TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 36 35

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1 TEXTO PARA DISCUSSÃO º PESSOAL OCUPADO E JORADA DE TRABALHO: UMA RELEITURA DA EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE O BRASIL Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa* ovembro de

2 * Resumo * Esse arigo faz uma releiura da evolução da produividade nas úlimas rês décadas no Brasil e apresena uma análise disina da usualmene reporada na lieraura. Em paricular, mosramos que pare imporane da perda da produividade do rabalho ocorrida enre os anos de 1982 e 1992 pode ser explicada pela redução da jornada de rabalho média da economia brasileira. esse período, a produividade por rabalhador caiu (-0,6%) enquano que a produividade por hora do rabalho ficou esagnada (+0,1%) devido a redução da jornada de rabalho (-0,7%). Com base nos dados de 1982 a 2011 da PAD, do IBGE, consruímos uma série anual de horas rabalhadas para a economia brasileira ajusada pelas modificações meodológicas da PAD e, em seguida, uilizamos a PME para consruir uma serie em frequência mensal que leva em cona os ciclos econômicos, permiindo uma análise mais precisa da evolução da produividade do rabalho e da produividade oal de faores (PTF) no período. ossos resulados indicam que, no período , ano a produividade do rabalho (32,3%) quano a PTF (14,5%) apresenaram uma elevação superior à sugerida por boa pare da lieraura sobre o ema. Absrac The paper presens a reinerpreaion of Brazilian produciviy over he las hree decades providing a differen analysis of is evoluion. We show ha labor produciviy losses beween 1982 and 1992 were he resul of fewer hours worked per week/worker. In his period, labor produciviy dropped 0.6% per year while weekly hours per worker were reduced by 0.7% resuling in an increase in hourly produciviy of 0.1% per year. We also propose a mehodology o consruc a monhly series on he basis of hours worked from 1982 o he presen and we use his o analyze labor produciviy and oal facor produciviy in Brazil in he period A second conribuion of his paper is, herefore, he provision of a series of monhly hours worked from 1982 o The aricle also idenifies a huge drop in weekly hours worked in he 80 s ha disors produciviy measures based on occupied workers, and underesimaes he evoluion of produciviy in Brazil. The resuls show ha labor produciviy was underesimaed by 32.3% in he period while TFP was underesimaed by 9.3%. In paricular, labor hourly produciviy did no drop in he 80 s as is usual argued. The apparen labor produciviy drop was due o he reducion in weekly hours worked in his period. Beween 1982 and 2012, TFP measures using hours worked as a labor inpu grew 14.5%, a much higher growh han he 5.2% as measured by he number of people occupied. * FGV/IBRE. Os auores agradecem os comenários e sugesões de Ana Luiza eves de Holanda Barbosa, Armando Caselar, Edmar Bacha, Fernando Veloso, Pedro Cavalcani, Régis Bonelli, e de paricipanes dos seminários do IBRE, IPEA e do enconro CAE-EPGE. Os auores agradecem Paulo Henrique Peruchei pela assisência na pesquisa. Os auores agradecem ao Insiuo acional de Ciência e Tecnologia do Conselho acional de Desenvolvimeno Cienífico e Tecnológico (ICT/CPq) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo auxílio financeiro. 5

3 1 Inrodução O presene rabalho conribui para a lieraura de rês formas disinas. Em primeiro lugar, fazemos uma releiura da evolução da produividade no Brasil enre 1982 e Em paricular, o rabalho mosra que a queda da produividade por rabalhador (-0,6% a.a.) relaada enre 1982 e 1992 foi inferior a relaada na lieraura e fruo da redução da jornada média de rabalho (-0,7%a.a.) ocorrida no período. esse período, a produividade hora do rabalho ficou esagnada (+0,1%a.a.). Oura conribuição é meodológica. esse arigo, consruímos uma série anual de horas rabalhadas para a economia brasileira de 1982 a 2011 que ajusa a mudança meodológica da PAD de A parir desa, consruímos uma série mensal de horas que leva em cona os ciclos econômicos, permiindo uma análise mais precisa da evolução da produividade do rabalho e da produividade oal de faores (PTF) no período. A consrução dessa série mosra-se basane relevane na medida em que, devido a mudanças meodológicas nas principais pesquisas do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE), não exise uma série de horas rabalhadas que seja comparável em odo o período de análise. 2 A década de 1980, que rouxe o fim do ciclo econômico de expansão vivido nos anos 1970, ornou-se conhecida como a década perdida. Tal referência se deu em virude da fore reração na produção indusrial e as baixas axas de crescimeno econômico no período. São vários os esudos que reporam uma redução significaiva na PTF nessa década para a economia brasileira (BOELLI; FOSECA, 1998; GOMES; PESSÔA; VELOSO, 2003; FERREIRA; ROSSI, 2003). A principal explicação para a queda da PTF no período é dada pelo elevado invesimeno, que não foi acompanhado por um crescimeno econômico. Um resulado ainda mais significaivo raa da queda da produividade do rabalho (BOELLI, 2002; FERREIRA; ROSSI, 2003; ELLERY, TEIXEIRA, 2013). De forma geral, ais esudos mosram queda da produividade do rabalho da década de 1980, sugerindo ambém uma redução da produividade por hora do rabalho. A erceira conribuição desse arigo é aponar uma nova explicação para a queda da produividade do rabalho na década de 1980, que esá associada, principalmene, com a redução da jornada de rabalho ocorrida no período. A Consiuição Federal de 1988 implemenou a diminuição da jornada de rabalho legal de 48 para 44 horas semanais (ou oio horas diárias). 3 Tal redução da jornada de rabalho fez com que a produividade hora do rabalho ficasse esagnada no período (com axa de crescimeno de 0,1% a.a.) devido ao menor crescimeno do faor rabalho (calculado com base no oal de horas rabalhadas). O arigo mosra ainda que, nas décadas de 1980 e 1990, a produividade do rabalho e a PTF foram superiores ao que usualmene se repora na lieraura sobre o ema e que a jornada de rabalho eve um papel imporane nesa evolução. Com relação à década de 2000, esse resulado perde força em virude de uma jornada de rabalho mais esável no período. Além desa inrodução, ese rabalho em mais quaro seções. A seção 2 apresena a base de dados uilizada no arigo. A meodologia uilizada na análise, incluindo o procedimeno de consrução da série de horas rabalhadas, é apresenada na 1 A PAD de 1992 modificou a definição de rabalho e incluiu parcelas imporanes de rabalhadores na série de pessoal ocupado. 2 Houve mudança meodológica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em 2002 e não há série de horas rabalhadas mensais enre 1982 e Gonzaga, Menezes e Camargo (2003) mosram que as alerações da Consiuição de 1988 referenes à redução da jornada de rabalho provocaram uma queda da jornada efeiva de rabalho e que al redução não eve efeios negaivos sobre o emprego no curo prazo (nos 12 meses seguines à mudança consiucional). 6

