ESTRUTURAS METÁLICAS. Dimensionamento de Elementos Estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008

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1 ESTRUTURAS METÁLICAS Dimensionamento de Elementos Estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008

2 Condições de segurança Msd é o momento fletor solicitante de cálculo; Vsd é a força cortante solicitante de cálculo; Mrd é o momento fletor resistente de cálculo; Vrd é a força cortante resistente de cálculo.

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4 Plastificação total da seção Para analisar o escoamento ou a plastificação da seção, observase na figura seguinte uma viga simplesmente apoiada, suposta sem poder sofrer instabilidades global ou locais, submetida ao carregamento indicado, que despertam tensões que começam em zero e evoluem até que todas as fibras da seção atinjam o limite de escoamento. No início do carregamento as tensões se distribuem de forma linear, em comportamento perfeitamente elástico, que é mantido até atingir o momento de escoamento, quando as fibras mais distantes da linha neutra atingem o valor de fy, como mostra a primeira figura do diagrama de tensões. Continuando o carregamento as fibras internas começam a escoar, como mostra a figura intermediária, até que todas escoam, caracterizando a resistência máxima da viga quando ela atinge o momento de plastificação, identificado pela última figura do diagrama.

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6 σ = M / W My = fy * W

7 Mp = fy * Z Mp / My = Z / W

8 Mp / My = Z / W

9 Na ausência de travamentos laterais um elemento de aço submetido a flexão pode sofrer um fenômeno de instabilidade denominado flambagem lateral com torção FLT. A FLT é caracterizada por deformações laterais da parte comprimida da seção de um elemento submetido a flexão. Esta parte comprimida pode ser encarada como uma barra comprimida continuamente travada pela parte tracionada que não apresenta a tendência de deformações laterais, em função disto as deformações laterais na parte comprimida provocam também a rotação da seção transversal; daí a denominação Flambagem Lateral com Torção.

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22 Flambagem local da mesa

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25 Flambagem local de alma

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37 A flexão pura é bastante raro nos casos práticos de estruturas; portanto os elementos estruturais submetidos a flexão estão também submetidos a esforços cortantes. No caso de seções tipo I admite-se, com base na observação das tensões de cisalhamento neste tipo de seção, que a força cortante é resistida exclusivamente pela alma. Os modos de falha ou estados limites últimos associados a força cortante em vigas são: a plastificação da alma por cisalhamento ou a flambagem por cisalhamento. A força cortante correspondente a plastificação por cisalhamento é dada por: Vpl= 0,60*Aw*fy Onde Aw é a área efetiva de cisalhamento, ou seja, a área da alma que dever ser calculada como segue:

38 Em almas de seções I, H e U: Aw= d*tw; Em almas simétricas de seções caixão e tubulares retangulares: Aw= 2*d*tw Onde d é a altura total da seção transversal. No caso da flambagem local a alma é um elemento AA (apoiado-apoiado) solicitado por tensões de cisalhamento e, semelhante a outras situações de flambagem local pode ser definida uma curva de resistência (cortante resistente x esbeltez da alma) que apresenta um trecho de plastificacão, um trecho de flambagem em regime elástico-linear e um trecho de flambagem inelástica. Desta forma a resistência a força contante é determinada como segue:

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