou mesmo o total da liha ou colua ou da matriz como um todo), o campo de ifluêcia dessa mudaça pode ser aproximado pela expressão: F( ij ) = [B ( ij ) - B] ij F( ij ) é a matriz x do campo de ifluêcia do coeficiete a ij. Para se determiar os coeficietes que possuem maior campo de ifluêcia, deve-se associar a F( ij ) um valor um valor R ij dado por: R ij = Σ Σ [ ƒ KL ( ij )] 2 Os valores mais elevados de R ij mostram os setores de maior campo de ifluêcia o sistema, permitido idetificar as relações setoriais resposáveis por maiores impactos a ecoomia como um todo. GUILHOTO et al. (994) apotam que o pricipal problema dos métodos apresetados é que, embora aalisem a importâcia do setor em termos globais, é difícil visualizar o grau com que os impactos refletem a importâcia de um ou dois coeficietes detro do setor e a atureza do impacto, isto é, se este é cocetrado em um ou dois setores ou se é mais difudido para o resto da ecoomia, fato importate para aálises de política 4 Ver GUILHOTO et al. (994) e FERNANDES (997)

10 ecoômica. Fialmete, cabe lembrar que CLEMENTS e ROSSI (992) ressaltam que a comparação de medidas de ligação iteridustrial com base em dados de aos diferetes traz problemas, pois mudaças a estrutura de produção o período que afetem os coeficietes técicos alteram os valores das medidas de iterligação idustrial. IV. Aálise dos Resultados IV.. Ídices Puros de Ligações As tabelas. e.2 apresetam, respectivamete, os resultados da aálise dos Ídices Puros de Ligação para as duas matrizes isumo-produto estudadas, referetes aos aos de 996 e O presete trabalho segue a ótica abordada por HADDAD(995), classificado como ídices fortes aqueles cujos valores ecotrados sejam superiores ao valor da média acrescida de duas vezes o desvio-padrão da amostra. Desta maeira, ecotramos para 996 apeas dois setores com um forte ídice de ligações para trás, os setores de fabricação de automóveis, camihões e ôibus e de admiistração pública, seguidos por siderurgia e aluguel de imóveis, respectivamete. No que se refere ao ao de 2005, os setores cosiderados com fortes ídices foram também dois, fabricação de alimetos e admiistração pública, seguidos por metalurgia e fabricação de veículos automotores. Comparativamete, houve pouca alteração os setores-chave quato às ligações para trás. O setor admiistração pública aparece com um ídice de ligação para trás forte em ambos os aos aalisados. Siderurgia e metalurgia também se ecotram em terceiro lugar etre os pricipais setores o ao de 996 e 2005, respectivamete. Vale ressaltar a difereça de abordagem das duas classificações setoriais de Mias Gerais. Equato a primeira separa a atividade metalurgia em dois sub-ramos, siderurgia e metalurgia dos ãoferrosos, a seguda matém apeas a classificação mais geral. Apesar de tal divergêcia, a aálise matém-se válida, ressaltado a importâcia da idústria metalúrgica idepedete da classificação adotada. Ao mesmo tempo, os setores fabricação de veículos automotores (ao-base 996) e fabricação de automóveis, camihões e ôibus (ao-base 2005) aparecem etre os quatro pricipais setores em ambas as bases de dados. Mesmo cosiderado a difereça etre as deomiações, uma vez que a matriz de 2005 outros veículos automotores, como motocicletas, por exemplo, estão icluídos em outra categoria ( fabricação de outros veículos, peças e acessórios ), a difereça ão é expressiva, permitido uma aálise aáloga, especialmete cosiderado o ceário da produção de automotores em Mias Gerais (FIAT, Mercedes, etre outras importates fábricas de automóveis). As úicas difereças expressivas se referem: à preseça do setor aluguel de imóveis, em 996 a quarta posição em importâcia, e apeas a vigésima primeira posição em 2005 sob a alcuha atividades imobiliárias e aluguel ; e à preseça do setor fabricação de alimetos, em primeiro lugar em 2005 e que possui maior detalhameto da atividade a matriz de 996, justificado em parte sua importâcia relativamete meor. A matriz de 996 apreseta outras categorias referetes à produção de alimetos, como por exemplo, idústria do café e idústria do açúcar, dificultado uma aálise comparativa apurada desse segmeto. No tocate ao ídice de ligações para frete, para 996 foram ecotrados dois setores com ídices fortes detro da metodologia proposta, os setores comércio e agropecuária, sedo seguidos por serviços prestados às empresas e trasporte, respectivamete. Para o ao-base 2005, ão foi ecotrado ehum setor com um ídice forte de ligações para frete,

