Os Efeitos da Liberalização Comercial sobre a Produtividade: Competição ou Tecnologia?

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1 Os Efeios da Liberalização Comercial sobre a Produividade: Compeição ou Tecnologia? Marcos B. Lisboa Naércio Menezes Filho Adriana Schor March 20, Inrodução Nos úlimos anos, diversos rabalhos êm aponado a exisência de uma relação posiiva enre a aberura comercial da economia brasileira iniciada na segunda meade dos anos oiena e o aumeno da produividade de diversos seores econômicos na década de novena. 1 O relaivo consenso enconrado na maioria dos rabalhos economéricos sobre o ema conrasa, enreano, com as explicações proposas para essa relação. Alguns rabalhos discuem a possibilidade da exisência de uma relação enre concorrência e adoção de ecnologias mais eficienes. Ouros, por sua vez, discuem o impaco da concorrência sobre a margem de lucro das firmas, a disribuição dos rendimenos enre salários e lucros, e as écnicas de produção adoadas. Em odos os casos, porém, é a aberura comercial aos produos subsiuos próximos que em impaco seja sobre a margem de lucro seja sobre a ecnologia adoada pelas firmas. 2 Do pono de visa eórico, enreano, o esabelecimeno de uma relação enregraudeconcorrênciaeadoçãodeecnologiasineficienes apresena algumas dificuldades. Considere um modelo de concorrência imperfeia e Preliminar e incompleo. Favor não ciar sem auorização dos auores. EPGE-FGV. FEA/USP. FEA/USP. 1 Ver, por exemplo, Rossi e Ferreira (1999). 2 Uma resenha da lieraura sobre impacos da aberura comercial sobre a produividade por ser enconrada em Arbache (2001). 1

2 suponha que após a redução das arifas de imporação de produos subsiuos próximos uma cera ecnologia de produção apresene os menores cusos médios de produção para uma deerminada firma. Suponhamos, por fim, queospreçosdosfaoresdeproduçãoenhamsepermanecidoesáveiseque aparcelademercadodasfirmas nacionais não enha aumenado após a redução das arifas. Iso significa que, mesmo anes da redução das arifas, a nova ecnologia era viável e apresenava os menores cusos médios de produção denre as écnicas disponíveis. Dessa forma, a redução das arifas não eria qualquer impaco sobre a eficiência relaiva das diversas ecnologias e, porano, não deveria ser observada nenhuma aleração das écnicas de produção, e consequenemene da produividade, em decorrência da redução da arifas. Esse resulado eórico conrasa, aparenemene, com a evidência empírica relacionando aberura comercial e produividade enconrada em diversos países e, em paricular, no caso brasileiro. Alguns modelos recenes procuram resolver esse aparene dilema inroduzindo a exisência de assimerias informacionais inernas às firmaseprocurammosrar queosincenivos à gesão do gerene e, em paricular, os incenivos à escolha da ecnologia a ser adoada podem esar relacionados ao grau de concorrência do seor e, porano, ao grau de aberura da economia. 3 Ese rabalho em como objeivo propor um canal alernaivo de impaco da aberura comercial sobre as ecnologias adoadas. O processo de aberura comercial na grande maioria dos países e, em paricular, no caso brasileiro alerou não apenas as arifas de imporação para bens de consumo final mas ambémasarifasparaváriosinsumosproduivosebensdecapial. Iso significa que a progressiva aberura comercial da economia brasileira levou a alerações dos preços relaivos no mercado inerno dos faores de produção. Ora, mudanças nos preços relaivos dos faores de produção êm impacos direossobreasecnologiasóimasadoadaspelasfirmas. Nosso objeivo nese rabalho é, precisamene, invesigar em que medida essa aleração dos preços relaivos em decorrência da queda de barreiras arifárias nos mercados dos insumos, sobreudo equipamenos, eria resulado na adoção de novas ecnologias por pare das firmas com o conseqüene aumeno da produividade. Essa quesão é invesigada nese arigo uilizando os dados da Pesquisa Indusrial Anual (PIA) produzida pelo IBGE enre 1988 e Seguindo Hall (1988), Harrison (1994) e Ferreira e Osmani (2001), uilizamos uma decomposição da axa de crescimeno da produção por firmanaacumulação de faores de produção, maérias-primas, esoque de capial e força de rabalho, que incorpora a possibilidade de concorrência imperfeia no mercado de pro- 3 Para referências sobre essa lieraura, ver Arbache (2001). 2

