Vanderléia Bárbaro Valente Hemobrás 2.012
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- Helena Borba Bennert
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1 ELABORAÇÃO E MONITORAMENTO DOS INDICADORES DE QUALIDADE APLICADOS AO LABORATÓRIO DE SOROLOGIA - ESTRATÉGIAS PARA CUMPRÍ-LOS - TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES - FLUXOS MAIS APROPRIADOS Vanderléia Bárbaro Valente Hemobrás 2.012
2 Avaliação Segundo Hartz et al (1.997) - Poderia até se dizer que cada avaliador constrói a sua. DEMING (1.975) - Avaliação é um pronunciamento sobre a efetividade de algum tratamento ou plano ROSSI; FREEMAN ( 1.982) - Avaliação é uma aplicação dos procedimentos de pesquisa social na determinação da conceituação, desenho, implantação e utilidade de programas de intervenção social.
3 Avaliação PATON (1986) Avaliação de programa é a coleta sistemática de informação sobre atividades, características e efeitos de programas para uso de pessoas específicas, para reduzir incertezas, melhorar a efetividade e tomar decisões com respeito ao que aquele programa está fazendo e resultando. SILVER (1992) Avaliação é um processo que tenta determinar o mais sistemática e objetivamente possível a relevância, efetividade e impacto das atividades, tendo em vista seus objetivos. É uma ferramenta orientada para a ação e aprendizagem. É um processo que visa tanto melhorar as atividades em andamento quanto planejar o futuro e orientar a tomada de decisões. Avaliação periódica é um caminho para o aperfeiçoamento do sistema de qualidade.
4 Dimensões da Qualidade (Dennis O Leary) Disponibilidade Adequação Efetividade Eficácia Eficiência Respeito e atenção com o paciente Coordenação Segurança Oportunidade
5 Avaliar a Qualidade, o que você tem com isso?? Tudo! Pois a Qualidade não é representada apenas por uma equipe de Sistema da Gestão da Qualidade, e sim por todas as equipes da instituição com objetivos únicos, obter o melhor desempenho. O desempenho da Qualidade deve ser unificado por todos os colaboradores,não se tornando algo por titularidade individual e sim um resultado da ação de um grupo. É necessário envolver a todos, e não apenas aqueles que influenciam a qualidade final do produto - ferramenta para trabalho em grupo ouvir (colaboradores e clientes)!
6 Indicadores Objetivo: identificar qual a função e necessidade deste indicador? Quando falamos em nível de eficiência - sempre pensar na responsabilidade das pessoas com relação as metas e resultados da organização, temos que relacionar o desenvolvimento de indicadores de desempenho com as necessidades. A participação de todos é fundamental. Análise crítica constante. Ferramenta de ação preventiva.
7 Definição de Metas De acordo com os objetivos da instituição. Deverá ser padronizado cada etapa.
8 Indicadores Indicadores que sobem e descem, eles acabam mascarando resultados e não atendem a meta, a tendência dos efeitos permanece, porque as ações não foram conclusivas para eliminar o problema. Sempre quando pensar em ação sobre desempenho, devemos agir sobre o que de fato queremos como resultado, e não apenas o que esperamos momentaneamente.
9 Indicadores Realizar reuniões periódicas com foco no desempenho dos resultados e também no planejamento de ações que modifiquem o comportamento de maneira eficaz. Realizar cronograma das ações, mesmo que o problema persista, devemos manter o estudo da causa e ir mais a fundo sobre a mesma. Diante de uma meta onde o desempenho é importante, o resultado está diretamente ligado ao envolvimento das pessoas e sempre fazer uma análise crítica.
10 Indicadores Sorológicos O que desejo? O que devo avaliar? Que dados usar? Como determinar a meta para cada indicador? No caso de resultados inadequados o que fazer? Como gerenciar as ações????????????????
11 Indicadores Sorológicos 1. Escolher o processo que será avaliado e monitorado. 2. Identificar através dos dados, como irei confeccionar o indicador e qual o objetivo dele. 3. Definir a meta : por histórico, similaridade de outro serviço, definido aleatoriamente, ou pela direção, etc. 4. Montar o indicador (mensal). 5. Avaliar os resultados. 6. Se necessário - Ações Preventivas ou RNC. 7. Monitoramento da eficácia das ações.
