O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO RESUMO"

Transcrição

1 O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Marcelo Pereira da Cuha Cadido Luiz de Lima Ferades RESUMO O estado de Mias Gerais passou, os últimos aos, por uma forte reestruturação produtiva, a qual foi iflueciada pelo ceário da ecoomia acioal e pela diâmica do processo de globalização ecoômica. No decorrer da década de 90, é importate mecioar o processo de privatização ocorrido em vários setores da ecoomia, detre os quais pode-se destacar o setor de eergia elétrica. Em Mias Gerais, ao cotrário do restate do país, o setor público aida defie políticas voltadas ao setor de eergia elétrica. O presete trabalho procura mesurar o comportameto e a importâcia deste setor o estado de Mias Gerais e comparar com o resto do Brasil. Busca-se avaliar a importâcia do setor de eergia elétrica a matriz iter-regioal de isumo-produto, possibilitado a compreesão do padrão iter-regioal de comércio e do grau de iserção da ecoomia mieira o Brasil, idetificado impactos setoriais sobre produção. Ao separar Mias Gerais, será possível determiar os setores eergo-itesivos, podedo fazer projeções de impactos de ovos ivestimetos e de demada por eergia ao logo da cadeia produtiva. PALAVRAS-CHAVE: Setor de Eergia Elétrica, Efeitos de Ecadeametos, Isumoproduto e Desevolvimeto Ecoômico. Doutorado em Ecoomia pelo IE-UNICAMP. Doutorado em Plaejameto de Sistemas Eergéticos pela UNICAMP. Doutor em Ecoomia pela UFRJ e Professor Adjuto da FACE-UFMG.

2 O SETOR ENERGÉTICO EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO ) Itrodução José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Marcelo Pereira da Cuha Cadido Luiz de Lima Ferades A idústria de Mias Gerais apreseta características marcates que difereciam o estado do restate da Federação, defiidas pela grade participação dos setores de bes de cosumo itermediário a formação do produto idustrial. Ademais, o setor de eergia elétrica tem um caráter particular, já que é moopolizado por uma empresa pública, mesmo após o processo de privatização a década de 90. O estudo procura discutir aspectos estruturais da produção do estado de Mias Gerais distribuídos em algus setores da ecoomia, especificamete o setor de eergia elétrica. Será utilizado o referecial aalítico de isumo-produto, o ituito de ivestigar as relações etre setores de atividade ecoômica de Mias Gerais e do Resto do Brasil. Procura-se apresetar a formulação geral do modelo de isumo-produto de Leotief e sua aplicação ao estudo dos ecadeametos itersetoriais em Mias Gerais e o resto do Brasil. O objetivo é aalisar as relações de iterdepedêcia etre as estruturas produtivas das referidas regiões com base as matrizes de isumo-produto dispoíveis para o Brasil e para Mias Gerais relativas ao ao de 996, cosiderado-se 0 setores de atividade produtiva. Tais setores serão discutidos e comparados etre si. Além disso, serão aalisadas as relações de iterdepedêcia etre as estruturas produtivas de Mias Gerais e do resto do Brasil, idetificado setores-chave em ambas as regiões. Desta forma, pode-se estimar o impacto dos ivestimetos os diversos setores produtivos de Mias Gerais e do Resto do Brasil, determiado seus efeitos multiplicadores e idetificado que setores são beeficiados e até que poto estes beefícios são realmete iteriorizados a ecoomia mieira. Para tato, quatro seções são apresetadas, icluido esta breve itrodução. A seguda seção apreseta o referecial aalítico: (i) o modelo de isumo-produto; (ii) os ídices de ligação; e (iii) a agregação utilizada. A terceira seção expõe o resultado do modelo de isumo-produto para obter os idicadores de ligação. Por fim, apresetam-se as pricipais coclusões da aplicação do modelo e suas iterações com as questões setoriais e regioais. Doutorado em Ecoomia pelo IE-UNICAMP. Doutorado em Plaejameto de Sistemas Eergéticos pela UNICAMP. Doutor em Ecoomia pela UFRJ e Professor Adjuto da FACE-UFMG.

3 ) Referecial aalítico.) Modelo de isumo-produto O modelo de isumo-produto descreve o fluxo circular de reda etre os vários setores produtivos da ecoomia. A aálise de isumo-produto parte de uma teoria geral da produção, tomado como referêcia a iterdepedêcia etre os vários setores produtivos. O istrumetal teórico básico de aálise é baseado os modelos de equilíbrio geral. Vale ressaltar que tal aálise tem sido utilizada os mais diversos estudos de ecoomia aplicada (mesuração do cosumo de eergia, poluição ambietal e emprego associado à produção idustrial), explicitado questões dos fluxos iter-regioais de produto. O modelo de isumo-produto de Leotief é geralmete costruído para observar dados ecoômicos de uma região geográfica específica (ação, estado, regiões de plaejameto, etc.). A idéia básica é que a atividade de um grupo de idústrias produtoras de mercadorias (outputs) cosome mercadorias de outras idústrias (iputs) ao logo do processo de produção idustrial um dado período de tempo. As lihas do quadro de isumo-produto registram os fluxos de saídas de produção, mostrado como a produção de um determiado setor de atividade produtiva se distribui etre os demais setores da ecoomia. As coluas do quadro registram as etradas ecessárias à produção, mostrado a estrutura de isumos utilizada por cada setor de atividade produtiva. Desta forma, o quadro de isumo-produto tem o formato de uma tabela de dupla etrada que cotém uma liha e uma colua para cada setor. De acordo com a FIGURA, os setores de cada liha da matriz Z idicam os fluxos itersetoriais de bes e serviços (cosumo itermediário), sedo que a matriz Y estão registrados os fluxos que se destiam à demada fial a ecoomia (cosumo das famílias, cosumo do govero, exportações, formação bruta de capital fixo e variação de estoques). Por sua vez, os setores de cada colua registram o valor dos gastos totais efetuados pelo respectivo setor com a aquisição de isumos do próprio e dos demais setores. As lihas abaixo da matriz Z e da matriz Y registram as despesas com importações, impostos idiretos líquidos e as remuerações aos serviços dos fatores de produção (valor adicioado). Os totais de cada liha e de cada colua do quadro de isumo-produto correspodetes a um determiado setor devem ser iguais, expressado o valor bruto de produção deste setor. Assim, para o equilíbrio da ecoomia, tem-se que as despesas de cada setor são iguais às suas respectivas receitas. Wassily Leotief, ecoomista russo radicado os Estados Uidos desde 93, desevolveu o modelo isumo-produto em fiais da década de 930, sedo premiado com o Nobel de Ecoomia o ao de 973. Vale lembrar que, como mecioado por FERNANDES (997), o termo isumo-produto costitui uma tradução imprecisa do correspodete em iglês iput-output. Se o coceito de produto foi macroecoomicamete determiado com produção sem duplicações, a expressão que melhor se ajustaria em português seria isumo-produção. Para dados origiais da matriz Z, ver APÊNDICE I. 3