11 sedo os quatro maiores valores referetes aos setores metalurgia, eletricidade, gás, água e limpeza urbaa, comércio e serviços prestados às empresas. Os setores comércio e serviços prestados às empresas aparecem em destaque em ambos os aos-base, mostrado que também esse ídice ecotramos certa homogeeidade etre os dados aalisados. Já o setor agropecuário, setor cosiderado com um forte ídice de ligações para frete o primeiro ao aalisado, ão apareceu em Assim como também observado a aálise do ídice de ligações para trás, as duas últimas classificações em setores da ecoomia mieira usadas como base deste trabalho apresetam divergêcia quato à classificação do setor agropecuário. Equato em 996 o setor agropecuário apresetou o segudo maior ídice, a classificação setorial de 2005 dividiu a atividade em dois outros subsetores, agricultura, silvicultura e exploração florestal e pecuária e pesca, obtedo um maior detalhameto dos sub-ramos de atividades em detrimeto de uma aálise temporal mais precisa. Ao mesmo tempo, o setor eletricidade, gás, água e limpeza urbaa apareta um certo gaho em importâcia relativa de 996 para 2005, apesar de também ão apresetar uma classificação idêtica os dois aos. Por fim, os setores-chave da ecoomia de Mias Gerais em 996, ou seja, os que apresetam os maiores ídices puros do total de ligações são agropecuária e costrução civil, com comércio e admiistração pública em seqüêcia. Para o ao de 2005, os setores-chave ecotrados foram metalurgia e fabricação de alimetos, seguidos por comércio e admiistração pública. Novamete, pode-se perceber as limitações impostas pelas difereças metodológicas etre as matrizes dos dois aos estudados. Equato comércio e admiistração pública aparecem em terceiro e quarto, respectivamete, em ambos os aos-base, os outros setores classificados como aqueles com mais ligações puras apresetam comportametos diferetes doa ateriores. O setor agropecuária, presete em 996, ão aparece a classificação mais cotemporâea, sedo subdivido como já abordado ateriormete. O mesmo ocorre com o setor fabricação de alimetos. Em cotrapartida, o setor costrução civil caiu da seguda posição em 996 para a oitava em 2005, mostrado que o setor perdeu importâcia relativa frete aos outros setores da ecoomia os ove aos etre as datas-base, refletido talvez um esgotameto do espaço urbao e uma especulação imobiliária característicos dos últimos aos.

12 Tabela. Ídices Puros de Ligações Mias Gerais, 996 Setores PBL Ord. PFL Ord. PTL Ord. Agropecuária Extrativa mieral (exceto combustíveis) Extração de petróleo e gás atural, carvão e outros combustíveis Fabricação de mierais ão-metálicos Siderurgia Metalurgia dos ão-ferrosos Fabricação de outros produtos metalúrgicos Fabricação e mauteção de máquias e tratores Fabricação de aparelhos e equipametos de material elétrico Fabricação de aparelhos e equipametos de material eletrôico Fabricação de automóveis, camihões e ôibus Fabricação de outros veículos, peças e acessórios Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário Idústria de papel e gráfica Idústria da borracha Fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos Refio de petróleo e idústria petroquímica Fabricação de produtos químicos diversos Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria Idústria de trasformação de material plástico Idústria têxtil Fabricação de artigos do vestuário e acessórios Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles Idústria do café Beeficiameto de produtos de origem vegetal, iclusive fumo Abate e preparação de cares Resfriameto e preparação do leite e laticíios Idústria do açúcar Fabricação e refio de óleos vegetais e de gorduras para alimetação Outras idústrias alimetares e de bebidas Idústrias diversas Serviços idustriais de utilidade pública Costrução civil Comércio Trasporte Comuicações Istituições fiaceiras Serviços prestados às famílias Serviços prestados às empresas Aluguel de imóveis Admiistração pública Serviços privados ão-mercatis Média Desvio padrão Média+(2*desvio padrão) Fote: Cálculos dos autores

13 Tabela.2 Ídices Puros de Ligações Mias Gerais, 2005 Setores PBL Ord. PFL Ord. PTL Ord. Agricultura, silvicultura e exploração florestal Pecuária e pesca Idústrias extrativas mieral Fabricação de alimetos Fabricação de bebidas Fabricação de produtos do fumo Fabricação de produtos têxteis Fabricação de artefatos de couro e calçados Fabricação de artigos do vestuário e acessórios Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Fabricação de derivados do petróleo e álcool Fabricação de produtos farmacêuticos, perfumaria, higiee e limpeza Fabricação de produtos de borracha e plástico Fabricação de produtos químicos Fabricação de produtos de mierais ão-metálicos Metalurgia Fabricação de produtos de metal - exclusive máquias e equipametos Fabricação de máquias e equipametos Fabricação de máquias, aparelhos e materiais elétricos Fabricação de veículos automotores Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores Fabricação de outros equipametos de trasporte Fabricação de móveis, produtos de madeira e artigos diversos Eletricidade, gás, água e limpeza urbaa Costrução Comércio Trasporte, armazeagem e correio Serviços de iformação Itermediação fiaceira e seguros Atividades imobiliárias e aluguel Serviços de alojameto e alimetação Serviços prestados às empresas Educação e saúde mercatil Admiistração pública Outros serviços Média Desvio padrão Média+(2*desvio padrão) Fote: Cálculos dos autores IV.2 Ídices de Rasmusse-Hirschma As tabelas 2. e 2.2 apresetam, respectivamete, o cálculo dos ídices de ligações para trás (poder de dispersão) e para frete (sesibilidade à dispersão) para os aos de 996 e 2005, segudo o método Rasmusse-Hirschma. Sedo assim, a ecoomia mieira apreseta, para o ao de 996, os seguites setores com ídices de poder de dispersão superiores à uidade: siderurgia, metalurgia dos ão-ferrosos, fabricação de outros produtos metalúrgicos, fabricação e mauteção de máquias e tratores, fabricação de aparelhos e equipametos de material elétrico, fabricação de aparelhos e equipametos de material eletrôico, fabricação de automóveis, camihões e ôibus, fabricação de outros veículos, peças e acessórios, idústria de papel e gráfica, fabricação de elemetos químicos ãopetroquímicos, refio de petróleo e idústria petroquímica, fabricação de produtos químicos diversos, idústria de trasformação de material plástico, idústria têxtil, fabricação de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de calçados e de artigos de couro e peles, idústria do café, abate e preparação de cares, resfriameto e preparação do leite e laticíios, idústria do açúcar, fabricação e refio de óleos vegetais e de gorduras para alimetação, costrução civil e trasporte. Cosiderado também aqueles com o meor coeficiete de variação, o que demostra o alcace dos efeitos para trás, ecotrou-se os setores siderurgia, fabricação de outros produtos metalúrgicos,

