A ELASTICIDADE DA DEMANDA NOS CURSOS DA ÁREA ECONÔMICA DA UCPEL E A DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS DOS CRÉDITOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ELASTICIDADE DA DEMANDA NOS CURSOS DA ÁREA ECONÔMICA DA UCPEL E A DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS DOS CRÉDITOS"

Transcrição

1 A ELASTICIDADE DA DEMANDA NOS CURSOS DA ÁREA ECONÔMICA DA UCPEL E A DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS DOS CRÉDITOS The demand elasticity in the economic field courses, at UCPEL, and the prices determination. Ubirajara Rodrigues Ribas * Resumo: O estudo ora desenvolvido determina a elasticidade da demanda por créditos nos Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas e propõe uma relação adequada entre a citada elasticidade e a formação dos preços dos créditos cobrados dos alunos. A literatura econômica nos fornece farto material na linha das elasticidades com o objetivo de dotar os executivos financeiros de ferramentas adequadas na formulação de suas políticas de preços. Neste breve estudo foram calculadas as elasticidades e proposta uma política de preços tendo em vista a referida ferramenta. Palavras chave: Elasticidade da demanda; formação de preços; excedente do consumidor. INTRODUÇÃO O tema proposto refere-se ao cálculo e estudo da elasticidade da demanda 1 por educação para os Cursos de Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, na Universidade Católica de Pelotas. Uma vez conhecida a elasticidade da demanda estratificada por Curso será proposta uma política de formulação de preços de mensalidades para os três cursos objeto do estudo. Procuramos também conhecer a elasticidade da demanda por educação nos três cursos da área econômica da Universidade Católica de Pelotas, estratificando os Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas com o objetivo de tornar menos duro o reajuste de preços Além disso, pretendemos propor a formulação uma política de determinação de mensalidades a serem cobrados dos alunos em função da elasticidade da demanda por educação (EDE). Justificamos o presente estudo pela competição aberta em que se encontra o sistema educacional brasileiro. A competição é francamente estimulada pelo próprio MEC 2. Ora, em regime competitivo aberto, as organizações devem conhecer perfeitamente o mercado onde atuam. A discriminação de preços de mensalidades dos diversos cursos começa a ser praticada através do mecanismo das bonificações. Os cursos de maior demanda e, portanto de demanda inelástica devem ter os seus preços majorados e os cursos com demanda baixa devem ter os seus preços reduzidos. Se praticadas estas políticas a receita total deverá aumentar. As conseqüências econômicas e sociais de um manejo científico dos preços é notória. Uma redução nos preços das anuidades cobradas pelas Universidades tendem a aumentar a receita total possibilitando o atendimento de um maior número de estudantes. Uma redução nos preços das mensalidades tende a aumentar também o número de estudantes em sala de aula com a conseqüente redução do custo fixo. 1 A elasticidade da demanda é uma ferramenta de uso corrente nas empresas com o objetivo de colaborar na formulação das políticas de preços. 2 MEC, Ministério da Educação e Cultura no Brasil. * Professor da Escola de Ciências Econômico-Empresariais na Universidade Católica de Pelotas.

2 Sabemos que o número de alunos por sala de aula é crítico, pois o salário do docente é fixo, além de outros custos como manutenção, administração geral etc., os quais independem do grau de ocupação da Universidade. A pesquisa ora proposta trata de uma tentativa de lançar luzes sobre o problema da formulação de mensalidades. A formulação de preços não pode ser função exclusiva do equilíbrio de caixa. A discriminação de preços começa a ser praticada em algumas Universidades. Pindyck e Runbinfeld, assim se manifestam sobre o problema da discriminação de preço: O ideal seria a empresa poder cobrar um preço diferente para cada um de seus clientes. Se pudesse, ela cobraria de cada cliente o preço máximo que este tivesse disposto a pagar para cada unidade adquirida. (PINDYCK E RUBINFELD, 1994, P. 485) Poderíamos acrescentar, que se a Universidade soubesse a real capacidade de compra de seus alunos poderia, também cobrar o preço mínimo que os mesmos estariam dispostos a pagar. As vantagens sociais, educacionais e econômicas seriam evidentes. Aumentaria o número de alunos. Aqueles de menor poder de compra seriam beneficiados e ao mesmo tempo aumentaria a receita total da instituição. A elasticidade da demanda tem a finalidade de ajudar principalmente na formulação de preços nas organizações capitalistas. A tomada de decisão relativa a preços se encontra fortemente apoiada nos estudos sobre a elasticidade. As decisões em matéria de preços poderão ser uma das seguintes: (a) Aumentar os preços dos bens ou serviço; (b)diminuir os preços dos bens ou serviços; (c) manter os preços dos bens ou serviços; (d) intensidade do aumento ou da diminuição dos preços dos bens ou serviços. Para que o leitor possa entender a importância do presente projeto, nossa redação deve percorrer a seguir o conceito e fatores da elasticidade da demanda: (a) Conceito de elasticidade da demanda: O conceito básico da elasticidade é o resultado da divisão da variação ocorrida na variável dependente (quantidade demandada) pela variação ocorrida na variável independente (o preço). (b) Fatores da elasticidade da demanda: Entre os fatores da elasticidade da demanda destacamos: (1) A essencialidade do bem; (2) A Possibilidade de substituição dos bens; (3) A Importância do bem no orçamento do consumidor. Os fatores retro mencionados atuam isolada ou conjuntamente. O caso dos bens essenciais é fundamental na definição da elasticidade. Se o bem for essencial a demanda deverá ser persistente. Ao passo que se o bem não for essencial a demanda será frouxa. Quanto a possibilidade de substituição do bem também é um fator relevante uma vez que os bens que podem ser prontamente substituídos também não terão uma demanda forte. A importância do bem no orçamento do consumidor também é um fator relevante uma vez que o sal de cozinha apesar de sua utilidade, se custar, por exemplo, R$ 20,00 por Kg, a demanda poderá se tornar elástica. O coeficiente da elasticidade preço da demanda mede a variação percentual na quantidade demandada do produto resultante de uma variação percentual no preço do produto. Dado que o preço e a quantidade são inversamente relacionados, o coeficiente da elasticidade-preço é um número negativo. (SALVATORE, 1974, P. 49)

