ANO XXVIII ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 51/2017

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1 ANO XXVIII ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 51/2017 ASSUNTOS TRABALHISTAS AVISO PRÉVIO ATUALIZAÇÃO - REFORMA TRABALHISTA - A PARTIR DE ALTERAÇÃO DA LEI Nº / CONSIDERAÇÕES... Pág.1197 PARCELAMENTO DO FGTS - CIRCULAR CAIXA N 785/2017 CONSIDERAÇÕES... Pág.1222

2 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário AVISO PRÉVIO ATUALIZAÇÃO REFORMA TRABALHISTA - A PARTIR DE Alteração Da Lei Nº /2017 Considerações 1. Introdução; 2. Definição De Aviso Prévio; 3. Finalidade Do Aviso Prévio; 4. Direito Ao Aviso Prévio; Contrato Determinado - Cláusula Assecuratória; Contrato De Experiência; Extinção, Falência Da Empresa; 5. Modalidades Do Aviso Prévio - Atualização A Partir De Lei Nº /2017; Aviso Prévio Trabalhado; Aviso Prévio Indenizado; 5.3 Acordo (Trabalhado Ou Indenizado) Atualização A Partir De Lei Nº /2017; Comunicado Por Justa Causa Ao Empregado; 6. Inválida A Concessão Do Aviso Prévio; Durante Estabilidade De Emprego; Aviso Prévio Durante As Férias; 7. Início Do Aviso Prévio; 8. Obrigatoriedade Da Concessão Do Aviso Prévio Por Escrito; 8.1 Recusa Em Assinar O Aviso; 9. Modelos De Aviso Prévio; 9.1 Aviso Prévio Trabalhado; Aviso Prévio Indenizado; 9.3 Aviso Prévio Acordo Entre Empregado E Empregador Inclusão A Partir De Pela Lei Nº /2017; 10. Duração Do Aviso Prévio; Aviso Concedido Ao Empregado (Dispensa Sem Justa Causa); Empregado Doméstico Dispensa Sem Justa Causa; Convenção Coletiva De Trabalho Dispensa Sem Justa Causa; 10.2 Aviso Ao Empregador Pedido De Demissão; 10.3 Aviso Acordo Entre Empregado E Empregador - Inclusão A Partir De Pela Lei Nº /2017; 10.4 Comunicado Por Justa Causa Ao Empregado; Modelo; 11. Redução Da Jornada De Trabalho Na Dispensa Sem Justa Causa; Redução Da Jornada Diária - 2 (Duas) Horas; Redução De 7 (Sete) Dias; 11.3 Redução De 1 (Um) Dia Por Semana Trabalhador Rural; Ausência Da Redução; 12. Horas Extras E Aviso Prévio Proibido; 13. Não Cumprimento Do Aviso Prévio; Renúncia Do Aviso Pelo Empregado; 14. Empregador Não Permite O Cumprimento Do Aviso Prévio; Aviso Prévio Domiciliar Inexistência; 15. Empregado Obteve Novo Emprego; 15.1 No Caso De Dispensa Sem Justa Causa; 15.2 No Caso De Pedido De Dispensa; 16. Reconsideração Ou Cancelamento Do Aviso Prévio; 17. Ocorrências Durante O Aviso Prévio; Auxílio-Doença Previdenciário; Auxílio-Doença Acidentário Previdenciário; 17.3 Gestante; 18. Faltas Não Justificadas; 19. Falta Grave No Curso Do Aviso Prévio; 19.1 Cometida Pelo Empregado Justa Causa - Atualização A Partir De Lei Nº /2017; 19.2 Cometida Pelo Empregador - Rescisão Indireta; Culpa Recíproca; 20. Aviso Prévio - Integra Ao Tempo De Serviço; 21. Indenização Adicional Que Antecede A Data-Base (Trintídio); 22. ASO (Exame Demissional); 23. Baixa Na CTPS Do Aviso Prévio Indenizado; 24. Prazos Para Pagamento Das Verbas Rescisórias - Atualização A Partir De Lei Nº /2017; Atraso No Pagamento Multa; 25. Valor Do Aviso Prévio; Aviso Prévio Trabalhado; Aviso Prévio Indenizado; Valores Que Integram Para O Cálculo Do Aviso Prévio Indenizado; 25.3 Médias Para Cálculo Das Verbas Rescisórias;; 26. Encargos Sociais; 27. Prescrição - Atualização A Partir De Lei Nº /2017; Empregados Menores. TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

