Linfedema Maligno - Câncer de Mama ANGELA MARX
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1 Linfedema Maligno - Câncer de Mama ANGELA MARX
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3 LINFEDEMA PÓS CA DE Classificado em: MAMA Benigno Neoplásico Maligno
4 LINFEDEMA BENIGNO Mais comuns 30-40% Linfonodectomia axilar 5-8% Biópsia de Linfonodo sentinela No membro superior ipsilateral à cirurgia, na mama ou em quadrantes.
5 LINFEDEMAS BENIGNOS
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7 LINFEDEMA BENIGNO
8 LINFEDEMA BENIGNO
9 EVOLUÇÃO # Presença de doença ativa
10 LINFEDEMA NEOPLÁSICO O linfedema neoplásico ocorre como evolução da doença, onde o processo maligno do carcinoma da mama leva a um bloqueio da drenagem linfática, de forma local ou generalizada. Este bloqueio é provocado pela compressão da massa tumoral, por infiltração tumoral dentro dos vasos linfáticos ou ainda por metástase linfonodal extracapsular.
11 LINFEDEMA NEOPLÁSICO
12 LINFEDEMA NEOPLÁSICO
13 LINFEDEMA NEOPLÁSICO
14 CIRCULAÇÃO COLATERAL DIFUSA
15 CIRCULAÇÃO COLATERAL DIFUSA
16 OUTRAS CARACTERÍSTICAS PRESENTES NO LINFEDEMA NEOPLÁSICO
17 DOR E LIMITAÇÃO ADM
18 LESÕES VEGETATIVAS
19 ALTERAÇÃO COLORAÇÃO
20 ALTERAÇÕES POSTURAIS Distância acrômio -cabeça
21 SUBLUXAÇÃO
22 ÚLCERA CARCINOGÊNICA
23 ÚLCERA CARCINOGÊNICA
24 Linforréia e linfocistos
25 LINFEDEMA MALIGNO
26 LINFEDEMA MALIGNO Ainda mais raro (menos de 1%) Também conhecido como: Síndrome de Stewart-Treves Linfangiossarcoma.
27 LINFEDEMA MALIGNO Angiossarcoma/linfangiossarcoma é uma neoplasia maligna rara do endotélio de vasos linfáticos e sanguíneos. (0,07 a 0,45%) Além de compressão nervosa, a característica mais comumente presente é o linfedema crônico de membros. O primeiro linfedema após cirurgia (mastectomia) para câncer de mama foi descrito por Stewart e Treves em 1948 e ficou conhecido como a síndrome de Stewart-Treves.
28 LINFANGIOSARCOMA
29 LINFEDEMA MALIGNO Geralmente ocorre após 10 anos do tratamento cirúrgico e radioterápico Apresenta-se com coloração variando entre azul, roxo e vermelho com lesões papilares na extremidade superior ipsilateral da mama submetida a cirurgia.
30 LINFEDEMA MALIGNO É um tumor altamente maligno com o comportamento clínico agressivo e com mal prognóstico, apesar do avanço de técnicas cirúrgicas, da quimioterapia e da radioterapia. Também pode surgir em linfedemas primários
31 LINFEDEMA MALIGNO Linfedema benigno Levou à mutação das células do endotélio linfático pela inflamação crônica
32 LINFEDEMA MALIGNO Requer tratamento médico agressivo Geralmente cirúrgico amputação ou desarticulação higiênica do membro envolvido
33 LINFANGIOSARCOMA
34 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
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36 FISIOTERAPIA
37 Avaliação
38 OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA Redução de volume?? Ganho de ADM?? Redução de dor?? Conforto?? Qualidade de vida?? Independência??
39 TRATAMENTO DO LINFEDEMA Linfoterapia ou Terapia Física Complexa - padrão ouro Cuidados com a pele Drenagem Linfática Manual Terapia contensiva ou compressiva Cinesioterapia
40 TRATAMENTOS COMPLEMENTARES E OPCIONAIS QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS Bomba de compressão pneumática Wraps Veste noturna Laser Terapia por ondas de choque
41 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Analisar as necessidades em concordância com os objetivos Avaliar a evolução Mudar o tratamento sempre que necessário
42 QUANDO INDICAR DLM? Pele íntegra na região Mobilidade da pele sobre planos profundos Oferecer a possibilidade de melhora dos sintomas Conforto
43 QUANDO INDICAR A CINESIOTERAPIA? Quando o movimento não piorar a dor Para melhorar a dor Para manter a função restante Para auxiliar na diminuição do linfedema pela contração muscular
44 QUANDO INDICAR A CINESIOTERAPIA? Limitações/Cuidados: Metástase óssea avançada Metástase óssea-articular local Osteoporose avançada local
45 QUANDO INDICAR O ENFAIXAMENTO? Reduzir o volume Melhorar a dor pela menor compressão dos tecidos Uso de ataduras de baixa extensibilidade, multicamadas. Regularizar superfícies e proteger a pele gazes, curativos, espumas, etc. Realizar diariamente quando possível, para melhor controle da evolução.