4 FIGURA Matriz de trasações Fote: CUNHA (005). Coforme HADDAD et al. (989) e MILLER & BLAIR (985), é preciso formalizar as relações fudametais do modelo. Os pricipais pressupostos do modelo são: (i) equilíbrio geral a ecoomia a um dado ível de preços; (ii) iexistêcia de ilusão moetária por parte dos agetes ecoômicos; (iii) retoros costates à escala; (iv) preços costates. Além desses pressupostos, o modelo impõe que cada setor produza somete um produto, e que cada produto seja produzido somete por um setor. Assim, se uma ecoomia é dividida em setores, sedo i o valor bruto da produção do setor i, Y i a parcela da produção do setor i que se destia à demada fial e Z ij a parcela da produção do setor i que se destia ao setor j, tem-se o seguite sistema de equações lieares: i = Z = Z = Z = Z i + Z + Z + Z + Z M i M Z Z Z Z i + Y + Y + Y i + Y () A partir do sistema de equações acima, deriva-se a matriz dos coeficietes técicos de produção, sedo que a parcela de isumo i absorvida pelo setor j seja diretamete proporcioal à produção do setor j. Estes coeficietes descrevem a estrutura tecológica do setor correspodete. Seus valores são fixos e defiem fuções de produção lieares e homogêeas para os setores, que podem ser represetados geericamete pela relação técica etre as variáveis: Z = a. () ij ij j Utilizado as relações técicas de produção, o sistema de equações se trasforma em: 4

5 i = a = a = a = a i + a + a + a + a i M M a a a a i + Y + Y + Y i + Y (3) ou, expresso em otação matricial: = A + Y (4). Para resolver o modelo, é preciso exprimir o vetor (variáveis edógeas) em fução dos parâmetros de A 3 e do vetor Y (variáveis exógeas). Logo, tem-se: A = Y ou I A ). = Y (5). ( que: A matriz (I A) - é deomiada de matriz iversa de Leotief. Assim, tem-se ( I A ). Y = (6) Na matriz iversa de Leotief 4, deomiada de matriz B, cada elemeto b ij represeta os requisitos diretos e idiretos de isumos do setor i por uidades moetárias de demada fial à produção do setor j. Pela matriz iversa de Leotief, é possível defiir o multiplicador de produção para cada setor como sedo a soma das coluas. Algebricamete, o multiplicador é defiido para cada setor j como: m = (7) j b ij i=.) Ídices de iterligação e setores-chave Para o cálculo dos efeitos de ecadeameto para trás e para frete ao logo da cadeia produtiva (ídices de Rasmusse-Hirschma), como apresetado por CUNHA (005), deve-se utilizar a matriz iversa de Leotief. Nesse setido, seja o escalar B* uma média de todos os elemetos da matriz B. Além disso, calculam-se B *j como a soma de todos os elemetos da colua j de B e B i* como a soma de todos os elemetos da liha i de B. Desta forma, apresetam-se as seguites equações: B* = (8.) e j B ij i= 3 Para os dados da matriz A, ver APÊNDICE II. 4 Para o cálculo da matriz iversa de Leotief, ver APÊNDICE III. 5

6 B i * = B ij (8.) j= O ídice de ligação para trás - ou ídice de poder de dispersão (U. J ) - e o ídice de ligação para frete - ou ídice de sesibilidade à dispersão (U i. ) - são dados, respectivamete, por: B* j U * j = (9.) * B e Bi* U i * = (9.) * B Tais idicadores descrevem a extesão relativa em que cada setor é afetado, de forma direta e idiretamete, por uma variação de uma uidade moetária a demada fial do setor. Os efeitos de ecadeametos para trás se dão a partir do aumeto da demada por isumos de outros setores, que devem aumetar sua produção para ateder a esse aumeto da demada. Já o efeito de ecadeameto para frete é observado quado o aumeto da demada fial em cada um dos setores produtivos veha a causar icremeto a produção de um setor em particular (FERNANDES, 997, p.50). Um ídice de poder de dispersão maior que um idica que a capacidade do setor em gerar efeitos para trás está acima da média do sistema. Em outras palavras, o sistema produtivo tem um grau elevado de depedêcia em relação a esse setor. Já o ídice de sesibilidade à dispersão (u i.) mostra como o setor é afetado - direta e idiretamete - pelo sistema produtivo. Novamete, valores superiores à uidade sigificam que sua importâcia, equato forecedor de isumos itermediários, é superior à média dos demais setores sedo, portato, mais sesível que aqueles em relação a mudaças o sistema produtivo, tedo um poder de ecadeameto para frete sigificativo. São defiidos como setores-chave aqueles que possuem fortes efeitos de ecadeameto em termos do fluxo de bes e serviços, ou seja, aqueles que apresetam, simultaeamete, ídices de ligação para frete e para trás com valores superiores à uidade..3) Agregação utilizada No presete estudo, trabalha-se com a matriz iter-regioal, a qual elege uma úica região (ou estado) como objeto de sua pesquisa e procura mapear, em determiado período de tempo, quais as relações de compra e veda etre os seus setores de atividade. Um dos seus pricipais objetivos é, além de descrever as trasações de compra e veda etre os setores de atividade, estimar o padrão de comércio etre as regiões estudadas. A matriz desagregada iter-regioal de isumo-produto de Mias Gerais/ Resto do Brasil foi estimada para o ao de 996 pelo estudo do Baco de Desevolvimeto de Mias Gerais (BDMG), sedo esta matriz publicada o ao de 00. Tal matriz represeta as relações itersetoriais etre Mias Gerais e o Brasil, descotado o estado do restate da ecoomia brasileira e descrevedo a estrutura produtiva e o fluxo de comércio existete as duas regiões. Os dados origiais estavam distribuídos etre os 4 setores da ecoomia, 6

7 de forma aáloga ao ível de agregação das tabelas de recursos e usos divulgadas pelo IBGE. Para o estudo regioal de Mias Gerais, agregaram-se os 4 setores em 0, sedo ecessário à desagregação do setor de eergia elétrica, para melhor represetação do comportameto deste setor a ecoomia mieira. O setor eletricidade foi desagregado do setor Serviços Idustriais de Utilidade Pública (SIUP), usado-se a tecologia e participação do setor elétrico acioal de acordo com as iformações da matriz de isumoproduto do Brasil de 980. Pela TABELA, tem-se a seguite agregação: Tabela Agregação setorial utilizada o estudo Setores Agregados Setores Desagregados Agropecuária (); Idústria da borracha (5); Idústria do café (4); Abate e preparação de cares (6); Resfriameto e preparação de leite ) Agroegócio e laticíios (7); Idústria do açúcar (8); Fabricação e refio de óleos vegetais e de gorduras para alimetação (9); e Outras idústrias alimetares e de bebidas (30). Extração mieral (exceto combustíveis) (); Fabricação de mierais ) Míero-metalúrgico ão metálicos (4); Siderurgia (5); Metalurgia dos ão-ferrosos (6); e Fabricação de outros produtos metalúrgicos (7). 3) Petróleo, gás-atural e carvão Petróleo, gás-atural e carvão (3). Fabricação de elemetos químicos ão-petroquímicos (6); Refio de petróleo e idústria petroquímica (7); Fabricação de produtos 4) Químico químicos diversos (8); e Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria (9). Serviços idustriais de utilidade pública (SIUP)/ Eergía elétrica 5) Eergia elétrica (3a). Fabricação de aparelhos e equipametos de material elétrico (9); e 6) Equipametos elétrico e eletrôico Fabricação de aparelhos e equipametos de material eletrôico (0). Fabricação e mauteção de máquias e tratores (8); Fabricação de 7) Automotivo automóveis, camihões e ôibus (); e Fabricação de outros veículos, peças e acessórios (). Idústria têxtil (); Fabricação de artigos de vestuário e acessórios 8) Têxtil, vestuário e calçados (); e Fabricação de calçados e de artigos de couros e peles (3). Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário (3);Idústria de papel e gráfica (4); Idústria de trasformação de 9) Idústrias diversas material plástico (0); Idústrias diversas (3); e Costrução civil (33) Serviços idustriais de utilidade pública (SIUP)/ Saeameto básico (3b) ; Comércio (34); Trasporte (35); Comuicações (36); 0) Serviços Idústrias fiaceiras (37); Serviços prestados às famílias (38); Serviços prestados às empresas (39); Aluguel de imóveis (40); Admiistração pública (4); e Serviços privados ão-mercatis (4) Fote: Elaboração própria. Obs: () setor desagregado do SIUP com base a matriz de isumo-produto do Brasil de 980; e () resto do SIUP ou saeameto básico, coforme desagregação do SIUP. 7