12 Centenas PLANO DE AÇÕES DO INDICADOR DE DESEMPENHO Mês: Outubro / Ano: 2011 ESTUDO DAS CAUSAS Periodicidade: Mensal Média 2009 = 1,50% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez QUANTIDADE IAP IAI Sífilis 0,17 0 HBsAg 0,07 0,01 Chagas 0,08 0,07 anti-hiv 1/2 0,03 0,19 anti-hcv 0,08 0,2 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anti-htlv I/II 0,01 0,05 I BB 1,35 1,42 1,37 1,60 1,60 1,49 1,80 1,60 1,49 1,43 anti-hbc 0,75 0,15 FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE GRÁFICO DE PARETO 1 Bolsas descartadas p/sorologia x 100 = Hemocomponentes produzidos = 1,43% 0,75 0,5 0,25 0
13 Centenas PLANO DE AÇÕES DO INDICADOR DE DESEMPENHO Nome: Índice de Amostras Positivas (IAP) Mês: Outubro/ Ano: 2011 ESTUDO DAS CAUSAS Área: Sorologia 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% Periodicidade: Mensal Média 2009 = 1,20% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez IAP 2011 Sífilis 0,17 HBsAg 0,07 Chagas 0,08 anti-hiv 1/2 0,03 anti-hcv 0,08 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anti-htlv I/II 0,01 IAP 1,12 1,21 1,03 1,17 1,09 1,27 1,47 1,36 1,12 1,19 anti-hbc 0,75 FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE GRÁFICO DE PARETO Total de Amostras Positivas x 100 = 8900 = 1,19% Total de Amostras ,75 0,5 0,25 0
14 PLANO DE AÇÕES DO INDICADOR DE DESEMPENHO Nome: Índice de Amostras Inconclusivas (IAI) Mês out/11 ESTUDO DAS CAUSAS Área: Sorologia Periodicidade: Mensal Meta: 0,72% Média 2009: 0,72 % 5,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez IAI 2011 Sífilis 0 HBsAg 0,01 Chagas 0,07 anti-hiv 1/2 0,19 anti-hcv 0,2 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anti-htlv I/II 0,05 IAI 0,65 0,75 0,67 0,74 0,83 0,73 0,81 0,69 0,75 0,67 anti-hbc 0,15 FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE GRÁFICO DE PARETO Total de Amostras Inconclusivas x 100 = 5000 = Total de Amostras ,67% 1 0,75 0,5 0,25 0
15 Nome: Índice de Reteste de Amostras ( IRE ) Mês:Agosto/ Ano: 2010 Área: Sorologia Periodicidade: Mensal Meta:? 2,5 Média 2009 = 1,75 % 5,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% CENTRO REGIONAL DE HEMOTERAPIA DO HCFMRP - USP REV: 01 PLANO DE AÇÕES DO INDICADOR DE DESEMPENHO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ESTUDO DAS CAUSAS Relatamos os percentuais dos Retestes nos ensaios inválidos e repetições das amostras, por tipo de testes realizados - Agosto/10(Dados referentes a produção total -Núcleos/ Unidades/Hemocentro). IRE % Sífilis 0,15 HEPB 0,28 Chagas 0,16 HIV 0,18 HIVPL 0,12 HTLV HBC HCV 0,28 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0,07 IRE 1,22 1,93 1,46 1,36 1,06 1,70 2,15 1,57 0,33 P.: 01 / 02 Gráfico de Pareto PLANOS DE AÇÕES Formula IRE= Total de Testes Repetidos x 100 = 1183 x100 = 1,57% Total de Testes Realizado As ações estão descritas na pág. 02/02.
16 PLANO DE AÇÕES DO INDICADOR DE DESEMPENHO Nome: Índice de Reteste de Amostras (IRE) Mês: Setembro / Ano: 2012 ESTUDO DAS CAUSAS Área: Sorologia Periodicidade: Mensal Meta: Será definida posteriormente Média Setembro/12 - Percentuais dos Retestes dos Ensaios Inválidos - amostras de doações e colhidas para exames. 2,0 1,0 QUANTIDADE Ensaios 0,0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Sífilis 0 HBsAg 0 Chagas 0 anti-hiv 1/2 0 HIVpl 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anti-htlv I/II 0 I BB 0,21 0,47 0,08 anti-hbc 0,08 anti-hcv 0 FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE GRÁFICO DE PARETO IRE= Total de Testes Repetidos (Ensaios Inválidos ) x 100 = 56 x100 =0,08% Total de Testes Realizado ,75 0,5 0,25 0
17 Monitoramento Sorológico Diário: resultados dos testes; controles dos kits e controles de qualidades internos; laudos dos exames. Testes de proficiência 100% de certo. Procedimentos e Técnicas Operacionais realizados conforme preconizados. Indicadores de Desempenhos.
18 Indicadores x RNC Avaliar a RNC. Reunir os envolvidos. Registrar todas as ações conforme as necessidades. Prazos para cada etapa. Verificar se as ações foram eficazes. Monitorar se a não conformidade acontece novamente. É possível somente quando o serviço possui um Sistema de Gestão de Qualidade.
19 Conclusões Indicadores de Desempenhos - parâmetros de medidas: possibilita explorar mais os quadros de oportunidades; conhecer as fraquezas do sistema; corrigir erros; prevenir contra as ameaças encontradas; realizar tomadas de decisões e direções estratégicas para a instituição; nas ações realizadas as dificuldades poderão ser visualizadas e as mudanças poderão ser feitas. Os indicadores de desempenhos deverão refletir as realidades.
20 Conclusões Reservas de sangue com Risco Zero não são obtidas. Devido a possível presença de agentes infecciosos conhecidos e agentes emergentes é necessária intensa vigilância. Medidas para maximizar a segurança transfusional: indicação correta da transfusão... princípio da precaução permanente; fidelização e distribuição de materiais educacionais aos doadores de sangue; triagem clínica dos doadores obter respostas verdadeiras ; auto - exclusão de doadores; implantar Gestão da Qualidade nos Hemocentros com melhorias contínuas; teste de ultima geração,com alta sensibilidade e com menor período de janela; sistemas automatizados para evitar erros operacionais; capacitar os recursos humanos; inativação universal de patógenos; leucorredução... 20
21 OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!
22 Caso 1 GRUPO DE DISCUSSÃO Recebemos duas caixas térmicas contendo 100 amostras em cada uma delas (caixa 01 e 02), juntamente com as documentações. As duas caixas estavam em conformidades quanto aos transportes (identificações, registros, armazenamentos das amostras e condições adequadas de temperaturas). Algumas amostras da caixa 02 (30 amostras) apresentaram as seguintes não conformidades: a) 03 amostras com aparências de diluídas; b) 03 amostras com validades vencidas; c) 04 amostra apresentava hemólise; d) 03 amostras lipêmicas; e) 07 amostras com as etiquetas dos códigos de barras não integras; f) 05 amostras com volumes insuficientes; g) 05 amostras não estavam relacionadas nos documentos recebidos. Descreva as ações que deverão ser realizadas pelo Lab. de Sorologia
23 Caso 2 O relatório individual do Controle de Qualidade Externo AEQX indicou que um determinado Serviço Hemoterápico apresentou os resultados para HIV, conforme tabela A e B, identifique as possíveis causas dos erros:
24 Caso 3 O indicador sorológico de repetições (IRE) de testes tem como meta definida < 1,0% em um determinado Hemocentro. No mês de outubro/12 o IRE apresentou um percentual de 4,5% (3,5% maior que a meta estabelecida). O Lab. de Sorologia possui automação somente para os testes para Chagas e anti-hbc. Os ensaios foram repetidos pelos motivos: a) 02 placas para anti-hbc(elisa) CQI positivos inválidos; b) 04 placas para Chagas (Quimioluminescência) controles dos kits inválidos (controles positivos com valores baixos); c) 03 placas para anti- HCV( Elisa- não competitivo) todos os controles negativos e microcavidades incolores; d) 20 amostras para HBsAg (quimioluminescência) - resultados reagentes com presenças de fibrinas; e) 02 placas para anti-htlv I/II ( Elisa- não competitivo)- todas as microcavidades das placas coloridas; Descreva as prováveis causas das repetições. Como deverão ser tratadas essas não conformidades, quais ações e monitoramentos deverão ser realizados?
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