46 QUANDO CONTRAINDICAR O ENFAIXAMENTO? Perda importante da sensibilidade Úlceras carcinogênicas exsudativas e infectadas Compressão piorar a dor Perda total da função
47 QUANDO INDICAR BRAÇADEIRAS E LUVAS? Impossibilidade de realização de enfaixamento Dor que impossibilita outras abordagens fisioterapêuticas Logo após o enfaixamento curto espaço de tempo
48 QUANDO INDICAR ÓRTESES? Órteses: Tipoias tipo Velpeau (MMSS) Grande volume e peso do membro Melhora da dor Perda de função Subluxação de ombro
49 #ficadica Bom senso Preparo e treinamento do profissional fisioterapeuta Objetivo: conforto, independência, funcionalidade e qualidade de vida
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51 Muito obrigada!
52 1. Alcorso J, Sherman KA. Factors associated with psychological distress in women with breast cancer-related lymphoedema. Psychooncology Jul;25(7): Göker M, Devoogdt N, Van de Putte G, Schobbens JC, Vlasselaer J, Van den Broecke R, de Jonge ET. Systematic review of breast cancer related lymphoedema: making a balanced decision to perform an axillary clearance. Facts Views Vis Obgyn. 2013; 5(2): MacLaren, J. Skin changes in lymphoedema: pathophysiology and management options. Int J Palliat Nurs, 2001, 7, Ridner SH. Pathophysiology of lymphedema. Semin Oncol Nurs Feb;29(1): Bevilacqua JL, Kattan MW, Changhong Y, Koifman S, Mattos IE et al. Nomograms for predicting the risk if arm lymphedema after axillary dissection in breast câncer. Ann Surg Oncol Aug;19 (8): Lumachi F, Basso SM, Bonamini M, Marino F, Marzano B, Milan E, Waclaw BU, Chiara GB. Incidence of arm lymphedema following sentinel node biopsy, axillary sampling and axillary dissection in patients with breast cancer. In Vivo Nov-Dec;23(6): Helyer L, Varnic M, Le LW, Leonq W, McCready D. Obesity is a risk factor for developing post operative lymphedema in breast cancer patients. Breast J. 2010;16(1): Ridner SH, Dietrich MS, Stewart BR, Armer JM. Body mass index and breast cancer-related lymphedema. Support Care Cancer. 2011;19(6): Schmitz KH, Ahmed RL, Troxel AB, et al. Weight lifting for women at risk for breast cancer-related lymphedema: a randomized trial. JAMA. 2010;304(24): Cui L, Zhang J, Zhang X, Chang H, Qu C, Zhang J, Zhong D. Angiosarcoma(Stewart-Treves syndrome) in postmastectomy patients: report of 10 cases and review of literature. Int J Clin Exp Pathol Sep 1;8(9):
53 10. Cui L, Zhang J, Zhang X, Chang H, Qu C, Zhang J, Zhong D. Angiosarcoma(Stewart-Treves syndrome) in postmastectomy patients: report of 10 cases and review of literature. Int J Clin Exp Pathol Sep 1;8(9): Alan S, Aktas H, Ersoy Ö, Faik, Aktümen A, Erol H. Stewart Treves Syndrome in a Woman with Mastectomy. Journal of Clinical and Diagnostic Research : JCDR. 2016;10(2):WD01-WD Herpertz U. Edema e drenagem linfática: diagnostic e terapia do edema. 1ª ed. Editora Roca, São Paulo, Schingale, FJ. Lymphoedema lipoedema diagnosis and therapy. A guide for those affected. 3 rd edition. Schlütersche. Hannover, Keeley, V. The use of lymphoscintigraphy in the management of chronic oedema. Journal of lymphedema vol 1 (1): Marx AG. Linfedema de membro superior pós cirurgia de câncer de mama- avaliação após o tratamento fisioterapêutico [dissertação]. São Paulo. Fundação Antônio Prudente Shaitelman SF, Cromwell KD, Rasmussen JC, et al. Recent Progress in Cancer-Related Lymphedema Treatment and Prevention. CA: a cancer journal for clinicians. 2015;65(1): Johansson K, Branje E. Arm lymphoedema in a cohort of breast cancer survivors 10 years after diagnosis. Acta Oncol. 2010;49(2): Camargo MC, Marx AG. Linfoterapia. In: Camargo MC, Marx AG, editores. Reabilitação física no câncer de mama. São Paulo: Roca; Kubo M, Li TS, Kamota T, Ohshima M, Shirasawa B, Hamano K. Extracorporeal shock wave therapy ameliorates secondary lymphedema by promoting lymphangiogenesis. J Vasc Surg Aug;52(2): Marx A, Figueira P Fisioterapia no Câncer de mama São Paulo: Manole, 2017
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