3 1. INTRODUÇÃO A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em seus artigos 487 a 491 e a Instrução Normativa SRT do Ministério do Trabalho e Emprego nº 15, de 14 de julho de 2010, artigos 15 aos 21, dispõem sobre o aviso prévio. Também a Constituição Federal, em seu artigo 7 estabelece sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, sendo o inciso XXI, onde trata que o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, será no mínimo de 30 (trinta) dias, nos termos da lei. Com a Lei nº , de 11 de outubro de 2011 (DOU de ), alterou o prazo do aviso prévio a partir da data da publicação da Lei, onde o aviso prévio passou a ser no máximo 90 (noventa) de dias, isso seguindo a proporção de tempo de serviço na mesma empresa a partir de 1 (um) ano. E também algumas alterações que se refere ao aviso prévio, a partir de novembro de 2017, de acordo com a Lei nº , de 13 de julho de 2017 (a partir de ) e a Medida Provisória nº 808, de (D.O.U: ). Nesta matéria será tratada sobre as considerações, procedimentos e aplicações do aviso prévio, tanto por parte do empregador como do empregado, conforme legislações vigentes. 2. DEFINIÇÃO DE AVISO PRÉVIO Aviso prévio é um comunicado que poderá ser feita pelo empregador ou pelo empregado, comunicando o fim do contrato de trabalho. Aviso prévio é a comunicação antecipada e obrigatória em uma relação de emprego, onde não havendo prazo estipulado, uma das partes (empregador ou empregado) deverá comunicar à outra, de que deseja rescindir sem justa causa o contrato de trabalho vigente. Art. 487 da CLT - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução. 3. FINALIDADE DO AVISO PRÉVIO A finalidade do aviso prévio é evitar a surpresa na quebra do contrato de trabalho, onde poderá possibilitar ao empregador o preenchimento do cargo desocupado e ao empregado uma nova colocação no mercado de trabalho. O aviso prévio tem a finalidade de preparar as partes (empregador e empregado) para o término do contrato de trabalho. A finalidade do aviso prévio, quando o empregador concede ao empregado, possibilita ao trabalhador procurar um novo emprego, antes do seu contrato de trabalho ser rescindido definitivamente e garante o salário durante este período. E quando é o empregado que concede, ou seja, pedido de demissão, tem como finalidade de o empregador contratar um substituto. 4. DIREITO AO AVISO PRÉVIO Vale frisar que o aviso prévio é recíproco (por parte do empregador ou do empregado), aquele que quiser rescindir o contrato de trabalho onde não há prazo estipulado, deverá conceder ou indenizar o aviso prévio, a outra parte. Nas relações de emprego, não havendo prazo estipulado, quando uma das partes tiver interesse em rescindir o contrato de trabalho, sem justo motivo, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do Aviso Prévio (Artigo 487 da CLT). Conforme determina a Instrução Normativa SRT n 15, de 14 de julho de 2010, artigo 15, o direito ao Aviso Prévio é irrenunciável pelo empregado, salvo se houver comprovação de que ele obteve novo emprego. Observação: Ressalta-se, que o aviso prévio, regra geral, é exigido nas rescisões sem justa causa ou a pedido de demissão, nos contratos por prazo indeterminado Contrato Determinado - Cláusula Assecuratória TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