3 Se definirmos o dispêndio total ou a receita total como o preço multiplicado pela quantidade, haverá uma importante relação entre ele e a elasticidade preço da procura. Dependendo pois da elasticidade da demanda o preço poderá ter políticas diferentes. (BILAS, 1991, P ) Completamos as palavras de Salvatore quanto ao sinal da declividade das curvas de demanda. Um sinal negativo indica uma relação inversa entre demanda e preço. Existe a possibilidade de ocorrer uma inclinação positiva entre demanda e preço, o que chamamos de caso atípico de demanda. Devemos salientar, no entanto que o prazo afeta a elasticidade. A longo prazo se diz que todas as demandas são elásticas, pois o consumidor poderá trocar os seus hábitos em razão de um aumento persistente de preços. A esse respeito Pindyck & Rubinfeld assim se manifestam: As mercadorias apresentam-se com demanda mais elástica no longo prazo do que no curto prazo. Uma das razões para tanto é que as pessoas demoram para modificar os seus hábitos de consumo. Por exemplo, mesmo que o café apresentasse um brusco aumento de preços, a quantidade demandada cairia apenas de modo gradual à medida que os consumidores começassem a beber menos café. (PINDYCK E RUBINFELD, 1994, P.40) 2. Método A tomada de créditos e o preço das mensalidades foram ajustados pelo método dos mínimos quadrados sendo após calculada e interpretada a elasticidade da demanda pelo software educacional CEP 1.0. A fórmula utilizada pelo software foi a da elasticidade no arco. Para testar a interferência do efeito compulsório na execução curricular calculamos a correlação linear entre a tomada de créditos nos primeiros e segundos semestres. Foi verificada também a correlação linear entre a tomada de créditos e o preço cobrado dos estudantes. Para maior consistência das conclusões, os dados relativos a elasticidade foram recalculados através de informações relativas a créditos tomados e preços, colhidos mediante questionário aplicado numa amostra de alunos das disciplinas de Análise Microeconômica I e II, e Administração de Custos, disciplinas dos Cursos de Administração e Ciências Econômicas. 3. Conclusões Os estudos relativos a elasticidade da demanda tem a finalidade de colaborar na formulação da política de preços nas organizações capitalistas, onde vigora a economia de mercado como critério de alocação de recursos. A literatura econômica citada mostra que a maioria dos procedimentos relativos a preços se encontram fortemente apoiados nos estudos sobre a elasticidade. O presente trabalho teve por objetivo estudar a elasticidade da demanda por parte dos alunos da Escola de Ciências Econômico- Empresariais na Universidade Católica de Pelotas. As decisões em matéria de preços que poderão ser tomadas com auxilio da elasticidade são as seguintes: (a)aumentar os preços dos bens ou serviços (b) Diminuir os preços dos bens ou serviços (c) Manter os preços dos bens ou serviços (c) Definir a intensidade no aumento ou na diminuição dos preços dos bens ou serviços. Os dados colhidos são os seguintes observados na tabela 01:

4 Tabela 01 Tomada de créditos na ECEE, na UCPEL, em período selecionado. UCPEL Fonte: Registros acadêmicos Ano/Semestre Créditos tomados Créditos tomados C.Contábeis Créditos tomados C.Econômicas Créditos tomados Total Escola Valor do crédito em Reais (R$) Administração 1997/ , / , / , / , / , / , / , / ,76 da Os dados da tabela 01 constatam preliminarmente a seguinte realidade: (1)O Curso de Administração após um período de crescimento importante, nos semestres recentes a tomada de créditos voltou no semestre 2000/2 ao nível de créditos tomados em Do semestre de 2000/1 para o semestre 2000/2 houve um decréscimo de créditos tomados em 578 unidades. (2)O Curso de Ciências Contábeis vem mostrando queda nos créditos tomados desde 1999/1. (3)O Curso de economia vem mostrando um comportamento errático. Contudo mostrou uma queda acentuada na tomada de créditos no último semestre (2000/1). (4)A Escola como um todo mostrou uma queda de 1141 créditos tomados no último semestre (2001/2), correspondendo a um percentual de 16,13% o que é preocupante. O número de créditos tomados pelos alunos na Escola como um todo voltou aos níveis de 1997/1. (5)No que toca ao valor dos créditos tomados, apesar da manutenção dos preços nos últimos quatro semestres (leia-se redução de preços, devido a pequena inflação), a tomada de créditos caiu, o que coloca dúvidas no preço como determinante da tomada de créditos. Outros fatores devem ter influído na redução dos créditos tomados, como por exemplo, a renda, fato que deverá ser comprovado. Tabela 02 Tomada de créditos, real e ajustada no Curso de Administração. Semestre Y X XY X2 YC (Y-YC) (Y-YC)2 1997/ ,00 4, ,00 16, ,38 11, / ,00 3, ,00 9, , , / ,00 2, ,00 4, ,38 74, , / ,00 1, ,00 1, ,38 234, , / ,00 1, ,00 1, ,38 218, , / ,00 2, ,00 4, ,38 158, , / ,00 3, ,00 9, ,38 234, , / ,00 4, ,00 16, ,38 497, ,86 Soma ,00 0, ,00 60, ,04 0, ,84 Fonte: Registros acadêmicos da UCPEL Os dados ajustados foram obtidos de acordo com a regressão linear simples 3 3 A equação da reta estimada foi Yc = a + bx, sendo que a = y/n, e b = xy/ x2

5 A coluna Y nos mostra a tomada real de créditos e a coluna YC evidencia a tomada ajustada através do método dos mínimos quadrados. Observamos uma leve tendência de aumento, sendo que no último semestre a tomada real que vinha sempre junto com a reta ajustada, começa a cair. Para o Curso de Administração, encontramos a seguinte equação de regressão: Yc = 6953, X, com um erro padrão de ± 251 No citado Curso, apesar da queda na tomada de créditos, praticamente voltando aos níveis de 1998, os aumentos históricos compensam esta queda, permanecendo a tendência de médio prazo que é de crescimento. Na tabela 02, observamos a tomada de créditos real (Y) e a tomada ajustada (YC) no Curso de Administração. Quanto ao cálculo da elasticidade da demanda, foi utilizada a fórmula de elasticidade no arco, primeiramente entre os seguintes pontos: (a) Linearizando a tomada de créditos e não linealizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 6336 e 7569; (b) Linearizando a tomada de créditos e não linearizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 7107 e 7569, sendo que neste período (1999/1 a 2002) a cobrança de mensalidades encontrava-se congelada em R$ 133,00; (c) linearizando tanto a tomada de créditos quanto as mensalidades. Foram encontrados os seguintes valores relativos a elasticidade da demanda: Para o item (a) Ed = 0,7849, para o item (b) Ed = 8,3422, e para o ítem (c) Ed = 0,6570 Observe-se que tanto para os dados ajustados quanto não ajustados (casos 1 e 3), a demanda foi inelástica encontrando-se no limite. No caso 2 a política deve ser de redução nos preços. Este último período se refere aos últimos 4 semestres quando houve uma redução na tomada de créditos no curso de administração. Tomando-se a elasticidade correspondente aos dados ajustados, ou seja ED = 0,6570, nota-se uma intensidade média, mas situando-se no campo da inelasticidade, ou seja a demanda por educação no Curso de Administração nos últimos 8 semestres se mostra ligeiramente inelástica. No período estudado observou-se uma relação positiva, ou seja os incrementos nas mensalidades foram acompanhados de aumento na tomada de créditos no período 1997/98. Aplicando-se, por exemplo, um aumento de 10% nas mensalidades teremos um incremento na demanda de 6,57%, o que não é muito significativo. O valor foi obtido assim: Ed = ( Q/Q)/( P/P), substituindo, temos; 0,6570 = ( Q/Q)/10%, ou Q/Q = 0,6570 * 0,1 * 100 = 6,57%. Como o valor da inelasticidade encontra-se no seu limite e tendo em vista também que a série temporal foi influenciada pela reduzida tomada de créditos nos últimos semestres a indicação correta se encaminha para uma manutenção e até mesmo uma redução no preço dos créditos. Tabela 03 Tomada de créditos, real e ajustada no Curso de C. Contábeis. TOMADA DE CRÉDITOS NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Semestre Y X XY X2 YC (Y-YC) (Y-YC)2 1997/ ,00 4, ,00 16, ,77 238, , / ,00 3, ,00 9, ,46 723, , / ,00 2, ,00 4, ,18 218, , / ,00 1, ,00 1, ,90 115, , / ,00 1, ,00 1, ,33 398, , / ,00 2, ,00 4, ,05 29,95 897, / ,00 3, ,00 9, ,77 14,23 202, / ,00 4, ,00 16, ,48 291, ,59 soma ,00 0,00 223,00 60, ,94 0, ,96 Fonte: Registros acadêmicos da UCPEL