4 erceira seção. Ainda nesa seção, apresenamos as formas de cálculo da produividade do rabalho (PT), da Produividade Toal dos Faores (PTF), e os méodos de decomposição do crescimeno do produo. A seção 4 apresena os resulados obidos e a seção 5 apresena as principais conclusões do arigo. 2 - Dados As bases de dados desse rabalho englobam duas pesquisas conduzidas pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE): a Pesquisa Mensal de Empregos (PME) e da Pesquisa acional por Amosra de Domicílios (PAD), para o período A PAD, conduzida pelo IBGE desde 1967, é uma pesquisa anual que cobre odo o erriório nacional 4 razendo informações diversas sobre caracerísicas demográficas e socioeconômicas da população e caracerísicas dos domicílios. 5 Tal pesquisa vem sofrendo uma série de aprimoramenos e revisões ao longo dos anos. a revisão implemenada em 1992, as principais mudanças ocorreram em orno do ema rabalho. A definição de população ocupada foi ampliada. Para capar deerminados grupos de pessoas envolvidas em aividade econômica que, aneriormene, não eram incluídas na população ocupada, o conceio de rabalho ornou-se mais abrangene (hp:// 6 Assim, o conceio de ocupação passou a abranger o rabalho na produção para o próprio consumo exercido em aividade do ramo agrícola e o rabalho na consrução para o próprio uso. Além disso, a PAD incorporou o rabalho não remunerado, independenemene do número de horas que era exercido. Como aé o ano de 1990 o rabalho não remunerado só era considerado quando fosse exercido por pelo menos 15 horas, houve grande expansão do pessoal ocupado na PAD realizada em 1992, com relação à PAD de 1990, e uma queda abrupa da jornada de rabalho. O presene rabalho faz um ajuse ao excluir os rabalhadores não remunerados que rabalham menos de 15 horas por semana para as PADs a parir de Porano, cabe assinalar que a definição de população ocupada uilizada nese rabalho se relaciona com os indivíduos que exerceram rabalho remunerado na semana de referência, os que exerceram rabalho não remunerado nessa mesma semana por pelo menos 15 horas e os que iveram rabalho remunerado do qual esavam emporariamene afasados. Os indivíduos que exerceram rabalho para o próprio consumo ou na consrução para uso próprio, inferior a 15 horas semanais, não foram considerados como ocupados. Como já exposo na Inrodução, uma das principais conribuições dese rabalho é a consrução de uma série mensal de horas de rabalho para a economia brasileira para o período Para ano, uilizamos meodologia semelhane à uilizada em Barbosa Filho e Pessôa (2009) e omamos como base os dados da PAD que possuem abrangência nacional da economia brasileira no mês de seembro. Logo, a 4 A área rural da região nore somene foi incluída a parir de A Pesquisa acional por Amosra de Domicílios eve início no segundo rimesre de 1967, sendo os seus resulados apresenados com periodicidade rimesral, aé o primeiro rimesre de A parir de 1971 os levanamenos passaram a ser anuais com realização no úlimo rimesre. A pesquisa foi inerrompida para a realização dos Censos Demográficos de 1970, 1980 e Em 1974/1975, foi levada a efeio uma pesquisa especial, denominada Esudo acional da Despesa Familiar - EDEF, que, além dos emas aneriores, invesigou consumo alimenar e orçamenos familiares. Durane a realização do EDEF o levanameno básico da PAD foi inerrompido. Em 1994, por razões excepcionais, não foi realizado o levanameno da PAD (hp:// 6 Para mais dealhes acerca das mudanças de meodologia da PAD ver Guerra (1997) 7

5 série de horas rabalhadas consruída nese rabalho reproduz nos meses de Seembro os dados da PAD. Além disso, o desenvolvimeno de uma série de horas rabalhadas com a uilização da variação mensal das horas rabalhadas geradas pela PME permie uma mensuração mais precisa dos ciclos econômicos de cada ano, o que aprimora a análise da produividade em curos períodos de empo. A PME, iniciada em 1980, produz indicadores mensais sobre a força de rabalho, permiindo uma análise sobre as fluuações e endência, a médio e longo prazos do mercado de rabalho. As informações da pesquisa se referem à condição de aividade econômica, condição de ocupação, rendimenos dos rabalhadores, posição na ocupação, enre ouras, endo como unidade amosral os domicílios. A PME em como abrangência geográfica as seguines regiões meropolianas: Recife, Salvador, Belo Horizone, Rio de Janeiro, São Paulo e Poro Alegre. Porano, se por um lado, a PME em periodicidade mensal, permiindo uma análise mais precisa de fluuações e endências, por ouro, sua abrangência geográfica não abarca o erriório nacional e não reflee de forma efeiva o que ocorre com as áreas rurais, por exemplo. Assim como a PAD, a PME passou por uma série de revisões meodológicas, sendo que uma das principais ocorreu no ano de Uma das principais alerações no processo de revisão da PME, nese ano, referiu-se às mudanças conceiuais no ema rabalho. Dessa forma, os dados da PME, a parir de 2002, não ornam os dados comparáveis com os obidos em anos aneriores. Pare imporane desse rabalho reside em compaibilizar os dados aneriores e poseriores a mudança meodológica de forma a gerar uma série de horas única. A série de horas da nova meodologia da PME se inicia em Março de A série de horas da meodologia aniga foi obida enre Janeiro de 1991 e Fevereiro de Logo, a exensão da série de horas enre janeiro de 1991 e Março de 2002 é realizada aravés da incorporação da variação mensal ocorrida de forma anerior a Março de A série de horas rabalhadas da PME com a meodologia nova (a parir de Março de 2002) e a aniga (enre janeiro 1991 e fevereiro de 2003) foi obida direamene do sie do IBGE. 7 Para o período anerior a 1991, não enconramos uma série de horas rabalhadas. Desa forma, uilizamos a série de pessoal ocupado como uma proxy para a série de horas rabalhadas, obida no sie do Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA). Os erros ocasionados pelo uso dessa proxy acabam em Seembro quando se uiliza a PAD para corrigir o nível da série de horas. Para o cálculo da produividade do rabalho e da produividade oal dos faores uilizamos as séries de PIB, Formação Brua de Capial Fixo, deflaor implício do PIB e deflaor da Formação Brua de Capial Fixo do IBGE enre 1982 e 2012 disponíveis no sie do IPEADATA 8, deflacionado odos os valores para o ano de Por úlimo, uilizamos a série do ível de Uilização da Capacidade Insalada (UCI) da Fundação Geúlio Vargas (FGV) para o mesmo período 9. A seção seguine apresena de forma mais dealhada como se deu a consrução da série de horas rabalhadas, da jornada de rabalho, da produividade do rabalho e da produividade oal dos faores. 7 hp:// 8 hp:// 9 hp:// 8