14 fabricação e mauteção de máquias e tratores, fabricação de elemetos químicos ãopetroquímicos e trasporte como os cico pricipais. Para o ao de 2005, os setores com ídices de poder de dispersão superiores à uidade foram: idústrias extrativas mieral, fabricação de alimetos, fabricação de bebidas, fabricação de produtos do fumo, fabricação de produtos têxteis, fabricação de artefatos de couro e calçados, fabricação de celulose, papel e produtos de papel, fabricação de derivados do petróleo e álcool, fabricação de produtos farmacêuticos, perfumaria, higiee e limpeza, fabricação de produtos de borracha e plástico, fabricação de produtos químicos, fabricação de produtos de mierais ão-metálicos, metalurgia, fabricação de produtos de metal - exclusive máquias e equipametos, fabricação de máquias e equipametos, fabricação de máquias, aparelhos e materiais elétricos, fabricação de veículos automotores, fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e fabricação de outros equipametos de trasporte. Detre estes setores, ao aalisarmos levado em cota o coeficiete de variação, os cico setores com mais destaque foram: Idústrias extrativas mieral, Fabricação de derivados do petróleo e álcool, Fabricação de produtos químicos, metalurgia e fabricação de produtos de metal - exclusive máquias e equipametos. No tocate aos ídices de sesibilidade à dispersão, os setores que apresetaram valores superiores à uidade, o ao-base 996, foram: agropecuária, fabricação de mierais ão-metálicos, siderurgia, fabricação de outros produtos metalúrgicos, fabricação e mauteção de máquias e tratores, fabricação de elemetos químicos ãopetroquímicos, serviços idustriais de utilidade pública, comércio, trasporte, istituições fiaceiras e serviços prestados às empresas. Comparado estes setores etre si quato ao coeficiete de variação, os cico setores pricipais ecotrados foram: siderurgia, fabricação de outros produtos metalúrgicos, fabricação e mauteção de máquias e tratores, fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos e trasporte. Ao aalisarmos o ao-base 2005, os ídices de ecadeameto para frete superiores à uidade ecotrados foram pertecetes aos seguites setores: agricultura, silvicultura e exploração florestal, pecuária e pesca, idústrias extrativas mieral, fabricação de produtos têxteis, fabricação de produtos derivados do petróleo e álcool, fabricação de produtos químicos, metalurgia, eletricidade, gás, água e limpeza urbaa, comércio, trasporte, armazeagem e correio, serviços de iformação, itermediação fiaceira e seguros e serviços prestados às empresas. Detre estes setores, ao aalisarmos levado em cota o coeficiete de variação, os cico setores com mais destaque foram: idústrias extrativas mieral, fabricação de produtos têxteis, fabricação de derivados do petróleo e álcool, fabricação de produtos químicos e metalurgia. Etretato, de forma a classificar os setores-chave da ecoomia mieira, é ecessário cosiderar aqueles setores em que ocorrem, simultaeamete, elevados ídices de ligações, para trás e para frete, e baixos coeficietes de variação. Dessa maeira, ecotrou-se cico setores-chave a ecoomia mieira para o ao de 996: siderurgia; fabricação de outros produtos metalúrgicos; fabricação e mauteção de máquias e tratores; fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos; trasporte.

15 Adotado-se o mesmo critério, a ecoomia de Mias Gerais, em 2005, apreseta outros cico setores-chave: idústrias extrativas mieral; fabricação de produtos têxteis; fabricação de derivados do petróleo e álcool; fabricação de produtos químicos; metalurgia. Dessa maeira, comparado-se os setores-chave ecotrados para os dois aos-base, observa-se que, como esperado, a atividade metalúrgica apreseta um papel fudametal a ecoomia do estado. Equato em 996 os setores siderurgia e fabricação de outros produtos metalúrgicos estavam etre os setores-chave, a ecoomia em 2005 apresetou idústria extrativas mieral e metalurgia etre os setores fudametais, demostrado a importâcia da atividade mieradora para Mias Gerais. Ao mesmo tempo, observa-se a fabricação de produtos químicos como setor importate da ecoomia. Os setores fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos e fabricação de produtos químicos estão etre os setores-chave em 995 e 2006, respectivamete. Por outro lado, vale ressaltar o papel importate que os setores fabricação de derivados do petróleo e álcool e fabricação de produtos têxteis passaram a exercer detro da ecoomia mieira em 2005, quado comparada com o ao-base 996. Os setores trasporte e fabricação e mauteção de máquias e tratores perderam importâcia relativa etre os dois aos-base, ão apresetado em 2005 o mesmo caráter chave de 996.