6 Os dados ajustados foram obtidos de acordo com a regressão linear 4 Para o Curso de Ciências contábeis encontramos a seguinte equação de regressão: Yc = 3840,62 + 3,7167X, com um erro padrão de ± No citado Curso, os níveis de demanda tem se mostrado estáveis já de longa data, ocorrendo uma ligeira queda na tomada de créditos nos últimos semestres. Na tabela 03, observamos a tomada de créditos real (Y) e a tomada ajustada (YC) para o Curso de Ciências Contábeis. Quanto ao cálculo da elasticidade da demanda, foi utilizada a fórmula de elasticidade no arco, primeiramente entre os seguintes pontos: (a) Linearizando a tomada de créditos e não linealizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 3825 e 3855; (b) Linearizando a tomada de créditos e não linearizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 3844 e 3855, sendo que neste período (1999/1 a 2002) a cobrança de mensalidades encontrava-se congelada em R$ 133,00; (c) linearizando tanto a tomada de créditos quanto às mensalidades. Foram encontrados os seguintes valores relativos a elasticidade da demanda: Para o item a Ed = 0,0346, para o item b Ed = 0,3786, para o item c Ed = 0,0288. Observe-se que tanto para os dados ajustados quanto não ajustados (casos 1 e 3) a política deve ser de aumento nos preços dos créditos. Como o valor da elasticidade é próximo de zero, o aumento de preços poderá ser bem significativo. No caso 2 a política de aumentos deve ser mais branda. Este período se refere aos últimos quatro semestres quando houve redução nos créditos tomados. Aplicandose, por exemplo, um aumento de 10% teríamos os seguintes valores: Ed = ( Q/Q)/( P/P), substituindo, temos; 0,0288 = ( Q/Q)/10%, ou Q/Q = 0,0288 * 0,1 * 100 = 0,288%, ou seja, um incremento de 10% nos preços deve provocar uma modificação na demanda de apenas 0,288%, pelo que se conclui que a demanda é completamente insensível às modificações nos preços. A seguir analisamos a tomada de créditos no Curso de Ciências Econômicas: Tabela 04 Tomada de créditos, real e ajustada no Curso de Ciências. Econômicas TOMADA DE CRÉDITOS NO CURSO DE ECONOMIA Semestre Y X XY X2 YC (Y-YC) (Y-YC)2 1997/1 992,00 4, ,00 16,00 722,80 269, , /2 767,00 3, ,00 9,00 755,35 11,65 135, /1 913,00 2, ,00 4,00 787,90 125, , /2 978,00 1,00 978,00 1,00 820,45 157, , / ,00 1, ,00 1,00 885,55 271, , /2 644,00 2, ,00 4,00 918,10 274, , /1 817,00 3, ,00 9,00 950,65 133, , /2 556,00 4, ,00 16,00 983,20 427, ,84 soma 6.824,00 0, ,00 60, ,00 0, ,45 Fonte: Registros acadêmicos da UCPEL Os dados ajustados foram obtidos de acordo com a regressão linear 5 Para o Curso de Ciências Econômicas encontramos a seguinte equação de regressão: Yc = ,55X, com um erro padrão de ± 240. No citado Curso, os níveis de demanda tem se mostrado em 4 A equação da reta estimada foi Yc = a + bx, sendo que a = y/n, e b = xy/ x2. 5 A equação da reta foi estimada de acordo com as equações: Yc = a + bx, sendo que a = y/n, e b = xy/ x2.

