PRESSOTERAPIA. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
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- Artur Camelo Gama
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1 PRESSOTERAPIA Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
2 DEFINIÇÃO Método fisioterapêutico que utiliza uma massagem pneumática na direção do fluxo circulatório, ativa o retorno venoso e é normalmente utilizado em insuficiências venosas, amputações de extremidades, comprometimentos linfáticos, entre outros. (BORGES, 2010)
3 PRESSOTERAPIA NA DERMATOFUNCIONAL Minimizar disfunções circulatórias PO cirurgia plástica Lipodistrofia ginóide (celulite) Linfedema pós-mastectomia
4 SISTEMA LINFÁTICO Consiste de um fluido chamado linfa, de vasos linfáticos transportadores da linfa, várias estruturas e órgãos que contém tecido linfático e da medula óssea vermelha, que armazena células que se transformam em glóbulos brancos, chamados de linfócitos.
5 LINFA Líquido aquoso e claro, contida em sistema vascular quase tão difundido quanto o vascular. É vertida na corrente sanguínea por meio de comunicações especiais na junção das veias jugular e subclávia bilateralmente.
6 LINFA PRESSÕES RESPONSÁVEIS PELAS TROCAS ATRAVÉS DO CAPILAR SANGUÍNEO: HIDROSTÁTICA: Depende do coração, ligada à existência da corrente sanguínea. Pressão cai de 30 mmhg para 20 mmhg no capilar venoso. ONCÓTICA: Ligada à pressão de proteínas no sangue. É de aproximadamente 25 mmhg.
7 FUNÇÕES DO SIST. LINFÁTICO Drenagem do fluido intersticial, onde os vasos linfáticos devolvem as proteínas ao sistema circulatório, além de transportar lipídios e proteínas lipossolúveis e proteger o corpo das células invasoras. (TORTORA apud BORGES, 2010)
8 FUNÇÕES DO SIST. LINFÁTICO Capturar o plasma e as proteínas plasmáticas que escapam dos pequenos vasos e devolvê-las à circulação sanguínea; Evitar a formação de edemas; Manter a homeostase do ambiente extracelular; Bloquear a disseminação de infecção ou de células malignas nos linfonodos.
9
10 LINFEDEMA Ocorrência posterior a obstrução dos vasos linfáticos, ou formação excessiva de linfa onde este fluido intersticial é formado mais rapidamente do que pode passar pelos vasos linfáticos. Acúmulo excessivo de fluido intersticial nos espaços tissulares. Quando ocorre lesão há acúmulo de líquido extracelular. Formação de exsudato inflamatório. Cacifo (tumefação na pele que deixa uma depressão após aplicação de pressão local).
11 EDEMA PERSISTENTE Atrofia muscular Contratura articular Distrofia simpático- reflexa Fibrose intersticial
12 EDEMA- Insuficiência linfática Resultado do desequilíbrio verificado entre o aporte de líquido retirado dos capilares sanguíneos pela filtragem e a drenagem desse líquido.
13 PRESSOTERAPIA HIDRODINÂMICA- A maneira mais simples de drenar um conduto é deslocando o fluido no mesmo sentido do fluxo, exercendo a pressão no trajeto desse. Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num duto, o que pode ter como resultado final a redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferença de pressão.
14 MÉTODOS PARA TRATAMENTO Elevação Compressão Contração muscular
15 EQUIPAMENTO DE PRESSOTERAPIA A técnica consiste em uma massagem pneumática, por meio da introdução do segmento corpóreo em artefatos pneumáticos (botas, luvas e cintas), geralmente formados por várias zonas independentes entre si, os quais inflam e desinflam, de forma sequencial ou não com ajuda de um compressor.
16 TIPOS PRESSÃO NEGATIVA PRESSÃO POSITIVA
17 PRESSÃO NEGATIVA Ventosas. Aplicadores de cristal, metal ou plástico/ polietileno. Diferentes tamanhos. Conectados ao tubo de aspiração- compressão.
18 PRESSÃO POSITIVA Considerada a pressoterapia verdadeira. Utilizam um compressor que introduz ar em aplicadores especiais, com o propósito de gerar estímulos circulatórios. Ex: compressão pneumática estática e a dinâmica e intermitente. O compressor está associado a uma unidade de controle central, em que se fazem as modulações necessárias quanto à pressão, o tempo de compressão, tempo total de tratamento, etc.
19 PRESSÃO POSITIVA- CLASSIFICAÇÃO Unicompartimental Multicompartimental
20 Unicompartimental A pressão é aplicada uniformemente na câmara, mas a pressão se diferencia conforme o local da área a ser tratada (Lei de Laplace- a pressão exercida em uma área é inversamente proporcional ao raio naquele ponto). O gradiente se estabelece de distal para proximal.
21 Multicompartimental Divisão de compartimentos, confeccionados em sobreposição para evitar garrote entre uma câmara e outra, sendo no mínimo 3 compartimentos que se enchem separadamente. A pressão intermitente pode ser realizada, inflando os compartimentos de distal para proximal e se reduz gradualmente em cada compartimento, a fim de simular os movimentos da massagem manual para redução de edemas.
22 TÉCNICA
23 CUIDADOS PRÉ-APLICAÇÃO Assegurar-se das CI Verificar PA Medir circunferência da área a ser tratada e registrá-la Informar o paciente da técnica, sensações esperadas e duração Inspecionar a pele Remover objetos (joias, relógios, etc) Como higiene cobrir a área com stockinette (evitar rugas) Posicionar o paciente de forma adequada e confortável Inserir a área no respectivo compartimento Conectar o aparelho à unidade de compressão Ajustar o tempo de insuflação/ desinsuflação ou sequencia ON-OFF à pressão de insuflação e determinar o tempo total de tratamento Proceder o enchimento dos artefatos de compressão observando as queixas de desconforto e dor do paciente Solicitar exercícios de ADM leve no OFF Permanecer junto ao paciente
24 EFEITOS FISIOLÓGICOS/ TERAPÊUTICOS Favorecer a circulação de retorno, tanto linfática quanto venosa Estimular reabsorção dos líquidos intersticiais e de toxinas retidas Após realizado o desbloqueio dos linfonodos, melhora a drenagem linfática Reabsorção dos edemas Efeito antálgico e relaxante
25 INDICAÇÕES Celulite Obesidade Linfedema pós- mastectomia Pós cirurgia plástica (lipossucção/lipoescultura) Prevenção de TVP
26 CI Quadros recentes de tromboflebites ICC EAP TVP Neoplasias Inflamações agudas Infecções cutâneas Fratura não consolidada Síndrome compartimental Varizes importantes Transtornos de tensão arterial Extremidade parética Cessar tto quando ocorrer torpor
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