O custo da ineficiência da tributação indireta brasileira

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1 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Resumo: O Brasil com elevada carga de ribuos concenra sua base nos imposos sobre consumo e mais ainda na indúsria que arca com paricipação duas vezes maior na receia do que no PIB, compromeendo a eficiência econômica. Simulouse uma aleração ribuária com uniformidade de alíquoas, resulando em ganhos subsanciais para a economia apenas redisribuindo alíquoas e removendo disorções. Em ermos alocaivos, as modificações resulanes são muio inensas, com a mudança favorecendo a maioria dos seores indusriais. Traa-se de uma direção promissora para onde mudanças ponuais e progressivas poderiam seguir com significaivos ganhos econômicos e de bem-esar para oda a sociedade brasileira. Nelson Leião Paes * * Programa de Pós-Graduação em Economia (PIMES) da UFPE e Pesquisador do CNPQ. Endereço para correspondência: Av. Professor Morais Rego s/n, Cenro de Ciências Sociais Aplicadas, Cidade Universiária, Recife-PE, CEP: nlpaes@gmail.com. Palavras-chave: reforma ribuária; eficiência; simplificação; equilíbrio geral; bemesar. Absrac: Brazil has a high burden of axes based on consumpion. The indusr paricipaion bears wo imes higher in revenue han in GDP, undermining economic efficienc. We simulaed a uniform change in ax raes, resuling in subsanial gains for he econom us redisribuing ax raes and removing disorions. In erms of disribuion, he resuling changes are ver inense, wih he shif favoring he maori of indusrial secors. This is a promising direcion for ax changes wih significan economic gains and increasing welfare for all of Brazilian socie. Kewords: ax reform; efficienc; simplificaion; general equilibrium; welfare. Códigos JEL: H2, H22, H32.

2 68 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira. Inrodução A carga ribuária brasileira em 200 foi de 33,5% do PIB (RFB, 202) similar a de países como Reino Unido (35% do PIB), Espanha (3,7% do PIB) e Canadá (3% do PIB), segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimeno Econômico OCDE. 2 Foram uilizados 57 seores, um além do que consa nas Conas Nacionais Iso porque se dividiu o seor 00 aividades imobiliárias e aluguel em dois seores, um para aividades imobiliárias e ouro para o aluguel. A razão é que o peso dos aluguéis, que não é ribuado por imposos sobre o consumo/produção, no seor valor adicionado do seor 00 é muio grande e raria disorções para a análise do seor aividades imobiliárias. A carga de ribuos no Brasil é comparável a de economias em eságio de desenvolvimeno muio superior ao nosso. Ademais, a composição da carga apona para fore concenração no consumo como principal base explorada. A combinação de carga ribuária elevada e grande concenração no consumo ornam o ambiene econômico paricularmene difícil para as empresas. O desafio é ainda maior para o seor indusrial brasileiro. Iso porque, como se verá nese rabalho, a paricipação da indúsria na arrecadação de ribuos sobre o consumo e a produção é duas vezes maior do que a sua paricipação no PIB brasileiro. Somando os rês faores, ala carga, concenração de ribuos no consumo e a paricipação desproporcional da indúsria na arrecadação deses ribuos, orna a empresa indusrial brasileira submeida a um dos níveis de ribuação mais elevados do planea. São graves as conseqüências dese perfil arrecadaório, com enormes disorções na eficiência econômica, pois a ribuação do consumo no Brasil se caraceriza por uma muliplicidade de alíquoas, de sueios aivos com suas respecivas legislações, de formas de ribuação e de bases de cálculo disinas. Na práica o sisema ribuário brasileiro inibe o consumo de bens indusriais, disorcendo a escolha dos consumidores, á que os imposos embuidos são maiores do que nos demais bens da economia. Para expliciar ais disorções propõe-se a adoção de uma ribuação uniforme sobre bens e serviços acompanhada de um imposo seleivo sobre os bens com exernalidades negaivas. São alerações ribuárias que se aproximam do que recomenda a eoria da ribuação do consumo e do que é adoado pelas melhores práicas inernacionais. O obeivo é o de se esimar o amanho da ineficiência que o sisema ribuário impõe sobre a sociedade brasileira e as grandes disorções seoriais decorrenes. Assim, consrói-se um modelo de equilíbrio geral que permiirá realizar simulações sobre as alerações ribuárias proposas e sugerir as principais conseqüências desa mudança. O modelo foi consruído privilegiando-se o lado produivo, que cona com 57 seores, os mesmos das Conas Nacionais, de forma a ober resulados dealhados para cada seor. Do lado dos consumidores emos uma família represenaiva, além do governo, de forma que é possível ambém acompanhar o comporameno da arrecadação. O modelo foi calibrado com dados das Conas Nacionais Os resulados sugerem que do pono de visa agregado a reforma rará ganhos subsanciais para a economia brasileira com fore expansão do produo, consumo, arrecadação e invesimeno, embora com redução do emprego. Apenas uma redisribuição mais equiaiva das alíquoas que elimine boa pare das disorções associadas a ribuação á raz resulados significaivos para o país. Os ganhos de bem-esar são imensos, chegando a quase 80% em valor presene, um número definiivo sobre o cuso da aual ineficiência ribuária. Do lado seorial, as modificações são muio inensas, com a reforma beneficiando mais a maioria dos seores indusriais, aualmene muio mais ribuado do que os demais segmenos da economia nacional. Porém, o balanceameno enre ganhadores e perdedores é basane assimérico, á que a reirada das disorções favorece os ganhos e amorece as perdas. Enquano os principais ganhadores experimenam aumenos no produo seorial de mais de 50%, os perdedores apresenam reduções máximas na casa dos 5%. Denre os 57 seores econômicos das Conas Nacionais, 33 apresenam ganhos com a mudança, 2 em perdas e para 2 a aleração é aproximadamene neura. Assim, depois desa inrodução, a seção 2 apresena uma breve revisão da lieraura sobre ribuação óima aplicada ao consumo, bem como mosra uma sínese da experiência inernacional. A seção 3 mosra o modelo a ser uilizado, enquano que a seção 4 dealha a calibragem com os dados da economia brasileira. A seção 5 inroduz a proposa de ribuação uniforme no modelo e a seção 6 raz os resulados com foco nas principais