7 queda já de longa data, ocorrendo um ligeiro aumento na tomada de créditos nos semestres dos anos de 1998/1999, o que fez com que a tendência linear se mostrasse positiva. Na tabela 04, observamos a tomada de créditos real (Y) e a tomada ajustada (YC). Quanto ao cálculo da elasticidade da demanda, foi utilizada a fórmula de elasticidade no arco, primeiramente entre os seguintes pontos: (a) Linearizando a tomada de créditos e não linealizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 722 a 983; (b) Linearizando a tomada de créditos e não linearizando a cobrança de mensalidades, entre os pontos 885 e 983, sendo que neste período (1999/1 a 2002) a cobrança de mensalidades encontrava-se congelada em R$ 133,00; (c) linearizando tanto a tomada de créditos quanto às mensalidades. Foram encontrados os seguintes valores relativos a elasticidade da demanda: 1.Para o item a Ed = 13,90, para o caso (b) Ed = 1,403 3.Para o caso (c) Ed = 1,127. Nas três modalidades de cálculo da elasticidade, a mesma nos indica que os preços devem ser significativamente reduzidos, pois o valor da elasticidade encontra-se acima de 1, significando, mesmo no cálculo mais modesto (ed = 1,127) que se trata de uma demanda elástica. No caso de demanda elástica uma redução nos preços provoca um acréscimo nas quantidades e na receita total (RT) da instituição. Observe-se que tanto para os dados ajustados quanto não ajustados (casos 1, 2 e 3), a demanda foi elástica. No caso a política deve ser de redução nos preços. No período estudado observou-se uma relação positiva, ou seja, os incrementos nas mensalidades foram acompanhados de incremento na demanda. Aplicando-se, por exemplo, uma redução de 10% nas mensalidades teremos um incremento na demanda de 11,27%, o que é muito significativo. O valor foi obtido assim: Ed = ( Q/Q)/( P/P), substituindo, temos; 1,127 = ( Q/Q)/10%, ou Q/Q = 1,127 * 0,1 * 100 = 11,27%. Procuramos também verificar o grau de associação entre as variáveis calculando a correlação existente entre a tomada de créditos pelos alunos e o preço dos créditos para o Curso de Administração. Encontramos o valor de 0,9102, o que indica que existe uma forte associação entre a tomada de créditos e o preço cobrado pelo crédito no citado curso. Como o grau de relacionamento entre as variáveis é forte podemos inferir que as modificações no valor dos créditos deve influenciar a tomada de créditos significativamente. Para o Curso de Ciências Contábeis calculamos a correlação linear e encontramos o valor de 0,2473, o que indica que existe uma fraca correlação entre a tomada de créditos e o preço cobrado pelo crédito no citado curso. Podemos também concluir pelo baixo grau de associação que o preço cobrado pelos créditos tem uma fraca ou nenhuma relação com a tomada de créditos neste Curso. Para o Curso de Ciências Econômicas constatamos o valor de 0,2812 o que denota uma fraca correlação entre a tomada de créditos e o preço cobrado pelo crédito. Procuramos também verificar uma possível relação entre os semestres, um a vez que o processo de continuidade na execução da grade curricular poderia estar influído na tomada de créditos. Ao analisarmos a relação entre os semestres, aplicamos a correlação dos créditos tomados nos primeiros semestres com aqueles tomados no segundo semestre. Encontramos o seguinte: Pelos dados linearizados da tomada de créditos no Curso de Administração encontramos o coeficiente de correlação linear de 0,7233, o que nos mostra uma correlação mediana entre as tomadas de crédito nos primeiros e segundos semestres, porém bem mais expressiva que nos demais cursos. Pelos dados linearizados da tomada de créditos no Curso de Ciências Contábeis, encontramos o coeficiente de correlação linear de 0,3007, o que nos mostra que não existe correlação entre as tomadas de crédito dos primeiros com os segundos semestres no citado curso. Pelos dados linearizados da tomada de créditos no Curso de Ciências Econômicas, encontramos o coeficiente de correlação linear de 0,0352, o que nos mostra que não existe correlação entre as tomadas de crédito dos primeiros com os segundos semestres no citado curso.