6 3 Meodologia 3.1 Série de Horas Trabalhadas O oal de horas rabalhadas para os meses de seembro de cada ano foi obidos pelo seguine cálculo: soma do oal de horas rabalhadas de odos os indivíduos remunerados e não remunerados com jornadas de pelo menos 15 horas de rabalho, e expansão das mesmas pelo peso de cada observação (peso da pessoa). A variável Horas PAD,09/ descreve o oal de horas rabalhadas no Brasil no mês de seembro do ano, e é obida da seguine forma: ível da Série onde Horas i, p HT (1) PAD 09/ i1 p é o peso do indivíduo na amosra e indivíduo em seembro do ano. i i HT i é o oal de horas rabalhadas pelo Variações Mensais A série anual de horas, Horas PME,,é encadeada enre 1991 e 2012 conforme a equação abaixo: PME aniga, HorasPME, PME nova,3/ 2002 (2) PME aniga,3/ 2002 em que PME nova,3/2002 é o número índice do oal de horas rabalhadas da PME nova PMEaniga, em Março de 2002 e é a variação da série de horas da PME aniga PME aniga,3/ 2002 enre o insane ( PME aniga, ) e Março de 2002 ( PME aniga,3/2002 ). Com isso, a equação (2) inclui a variação do oal de horas rabalhadas da aniga PME na nova PME. A ausência de uma série de horas anerior a Janeiro de 1991 gera uma dificuldade adicional na expansão da série de horas para um período anerior a Para solucionar esse problema, uilizamos a série de pessoal ocupado da PME que vai de Maio de 1982 a Dezembro de 2002 como proxy para a série de horas no período 10. o enano, essa série possui clara desconinuidade enre Dezembro de 1990 e Janeiro de esse inervalo de um mês ocorre uma redução no oal de 10 A série de pessoal ocupado fornece a variação mensal do mercado de rabalho. Apesar de ser uma série de pessoal ocupado, a uilização do oal de horas rabalhadas no mês de Seembro da PAD fornece a endência de redução da jornada de rabalho com a proxy não descaracerizando a série de horas rabalhadas. 9

7 pessoal ocupado de 13% 11. Para corrigir esse problema avaliamos a variação que ocorreu enre dezembro de um ano e dezembro do ano seguine para os rês anos aneriores e os rês anos poseriores a A média dessa variação de 2,27% foi uilizada para corrigir a PO de Dezembro de Com essa correção realizada, a série de Pessoal Ocupado ( PO ) é encadeada aé Maio de aniga Em seguida, uiliza-se a série de Pessoal Ocupado enre Maio de 1982 e Dezembro de 1990 ( PO ) para encadear a variação na série de horas rabalhadas ( Horas PME em que aniga, ), conforme a equação abaixo: POaniga, HorasPME, HorasPME,1/1991 (3) PO aniga,1/1991 Horas Horas PME, é a série de horas mensais da PME no insane, PME,1/ 1991 é a série de horas mensais rabalhadas enre Janeiro de 1991 e 2012 e PO PO aniga, aniga,1/1991 é a variação da série de pessoal ocupado enre Maio de 1982 e Janeiro de Horas Toais Trabalhadas Com base nos dados da PME do oal de horas rabalhadas, consruímos um número índice do oal de horas rabalhadas com base em Maio de 1982, para capar a variação mês a mês do oal de horas rabalhadas. A equação (4) descreve ese índice: H HTPME, m / I HTPME, m / 100, (4) H em que HTPME,5 /1982 I HTPME, é o índice de horas rabalhadas no mês m ano, H HTPME m /, é o oal de horas rabalhadas no mês m do ano e H HTPME,5 / 1982 é o oal de horas rabalhadas em Maio de 1982, ano base uilizado. Em seguida, associa-se o índice de horas rabalhadas obido com base na PME, I HTPME m / a parir das horas rabalhadas obidas na PAD de 1982, equação abaixo: (5) em que ~ H PAD, m / ~ H PAD, m/ ~ H PAD,9 /1982 I I HTPME, m / HTPME, m1/,, para encadear uma série H ~ PAD, conforme a é a série do número índice de horas rabalhadas no mês m ano, na qual o oal de horas rabalhadas em Seembro de 1982 (mês da PAD) é igual. 11 Apesar do péssimo desempenho da economia brasileira no ano de 1990 não é crível acrediar em um ajuse dessa magniude no mercado de rabalho enre dois meses, Dezembro de 1990 e Janeiro de

