Estimation of input-output matrix using preliminary data from national accounts: application and analysis of economic indicators for Brazil in 2005
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1 MPRA Muich Persoal RePEc Archive Estimatio of iput-output matrix usig prelimiary data from atioal accouts: applicatio ad aalysis of ecoomic idicators for Brazil i 2005 Joaquim José Martis Guilhoto ad Umberto Atoio Sesso Filho Uiversity of São Paulo, State Uiversity of lodria 2010 Olie at MPRA Paper No. 375, posted 22. March :15 UTC
2 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E REGIONAL Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto * Umberto Atoio Sesso Filho ** ABSTRACT: The curret study aims to evaluate the methodology of Iput-Output matrices estimatio, at basic prices, based o prelimiary data from the Brazil s Natioal Accouts. The same is tested for the year 2005, ad the results obtaied from iput-output matrix (fial versio), available i IBGE site, ad the matrix estimated buy this method are compared. The results of the aalysis cosist of employmet ad productio multipliers ad iterrelated sectors rates from Rasmusse-Hirschma, ecoomic idicators based o the theory of iput-output. It follows that the series of ecoomic idicators of the matrix ad the matrix released by the IBGE are o differet, based o statistical aalysis (correlatio coefficiets). Therefore, the proposed methodology ca be used for the estimatio of atioal iput-output matrices for periods whe there are oly prelimiary data. The structural aalyzes performed with the ecoomy estimated matrices are valid for the year uder review. Key words: Iput-Output. Natioal Accouts. Brazil. 1 INTRODUCÃO A teoria isumo-produto é uma ferrameta de aálise da estrutura da ecoomia, que permite a estimativa de idicadores ecoômicos como multiplicadores de emprego, produção e reda e ídices de ligações itersetoriais. Os resultados são utilizados para a idetificação de se- tores-chave e também de base de dados para estimativa de matrizes regioais e iter-regioais. O Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão oficial do govero federal resposável pela elaboração das Matrizes Nacioais de Isumo-Produto. As matrizes de isumo-produto mais recetes o ao de 2010 dispoibilizadas pelo IBGE são referetes aos aos 2000 e Para obter matrizes de períodos para os quais ão existem as matrizes origiais tora-se ecessário elaborá-las com dados proveietes das Cotas Nacioais em suas versões prelimiares. O presete estudo tem como objetivo aalisar o método de estima- * Doutor em ecoomia pela Uiversidade de Illiois. É professor titular do Departameto de Ecoomia da Faculdade de Ecoomia, Admiistração e Cotabilidade da Uiversidade de São Paulo, e professor o Laboratório de Aplicações de Ecoomia Regioal da Uiversidade de Illiois. Edereço eletrôico: guilhoto@usp.br. ** Doutor em ecoomia aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Uiversidade de São Paulo. É professor adjuto do Departameto de Ecoomia da Uiversidade Estadual de Lodria e pesquisador do CNPq. Edereço eletrôico: umasesso@uel.br. 53
3 Joaquim José Martis Guilhoto, Umberto Atoio Sesso Filho ção das Matrizes de Isumo-Produto a partir dos dados prelimiares das Cotas Nacioais apresetado por Guilhoto e Sesso Filho (2005). Estes autores apresetaram a metodologia e a aplicaram para os aos de 1994 e O estudo coclui que esta é válida para aálises da estrutura da ecoomia para períodos em que ão estão dispoíveis as matrizes origiais elaboradas pelo IBGE. A metodologia proposta pelos autores é amplamete utilizada, sedo um dos artigos mais citados a área de ecoomia o período (FARIA, 2010). Porém, os autores apresetaram resultados para matrizes da década de 1990, período aterior a mudaças a metodologia de cálculo das Cotas Nacioais a partir do ao Isto coloca dúvidas a validade da estimativa da matriz de isumo-produto utilizado esta proposta metodológica para períodos