8 Com referência a política adequada para determinação de mensalidades sugerimos a aplicação de um diferencial de preços, ou seja que seja aplicada a discriminação de preços em função da elasticidade da demanda. Cada um dos três cursos da ECEE atende uma população diferente. A literatura de Microeconomia aconselha que um preço maior deve ser cobrado dos grupos com elasticidade de demanda menor. Assim a seguinte fórmula poderá ser aplicada para discriminar os preços: P1/P2 = (1 + 1/ed2) / (1 + 1/ed1). Aplicando-se a formula anterior 6, para o valor da elasticidade de demanda calculados, temos para a demanda no Curso de Administração em relação ao Curso de Ciências Econômicas a seguinte relação: Padm/Pecon = (1 + 1/0,6570) / (1 + 1/1,1270) = 1,33, ou seja o preço que deverá ser praticado pelo crédito para o curso de Administração deverá ser 1,33 vezes o preço para a Economia, ou de outra forma, se o preço praticado na Administração for de 100, para a Economia deverá ser praticado 0,75, ou 33% menor. Aplicando-se a formula anterior 7, para o valor de elasticidade de demanda calculado, para a demanda no Curso de Administração em relação ao Curso de Ciências contábeis o seguinte: Pcont/Padm = (1 + 1/0,0288) / (1 + 1/0,6570) = 1,2789, ou seja, o preço que deverá ser praticado pelo crédito para o curso de Administração deverá ser 1,2789 vezes o preço das Ciências Contábeis, ou de outra forma, se o preço praticado na Ciências Contábeis for de 100, para a Administração deverá ser praticado 0,78, ou 28% menor. O ideal seria cobrar um preço diferente para cada consumidor, já que cada um possui um excedente diferente 8. Seria a discriminação perfeita. Como não seria possível conhecer o excedente de todos os estudantes, poderíamos tentar pesquisar o excedente de alguns grupos de estudantes. Existe uma gama variada de critérios para que seja aplicada uma discriminação parcial de preços, como por exemplo: (a) Distribuição de cupons, por exemplo, publicados em jornal, os quais se apresentados representariam um desconto nas mensalidades; (b) Descontos para os estudantes que tomarem maior número de créditos; (c) Descontos para aqueles que pagarem as mensalidades em dia; (d) venda de créditos em pacotes como nas operações empresariais chamadas de casadas. O estudante somente poderia acessar determinados créditos se cumprir outras demandas, de outros créditos, por exemplo. As chamadas operações casadas se constituem numa técnica empresarial bem comum e antiga para quando o empresário deseja desovar estoques encalhados. A teoria econômica é repleta de exemplos neste sentido. Os produtos com demanda fraca muitas vezes o são devido algum problema conjuntural, ou é importante a sua manutenção por motivos extra-econômicos, quer por motivos mercadológicos quer por motivos educacionais como ocorre em algumas Universidades que mantém certos cursos mesmo deficitários para uma maior harmonia que justifique a existência de uma Universidade. Outro aspecto relevante é o relativo aos custos. Na proposta do presente trabalho contemplamos somente as receitas totais (RT ou vendas de créditos). Os custos não foram levados em conta por simples conveniência já que um estudo mais profundo teria que ser levado a cabo na linha de alocação e rateios de custos com todas as dificuldades naturais que esta tarefa demandaria. A teoria econômica começa os estudos dos custos bem mais a montante, começando pelo estudo do tamanho das organizações. De nada vale o melhor sistema de custos se a empresa está mal dimensionada. De qualquer forma, se levarmos em conta os custos, a otimização do lucro ocorre um pouco antes da 6 Pindyck e Rubinfeld. Microeconomia. Makron Books: PP Pindyck e Rubinfeld. Microeconomia. Makron Books: PP Excedente do consumidor é segundo Pindyck e Rubinfeld, a diferença entre o preço que o consumidor para efetivamente e o preço que estaria disposto a pagar para adquirir o bem.

9 otimização da receita total. A otimização do tamanho ocorre quando a Rmg = Cmg 9. Se analisarmos a otimização somente pela ótica da otimização das receitas, a receita total máxima ocorre quando a receita marginal for igual a zero 10. As duas maneiras de buscar a otimização não ocorrem ao mesmo tempo. A otimização do lucro e tamanho ocorre um pouco antes da otimização das receitas. Justificamos esta análise somente pelo prisma das receitas tendo em vista toda a complexidade contábil que um estudo de maior abrangência demandaria. Recomendamos no entanto que um estudo de maior abrangência seja efetuado levando-se em conta tanto a ótica das receitas quanto a dos custos. Resumidamente concluímos o seguinte: Para o Curso de Administração encontramos uma demanda inelástica, o que torna mais pacífico e com menos efeitos indesejáveis os aumentos de preços. Para o Curso de Ciências Contábeis também encontramos uma demanda inelástica com indicação clara da possibilidade de aumentos nos preços. Já para o Curso de Ciências Econômicas, encontramos uma demanda elástica, portanto com indicação para redução nas mensalidades. Como o tamanho da amostra não foi o desejável e como ocorreu uma reversão de tendência nos últimos dois semestres aconselhamos que quaisquer políticas relativo aos Cursos de Administração e Ciências Contábeis sejam postergadas até se conhecer a tomada de créditos de 2001/1. 3.Relevância verificada A relevância do tema pode ser encarada sobre diferentes prismas. O mais plausível nos diz respeito a possibilidade de aumentar a receita total da instituição sem os traumas de outras medidas tendentes a aumentar os excedentes econômicos. Um conhecido empresário dos Estados Unidos, declarou recentemente que é uma insensatez cobrar $ 10,00 por um produto qualquer, quando o cliente esta desejando pagar $ 15,00. Este empresário falava justamente da existência dos excedentes do consumidor e de como captar os ditos excedentes. A prática de cobrar de cada consumidor o seu respectivo preço de reserva, denominamos de discriminação de preços em primeiro grau. Quando o consumidor está disposto somente a pagar valores menores à medida que o consumo aumenta e se for possível fazer esta discriminação a chamamos de discriminação de preços em segundo grau. Quanto a empresa agrupa os seus clientes de acordo com a renda está discriminando em terceiro grau. (Pindyck e Rubinfeld, PP ) Aquela reserva de demanda que o consumidor está disposto a pagar para obter o bem que está desejando poderá ser capturada sem traumas, e o consumidor o faz alegremente porque estava predisposto a faze-lo. Diferente é cobrar um preço de alguém que não possui excedentes. Em suma o tema ora em estudo possibilita conhecer melhor as bases para a formação das receitas e por conseqüência dos excedentes financeiros nas organizações. Trata o presente estudo, das ações tendentes a manter o saudável equilíbrio financeiro nas organizações. 9 O tamanho ótimo ocorre quando a receita marginal for igual ao custo marginal. A receita marginal é o acréscimo na receita total pela venda de uma unidade adicional. O custo marginal é o acréscimo no custo total pela produção de uma unidade adicional. 10 A receita total máxima ocorre quando a receita marginal for igual a zero ou quando a elasticidade da demanda for igual a um.