3 Nelson Leião Paes 69 variáveis macroeconômicas e na evolução do produo seorial, arrecadação e bem-esar. Finalmene, a seção 7 apresena as principais conclusões. 2. Revisão da lieraura A defesa do uso da ribuação uniforme no consumo iniciou-se na década de 70, quando Akinson e Sigliz (976) argumenam que a ribuação óima do consumo poderia ser obida com alíquoas uniformes enre os bens. Segundo Mankiw e al. (2009), a uniformidade da ribuação depende de hipóeses que esão próximas do usual na eoria econômica e na práica adminisraiva, o que orna ese modelo de ribuação um dos benchmarks na eoria da ribuação óima. Ainda, como argumenos a favor da uniformidade das alíquoas sobre o consumo esão a simplificação do ribuo, redução de cusos adminisraivos e facilidade no cumprimeno da obrigação ribuária, além de razer maior ransparência, pois o conribuine será capaz de idenificar mais facilmene quano de ribuo esá embuido no preço dos bens. A endência inernacional reforça o uso de poucas alíquoas com base ampla de ribuação. Head (200) desaca que os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimeno Econômico (OCDE) rabalham com poucas alíquoas na ribuação do consumo. O Brasil, porém, caminha em senido conrário ao indicado pela eoria econômica e pela experiência inernacional. A ribuação brasileira do consumo é exremamene ineficiene, com múliplos ribuos sobre o consumo 3 e uma miríade de alíquoas ribuárias, com a conseqüene ineficiência econômica associada. Do lado meodológico, como o arigo se propõe a simular alerações ribuárias, é ineressane observar que a aplicação de modelos de equilíbrio geral é basane difundida no esudo das finanças públicas. São inúmeros os rabalhos que raam do ema, cua origem remona a lieraura da década de De maneira geral, o que se busca é enar esimar os efeios de alerações ribuárias sobre diversas variáveis econômicas, auxiliando a formulação da políica fiscal na escolha de sisemas ribuários. Em comum esá o fao de esarem ancorados no modelo neoclássico de crescimeno, embora com maior ou menor grau de diferenciação enre as firmas ou enre as famílias. Na lieraura nacional, o uso da meodologia começou a se popularizar em meados da década de 990, conforme avançavam as discussões sobre reforma ribuária no Congresso Nacional. Os primeiros modelos no Brasil eram relaivamene simples e basane agregados (ARAÚJO e FERREIRA (999)), mas que á permiiam analisar os efeios de alerações ribuárias sobre variáveis macroeconômicas. O passo seguine foi razer a desagregação para denro do modelo, permiindo-se o esudo, em um ambiene de equilíbrio geral, da análise dos efeios disribuivos e sobre a progressividade, decorrenes de mudanças na ribuação, como em Paes e Bugarin (2006). Publicações mais recenes raam de esender a análise para modelos com diferenciação nas firmas, Salami e Fochezao (2009) e Paes (20). O presene rabalho se diferencia dos demais não pela aplicação meodológica, á que o modelo uilizado baseia-se em Paes (20), mas pela aplicação realizada. Basicamene, o que se busca é aplicar as indicações eóricas sobre a ribuação óima do consumo, bem como a experiência inernacional, para a economia brasileira, usando um modelo de equilíbrio geral desagregado por seor econômico, como forma de expliciar as graves disorções ribuárias na economia brasileira. O que se quer é aponar que os cusos econômicos da complexidade da nossa ribuação indirea podem ser basane elevados esa é a principal conribuição do rabalho para a lieraura nacional. 3 ICMS Imposo sobre Circulação de Mercadorias e Serviços; ISS Imposo sobre Serviços; IPI Imposo sobre Produos Indusrializados; Conribuição para o PIS/PASEP; COFINS Conribuição para Financiameno da Seguridade Social. 4 Fulleron (982), Auerbach e Kolikoff (987), Fulleron e Rogers (993), Alig e al.(200).

4 70 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira 3. Meodologia O modelo adoado é similar ao de Paes (20) e possui elemenos ípicos de modelos de crescimeno endógeno, principalmene no lado da ofera, com a esruura dividida enre firmas produoras de bem final e produores de bens inermediários. No lado da demanda a abordagem é mais radicional. As famílias são formadas por um agene represenaivo, enquano que a produção é realizada por 57 firmas produoras de bens inermediários e uma firma produora do único bem final nesa economia. No modelo, odos os ribuos são pagos pelas firmas produoras de bens inermediários, que conraam mão-de-obra e capial das famílias enquano a firma produora do bem final agrega os bens inermediários. Famílias O problema das famílias consise em maximizar a sua uilidade, dada por uma função logarímica (), respeiando a sua resrição orçamenária (2). U i = β [ln( c ) + γ ln( h )], () = 0 P [ c + k + ( δ ) k ] = w h + r k + PT, (2) Em que β denoa o faor de descono ineremporal, γ o peso do lazer na função uilidade, δ é a depreciação, P é o preço do bem de consumo final, C é o consumo, h as horas rabalhadas pela família, w é o salário, r é o preço do aluguel do capial, k é o esoque de capial e T são as ransferências do governo para as famílias. Das condições de primeira ordem, obemos as equações para a raeória óima do consumo e do rabalho escolhidas pelas famílias: r + c+ = β [( δ ) + ] c, (3) P h Pc + = γ, (4) w Firmas Inermediárias As firmas produoras de bens inermediários são compeiivas com função de produção do ipo Cobb-Douglas: = A k α α h, (5) Aqui α é a paricipação do capial na renda no seor, γ é o produo da firma do seor, A é a produividade do seor, k é o esoque de capial da firma do seor e h é o número de horas rabalhadas na firma do seor. O lucro da firma do seor é dado por: π = ( τ ) p ( + τ ) w h ( + τ ) r k, (6) h Onde P é o preço do bem inermediário, τ, τ h e τ k são, respecivamene, as alíquoas dos imposos sobre a produção, renda do rabalho e renda do capial. r = w Da condição de maximização de lucros e lucro zero obemos: p ( τ ) A α k ( + τ α α h p ( τ ) A ( α ) k = ( + τ ) k ) h k, (7) α α h Firma Produora de Bem Final, (8) A firma produora do bem final é compeiiva e a sua produção ocorre combinando os bens inermediários usando a seguine ecnologia CES:

5 Nelson Leião Paes 7 λ f 57 λ f Y =, (9) = Onde < λ f < é a elasicidade de subsiuição enre os bens inermediários. A maximização de lucros 57 π = PY p, (0) = Implica em: λ f P λ f =, () p Y De acordo com (0) a demanda pelo bem inermediário é uma função decrescene do seu preço relaivo e uma função crescene do produo agregado. Usando (9) e (0) nós enconramos uma relação enre o preço do bem final e os preços dos bens inermediários: 55 P = p = P ( g λ f λ f, (2) Governo A resrição orçamenária do governo é dada por: 55 + T ) = = τ p + τ w h + τ h k r k, (3) Equilíbrio No equilíbrio, as famílias escolherão as seqüências {C, h, k } que maximizam sua uilidade sueia a resrição orçamenária. Por sua vez, as firmas escolhem {k, h } de forma a maximizar seus lucros, respeiando a resrição agregada da economia. c + [ k + ( δ ) k ] + g = Y, (4) No equilíbrio a ofera de capial e rabalho deve igualar a demanda aos preços de mercado: 55 k =, (5) k = 55 h =, (6) h = Para calcular o equilíbrio, deve-se enconrar a solução para o sisema de equações composo por (3), (4), (7), (8), (0), (), (3), (4), (5) e (6), de forma a se ober as raeórias de {C, h, h, k, k, P, / P, w, / P, r / P, Y, T }, dada a condição inicial k 0. Uilizou-se o algorimo de Broden 5 supondo um período de ransição equivalene a 60 anos. 4. Calibragem A calibragem uilizou-se dos dados das Conas Nacionais do IBGE referene ao ano de Adoou-se o produo do bem final como Y = 00 e foram considerados como produores de bens inermediários os 57 seores das Conas Nacionais. Todos os procedimenos de calibragem e os resulados esão colocados no apêndice. 5 O algorimo de Broden é um méodo O algorimo de Broden é um méodo Quasi-Newon para a solução numérica de sisemas de equações não-lineares. A sua aplicação em economia no Brasil é relaivamene recene, como por exemplo, nos arigos de Eller Junior e iranda (998) e Paes (200)

6 72 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira 5. Tribuação uniforme A abela a seguir mosra a paricipação dos seores agregados na economia e na arrecadação. Tabela Disribuição do Produo e da Carga Tribuária Seor Percenual do PIB Percenual da Arrecadação sobre consumo/produção Alíquoa Média Agropecuária 5,56% 2,7% 8,57% Indúsria 27,8% 60,7% 26,73% Serviços 66,63% 37,2% 9,69% Fone: Elaboração dos auores com dados das Conas Nacionais 2007 Observe que a paricipação da indúsria na arrecadação é mais do que duas vezes maior que o percenual do valor adicionado dese seor no PIB. Com a agropecuária ocorre o inverso. As alíquoas ribuárias pagas pela indúsria sobre o valor adicionado são quase rês vezes maiores do que o seor de serviços. Ora, com amanha diferença de alíquoas, é ineviável que a ribuação acabe direcionando o consumo para serviços e agropecuária em derimeno do seor indusrial, gerando ineficiência econômica. Mesmo denro da indúsria alguns seores são ainda mais ribuados do que a média do seor. É o caso, por exemplo, de produos do fumo e elerodomésicos que apresenam alíquoas superiores a 50% (ver abela A. no anexo). Oura fone de ineficiência. Exisem ouros argumenos a favor de se usar uma única alíquoa na ribuação sobre o consumo, além de reduzir a perda de eficiência econômica induzida por cona de a ribuação disorcer a escolha do consumidor. Enre eles podemos ciar a simplificação do ribuo, a redução de cusos adminisraivos e de cumprimeno da obrigação ribuária, além de maior ransparência, á que o conribuine é capaz de idenificar mais facilmene quano de ribuo esá embuido no preço dos bens. O arigo se propõe a expliciar os cusos de ineficiência para a sociedade brasileira, sem adenrar no mério dos ouros ganhos decorrenes de al medida, como a maior simplificação e a redução de cusos de cumprimeno. Assim, a proposa a ser analisada é a de se adoar uma ribuação uniforme, de base ampla, acompanhada, porém, de imposos seleivos nos seores de bebida, fumo, combusíveis e veículos. Tal proposa esá de acordo com as indicações da eoria da ribuação óima e próxima da práica inernacional. Espera-se ganhos subsanciais de eficiência econômica, com grande incremeno do produo, consumo, arrecadação e bem-esar agregado dada a eliminação de várias disorções na esruura produiva brasileira. Por ouro lado, ambém há a expecaiva de razoável reordenameno produivo, com variações no produo seorial, especificamene com a indúsria ganhando erreno em relação aos serviços e agropecuária. A nova alíquoa a ser adoada na ribuação foi calculada considerando odo o valor adicionado da economia como base ribuária, exceuando-se apenas os seores de aluguéis, serviços domésicos, educação pública, saúde pública e adminisração pública e seguridade social. Considerou-se a íulo de imposo seleivo a arrecadação do IPI em relação a auomóveis e caminhões, além do valor da arrecadação da Conribuição de Inervenção no Domínio Econômico (CIDE) no seor de combusíveis. Pelas mesmas razões supõe-se que a nova alíquoa sobre produos do fumo e bebidas apresene a mesma arrecadação obida aualmene deses dois seores. Assim, reirando-se do oal arrecadado em 2007 a parcela referene ao novo imposo seleivo, e dividindo-se pela nova base ribuária, obeve-se a alíquoa de = 8,4%. A alíquoa uniforme será aplicada na grande maioria dos seores, exceo os sueios a ribuação seleiva (fumo, alimenos e bebidas, combusíveis, veículos e caminhões) que apresenam