recetes da ecoomia. Apesar das matrizes do IBGE apresetarem dados auais a partir de 1990, a sua divulgação apreseta uma defasagem de o míimo três aos. Justifica-se o tempo porque o prazo etre a coleta dos dados levatados juto a cada setor da ecoomia e a sua elaboração pelo IBGE é relativamete exteso. Essa matriz agrega algumas iformações adicioais aos dados das Tabelas de Recursos e Usos de Bes e Serviços, icluídas a versão defiitiva das Cotas Nacioais - sobre este assuto, ver Feijó et. al. (2001). Portato, o objetivo do estudo foi aplicar a metodologia proposta por Guilhoto e Sesso Filho (2005) e aalisar sua validade para períodos mais recetes da ecoomia e a ova metodologia das Cotas Nacioais do IBGE. Especificamete, pretede-se: a) Estimar a matriz de isumo-produto a partir de dados das Cotas Nacioais para o ao de 2005 utilizado a proposta metodológica; b) Obter a matriz de isumo-produto origial do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o ao de 2005 a partir das Tabelas de Usos e de Recursos de bes e serviços dispoíveis; c) Calcular e comparar os resultados obtidos para os idicadores ecoômicos multiplicadores de emprego e produção e ídices de ligações itersetoriais para as duas matrizes: origial e estimada. 2 A MATRIz DE INSUMO-PRODUTO E INDICADORES ECONÔMICOS Para avaliar a metodologia descrita em Guilhoto e Sesso Filho (2005), a Matriz de Uso do ao de 2005 foi estimada, período para o qual existe a matriz origial do IBGE mais recete em Objetivado-se comparar os resultados dos idicadores ecoômicos da matriz de 54
4 Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 isumo-produto origial dispoibilizada pelo IBGE e da matriz estimada pela metodologia foram calculados os multiplicadores de produção e emprego e os ídices de ligações itersetoriais de Rasmusse-Hirschma. O referecial teórico e cálculos se ecotram a seguir. Dado que a matriz iversa de Leotief calculada a partir da matriz de isumo-produto é L = (I - A) -1, o multiplicador setorial de produção do setor j será: MPj = lij, j = 1,..., (1) i = 1 ode MP j é o multiplicador de produção do tipo I e l ij é um elemeto da matriz iversa de Leotief. O valor calculado represeta o valor total de produção de toda a ecoomia que é acio- ado para ateder a variação de uma uidade a demada fial do setor j. Para o multiplicador tipo II, calcula-se a matriz iversa de Leotief`L = (I -`A) -1, que é obtida a partir de uma matriz`a de coeficietes técicos, ode o cosumo das famílias é e- dogeeizado. Com esta`l obtém-se os seguites multiplicadores setoriais do tipo II: M`P j = `l ij, j = 1,..., (2) i = 1 ode M`P j é o multiplicador de produção do tipo II e`l ij é um elemeto qualquer da matriz`l. Especificamete sobre o emprego, o multiplicador do tipo I forece o úmero de postos de trabalho gerados a ecoomia para cada posto gerado o setor de iteresse, icorporado efeitos direto e idireto. Em paralelo, o multiplicador de emprego tipo II forece o úmero de empregos gerados a ecoomia para cada posto de trabalho o setor, icluido efeitos direto, idireto e iduzido (reda). Desta forma, pode-se expressar o multiplicador de emprego tipo I como: ME j = (w +1,i l ij)/w +1,j (3) i = 1 ode ME j é o multiplicador de empregos tipo I, w +1 é o coeficiete de empregos por uidade moetária produzida e l ij é um elemeto da matriz iversa de Leotief. O multiplicador de emprego tipo II represeta os efeitos direto, idireto e iduzido sobre a geração de postos de trabalho, medido em pessoas empregadas por posto de trabalho do setor j. A expressão do multiplicador de emprego é dada por: M`E j = (w +1,i `l ij)/w+1,j (4) i = 1 ode MÈ j é o multiplicador de emprego tipo II, w +1 é o coeficiete de trabalho físico (úmero de empregos por uidade moetária produzida) e`l ij origia-se da matriz`l = (I -`A) -1. Os ídices de ligações de Rasmusse-Hirschma foram idealizados por Rasmus- 55