3 duo e, porano, que os cusos marginais sejam disindos dos preços relaivos. Essa decomposição é paricularmene imporane para disinguir as variações de margem de lucro das variações na produividade. Ao conrário de Harrison (1994), permiimos que firmas de um mesmo seor enham margem de lucros diferenciados em decorrência da sua maior ou menor paricipação no mercado. A principal conribuição dese rabalho para a lieraura, e que o disingue do rabalho original de Harrison, e a sua aplicação ao caso brasileiro realizada por Ferreira e Osmani, se refere a diferenciação dos impacos na produividade e na margem de lucro causados pelas arifas de imporação de insumos e os causados pelas arifas de imporação de produos concorrenes em cada seor indusrial. Nossas regressões uilizam os dados em painel de cerca de 1700 firmas por um período de 11 anos sendo conroladas as variações da margem de lucro e produividade ano em decorrência de choques agregados, quano da acumulação de faores de produção e, sobreudo, da variação das arifas de imporação dos insumos uilizados e dos produos concorrenes em cada seor. Em odos os modelos uilizados verificamos que a redução nas arifas de imporação de insumos foi a principal responsável pelo crescimeno da produividade das firmas brasileiras no período analisado. Esse resulado é basane robuso e não depende da especificação uilizada - ineração enre dummies de ano e margem de lucro ou seor, enre ouras.. Além disso, cabe observar que nas regressões em que apenas incluimos as arifas dos produos esas parecem influenciar ano a margem de lucro das firmas quano sua produividade. Na medida, porém, que as arifas de imporação de insumos são incorporadas como variável independene, o impaco das arifas de imporação de produos concorrenes sobre a produividade é esaiscamene anulado. Dessa forma, regressões que uilizem apenas as arifas de imporação de produos, ou ainda arifas efeivas, podem enconrar um impaco sobre a produividade das firmas. Nossos resulados indicam, porém, que esses impacos correspondem a esimaivas espúrias decorrenes da correlação exisene enre o comporameno das arifas de imporação de produos e de insumos.no período analisado. Oarigoesáorganizadocomosesegue. Apróximaseçãoapresenamos brevemene a variação do modelo de Hall e Harrison uilizado nese rabalho. Como ese modelo é bem conhecido na lieraura, senod inclusive apresenado no rabalho de Ferreira e Osmani que ambém consa desse relaório, nossa apresenação apenas enfaizará as inovações por nós adoadas. A seção seguineapresenaabasededadosuilizadaseosprocnipaisresuladosobidos.todas asabelasegráficos são apresenados no anexo. 3

4 2 Modelo básico Seja uma economia com J seores, indexados por j =1,...,J, e em cada seor J, I J firmas, indexadas por i =1,...,I J. No período, ai ésima firmadoseorj em disponível uma dada ecnologia descria pela equação: Y i,j = A jq if ³ L i,j,k i,j,m i,j onde Yi,j é a quanidade de produo, A j é um parâmro da produividade médiadoseorj no período neura no senido de Hicks, Q i é um parâmero da evolução da produividade específico da firma i, f : < + < + éafunção de produção, L i,j é a quanidade de rabalho, Ki,j aquanidadedecapial fixo, Mi,j, a quanidade de maérias-primas. Seja f C 2. Seguindo o procedimeno usual descrio em Hall (1988) e Harrison (1995), diferenciamos oalmene a equação (1) e, em seguida, dividimos-a por Yi,j, obendo: dy i,j Y i,j = Y i,j dl L Yi,j + Y i,j dk K Yi,j + Y i,j dm M Yi,j (1) + Y i,j da A Yi,j + Y i,j dq Q Yi,j Seja P j (Y i,...,y IJ ) a demanda de mercado do seor j e Y j := P i Y i. Supomos que P i seja duas vezes coninuamene diferenciável e que P j (Y i,...,y IJ ) = P j (Y i,...,y IJ ) λ j (Y i,...,y IJ ) Y i Y para odo i. A função λ j ( ) descreve a variação do oal da quanidade oferada pelas demais firmas esperada pela firma j caso esa alere marginalmene sua quanidade oferada. No caso de concorrência a la Courno, por exemplo, emos que λ j (Y i,...,y IJ )=1. Porano, das condições de primeira ordem do problema da firma emos que: Y L = ω P j Y K = θr P j Y M = τm P j 1 1+ P Y 1 1+ P Y Yi,j Pj Yi,j Pj 1 1+ P Y Y = ω λ j Pj = θr λ j Pj = τm λ j Pj i,j P j s i,j e j λ j 1 1+ s i,j e j λ j 1 1+ s i,j e j λ j (2)

5 onde Seja s i,j = Y i Y j e j = Y P parcela da firma i no seor j P j Y j elasicidade preço da demanda do seor j µ i,j := 1 1+ s i,j e j λ j amargemdelucrodafirma j. Uilizando as condições de primeira ordem associadas a compra óima de faores, obemos a equação: dy Y i,j = µ i,j à α i,j(l) dl L i,j + α i,j(k) dk K i,j + α i,j(m) dm! + da Mi,j A i,j + dq Q i,j onde para cada faor s emos que α i,j(s) é a fração dos gasos com insumo s noscusosoaiseµ i,j éamargemdelucrodafirma i do seor j. Seja µ j amargemdelucromédiodoseorj no período e seja s i,j a parcela de mercado da firma i no seor j em mais 1. Uilizando a aproximação de Taylor da margem de lucro da firma j e desconsiderando os ermos de ordem superior emos que dy Y i,j = µ js i à α i,j(l) dl L i,j + α i,j(k) dk K i,j + α i,j(m) dm! + da Mi,j A i,j + dq Q i,j Caso a função de produção seja do ipo Cobb-Douglas generalizada, Y = AQL a K b M c emos que a+b+c = β/µγ,ondeβ =1se os reornos de escala são consanes e β > (<)1 se os reornos são crescenes (decrescenes). Seguindo Harrison (1994), a equação (2) pode ser re-escria como se segue (3) (4) dy i,j = γ iµ j ³ α i,j (L)dl i,j + α i,j(m)dm i,j + ³ βi,j 1 dk K i,j + da A j + dq Q i (5) onde y := ln(y/k); l := ln(l/k); m := ln(m/k). Seja dq = q Q i + ε i,ondeε i N (0, σ) éumchoqueindependeneenre i as firmas i. Esamos supondo, porano, que firmas disinas podem apresenar axas de crescimeno da produividade disinas e sujeias a choques idiossincráicos em cada período. De forma mais sinéica, emos: 5