7 Nelson Leião Paes 73 alíquoas maiores e aqueles isenos da ribuação (aluguéis, serviços domésicos, educação pública, saúde pública e adminisração pública e seguridade social) Resulados Ao remover boa pare das ineficiências da ribuação sobre consumo e produção no Brasil, a uniformidade de alíquoas erá efeios imporanes em ermos agregados, mas muio relevanes sobre as empresas, acarreando uma redisribuição da aividade econômica enre os diversos seores. Resulados Agregados Não houve qualquer aleração na ribuação da renda, sea do rabalho sea do capial. A alíquoa uniforme sobre a produção foi calculada para que no empo 0 anes da aleração, a arrecadação fosse manida no paamar de Porano, os resulados a seguir reraados decorrem unicamene da reirada de ineficiências presenes na economia nacional, que conrariamene ao prescrio pela eoria e adoada nas melhores práicas inernacionais, adoa uma ribuação muio mais pesada sobre a indúsria do que sobre o seor de serviços e agropecuário. O Gráfico a seguir mosra a evolução percenual das variáveis macroeconômicas agregadas e do bem-esar das famílias (eixo verical) no empo (eixo horizonal): Gráfico Evolução dos Agregados Macroeconômicos Fone: Elaboração dos auores. A simples remoção da maioria das disorções á é capaz de melhorar rapidamene quase odos os indicadores econômicos. A economia orna-se mais eficiene, e eficiência não deve ser visa como um mero conceio absrao usado por economisas. Mais eficiência econômica se reflee em maior produo, maior arrecadação e maior bem-esar. É preciso lembrar que se escolheu uma alíquoa ribuária que fosse neura em relação à siuação anerior da mudança ribuária. O mecanismo por rás dos resulados decorre do fao de que a ribuação diferenciada disorce a escolha dos produos inermediários pela firma produora do bem final. A diferenciação induz a aquisição de produos inermediários com alíquoas mais baixas, gerando ineficiência econômica. Ao se adoar alíquoas uniformes, a ribuação deixa de influenciar a aquisição de produos inermediários pela firma produora de bem final, aumenando a eficiência da economia. A produção aumena quase 0%, basicamene pela maior eficiência econômica, com migração para o seor indusrial em preuízo dos serviços e da agropecuária. Traa-se de um efeio impacane a ser obido com mera simplificação ribuária. Como conseqüência, o consumo rapidamene se expande ambém em cerca de 0%. 6 Coluna novo na abela do anexo

8 74 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Como a indúsria é a grande beneficiada pela vola da normalidade ribuária em-se ambém fore crescimeno do invesimeno. Além de pesadamene ribuada, a indúsria é muio mais inensiva em capial do que os demais seores, e, porano, ao se reirar pare do peso que susena, aumena a demanda por capial. O inverso da moeda ambém é válido e se reflee no emprego. Como os seores mais inensivos em rabalho passaram a ser mais ribuados, a sua produção declina relaivamene a indúsria, e com isso rerai-se a demanda por mão-de-obra, á que a demanda da indúsria não compensa as perdas dos serviços e da agropecuária. É uma quesão que deve ser ponderada, mas que ambém decorre da formulação do modelo á que as famílias valorizam o lazer e não o rabalho. Assim, com o aumeno da renda elas podem elevar o consumo e reduzir as horas de rabalho. O efeio sobre a arrecadação é basane ineressane e nos dá uma medida mais exaa do cuso da ineficiência. Basicamene, reordenando as alíquoas de forma a orná-las mais uniformes, mas manendo a neuralidade arrecadaória em relação à siuação pré-mudança é possível aumenar a arrecadação em mais de 5%. Alernaivamene, poder-se-ia adoar uma alíquoa mais baixa de forma a maner as receias em paamar próximo ao aual. A ineficiência na ribuação sobre o consumo e a produção cusa cerca de 5% da arrecadação oal a sociedade brasileira. Ouro pono ineressane é a diminuição da carga ribuária, dado o crescimeno mais expressivo do produo do que das receias, de maneira que a carga cai de 35,24% para 33,28%. Em relação ao bem-esar os ganhos são muio significaivos em valor presene. O bem-esar apresena um crescimeno consisene de mais de quase 5% ao ano. Trazendo para valor presene, os ganhos de bem-esar em 60 anos aingem quase 80%. A mudança ribuária proposa, que combina ribuação uniforme com imposos seleivos sobre poucos bens propicia ganhos subsanciais à economia brasileira. Iso ocorre pela remoção de várias ineficiências econômicas razidas pela ribuação aual e que uma vez reiradas, livraria a sociedade de parcela subsancial da carga de peso moro que hoe odos somos obrigados a carregar. Por ouro lado, devem-se considerar as dificuldades de implemenação á que apesar dos enormes ganhos para oda a sociedade haverá cusos e perdedores, o que poencialmene orna mais difícil a sua aprovação. Resulados Seoriais A proposa acarrea grandes variações na produção seorial. De maneira geral, os seores indusriais passam a ser menos ribuado, á que aualmene eles acabam susenando uma parcela desproporcional da arrecadação ribuária. Em conraparida, os seores de serviços e agropecuária passam a ser mais ribuados do que o são na siuação aual. Os seores com maior crescimeno do produo foram odos indusriais. Elerodomésicos, +83%, Perfumaria, higiene e limpeza, +50% e Maerial elerônico e comunicações, +39%. Os seores que mais perderam foram relacionados a exração mineral, agropecuária e serviços. Educação Mercanil, -6%, Exração de Peróleo, -5%, Agriculura, silviculura e exração mineral, -2%, Serviços de manuenção e reparação, -2% e Serviços presados as empresas, -%. Observe a disparidade enre as variações percenuais de ganhadores e perdedores. A variação percenual dos ganhos é muio maior do que a das perdas. O resulado decorre do fao de que quando poucos pagam, pagam muio, e quando muios pagam, pagam relaivamene menos. Com ribuação uniforme e base ampla, os ganhadores êm redução muio subsancial de alíquoa, enquano que os que perderam êm perdas mais modesas á que a alíquoa não ende a ficar muio ala. Os gráficos a seguir ilusram o comporameno da variação do produo seorial (eixo verical) no empo (eixo horizonal).

9 Nelson Leião Paes 75 Gráfico 2 Evolução da Produção Seorial (I) Fone: Elaboração dos auores. Gráfico 3 Evolução da Produção Seorial (II) Fone: Elaboração dos auores.

10 76 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Gráfico 4 Evolução da Produção Seorial (III) Fone: Elaboração dos auores. Gráfico 5 Evolução da Produção Seorial (IV) Fone: Elaboração dos auores. A redisribuição da produção em efeio direo sobre o emprego, com migração para os seores indusriais, em derimeno dos serviços e agropecuário. A próxima abela dealha a variação do emprego por seor no esado esacionário em relação à siuação anes da reforma.

11 Nelson Leião Paes 77 Tabela 2 Variação do Emprego. Seor Variação Seor Variação Seor Variação Agriculura, silviculura e exploração -30,96% Pecuária e pesca -2,32% Peróleo e gás naural -36,20% Minério de ferro -20,8% Ouros da indúsria exraiva Alimenos e bebidas 38,36% Produos do fumo -2,82% Têxeis Perfumaria, higiene e limpeza Tinas, vernizes, esmales e lacas Produos e preparados químicos diversos Arigos de borracha e plásico 87,88% -8,75% Móveis e produos das indúsrias diversas Elericidade e gás, água, esgoo e limpeza urbana 38,22% 46,64% 6,50% Consrução -30,3% 4,57% Comércio -7,89% 4,22% Cimeno 46,90% Transpore, armazenagem e correio -4,43% Ouros produos de minerais não-meálicos Fabricação de aço e derivados Mealurgia de meais nãoferrosos Vesuário e acessórios -5,05% Produos de meal - exclusive máquinas e equip. Arefaos de couro e calçados -4,06% 8,87% Serviços de informação 35,58% -7,77% Finanças e seguros -22,88% -9,9% Serviços imobiliários -6,56% 3,93% Aluguéis -,56% 38,66% Máquinas e equipamenos. 66,55% Manuenção e reparo -30,33% Produos de madeira -5,40% Elerodomésicos 50,74% Aloameno e alimenação 3,86% Celulose e papel 24,4% Jornais, revisas, discos -4,58% Refino de peróleo e coque -2,4% Máquinas para escriório e informáica Máquinas, aparelhos e maeriais eléricos Maerial elerônico e de comunicações Álcool -3,7% Aparelhos/insrumenos hospialar, medida e ópico Produos químicos Fabricação de resinas e elas. 3,87% Produos farmacêuicos 40,86% Defensivos agrícolas 0,7% Fone: Elaboração dos auores. Auomóveis, camioneas e uiliários 27,63% Serviços presados às empresas -28,6% 46,47% Educação mercanil -33,50% 98,66% Saúde mercanil -24,00% 55,29% Serviços presados às famílias -2,94% 38,93% Serviços domésicos -,7% 32,76% Caminhões e ônibus 2,33% Educação pública -,20% Peças e acessórios para veículos auomoores Ouros equipamenos de ranspore 2,22% Saúde pública -8,80% 3,90% Adminisração Pública e Seguridade Social -0,46% O crescimeno do emprego nos seores indusriais, mais inensivos em capial, não compensa a queda nos seores de serviço e agropecuário, mais inensivos em mão-de-obra. Com iso, ocorre queda no nível agregado de emprego de pouco mais de 5%. Os resulados apresenados dependem em grande medida do parâmero λ f da equação (9) que esá relacionado direamene a elasicidade de subsiuição enre os bens. Uma primeira limiação dos resulados decorre do uso de uma função CES para agregar os bens inermediários. Afinal, o uso de uma única elasicidade de subsiuição para odos os bens é uma fore hipóese simplificadora. A quesão é que mesmo na lieraura nore-americana não há valores confiáveis para a elasicidade de subsiuição enre bens da forma agregada como foi feio o arigo. Hsieh e Klenow (2009) reconhecem a fragilidade dese ipo de modelagem, mas a lieraura inernacional em usado recorrenemene funções CES mesmo para rabalhos seoriais (JONES (20)). Uma segunda limiação esá relacionada a qual valor da elasicidade de subsiuição seria mais aceiável. Para valores baixos da elasicidade de subsiuição, enre,25 e 3,00 (λ f enre 5 e,5), que parece ser mais razoável diane da ausência de elasicidades de subsiuição enre pares de bens, os resulados se maniveram robusos e similares ao enconrado para a calibragem uilizada. Para valores fora dessa faixa os resulados endem a divergir, ora com valores posiivos muio expressivos, ora com valores muio negaivos.

12 78 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Uma úlima limiação se refere à meodologia agregada que foi empregada nese arigo. A esraégia para o modelo implica em menor robusez dos resulados comparaivamene a que seria obida por um modelo mais desagregado onde, por exemplo, se permiisse a esruuração de cadeias produivas e a expliciação do valor adicionado por elo da cadeia. Nese úlimo caso, seria possível razer ao modelo o sisema de crédios e débios que caracerizam os principais ribuos indireos como o PIS, Cofins, IPI e ICMS, bem como a cumulaividade resulane da imperfeição dese mecanismo no caso brasileiro. Porano, ao se uilizar uma meodologia mais agregada, ais inerações na cadeia produiva não são compuadas, o que pode influenciar os resulados, especialmene no esudo seorial, reduzindo os seus impacos aqui calculados. Por ouro lado, o fao de a cumulaividade não er sido capurada nese modelo, permie inferir que os ganhos da aplicação de uma alíquoa uniforme podem ser ainda maiores do que os que foram aqui obidos. 7. Conclusões A moivação do rabalho foi a de se expliciar os cusos de ineficiência associados ao modelo ribuário adoado na ribuação incidene sobre o consumo no Brasil. Para ano, simulou-se um modelo de equilíbrio geral usando uma alíquoa uniforme na ribuação do consumo, suplemenado por um imposo seleivo. Os resulados sugerem que do pono de visa agregado a reforma rará ganhos subsanciais para a economia brasileira com fore expansão do produo, consumo, arrecadação e invesimeno, embora com redução do emprego. Tais resulados decorrem da remoção de boa pare das ineficiências na ribuação brasileira, diminuindo a carga de peso moro dos ribuos suporada por oda a sociedade. Apenas uma redisribuição de alíquoas mais uniforme á raz ganhos significaivos para o país. Por ouro lado, a expansão do produo indusrial, inensivo em capial, com a relaiva diminuição dos seores de serviço e agropecuário, inensivos em mão-de-obra, pode afear negaivamene o emprego como sugere as simulações. Do lado seorial, as modificações são muio inensas, com a reforma beneficiando os seores indusriais e penalizando a maior pare do seor de serviços e agropecuário. Traase de um resulado esperado, á que aualmene o seor indusrial é muio mais ribuado do que o de serviços, e dada a proposa de proporcionar maior eficiência em relação ao sisema hoe vigene, esa discrepância irá desaparecer. Porém, o balanceameno enre ganhadores e perdedores é basane assimérico, á que a reirada das disorções favorece os ganhos e amorece as perdas. Denre os 57 seores econômicos das Conas Nacionais, 33 apresenam ganhos com a mudança, 2 perdas e para 2 a aleração é neura. A meodologia apresena várias limiações que são imporanes er em mene. Uma delas é o uso de um modelo de economia fechada. Apesar da economia brasileira er se ornado mais abera, a lieraura nacional ainda raa predominanemene de modelos fechados. Como sugesão para aperfeiçoameno fuuro seria imporane usar um modelo com economia abera. Uma segunda limiação raa do uso de uma única elasicidade de subsiuição no modelo, e decorre da fala de esimaivas confiáveis para a elasicidade de subsiuição enre bens da forma agregada. Ainda assim, os resulados se maniveram robusos para valores razoáveis da elasicidade de subsiuição. E oura resrição refere-se à meodologia agregada que foi uilizada e não capura os efeios enre as cadeias produivas. Por ouro lado, os resulados aponam duas poenciais dificuldades com aleração ribuárias como as proposas. A primeira é que haverá pressões conrárias dos seores perdedores, e a segunda é a do emprego, á que há indicações de redução do nível agregado de emprego, o que é sempre delicado para os formuladores de políica. Por fim, é imporane ressalar que não se em aqui a preensão de se propor alerações ribuárias radicais, mas aponar uma direção promissora para onde mudanças ponuais e

13 Nelson Leião Paes 79 progressivas poderiam seguir com subsanciais ganhos econômicos e de bem-esar para oda a sociedade brasileira. 8. Referências bibliográficas ALTIG, D., AUERBACH, A.J., KOTLIKOFF, L., SMETTERS, K. E WALLISER, J. Simulaing Fundamenal Tax Reform in he Unied Saes. American Economic Review, v.9, n.3, p , 200. ARAÚJO, C., FERREIRA, P. C. Reforma Tribuária, Efeios Alocaivos e Impacos de Bem-Esar. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v.53, n.2, 999. ATKINSON, A. e STIGLITZ, J. The Design of ax Srucure: Direc Versus Indirec Taxaion. Journal of Public Economics, v.6, n.-2, p.55-75, 976. AUERBACH, A.; KOTLIKOFF, L. Dnamic Fiscal Polic. Cambridge Universi Press, 987. CHRISTIANO, L.; EICHENBAUM, M. ; EVANS, C. Nominal Rigidiies and he Dnamic Effecs of a Shock o Monear Polic. Journal of Poliical Econom, v.3, n., p. 2-45, ELLERY JÚNIOR, R.; MIRANDA, R. Modelos de Gerações Superposas com muias Gerações: Algorimo de Solução. Texo de Discussão IPEA nº 593, Brasília- DF, 998. FULLERTON, D. On he Possibili of an Inverse Relaionship beween Tax Raes and Governmen Revenues. Journal of Public Economics, v.9, p.3-22, 982. FULLERTON, D., ROGERS, D. L. Who Bears he Lifeime Tax Burden? Brookings Insiuion, 993. HEADY, C. Tax Ssem of Quali: Theor and Pracice. Mimeo, 200. HSIEH, C.T.; KLENOW, P. Misallocaion and Manufacuring TFP in China and India. Quarerl Journal of Economics, v.24, n.4, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sisema de Conas Nacionais Rio de Janeiro, JONES, C. Inermediae Goods and Weak Links in he Theor of Economic Developmen, American Economic Journal : Macroeconomics, v.3, n.2, p.-28, 20. MANKIW, N.; WEINZIERL, M.; YAGAN, D. Opimal Taxaion in Theor and Pracice. Journal of Economic Perspecives, v.23, n.4, p.47-74, PAES, N. Mudanças no sisema ribuário e no mercado de crédio e seus efeios sobre a informalidade no Brasil. Nova Economia, v.20, n.2, p , 200. PAES, N. Reforma Tribuária: Os Efeios Macroeconômicos e Seoriais da PEC 233/2008. Esudos Econômicos, v.4, n.2, p , 20. PAES, N.; BUGARIN, M. Reforma Tribuária: Impacos Disribuivos, sobre o Bem-Esar e a Progressividade. Revisa Brasileira de Economia, vol.60, n.2, SALAMI, C. R.; FOCHEZATTO, A. Avaliando os Impacos de Políicas Tribuárias sobre a Economia Brasileira com Base em um Modelo de Equilíbrio Geral de Gerações Sobreposas. Revisa Brasileira de Economia, v. 63, n.3, p , SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB). Carga Tribuária no Brasil 20. RFB, Brasília, 202. Disponível em hp:// br/publico/esudotribuarios/esaisicas/ctb20.pdf. Acessado em 3/07/203.

14 80 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Apêndice Calibragem Principais Agregados e Conas Nacionais Segundo as Conas Nacionais em 2007, emos C = 59,90, I = 8,33 e G = 20,26. A disribuição do produo enre os seores foi obida dividindo-se o valor adicionado bruo pelo produo. A paricipação da renda do capial na renda oal (α ) pode ser calculada dividindo o excedene operacional bruo em cada seor pelo seu valor adicionado 7. Os valores desagregados esão na abela A.2 ao final do apêndice. As horas de rabalho foram fixadas em 0,25, ou sea, o equivalene a um regime de rabalho de 44 horas semanais. A axa de reorno do capial, r, foi igualada a axa SELIC ao final de 2007,,25%. Calculado usando-se a equação (3) da escolha rabalho-lazer: γ C w = = 33,26, (7) ( h) Tribuação A carga ribuária foi dividida em rês grandes grupos de faos geradores: renda do rabalho, produção e renda do capial. Cada seor erá alíquoas diferenciadas de ribuos sobre a produção, mas esarão sueias a uma única alíquoa do ribuo sobre a renda do capial e a renda do rabalho. A disribuição da carga fiscal por fao gerador foi efeuada com dados das Conas Nacionais em Tabela A. Resumo da Disribuição da Carga Tribuária Fao gerador Percenual do PIB Imposo sobre a renda do rabalho,59% Imposo sobre a renda do capial 7,3% Imposo sobre o consumo 6,34% Carga ribuária 35,24% Fone: Elaboração dos auores com dados das Conas Nacionais Considerou-se o Excedene Operacional Bruo das Conas Nacionais como renda do capial na calibragem dos parâmeros. Da mesma forma considerou-se a soma do rendimeno miso com o rendimeno do rabalho das Conas Nacionais como renda do rabalho. Para o cálculo da ribuação da renda do rabalho, obemos τ h, dividiu-se a arrecadação sobre a renda do rabalho pela sua paricipação na renda oal: τ h ( + τ h = ) 55 = ( τ Arrec. Trab. )( α Y ) p, (8) O que nos fornece τ h = 34,79%. Em relação à ribuação do capial, obemos τ k, dividindo-se a arrecadação sobre a renda do capial pela paricipação da renda do capial na renda oal: τ k ( + τ k = ) 55 = Arrec. Capial ( τ ) α Y p, (9) Obemos τ h = 22,69%. Quano à ribuação sobre a produção (τ J ) basa dividir a arrecadação ribuária pelo produo seorial. Os resulados esão na abela A. do Anexo.

15 Nelson Leião Paes 8 Esoque de Capial e Depreciação Para a deerminação do esoque de capial K, basa igualar a paricipação da renda do capial no produo com o rendimeno bruo do capial, conforme equação abaixo: k = 55 = ( τ ( + τ ) α k p ) r Y = 286,35, (20) A depreciação pode ser obida aravés da divisão da relação invesimeno/pib pela razão capial/produo, calculado em δ = 6,50%. Peso do Lazer na Função Uilidade. Taxa de Descono Ineremporal. Para o cálculo do peso do lazer na função uilidade, γ, uilizou-se das equações (6), (4), (7) e (8), de forma se ober a expressão abaixo: 55 ( h) γ = ( τ ) ( α ) p =,6433, (2) c = ( + τ h ) h Y Quano a axa de descono ineremporal, uilizando a equação (3), obém-se β = 0,9546. Parâmero da Função de Produção da Firma Produora de Bem Final. O parâmero λ f. esá direamene relacionado à elasicidade de subsiuição enre os bens inermediários na função de produção do bem final. Admie-se que a elasicidade subsiuição é maior do que um, ou sea, que os bens chamados de inermediários são subsiuos. Tal hipóese ambém adoada por Jones (20) esá ligada a consaação de que bens desinados a consumo final endem a er um grau de subsiuição maior enre eles 8. Porém, é preciso lembrar que nese modelo, o bem final é mera agregação dos bens inermediários para formar o PIB, e, porano eses bens apresenam as caracerísicas ciadas em Jones (20). Adoou-se λ f. =,85, que leva a elasicidade de subsiuição a ser igual a 2,8, uma média das esimaivas adoadas pela lieraura inernacional conforme Chrisiano, Eichenbaum e Evans (2005). Variáveis das Firmas Inermediárias Em relação às firmas inermediárias, iniciamos com o cálculo do esoque de capial por seor, que pode ser obido da disribuição do produo seorial em relação ao PIB obido das Conas Nacionais (abela A.) em conuno com as equações (7) e (8), com a seguine expressão: ( τ ) α p k =, (22) ( + τ k ) r O rabalho por seor pode ser calculado usando as equações (7) e (8), obendo-se a equação: h ( + τ k ) r α = ( + τ ) w α h k, (23) 8 Jones (20) cia o caso dos compuadores, mais volado para o lazer no consumo final e que poderia ser subsiuído por video games, elevisão, passeios no parque, cinema ou andar de biciclea.

16 82 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira A produividade de cada seor é calculada a parir da equação (9), usando ambém as equações (20), (2), (22) e (23), com a seguine expressão: A = ( τ ) α p Yα ( + τ ) r ( + τ k ) r h ( α ) 55 ( τ ) ( α ) p = k ( α ) p Y λ f, (24) Com os parâmeros á calibrados calcula-se a produção do seor pela equação: = A k α α h, (25) Finalmene, o nível de preços no seor, pode ser calculado pela equação (7): ( + τ ) r, (26) k = α α ( τ ) Aα k h Transferências Governamenais As ransferências do governo para as famílias foram calculadas usando a resrição orçamenária do governo, equação (3): 55 P T = τ p + τ h w h + τ kr k P g = 3,92, (27) =

17 Nelson Leião Paes 83 Tabela A.2 Disribuição das Variáveis das Firmas Inermediárias Pare I Seor V.A. (%PIB) Arrec. Novo (%PIB) a τ h k A P τ Agriculura, silviculura, 3,32 0,2 0,48 6,5% 0,0090 0,82 0,68 0,837 8,07 8,4% exploração floresal Pecuária e pesca,63 0,2 0,24 2,9% 0,0060 2,50,90 0, ,09 8,4% Peróleo e gás naural,38 0,02 0,76,3% 0,008 7,45 0,04 0, ,2 8,4% Minério de ferro 0,37 0,04 0,8 9,6% 0,0003,95 0,0 0,0032 6,69 8,4% Ouros da indúsria exraiva 0,27 0,06 0,54 2,0% 0,0005 0,82 0,06 0,008 52,52 8,4% Alimenos e bebidas 3,0,24 0,38 40,% 0,0064 5,0 2,02 0,68 9,6 27,7% Produos do fumo 0,37 0,27 0,54 73,9% 0,0003 0,39 0,23 0,0032 6,69 73,9% Têxeis 0,62 0,2 0,47 9,3% 0,005,72 0,20 0, ,24 8,4% Arigos do vesuário e acessórios 0,66 0,3 0,34 9,6% 0,0020,29 0,53 0,0093 7,35 8,4% Arefaos de couro e calçados 0,36 0,2 0, 32,4% 0,002 0,8,48 0,0030 9,44 8,4% Produos de madeira 0,37 0,07 0,49 7,8% 0,0009,06 0,2 0,0032 6,69 8,4% Celulose e produos de papel 0,63 0,8 0,47 29,3% 0,003,53 0,23 0, ,23 8,4% Jornais, revisas, discos 0,67 0,0 0,5 4,5% 0,006 2,0 0,6 0, ,44 8,4% Refino de peróleo e coque 3,65 0,98 0,72 27,0% 0,0042 3,85 0,6 0,289 6,67 26,2% Álcool 0,34 0,05 0,70 5,4% 0,0005,47 0,02 0, ,38 8,4% Produos químicos 0,5 0,3 0,50 24,4% 0,00,38 0,5 0, ,83 8,4% Fabricação de resina e 0,23 0,07 0,53 30,6% 0,0004 0,62 0,06 0,003 74,80 8,4% elasômeros Produos farmacêuicos 0,8 0,26 0,59 32,% 0,003 2,36 0,2 0,035 59,95 8,4% Defensivos agrícolas 0,20 0,05 0,34 24,4% 0,0006 0,37 0,2 0,000 96,85 8,4% Perfumaria, higiene e limpeza 0,59 0,24 0,54 4,4% 0,0009,37 0,6 0, ,48 8,4% Tinas, vernizes, esmales e lacas 0, 0,02 0,34 2,3% 0,0003 0,22 0, 0, ,20 8,4% Produos e preparados químicos diversos 0,9 0,07 0,4 36,0% 0,0004 0,36 0,4 0, ,62 8,4% Borracha e plásico 0,69 0,6 0,33 23,3% 0,0020,28 0,59 0,000 68,70 8,4% Cimeno 0,2 0,04 0,6 36,2% 0,0002 0,35 0,02 0, ,88 8,4% Ouros produos de minerais não-meálicos 0,53 0,3 0,35 24,8% 0,004,02 0,43 0, ,97 8,4% Fabricação de aço e derivados 0,93 0,6 0,66 7,% 0,004 3,70 0,07 0,074 53,3 8,4% Mealurgia de meais nãoferrosos 0,42 0,07 0,58 7,7% 0,0008,47 0,06 0, ,77 8,4% Produos de meal excl. máq.,2 0,25 0,49 22,7% 0,0025 3, 0,30 0, ,52 8,4% e equip. Máquinas e equipamenos.,37 0,52 0,34 38,3% 0,003 2,09,25 0, ,35 8,4% Elerodomésicos 0,32 0,2 0,46 65,4% 0,0003 0,37 0,28 0, ,0 8,4% Máquinas para escriório e informáica 0,30 0,09 0,3 29,3% 0,0008 0,47 0,37 0, ,46 8,4% Fone: Elaboração dos auores com dados das Conas Nacionais Em relação aos valores consanes das conas nacionais foram efeuadas alerações no seor veículos, que esava com excedene operacional bruo negaivo e caminhões, cuo excedene operacional bruo era inferior a 0% do valor adicionado. Nos dois casos considerou-se que a relação excedene operacional bruo por valor adicionado correspondia ao percenual médio observado nas conas nacionais.

18 84 O cuso da ineficiência da ribuação indirea brasileira Tabela A.3 Disribuição das Variáveis das Firmas Inermediárias Pare II Seor V.A. (%PIB) 9 Arrec. Novo (%PIB) a τ h k A P τ Máquinas, aparelhos e maeriais 0,65 0,22 0,44 34,4% 0,003,36 0,32 0, ,28 8,4% eléricos Maerial elerônico e 0,66 0,28 0,46 43,0% 0,00,26 0,32 0,0093 7,35 8,4% equipamenos de comunicações Aparelhos/insrumenos médicohospialar, medida e ópico 0,40 0,4 0,6 34,4% 0,0006,6 0,06 0, ,2 8,4% Auomóveis, camioneas e,44 0,6 0,46 42,5% 0,0025 2,76 0,63 0, ,76 30,7% uiliários Caminhões e ônibus 0,30 0,07 0,46 23,8% 0,0007 0,76 0,2 0, ,46 9,9% Peças e acessórios para veículos 0,80 0,8 0,3 22,2% 0,0024,37 0,79 0,032 60,59 8,4% auomoores Ouros equipamenos de 0,34 0,09 0,25 26,% 0,000 0,45 0,57 0, ,38 8,4% ranspore Móveis e produos das indúsrias 0,85 0,27 0,52 32,0% 0,006 2,8 0,22 0,048 57,54 8,4% diversas Elericidade e gás, água, esgoo e 4,29,40 0,79 32,7% 0,0033 6,59 0,0 0,2952 4,53 8,4% limpeza urbana Consrução 4,23 0,27 0,57 6,5% 0,0094 6,44 0,42 0,2876 4,7 8,4% Comércio,30,54 0,45 3,6% 0,0298 3,93 2,55,7709 6,38 8,4% Transpore, armazenagem e correio 4,59 0,7 0,44 5,5% 0,02 2,37,3 0,3345 3,72 8,4% Serviços de informação 4,40,36 0,59 3,0% 0,0070 2,95 0,53 0,3093 4,23 8,4% Inermediação financeira e seguros 6,90 0,7 0,62 0,2% 0,029 28,02 0,45 0,70 9,70 8,4% Serviços imobiliários 0,67 0,08 0,96 2,0% 0,000 4,0 0,00 0, ,44 8,4% Aluguéis 6,39 0,00 0,96 0,0% 0,004 44,4 0,02 0,668 0,36 0,0% Serviços - manuenção e reparação 0,90 0,06 0,49 6,6% 0,0024 2,99 0,2 0,064 54,8 8,4% Serviços de aloameno e,92 0,43 0,47 22,6% 0,0044 5,07 0,55 0, ,79 8,4% alimenação Serviços presados às empresas 4,20 0,35 0,36 8,4% 0,037 0,07,9 0,2838 4,80 8,4% Educação mercanil,02 0,07 0,04 7,4% 0,005 0,3 3,4 0, ,28 8,4% Saúde mercanil,78 0,20 0,30,5% 0,0062 3,39,45 0, ,70 8,4% Ouros serviços 2,0 0,26 0,28 2,3% 0,0073 3,77,83 0, ,68 8,4% Serviços Domésicos,0 0,00 0,0 0,0% 0,0056 0,07 3,56 0, ,70 0,0% Educação pública 2,98 0,00 0,06 0,0% 0,056,30 7,39 0,504 9,8 0,0% Saúde pública,6 0,02 0,06,% 0,0084 0,65 4,5 0, ,43 0,0% Adminisração pública e 8, 0,00 0,3 0,0% 0,039 7,83 2,09 0,9587 8,46 0,0% seguridade social Fone: Elaboração dos auores com dados das Conas Nacionais 2007

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