5 Joaquim José Martis Guilhoto, Umberto Atoio Sesso Filho se (1956) para idetificar setores-chave a ecoomia. Os valores calculados para os ídices de ligações para trás idicam quato o setor demada de outros setores da ecoomia, equato os ídices de ligações para frete mostram o quato o setor é demadado pelas outras idústrias. Os ídices se baseiam a equação L = (I - A) -1, a matriz iversa de Leotief, podedo-se defiir l ij como sedo um elemeto da matriz L e obter L *, que é a média de todos os elemetos de L, assim como calcular L j e L i, que costituem as somas dos elemetos de uma colua e de uma liha típica de L e é o úmero total de setores a ecoomia. Algebricamete, temos: Assim, pode-se determiar: L j = l ij e L i = l ij i, j = 1,..., (5) i = 1 i = 1 Ídices de ligações para trás (poder de dispersão): = [L Uj j /]/L* (6) Ídices de ligações para frete (sesibilidade da dispersão): = [L (7) Ui i /]/L* Os valores calculados para os ídices de ligações são relativos à média, cosideradose valores maiores que um para ídices de ligações para trás ou para frete idicadores de setores acima da média, portato, setores-chave para o crescimeto da ecoomia. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores dos idicadores ecoômicos calculados para a matriz de isumo-produto origial do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a matriz estimada pela proposta metodológica de Guilhoto e Sesso Filho (2005) foram resumidos as tabelas 1, 2 e 3. Nota-se que as séries de resultados obtidos a partir das duas matrizes citadas são muito próximos para a maioria dos setores tato em valores absolutos como em ordeação. Comparado as médias para os multiplicadores de produção e emprego, os valores obtidos para a matriz estimada são maiores que os resultados para a matriz origial, pricipalmete para os multiplicadores de produção e emprego tipo II. Portato, a tedêcia geral é de que os valores estimados superestimarão os idicadores ecoômicos origiais e de que o efeito iduzido tem forte ifluêcia a obteção de valores superestimados. Os setores de comércio e serviços apresetam maiores desvios absolutos (erros) etre os resultados dos idicadores ecoômicos tipo II da matriz de isumo-produto estimada e a matriz origial do Istituto Bra- 56
6 Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 sileiro de Geografia e Estatística, isto ocorre porque o efeito iduzido tem maior participação os valores dos multiplicadores para estes setores da ecoomia. A Tabela 4 apreseta os ídices de correlação de Pearso e Spearma, que mostra valores altos e sigificativos a 1%. O ídice de Pearso é calculado utilizado os valores absolutos dos idicadores, equato o ídice de correlação de Spearma utiliza os postos das ordeações (ver Hoffma, 2006). Portato, pode-se afirmar que os valores e a ordeação dos idicadores ecoômicos calculados ão são diferetes para a matriz estimada e a origial. Os resultados idicam que é possível realizar aálises estruturais da ecoomia utilizado a matriz estimada pela metodologia proposta e chegar as mesmas coclusões que utilizado a matriz dispoibilizada pelo Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os resultados obtidos mostram que a metodologia proposta é válida para o ao de 2005, assim como cocluíram Guilhoto e Sesso Filho (2005) para os aos de 1994 e Estes autores utilizaram matrizes de isumo-produto com quareta e dois setores. A matriz de 2005 utilizada o estudo possui ciqueta e cico setores, o que proporcioa maior detalhameto da estrutura do sistema ecoômico e mostra a eficiêcia da metodologia de estimação da matriz para aos em que ão existem matrizes origiais do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatís- tica (IBGE). TABELA 1 - MULTIPLICADORES DE PRODUçÃO DA MATRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Multiplicador de Multiplicador de produção I produção II Origial Estimada Origial Estimada 1 Agricultura, silvicultura, exploração florestal 1, , , ,69 2 Pecuária e pesca 1,97 1,94 2 4,12 2 4,15 