16 Tabela 2. Ídices de Rasmusse-Hirschma Mias Gerais, 996 PRA TRAS PRA FRENTE Setores BL Ord. V.j Ord. FL Ord. Vi. Ord. Agropecuária 0, , ,6074 5, Extrativa mieral (exceto combustíveis) 0, , , , Extração de petróleo e gás atural, carvão e outros combustíveis 0, , Fabricação de mierais ão-metálicos 0, , , , Siderurgia, , , , Metalurgia dos ão-ferrosos,2 9 6,24 5 0, , Fabricação de outros produtos metalúrgicos, ,465 37, , Fabricação e mauteção de máquias e tratores, , , , Fabricação de aparelhos e equipametos de material elétrico,24 5, , , Fabricação de aparelhos e equipametos de material eletrôico, , , , Fabricação de automóveis, camihões e ôibus, , , , Fabricação de outros veículos, peças e acessórios,3 0 6, , , Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 0, , , , Idústria de papel e gráfica, , , , Idústria da borracha 0, , , , Fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos,59 8 4, ,039 4, Refio de petróleo e idústria petroquímica, , , , Fabricação de produtos químicos diversos, ,98 7 0, , Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 0, , , , Idústria de trasformação de material plástico, , , , Idústria têxtil, , , , Fabricação de artigos do vestuário e acessórios,0809 6, , , Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles, , , , Idústria do café, , , , Beeficiameto de produtos de origem vegetal, iclusive fumo 0, , , , Abate e preparação de cares, , , , Resfriameto e preparação do leite e laticíios, , , , Idústria do açúcar, , , , Fabricação e refio de óleos vegetais e de gorduras para alimetação, , , , Outras idústrias alimetares e de bebidas 0, , , , Idústrias diversas 0, , , , Serviços idustriais de utilidade pública 0, , , , Costrução civil, , , , Comércio 0, , , , Trasporte, , , , Comuicações 0, , , , Istituições fiaceiras 0, , , , Serviços prestados às famílias 0, , ,7 33 5, Serviços prestados às empresas 0, , , , Aluguel de imóveis 0, , , , Admiistração pública 0, , , , Serviços privados ão-mercatis 0, , , , Fote: Cálculos dos autores

17 Tabela 2.2 Ídices de Rasmusse-Hirschma Mias Gerais, 2005 PRA TRAS PRA FRENTE Setores BL Ord. V.j Ord. FL Ord. Vi. Ord. Agricultura, silvicultura e exploração florestal 0, , , , Pecuária e pesca 0, , , , Idústrias extrativas mieral, , ,376 4, Fabricação de alimetos,2958 5, , , Fabricação de bebidas, , , , Fabricação de produtos do fumo, , , , Fabricação de produtos têxteis, , , , Fabricação de artefatos de couro e calçados, , , , Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 0, , , , Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, , , , Fabricação de derivados do petróleo e álcool,0862 3, , , Fabricação de produtos farmacêuticos, perfumaria, higiee e limpeza, , , , Fabricação de produtos de borracha e plástico,47 6 5, , , Fabricação de produtos químicos,56 3 3, , , Fabricação de produtos de mierais ão-metálicos, ,53 9 0, , Metalurgia, , ,2328 4, Fabricação de produtos de metal - exclusive máquias e equipametos, , , , Fabricação de máquias e equipametos,0 7 5, , , Fabricação de máquias, aparelhos e materiais elétricos, 8 5, , , Fabricação de veículos automotores,48 4 6, , , Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores,84 5 5, , , Fabricação de outros equipametos de trasporte, , , , Fabricação de móveis, produtos de madeira e artigos diversos 0, , , , Eletricidade, gás, água e limpeza urbaa 0, , , , Costrução 0, , , , Comércio 0, , , , Trasporte, armazeagem e correio 0, , , , Serviços de iformação 0, , , , Itermediação fiaceira e seguros 0, , , , Atividades imobiliárias e aluguel 0, , , , Serviços de alojameto e alimetação 0, , , , Serviços prestados às empresas 0, , ,45 7 4, Educação e saúde mercatil 0, , , , Admiistração pública 0, , , , Outros serviços 0, ,9592 0, , Fote: Cálculos dos autores IV.3. Campo de Ifluêcia O método do campo de ifluêcia objetiva captar a ifluêcia de uma mudaça os coeficietes diretos a ecoomia de forma geral. Vale lembrar que, o caso do presete estudo, cada um dos 764 coeficietes técicos presetes a matriz de ao-base 996 e cada um dos 225 coeficietes técicos da matriz de 2005 possuem um correspodete valor de R ij, assim como já abordado a seção metodológica. Os gráficos. e.2 represetam os 00 maiores coeficietes ecotrados para as duas matrizes, 996 e 2005, respectivamete. No que se refere ao ao de 996, os setores que mais se destacam são: siderurgia, presete em 4 ligações setoriais; agropecuária, figurado também em 4 relações setoriais; e serviços prestados às empresas, com 6 relações. Os demais setores e seus respectivos úmeros de ligações ecotram-se a tabela 3.. Etretato, a aálise aqui proposta se aterá apeas aos setores mais represetativos. Quato ao ao de 2005, os setores que estão presetes o maior úmero de relações setoriais são: metalurgia, com 48 relações setoriais; fabricação de produtos químicos, presete em 20 ligações; e derivados do petróleo e álcool, relacioado com 9 setores. Assim como para 996, os demais setores e seus respectivos úmeros de ligações setoriais estão represetados a tabela 3.2.