8 ao valor da PAD e I I HTPME, m/ HTPME, m1/ é o responsável por oda a variação da série de horas enre Maior de 1982 e Dezembro de Assim, o número de horas rabalhadas no mês m do ano é obido aravés do número de horas rabalhadas no mês 1 muliplicado pela variação das horas I HRMPME, rabalhadas obida aravés da razão do índice de horas. I HRMPME, 1 o enano, como a variação enre Seembro do ano -1 e do ano da PME é ~ diferene da variação da PAD, os meses de Seembro da série não H PAD, m/ reproduzem o mesmo valor obido na PAD. Com a finalidade de compaibilizar a variação mensal da PME com o número de horas oais rabalhadas obidos na PAD (Toal de horas rabalhadas) calibra-se a variação do PME para o número de horas rabalhadas do mês de seembro do ano ser o mesmo obido na PAD do ano. Para ano, uiliza-se um ermo de correção ( C ), que é a razão enre as RM, horas da PAD ( H ) e as horas do mês de seembro com variação da PME ( PAD, H ) do ano : PAD,9/ (6) C H PAD, RM, ~ H PAD,9 / Como esse ermo de correção varia com o empo para cada região meropoliana, ~ pondera-se o número de horas oais rabalhadas da PME ( ) dando mais peso para o faor de correção mais próximo da observação:. H PAD, m/ ~ (09 / 1) ( / ) m HTm / H PAD, m / C 12 m / [09 /,09 / 1] (7) RM, (09 / 1) ( m / ) 1 1 C 12 RM, 1 A equação (7) acima repora o oal de horas no ano ( HT m / compaibilização feia enre as séries da PME e da PAD. ), resulane da 11

9 3.2 Jornada Média A série anual da jornada média de rabalho no Brasil ( JM ) é dada pela razão enre o oal de horas rabalhadas no mês de seembro de cada ano ( H ) e a PAD, população ocupada do ano ( PO ): JM H PAD, (8) PO Produividade A série consruída de horas rabalhadas é uilizada para consruirmos uma série para a produividade do Trabalho (PT) e para a produividade oal dos faores (PTF) no Brasil Produividade do Trabalho A produividade do rabalho (PT) pode ser calculada de duas formas disinas: i) com PIB base no oal de horas rabalhadas (HT): PTTH, ou ii) com base no pessoal HT PIB ocupado (PO): PTPO. Em período de esabilidade da jornada de rabalho, a PO variação das duas séries é idênica. o enano, em períodos em que a jornada média de rabalho varia, a produividade do rabalho é medida de forma mais precisa com base nas horas oais rabalhadas. Com isso, a decomposição da evolução do produo (PIB ) pode ser realizada conforme a equação abaixo: PIB PIB HT HT PO PO PTHT JT PO O PIB depende da produividade hora do rabalhador (PTHT ), da jornada média de rabalho (JT ) e do oal de pessoal ocupado (PO ). Com isso, variação do PIB pode ser decomposa em variação da produividade hora do rabalho, variação da margem inensiva do rabalho e variação da margem exensiva do rabalho, conforme a equação abaixo: 1 Y ln Y 1 PTPO ln PTPO 1 PO ln PO, (9) Uilizando o fao de que a produividade do rabalho pode ser decomposa em produividade hora e jornada média, podemos reescrever (9) como: 12

10 1 Y ln Y 1 PTHT ln PTHT 1 JT ln JT 1 PO ln PO, (10) PTHT em que é a variação da produividade hora do rabalho enre e +, PTHT JT PO é a variação da jornada de rabalho enre e + e JT é a variação PO do pessoal ocupado enre e Produividade Toal dos Faores A função de produção, Y A Fu K, L especificação Cobb-Douglas:, uilizada nesse arigo é dada pela Y A 1 ( u K ) ( L ) (11) Y em que é o produo agregado, A é a produividade oal dos faores (PTF), u K é o oal de serviços produivos do capial uilizado na produção; u é o índice de uilização da capacidade insalada (UCI), K é o esoque de capial físico disponível na economia, e L é o faor rabalho que pode ser represenado pelo número de horas por rabalhador ou pelo oal de pessoal ocupado; é a elasicidade do produo em relação ao capial, a qual é igual à paricipação do capial na renda em equilíbrio compeiivo. Com base em Gomes, Pessôa e Veloso (2003), omamos como hipóese 0, 4. O esoque de capial físico é calculado com base no méodo do invenário perpéuo, dado por: K 1 (1 ) K I. (12) em que K é o nível de capial inicial, 1 K é o nível de capial do período seguine, é a axa de depreciação e I é o invesimeno. Seguindo, novamene, Gomes, Pessôa e Veloso(2003), adoamos como hipóese que a relação capial-produo (K/Y) em 1970 era igual a 2,36 e que = 3,5% a.a. Os dados de invesimeno ( I ) foram obidos da série de Formação Brua de Capial Fixo a preços consanes do Sisema de Conas acionais (SC) do IBGE. O esoque de capial foi ajusado pelo grau de uilização da capacidade, u, obido a parir de dados da Fundação Geúlio Vargas (FGV). 13

11 A PTF é obida a parir da equação (10): A Y 1 ( u K ) ( L ) (13) Com base na equação (11), podemos decompor o produo para analisar a imporância relaiva de cada um dos faores de produção no produo no Brasil. A evolução da decomposição do produo enre os insanes e + pode ser decomposa da seguine forma: 1 Y ln Y 1 A ln A 1 u K 1 L ln (1 ) ln, (14) u K L A em que é a variação da produividade oal dos faores, A L variação do capial e é a variação do faor rabalho no período. L K K é a 4 Resulados 4.1 Horas rabalhadas A Figura 1, abaixo, mosra que o pessoal ocupado, calculado pela PAD, cresceu em rimo mais elevado do que o oal de horas rabalhadas. Tal faor sugere que a uilização do pessoal ocupado no cálculo de produividade, seja do rabalho ou do oal de faores, poencialmene gera erro na medida de produividade uma vez que uma maior elevação do pessoal ocupado em relação à do oal de horas rabalhadas em odo o período de sugere uma queda da jornada de rabalho média no Brasil nesse período. 14

