A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13
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- Pedro Henrique Castanho Vasques
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1 A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13
2 METAS DA REABILITAÇÃO Precocidade para evitar: contraturas articulares, debilitação geral e estado psicológico deprimido. Fase pré-protética (entre a cirurgia e aplicação de prótese definitiva): preparação física e psicológica do indivíduo para reabilitação protética. Fase protética: entrega da prótese permanente.
3 METAS A CURTO PRAZO Promover a cicatrização da incisão e redução do edema pós-operatório (caso não tenha sido aplicado curativo rígido); Alcançar a independência da mobilidade no leito, cuidados pessoais a atividades de transferência; Manter ou recuperar a força no MI afetado; Manter ou aumentar a força nos membros remanescentes; Prevenir o aparecimento de contraturas articulares; Adquirir uma habilidade inicial na deambulação com muletas ou andador.
4 METAS A LONGO PRAZO Independência em todas as atividades de deambulação e cuidados pessoais; Competência no tratamento do membro residual e do outro MI; Determinação da adequação física e emocional do indivíduo quanto ao uso da prótese; Assistência ao indivíduo para ajustar-se física e mentalmente à perda do membro; Manutenção da viabilidade do MI não envolvido.
5 A EQUIPE Cirurgião ortopédico; Fisioterapeuta; Terapeuta ocupacional; Protético; Assistente social; Psicólogo.
6 A EQUIPE Atender às necessidades físicas, psicológicas e econômicas do paciente. A freqüência clínica é ditada pelas necessidades do caso, os pacientes são regularmente visitados.
7 A EQUIPE Médico: chefe da clínica, coordena a tomada de decisões da equipe, supervisiona o estado clínico geral do paciente. Fisioterapeuta: avalia e trata o paciente na fase pré-protética e protética, faz recomendações quanto aos componentes protéticos, e se o paciente deve ou não usálos.
8 A EQUIPE Protético: fabrica e modifica a prótese, recomenda componentes protéticos. Terapeuta Ocupacional: avalia e trata o paciente nas fase pré-protética e protética, ênfase no treinamento funcional e na terapia de amputações de MS. Assistente Social: conselheiro e coordenador financeiro (auxílio ao paciente e família). Psicólogo: aceitação quanto ao estado atual e ao uso da prótese.
9
10 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS PACIENTES AMPUTADOS
11 AVALIAÇÃO DO PACIENTE Finalidades: definir e mensurar as capacidades e as incapacidades durante as atividades simples e as mais complexas. Avaliar o estado geral do paciente e sua motivação para a reabilitação. Deve ser feita precocemente, verificando as condições físicas do indivíduo. Independe da idade, nível e etiologia da amputação. Se faz uso de aditamentos, suas condições cardiorrespiratórias e musculoesqueléticas.
12 COLETA DE DADOS Dados pessoais (nome, idade, sexo, peso, altura, atividade profissional, local de moradia, grau de instrução, entre outros). Anamnese: descrição de doenças pregressas e atuais (insuficiência coronariana, hipertensão arterial, DPOC, diabetes mellitus para adaptar a reabilitação). Condições do paciente no período da amputação. Amputação traumática urgência ou eletiva, como foi o acidente; amputações vasculares duração da enfermidade e sinais e sintomas e amputações por neoplasia tratamento realizado, metástases, complicações.
13 EXAME FÍSICO GERAL Aparelho musculoesquelético; Alterações funcionais (arritmias, picos hipertensivos e obesidade); Aparelho respiratório e cardivascular; MMSS: presença de lesões ou deformidades, força muscular e ADM;
14 EXAME FÍSICO GERAL MI não amputado: teste muscular, inspeção, palpação. Observar condições da pele, temperatura, coloração do membro, sensibilidade, pulsos arteriais, equilíbrio e mobilidade, trofismo, força muscular e ADM, presença de deformidades.
15 COTO DE AMPUTAÇÃO É o membro residual. Verificar os exames radiológicos (condições do tecido ósseo). Classificado conforme o tipo e nível de amputação. Condições da pele, coloração, pulsos arteriais, força muscular e ADM.
16 AVALIAÇÃO DO COTO
17 PELE COTO DE AMPUTAÇÃO Lesões abertas (tamanho, forma e presença de exsudatos); Sensibilidade (ausente, diminuída, normal ou aumentada); Lesões dermatológicas.