6 onde dyi,j = φ j 0 + φ j 1DXi,j + φ i,j dk φ j 0 : = da A j 2 K i,j + φ i 3 + ε i 3 Resulados 3.1 Dados φ j 1 : = µ j ³ DXi,j : = γ i α i,j (L)dli,j + α i,j(m)dm i,j φ i,j 2 : = ³ β i,j 1 φ i 3 : = q i Nesa seção preendemos descrever brevemene os dados uilizados nesa pesquisa (para uma descrição dealhada da Pesquisa Indusrial Anual, PIA, ver Uma descrição dealhada de como as variáveis uilizadas nese esudo foram consruídas enconra-se no apêndice 1. A abela 1 mosra os seores uilizados nesa pesquisa, definidos a nível 50 pelo IBGE. Aabela2mosraadisribuiçãodefirmas enre esses seores. Podemos observar há uma cera concenração de firmas nos seores de máquinas e raores (número 8), madeira e mobiliário (14), produos químicos (19), arigos de plásico (21), êxil (22), vesuário (23) e ouros produos alimenares (31). Já os seores com menor represenaividade na nossa amosra são os de exração de peróleo e carvão (3), maerial elérico (10) e óleos vegeais (30). A abela 3 apresena uma primeira descrição das principais variáveis que serão uilizadas nesa pesquisa. Podemos observar que o esoque de capial aumena em média enre 1988 e 1993, apesar de uma queda abrupa enre 1990 e 1992, permanecendo basicamene esável a parir daí. O número médio de rabalhadores por empresa, por sua vez, caiu consanemene nosso período amosral, passando de 1230 em 1988 para 763 em Já a produção reduziu-se significaivamene enre 1988 e 1992 (cerca de 20%), aumenando coninuamene enre 1992 e 1998 (cerca de 54%). Finalmene, ano as arifas nos produos como nos insumos imporados declinou significaivamene enre 1988 e 1994, principalmene no período enre 1990 e 1992, podendo-se observar uma leve endência de rerocesso nese processo enre 1994 e

7 Ese processo de redução no nível e na dispersão das arifas enre os seores pode ser deecado com clareza nas figuras 1 e 2, por exemplo. Nesas figuras, os seores esão ordenados em ordem crescene de barreiras arifárias. Pode-se observar que as arifas mais elevadas sobre produos imporados, que eram da ordem de 80% em 1988, caíram para 20% em 1994, e aumenaram para 40% enre 1994 e As maiores arifas sobre os insumos, por sua vez, declinaram de 60% para 20% no nosso período amosral. Finalmene, a figura 3 acompanha o comporameno da razão produo/capial e produo/rabalho enre 1988 e Podemos observar claramene uma endência de aumeno na razão produo/rabalho acompanhada de um declínio significaivo na razão produo/capial, o que parece indicar uma endência de subsiuição de mão-de-obra por capial nas firmas brasileiras no período em quesão. Para analisar esa quesão com maiores dealhes, passemos enão aos resulados das nossas regressões economéricas. 3.2 Resulados Para esar os efeios da liberalização comercial sobre a margem de lucro e a produividade das firmas brasileiras, nós uilizamos várias especificações diferenes no processo de esimação. Fizemos isso para esar a robusez dos resulados, ou seja, para er cereza de que os resulados não dependem de uma forma funcional específica. Em primeiro lugar, apresenamos os resulados do modelo simples, com as variáveis em primeiras-diferenças e dummies de ano que incorporam mudanças na produividade decorrenes de faores não considerados no modelo. Em seguida, incluímos dummies de ano ineraivas com a margem de lucro. Em erceiro lugar, incluímos ambém efeios fixos para cada seor, ineragindo com as parcelas dos faores no produo e com as parcelas de mercado, de forma a permiir que a margem de lucro esimado varie enre seores. Por fim, esimamos um modelo separado para cada seor para analisar a evolução da produividade e da margem de lucro seoriais no período considerado. A abela 4 apresena os resulados da especificação mais simples, com as variáveis em primeiras-diferenças. A coluna 1 mosra os resulados do modelo sem arifas seja de produos seja de insumos. Podemos ver que a margem de lucro sobre os cusos (ponderada pela parcela de mercado de cada firma) foi esimada de forma precisa e significaiva. O valor esimado de 6,89 reflee a margem de lucro médio da economia como um odo para uma firma monopolisa no ano base de A margem de lucro de cada firma pode ser obido ao muliplicarmos ese valor por sua parcela de mercado. Ocoeficiene esimado da axa de crescimeno do esoque de capial araiu um coeficiene negaivo o que significa que as firmas operam em média com 7