8 3) Setor eergético em Mias Gerais O estado de Mias Gerais é uma região grade produtora de eergia elétrica, respodedo por cerca de,3% da produção acioal. A capacidade produtiva de Mias Gerais é comparável a algumas regiões brasileiras. Na região Sudeste, sua participação é iferior apeas à participação do estado de São Paulo. Etre os aos de 003 e 004, o crescimeto produtivo mieiro foi mediao, quado comparado etre outras regiões brasileiras (ver TABELA ). Coforme o Balaço Eergético do Estado de Mias Gerais, a fote de eergia hidráulica respodeu por 3,9% da demada de eergia total de Mias Gerais em 003. As usias hidrelétricas foram resposáveis por 96,9% da eergia elétrica gerada. O restate é de origem térmica e eólica, gerada em usias de autoprodutores e de cocessioárias. Tabela Produção brasileira de eergia elétrica e de regiões selecioadas 003 e 004 (GWh) Regiões Crescimeto Participação em 004 NORTE ,7%,7% NORDESTE ,7% 3,4% SUDESTE ,3% 34,9% Mias Gerais ,7%,3% Espírito Sato ,4%,% Rio de Jaeiro ,% 6,7% São Paulo ,8% 4,6% SUL ,5% 8,7% CENTRO OESTE ,0%,3% BRASIL ,3% 00,0% Fote: BEN (005). Tabela 3 Valor Adicioado e Produção Bruta de eergia elétrica de Mias Gerais e do Brasil 996 (milhões de reais) Eergia Elétrica Mias Gerais (A) Brasil (B) A/B (%) Valor Adicioado ,4 Valor Bruto da Produção ,4 Fote: Elaboração própria De acordo com a TABELA 3, ota-se que o valor adicioado pelo setor de eergia elétrica em Mias Gerais o Brasil é percetualmete maior do que o valor bruto da produção mieira sobre a brasileira. O setor de eergia elétrica em Mias Gerais cosegue agregar maior valor à produção, se comparado com o Brasil. Tal fato pode ser explicado pelo cotrole quase que exclusivo de uma úica empresa forecedora de eergia elétrica o estado 5 (Compahia Eergética de Mias Gerais CEMIG), empresa que aida é cotrolada de forma majoritária pelo govero do estado. O atedimeto à demada é feito pela CEMIG a sua maior parcela e por outras cocessioárias de serviço público e 5 É importate destacar que a rede de distribuição desta empresa é a maior da América Latia, o que mostra o seu poder de mercado o ceário regioal. 8

9 pelas empresas autoprodutoras de eergia elétrica. Esta exclusividade pode acarretar um aumeto o preço de eergia como um todo. De qualquer forma, para maiores explicações, seria ecessário um estudo acerca das tarifas de eergia elétrica, o que ão é o objetivo do trabalho. Coforme a TABELA 4, apresetam-se os multiplicadores de produção. Pelos resultados, o multiplicador de produção do setor de eergia elétrica do estado é iferior ao do resto do Brasil. Tem-se o meor valor comparado aos demais setores, com exceção apeas do setor 3, o qual ão se apreseta a ecoomia mieira. Este resultado idica que os impactos diretos e idiretos pela demada fial de eletricidade, com um certo valor, são meores quado comparados com os impactos diretos e idiretos pela demada fial de outros setores com o mesmo valor. Ademais, quado comparado ao multiplicador da ecoomia brasileira, ota-se que o mesmo permaece iferior. Quado comparado em termos iter-regioais, percebe-se que, para ateder a um aumeto a demada fial por eletricidade em Mias Gerais, é preciso demadar % de produção do restate do país. O cotrário ão é verdadeiro. Para ateder a um aumeto a demada fial por eletricidade o resto do Brasil, apeas 0,7% será demadado de produtos da ecoomia mieira. Tabela 4 Multiplicadores de produção de Mias Gerais e resto do Brasil Multiplicador de Produção de Mias Gerais,93,3 0,00,9,35,35,86,87,75,36 MG 76,6% 76,0% 0,0% 78,7% 89,0% 74,5% 79,6% 78,8% 83,5% 89,% RB 3,4% 4,0% 0,0%,3%,0% 5,5% 0,4%,% 6,5% 0,8% Multiplicador de Produção do resto do Brasil,5,33,6,96,65,9,06,4,79,44 MG 3,3%,9%,%,% 0,7%,0%,0% 3,3%,9%,0% RB 96,7% 97,% 98,8% 97,9% 99,3% 98,0% 98,0% 96,7% 98,% 99,0% Fote: Elaboração própria Para ateder à capital mieira (Belo Horizote), por exemplo, ão existe uma usia específica. O sistema da CEMIG é iterligado. Todas as usias da CEMIG produzem eergia, a qual é distribuída a todas as localidades de cobertura. Vale lembrar que a CEMIG compra, compulsoriamete, 6% de toda eergia elétrica gerada por Itaipu. Etretato, quado há excedete de eergia, ão tão freqüete, o excesso é vedido para outras cocessioárias do Sistema Iterligado Sudeste-Sul. Operado segudo as regras do sistema iterligado, Mias Gerais importa e exporta eergia elétrica para outros estados, verificado-se, em 003, uma importação líquida de 47 mil tep, correspodete a,% da geração estadual. Foram etregues aos cosumidores, efetivamete, um total de 3.66 mil tep, dos quais 63,7% foram cosumidos pelo setor Idustrial e 6,6% pelo setor Residecial. De acordo com o GRÁFICO, ota-se o aumeto crescete das importações de eletricidade pelo estado de Mias Gerais a década de 90, com ligeira queda os últimos três aos do período em questão. Etretato, coforme o GRÁFICO, as exportações de eletricidade do estado cresceram a virada de 000 para 00, levado a 9

10 um saldo líquido positivo os últimos três aos. De qualquer forma, o estado aida permaece em uma situação aparete de importador de eergia elétrica. mil tep Eletricidade ,0%,0% 0,0% 8,0% 6,0% 4,0%,0% 0,0% Participação da eletricidade a importação total de fotes eergéticas Gráfico Evolução das importações de eletricidade o total de fotes eergéticas importadas por Mias Gerais de 990 a 003 (mil tep toelada equivalete de petróleo). Fote: BEEMG (004). mil tep Importações Exportações Importações líquidas Gráfico Evolução das importações líquidas de eletricidade para Mias Gerais de 990 a 003 (mil tep toelada equivalete de petróleo). Fote: BEEMG (004). Na TABELA 5, apresetam-se os ídices de ligação para trás e para frete, bem como se especificam os setores-chave da ecoomia mieira e do resto do Brasil. Pela aálise dos dados, Mias Gerais possui apeas um setor-chave, o míero-metalúrgico. Ao verificar o restate do país, cico setores são classificados como chave: agroegócio, míero-metalúrgico, químico, automotivo e idústrias diversas. O setor de eergia elétrica apresetou resultados iferiores a uma uidade, cabedo, portato, maiores aálises para determiar a importâcia ecoômica deste setor.. No restate do país, embora o setor de eergia elétrica ão seja um setor-chave (do poto de vista de ídices de ligação), o mesmo apresetou idicadores superiores ao do estado de Mias Gerais. Tabela 5 Ídice de ligação para trás, para frete e setores-chave de Mias Gerais e resto do Brasil 996 Efeitos Mias Gerais p/trás,08,95 0,56,077 0,758,30,04,050 0,98 0,76 p/frete 0,996,80 0,000 0,664 0,755 0,630 0,73 0,6 0,664,96 Resto do Brasil p/trás,07,305 0,90,098 0,94,074,57,57,004 0,808 p/frete,53,903 0,673,40,0 0,704,08 0,95,000,068 Fote: Elaboração própria