3 Petróleo e gás atural 36 1, ,85 3, ,21 4 Miério de ferro 1, , , ,16 5 Outros da idústria extrativa 27 2, , , ,36 6 Alimetos e Bebidas 2 2,46 3 2,42 1 4, 1 4, 7 Produtos do fumo 3 2,38 6 2,30 3 4,05 5 3,97 8 Têxteis 28 1, , , ,60 9 Artigos do vestuário e acessórios 30 1,97 1,96 6 3,85 7 3,89 10 Artefatos de couro e calçados 7 2,34 7 2,30 4 4,04 3 4,04 11 Produtos de madeira - exclusive móveis 16 2, ,06 9 3, ,73 12 Celulose e produtos de papel 12 2,19 2, , ,62 13 Jorais, revistas, discos 37 1, , , , 14 Refio de petróleo e coque 9 2,29 5 2, 3, ,36 15 Álcool 1,97 1, , ,53 16 Produtos químicos 19 2,11 8 2, ,19 3,47 17 Fabricação de resia e elastômeros 5 2, , , ,35 Produtos farmacêuticos 1,71 1, , , 19 Defesivos agrícolas 11 2,23 4 2, 3, ,63 20 Perfumaria, higiee e limpeza 14 2, , , ,52 21 Titas, verizes, esmaltes e lacas 21 2, , , ,57 57
7 Joaquim José Martis Guilhoto, Umberto Atoio Sesso Filho TABELA 1 (CONTINUAçÃO) - MULTIPLICADORES DE PRODUçÃO DA MATRIZ DISPONIBILIZA- DA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Multiplicador de Multiplicador de produção I produção II Origial Estimada Origial Estimada Produtos e preparados químicos diversos Artigos de borracha e plástico Cimeto Outros produtos de mierais ão-metálicos Fabricação de aço e derivados Metalurgia de metais ão-ferrosos Produtos de metal - exclusive máquias e equipametos Máquias e equipametos, iclusive mauteção e reparos Eletrodomésticos Máquias para escritório e equipametos de iformática Máquias, aparelhos e materiais elétricos Material eletrôico e equipametos de comuicações Aparelhos/istrumetos médico-hospitalar, medida e óptico Automóveis, camioetas e utilitários Camihões e ôibus Peças e acessórios para veículos automotores Outros equipametos de trasporte Móveis e produtos das idústrias diversas Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbaa Costrução Comércio Trasporte, armazeagem e correio Serviços de iformação Itermediação fiaceira e seguros Serviços imobiliários e aluguel Serviços de mauteção e reparação Serviços de alojameto e alimetação Serviços prestados às empresas Educação mercatil Saúde mercatil Outros serviços Educação pública Saúde pública Admiistração pública e seguridade social Média 20 2, , , , , , , ,97 2, , , , , , , ,16 6 2, , , , , , , , ,62 1,71 1 2,49 1 2,59 8 2,30 2 2,50 4 2,38 9 2, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,58 1, , ,74 1, , , , , , , ,54-1,95-1, , , , ,52 3, , , ,51 3, 3, , , 30 3, 38 3,42 3,62 3, , , ,67 3, , , , 3, 53 2, ,15 8 3,82 4 4, ,54 6 3,90 5 3, ,72 3, , , , , , , 34 3, , , ,54 3, 45 3, , , , , , , 3,42 7 3,83 8 3, , , ,68 9 3, , , , , , , , , , ,66-3,47-3,52 TABELA 2 - MULTIPLICADORES DE EMPREGO DA MATRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Multiplicador de emprego I Multiplicador de emprego II Origial Estimada Origial Estimada 1 Agricultura, silvicultura, exploração florestal 2 Pecuária e pesca 53 1, ,15 1, , , , , ,08 58
8 Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 TABELA 2 (CONTINUAçÃO) - MULTIPLICADORES DE EMPREGO DA MATRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Multiplicador de emprego I Multiplicador de emprego II Origial Estimada Origial Estimada ,20 13, , , ,69 44, ,26 42, ,90 8, ,82 8, , 13, ,01 13, , , , , ,93 1,41 2,12 2,37 6,06 2, ,95 1,41 2,11 2,29 6,19 2, ,34 2,13 3,72 4,07 13,57 5, ,38 2,14 3,71 3,96 13,67 5, , , , 1 265, ,58 8, ,57 9, ,46 23, , 25, , , , , , , , , , , ,79 7, ,85 5, 17 4,74 5, ,86 14, ,70 15, Petróleo e gás atural Miério de ferro Outros da idústria extrativa Alimetos e Bebidas Produtos do fumo Têxteis Artigos do vestuário e acessórios Artefatos de couro e calçados Produtos de madeira - exclusive móveis Celulose e produtos de papel Jorais, revistas, discos Refio de petróleo e coque Álcool Produtos químicos Fabricação de resia e elastômeros Produtos farmacêuticos Defesivos agrícolas Perfumaria, higiee e limpeza Titas, verizes, esmaltes e lacas Produtos e preparados químicos diversos Artigos de borracha e plástico Cimeto Outros produtos de mierais ão-metálicos Fabricação de aço e derivados Metalurgia de metais ão-ferrosos Produtos de metal - exclusive máquias e equipametos Máquias e equipametos, iclusive mauteção e reparos Eletrodomésticos Máquias para escritório e equipametos de iformática Máquias, aparelhos e materiais elétricos Material eletrôico e equipametos de comuicações Aparelhos/istrumetos médico-hospitalar, medida e óptico Automóveis, camioetas e utilitários Camihões e ôibus Peças e acessórios para veículos automotores Outros equipametos de trasporte Móveis e produtos das idústrias diversas Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbaa Costrução Comércio Trasporte, armazeagem e correio Serviços de iformação Itermediação fiaceira e seguros Serviços imobiliários e aluguel Serviços de mauteção e reparação Serviços de alojameto e alimetação 25 3, , 28 2, ,75 9 9, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , 20 4, , , , , , , , , , , , , , , , , , 35 4, , , , , , , , , ,52 13,99 5,01 5, 6 40, 5 42,26 7, , , , , , , , , , ,37 1,17 1,61 2,11 2,79 1,65 1,08 1, , 1,17 1,58 2,09 2,87 1,66 1,09 1, ,56 2,13 3,70 5,69 11,62 10,29 1,78 2, ,63 2,14 3,64 5,68 11,95 10,46 1,80 2,57 49 Serviços prestados às empresas 50 1, 50 1, , ,94 59
9 Joaquim José Martis Guilhoto, Umberto Atoio Sesso Filho TABELA 2 (CONTINUAçÃO) - MULTIPLICADORES DE EMPREGO DA MATRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Multiplicador de emprego I Multiplicador de emprego II Origial Estimada Origial Estimada 50 Educação mercatil 46 1, , , ,22 51 Saúde mercatil 44 1, , , ,59 52 Outros serviços 54 1, , , ,70 53 Educação pública 51 1, 51 1, 47 2, ,63 54 Saúde pública 1, , , ,15 55 sdmiistração pública e seguridade ocial 45 1, , , ,06 Média - 6,49-6,60-17,77 -,20 TABELA 3 - ÍNDICES DE LIGAçõES INTERSETORIAIS DE RASMUSSEN-HIRSCHMANN DA MA- TRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGI- CA PARA O ANO DE 2005 Para trás Para frete Origial Estimada Origial Estimada Agricultura, silvicultura, exploração florestal Pecuária e pesca Petróleo e gás atural Miério de ferro Outros da idústria extrativa Alimetos e Bebidas Produtos do fumo Têxteis Artigos do vestuário e acessórios Artefatos de couro e calçados Produtos de madeira - exclusive móveis Celulose e produtos de papel Jorais, revistas, discos Refio de petróleo e coque Álcool Produtos químicos Fabricação de resia e elastômeros Produtos farmacêuticos Defesivos agrícolas Perfumaria, higiee e limpeza Titas, verizes, esmaltes e lacas Produtos e preparados químicos diversos Artigos de borracha e plástico Cimeto Outros produtos de mierais ão-metálicos Fabricação de aço e derivados Metalurgia de metais ão-ferrosos Produtos de metal - exclusive máquias e equipametos Máquias e equipametos, iclusive mauteção e reparos Eletrodomésticos Máquias para escritório e equipametos de iformática Máquias, aparelhos e materiais elétricos Material eletrôico e equipametos de comuicações 0, ,89 1,01 0, , ,95 1, , , ,98 2 1,26 3 1,24 3 1,23 6 1, 28 1, , ,01 1,01 7 1,20 7 1, 16 1, , ,13 1, , ,94 9 1, 5 1,19 1,01 0, ,08 8 1,16 5 1, ,14 0,88 0, ,14 4 1, , , , , , , , , , , , ,01 1, , , , , , , ,10 6 1, , , , , , , ,14 9 1,73 9 1, , , , , ,72 0, , , , , 50 0, ,53 1,05 1, , , , , , , , , , ,80 5 2,04 5 2,09 0, ,66 4 2,09 3 2, , , , , , , , , , , , , , ,28 0,60 0, , , , , , , , 15 1, , , , , ,52 0, , ,92 0, ,85 60
10 Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 TABELA 3 (CONTINUAçÃO) - ÍNDICES DE LIGAçõES INTERSETORIAIS DE RASMUSSEN-HIRS- CHMANN DA MATRIZ DISPONIBILIZADA PELO IBGE E DA MATRIZ ESTIMADA PELA PROPOSTA METODOLóGICA PARA O ANO DE 2005 Para trás Para frete Origial Estimada Origial Estimada Aparelhos/istrumetos médico-hospitalar, medida e óptico Automóveis, camioetas e utilitários Camihões e ôibus Peças e acessórios para veículos automotores Outros equipametos de trasporte Móveis e produtos das idústrias diversas Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbaa Costrução Comércio Trasporte, armazeagem e correio Serviços de iformação Itermediação fiaceira e seguros Serviços imobiliários e aluguel Serviços de mauteção e reparação Serviços de alojameto e alimetação Serviços prestados às empresas Educação mercatil Saúde mercatil Outros serviços Educação pública Saúde pública Admiistração pública e seguridade social Média 46 0,83 0,87 1 1,28 1 1, 8 1, 2 1,28 4 1,22 9 1, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,81 0, , ,89 0, , , , , , , ,79-1,00-1, , ,56 0, , , , , , , , , ,60 2 2,41 4 2,13 0,71 0,71 1 2,47 1 2,58 3 2,38 2 2, 7 1,80 8 1,72 8 1,76 7 1, , , , , , ,64 6 1,95 6 1, , , , ,54 0,71 0, , , , , ,65 0,64-1,00-1,00 TABELA 4 - ÍNDICES DE CORRELAçÃO DE PEARSON PARA VALORES DOS ÍNDICES DE LIGAçõES INTERSETORIAIS E MULTIPLICADOR TIPO I E DE SPEARMAN PARA ORDENAçÃO E TES- TE t. Multiplicador Multiplicador Multiplicador Multiplicador Ídices de de produção de produção de emprego de emprego correlação Tipo I Tipo II Tipo I Tipo II Pearso* 0,96 0,92 1,00 1,00 Spearma* 0,95 0,90 1,00 1,00 NOTA: * todos os valores sigificativos a α = 0,01 (uilateral). Ídices de Rasmussehirschma Trás Frete 0,96 0,99 0,95 0,98 4 CONCLUSõES A aplicação da metodologia de Guilhoto e Sesso Filho (2005) para estimar a matriz de isumo-produto do ao de 2005 e comparação dos idicadores ecoômicos com a matriz origial mostrou que as séries de resultados obtidos são muito próximas em valores absolutos e em suas ordeações. Os ídices de correlação de Pearso e de Spearma são sigificativos para 1% para todos os idicadores ecoômicos calculados. Porém, os valores da matriz estimada apresetam tedêcia de superestimar os valores origiais para algus setores, pricipalmete quado são aalisados os multiplicadores de emprego e produção tipo II. Portato, pode-se 61
11 Joaquim José Martis Guilhoto, Umberto Atoio Sesso Filho afirmar que os resultados obtidos com a metodologia para estimação da matriz de isumoproduto são muito próximos daqueles obtidos com a matriz dispoibilizada pelo IBGE para o ao de 2005, possibilitado realizar aálises ecoômicas para aos em que as matrizes revisadas aida ão estiverem dispoíveis. REFERÊNCIAS FARIA, J. R. Most cited articles published i Brazilia jourals of ecoomics: Google Scholar Rakigs. Ecoomia, Brasília, v. 11,. 1, p. 1-25, ja./abr FEIJó, C. A. et. al. Cotabilidade social: o ovo sistema de cotas acioais do Brasil. Rio de Jaeiro: Campus, GUILHOTO, J. J. M.; SESSO FILHO, U. A. Estimação da matriz isumo-produto a partir de dados prelimiares das cotas acioais. Ecoomia Aplicada, São Paulo, v. 9,. 2, p , abr./ju HOFFMANN, R. Estatística para ecoomistas. São Paulo: Pioeira Thomso Learig, MILLER, R. E.; BLAIR, P. D. Iput-output aalysis: foudatios ad extesios. Eglewood Cliffs: Pretice-Hall, RASMUSSEN, P. N. Studies i itersectoral relatios. Amsterdam: North-Hollad,
Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho **
Desevolvimeto ecoômico e regioal Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto
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Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL Resultados de Julho de 2017 Resumo - Julho/2017 Variação (%) Locais Acumulado nos Julho 2017/Junho 2017* Julho 2017/Julho 2016 Acumulado
Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior
Abate e fabricação de produtos de carne -7,1-3,8 0,5 2,0-0,9 4,9-11,8 2,5 4,7 5,4 1,1 5,7 Abate de reses, exceto suínos -9,2-10,0-7,3-6,0-4,3 5,0-19,7-1,6 6,1 11,3 3,4 6,2 Abate de suínos, aves e outros
Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior
Abate e fabricação de produtos de carne 4,2 0,0 3,8-3,8-3,4 12,2-19,1 1,3-1,6 0,7-1,3 1,4-0,5 Abate de reses, exceto suínos 10,8 12,7 7,0-4,0 1,0 27,7-10,5 10,2 6,6 10,1 7,2 8,7 6,3 Abate de suínos, aves
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