8 ecnologias com reornos decrescenes de escala. Ese resulado ambém foi obido por Harrison (1994). Finalmene, as variáveis binárias de ano enam capurar a axa de crescimeno da produividade oal dos faores ano a ano. A variável binária omiida é a de 1988, o que significa que a axa de crescimeno da produividade naquele ano deve ser lida na consane da equação que, no caso da coluna (1), é igual a 0,055 (5,5%). Além diso, os coeficienes das demais variáveis de ano devem ser somados ao de 1988 para obermos o crescimeno da produividade em cada ano específico. Assim, os resulados aponam para um crescimeno ainda maior da produividade em 1989 e principalmene em 1990, quando a produividade parece er aumenado em cerca de 64% (0,585+0,055). A produividade declina sensivelmene em 1991 (-9,6%) e 1992 (-16,3%) e cresce a uma axa moderada ou nula a parir daí, com exceção de 1996, quando observamos novo declínio. No período como um odo, observamos uma axa de crescimeno médio anual de 8%, uma axa basane significaiva. Ese resulado referene a produividade, no enano, deve ser relaivizado. Nesa fase do rabalho ainda não conrolamos pelo nível de uilização do esoque de capial. Porano, pare dessa aparene variação da produividade pode se referir, na realidade, a alerações no grau de uilização do esoque de capial insalado. A coluna (2) inclui a variação anual da arifas dos insumos imporados pelas firmas de cada seor como variável explicaiva, ano sozinha como ineragindo com as parcelas dos faores no produo e com as parcelas de mercado de cada firma. O ermo linear araiu um coeficiene negaivo (- 0,696) e significaivamene diferene de zero, o que significa quereduçõesdas arifas dos insumos conribuíram para um aumeno da axa de crescimeno da produividade. O coeficiene esimado do ermo ineraivo, por sua vez, não é significaivamene diferene de zero. Acoluna(3)replicaosexperimenosdacoluna(2),usandoasvariações das arifas no mercado de produo, ao invés do mercado de insumos. Os resulados são similares aos enconrados na coluna anerior. O coeficiene do ermo linear foi esimado com um sinal negaivo, o que significa que um aumeno das arifas no mercado de produo ende a provocar uma diminuição da produividade, alvez como efeio da diminuição da concorrência. O ermo ineraivo, por sua vez, araiu um coeficiene com sinal posiivo, o que significa que uma diminuição das arifas ende a diminuir a margem de lucro das firmas. A coluna (4) inclui as variações nas duas medidas arifárias, ano de forma linear como de forma ineraiva. Os resulados desa coluna mosram que uma redução das arifas dos insumos provoca ano um aumeno da produividade como da margem de lucro. Por ouro lado, a redução das arifas 8

9 de imporação nos produos dos compeidores esrangeiros parece levar a um aumenodamargemdelucro,masnãoaleradeformasignificaivaaproduividade das firmas brasileiras. Desa forma, o coeficiene linear negaivo associado às arifas no mercado de produo esimado na coluna (3) (e em muios ouros esudos empíricos realizados no Brasil) pode esar capurando pare do efeio das arifas sobre imporação de insumos, já que as duas arifas são posiivamene correlacionadas. A abela 5 apresena os resulados das especificações que incluem as inerações enre as margens de lucro e dummies de ano. Deve-se enfaizar que as esimaivas referenes aos coeficienes dos reornos de escala e dos impacos das arifas ano sobre margem de lucro quano produividade não são significaivamene alerados. As inerações das variáveis binárias anuais com as parcelas dos faores no produo e com as parcelas de mercado mosram claramene uma diminuição da margem de lucro no começo dos anos 90 em comparação com 1988 (ano de referência). Após 1996, nós emos uma nova elevação dos margem de lucros, que praicamene reornam ao seu nível inicial em 1996, declinando novamene em A abela 6 adiciona dummies ineraivas enre margens de lucro e seores. Os resulados permanecem basane similares aos das abelas aneriores, à execssão do impaco das arifas de produos sobre a margem de lucro que, nese caso, não é significaivamene diferene de zero. Iso significa que a aparene relação enre arifas de produo e margem de lucro obida aneriormene pode refleir uma correlação espúria decorrene da exisência de uma relação enre arifas de produo e margem de lucro dos seores. O coeficiene associado às arifas dos insumos permanece negaivo e significane. A principal conclusão dos resulados apresenados aé agora é que a redução nas arifas nos insumos imporados foi a principal responsável pelo crescimeno da produividade das firmas brasileiras enre 1988 e 1998 e que ese resulado é basane robuso, independendo da especificação uilizada. Inclusive, a magniude dos coeficienes é basane robusa em odas as especificações uilizadas. Também na abela 6 podemos observar os coeficienes esimados das ineraçõesenreasvariáveisbináriasporseoreasparcelasdosfaoresede mercado, que refleem a variação da margem de lucro enre os seores. O seor omiido foi o de número 19 (produos químicos diversos) o que significa que odos os coeficienes devem ser analisados com referência a ese seor. Os resulados aponam para diferenças significaivas nos margem de lucros enre os seores. Os seores com maior margem de lucro esimado foram os de número 14 (madeira e mobiliário), 23 (vesuário), 31 (ouros produos alimenares) e 32 (produos diversos). Finalmene, na abela 7 apresenamos os resulados das regressões especí- 9