11 Por fim, pela TABELA 6, procurou-se mesurar o impacto do choque de bilhão de reais a demada fial de cada setor sobre o ível de produção setorial, bem como mostrar os coeficietes técicos diretos da matriz isumo-produto do estado de Mias Gerais. Vale ressaltar que a parte superior da tabela mesura, em cada colua, o crescimeto da produção setorial, em relação ao ao base, proporcioado pelo choque de bilhão de reais a demada fial do setor referete à sua colua. Os resultados podem idetificar os setores que mais demadariam crescimeto a utilização de eergia elétrica em sua produção. Por exemplo, se houver um choque de bilhão de reais o setor míerometalúrgico (setor ), o crescimeto da produção em relação ao valor bruto da produção do ao base será de 8,47% o próprio setor; equato que, por outro lado, o setor de eergia elétrica crescerá,0%, sedo o setor com o maior crescimeto percetual comparado ao ao base. O mesmo pode ser visto o setor químico e de têxtil, vestuário e calçados (respectivamete, setores 4 e 8). Assim, ao comparar os resultados do crescimeto da produção referete ao choque a demada fial setorial com os coeficietes técicos, otase que em sempre os setores com maiores coeficietes diretos foram os setores que mais estimularam a ecoomia como um todo a utilização de eergia elétrica. Os setores em Mias Gerais itesivos a utilização de eergia elétrica foram o míero-metalúrgico, o químico e o têxtil, vestuário e calçados, esta respectiva ordem de gradeza. Etretato, pelos requisitos diretos, o setor míero-metalúrgico é aquele que meos cosumiria eergia elétrica. Pode-se cocluir que, para um estudo mais acurado dos impactos ecoômicos advidos de um crescimeto, é importate dimesioar o tamaho deste impacto levadose em cosideração os efeitos diretos e idiretos evolvidos em toda a cadeia produtiva, e ão somete os efeitos diretos. Nesse setido, o setor míero-metalúrgico é aquele que mais demadará isumos do setor de eergia elétrica, uma vez que o impacto em todo a cadeia produtiva é muito maior do que os demais setores da ecoomia. Tabela 6 Setores eergo-itesivos e os coeficietes técicos de Mias Gerais 996 Setores eergoitesivos de Mias Gerais (Choque de bilhão de reais a demada fial de cada setor) Coeficietes técicos diretos de Mias Gerais ,87% 0,6% 0,00% 0,70% 0,0% 0,06% 0,04% 0,60% 0,07% 0,05% 0,09% 8,47% 0,00% 0,33% 0,03%,75%,7% 0,5%,7% 0,06% 3 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4 0,5% 0,6% 0,00%,0% 0,0% 0,4% 0,3% 0,3% 0,4% 0,% 5 0,7%,0% 0,00%,% 33,35% 0,8% 0,57%,08% 0,39% 0,37% 6 0,06% 0,3% 0,00% 0,% 0,56% 49,07% 0,94% 0,7%,8% 0,9% 7 0,08% 0,40% 0,00% 0,35% 0,4%,%,56% 0,8% 0,3% 0,05% 8 0,04% 0,0% 0,00% 0,04% 0,00% 0,05% 0,% 73,59% 0,03% 0,0% 9 0,0% 0,08% 0,00% 0,07% 0,03% 0,08% 0,06% 0,07% 5,95% 0,6% 0 0,8% 0,3% 0,00% 0,34% 0,08% 0,46% 0,3% 0,4% 0,6%,3% 0,506 0,044 0,0000 0,093 0,0003 0,0004 0,0005 0,0788 0,0046 0,0057 0,0063 0,66 0,0000 0,096 0,0006 0,744 0,375 0,0098 0,37 0, ,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0, ,0037 0,007 0,0000 0,067 0,000 0,0057 0,006 0,0073 0,003 0, ,0048 0,046 0,0000 0,079 0,89 0,08 0,0094 0,073 0,0044 0, ,000 0,00 0,0000 0,0008 0,003 0,0745 0,0053 0,0005 0,034 0, ,0040 0,0 0,0000 0,033 0,0093 0,0749 0,053 0,088 0,0 0, ,0003 0,000 0,0000 0,0003 0,0000 0,0003 0,003 0,0444 0,0003 0, ,00 0,0070 0,0000 0,0063 0,003 0,0048 0,0048 0,0063 0,0474 0, ,0567 0,0647 0,0000 0,6 0,078 0,55 0,34 0,538 0,0897 0,60 Fote: Elaboração própria

12 4) CONSIDERAÇÕES FINAIS O valor adicioado pelo setor de eergia elétrica em Mias Gerais o Brasil é percetualmete maior do que o valor bruto da produção mieira sobre a brasileira. O setor de eergia elétrica em Mias Gerais cosegue agregar maior valor à produção, se comparado proporcioalmete com o Brasil. Quato ao multiplicador de produção do setor de eergia elétrica, tem-se o meor valor comparado aos demais setores, com exceção apeas do setor 3 (petróleo, gás atural e carvão), o qual ão se apreseta a ecoomia mieira. Este resultado diz que os impactos diretos e idiretos pela demada fial de eletricidade, em um certo valor, têm um impacto meor em toda a produção setorial quado comparado ao impacto pela demada fial os outros setores, o mesmo valor, o cojuto da ecoomia mieira. Ademais, quado comparado ao multiplicador da ecoomia brasileira, ota-se que o mesmo permaece iferior. Quado comparado em termos iter-regioais, percebe-se que, para aumetar a demada fial de eergia elétrica em Mias Gerais, é preciso demadar % de produção do restate do país. O cotrário ão é verdadeiro. Para aumetar a demada fial de eletricidade o resto do Brasil, apeas 0,7% será demadado de produtos da ecoomia mieira. Com o cálculo dos ídices de iterligação para trás e para frete, verificou-se que Mias Gerais possui apeas um setor-chave, o míero-metalúrgico. Ao verificar o restate do país, cico setores são classificados como chave: agroegócio, míerometalúrgico, químico, automotivo e idústrias diversas. Cabe destacar que o ível de agregação afeta os resultados obtidos em um modelo de isumo-produto (Miller e Blair,985). Em Mias Gerais, o setor de eergia elétrica apresetou resultados iferiores a uma uidade, equato que, o restate do país, embora o setor de eergia elétrica ão seja um setor-chave, o mesmo apresetou idicadores superiores ao do estado de Mias Gerais. Por fim, ao comparar os resultados do choque de crescimeto a demada fial setorial com os coeficietes técicos, ota-se que em sempre os setores com maiores coeficietes diretos foram os setores que mais estimularam a ecoomia como um todo a utilização de eergia elétrica. Os setores em Mias Gerais itesivos a utilização de eergia elétrica foram o míero-metalúrgico, o químico e o têxtil, vestuário e calçados, esta respectiva ordem de gradeza. Etretato, pelos requisitos diretos, o setor míerometalúrgico é aquele que meos cosumiria eergia elétrica. Pode-se cocluir que, para um estudo mais acurado dos impactos ecoômicos advidos de um crescimeto, é importate dimesioar o ível do impacto ão somete em termos dos efeitos diretos, mas também dos efeitos idiretos evolvidos em toda a cadeia produtiva da ecoomia. Nesse setido, o setor míero-metalúrgico é aquele que mais demadará isumos do setor de eergia elétrica, uma vez que o impacto em todo a cadeia produtiva é muito maior do que os demais setores de atividade. Efim, embora sejam aida prelimiares os resultados do estudo, procurou-se estabelecer as bases para discussão do referecial aalítico de isumo-produto aplicado à Matriz Iter-regioal de Mias Gerais.