18 Comparativamete, aalisado-se os resultados obtidos para os dois aos-base, percebe-se que o setor metalurgia / siderurgia figura como setor com mais ligações em ambos. O fato desta atividade afetar de forma tão sigificativa a ecoomia ão é, de maeira ehuma, uma surpresa, cosiderado a tradição das Mias Gerais o campo da mieração, especialmete o beeficiameto de miério de ferro. O setor agropecuária, por sua vez, presete etre os pricipais setores em termos de ligações setoriais em 996, ão aparece em Tal fato, mais uma vez, deve-se às difereças de classificação etre as matrizes, podedo, porém, refletir também um desevolvimeto mais baseado em atividades idustriais mais elaboradas e avaçadas. Um exemplo disso é a difereça expressiva etre o setor refio de petróleo e idústria petroquímica, presete apeas em 2 ligações setoriais em 996, e o setor fabricação de derivados do petróleo e álcool, que em 2005 obteve posição de destaque com 9 ligações setoriais. De maeira aáloga, outro setor que preseciou um aumeto expressivo do úmero de ligações foi fabricação de produtos químicos, que possui 20 ligações em 2005 e apeas 2 quado cosideramos o ao-base 996. Por sua vez, houve uma dimiuição das relações setoriais o que diz respeito ao setor serviços prestados às empresas, que caiu de 6 relações para 2 o itervalo etre 996 e 2005, apesar de podermos iferir que parte dessa difereça pode ser atribuída à ova classificação serviços de iformação, presete com destaque o ao-base 2005, e que ão possui correspodete a base de dados de 996. De maeira geral, aalisado-se os gráficos. e.2 e as tabelas 3. e 3.2, observa-se que, como pricipal mudaça os 9 aos que separam as duas bases de dados utilizadas, uma evolução da importâcia e da ifluêcia de algus setores cosiderados mais avaçados e com um maior ídice de agregação de valor, em detrimeto do setor primário, ates amplamete domiate. Para tato, basta aalisar os cico primeiros setores em termos de úmeros de ligações para os dois aos: em 996, agropecuária, siderurgia, serviços prestados às empresas, resfriameto e preparação do leite e laticíios e idústria do café ; em 2005, metalurgia, fabricação de produtos químicos, derivados do petróleo e álcool, fabricação de alimetos e serviços de iformação.

19 Tabela Número de relações setoriais por setor Mias Gerais, Setor Nº lig Agropecuária Extrativa mieral (exceto combustíveis) Extração de petróleo e gás atural, carvão e outros combustíveis Fabricação de mierais ão-metálicos Siderurgia Metalurgia dos ão-ferrosos Fabricação de outros produtos metalúrgicos Fabricação e mauteção de máquias e tratores 2 56 Fabricação de aparelhos e equipametos de material elétrico Fabricação de aparelhos e equipametos de material eletrôico Fabricação de automóveis, camihões e ôibus Fabricação de outros veículos, peças e acessórios Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário Idústria de papel e gráfica Idústria da borracha 9 76 Fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos Refio de petróleo e idústria petroquímica Fabricação de produtos químicos diversos Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria Idústria de trasformação de material plástico Idústria têxtil Fabricação de artigos do vestuário e acessórios Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles Idústria do café Beeficiameto de produtos de origem vegetal, iclusive fumo Abate e preparação de cares Resfriameto e preparação do leite e laticíios Idústria do açúcar Fabricação e refio de óleos vegetais e de gorduras para alimetação Outras idústrias alimetares e de bebidas Idústrias diversas Serviços idustriais de utilidade pública Costrução civil Comércio Trasporte Comuicações Istituições fiaceiras Serviços prestados às famílias 42 Serviços prestados às empresas 6 Gráfico.: Campo de Ifluêcia - Mias Gerais, 996 Aluguel de imóveis Fote: Cálculos dos autores Admiistração pública Serviços privados ão-mercatis 0 Fote: Cálculos dos autores

20 Tabela Número de relações setoriais por setor Mias Gerais, Setor Nº lig Agricultura, silvicultura e exploração florestal Pecuária e pesca Idústrias extrativas mieral 2 Fabricação de alimetos Fabricação de bebidas 9 29 Fabricação de produtos do fumo 0 8 Fabricação de produtos têxteis Fabricação de artefatos de couro e calçados Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 3 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Fabricação de derivados do petróleo e álcool Fabricação de produtos farmacêuticos, perfumaria, higiee e limpeza Fabricação de produtos de borracha e plástico Fabricação de produtos químicos Fabricação de produtos de mierais ão-metálicos Metalurgia Fabricação de produtos de metal - exclusive máquias e equipametos Fabricação de máquias e equipametos Fabricação de máquias, aparelhos e materiais elétricos 23 6 Fabricação de veículos automotores Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores Fabricação de outros equipametos de trasporte 26 Fabricação de móveis, produtos de madeira e artigos diversos Eletricidade, gás, água e limpeza urbaa 2 Costrução Comércio Trasporte, armazeagem e correio Serviços de iformação Itermediação fiaceira e seguros Atividades imobiliárias e aluguel Serviços de alojameto e alimetação 35 Serviços prestados às empresas 2 Gráfico.2: Campo de Ifluêcia - Mias Gerais, 2005 Educação e saúde mercatil Fote: Cálculos dos autores Admiistração pública Outros serviços 0 Fote: Cálculos dos autores

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho **

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho ** Desevolvimeto ecoômico e regioal Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto

Leia mais

Estimation of input-output matrix using preliminary data from national accounts: application and analysis of economic indicators for Brazil in 2005

Estimation of input-output matrix using preliminary data from national accounts: application and analysis of economic indicators for Brazil in 2005 MPRA Muich Persoal RePEc Archive Estimatio of iput-output matrix usig prelimiary data from atioal accouts: applicatio ad aalysis of ecoomic idicators for Brazil i 2005 Joaquim José Martis Guilhoto ad Umberto

Leia mais

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional.

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional. 1 ESTRUTURA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA AS POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO EM MINAS GERAIS Luiz Carlos de Sataa Ribeiro Doutorado em Ecoomia pela Faculdade de Ciêcias Ecoômicas (CEDEPLAR/UFMG)

Leia mais

A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO

A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO daiel.coroel@ufv.br Apresetação Oral-Evolução e estrutura da agropecuária o Brasil AIRTON LOPES AMORIM; DANIEL ARRUDA CORONEL; ERLY

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO RESUMO

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO RESUMO O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Marcelo Pereira da Cuha Cadido Luiz de Lima Ferades RESUMO O estado de Mias Gerais passou, os

Leia mais

A agropecuária na economia brasileira: uma análise de insumo-produto. The farming in the Brazilian economy: An analysis of input-output

A agropecuária na economia brasileira: uma análise de insumo-produto. The farming in the Brazilian economy: An analysis of input-output PERSPECTIV ECONÔMIC v. 5,. 2:0-9 ul/dez 2009 ISSN 808-575X doi: 0.403/pe.2009.52.0 agropecuária a ecoomia brasileira: uma aálise de isumo-produto irto Lopes morim * Daiel rruda Coroel ** Erly Cardoso Teixeira

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

Análise dos encadeamentos intersetoriais e dos multiplicadores da economia paraense: contribuição ao planejamento do desenvolvimento

Análise dos encadeamentos intersetoriais e dos multiplicadores da economia paraense: contribuição ao planejamento do desenvolvimento Aálise dos ecadeametos itersetoriais e dos multiplicadores da ecoomia paraese: cotribuição ao plaejameto do desevolvimeto Sérgio Castro Gomes Pós-Doutorado pela Fudação Getúlio Vargas (FGV), Brasil. Doutor

Leia mais

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial*

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial* Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial 37 Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial* Adelar Fochezatto** Doutor

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA

A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA UMA ANÁLISE BASEADA EM SETORES-CHAVE PARA 203 Alexadre Ricardo de Aragão Batista Fabiae Hegele 2 RESUMO 2 Este trabalho teta verificar qual a importâcia

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

Abstract. Palavras-chave: Siderurgia, Insumo-produto, linkages. 1. Introdução

Abstract. Palavras-chave: Siderurgia, Insumo-produto, linkages. 1. Introdução O setor siderúrgico acioal: uma aálise iter-regioal de isumo produto para período de 1999 a 2002. Viicius de Azevedo Couto Firme 1 Cláudio R. F. Vascocelos 2 RESUMO Este trabalho tem por obetivo aalisar

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad Fluxo circular da reda 2 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS

ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS Karie Lopes 1 Tiago Hedges² Waystro Jesus de Paula³. RESUMO: Neste estudo, objetivou-se aalisar a viabilidade fiaceira,

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO Caro parecerista, Agradecemos as sugestões e críticas ao osso artigo, as quais procuramos observar a revisão do artigo. A seguir você ecotrará um relatório descrevedo todos os ajustes realizados, a ordem

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO MOISÉS PEREIRA GALVÃO SALGADO Divisão de Sesoriameto Remoto - DSR Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais - INPE Caixa Postal

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita Estudo comparativo de métodos de ormalização em resultados experimetais. P.M.S. Oliveira, C.S. Muita Istituto de Pesquisas Eergéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Av. Prof. Lieu Prestes 4. CEP 05508-000,

Leia mais

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 684 Eixo Temático ET-06-005 - Eergia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO Luiz Moreira Coelho Juior 1, Raissa Veacio 2, Moijay Lis de Góis 3, Levi Pedro Barbosa de

Leia mais

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso CORRELAÇÃO Aqui me tes de regresso O assuto Correlação fez parte, acompahado de Regressão, do programa de Auditor Fiscal, até 998, desaparecedo a partir do cocurso do ao 000 para agora retorar soziho.