12 Figura 1: Evolução do Pessoal Ocupado e das Horas Trabalhadas 210,0 190,0 170,0 150,0 PO HT 130,0 110,0 90, Fone: Elaboração própria com dados da PAD e do IBGE. A figura 2 mosra que, de fao, a jornada de rabalho média no Brasil sofreu uma redução no período Esse resulado é consisene com a evidência empírica americana que repora uma queda na jornada de rabalho nos Esados Unidos ao longo do úlimo século. 12 o enano, nos anos seguines à aprovação da Consiuição Federal de 1988 observa-se uma redução mais profunda da jornada de rabalho que cai mais de 8% enre 1988 (44,2 horas) e 1992 (40,5 horas). Desa forma, a uilização do oal de pessoal ocupado para análise de produividade na década de oiena ocasiona problemas ainda mais fores do que nas décadas mais recenes onde a queda é mais suave. 12 Coleman e Pencavel (1993ª, 1993b) e Owen (1988) mosram uma redução da jornada para os Esados Unidos. 15

13 47 Figura 2: Evolução da Jornada de Trabalho Fone: PAD. A Tabela 1 mosra o impaco da medida de redução de jornada de rabalho legal de 48 para 44 horas, implemenada pela Consiuição Federal de 1988, na redução da jornada de rabalho 13. Apesar de a jornada média de rabalho de 1988 (44,2 horas) se siuar próxima da deerminação de uma jornada máxima de 44 horas de rabalho, os agenes ajusaram as horas rabalhadas na economia brasileira (ver Tabela 1). Esse ajuse pode ser observado na redução do percenual de pessoal ocupado que rabalhava jornadas superiores a 44 horas enre 1988 e os anos seguines. Em 1988, 47,98% do pessoal ocupado rabalhava jornadas acima de 44 horas semanais. A parir de 1989, essa parcela do pessoal ocupado se reduz para 39,62%. o enano, ao se observar a Tabela 1, percebe-se o impaco da mudança de meodologia da PAD enre 1990 e O efeio da mudança consiucional é percebido enre 1988 e 1990 com redução dos grupos que rabalham jornadas maiores. Enreano, a elevação de pessoas com carga horária inferior a 36 horas aumena de forma expressiva em 1992, demonsrando o impaco da mudança na definição de rabalho da PAD de Gonzaga, Menezes e Camargo (2003). 16

14 Tabela 1: Parcela da População Ocupado por jornada de Trabalho (em %) Jornada Média Inferior a 36 horas 17,28 19,28 19,37 19,66 20,23 26,21 Enre 36 e 40 horas 24,01 23,1 22,87 27,58 27,89 23,68 Enre 40 e 44 horas 4,84 5,79 9,78 13,14 12,14 10,74 Enre 44 e 48 horas 27,6 26,33 22,78 17,31 17,22 17,12 Maior que 48 horas 26,26 25,50 25,20 22,31 22,53 22,25 Fone: PAD. O ajuse nos dados da PAD pode ser observada com base na Tabela 2, que mosra os dados de pessoal ocupado, horas rabalhadas e jornada média de rabalho nos dados originais da PAD e nos dados ajusados. A Tabela 2 mosra com clareza o salo nos dados enre os anos de 1990 e 1992 com os dados originais da PAD e a redução nesse salo com a série ajusada. O pessoal ocupado, cresce 9,2% em dois anos, sendo esse um período de recessão. Os dados originais mosram, ainda, uma expansão das horas de 4,7% e redução da jornada de 4,2%. O ajuse dos dados faz com que o crescimeno do pessoal ocupado seja mais modeso, ou seja, 4,9%, e que o aumeno do oal de horas seja de somene 3,9% além de mosrar uma queda da jornada de somene 0,9%. Com isso, o ajuse parece corrigir de forma saisfaória a mudança meodológica do período. Tabela 2: Dados Originais e Ajusados da PAD Dados Originais da PAD Dados Ajusados da PAD Pessoal Ocupado Horas Jornada Pessoal Ocupado Horas Jornada ,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,2 104,7 95,8 104,9 103,9 99,1 Fone: Elaboração Própria com dados da PAD. O ajuse mensal das séries é imporane, pois inclui o ciclo econômico inra-anual em vez de focar a análise em somene um mês (Seembro, no caso da PAD) que pode ser um mês bom ou ruim na economia. Dessa forma, a Tabela 3 compara os dados ajusados da PAD com os mensais ajusados. 17

15 Tabela 3: Dados Ajusados e Ajusados Mensais da PAD Dados Ajusados da PAD Dados Ajusados Mensais da PAD Pessoal Ocupado Horas Jornada Pessoal Ocupado Horas Jornada ,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,9 103,9 99,1 105,1 101,9 96,9 Fone: Elaboração Própria com dados da PAD. A comparação dos dados ajusados e ajusados mensais mosra que a evolução do pessoal ocupado, em ermos mensais, foi superior em 0,2%, mas que a evolução das horas foi de somene 1,9%, resulado mais consisene com um PIB que cresceu somene 0,6% enre 1990 e Com isso, a redução da jornada de rabalho é de 3,1% no período. A Figura 3 mosra, em número índice, as rês séries disinas (original da PAD, PAD ajusada pelas mudanças meodológicas e PAD ajusada mensal) de pessoal ocupado. A figura mosra que os dados originais esão inflados, principalmene enre 1982 e A uilização dos dados mensais na série ajusada mosra que o ajuse mensal reduz o nível da série de forma discrea. Ou seja, para análises de longo prazo o ganho do ajuse mensal é pequeno, mas relevane para análises de curo prazo. 200,0 Figura 3: Séries de Pessoal Ocupado (PO) 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 PO original PO ajusada PO ajusada Mensal 130,0 120,0 110,0 100,0 Fone: Elaboração Própria A Figura 4 mosra resulado similar da Figura 3 para as rês séries do oal de horas rabalhadas. A comparação enre a Figura 3 a e Figura 4 mosra que o nível das séries de horas rabalhadas é inferior ao das séries de pessoal ocupado devido à redução da jornada. 18