10 4. Referências bibliográficas BILAS, Richard. Teoria Microeconômica. Rio de Janeiro: Ed. Forense PINDYCK, Robert S., RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. São Paulo: Makron Books MESTRE, Miguel S. Diseño y Análisis de Encuestas en Investigación Social y Mercados. Madrid: Pirámide NUNES, Isabel et al. Controle de Elasticidade dos Preços 1.0. Pelotas: Ufpel ROSSETTI, José P. Introdução à Economia. São Paulo: SALVATORE, Dominicke. Microeconomia. São Paulo: Makron Books YAMANE, T. Elementary Sampling Theory. New York: Prenctice-Hall Internat. Inc

11

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?

Leia mais

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 8, Oferta :: EXERCÍCIOS 1. A partir dos dados da Tabela 8.2, mostre o que ocorreria com a escolha do nível de produção da empresa caso o preço do produto apresentasse uma

Leia mais

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 10, Monopólio :: REVISÃO 1. Suponha que um monopolista estivesse produzindo em um ponto no qual seu custo marginal fosse maior do que sua receita marginal. De que forma ele

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;

Leia mais

Microeconomia. Demanda

Microeconomia. Demanda Demanda www.unb.br/face/eco/ceema Macroanálise Teoria Econômica Microanálise Teoria do consumidor Teoria da produção/firma Análise estrutura de mercado Teoria do bem estar Regulação de preços de produtos,

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Ponto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas.

Ponto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas. TEORIA DOS CUSTOS Os custos totais de produção preocupações dos empresários. uma das principais Como medir os custos? Como controlar os custos? Como reduzir os custos? Ponto de partida para o estudo da

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AVALIAÇÃO DO 1º SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2014 Agosto/2014 Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho do primeiro semestre de 2014, as

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Aula 05 Taxas de variação e função lineares III Dalton Martins dmartins@gmail.com Bacharelado em Gestão da Informação Faculdade de Informação e Comunicação

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA

DETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

Q u al i f i c a ç ã o f o r m al d o s r e s p o n s á v e i s P ó s g r a d u a d o s

Q u al i f i c a ç ã o f o r m al d o s r e s p o n s á v e i s P ó s g r a d u a d o s Justificativa do trabalho As Empresas, com fim lucrativo ou não, enfrentam dificuldades para determinar o preço de seus produtos ou serviços, visto que o preço sofre grande influência do mercado, levando

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este estudo aborda a correlação entre os resultados operacionais e patrimoniais

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Os Custos de Produção Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos Discutidos Medição de Custos: Quais custos considerar? Custos no Curto Prazo Custos no Longo Prazo Mudanças Dinâmicas nos Custos:

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Prof. Dr. Marcos Antonio de Santos de Jesus Unisanta (jesusmar@litoral.com.br)

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

TP043 Microeconomia 01/12/2009 AULA 24 Bibliografia: PINDYCK capítulo 18 Externalidades e Bens Públicos.

TP043 Microeconomia 01/12/2009 AULA 24 Bibliografia: PINDYCK capítulo 18 Externalidades e Bens Públicos. TP043 Microeconomia 01/12/2009 AULA 24 Bibliografia: PINDYCK capítulo 18 Externalidades e Bens Públicos. EXTERNALIDADE: São é conseqüência de algo que um agente realiza e afeta outro. Pode ser positiva

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS DO EXCEL PREVISÃO

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS DO EXCEL PREVISÃO UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ESTATÍSTICOS AVANÇADOS DO EXCEL PREVISÃO! Fazendo regressão linear! Relacionando variáveis e criando uma equação para explicá-las! Como checar se as variáveis estão relacionadas!