10 ficas para cada seor, que incluem os efeios específicos para cad firma. Como as arifas só variam enre seores e não enre as firmas de cada seor, não podemos incluir as arifas nesas regressões. Assim, os resulados abaixo êm o propósio de ilusrar o comporameno da margem de lucro e da produividade em cada seor ao longo do empo, para que possamos enender se o resulado global é derivado do comporameno de alguns seores específicos ou se há homogeneidade no comporameno desas variáveis enre seores. Com relação a margem de lucro em 1989 (dado pelo coeficiene da primeira linha da abela 7 abaixo), podemos verificar que há diferenças significaivas enre os seores, variando de 119 no seor de produos alimenares (31) a 0,320 na indúsria de café (25). Os maiores margem de lucros foram enconrados no seor de madeira e mobiliário (14), papel e celulose (15), produos químicos (19), farmácia e perfumaria (20), açúcar (29), ouros produos alimenares (31) e indúsrias diversas (32), confirmando assim, os resulados enconrados na abela 6. Quano ao comporameno ao longo do empo, odos os seores apresenam queda da margem de lucro nos anos 90, especialmene no período enre 1990 e 1994, com relação a As maiores quedas parecem er ocorrido nos seores de produos alimenares (31), produos químicos (19), indúsria farmacêuica (20), equipamenos elerônicos, madeira (14), papel (15) e borracha (16), que eram os seores com maior margem de lucro em Desa forma, pode-se dizer que nese período a indúsria nacional ficou mais compeiiva. Iso pode er ocorrido ano devido à recessão do início dos anos 90 como pela liberalização comercial. Os coeficienes associados à variação do esoque de capial araíram sinais negaivos em odos os seores, o que parece indicar que as firmas no Brasil operam em regiões de reornos decrescenes de escala. Quano à produividade, o ermo consane nos informa que os seores mais produivos em 1990 eram o de maerial elérico (10), indúsria exraiva (2), auo-peças (13), produos químicos (19), indúsria farmacêuica (20) e indúsria do café (25). Com relação ao comporameno da produividade ao longo do empo, os resulados mosram que, com relação a 1988, o grande aumeno de produividade nos anos 90 ocorreu em 1990, em quase odos os seores da economia, com exceção da indúsria de maerial elérico (10), auo-peças (13), borracha (16) e café (25). A parir dese ano, a maioria dos seores experimenou quedas expressivas na axa de crescimeno da produividade com relação a 1988, com exceção do seor de madeira e mobiliário (14), elemenos químicos (17), refino de peróleo (18) e vesuário (23). O próximo passo desa pesquisa envolve compaibilizar os resulados obidos por seor com os resulados agregados. 10

11 A- Tabelas e Gráficos Tabela 1- Definição dos Seores Seor 2 - Exraiva mineral 3 - Exração de peróleo e carvão 4 - Minerais não-meálicos 5 - Siderurgia 6 - Mealurgia de não-ferrosos 7 - Ouros produos mealúrgicos 8 - Máquinas e raores 10 - Maerial Elérico 11 - Equipamenos elerônicos 12 - Auomóveis,caminhões e ônibus 13 - Peças e ouros veículos 14 - Madeira e mobiliário 15 - Celulose, papel e gráfica 16 - Borracha 17 - Elemenos químicos 18 - Refino de peróleo 19 - Produos químicos diversos 20 - Farmacêuica e perfumaria 21 - Arigos de plásico 22 - Têxil 23 Vesuário 24 Calçados 25 - Indúsria de Café 26 - Produos Vegeais 27 - Abae de Animais 28 - Indúsria de Laicínios 29 Açúcar 30 - Óleos Vegeais 31 -Ouros Produos Alimenares 32 - Indúsrias Diversas 11

12 Tabela 2 Disribuição das Firmas ao longo do Tempo Seor TOTAL Balanc TOTAL

13 Tabela 3 Caracerisicas das Firmas Esoque de Número de Tarifa Tarifa Capial* Trabalhadores Produção* Produo Insumos Media % 34% 1988 Desvio Padrão % 12% Media % 26% 1989 Desvio Padrão % 11% Media % 24% 1990 Desvio Padrão % 9% Media % 13% 1992 Desvio Padrão % 5% Media % 11% 1993 Desvio Padrão % 4% Media % 9% 1994 Desvio Padrão % 4% Media % 10% 1995 Desvio Padrão % 4% Media % 10% 1996 Desvio Padrão % 3% Media % 13% 1997 Desvio Padrão % 4% Media % 12% 1998 Desvio Padrão % 4% 13

14 FIGURA 1- TARIFA NOMINAL SOBRE PRODUTOS Tarifa Nominal (%) 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Percenil da Disribuicao dos Seores (n50) FIGURA 2 - TARIFA NOMINAL SOBRE INSUMOS 70% Tarifa Nominal (%) 60% 50% 40% 30% 20% 10% % Percenil da Disribuicao dos Seores (n50) 14

15 FIGURA 3 PRODUÇÃO POR CAPITAL E TRABALHO PRODUCAO/ESTOQUE DE CAPITAL 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Y/K Y/L ,050 0,045 0,040 0,035 0,030 0,025 0,020 0,015 0,010 0,005 0,000 PRODUCAO/N. TRABALHADORES 15

16 Tabela 4 Modelo Simples DY (1) (2) (3) (4) DX * Parcela de Mercado (0.249) (0.534) (0.406) (0.538) DK (0.009) (0.009) (0.009) (0.009) Tarifas Insumos (0.118) - (0.152) DX * PM *(arifas insumos) (3.025) (3.601) Tarifas Produos (0.067) (0.086) DX * PM* (arifas produos) (1.883) (2.242) D (0.017) (0.017) D (0.018) (0.021) (0.021) D (0.026) (0.022) (0.026) D (0.018) (0.032) (0.026) (0.032) D (0.018) (0.034) (0.027) (0.034) D (0.018) (0.036) (0.029) (0.036) D (0.035) (0.029) (0.035) D (0.035) (0.029) (0.035) D (0.033) (0.027) (0.033) D (0.020) (0.033) (0.028) (0.033) Consane (0.012) (0.043) (0.033) (0.044) R Noa: Desvios-Padrão Robusos em Parêneses. 16

17 Tabela 5 Variação do Mark-up ao Longo dotempo DY (1) (2) (3) (4) DX * Parcela de Mercado (1.125) (1.601) (1.307) DK (0.009) (0.009) (0.009) Tarifas Insumos (0.118) - DX * PM * (arifas insumos) - (3.935) - Tarifas Produos (0.067) DX * PM * (arifas produos) - - (2.009) DX * PM * D (2.015) (2.037) (2.020) DX * PM * D (1.209) (1.251) (1.243) DX * PM * D (1.599) (1.656) (1.619) DX * PM * D (2.025) (2.121) (2.055) DX * PM * D (1.236) (1.375) (1.275) DX * PM * D (1.426) (1.632) (1.502) DX * PM * D (1.602) (1.766) (1.642) DX * PM * D (1.587) (1.766) (1.647) DX * PM * D (1.510) (1.650) (1.555) DX * PM * D (1.393) (1.570) (1.455) D (0.017) (0.017) D (0.018) (0.022) (0.020) D (0.026) (0.022) (1.605) (0.009) (0.151) (4.449) (0.085) (2.274) (2.034) (1.260) (1.655) (2.119) (1.373) (1.633) (1.763) (1.766) (1.649) (1.570) (0.022) (0.026) 17

18 D (0.018) (0.032) (0.026) (0.032) D (0.018) (0.033) (0.027) (0.034) D (0.018) (0.036) (0.029) (0.036) D (0.035) (0.029) (0.035) D (0.035) (0.028) (0.035) D (0.020) (0.033) (0.028) (0.033) D (0.020) (0.033) (0.028) (0.033) Consane (0.012) (0.043) (0.033) (0.043) R

19 Tabela 6 Variação do Mark-up enre Seores e ao Longo do empo DY (1) (2) (3) (4) DX * Parcela de Mercado (1.541) (3.418) (1.846) (3.086) DK (0.008) (0.008) (0.008) (0.008) Tarifas Insumos (0.116) - (0.149) DX * PM * (arifas insumos) (10.79) (11.44) Tarifas Produos (0.066) (0.084) DX * PM * (arifas produos) (3.905) (4.139) DX * PM * D (2.163) DX * PM * D Omiido (2.039) (2.148) (2.092) DX * PM * D (1.221) (1.499) (1.339) (1.760) DX * PM * D (1.615) (2.134) (1.768) (2.120) DX * PM * D (2.034) (2.808) (2.232) (2.650) DX * PM * D (1.354) (2.656) (1.756) (2.434) DX * PM * D (1.467) (2.691) (1.812) (2.496) DX * PM * D (1.626) (2.762) (1.946) (2.570) DX * PM * D (1.579) (2.704) (1.874) (2.510) DX * PM * D (1.520) (2.443) (1.799) (2.319) DX * PM * D (1.514) (2.460) (1.720) (2.311) D (0.026) D

20 (0.016) (0.018) (0.017) (0.021) D (0.018) (0.021) (0.021) D Omiido (0.026) (0.022) D (0.018) (0.032) (0.026) (0.020) D (0.018) (0.033) (0.027) (0.022) D (0.018) (0.035) (0.029) (0.023) D (0.035) (0.028) (0.023) D (0.018) (0.034) (0.028) (0.023) D (0.032) (0.027) (0.022) D (0.032) (0.027) (0.022) (1.328) (1.338) (1.347) (1.371) (1.781) (2.133) (1.804) (2.252) (3.655) (3.657) (3.688) (3.685) (2.289) (2.328) (2.290) (2.330) (1.630) (1.638) (1.651) (1.652) (1.928) (1.961) (2.061) (2.064) (1.282) (1.552) (1.541) (1.663) (2.067) (2.318) (2.303) (2.423) (1.659) (2.149) (1.909) (2.211) (1.997) (2.307) (2.663) (2.729) (2.869) (3.102) (2.994) (3.140)

21 14 (3.906) (3.909) (3.931) (3.928) (2.702) (2.724) (2.730) (2.739) (2.776) (3.076) (2.979) (3.150) (1.549) (1.602) (1.680) (1.807) (1.246) (1.491) (1.249) (1.537) 19 Omiido Omiido Omiido Omiido (5.328) (5.334) (5.346) (5.346) (2.361) (2.493) (2.551) (2.601) (1.670) (1.742) (1.879) (1.891) (3.611) (4.167) (3.896) (4.245) (2.722) (2.845) (2.799) (2.873) (2.286) (2.352) (2.359) (2.489) (1.432) (1.432) (1.528) (1.549) (2.135) (2.471) (2.157) (2.588) (2.355) (2.361) (2.498) (2.546) (2.482) (2.488) (2.549) (2.582) (1.320) (1.323) (1.350) (1.363) (2.858) (2.895) (3.045) (3.046) (4.921) (4.945) (4.988) (4.991) Consane (0.012) (0.043) (0.032) (0.027) R

22 Tabela 7 Modelo Simples para cada Seor Separadamene Variável (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) (12) DX * Parcela de Mercado 4.47 (2.06) (11.39) (29.03) (8.04) (3.29) (17.96) (6.54) (5.16) (13.52) (9.18) DK (0.17) (0.04) (0.05) (0.06) (0.03) (0.18) (0.06) (0.05) DX * PM * D (10.89) (19.63) (30.71) (8.65) (12.95) (18.61) (11.99) (20.27) (17.94) (10.48) DX * PM * D (2.36) 2.51 (11.53) (31.53) (8.41) (3.81) (18.67) (6.80) 8.77 (7.00) (13.79) (9.89) DX * PM * D (4.35) (13.00) (34.34) (13.11) (10.04) (19.84) (8.20) 3.61 (6.21) (14.03) (9.58) DX * PM * D (6.59) 0.85 (13.86) (38.78) (17.30) (14.77) (20.16) (9.11) 0.99 (9.96) (15.72) (9.85) DX * PM * D (5.70) (27.26) 1.41 (36.75) (23.63) (4.50) (18.37) (6.59) (13.92) (13.70) (12.32) DX * PM * D (4.04) 6.63 (13.27) (30.70) (16.86) (12.48) (20.31) (6.63) 5.86 (9.54) 4.47 (14.36) (11.26) DX * PM * D (3.95) 5.08 (21.05) (32.32) (9.24) (7.83) (20.03) (8.12) (11.87) (15.97) (9.18) DX * PM * D (3.93) (14.28) (30.12) 4.37 (14.28) (4.46) (34.45) (9.07) (37.48) (16.13) (11.80) DX * PM * D (16.34) (11.40) (34.64) (10.70) 0.80 (22.99) (18.47) (6.98) 1.56 (12.02) (14.72) (11.19) DX * PM * D (12.69) 6.31 (15.16) (32.60) (22.11) (10.56) (19.84) (7.21) 1.57 (8.78) 0.50 (19.28) (11.98) D (0.17) (0.06) 0.83 (0.21) D (0.14) (0.26) (0.15) (0.23) D (0.16) (0.30) (0.21) (0.23) D (0.15) (0.31) (0.19) (0.25) D (0.21) (0.17) (0.23) D (0.14) (0.20) (0.19) (0.24) D (0.14) (0.22) (0.14) (0.17) (0.23) D (0.14) (0.19) (0.18) (0.23) D (0.15) (0.19) (0.19) (0.23) 0.31 (0.14) 0.08 D (0.18) (0.24) (0.19) (0.23) (0.15) 0.04 Consane (0.15) (0.05) (0.17)

23 Tabela 7 - coninuação Variável (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) DX * Parcela de Mercado (11.25) (21.11) (15.75) (28.19) (4.16) (4.32) (8.28) (23.94) (19.95) (5.76) DK (0.05) (0.04) (0.04) (0.06) (0.04) (0.05) (0.04) (0.03) (0.04) (0.03) DX * PM * D (17.65) (32.97) (21.57) (32.81) (10.61) 2.71 (4.75) (15.83) (32.85) (32.81) (8.01) DX * PM * D (11.63) (21.82) (16.67) (28.58) 3.94 (4.37) 6.39 (4.43) (8.35) (26.13) (20.24) (6.18) DX * PM * D (16.44) (26.56) (20.45) (30.74) (8.49) (4.96) (11.69) (30.37) (29.43) (12.63) DX * PM * D (20.27) (39.40) (28.49) (31.91) 8.95 (11.82) 1.10 (5.89) (15.04) (34.51) (40.20) (18.46) DX * PM * D (14.90) (28.75) (21.11) (41.69) 4.35 (5.37) (14.30) (18.63) 2.05 (31.76) (34.02) (9.70) DX * PM * D (15.68) (25.91) (28.06) (36.26) (10.90) 2.31 (4.91) (9.33) (28.81) (24.39) (8.75) DX * PM * D (16.48) (27.00) (18.78) (29.43) (7.40) 3.52 (5.58) (11.52) (25.78) (24.91) (9.96) DX * PM * D (18.54) (24.33) (16.11) (32.28) 9.59 (7.41) (5.63) (12.40) (26.57) (23.55) (8.46) DX * PM * D (13.13) (27.83) (23.35) (33.99) (8.95) (4.81) 3.74 (9.49) (28.28) (24.49) (7.66) DX * PM * D (15.47) (28.42) (20.92) (40.05) 1.60 (4.58) (4.88) (8.34) (25.89) (25.47) (7.27) D D (0.06) D D (0.14) D D (0.06) D (0.15) D (0.14) D (0.14) D (0.15) D Omiido (0.14) Consane 0.04 (0.05) 0.02 (0.05) (0.06) (0.05) 0.12 (0.04) 0.12 (0.06) (0.05) (0.06) 23

24 Tabela 7 - coninuação Variável (23) (24) (25) (26) (27) (28) (29) (30) (31) (32) DX * Parcela de Mercado (43.26) (13.72) (16.64) 0.60 (2.73) (5.97) (23.36) (7.10) (5.49) (20.78) (34.07) DK (0.03) (0.05) (0.04) (0.04) (0.04) (0.04) (0.03) (0.05) DX * PM * D (44.01) (18.30) (21.99) 3.49 (8.04) (10.98) (24.18) (16.70) (11.29) (25.20) (36.35) DX * PM * D (44.17) (14.36) (16.77) (5.03) 4.73 (6.71) 1.98 (24.22) 3.83 (8.06) (6.41) (21.59) (36.38) DX * PM * D (46.53) (18.88) (21.57) (10.08) (8.79) (23.36) (17.94) (5.59) (24.50) (44.16) DX * PM * D (54.45) (26.13) (25.05) (15.40) (14.67) (24.11) (25.13) (5.79) (27.82) (51.19) DX * PM * D (45.04) (15.28) (21.19) (3.13) 7.86 (10.14) (23.41) 9.05 (15.00) (7.07) (25.01) (37.50) DX * PM * D (45.62) (16.47) (17.98) (12.77) (10.75) (26.31) (12.26) (5.70) (22.98) (41.87) DX * PM * D (48.07) (15.20) (18.82) 5.10 (7.71) (7.31) (25.19) (7.88) (6.58) (24.36) (35.93) DX * PM * D (51.41) (14.98) (18.98) 9.07 (3.79) (9.83) 1.92 (26.37) (11.16) (6.09) (22.22) 8.86 (43.40) DX * PM * D (52.74) (15.97) (20.20) (3.35) (8.96) (23.57) (8.14) (6.63) (26.29) (38.40) DX * PM * D (47.40) 1.26 (17.55) (18.81) (6.90) (9.56) (28.49) (13.16) (6.42) (23.18) (38.39) D (0.16) D (0.17) D (0.17) D (0.15) (0.17) Omiido D (0.14) (0.17) D (0.16) D (0.14) (0.17) D (0.17) D (0.17) D Omiido D98 Omiido Omiido Omiido 0.11 Consane (0.05) (0.17) Omiido Omiido Omiido Omiido (0.05) Omiido

25 B - CONSTRUÇÃO DAS VARIÁVEIS A PARTIR DA PIA ORIGINAL Trabalho L: número oal de rabalhadores em 31/12 Pia 86-90: v0028 Pia 92-95: v0027 Pia 96-98: x01 LL: oal de salários pagos ao longo do ano a odos os rabalhadores * Pia 86-90: v0033 Pia 92-95: v0032 Pia 96-98: x9 * Valores em reais de agoso de 1994, deflacionados pelo Ipa-média geral linearizado ao longo do ano [(dez*12)/(soma(jan:dez))]*(100/dez). Maéria Prima M: ouros cusos variação esoque de insumos ** Ouros cusos Pia 86-90: v0140 Pia 92-95: v0094 Pia 96-98: x26+v0053+v0054+v0055 Variação Esoques de Insumos Pia 86-90: v0141 * Pia 92-95: v0095 * Pia 96-98: x28-x27 * Por esarem como cusos, enram com o sinal conrário, ie, esoque inicial esoque final. ** Valores em reais de agoso de Usa a mariz insumo-produo para calcular os veores de insumos de acordo com a classificação n80 aividades (equivalene a n50). Para os anos enre 86 e 89 foram calculados os valores relaivos dos veores usando uma inerpolação linear das marizes de 85 e 90. Os índices de preços uilizados são do IPA-OG, classificados pelos auores ao nivel n80. Depois de calculados os veores de pesos mês a mês, foi calculado um índice de preços para cada seor mês a mês. Como os valores da Pia 25

26 são nominais em dezembro do ano de referência, houve a linearização do valor ao longo do ano e levados para o mês de dezembro e só enão ransformado em reais de agoso de Para os anos de 96-98, como não há classificação n100 ou n50, foi feia a correspondência cnae - nível 100, segundo raduor do Ibge. Produção Y: receia brua de vendas mais variação de esoques de produos acabados e em elaboração*** Receia brua de vendas Pia 86-90: v0103 Pia 92-95: v0056 Pia 96-98: x15+v0016 Variação de esoques de produos acabados e em elaboração Pia 86-90: v0142 * Pia 92-95: v0096 * Pia 96-98: (v0047-v0043)+(v0048-v0044) * Por esarem como cusos, enram com o sinal conrário, ie, esoque inicial esoque final. *** Valores em reais de agoso de A parir de uma correspondência enre as classificações n100 e as colunas da Conjunura, foi usado o IPA-OG como deflaor. Como os valores da Pia esão em valores nominais, foi usado o arifício de linearizar as vendas ao longo do mês, levar para dezembro do ano de referência e só depois colocar a preços de agoso de Capial K: imobilizado líquido de 86 a 95. Depois consruída a parir dos fluxos de invesimenos. A parir de 96, só há informação do esoque para aquelas empresas em que há informação do esoque no período anerior. Imobilizado líquido Pia 86-90: v0009 Pia 92-95: v0009 Deflaor: primeiramene foi reirada correção moneária oficial volando os valores para o início do ano (os deflaores oficiais foram enconrados no IOB). Depois o valor do início do ano foi levado para dezembro a preços de agoso de 1994 por um deflaor criado a parir do Ipa-OG e do veor de formação brua de K fixo da mariz insumo-produo. 26

27 Invesimeno Líquido: Aquisição Toal Pia 96-98: x52+v0085+x53 Baixas Toais Pia 96-98: X54 Cusos Depreciação Pia 96-98: v0061 Para os anos de o esoque de capial foi calculado a parir do valor de 1995, disponível na Pia pelo imobilizado líquido, somando-se ao valor do esoque do ano anerior os invesimenos líquidos. Como os valores dos invesimenos esão em moeda correne (em 1996 foi exina a correção moneária de balanço) foi uilizado o mesmo arifício de linearizar o fluxo ao longo do ano para dar cona da inflação ao longo do ano e só enão corrigir os valores para preços de agoso de Os deflaores usados foram os mesmo calculados para o esoque de capial, que uiliza o veor de pesos seoriais da indúsria da formação brua de capial físico da mariz insumo-produo e o IPA-OG. Bibliografia Arbache, J. S. (2001): "Liberalização comercial e mercado de rabalho no Brasil", in Lisboa e Menezes-Filho, Microeconomia e sociedade no Brasil; Ediora Conra Capa, Rio de Janeiro, Ferreira, P. e Osmani, (2001): Relaório - Minisério da Fazenda. Hall, R. (1988): "The relaion beween price and marginal cos in US indusry"; Journal of Poliical Economy 96(5). Harrison, A. E. (1994): "Produciviy, imperfec compeiion and rade reform"; Journal of Inernaional Economics

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