16 180,0 Figura 4: Séries de Horas Trabalhadas (HT) 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 HT original HT ajusada HT ajusada Mensal 120,0 110,0 100,0 Fone: Elaboração Própria 4.2 Produividade do Trabalho A grande queda na jornada de rabalho enre 1982 e 1992 e a pequena redução ocorrida nas décadas seguines fez com que dividíssemos a análise em rês períodos disinos: , e A Tabela 4 compara os resulados do cálculo da produividade do rabalho com pessoal ocupado e com horas rabalhadas com os dados originais, ajusados da PAD e mensais ajusados da PAD. Os resulados da Tabela 4 mosram de forma inequívoca a imporância de se analisar a produividade com base nas horas rabalhadas em vez de uilizar o pessoal ocupado. A comparação dos dados originais (2ª e 3ª colunas) e ajusados da PAD (4ª e 5ª colunas) mosra que, no período enre 1982 e 1992, a diferença enre a produividade do rabalho com base no pessoal ocupado (PTPO) e a baseada no oal de horas rabalhadas (PTHT) foi de 7,6 ponos com os dados originais e de 4,6 ponos com os dados ajusados. Essa diferença aumena somene 2,7 e 2,8 ponos enre 1992 e 2002, respecivamene. Enre 2002 e 2012 ocorre ouro pequeno avanço nesse diferencial de 4,8 e 5,8 para diferenças respecivas de 15,1 e 13,2 ponos enre 2002 e Esses resulados indicam que a perda de produividade durane a década perdida foi um efeio predominane da uilização do pessoal ocupado (não ajusado), sendo consaada baixa queda na produividade hora do rabalho. 19

17 Tabela 4: Produividade do Trabalho com os Dados Originais e Ajusados da PAD Dados Originais da PAD Dados Ajusados da PAD Dados Ajusados Mensais da PAD PT (PO) PT(HT) PT (PO) PT(HT) PT (PO) PT(HT) ,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,1 96,8 96,1 96,8 96,6 97, ,7 97,9 97,7 97,9 98,4 98, ,3 98,7 98,3 98,7 100,0 100, ,6 103,4 102,6 103,4 103,9 104, ,5 103,7 102,5 103,7 103,7 104, ,1 101,9 100,1 101,9 101,6 103, ,1 104,0 100,1 104,0 102,3 105, ,2 101,1 97,2 101,1 98,3 102, ,8 99,8 95,8 100,2 96,6 100, ,5 97,1 93,2 97,9 94,1 101, ,0 101,2 96,0 102,0 95,8 102, ,7 104,2 98,7 105,0 100,1 107, ,6 106,4 100,6 107,3 101,1 108, ,0 108,9 104,6 109,5 104,9 112, ,2 111,5 106,1 112,3 107,7 115, ,4 110,6 105,2 111,4 106,4 113, ,9 107,4 100,9 108,2 102,9 110, ,0 109,0 102,7 109,7 103,5 111, ,3 107,5 101,5 108,2 102,5 110, ,6 107,9 101,2 108,6 102,6 111, ,3 108,0 100,8 108,7 101,3 109, ,6 109,1 101,0 109,8 103,3 112, ,9 110,6 101,7 111,4 102,9 112, ,6 112,8 103,4 113,5 105,3 115, ,3 117,7 107,8 118,4 109,4 120, ,7 120,3 110,1 121,1 111,4 124, ,0 119,9 108,9 120,6 110,2 123, ,5 128,3 116,2 128,9 116,8 129, ,1 131,2 118,5 131,7 119,1 132, ,9 132,3 Fone: Elaboração Própria. A uilização das séries ajusadas mensais mosra que, enre 1982 e 1992, houve esagnação da produividade hora do rabalho, aumeno de 1,4% em dez anos, em vez de redução da produividade. Com base no pessoal ocupado, observamos um resulado disino, com redução de 5,2% na produividade em 10 anos em vez dos 11% de queda com base nos dados originais da PAD. Desa forma, o resane da análise nesse arigo uiliza os resulados baseados nos dados mensais ajusados. Seguindo essa linha de análise, realiza-se uma decomposição do crescimeno do produo conforme as equações (9) e (10). A produividade do rabalho baseada no pessoal ocupado (PTPO) pode ser decomposa em dois componenes: produividade hora do rabalho (PTHT) e jornada média A produividade do rabalho baseada no pessoal ocupado pode ser escria da seguine forma: PTPO PIB PIB HT PTHT JT. PO HT PO 20

18 A Tabela 5 mosra que na década perdida ( ) a produividade do rabalho eria caído 0,6% ao ano quando calculada com base no pessoal ocupado. o enano, essa queda é fruo da redução da jornada de rabalho que caiu 0,7% a.a. enquano que a produividade hora do rabalho subiu 0,1% a.a. Dessa forma, o crescimeno do produo foi aribuído a expansão do pessoal ocupado de 2,6% no período Tabela 5: Decomposição do Crescimeno Produividade PO PIB Pessoal Ocupado Produividade HT Jornada média Toal 2,0% 0,1% -0,7% -0,6% 2,6% (6,9%) (-38,0%) (-31,1%) (131,1%) 2,8% 0,9% -0,1% 0,8% 1,9% (33,20%) (-2,0%) (31,20%) (68,80%) 3,5% 1,7% -0,4% 1,3% 2,1% (49,4%) (-10,0%) (39,4%) (60,6%) 2,8% 0,9% -0,4% 0,5% 2,2% (33,80%) (-14,0%) (19,8%) (80,1%) 2,4% 0,3% -0,5% -0,2% 2,6% (13,9%) (-22,8%) (-8,9%) (108,9%) a década seguine, a produividade hora do rabalho acelerou a sua axa de crescimeno para 0,9% a.a., enquano que a redução da jornada de rabalho foi de somene 0,1% ao ano. A menor expansão do pessoal ocupado (1,8% a.a.) reduziu a imporância do mesmo no período. Enreano, coninuou sendo o principal componene que explica o crescimeno do período. A aceleração da produividade enre 2002 e 2012 foi fruo de ganho de produividade dos rabalhadores, com somene uma pare sendo perdida com a redução da jornada de rabalho. esse período, o ganho de produividade chega a explicar quase 40% do crescimeno do produo (a expansão do pessoal ocupado explica 60%). o período como um odo, pare subsancial dos ganhos de produividade por hora de rabalho (0,9% a.a.) foi perdida com a redução da jornada de rabalho (-0,4% a.a.), gerando um ganho de produividade do rabalho de somene 0,5% a.a. Dessa forma, o ganho de produividade explicou somene 20% do crescimeno do produo (a expansão do faor rabalho explica 80%). Por úlimo, as duas úlimas linhas da Tabela 5 reforçam a leiura de que na década perdida não houve queda de produividade. A redução da produividade hora do rabalho enre 1982 e foi fruo da redução da jornada de rabalho (-0,5% a.a.) enquano que a produividade hora do rabalho aumeno de 0,3% no período. 15 Enre 1982 e 1990 não há mudanças meodológicas na PAD. 21