13 5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - BEEMG. Belo Horizote: CEMIG, 004. BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL - BEN. Brasília: MME, 005. BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS BDMG. Matriz iterregioal de isumo-produto: Mias Gerais/ resto do Brasil, 996. Belo Horizote: BDMG, 00. CUNHA, Marcelo Pereira da. Iserção do setor sucroalcooleiro a matriz eergética do Brasil: uma aálise de isumo-produto. Campias: UNICAMP, 005. (Dissertação de Mestrado). FERNANDES, Câdido Luiz de Lima. A iserção de Mias a ecoomia acioal: uma aálise de isumo-produto iter-regioal. Rio de Jaeiro: IE/UFRJ, 997. (Tese de Doutorado). GUILHOTO, J. J. M. et al. Ídices de ligações e setores-chave a ecoomia brasileira: 959/80, Pesquisa e Plaejameto Ecoômico, Rio de Jaeiro, v.4,., p , ago/94. HADDAD, E. A. A estrutura ecoômica de Mias Gerais: uma aálise de isumoproduto. Nova Ecoomia, VII Prêmio Mias de Ecoomia, Belo Horizote, p.-58, 995. HADDAD, P.R. Cotabilidade social e ecoomia regioal: aálise de isumo-produto. Rio de Jaeiro: Zahar, 976. HADDAD, Paulo Roberto, FERREIRA, Carlos Maurício de Carvalho, BOISIER, Sérgio, ANDRADE, Thompso Almeida Ecoomia Regioal: teorias e métodos de aálise. Fortaleza: Baco do Nordeste,989. HEWINGS, G.; FONSECA, M.; GUILHOTO, J.; SONIS, M. Key sectors ad structural chage i Brazilia ecoomy: a compariso of alteratives approaches ad their policy implicatios. Joural of Policy Modelig, New York, v.,., p , 989. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Matriz isumoproduto (vários aos). Rio de Jaeiro, 005. LEONTIEF, W. A ecoomia do isumo-produto. São Paulo: Abril, 983. MILLER, R. E., BLAIR, P. D. Iput-output aalysis: foudatios ad extesios. New Jersey: Pretice-Hall, 985. SILVA, J.A.B.B.; LOCATELLI, R.L. Estudos multissetoriais da ecoomia mieiraaálise e idetificação de setores-chave. Relatório II. Belo Horizote: BDMG, 99. SILVA, P.F. Aspectos tecológicos da estrutura idustrial brasileira: uma aálise de isumo-produto. Rio de Jaeiro: BNDE,

14 ANEOS 4

15 ANEO I Tabela A Matriz iter-regioal de isumo-produto - Mias Gerais/ Resto do Brasil 996 (R$ milhões) Matriz Z Mias Gerais Resto do Brasil Demada Fial VBP Setores MG RB Mias Gerais Resto do Brasil Importações VA VBP T Fote: Elaboração própria com base os dados dispoibilizados pelo BDMG (00).

16 ANEO II Tabela B Matriz de coeficietes técicos - Mias Gerais/ Resto do Brasil Matriz A Mias Gerais Resto do Brasil ,5063 0,0436 0, ,093 0,0003 0,0004 0, , , , ,06 0,0009 0, ,0035 0, , ,0003 0,0057 0,00 0,004 0,0066 0,659 0, ,0964 0, ,7435 0,375 0, ,376 0,006 0, ,0639 0,0057 0, , , , ,0005 0,0073 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0667 0,0005 0, ,0060 0,0076 0,0036 0, ,0079 0,0059 0, , ,0004 0,000 0,000 0,007 0,0036 0,007 Mias Gerais 5 0,0048 0,0464 0, ,0785 0,886 0,078 0,0094 0,073 0, ,0094 0, ,000 0,0008 0, ,0074 0, , , , ,00007 Resto do Brasil 6 0,0000 0,00 0, , ,0034 0, , , ,0337 0, ,0000 0,0000 0, , ,0004 0,003 0,0004 0,0000 0, , , ,04 0, ,037 0,0098 0, ,0534 0,0875 0,0 0,0058 0,0009 0,0006 0,003 0, , ,008 0,004 0,0003 0, , ,0007 0,0000 0, ,0009 0, , ,003 0,0444 0,0007 0,0003 0, , , , ,0000 0, ,0003 0,004 0,0003 0, ,00 0, , , , , , ,0063 0, ,0357 0,0006 0,0007 0, , , ,0035 0,0006 0, ,0040 0, ,0567 0, , ,58 0,0776 0,555 0,335 0,5377 0, ,600 0, , ,0004 0, , ,0008 0,0006 0, , , ,347 0, , , ,0006 0,0006 0, ,0 0,0073 0,0049 0, ,0545 0,0055 0,050 0,000 0,0039 0,08 0, ,07 0,03 0,0035 0,0569 0, ,008 0,0004 0, ,058 0,003 0,090 0, ,00 0,3495 0, ,0903 0,004 0,344 0,530 0, , , , , , , , , , , , , ,0000 0,007 0,0008 0, , ,0000 0, , ,0000 0, ,0673 0, , , , ,0 0, ,0373 0, , , , ,086 0,60 0,08 0,064 0,084 0, , , ,009 0, , , , , , ,0067 0,0045 0, , ,039 0, ,0488 0,638 0,0069 0, ,033 0, , , , , ,0007 0,0040 0,056 0,0007 0,000 0, ,0008 0, , ,0000 0,007 0,040 0, ,0493 0,0008 0,0487 0, ,0073 0, , , ,0045 0,050 0,0946 0, , ,0004 0,0066 0,0344 0,0400 0,0440 0,083 0, ,8885 0,0006 0,036 0, ,0009 0,000 0, ,0008 0, ,0008 0,00 0,0706 0, ,0003 0, ,0008 0, ,003 0,0006 0,00 0,0037 0,3348 0, , ,007 0, , , ,0063 0, ,0039 0, ,034 0,054 0,0657 0,077 0,0487 0,0954 0,0089 0,0548 0,0507 0,0950 0,77 0,06 0 0,059 0,0488 0, , ,0094 0, , ,0389 0,0368 0,0453 0,0855 0,0997 0,767 0,083 0,066 0,53 0,074 0, ,0998 0,506 Fote: Elaboração própria com base os dados dispoibilizados pelo BDMG (00). 6