Leia mais

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA;

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A 2004. TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a de Outubro de 2006 Determiação do grau de eficácia de equipes de mauteção via Processo de Reovação Geeralizado Márcio José das Chagas Moura (UFPE) marciocmoura@gmail.com

Leia mais

Recredenciamento Portaria MEC 347, de D.O.U

Recredenciamento Portaria MEC 347, de D.O.U Portaria MEC 347, de 05.04.0 - D.O.U. 0.04.0. ESTATÍSTICA I / MÉTODOS QUANTITATIVOS E PROCESSO DECISÓRIO I / ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO Elemetos de Probabilidade Quest(i) Ecotramos, a atureza, dois

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Ademir Clemete Alceu Souza Resumo: Este trabalho apreseta uma aalogia etre o Modelo de Leotief e o Método Recíproco de trasferêcia de CIFs

Leia mais

XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL Impactos da Desoneração Fiscal na Receita Tributária, Emprego e Renda e Cálculo do Payback Tributário

XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL Impactos da Desoneração Fiscal na Receita Tributária, Emprego e Renda e Cálculo do Payback Tributário XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL - 2007 Tema 3: Tributação, Orçameto e Sistemas de Iformação sobre a Admiistração Fiaceira Pública Impactos da Desoeração Fiscal a Receita Tributária, Emprego e Reda e Cálculo

Leia mais

AGRONÔMICA. Relatório do Movimento Econômico. Representatividade Setorial

AGRONÔMICA. Relatório do Movimento Econômico. Representatividade Setorial Representatividade Setorial 1 AGRICULTURA, PECUARIA E SERVICOS RELACIONADOS 2 COMERCIO VAREJISTA 3 FABRICACAO DE MAQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELETRICOS 4 TELECOMUNICACOES 5 ATIVIDADES DE SERVICOS FINANCEIROS

Leia mais

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL Corredor A: ligação etre o Leste e o Cetro da cidade de São Poli extesão de cerca de 8 km até o Ael B (limita face leste da área cetral), distiguido-se 3 trechos em fução

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.54-560-1 Custo da terra e viabilidade ecoômica de platios de eucalipto Thiago R. Alves 1, Ricardo T. Medes 1, Kaio C. M. da S. Nery 1, Karie R. Satos

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES Guilherme de Martii Uiversidade Tecológica Federal do Paraá - Câmpus Toledo

Leia mais

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA Apêdice B 1 APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA A aálise ecoômica de projetos 1 de eergia compara os valores dos ivestimetos realizados hoje com os resultados a serem obtidos o futuro. Nessa comparação

Leia mais

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Teste de Software Egeharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Aspectos teóricos e empíricos de teste de cobertura de software Notas Didáticas do ICMC/USP (o. 31) Tópicos da

Leia mais

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES 6. INTRODUÇÃO INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Estimação por poto por itervalo Testes de Hipóteses População X θ =? Amostra θ Iferêcia Estatística X, X,..., X 6. ESTIMAÇÃO

Leia mais

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho.

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho. SP 15/12/78 NT 028/78 Impacto de Iestimetos o Sistema Viário - Metodologia de Aaliação Eg.º Araldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho Itrodução A aaliação de qualquer atiidade lea à correção de eetuais distorções,

Leia mais

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENOS: CONROLE DO CRESCIMENO MICROBIANO 1. INRODUÇÃO Quado os defrotamos com um problema que ão possui solução aalítica tora-se imprescidível

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Métodos de Amostragem

Métodos de Amostragem Métodos de Amostragem Amostragem aleatória Este é o procedimeto mais usual para ivetários florestais e baseia-se o pressuposto de que todas as uidades amostrais têm a mesma chace de serem amostradas a

Leia mais

TAIÓ. Relatório do Movimento Econômico. Representatividade Setorial

TAIÓ. Relatório do Movimento Econômico. Representatividade Setorial Representatividade Setorial 1 AGRICULTURA, PECUARIA E SERVICOS RELACIONADOS 2 FABRICACAO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL 3 FABRICACAO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 4 COMERCIO VAREJISTA 5 COMERCIO POR

Leia mais

TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO Aais do Coic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Ahaguera de Campias - Uidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EVOLUÇÃO DA VARIABILIDADE E DETECÇÃO DE TENDÊNCIA EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO

Leia mais

n i=1 X i n X = n 1 i=1 X2 i ( n i=1 X i) 2 n

n i=1 X i n X = n 1 i=1 X2 i ( n i=1 X i) 2 n Exercício 1. As otas fiais de um curso de Estatística foram as seguites 7, 5, 4, 5, 6, 1, 8, 4, 5, 4, 6, 4, 5, 6, 4, 6, 6, 4, 8, 4, 5, 4, 5, 5 e 6. a. Determie a mediaa, os quartis e a média. Resposta:

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

Os Impactos Econômicos da Expansão da Produção de Etanol sob a Ótica da Matriz de Contabilidade Social Brasileira

Os Impactos Econômicos da Expansão da Produção de Etanol sob a Ótica da Matriz de Contabilidade Social Brasileira OS IMPACTOS ECONÔMICOS DA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL SOB A ÓTICA DA MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL BRASILEIRA jhcuha@esalq.usp.br Apresetação Oral-Estrutura, Evolução e Diâmica dos Sistemas Agroalimetares

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Itervalos de Cofiaça Prof. Adriao Medoça Souza, Dr. Departameto de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM - 0/9/008 Estimação de Parâmetros O objetivo da Estatística é a realização de iferêcias acerca de

Leia mais

Revisão da Literatura

Revisão da Literatura Revisão da Literatura Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departameto de Iformática Uiversidade Federal do Espírito Sato Revisão Bibliográfica O que é? Fudametação teórica que visa dar sustetação

Leia mais

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG.