19 4.3 Produividade Toal dos Faores Assim como realizado com a produividade do rabalho a produividade oal dos faores (PTF) será compuada com base no pessoal ocupado (PTF(PO)) e no oal de horas rabalhadas (PTF(HT)). Ese procedimeno é imporane, pois, como viso aneriormene, a elevação do pessoal ocupado foi maior do que a das horas rabalhadas, principalmene na década de oiena, o que afea a mensuração da PTF. Adicionalmene, assim como realizado na seção anerior apresenamos os resulados com base nos dados originais, ajusados e ajusados mensais da PAD. A Tabela 6 apresena a PTF calculada enre 1982 e Os resulados mosram que exise uma diferença subsancial na PTF calculada com base no pessoal ocupado e nas horas oais em virude da fore redução da jornada de rabalho ocorrida na década de oiena. Logo, a PTF baseada no pessoal ocupado subesima a evolução da produividade no período. A Tabela 6 mosra que a PTF (HT) seria, em 1992, 4,6 ponos superior à calculada com pessoal ocupado uilizando os dados originais da PAD. Assim como ocorre com a produividade do rabalho, as diferenças de produividade nas décadas seguines são menores em virude de a redução da jornada de rabalho no período ser mais suave. Mesmo assim, a diferença fica superior aos oio ponos em A diferença de valores da produividade sugere que o peso dado à produividade na descrição dos problemas de desempenho da economia ao longo da década perdida foi maior do que a mesma eria ido caso mensurada levando-se em cona as horas rabalhadas em vez do pessoal ocupado. A Tabela 6 mosra, ainda, que a perda de produividade enre 1982 e 1992 seria de somene 4,5 ponos com o ajuse meodológico da PAD e de somene 2,4% com base nos dados com ajuse mensal. Isso corresponde a uma perda de PTF de somene 0,24% a.a. em vez de perda superior a 0,5% a.a. 22

20 Tabela 6: Produividade Toal dos Faores (PTF) com os Dados Originais e Ajusados da PAD Dados Originais da PAD Dados Ajusados da PAD Dados Ajusados Mensais da PAD PTF (PO) PTF(HT) PTF (PO) PTF(HT) PTF (PO) PTF(HT) ,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,1 96,6 96,1 96,6 96,4 96, ,2 97,3 97,2 97,3 97,6 97, ,6 97,8 97,6 97,8 98,6 98, ,4 99,9 99,4 99,9 100,2 100, ,7 100,5 99,7 100,5 100,4 101, ,6 98,7 97,6 98,7 98,5 99, ,8 99,1 96,8 99,1 98,1 100, ,3 96,6 94,3 96,6 95,0 97, ,6 96,1 93,8 96,3 94,2 96, ,5 95,1 92,8 95,5 93,3 97, ,9 96,3 93,3 96,8 93,2 97, ,2 97,7 94,5 98,2 95,3 99, ,8 98,3 95,1 98,8 95,3 99, ,6 100,0 97,6 100,4 97,8 101, ,9 101,0 98,1 101,5 99,0 103, ,4 100,6 97,6 101,0 98,3 102, ,8 98,7 95,1 99,1 96,2 100, ,9 99,5 96,0 99,9 96,5 100, ,6 98,8 95,5 99,2 96,0 100, ,0 99,8 96,0 100,2 96,8 101, ,1 99,1 95,1 99,5 95,4 100, ,8 100,3 95,8 100,7 97,0 102, ,3 101,4 96,4 101,8 97,1 102, ,1 103,5 98,3 103,9 99,3 105, ,4 106,9 101,4 107,3 102,3 108, ,6 109,2 103,5 109,6 104,2 111, ,1 109,9 103,7 110,2 104,5 111, ,9 114,0 107,4 114,3 107,7 114, ,2 115,3 108,5 115,6 108,8 116, ,8 114,5 Fone: Elaboração Própria. A Tabela 7 mosra os resulados da decomposição do crescimeno conforme a equação (13). A decomposição do crescimeno mosra que, enquano a PTF(PO) eria conribuído com -35,2% para o crescimeno enre 1982 e 2002 devido a uma queda de 0,7% ao ano na PTF. Enreano, a uilização do oal de horas rabalhadas (em vez de pessoal ocupado) mosra que a PTF(HT) eria uma reração de somene 0,2% ao ano e eria conribuído para uma redução de 12,4% ao ano, resulado ainda ruim, porém menos dramáico. A uilização das horas rabalhadas aumena ambém a imporância relaiva da acumulação de capial na década de oiena na explicação do crescimeno do produo, que passa a ser mais imporane do que o aumeno do faor rabalho. 23

21 Tabela 7: Decomposição do Crescimeno PIB PTF(PO) Capial UCI PO ,0% -0,7% 1,3% -0,2% 1,5% -(35,2%) (65,9%) -(9,4%) (78,6%) ,8% 0,4% 0,9% 0,4% 1,2% (13,3%) (32,0%) (13,4%) (41,3%) ,5% 1,0% 1,0% 0,2% 1,3% (27,9%) (29,7%) (6,0%) (36,4%) ,8% 0,2% 1,1% 0,1% 1,3% (8,0%) (39,1%) (4,8%) (48,1%) PIB PTF(HT) Capial UCI HT ,0% -0,2% 1,3% -0,2% 1,1% -(12,4%) (65,9%) -(9,4%) (55,8%) ,8% 0,4% 0,9% 0,4% 1,1% (14,5%) (32,0%) (13,4%) (40,1%) ,5% 1,2% 1,0% 0,2% 1,1% (33,9%) (29,7%) (6,0%) (30,4%) ,8% 0,5% 1,1% 0,1% 1,1% (16,4%) (39,1%) (4,8%) (39,7%) Fone: Elaboração Própria. O mesmo fenômeno ocorre em menor grau para os períodos seguines. A produividade mosra recuperação enre 1992 e 2002 e enre 2002 e Em ambos períodos ocorre um pequeno ganho da imporância da produividade no cálculo com horas rabalhadas. A ampliação do faor rabalho é o que mais conribui para a elevação do produo nas décadas de oiena e novena. Porém, quando uilizada a ampliação das horas de rabalho, a magniude da conribuição do capial e do rabalho são similares (em orno de 30%) na década o período como um odo, enre 1982 e 2012, observa-se que a produividade conribuiu com cerca de 8,0% do crescimeno, uilizando o pessoal ocupado, e com 16,4% uilizando o oal de horas rabalhadas. O crescimeno da produividade aumena de 0,2% ao ano para 0,5% com a uilização do oal de horas rabalhadas, embora ainda seja um crescimeno medíocre. O rabalho mosra ainda que para o período enre 1982 e 2012, o crescimeno das horas rabalhadas conribui com 1,1% para o crescimeno do produo. O crescimeno do capial por sua vez conribuiu para um máximo de 1,3% ao ano na década de oiena e 1,1% ao ano no período como um odo, o que represena uma acumulação média de capial de 2,7% ao ano. 24