18 PELE
19 EDEMA COTO DE AMPUTAÇÃO Presente em todos os pacientes amputados nunca protetizados. Amputações transtibiais, transfemorais e desarticulações de joelho exibem cotos bastante volumosos em relação aos outros níveis. Enfaixamento gessado ou curativo rígido: apresentam edemas menores.
20 EDEMA
21 COTO DE AMPUTAÇÃO CICATRIZAÇÃO Incisão: em locais clássicos conforme os níveis de amputação. Cicatriz: regular, não deve apresentar aderências a planos profundos. Verificar: inflamação ou infecção, deiscências de suturas, presença ou não de secreções, invaginações.
22 CICATRIZAÇÃO
23 COTO DE AMPUTAÇÃO COXIM TERMINAL É o revestimento musculocutâneo da região distal de um membro amputado. Mioplastia e miodese: além de proteção óssea, desenvolvem função ativa no controle e suspensão da prótese, melhoram propriocepção e o potencial de irrigação e estimulam a circulação local. Deve ser firme, não podendo ser escasso ou pouco volumoso.
24 COXIM TERMINAL
25 COTO DE AMPUTAÇÃO TÔNUS, TROFISMO E FORÇA MUSCULAR Cotos firme e fortes, para desempenho importante no controle da prótese. Imobilidade ou repouso exagerado podem levar à perda de tônus e massa muscular.
26 TÔNUS, TROFISMO E FORÇA MUSCULAR
27 COTO DE AMPUTAÇÃO DESCARGA DE PESO Para determinados tipos de amputação diferentes áreas de descarga de peso. Avaliação para determinar sinais de hipersensibilidade ou de hipoestesia para confecção do encaixe protético.
28 COTO DE AMPUTAÇÃO DEFORMIDADES Decorrentes de encurtamentos musculares, contraturas articulares proximais à amputação. Alterações posturais: genuvaro ou genuvalgo, desvios posturais ou deformidades decorrentes de fraturas.
29 DEFORMIDADES
30 COTO DE AMPUTAÇÃO MEMBRO FANTASMA É uma sensação não dolorosa do membro amputado, notada no período imediatamente após a amputação, que vai gradativamente diminuindo de intensidade. Em alguns casos persiste por toda a vida. Pode ser descrita como: pressão, parestesia, dormência, posição do membro e temperatura. Sensações notadas na região distal do membro já amputado.
31 COTO DE AMPUTAÇÃO DOR FANTASMA Sensação dolorosa do membro amputado. Causa: não é bem conhecida. Geralmente localizada na região distal. Os pacientes geralmente relatam: disparos dolorosos, apertos, cãibras e queimações. Tendem a desaparecer, mas podem durar anos.
32 COTO DE AMPUTAÇÃO ESPÍCULAS ÓSSEAS Observadas por meio de radiografias. Podem ser responsáveis por dores localizadas durante a palpação ou uso da prótese. Dependendo da região pode comprometer a protetização.
33 ESPÍCULAS ÓSSEAS
34 COTO DE AMPUTAÇÃO NEUROMAS É um fenômeno natural de reparação que ocorre em qualquer transecção de um nervo periférico. Durante a fase de reparo o nervo cresce de modo desorganizado, formando um botão terminal. Importância: tamanho e localização (quanto mais distal maior a sensibilidade). Sensação de choque no coto. No procedimento cirúrgico, os ramos nervosos devem ser seccionados após leve tração (o neuroma se forma mais proximalmente).
35 COTO DE AMPUTAÇÃO ENXERTOS CUTÂNEOS Utilizados na tentativa de melhorar a manutenção de cotos mais distais (caso de amputações traumáticas). Observar: maturação e sensibilidade do enxerto (principalmente nas áreas de descarga de peso).
36 ENXERTOS CUTÂNEOS
37 COTO DE AMPUTAÇÃO ANOMALIAS CONGÊNITAS Depende do tipo de malformação. Observar radiografias, função do membro afetado e de suas articulações proximais, além dos locais de descarga de peso.
38 COTO DE AMPUTAÇÃO COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS Situações que dificultem o processo terapêutico, tais como: complicações do próprio coto, neurológicas, sensoriais, psicológicas e clínicas.
39 COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS Deiscência de sutura Dermatite alérgica
40 COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS Retrações cicatriciais em paciente queimado Lesão aberta em extremidade distal por espícula óssea
41 COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS Deiscência de sutura em paciente com doença vascular obstrutiva Quadro infeccioso em amputação parcial de pé
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