17 ANEO III Tabela C Matriz iversa de Leotief - Mias Gerais/ Resto do Brasil B=(I-A) - Mias Gerais Resto do Brasil ,3440 0,0306 0,0000 0,379 0,00 0,00 0,008 0,66 0,033 0,003 0,048 0,0067 0,00 0,05 0,00 0,003 0,0047 0,047 0,0056 0,0046 0,048,374 0,0000 0,0540 0,0054 0,83 0,059 0,037 0,066 0,0096 0,0036 0,0379 0,006 0,0048 0,009 0,073 0,096 0,0036 0,004 0, ,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0, ,0074 0,06 0,0000,069 0,0008 0,07 0,0063 0,009 0,0067 0,0055 0,0069 0,0069 0,003 0,040 0,003 0,0037 0,0039 0,0064 0,005 0,006 Mias Gerais 5 0,009 0,0407 0,0000 0,0383,359 0,076 0,093 0,0366 0,03 0,05 0,0009 0,00 0,0007 0,000 0,009 0,000 0,00 0,008 0,0008 0,0004 Resto do Brasil 6 0,0004 0,004 0,0000 0,006 0,004,080 0,0068 0,00 0,058 0,004 0,000 0,0004 0,000 0,000 0,0007 0,0030 0,0008 0,000 0,0009 0, ,0067 0,0340 0,0000 0,094 0,09 0,0940,068 0,034 0,094 0,004 0,00 0,0033 0,009 0,006 0,005 0,007 0,003 0,008 0,004 0, ,0006 0,0003 0,0000 0,0006 0,000 0,0007 0,006,0490 0,0005 0,000 0,000 0,0003 0,000 0,0003 0,000 0,0003 0,0006 0,034 0,0005 0, ,0044 0,038 0,0000 0,04 0,0049 0,045 0,03 0,09,055 0,085 0,009 0,003 0,008 0,000 0,0009 0,009 0,00 0,007 0,0057 0, ,0905 0,0 0,0000 0,668 0,039 0,80 0,56 0,99 0,300,376 0,0065 0,007 0,003 0,005 0,007 0,0049 0,0047 0,0099 0,0044 0,006 0,485 0,0353 0,0000 0,035 0,003 0,064 0,054 0,0743 0,075 0,08,5944 0,065 0,03 0,0 0,0 0,033 0,0690 0,407 0,0605 0,054 0,09 0,397 0,0000 0,0388 0,007 0,75 0,36 0,004 0,086 0,0089 0,047,5775 0,03 0,0655 0,08 0,594 0,39 0,0366 0,700 0, ,004 0,0039 0,0000 0,0076 0,0005 0,0045 0,009 0,0034 0,003 0,00 0,00 0,049,006 0,098 0,0030 0,0065 0,0068 0,006 0,0085 0, ,0553 0,044 0,0000 0,03 0,0060 0,058 0,034 0,0453 0,080 0,060 0,339 0,434 0,050,36 0,03 0,0779 0,0797 0,45 0,079 0, ,08 0,036 0,0000 0,06 0,0864 0,093 0,096 0,000 0,033 0,00 0,06 0,0804 0,057 0,0388,3630 0,09 0,0368 0,0377 0,06 0, ,00 0,0036 0,0000 0,00 0,0034 0,0335 0,0048 0,007 0,0078 0,003 0,0030 0,008 0,0056 0,0045 0,000,0997 0,038 0,004 0,009 0, ,009 0,098 0,0000 0,09 0,0098 0,0548 0,0370 0,08 0,05 0,0044 0,05 0,074 0,0607 0,0366 0,0430 0,07,534 0,094 0,030 0, ,0046 0,009 0,0000 0,005 0,0004 0,007 0,0034 0,9 0,007 0,00 0,049 0,005 0,003 0,0049 0,006 0,0046 0,0093,508 0,0083 0, ,03 0,005 0,0000 0,073 0,0054 0,093 0,077 0,09 0,0375 0,003 0,048 0,0565 0,046 0,0435 0,04 0,0864 0,0545 0,065,497 0, ,0836 0,0953 0,0000 0,093 0,057 0,389 0,08 0,0873 0,0790 0,0708 0,884 0,306 0,443 0,8 0,68 0,080 0,76 0,99 0,7,04 Fote: Elaboração própria com base os dados dispoibilizados pelo BDMG (00). 7

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005 Os Setores-Chave da Ecoomia de Mias Gerais: uma aálise a partir das matrizes de isumo-produto de 996 e 2005 Autores: Câdido Luiz de Lima Ferades (Professor da FACE-UFMG, Doutor em Ecoomia pela UFRJ) e

Leia mais

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho **

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho ** Desevolvimeto ecoômico e regioal Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto

Leia mais

A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO

A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO A AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE INSUMO PRODUTO daiel.coroel@ufv.br Apresetação Oral-Evolução e estrutura da agropecuária o Brasil AIRTON LOPES AMORIM; DANIEL ARRUDA CORONEL; ERLY

Leia mais

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad Fluxo circular da reda 2 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico

Leia mais

Estimation of input-output matrix using preliminary data from national accounts: application and analysis of economic indicators for Brazil in 2005

Estimation of input-output matrix using preliminary data from national accounts: application and analysis of economic indicators for Brazil in 2005 MPRA Muich Persoal RePEc Archive Estimatio of iput-output matrix usig prelimiary data from atioal accouts: applicatio ad aalysis of ecoomic idicators for Brazil i 2005 Joaquim José Martis Guilhoto ad Umberto

Leia mais

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial*

Efeitos da estiagem de 2008 na economia do Rio Grande do Sul: uma abordagem multissetorial* Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial 37 Efeitos da estiagem de 2008 a ecoomia do Rio Grade do Sul: uma abordagem multissetorial* Adelar Fochezatto** Doutor

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional.

Palavras-chave: Matriz de Insumo-Produto; Estrutura Produtiva; Minas Gerais; Desenvolvimento Regional. 1 ESTRUTURA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA AS POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO EM MINAS GERAIS Luiz Carlos de Sataa Ribeiro Doutorado em Ecoomia pela Faculdade de Ciêcias Ecoômicas (CEDEPLAR/UFMG)

Leia mais

Análise dos encadeamentos intersetoriais e dos multiplicadores da economia paraense: contribuição ao planejamento do desenvolvimento

Análise dos encadeamentos intersetoriais e dos multiplicadores da economia paraense: contribuição ao planejamento do desenvolvimento Aálise dos ecadeametos itersetoriais e dos multiplicadores da ecoomia paraese: cotribuição ao plaejameto do desevolvimeto Sérgio Castro Gomes Pós-Doutorado pela Fudação Getúlio Vargas (FGV), Brasil. Doutor

Leia mais

A agropecuária na economia brasileira: uma análise de insumo-produto. The farming in the Brazilian economy: An analysis of input-output

A agropecuária na economia brasileira: uma análise de insumo-produto. The farming in the Brazilian economy: An analysis of input-output PERSPECTIV ECONÔMIC v. 5,. 2:0-9 ul/dez 2009 ISSN 808-575X doi: 0.403/pe.2009.52.0 agropecuária a ecoomia brasileira: uma aálise de isumo-produto irto Lopes morim * Daiel rruda Coroel ** Erly Cardoso Teixeira

Leia mais

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.54-560-1 Custo da terra e viabilidade ecoômica de platios de eucalipto Thiago R. Alves 1, Ricardo T. Medes 1, Kaio C. M. da S. Nery 1, Karie R. Satos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroecoomia I 1º Semestre de 2018 Professor Ferado Rugitsky Lista de Exercícios 3 [1] Cosidere

Leia mais

Abstract. Palavras-chave: Siderurgia, Insumo-produto, linkages. 1. Introdução

Abstract. Palavras-chave: Siderurgia, Insumo-produto, linkages. 1. Introdução O setor siderúrgico acioal: uma aálise iter-regioal de isumo produto para período de 1999 a 2002. Viicius de Azevedo Couto Firme 1 Cláudio R. F. Vascocelos 2 RESUMO Este trabalho tem por obetivo aalisar

Leia mais

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Ademir Clemete Alceu Souza Resumo: Este trabalho apreseta uma aalogia etre o Modelo de Leotief e o Método Recíproco de trasferêcia de CIFs

Leia mais

XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL Impactos da Desoneração Fiscal na Receita Tributária, Emprego e Renda e Cálculo do Payback Tributário

XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL Impactos da Desoneração Fiscal na Receita Tributária, Emprego e Renda e Cálculo do Payback Tributário XII PRÊMIO TESOURO NACIONAL - 2007 Tema 3: Tributação, Orçameto e Sistemas de Iformação sobre a Admiistração Fiaceira Pública Impactos da Desoeração Fiscal a Receita Tributária, Emprego e Reda e Cálculo

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

Contabilidade Social

Contabilidade Social UFRJ / CCJE / IE / CEPP Itrodução à Política Macroecoômica Cotabilidade Social Idetidades Cotábeis Feijó (caps.1e2) Vascocellos (cap.9) 05/07/2017 0 Cotabilidade Social x Macroecoomia Cotabilidade Social

Leia mais

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 684 Eixo Temático ET-06-005 - Eergia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO Luiz Moreira Coelho Juior 1, Raissa Veacio 2, Moijay Lis de Góis 3, Levi Pedro Barbosa de

Leia mais

Os Impactos Econômicos da Expansão da Produção de Etanol sob a Ótica da Matriz de Contabilidade Social Brasileira

Os Impactos Econômicos da Expansão da Produção de Etanol sob a Ótica da Matriz de Contabilidade Social Brasileira OS IMPACTOS ECONÔMICOS DA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL SOB A ÓTICA DA MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL BRASILEIRA jhcuha@esalq.usp.br Apresetação Oral-Estrutura, Evolução e Diâmica dos Sistemas Agroalimetares

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA Apêdice B 1 APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA A aálise ecoômica de projetos 1 de eergia compara os valores dos ivestimetos realizados hoje com os resultados a serem obtidos o futuro. Nessa comparação

Leia mais

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO

Eixo Temático ET Energia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO 713 Eixo Temático ET-06-008 - Eergia CONCENTRAÇÃO ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FERRO GUSA E AÇO Luiz Moreira Coelho Juior 1, Edvaldo Pereira Satos Júior 2, Moijay Lis de Góis 3, Levi Pedro Barbosa

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira

Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira Mudaça Estrutural e Crescimeto Ecoômico o Supermultiplicador Sraffiao: uma aálise de isumo-produto da ecoomia brasileira Felipe Moraes Corelio 1 Fabio N. P. Freitas 2 Maria Isabel Busato 2 Resumo: O objetivo

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA Coceito de taxa de juros Taxa de juro é a relação etre o valor dos juros pagos (ou recebidos) o fial de um determiado período de tempo e o valor do capital

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

Modelo Matemático para plantio e colheita da cana-de-açúcar

Modelo Matemático para plantio e colheita da cana-de-açúcar Modelo Matemático para platio e colheita da caa-de-açúcar Heleice O. Floretio 1, Paulo Roberto Isler 2, E-mail: heleice@ibb.uesp.br pauloisler@fca.uesp.br Rômulo Pimetel Ramos 2, Jois Jecs Nervis 2 E-mail:

Leia mais

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a):

Estatística Aplicada Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluno(a): Medidas Resumo Apostila 4 Prof. Fábio Hipólito Aluo(a): # Objetivo desta aula: Calcular as medidas de tedêcia cetral: média, moda e mediaa para distribuições de frequêcias potuais e por itervalos de classes.

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Energy concentration of the Brazilian cement industry

Energy concentration of the Brazilian cement industry Cocetração eergética da idústria brasileira de cimeto Luiz Moreira Coelho Juior 1, Edvaldo Pereira Satos Júior 2, Flávio Melo de Lua 3, Maria Luíza Coelho Cavalcati 4, Pablo Aurélio Lacerda de Almeida

Leia mais

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA;

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A 2004. TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre os modelos de

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS?

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? 1 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? Miguel Herique da Cuha Filho Mestrado em Ecoomia Rural (UFC/DEA) Professor da Uiversidade do Estado do Rio Grade

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

Eixo Temático ET Energia VIABILIDADE ECONÔMICA PARA COLETORES SOLARES TÉRMICOS EM UMA FÁBRICA DE SORVETE NA PARAÍBA

Eixo Temático ET Energia VIABILIDADE ECONÔMICA PARA COLETORES SOLARES TÉRMICOS EM UMA FÁBRICA DE SORVETE NA PARAÍBA 722 Eixo Temático ET-06-009 - Eergia VIABILIDADE ECONÔMICA PARA COLETORES SOLARES TÉRMICOS EM UMA FÁBRICA DE SORVETE NA PARAÍBA Luiz Moreira Coelho Juior 1, Thiago Freire Melquiades 2, Edvaldo Pereira

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

Contabilidade Social

Contabilidade Social UFRJ / CCJE / IE / CEPP Itrodução à Política Macroecoômica Cotabilidade Social Idetidades Cotábeis Feijó (caps.1e2) Vascocellos (cap.9) 11/05/2017 0 Cotabilidade Social x Macroecoomia Cotabilidade Social

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Motivação para aálise de de algoritmos Aálise assitótica Algus exemplos simples Jorge Figueiredo Aálise de de Algoritmos Dois aspectos importates: Um problema pode,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV

CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV VIÇOSA - MG - BRASIL piheiroeliae@hotmail.com APRESENTAÇÃO ORAL

Leia mais

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Prospectiva e Plaeameto, 3/4 997/998 DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Maria Emília Castaheira Maria Filomea Carvalho Departameto de Prospectiva e Plaeameto. INTRODUÇÃO

Leia mais

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE CONDICIONADORES DE AR POR CICLO DE COMPRESSAO A VAPOR E CICLO POR ABSORÇÃO

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE CONDICIONADORES DE AR POR CICLO DE COMPRESSAO A VAPOR E CICLO POR ABSORÇÃO 16º POSMEC Uiversidade Federal de Uberlâdia Faculdade de Egeharia Mecâica METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE CONDICIONADORES DE AR POR CICLO DE COMPRESSAO A VAPOR E CICLO POR ABSORÇÃO Gustavo Soares

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo Modelagem para o tempo de atravessameto e ivetário médio em arrajos produtivos por processo Everto Peter Satos da Rosa (UNISINOS) everto.rosa@areva-td.com Felipe Morais Meezes (UNISINOS) meezes@produttare.com.br

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS

ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA CORTE DE UMA FLORESTA PLANTADA - EUCALYPTUS Karie Lopes 1 Tiago Hedges² Waystro Jesus de Paula³. RESUMO: Neste estudo, objetivou-se aalisar a viabilidade fiaceira,

Leia mais

O jogo MAX_MIN - Estatístico

O jogo MAX_MIN - Estatístico O jogo MAX_MIN - Estatístico José Marcos Lopes Resumo Apresetamos este trabalho um jogo (origial) de treiameto para fortalecer os coceitos de Média, Mediaa, Moda, Desvio Padrão e Desvio Médio da Estatística

Leia mais

Submódulo Configurações de medição para faturamento

Submódulo Configurações de medição para faturamento Submódulo 2.6 Cofigurações de medição para faturameto Rev. N.º Motivo da Revisão Data de Aprovação pelo ONS 0.0 Atedimeto à Resolução Normativa ANEEL º 5, de 29 de ovembro de 2004 07/2/2006 0. Atedimeto

Leia mais

GARGALOS DA INDÚSTRIA

GARGALOS DA INDÚSTRIA GARGALOS DA INDÚSTRIA Cenários Para o Grau de Utilização da Capacidade... 2 Resultados das Simulações... 3 Fatores Agravantes... 4 Principais Conclusões e Recomendações... 4 Anexo... 6 MARÇO DE 2003 Níveis

Leia mais

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados Escola SESI de Aápolis - Judiaí Aluo (a): Disciplia: MATEMÁTICA Turma: 3º Ao Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS Data: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA A Estatística é o ramo da Matemática que coleta, descreve,

Leia mais

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENOS: CONROLE DO CRESCIMENO MICROBIANO 1. INRODUÇÃO Quado os defrotamos com um problema que ão possui solução aalítica tora-se imprescidível

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I J.I.Ribeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem. Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção. É uma

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas Operações Fiaceiras (Ativas e Passivas) Operações Fiaceiras Ativas 1 2 Defiição As aplicações fiaceiras represetam excessos de dispoibilidades da empresa, em relação às ecessidades imediatas de desembolso,

Leia mais

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG Estudo da precipitação pluviométrica o período seco e chuvoso do muicípio de Sete Lagoas, MG Aa Paula Coelho Madeira Silva 13 Jailso de Araujo Rodrigues 2 Jaime dos Satos Filho 2 1 Itrodução A precipitação

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO MOISÉS PEREIRA GALVÃO SALGADO Divisão de Sesoriameto Remoto - DSR Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais - INPE Caixa Postal

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado.

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado. Matemática Fiaceira utor: rof. Dr. Li Chau Je Novembro de arte I Fudametos e coceitos Juros simples e compostos Diagrama do fluxo de caixa Fudametos da Matemática Fiaceira: Diheiro tem um valor associado

Leia mais

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO Caro parecerista, Agradecemos as sugestões e críticas ao osso artigo, as quais procuramos observar a revisão do artigo. A seguir você ecotrará um relatório descrevedo todos os ajustes realizados, a ordem

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 006 -. a Fase Proposta de resolução 1. 1.1. 1.1.1. Utilizado a iformação da tabela dada e idetificado o úmero de votos de cada partido com a

Leia mais

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho.

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho. SP 15/12/78 NT 028/78 Impacto de Iestimetos o Sistema Viário - Metodologia de Aaliação Eg.º Araldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho Itrodução A aaliação de qualquer atiidade lea à correção de eetuais distorções,

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

Gestão da Manutenção em Micro e Pequenas Empresas

Gestão da Manutenção em Micro e Pequenas Empresas Diagóstico da Gestão da Mauteção em Micro e Pequeas Empresas Questioário Sumário Apresetação Itrodução Atividades Metodologia Grupo 1 Gerêcia e Cotrole da Mauteção Grupo 2 Plaejameto Programação Grupo

Leia mais

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB Lília de Queiroz Firmio 1 ; Shieeia Kaddja de Sousa Pereira 2 ; Aa Cecília Novaes de Sá 3 ; Alice Pedrosa

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Teste de Software Egeharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Aspectos teóricos e empíricos de teste de cobertura de software Notas Didáticas do ICMC/USP (o. 31) Tópicos da

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS

ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS 1 FEUP/LEEC Algoritmos e Estruturas de Dados 2001/2002 ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS João Pascoal Faria http://www.fe.up.pt/~jpf 2 Itrodução Algoritmo: cojuto claramete especificado de istruções

Leia mais

População x Amostra. statística descritiva X inferência estatística. Revisão de Estatística e Probabilidade

População x Amostra. statística descritiva X inferência estatística. Revisão de Estatística e Probabilidade Revisão de Estatística e Probabilidade Magos Martiello Uiversidade Federal do Espírito Sato - UFES Departameto de Iformática DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia LPRM statística descritiva X

Leia mais

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS Helger Marra Lopes 1 Paulo Brígido Rocha Macedo 2 Aa Flávia Machado 3 Palavras-chave: idicador de pobreza; pobreza relativa

Leia mais

O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO O TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO FLUXO Fluxos de caixa em moeda omial ou em moeda? Fracisco Cavalcate (fracisco@fcavalcate.com.br Sócio-Diretor da Cavalcate Associados, empresa especializada a

Leia mais

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População;

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População; 04/08/014 Uidade 4 : Amostragem Amostragem Coceito, propriedades, métodos e cálculo João Garibaldi Almeida Viaa Coceitos básicos de População e Amostra População; Elemetos que compõem uma população; Ceso;

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA

A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE SERVIÇOS NA ECONOMIA BRASILEIRA UMA ANÁLISE BASEADA EM SETORES-CHAVE PARA 203 Alexadre Ricardo de Aragão Batista Fabiae Hegele 2 RESUMO 2 Este trabalho teta verificar qual a importâcia

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

* O presente trabalho foi desenvolvido a partir de situações reais de emprêsas. A bibliografia no fim do artigo trata também do assunto abordado.

* O presente trabalho foi desenvolvido a partir de situações reais de emprêsas. A bibliografia no fim do artigo trata também do assunto abordado. Variações do Estoque: omial, Roberto Carvalho Cardoso** Real e Iflacioária* Sumário: 1. Acréscimos: omial, Real e Iflacioário. 2. Acréseimo Real a Preços de Reposição. 3. Caso Prático. 4. Bibliografia.

Leia mais

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES Aluo(a): Turma: Professores: Data: Edu/Vicete Noções de Estatística Podemos eteder a Estatística como sedo o método de estudo de comportameto coletivo, cujas coclusões são

Leia mais

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS Brua Gabriela Wedpap (PIBIC/CNPq-UNIOESTE), Miguel Agel Uribe- Opazo (Orietador), e-mail: mopazo@pq.cpq.br.

Leia mais

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado

Determinação do grau de eficácia de equipes de manutenção via Processo de Renovação Generalizado XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a de Outubro de 2006 Determiação do grau de eficácia de equipes de mauteção via Processo de Reovação Geeralizado Márcio José das Chagas Moura (UFPE) marciocmoura@gmail.com

Leia mais

RENDAS CERTAS OU ANUIDADES

RENDAS CERTAS OU ANUIDADES RENDAS CERTAS OU ANUIDADES Matemática Fiaceira/Mário Nas aplicações fiaceiras o capital pode ser pago ou recebido de uma só vez ou através de uma sucessão de pagametos ou de recebimetos. Quado o objetivo

Leia mais

DA TERMINOLOGIA E DOS CONCEITOS

DA TERMINOLOGIA E DOS CONCEITOS AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO N o 520, DE 17 DE SETEMBRO DE 2002. Estabelece os procedimetos de registro e apuração dos idicadores relativos às ocorrêcias emergeciais. O DIRETOR-GERAL

Leia mais

PROCESSO SELETIVO N 38/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROCESSO SELETIVO N 38/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSO SELETIVO N 8/2018 PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO 1. Você recebeu do fiscal o seguite material: (a Este cadero, com o euciado das 20 (vite questões objetivas,

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 6 ESTATÍSTICA. Professor Haroldo Filho

MATEMÁTICA MÓDULO 6 ESTATÍSTICA. Professor Haroldo Filho MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho MÓDULO 6 ESTATÍSTICA 1.1 ESTATÍSTICA É a ciêcia que utiliza a coleta de dados, sua classificação, sua apresetação, sua aálise e sua iterpretação para se tomar algum tipo

Leia mais