22 5 Conclusão O presene arigo faz uma releiura da evolução da produividade nas úlimas rês décadas no Brasil e apresena uma análise disina da usualmene reporada na lieraura. O rabalho mosra que a queda da produividade do rabalho observada na década perdida foi fruo da redução da jornada média de rabalho e não redução da produividade hora da economia. A uilização do oal de horas rabalhadas ambém mosra que a PTF do período caiu menos do que o relaado em diversos rabalhos na lieraura. O presene rabalho reforça a imporância de calcular a produividade do rabalho com a uilização de uma serie de horas rabalhadas em vez da uilização de uma série de pessoal ocupado. O presene arigo consruiu uma série de horas rabalhadas em frequência mensal a parir de 1982, uilizando dados de horas rabalhadas e pessoal ocupado das meodologias nova e aniga da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e dados da Pesquisa acional por Amosra de Domicílios (PAD). Os resulados mosram que a série de horas rabalhadas mensal ajusada cresceu 21,2% a menos do que a série de pessoal ocupado mensal ajusada no período analisado, enre 1982 e A maior expansão da população ocupada em relação ao oal de horas rabalhadas é explicada pela redução da jornada média de rabalho, ocorrida em sua maior pare na década de oiena, quando a diferença enre as duas séries foi de 9,3%. O rabalho mosra que essa redução mais fore ocorreu após a Consiuição de 1988, período em que o percenual de rabalhadores com jornada superior a 44 horas semanais em relação à população ocupada se reduziu. Ese rabalho calcula as produividades do rabalho e oal dos faores levando em cona para o faor rabalho ano a série de pessoal ocupado como a série de horas rabalhadas. Os resulados mosram que, no período , a produividade do rabalho aumenou 17,9% com base no pessoal ocupado e 32,3% com no oal de horas rabalhadas, uma diferença de 14,4 ponos percenuais. A maior pare dessa diferença (7,3 p.p.) surgiu enre 1982 e 1992, período no qual houve a maior redução da jornada de rabalho. Ou seja, enre 1982 e 1992 houve uma esagnação na produividade por hora rabalhada, que cresceu 0,1% a.a., mas o ajuse na margem inensiva (jornada média de rabalho) conribuiu com uma redução de 0,7% ao ano na produividade do rabalho, que regisrou redução de 0,6% a.a. A produividade oal dos faores calculada com base no pessoal ocupado (PTF(PO)) ambém é inferior à calculada com base no oal de horas rabalhadas (PTF(HT)). Enre 1982 e 1992, a PTF(HT) é 4,3 p.p. superior à PTF(PO), com essa diferença aingindo 7,7 p.p. em Isso significa que, enquano a PTF(PO) explica somene 8,0% da expansão de renda enre 1982 e 2012, a PYF(HT) explica 16,4% do aumeno do PIB no período. Logo, ao analisar períodos mais longos as diferenças na forma de esimação da produividade implicam em diferenças significaivas na imporância dos faores que explicam o crescimeno econômico. 25

23 Referências Bibliográficas Barbosa Filho, Fernando e Samuel de Abreu Pessôa Série de Horas Mensais da Economia Brasileira, noa Técnica do IBRE. Bonelli, Régis. e Fonseca, Renao Ganhos de Produividade e de Eficiência: ovos Resulados para a Economia Brasileira. Texo para Discussão do IPEA no Bonelli, Régis Labor Produciviy in Brazil during he 90s. Texo para Discussão do IPE o Bugarin, M., Ellery Jr. R., Gomes, V. e Teixeira, A The Brazilian Depression in he 1980s and 1990s. Mimeo. Coleman, Mary T. and John Pencavel 1993a. "Changes in Work Hours of Male Employees, " Indusrial and Labor Relaions Review 46, no. 2: Coleman, Mary T. and John Pencavel 1993b. "Trends in Marke Work Behavior of Women since 1940." Indusrial and Labor Relaions Review 46, no. 4: Ellery Jr., Robero e Teixeira, Arilon 2013 O milagre, a Esagnação e a Reomada do Crescimeno: as Lições da Economia Brasileira nas Úlimas Décadas. Em Desenvolvimeno Econômico: Uma Perspeciva Brasileira de Veloso, F, Ferreira, P., Giambiagi, F. e Pessôa, S. Ferreira, P. e Rossi, J ew Evidence from Brazil on Trade Liberalizaions and Produciviy Growh, Inernaional Economic Revies, V. 44, o. 4, pp Gomes, Vicor, Samuel de Abreu Pessôa e Fernando Veloso Evolução da Produividade Toal dos Faores na Economia Brasileira: Uma Análise Comparaiva, Pesquisa e Planejameno Econômico 33 (3): Gonzaga, Gusavo; Menezes Filho, aércio e Camargo, J Os efeios da redução da jornada de rabalho de 48 para 44 horas semanais em 1988, Revisa Brasileira de Economia 57 (2): , abr/jun. Guerra, Vandeli Principais Mudanças Inroduzidas nos Conceios e Definições da PAD para as Pesquisas de 1992 em Diane. Mimeo. Owen, John "Work-ime Reducion in he Unied Saes and Wesern Europe." Monhly Labor Review

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