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES DEFINIÇÕES: CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES Taxa de juros: o juro é determinado através de um coeficiente referido a um dado intervalo de tempo. Ele corresponde à remuneração da

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: ETEC de São José do Rio Pardo Código: 150 Município: São José do Rio Pardo SP Eixo Tecnológico: Gestão de Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

Teoria Básica de Oferta e Demanda

Teoria Básica de Oferta e Demanda Teoria Básica de Oferta e Demanda Este texto propõe que você tenha tido um curso introdutório de economia. Mas se você não teve, ou se sua teoria básica de economia está um pouco enferrujada, então este

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder Comentário Geral: Prova muito difícil, muito fora dos padrões das provas do TCE administração e Economia, praticamente só caiu teoria. Existem três questões (4, 45 e 47) que devem ser anuladas, por tratarem

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

Avaliação de Investimentos

Avaliação de Investimentos Métodos e Critérios de Avaliação de Investimentos de Capital Orçamento de capital é o nome dado ao processo de decisões de procura e aquisição de ativos de longo prazo. São cinco as principais etapas do

Leia mais

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Cálculo do retorno econômico Para comparar os custos e os benefícios de um projeto social, precisa-se analisá-los em valores monetários de um mesmo momento do tempo.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Economia Geral e Regional. Professora: Julianna Carvalho

Economia Geral e Regional. Professora: Julianna Carvalho Economia Geral e Regional Professora: Julianna Carvalho 1 Introdução à Economia Conceito Segundo VASCONCELOS, 2011, p. 2) é: a ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar

Leia mais

O Endividamento das famílias no Brasil

O Endividamento das famílias no Brasil Boletim Econômico Edição nº 74 junho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O Endividamento das famílias no Brasil 1 Situação atual e números O percentual de famílias com

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se:

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se: Macroeconomia Aula 2 1. Modelo Keynesiano Simples 1.1. Clássicos x Keynes Para os economistas clássicos, a economia de mercado era auto-regulável e tendia quase que automaticamente para o pleno emprego.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS EMPRESA INDUSTRIAL ÁREA FÁBRIL ÁREA COMERCIAL Eliabe Moraes de Oliveira FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Matéria Prima Materiais diversos Aluguel Energia

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Microeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: EXERCÍCIOS

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: EXERCÍCIOS Capítulo 2: O Básico sobre a Oferta e a Demanda Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: EXERCÍCIOS 1. Considere um mercado competitivo no qual as quantidades anuais demandadas e ofertadas

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

PRO 528 - Pesquisa Operacional II. 5. Análise econômica e análise de sensibilidade

PRO 528 - Pesquisa Operacional II. 5. Análise econômica e análise de sensibilidade Pesquisa Operacional II 5. Análise econômica e análise de sensibilidade Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção Interpretação econômica do problema dual Cada variável w ii do do

Leia mais

MESTRADO 2010/2. As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento.

MESTRADO 2010/2. As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento. MESTRADO 2010/2 GERAL 1. Onde são realizadas as aulas do Mestrado? E as matrículas? As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento. 2. Qual a diferença

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 A atual conjuntura económica e financeira portuguesa, fortemente marcada pela contração da atividade

Leia mais

FLUXOS DE CAIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL

FLUXOS DE CAIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL FLUXOS DE AIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL 1. Introdução Dois conceitos devem ser perfeitamente entendidos pelos alunos quando estiverem elaborando análises a partir de variáveis econômicas-financeiras,

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

O CUSTO EFETIVO DOS TICKETS E CARTÕES NOS SUPERMERCADOS

O CUSTO EFETIVO DOS TICKETS E CARTÕES NOS SUPERMERCADOS O CUSTO EFETIVO DOS TICKETS E CARTÕES NOS SUPERMERCADOS O desenvolvimento crescente da utilização de meios de pagamento alternativos nas operações dos supermercados coloca mais uma vez em evidência a necessidade

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Investimentos Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Como forma de manter os Participantes informados sobre a evolução do seu Plano no que diz respeito à rentabilidade dos

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DEFINIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS Art. 1º - As presentes normas têm por objetivo organizar e disciplinar o Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral Análise de Viabilidade Econômica e Financeira Da Sociedade Subsidiária Integral 1) Da Operação O objeto da Subsidiária Integral será a exploração das atividades de tinturaria e ramagem, mediante prestação

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir

Leia mais

Tabela 1 - OPERACOES DE CREDITO (milhões de R$) Ano I Nov/13. Fonte: ESTBAN, Banco Central do Brasil

Tabela 1 - OPERACOES DE CREDITO (milhões de R$) Ano I Nov/13. Fonte: ESTBAN, Banco Central do Brasil De acordo com a Estatística Bancária por Município (ESTBAN), divulgada pelo Banco Central, o saldo das operações de crédito, em agosto desse ano, chegou a R$ 2,320 trilhões no país, um crescimento de 10,9%

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 2, Oferta e Demanda :: REVIÃO 1. uponha que um clima excepcionalmente quente ocasione um deslocamento para a direita da curva de demanda de sorvete. Por que o preço de equilíbrio

Leia mais

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009 Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia Novembro de 2009 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 2.1. BASE DE DADOS... 2 2.2. MÉTODO DE ANÁLISE... 3 3. EVOLUÇÃO DOS

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais