GERENCIANDO UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS UTILIZANDO A DINÂMICA DE SISTEMAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GERENCIANDO UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS UTILIZANDO A DINÂMICA DE SISTEMAS"

Transcrição

1 GERENCIANDO UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS UTILIZANDO A DINÂMICA DE SISTEMAS Felipe Akira Sasaki (PUC-PR) akira.eps@terra.com.br Gustavo Henrique da Costa Oliveira (PUC-PR) gustavo.oliveira@rla1.pucpr.br Humberto Xavier de Araujo (PUC-PR) humberto.araujo@pucpr.br Patrícia Alcantara Cardoso (PUC-PR) patricia@cardoso.com Eduardo de Oliveira Pacheco (Radial) edupache@terra.com.br Hoje, alguns termos vêm se tornando comum no vocabulário das pessoas. Termos como crise e mudanças, os quais representam um horizonte de possibilidades para alguns e ameaça para outros, pois, traz consigo a insegurança devido às novas ddemandas impostas aos planejadores de empresas criando um grande desafia a administração da organização. Como conseqüência um do outro, num cenário em crise, para ajustá-lo, deve-se efetuar mudanças. No passado, as mudanças aconteciam lentamente, e, portanto, eram mais fáceis de serem assimiladas. Hoje, devido à aceleração tecnológica e à velocidade das informações, essas mudanças vêm acontecendo em maior velocidade que acaba gerando transtornos, pelo fato na diminuição em assimilar a mudança. Hoje, consegue-se notar também um ciclo de dependências entre as pessoas, organizações e sociedades, pois o mundo está mais interconectado. Esta interdependência gera um aumento na possibilidade de existir uma crise. Todo meio empresarial é um meio de relacionamento com alto grau de interdependência. Tratando a interdependência nesse cenário, o tema cadeia de suprimentos surge. Numa visão passada, a preocupação de cada empresa era somente seu cliente imediato e não com seu cliente final. Decisões tomadas pelas empresas que afetavam todo o restante não eram importantes. Com uma visão mais sistêmica, passou-se a ver a empresa como um membro de uma cadeia. Decisões tomadas por esta empresa, assim como sua influência no restante da cadeia, pode acarretar problemas. Para enxergar o sistema como um todo destacando suas variáveis que o influenciam, ou seja, compreender melhor as percepções obtidas do sistema destaca-se a metodologia de análise dinâmica de sistemas. A dinâmica de sistemas é uma técnica baseada na modelagem matemática e no pensamento sistêmico, que tem como objetivo analisar as respostas de um sistema dinâmico que ao aplicarmos ao gerenciamento de uma cadeia de suprimentos

2 podemos gerar critérios num comportamento dinâmico e particularmente, nas essências causais das relações com objetivo de compreender e interpretar sua natureza, melhorando seu desempenho resultando numa maior competitividade. Palavras-chaves: Dinâmica de Sistemas, Cadeia de Suprimentos, Efeito Chicote 2

3 1. Introdução A busca pelas empresas por maior rapidez, reduções de custos, maior flexibilidade, diminuição do tempo de atendimento do pedido, melhoria da resposta ao cliente, adentrar em novos mercados e obter maior retorno sobre investimentos são pressões crescentes, segundo (BALLOU, 1995), e representam um novo diferencial competitivo na economia globalizada. A busca pelo sucesso perante a concorrência, para obter vantagens competitivas, elas buscam reduzir custos, melhorias no atendimento ao cliente, qualidade e inovação. Apresentando seu produto/serviço no lugar certo e na hora cera, conseguem agregar maior valor ao produto ao longo de sua cadeia de suprimentos. Um fator para a concretização deste objetivo é apresentar um bom gerenciando a cadeia de suprimentos (Supply Chain Management SCM). A gestão da cadeia de suprimentos é a atividade de coordenar e integrar todas as atividades da cadeia de suprimentos de forma estratégica dentro de um processo integrado (onde todos os membros possuam diretrizes, planos e objetivos macros em comum (BARREIROS, 22)). O foco principal nos estudos de cadeias de suprimentos apresenta, em sua grande maioria, uma visão global do sistema, buscando avaliar as conjunções e interferências entre os processos que estão envolvidos. Para realizar este tipo de análise, de conseguir enxergar o sistema como um todo e destacar as variáveis que o influenciam, ou seja, compreender melhor as percepções obtidas do sistema destaca-se a metodologia de análise denominada dinâmica de sistemas. (ACKOFF, 1981 e DENNIS, 27). A dinâmica de sistemas é uma técnica baseada na modelagem matemática e no pensamento sistêmico, que tem como objetivo analisar as respostas de um sistema dinâmico para compreender e interpretar sua natureza e melhorar seu desempenho. A aplicação dos conceitos de dinâmica de sistemas também é utilizada para estudar práticas de negócios e validar a medida de desempenho de uma corporação. Neste trabalho, será abordado o relacionamento de ambientes produtivos proposto por (TOWILL, 1982), o IOBPCS (Inventory and Order Based Production Control System) em cadeias de suprimentos. Nele, consegue-se uma análise do sistema dinâmico através do fluxo de material (Produção, Nível de Estoque e Vendas) e do fluxo de informação (demanda, política de estoque, etc.). 2. Cadeia de Suprimentos e Dinâmica de Sistemas A adoção da visão de cadeia de suprimentos acabou com o espaço para que determinada empresa procure atingir, isoladamente, metas e objetivos diferentes das de seus clientes e fornecedores (SHANK e GOVINDARAJAN, 1997). Uma cadeia de suprimentos pode ser considerada uma rede de empresas, localizadas no mesmo local ou não, onde suas atividades são realizadas coletivamente com uma meta em comum, o fornecimento de produtos ao cliente final. O êxito de uma cadeia de suprimentos depende da coordenação dos fluxos de informação, material e decisões entre as empresas, onde apresentam problemas complexos devido às dimensões da cadeia, formas de gestão de cada parceiro e as formas de comunicação que são utilizadas. A cadeia de suprimentos engloba todas as atividades (transformação, transporte, etc.) que 3

4 inicia no instante do recebimento da matéria-prima (MP) até a entrega ao consumidor final conforme (LUMMUS & VOKURKA apud BUOSI E CARPINETTI, 24). (FURLANETO, 22) destaca ainda o uso de sistemas de informações com objetivo de monitorar essas atividades. O conceito: Supply Chain Management é uma forma integrada de planejar, controlar e otimizar o fluxo de bens ou produtos, informações e recursos, desde os fornecedores até o cliente final, administrando as relações na cadeia logística. Conforme RODRIGUES (1997), assim, as instituições que optarem pelo SCM terão motivos que irão fazer diferenças em relação às outras empresas, pois estarão em sincronismo com a cadeia produtiva, não criando estoques desnecessários, gerando baixos custos de produtos e conseqüentemente aumento na satisfação dos clientes quanto a preço e disponibilidade. O desenvolvimento das cadeias de suprimentos se deve ao fato nos anos 7 e 8, as fábricas japonesas de automóveis administravam o fornecimento de insumos além dos simples relacionamentos com os fornecedores diretos, conforme (COX, 21). Sobre a Dinâmica de Sistemas, (VASSIAN, 54) publicou um dos primeiros trabalhos de análise do comportamento dinâmico de sistemas em relação à gestão de estoque. Em seu trabalho ele elabora um algoritmo para controlar o estoque sob o ponto de vista de controle de servomecanismos. Sendo o ambiente produtivo e armazenagem serem modelados utilizando equações diferenciais e sob a hipótese do sistema apresentar mudanças de estado em intervalos de tempos fixos (novas informações através de novos dados, posição atual de estoque), foi proposta uma nova estratégia de controle. Surge o termo Dinâmica Industrial (Dynamic Industrial) na década de 6, proposto por J. W. Forrester (FORRESTER, 1961) onde ele aborda os problemas de sistemas de operações encontrados e utiliza modelos matemáticos para analisar esses problemas. Neste modelo ele analisa a interação entre os fluxos de informação e materiais. Após a década de 7, o tema ficou conhecido como Dinâmica de Sistemas (System Dynamics - SD) como em (TOWILL, 1982) (TOWILL & DEL VECCHIO, 1994) (KATHOR & DESHMUKH, 22). A dinâmica do sistema é um método para estudar o mundo ao nosso redor. Ao contrário de outros cientistas, que estudam o mundo, separando-o em partes menores, os estudiosos de SD olham coisas como um todo. O conceito central à dinâmica do sistema está compreendendo como todos os objetos em um sistema interagem um com o outro, conforme o MIT SDEP (System Dynamics in Education Project, 2). A dinâmica de sistemas é uma aplicação de conceitos de feedback em sistemas produtivos, envolvendo desde estudos de sua estrutura até as políticas de decisão estratégica de um ambiente produtivo através do estudo e simulações do comportamento das equações as quais descrevem o comportamento dinâmico do sistema produtivo. (PACHECO 25). A técnica baseia-se na análise do comportamento dinâmico do sistema ao longo dos n níveis de uma cadeia de suprimentos, por exemplo; através de seus sinais de entrada (inputs), perturbações e incertezas que existem em todos os sistemas. Neste tipo de modelo podemos aplicar decisões, pois aprendemos a ter uma visão do todo, a fim de verificar sua influência numa determinada variável que, dependendo da resposta irá determinar reações futuras num ciclo de feedback. Como conseqüência de aplicar a dinâmica de sistemas numa cadeia de suprimentos, podemos gerar critérios num comportamento dinâmico e particularmente, nas essências causais das 4

5 relações. Resultado disto tem-se um aumento no desempenho do negócio (um ponto diferencial perante a concorrência). Uma forma típica de notar isso é na velocidade na apresentação de novos produtos, no controle de estoque e na satisfação do cliente. Ambientes produtivos do tipo IOBPCS pode ser analisado sob a ótica da SD (TOWILL, 1982), pois ele pode ser definido como um sistema onde a Ordem de Produção é uma função entre a Demanda Prevista e a diferença entre um valor de referência de estoque e o estoque no instante atual. Esta informação é passada ao chão-de-fábrica para Produção, que apresenta o lead times de produção, e após é estocado (conforme a figura abaixo). Figura 1 IOBPCS modelado a partir da visão de Dinâmica de Sistemas (TOWILL & DEL VECCHIO, 1994) e (KHATOR & DESMUKH, 22) abordam a análise para a cadeia de suprimentos. Estes trabalhos abordam o fenômeno da amplificação da demanda ao longo da cadeia de suprimentos, efeito conhecido como bullwhip effect (efeito chicote - é a distorção da informação da demanda que ao longo da cadeia de suprimentos, os valores dos pedidos para o fornecedor são amplificados em relação aos valores obtidos pelo vendedor. Isto acontece devido à distribuição da informação não acontecer de forma adequada a todos os elos da cadeia de suprimentos). Forrester (1961) estudou a produção e a distribuição de uma SC usando um modelo computacional. Em seu modelo, ele considerou quatro elos: varejista, distribuidor, estoque e fábrica. Ele demonstrou que introduzindo uma pequena perturbação, um aumento de demanda no nível do cliente, a demanda era amplificada assim que era transmitida a nível upstream da SC. Não fazia somente a demanda aumentar, mas os níveis de estoque também diminuíam com uma forte amplitude cadeia abaixo. O estoque também demorou em reverter à pequena oscilação. Esses trabalhos validam o uso da SD na redução deste efeito entre os elos. As principais causas do efeito chicote são (Vieira et al., 23): Atualização constante da previsão de demanda: o surgimento deste efeito acontece quando o varejista realiza seus pedidos com base em sua previsão atualizada. A resultante para esta ação é a perda de visão do fabricante em relação a verdadeira demanda do mercado. Planejar a produção com base na distorção do sinal da demanda é ineficiente. O efeito da distorção é amplificado com o aumento do número de intermediários no canal de distribuição. Lote de Pedidos: Quando esta política apresenta incertezas, a colocação aleatória de pedidos causa dificuldades aos fornecedores ao avaliarem suas previsões de demanda 5

6 futura e como conseqüência, os lotes de pedidos podem ser superdimensionados (Diaz & Pires, 23). Jogo de Racionamento: os pedidos do varejista ao fabricante não coincidem com as necessidades imediatas de consumo do varejo. Um dos motivos ocorre devido à auto proteção dos varejistas contra a escassez imaginária. Flutuação dos Preços: promoções e descontos gerados pelos fabricantes e distribuidores direcionam para uma flutuação de preço, resultando numa elevação de consumo dos clientes o qual não reflete as suas necessidades imediatas. Conseqüentemente a quantidade comprada é maior que a necessária. Com o término das promoções, a tendência é uma diminuição brusca nas compras durante certo período, causando grandes flutuações na produção e nos estoques distribuídos ao longo da cadeia de suprimentos (Diaz & Pires, 23). 3.IOBPCS Um modelo do tipo IOBPCS apresenta três parâmetros fundamentais. Um deles trata do tempo de atraso (delay) da produção. De fato, este atraso deve variar muito devido à variedade de problemas comumente encontrados sob os processos manufatureiros (TOWILL, 1982). O autor afirma que estas incertezas podem ser evitadas com o uso apropriado do feedback loop que detecta e opera sob as variações do estoque. Este tipo de sistema é reconhecido pela sua eficiência em relação aos controles sob o sistema de produção. Para o perfeito funcionamento deste tipo de sistema, o comportamento dinâmico de suas partes deve ser compreendido. Neste tipo de sistema produtivo, ele é modelado por equações diferenciais (Transformada de Laplace nas equações e sinais) em tempo contínuo. Este tipo de ambiente pode-se definir como um sistema a qual a ordem de produção é uma função da demanda prevista e a diferença entre o objetivo de estoque e o estoque atual. A fase de produção é modelada por um atraso (delay) que representa o lead time de produção. O criador do modelo deve decidir o tipo de estoque de segurança (se ele adota um valor fixo ou um múltiplo da média de vendas) e o tipo de política (política de demanda, estoque ou pipeline) em favor da otimização do sistema respeitando os objetivos de desempenho (em favor da elaboração de um sistema baseado no IOBPCS, deve-se preocupar com dois aspectos): uma boa taxa de recuperação do estoque e a tendência de correção em resposta a alterações na demanda minimizam os riscos de stock-outs. O outro é atenuar o efeito da variação da demanda sob a produção minimiza custos de produção que aumentam quando há uma rápida variação na demanda. As demonstrações matemáticas e modelo utilizando o formato de blocos podem ser visto em (PACHECO, 24). 4. Análise de uma Cadeia de Suprimentos Analisando a figura 1, observamos quem são os elementos de entrada e saída do sistema. Os sinais de entrada são: o estoque desejado, a demanda. Neste sentido, dois sinais de saída são relevantes, a posição de estoque e a ordem de produção (que representa a demanda dependente para o próximo nível da cadeia de suprimentos). Neste trabalho, o objetivo 6

7 principal é a análise da sensibilidade da demanda de produtos para o próximo nível da cadeia de suprimentos em função dos sinais de entrada de estoque e ordem de produção. Para realizar as simulações será utilizado o software Vensim. Ele é uma ferramenta de modelagem visual que permite desenvolver, documentar, simular e analisar modelos de sistemas dinâmicos. Supondo a Demanda de o mercado ser um sinal do tipo degrau, onde durante as 15 primeiras semanas apresenta um valor constante de 5 produtos e após a 16ª semana apresenta um acréscimo de 1 componentes, tornando-se constante em 15 produtos. A política de estoque de segurança (Estoque Desejado) é de 6 produtos. O horizonte de tempo utilizado foi de 5 semanas. O Estoque apresenta um valor inicial igual ao Estoque Desejado (6). Considerando o Tempo de Consumo (Ta) igual a 1., o Tempo de Ajuste de Estoque (Ti) igual a 6.5 e o Lead Time Produtivo (Tp) igual a 3.5 obtemos o seguinte comportamento: 6, Demanda/Estoque/Ordem 3, -3, -6, Demanda : Current Estoque : Current Ordem de Produção : Current Figura 2 Resultado da Simulação com 1 Elo Verificando o comportamento da cadeia acima podemos verificar uma ruptura de estoque durante a 2ª semana e na 17ª semana. A ruptura maior acontece após a 15ª semana devido ao aumento na demanda causado pelo maior consumo do mercado. Somente após a 3ª semana a cadeia consegue atender novamente o mercado. Os impactos causados durante esta quebra de estoque pode causar a perda de competitividade da empresa perante seus concorrentes. Quem irá determinar o impacto à empresa será o cliente, onde ele poderá adotar a postura de poder receber estes produtos após o prazo estabelecido ou não. Se adotarmos os mesmos valores em três IOBPCS s interligados (conforme figura 3), simulando uma cadeia de suprimentos de três elos teremos: 7

8 Figura 3 IOBPCS de 3 Elos 1, Estoques 4, Demanda Prevista 6, Ordem de Produção -1, Estoque Atual Distribuidor : Current2 Estoque Atual Fabricação : Current2 Estoque Atual Varejista : Current Demanda Prevista : Current2 Demanda Prevista Distribuidor : Current2 Demanda Prevista Fabricação : Current Ordem de Produção Distribuidor : Current2 Ordem de Produção Fabricação : Current2 Ordem de Produção Varejista : Current2 Figura 4 Resultado de Simulação com 3 Elos Neste tipo de modelo pode-se perceber uma amplificação na demanda e consegue-se acompanhar o efeito nos estoques de cada elo e na ordem de produção. Percebe-se que a quebra de estoque do elo próximo ao cliente (Varejista) causa uma quebra de estoque em cadeia, o qual sofre uma amplificação também. Ou seja, qualquer política tomada pelo Varejista afeta e amplifica durante o restante da cadeia como podemos observar ao aumentar o Ta de 1. para 7.5. Como se pode observar na figura 5: 8, Estoques 4, Demanda Prevista 4, Ordem de Produção -8, Estoque Atual Distribuidor : Current2 Estoque Atual Fabricação : Current2 Estoque Atual Varejista : Current Demanda Prevista : Current2 Demanda Prevista Distribuidor : Current2 Demanda Prevista Fabricação : Current Ordem de Produção Distribuidor : Current2 Ordem de Produção Fabricação : Current2 Ordem de Produção Varejista : Current2 8

9 Figura 5 Resultado de Simulação: Ta=7.5 O sistema tende a tornar estável após a 6ª semana, conforme a figura 6: 8, Estoques 4, Demanda Prevista 4, Ordem de Produção -8, Estoque Atual Distribuidor : Current2 Demanda Prevista : Current2 Ordem de Produção Distribuidor : Current2 Estoque Atual Fabricação : Current2 Demanda Prevista Distribuidor : Current2 Ordem de Produção Fabricação : Current2 Estoque Atual Varejista : Current2 Demanda Prevista Fabricação : Current2 Ordem de Produção Varejista : Current2 Figura 6 Aumentando o Horizonte de Tempo para 1 semanas 5. Conclusão Este trabalho abordou um problema comum em relação à gestão da cadeia de suprimentos o efeito chicote. Conseguimos observar, através da ótica da Dinâmica de Sistemas e modelos IOBPCS, que uma pequena modificação de política pode afetar muito o restante da cadeia. O uso de informações compartilhadas entre os elos da cadeia aplicados ao IOBPCS poderá diminuir a amplificação devido a simetria das informações propagadas entre os membros da cadeia de suprimentos. Através da dinâmica de sistemas pode-se observar o sistema como um todo e verificar que alterando uma variável traria um grande impacto ao restante dos membros. Referências ACKOFF, RUSSELL L. CREATING DE CORPORATE FUTURE. JOHN WILLEY & SONS, 1981 BALLOU, R. H. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA EMPRESARIAL. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 21. BARREIROS, F. A. M. (22). PROJETO DE INVESTIMENTO: UMA ANÁLISE ESTRATÉGICA A PARTIR DO CONCEITO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS. DISSERTAÇÃO (MESTRADO). SÃO CARLOS: USP. 9

10 BUOSI, T.; CARPINETTI, L. C. R.. ANÁLISE, AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE MODELOS DE REFERÊNCIAS. ARTIGO INTERNET (24): ACESSADO EM 25/1/27. COX, A.; SANDERSON, J.; WATSON, G. SUPPLY CHAINS AND POWER REGIMES: TOWARD AN ANALYTIC FRAMEWORK FOR MANAGING EXTENDED NETWORKS OF BUYER AND SUPPLIER RELATIONSHIPS. THE JOURNAL OF SUPPLY CHAIN MANAGEMENT, V. 37, N. 2, P , 21. DENNIS, P. FAZENDO ACONTECER A COISA CERTA. ED. LEAN INSTITUTE BRASIL 27. FORRESTER, J. W. (1961). INDUSTRIAL DYNAMICS. MIT PRESS, CAMBRIDGE, MASS. FURLANETO, E. L. (22) FORMAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS: ESTUDO DE CASO EM CINCO EMPRESAS GAÚCHAS. PORTO ALEGRE. 292P. TESE (DOUTORADO) ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. KHATOR, S. K. & DESHMUKH M. (22). SYSTEM DYNAMICS MODELING OF AGILITY IN SUPPLY CHAIN. PROC. OF THE XXII INTERNATIONAL CONFERENCE ON INDUSTRIAL ENGINEERING AND OPERATIONAL MANAGEMENTS. PART ONE: OPERATIONS MANAGEMENT, P LUMMUS, R.R., VOKURKA, R. J. DEFINING SUPPLY CHAIN MANAGEMENT: A HISTORICAL PERSPECTIVE AND PRACTICAL GUIDELINES. INDUSTRIAL MANAGEMENT & DATA SYSTEMS. MCB UNIVERSITY PRESS, V1, P11-17, PACHECO, E. O. OLIVEIRA, G. H. C. ANÁLISE DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS E DO EFEITO CHICOTE USANDO SISTEMAS DINÂMICOS. ANAIS DO ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ENEGEP) PACHECO, E. O. USANDO DINÂMICA DE SISTEMAS PARA ANÁLISE DE ALGORITMOS DE REPOSIÇÃO DE ESTOQUE EM AMBIENTES PRODUTIVOS, PUC-PR, 25. RODRIGUES, W. L. H. P. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS, ABR./MAI./JUN 24, ANO X, Nº37, 97-12, 24. SHANK. J. K.; GOVINDARAJAN, V. A. (1997). A REVOLUÇÃO DOS CUSTOS. RIO DE JANEIRO: CAMPUS. TOWILL, D. R DYNAMIC ANALYSIS OF AN INVENTORY AND ORDER BASED PRODUCTION CONTROL SYSTEM. INTERNATIONAL JOURNAL OF PRODUCTION RESEARCH; V. 2; P TOWILL, D. R.; DELVECCHIO, A. L. 1994: THE APPLICATION OF FILTER THEORY TO THE STUDY OF SUPPLY CHAIN DYNAMICS. PRODUCTION PLANNING AND CONTROL, P ; 5; VASSIAN, H. J APPLICATION OF DISCRETE VARIABLE SERVO THEORY TO INVENTORY CONTROL. OPERATIONS RESEARCH SOCIETY OF AMERICA, P CHICAGO, ILLINOIS. VIEIRA, C. S.; BARBOSA, M.; CONCEIÇÃO, S. V. O EFEITO DO CHICOTEAMENTO (BULLWHIP EFFECT) NA CADEIA DE SUPRIMENTOS PARA A EMPRESA FMX DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E COSMÉTICOS. ANAIS DO XXIII - ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ENEGEP), 23. 1

Análise de Cadeias de Suprimentos e do Efeito Chicote usando Sistemas Dinâmicos

Análise de Cadeias de Suprimentos e do Efeito Chicote usando Sistemas Dinâmicos Análise de Cadeias de Suprimentos e do Efeito Chicote usando Sistemas Dinâmicos Gustavo H. C. Oliveira (PPGEPS/CCET/PUCPR) gustavoc@rla01.pucpr.br Eduardo O. Pacheco (PPGEPS/CCET/PUCPR) edupache@terra.com.br

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO DINÂMICO DE AMBIENTES PRODUTIVOS COM CANAIS DE SUPRIMENTOS AUTOMÁTICOS E ESTOQUE EM PROCESSAMENTO

ANÁLISE DE DESEMPENHO DINÂMICO DE AMBIENTES PRODUTIVOS COM CANAIS DE SUPRIMENTOS AUTOMÁTICOS E ESTOQUE EM PROCESSAMENTO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& ANÁLISE DE DESEMPENHO DINÂMICO DE AMBIENTES PRODUTIVOS

Leia mais

UTILIZANDO DINÂMICA DE SISTEMAS PARA SIMULAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA DE ALIMENTOS

UTILIZANDO DINÂMICA DE SISTEMAS PARA SIMULAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA DE ALIMENTOS XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Salvador, BA, Brasil, 6 a 9 de outubro de 29 UTILIZANDO DINÂMICA DE SISTEMAS PARA SIMULAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA DE ALIMENTOS Gustavo

Leia mais

O efeito do chicoteamento (bullwhip effect) na cadeia de suprimentos para a empresa FMX de produtos farmacêuticos e cosméticos

O efeito do chicoteamento (bullwhip effect) na cadeia de suprimentos para a empresa FMX de produtos farmacêuticos e cosméticos O efeito do chicoteamento (bullwhip effect) na cadeia de suprimentos para a empresa FMX de produtos farmacêuticos e cosméticos Clarisse da Silva Vieira (UFMG) olivialili@aol.com Márcio Barbosa (UFMG) mbarbosab@ig.com.br

Leia mais

O objetivo principal do planejamento é alinhar esforços de todos os processos do negócio em prol de objetivos comuns.

O objetivo principal do planejamento é alinhar esforços de todos os processos do negócio em prol de objetivos comuns. PLANEJAMENTO O objetivo principal do planejamento é alinhar esforços de todos os processos do negócio em prol de objetivos comuns. 99 Fornecer serviços de transporte aéreo seguros, com alta qualidade e

Leia mais

CADEIA DE SUPRIMENTOS

CADEIA DE SUPRIMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) TÉCNICO EM LOGÍSTICA - 2019 CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) OBJETIVO DO ESTUDO Esse trabalho tem como objetivo apresentar o conceito,

Leia mais

COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2016 / 2 BEER GAME

COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2016 / 2 BEER GAME COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2016 / 2 BEER GAME APRESENTAÇÃO Com a competitividade atual dos mercados as empresas estão buscando otimizar as suas operações com o objetivo de reduzir custo

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL FAMEBLU Engenharia Civil Aula 6: Cadeia de Abastecimento Logística Interna na Construção Civil Supply Chain Management Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Cadeia de Abastecimento

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Administração dos recursos A Administração de Materiais procura conciliar as necessidades de suprimentos com a otimização dos recursos financeiros e operacionais da empresa.

Leia mais

COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2017 / 2 BEER GAME 2.0

COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2017 / 2 BEER GAME 2.0 COMPETIÇÃO DE PRODUÇÃO SEMANA DE ENGENHARIA 2017 / 2 BEER GAME 2.0 APRESENTAÇÃO Com a competitividade atual dos mercados as empresas estão buscando otimizar as suas operações com o objetivo de reduzir

Leia mais

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99)

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99) CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR ESTRATÉGIA COMPETITIVA é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos

Leia mais

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00 AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/2013 10:30 12:00 Assunto: Gestão da cadeia de suprimentos. Consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos

Leia mais

1 Introdução Contextualização e motivação

1 Introdução Contextualização e motivação 1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.

Leia mais

Recursos de Materiais. Professor Douglas Araujo

Recursos de Materiais. Professor Douglas Araujo Recursos de Materiais Professor Douglas Araujo Olá futuro servidor!! Vamos aprender sobre uma matéria que é essencial para seu concurso!! Nao deixe nada te atrapalhar durante seus estudos, vamos manter

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain Conflito Marketing X Logística O aluno deverá ser capaz de: Conhecer os níveis de serviço

Leia mais

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Prof. Me. Érico Pagotto Aula 05 Combinando oferta e demanda O principal objetivo da SCM é: Equilibrar oferta e demanda No entanto há inúmeros fatores de imprevisibilidade:

Leia mais

Logística é o trabalho para mover e posicionar estoques na cadeia de suprimentos

Logística é o trabalho para mover e posicionar estoques na cadeia de suprimentos Livros: BOWERSOX, D. J., CLOSS, D.J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. Ed. Atlas 2011 BOWERSOX, D. J., CLOSS, D.J. & COOPER, M.B. Gestão Logística da cadeia de suprimentos.

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 1.2 Conceitos e perspectivas em SI Seção 1.3 Classificação dos SI 1 EMPRESA E TECNOLOGIA 2 Contexto Já perceberam que as empresas no mundo moderno estão relacionadas

Leia mais

Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento

Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento Logística Integrada Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Processo de Previsão da Demanda 2 O processo de previsão é muito importante

Leia mais

Supply Chain. Inspiring consumer goods sector by everis

Supply Chain. Inspiring consumer goods sector by everis Supply Chain Inspiring consumer goods sector by everis Cadeia de suprimentos (CS): Somos capazes de fornecer serviços e soluções importantes em todas as etapas do ciclo de vida de um produto. Para melhorarmos

Leia mais

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires Cadeia de Suprimentos Aula 1 Contextualização Prof. Luciano José Pires O que é Supply Chain Management? Atual e futuro A Logística é uma das atividades econômicas mais antigas e também um dos conceitos

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTRATÉGIA LOGÍSTICA E POLÍTICA DE PRODUÇÃO

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTRATÉGIA LOGÍSTICA E POLÍTICA DE PRODUÇÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTRATÉGIA LOGÍSTICA E POLÍTICA DE PRODUÇÃO Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conhecer o que são estratégias de posicionamento logístico Compreender as políticas

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Prof. Marcelo Mello Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Gerenciamento de serviços Nas aulas anteriores estudamos: 1) Importância dos serviços; 2) Diferença entre produtos x serviços; 3) Composto de Marketing

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 2.2 Sistemas Empresariais: ERP SCM 1 Sistema empresarial Constitui uma estrutura centralizada para uma organização e garante que as informações possam ser compartilhadas

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender os principais conceitos de Cadeia de Suprimentos Conhecer a origem da Cadeia

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Profª Esp. Mônica Suely Guimarães de Araujo Conceito Logística são os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e

Leia mais

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA Introdução a logística O QUE É LOGÍSTICA? Segundo Ronald Ballou, (1999). Para ele, Logística é o processo de planejamento do fluxo de materiais, objetivando

Leia mais

Unidade 1: A finalidade e a importância da Gestão de Estoques

Unidade 1: A finalidade e a importância da Gestão de Estoques Unidade 1: A finalidade e a importância da Gestão de Estoques Sumário do que iremos analisar Finalidades e tipos de estoque; Razões para não ter estoques; Custos Logísticos e nível de serviço; Tipos de

Leia mais

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Por que uma empresa deve adotar a perspectiva de rede de suprimento total? rojeto da rede de operações produtivas O que está implícito na configuração

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Sistemas de Informações Gerenciais da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Empresa digital 2 Sistema Integrado de Gestão e-commerce e empresas parceiras Compras BACK OFFICE FRONT OFFICE SCM - Supply Chain

Leia mais

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados ERP (Enterprise Resource Planning) CRM (Consumer Relationship Management) SCM (Supply Chain Management)

Leia mais

Logística: gerenciando a cadeia de suprimentos. Prof Annibal Affonso Neto Doutor em Estratégia Competitiva

Logística: gerenciando a cadeia de suprimentos. Prof Annibal Affonso Neto Doutor em Estratégia Competitiva Logística: gerenciando a cadeia de suprimentos Prof Annibal Affonso Neto Doutor em Estratégia Competitiva Objetivo Esta palestra tratou do gerenciamento logístico e da cadeia de suprimentos. Logística:

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender a visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos. Conhecer os ciclos de processos de uma Cadeia

Leia mais

Planejamento Logístico. Anhanguera 2011 Prof. André Jun

Planejamento Logístico. Anhanguera 2011 Prof. André Jun Planejamento Logístico Anhanguera 2011 Prof. André Jun Agenda da Semana 3 19h às 20h45: Conceitos sobre Metodologias e Técnicas de Planejamento e Projeto 21h às 21h15: Vídeo 21h16 às 22h: Estudo de caso

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 02. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 02. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Exercício 01 Conceitue e-business e quais o seu principal objetivo? Exercício 01 Resposta Conceitue e-business e quais o seu principal objetivo? É todo

Leia mais

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos!

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos! A utilização do método de análise e solução de problemas O MASP é uma excelente ferramenta utilizada para análise e solução de problemas. Permite identificar de forma assertiva as causas de um determinado

Leia mais

Sistemas de Informações. SCM Supply Chain Management

Sistemas de Informações. SCM Supply Chain Management Sistemas de Informações SCM Supply Chain Management 1 Fontes Bozarth, C.; Handfield, R.B. Introduction to Operations and Supply Chain Management. Prentice Hall. 2nd. Edition 2 Objetivos Fluxos de Informação

Leia mais

S.C.M. Prof. Fulvio Cristofoli. Supply Chain Management.

S.C.M. Prof. Fulvio Cristofoli. Supply Chain Management. S.C.M. Supply Chain Management Prof. Fulvio Cristofoli fulviocristofoli@uol.com.br www.fulviocristofoli.com.br Conceito SCM Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Processo de negócio que liga fabricantes,

Leia mais

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria Aula 9 Visão de empresas Logística Teoria Cadeia de suprimentos Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das

Leia mais

Supply Chain Strategies O Boticário: a jornada da maior franqueadora mundial de cosméticos na aplicação de Data Science ao Planejamento de Demanda

Supply Chain Strategies O Boticário: a jornada da maior franqueadora mundial de cosméticos na aplicação de Data Science ao Planejamento de Demanda Supply Chain Strategies O Boticário: a jornada da maior franqueadora mundial de cosméticos na aplicação de Data Science ao Planejamento de Demanda Junho de 2018 Quem somos? Marina Martins Vieira Gerente

Leia mais

1 Painel Impacto dos custos logísticos na cadeia comercial. Arthur Hill. Copyright Movimenta Serviços Logísticos todos os direitos reservados

1 Painel Impacto dos custos logísticos na cadeia comercial. Arthur Hill. Copyright Movimenta Serviços Logísticos todos os direitos reservados 1 Painel Impacto dos custos logísticos na cadeia comercial Arthur Hill Copyright Movimenta Serviços Logísticos todos os direitos reservados O desafio está em integrar a cadeia de suprimentos, desde o fornecimento

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um

Leia mais

GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1

GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1 GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1 Revisão O que é um sistema de informações? O que é um requisito? Qual é o papel do analista de requisitos em um sistema

Leia mais

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA PERGUNTA O que entendo por Logística? E qual sua importância para as empresas no cenário atual? Porque estudar Logística? EVOLUÇÃO Logística Uma função essencial

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

7/11/2011 PREVISÃO DE DEMANDA. Introdução. Gestão da distribuição Prof. Marco A. Arbex

7/11/2011 PREVISÃO DE DEMANDA. Introdução. Gestão da distribuição Prof. Marco A. Arbex PREVISÃO DE DEMANDA Gestão da distribuição Prof. Marco A. Arbex Introdução Demanda é definida como a procura por um determinado bem ou serviço. Um produto tem demanda quando há necessidade ou desejo por

Leia mais

A Atividade de Compras

A Atividade de Compras A Atividade de Compras Fernando Lopes de Souza da Cunha A atividade de logística envolve o suprimento de materiais. Nem todos concordaram com isto. BALLOU (1995:27) usou, em nossa opinião, na sua publicação

Leia mais

Gestão da Produção Logística

Gestão da Produção Logística UNIESP Campus Butantã Gestão da Produção Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL SUPPLY CHAIN MANAGEMENT FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SÃO PAULO Rubens Vieira da Silva LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA

Leia mais

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP AULA 10 Supply Chain Management (SCM) Prof. Dr. Joshua Onome Imoniana

Leia mais

Conceito de ERP Vantagens e desvantagens do ERP Conceito de MRP Planejamento mestre da produção PMP

Conceito de ERP Vantagens e desvantagens do ERP Conceito de MRP Planejamento mestre da produção PMP Objetivos desta apresentação Planejamento de Recursos Aula 09 parte 1 Mauro Osaki Conceito de ERP Vantagens e desvantagens do ERP Conceito de Planejamento mestre da PMP TES/ESALQ-USP Pesquisador do Centro

Leia mais

Tópicos Especiais em Engenharia de Produção

Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Tema (desde 2015) Gestão da Cadeia de Suprimentos Supply Chain Management Prof. Valério Salomon www.feg.unesp.br/salomon Os profissionais mais bem pagos do momento

Leia mais

Autores: Roberto Krieck, presidente e Márcio Belli, gerente comercial da Operacional Solution, fornecedora de software ERP e MES

Autores: Roberto Krieck, presidente e Márcio Belli, gerente comercial da Operacional Solution, fornecedora de software ERP e MES Autores: Roberto Krieck, presidente e Márcio Belli, gerente comercial da Operacional Solution, fornecedora de software ERP e MES Atualmente, muito se fala sobre indústria 4.0 e como a informatização e

Leia mais

A evolução do processo de logística alcança atualmente a fase de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

A evolução do processo de logística alcança atualmente a fase de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Custos logísticos II Alfeu Damasceno / Anderson K. Santos Para atingir a vantagem competitiva, esforços têm sido concentrados na melhoria das atividades logísticas, tanto a nível interno como nas atividades

Leia mais

INTRODUÇÃO À LOGISTICA

INTRODUÇÃO À LOGISTICA INTRODUÇÃO À LOGISTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc VAMOS NOS CONHECER Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção e Logística, SENAI

Leia mais

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção Professor: Rodrigo da Rocha Ferramentas de Gerenciamento de Produção Perfil de um Engenheiro de Produção; Competências

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Gestão de Compras Antes da Primeira Guerra Mundial papel burocrático Década de 70 crise do petróleo Insumos raros e preços em alta Cenário de dúvidas

Leia mais

Importância da consultoria

Importância da consultoria Importância da consultoria Recomendações sobre o processo de planejamento estratégico 1 Referência Leitura para a aula: CONTADOR, J.C. Recomendações sobre o processo de planejamento estratégico. Revista

Leia mais

MODELOS DE ESTOQUES MULTICAMADA

MODELOS DE ESTOQUES MULTICAMADA MODELOS DE ESTOQUES MULTICAMADA Aluno: Rennan Graça Curvelo Orientador: Fernanda Maria Pereira Raupp Introdução Neste projeto estuda-se o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos com troca de informações

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Os Recursos

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Os Recursos ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Objetivos Compreender: Os tipos de recursos de uma organização; Conceitos de administração e recurso; O conceito de recursos materiais e sua sequência de operações; O conceito

Leia mais

PONTO DE PEDIDO: OTIMIZAÇÃO NOS ESTOQUES E MELHORIAS NO PROCESSO EM UMA INDÚSTRIA 1 INTRODUÇÃO

PONTO DE PEDIDO: OTIMIZAÇÃO NOS ESTOQUES E MELHORIAS NO PROCESSO EM UMA INDÚSTRIA 1 INTRODUÇÃO PONTO DE PEDIDO: OTIMIZAÇÃO NOS ESTOQUES E MELHORIAS NO PROCESSO EM UMA INDÚSTRIA Lucas Renan Ribeiro¹, Vicente Marcio Cornago Junior², José Benedito Leandro ³ ¹Graduando em Logística na Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Recursos e PRP (Processo de Realização do Produto) Prof. Marcos César Bottaro Os Recursos RECURSOS: é tudo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza

Leia mais

MÉTRICAS PARA CADEIAS DE SUPRIMENTOS SOB AÇÃO DE INCERTEZAS DO MERCADO CONSUMIDOR

MÉTRICAS PARA CADEIAS DE SUPRIMENTOS SOB AÇÃO DE INCERTEZAS DO MERCADO CONSUMIDOR MÉTRICAS PARA CADEIAS DE SUPRIMENTOS SOB AÇÃO DE INCERTEZAS DO MERCADO CONSUMIDOR Isabella Pereira Zerger 1 Thiago Shoji Obi Tamachiro 2 Eduardo de Oliveira Pacheco 3 RESUMO Gerenciar cadeias de suprimentos

Leia mais

CADEIA LOGÍSTICA CONCEITO

CADEIA LOGÍSTICA CONCEITO CADEIA CONCEITO O que é logística Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que PLANEJA, IMPLEMENTA E CONTROLA com eficiência, a armazenagem, o fluxo de distribuição, o fluxo reverso, serviços

Leia mais

Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza

Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza Data e Local Turma 1: 07 e 08/10/2016 FDC, Campus RJ Turma 2: 2017 FDC, Campus SP Carga horária 16 horas Investimento R$ 3.500,00 Público-alvo Executivos

Leia mais

Gestão de Operações.

Gestão de Operações. Gestão de Operações Valerio.Salomon@Hotmail.com www.feg.unesp.br/salomon www.feg.unesp.br/#!/paginas-pessoais/producao/prof-valeriosalomon/graduacao/gp-pro-feg-unesp/ Gestão de Operações Profissão Cadeia

Leia mais

Curso: Administração Disciplina: Logística e Gestão de Materiais. Prof. Msc. Marco Aurélio

Curso: Administração Disciplina: Logística e Gestão de Materiais. Prof. Msc. Marco Aurélio Curso: Administração Disciplina: Logística e Gestão de Materiais Prof. Msc. Marco Aurélio Plano de Ensino Ementa:Visão estratégica da Gestão de Materiais e serviços; Novas formas de gestão de materiais

Leia mais

Gestão de Logística Introdução Objetivo

Gestão de Logística Introdução Objetivo Gestão de Logística ntrodução A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento,

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Aula 5 Projeto da Rede de Suprimentos

GESTÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Aula 5 Projeto da Rede de Suprimentos GESTÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA Aula 5 Projeto da Rede de Suprimentos Modelo Geral da Gestão de Operações RECURSOS A SEREM TRANSFORMADOS MATERIAIS INFORMAÇÕES CONSUMIDORES AMBIENTE ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Leia mais

Integração a favor da produtividade

Integração a favor da produtividade Integração a favor da produtividade Estudo aponta que o gerenciamento da cadeia de suprimentos ganha cada vez mais relevância nas empresas brasileiras O todo é maior que a soma das partes. Essa frase resume

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Lotes Econômicos

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Lotes Econômicos ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Objetivos Compreender: Lote econômico de Compra (LEC); Lote econômico de Fabricação (LEF); Críticas ao sistema de Lotes econômicos. 2 1º semestre de 2015 Lote Econômico de Compra

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS A empresa em sua dinâmica não deve ser vista como um sistema de estoques, mas antes de mais nada, um sistema de fluxos. A visão de estoques é uma visão estática, enquanto a

Leia mais

Lean e a Gestão Integrada da Cadeia de Suprimentos

Lean e a Gestão Integrada da Cadeia de Suprimentos O problema da gestão descentralizada na cadeia de valor SISTEMAS MÚLTIPLOS ESTÁGIOS ANALOGIA HIDRÁULICA Processamento e Transporte Processo de Fabricação e Transporte JOGO DA CERVEJA Experimento 1: Soluções

Leia mais

Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução

Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução Planejamento Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução Planejamento é a prática que as pessoas e organizações usam para administrar suas relações com o futuro. Maximiano 2000 Situação Estratégica

Leia mais

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Gestão da Cadeia de Suprimentos IFRR, Boa Vista, 11/09/2017 Gestão da Cadeia de Suprimentos Prof. Valério Salomon www.feg.unesp.br/salomon Palestra: Gestão da Cadeia de Suprimentos Apresentação pessoal e profissional Demanda por gerentes

Leia mais

Cap. 13 Controlando a demanda. André Jun Nishizawa

Cap. 13 Controlando a demanda. André Jun Nishizawa Cap. 13 Controlando a demanda Sumário 1. Conhecendo o cliente 2. Analisando o produto 3. Configurando a demanda 4. Estabilizando a demanda 1. Conhecendo o cliente Projetando por softwares Comportamento

Leia mais

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

CONCEITOS E DEFINIÇÕES CONCEITOS E DEFINIÇÕES Logística é a ciência que trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de

Leia mais

Lucas Abreu Roberta Cruz

Lucas Abreu Roberta Cruz Lucas Abreu Roberta Cruz O orçamento de produção é uma estimativa de bens que devem ser fabricados durante o exercício orçamentário. Compreende o estabelecimento de políticas em relação ao níveis de produção

Leia mais

Como manter um nível adequado de estoques?

Como manter um nível adequado de estoques? Como manter um nível adequado de estoques? 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que ao manter grandes volumes de estoques a empresa irá arcar com custos desnecessários em armazenagem, movimentações e controles, além de

Leia mais

SSC0531- Gestão de Sistemas de Informação Aplicações Integradas Empresariais: Supply Chain Management (SCM)

SSC0531- Gestão de Sistemas de Informação Aplicações Integradas Empresariais: Supply Chain Management (SCM) SSC0531- Gestão de Sistemas de Informação Aplicações Integradas Empresariais: Supply Chain Management (SCM) Simone do R. S. Souza ICMC/USP 2017 Aplicativos Integrados SCM: Supply Chain Management ERP:

Leia mais

APLICAÇÃO DA CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA A GESTÃO DE ESTOQUES DE UMA INDÚSTRIA MADEIREIRA DE BOTUCATU/SP

APLICAÇÃO DA CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA A GESTÃO DE ESTOQUES DE UMA INDÚSTRIA MADEIREIRA DE BOTUCATU/SP APLICAÇÃO DA CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA A GESTÃO DE ESTOQUES DE UMA INDÚSTRIA MADEIREIRA DE BOTUCATU/SP Hilda Maria Bassoli ¹, Fernanda Cristina Pierre 2-, Paulo André de Oliveira 3 1 Graduado em Logística

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Plano de Ensino. Universidade Federal do Espírito Santo

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Plano de Ensino. Universidade Federal do Espírito Santo CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Plano de Ensino Campus: Goiabeiras Curso: Administração Diurno Departamento Responsável: Data de Aprovação (Art. nº 91): de Administração

Leia mais

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UMA VISÃO DO PMBOK 5ª EDIÇÃO Bruno O Neil da Silva, Esp. 1 Kilmer Pereira Boente, Esp. 2 Renata Miranda Pires Boente, MSc. 3 Resumo: Como as empresas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS ASSESSORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REITORIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS ASSESSORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REITORIA PLANO DE TRABALHO Identificação Aluno (a): Kelly da Cunha Neves Curso: Tecnologia em Logística Coordenador (a) no IF: André Luís Machado Instituição de Destino: Instituto Politécnico do Porto Coordenador

Leia mais

informação têm atraído tanta atenção de profissionais e pesquisadores (Zhou e Benton, 2007). Bowersox e Closs (2001) destacam três razões pelas quais

informação têm atraído tanta atenção de profissionais e pesquisadores (Zhou e Benton, 2007). Bowersox e Closs (2001) destacam três razões pelas quais 1. INTRODUÇÃO A combinação entre tecnologia e pressão econômica, na década de 50, resultou numa transformação na prática logística que continua até hoje (Bowersox e Closs, 2001). Essa transformação desencadeou

Leia mais

Sumário. Prefácio, xi

Sumário. Prefácio, xi Sumário Prefácio, xi 1 A Gestão das Operações de Produção e Serviços nos dias de hoje, 1 Motivação e objetivo deste capítulo, 1 Os 7+1 Vs da complexidade nas operações de bens e serviços, 2 A variedade

Leia mais

Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica. Antonio Cabral

Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica. Antonio Cabral Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica Antonio Cabral acabral@maua.br Roteiro Desafio; Sistemas; O custo e o valor do controle de processo; Mapeamento; Principais indicadores usados

Leia mais

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros Sistemas de Informação Alberto Felipe Friderichs Barros Introdução Como consumidor você precisa lidar com os sistemas de informações que dão suporte às operações de muitas lojas de varejo em que você faz

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS COMO ESTRATÉGIA NA REDUÇÃO DE CUSTOS COM TRIBUTOS

A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS COMO ESTRATÉGIA NA REDUÇÃO DE CUSTOS COM TRIBUTOS A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS COMO ESTRATÉGIA NA REDUÇÃO DE CUSTOS COM TRIBUTOS Gustavo Henrique Evangelista, ITEGO Aguinaldo de Campos Netto, evangelista.log@hotmail.com Carolina Aquino

Leia mais

03/05/2010 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE FABRICANTE FOR RNECEDOR. Fluxo Reverso Devolução ou Reciclagem. FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

03/05/2010 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE FABRICANTE FOR RNECEDOR. Fluxo Reverso Devolução ou Reciclagem. FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FOR RNECEDOR FABRICANTE SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE Fornecimento físico Planejamento e controle de produção Distribuição física FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLUXO DOMINANTE DE DEMANDA E DE

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NÍVEL DE SERVIÇO E ESTRATÉGIA LOGÍSTICA. Prof. Dr. Daniel Caetano

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NÍVEL DE SERVIÇO E ESTRATÉGIA LOGÍSTICA. Prof. Dr. Daniel Caetano GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NÍVEL DE SERVIÇO E ESTRATÉGIA LOGÍSTICA Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Avaliar diferentes perspectivas de medição de nível de serviço Entender a importância do

Leia mais

Gestão da Produção Logística

Gestão da Produção Logística UNIESP Campus Butantã Gestão da Produção Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL SUPPLY CHAIN MANAGEMENT GESTÃO DE DEPÓSITOS OPERADOR LOGÍSTICO ORGANIZAÇÃO PAULISTANA EDUCACIONAL E CULTURAL FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Leia mais

AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA, DEBORA CASSIMIRO VASCONCELLOS, LARISSA MEQUIELI DOS SANTOS ZAMORA

AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA, DEBORA CASSIMIRO VASCONCELLOS, LARISSA MEQUIELI DOS SANTOS ZAMORA TÍTULO: DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE LOGÍSTICA INTEGRADA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA,

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO KANBAN NA LINHA DE PRODUÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO KANBAN NA LINHA DE PRODUÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO KANBAN NA LINHA DE PRODUÇÃO Bianca A. M. Tchaick¹, Larissa C. Galhardo², Vicente M. Cornago Junior 3, Emerson José da Silva Toffoli 4, José Benedito Leandro 5, Ricardo Rall 6 1

Leia mais

Arezzo&Co s Investor Day

Arezzo&Co s Investor Day Arezzo&Co s Investor Day Tecnologia da informação aplicada ao varejo Kurt Richter Diretor de TI 1 Plano estratégico O plano estratégico de TI está bastante alinhado com a visão de longo prazo da Companhia

Leia mais

Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56

Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56 Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56 A Presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Leia mais

Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos. L og ís tic a E m pre s a ria l

Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos. L og ís tic a E m pre s a ria l Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos L og ís tic a E m pre s a ria l P ro fe s s o r Bacharel em Administração de Empresas com Ênfase em Gestão da Informação; MBA em Gestão da Qualidade e Produtividade;

Leia mais

Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO. Prof. Clesio Landini Jr.

Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO. Prof. Clesio Landini Jr. Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Prof. Clesio Landini Jr. Planejamento e operação por categoria de produto Fabricante> Distribuidor> Cliente Fazer os produtos e serviços chegarem

Leia mais

1.1 Objetivos da Pesquisa

1.1 Objetivos da Pesquisa 1 Introdução No final da década de 1970, significativas mudanças econômicas passaram a afetar as sociedades comercialmente desenvolvidas e industrializadas. De um lado, observou-se o desenvolvimento acentuado

Leia mais