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS CATEGORIZADOS NA DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS CANDIDATOS INSCRITOS NO VESTIBULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL: EVOLUÇÃO DO PERFIL.

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira Mudaça Estrutural e Crescimeto Ecoômico o Supermultiplicador Sraffiao: uma aálise de isumo-produto da ecoomia brasileira Felipe Moraes Corelio 1 Fabio N. P. Freitas 2 Maria Isabel Busato 2 Resumo: O objetivo

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

GARGALOS DA INDÚSTRIA

GARGALOS DA INDÚSTRIA GARGALOS DA INDÚSTRIA Cenários Para o Grau de Utilização da Capacidade... 2 Resultados das Simulações... 3 Fatores Agravantes... 4 Principais Conclusões e Recomendações... 4 Anexo... 6 MARÇO DE 2003 Níveis

Leia mais

1 a Lista de PE Solução

1 a Lista de PE Solução Uiversidade de Brasília Departameto de Estatística 1 a Lista de PE Solução 1. a) Qualitativa omial. b) Quatitativa discreta. c) Quatitativa discreta. d) Quatitativa cotíua. e) Quatitativa cotíua. f) Qualitativa

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Tópicos desta aula Cartas de Cotrole para Variáveis Tipo 1: Tipo 2: Tipo 3: X X X ~

Leia mais

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências 14 Calcular a mediaa do cojuto descrito pela distribuição de freqüêcias a seguir. 8,0 10,0 10 Sabedo-se que é a somatória das, e, portato, = 15+25+16+34+10 = 100, pode-se determiar a posição cetral /2

Leia mais

Medição e Métricas de Software

Medição e Métricas de Software Medição e Métricas de Software Motivação Um dos objetivos básicos da Egeharia de Software é: a trasformação da criação de sistemas software de uma maeira artística, idiscipliada e pouco etedível para uma

Leia mais

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS Brua Gabriela Wedpap (PIBIC/CNPq-UNIOESTE), Miguel Agel Uribe- Opazo (Orietador), e-mail: mopazo@pq.cpq.br.

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 101. Maio/1980 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS

CIRCULAR TÉCNICA N o 101. Maio/1980 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/ CIRCULAR TÉCNICA N o 0 Maio/980 ISSN 000-3453 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS. INTRODUÇÃO Victor

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM Masato Kobiyama, Dpto. Eg. Saitária e Ambietal/UFSC. kobiyama@es.ufsc.br

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

4 Teoria da Probabilidade

4 Teoria da Probabilidade 48 4 Teoria da Probabilidade Apresetam-se este capítulo coceitos de probabilidade e de estimação de fuções desidade de probabilidade ecessários ao desevolvimeto e compreesão do modelo proposto (capítulo

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Motivação para aálise de de algoritmos Aálise assitótica Algus exemplos simples Jorge Figueiredo Aálise de de Algoritmos Dois aspectos importates: Um problema pode,

Leia mais

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a):

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a): Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluo(a): # Objetivo desta aula: Calcular as medidas de tedêcia cetral: média, moda e mediaa para distribuições de frequêcias potuais e por itervalos de classes.

Leia mais

3 Resultados Empíricos

3 Resultados Empíricos 3 Resultados Empíricos Para cada tipo de família, deseja-se explorar a relação etre a riqueza da família e as suas decisões de ivestimeto ivestimeto a atividade empresarial e em capital humao dos filhos.

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

Nova Metodologia do PIB. DEPECON 28/Março/2007

Nova Metodologia do PIB. DEPECON 28/Março/2007 Nova Metodologia do PIB DEPECON 28/Março/2007 1 1 Sumário 1. Modificações Metodológicas 2. Mudanças na Estrutura de Oferta e demanda 3. Novas Taxas de Crescimento 4. Setores da Indústria 2 2 Mudança na

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo Modelagem para o tempo de atravessameto e ivetário médio em arrajos produtivos por processo Everto Peter Satos da Rosa (UNISINOS) everto.rosa@areva-td.com Felipe Morais Meezes (UNISINOS) meezes@produttare.com.br

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Teoria da amostragem

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Teoria da amostragem Estatística: Aplicação ao Sesoriameto Remoto SER 04 - ANO 017 Teoria da amostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br http://www.dpi.ipe.br/~camilo/estatistica/ Algumas Cosiderações... É importate ter

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando Caro aluo, Com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a raiz quadrada, apresetamos este material a defiição de radiciação, o cálculo da raiz quadrada e algumas propriedades de radiciação. Além disso,

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

Cálculo Numérico Lista 02

Cálculo Numérico Lista 02 Cálculo Numérico Lista 02 Professor: Daiel Herique Silva Essa lista abrage iterpolação poliomial e método dos míimos quadrados, e cobre a matéria da seguda prova. Istruções gerais para etrega Nem todos

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS.

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. 1.1 Objectivos Medir gradezas físicas, utilizado os istrumetos adequados. Apresetar correctamete os resultados das medições, ao ível da utilização

Leia mais