4 Exige-se também o Aviso Prévio nos contratos de trabalho por prazo determinado, que contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, conforme o artigo 481 da CLT. Art. 481 da CLT. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Aos contratos de trabalho por prazo determinado que rescindidos antecipadamente pelo empregador, serão aplicadas as normas dos contratos por prazo indeterminado e, caso contenha cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada o empregador, então deverá pagar o aviso prévio indenizado. ENUNCIADO Nº 25 (EMENTAS NORMATIVAS TRABALHISTAS) - HOMOLOGAÇÃO. AVISO PRÉVIO. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO. Nos contratos por prazo determinado, só haverá direito a aviso prévio quando existir cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, uma vez que, neste caso, aplicam-se as regras da rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Ref.: Art. 7º, XXI, da CF; arts. 477 e 481 da CLT Contrato De Experiência O artigo 443, 2º, alínea c estabelece que o contrato por prazo determinado só será válido em se tratando de contrato de experiência, ou seja, o contrato de experiência é uma modalidade do contrato por prazo determinado. O contrato de experiência constitui uma das formas de contrato por prazo determinado admitida pela Legislação Trabalhista, pois sua vigência depende de termo prefixado. Somente terá aviso prévio no contrato de experiência, caso tenha a cláusula assecuratória, conforme dispõe o artigo 481 da CLT. Art. 481 da CLT. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. SÚMULA Nº 163 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT (ex-prejulgado nº 42). Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ e DJ Extinção, Falência Da Empresa Nas rescisões motivadas por falência, concordata ou dissolução da empresa fica o empregador obrigado ao pagamento do Aviso Prévio. SÚMULA Nº 44 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. 5. MODALIDADES DO AVISO PRÉVIO - ATUALIZAÇÃO A PARTIR DE LEI Nº /2017 Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por iniciativa do empregador, ou a pedido do empregado, a concessão do Aviso Prévio poderá ser trabalhado ou indenizado. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução (artigo 487 da CLT) Aviso Prévio Trabalhado Aviso prévio trabalhado é quando uma das partes comunica à outra da sua decisão de rescindir o contrato de trabalho ao final de determinado período, sendo que, no transcurso do aviso prévio, continuará exercendo as suas atividades habituais (artigo 487 da CLT) Aviso Prévio Indenizado Considera-se Aviso Prévio indenizado quando o empregador ou o empregado determina o desligamento imediato e efetua o pagamento da parcela relativa ao período de aviso (artigo 487 da CLT). TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

5 5.3 Acordo (Trabalhado Ou Indenizado) Atualização A Partir De Lei Nº /2017 O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador (Artigo 484-A da CLT, alteração da Lei nº /2017). O aviso prévio, se indenizado, se por metade o valor que se tem direito, conforme o inciso I, alínea a, do Artigo 484-A da CLT, alteração da Lei nº /2017. Observação: Matéria completa sobre o assunto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 32/2017, em assuntos trabalhistas RESCISÃO DE CONTRATO - ACORDO ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO Reforma Trabalhista A Partir De Lei Nº /2017 Considerações Comunicado Por Justa Causa Ao Empregado Verificar os subitens 10.4 e desta matéria. 6. INVÁLIDA A CONCESSÃO DO AVISO PRÉVIO Durante Estabilidade De Emprego Estabilidade provisória é o período em que o empregado tem seu emprego garantido, não podendo ser dispensado por vontade do empregador, ou seja, sem justa causa, mas poderá ser dispensado por justa causa ou força maior, conforme a situação. É inválida a concessão do Aviso Prévio durante a estabilidade de emprego por se tratar de 2 (dois) institutos incompatíveis, o Aviso Prévio e a estabilidade, conforme abaixo: Art. 19. IN SRT nº 15/2010. É inválida a comunicação do aviso prévio na fluência de garantia de emprego e de férias. SÚMULA Nº 348 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos. Histórico: Redação original - Res. 58/1996, DJ 28.06, 03, 04 e Aviso Prévio Durante As Férias É inválida a comunicação do Aviso Prévio na fluência de garantia de emprego e de férias, conforme dispõe a Instrução Normativa SRT do MTE nº 15, de 14 de julho de 2010, em seu artigo INÍCIO DO AVISO PRÉVIO A contagem do Aviso Prévio, de acordo com o artigo 20 da Instrução Normativa SRT/MTE nº 15/2010, conta-se a partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito. 8. OBRIGATORIEDADE DA CONCESSÃO DO AVISO PRÉVIO POR ESCRITO O artigo 22, inciso IV da IN SRT do MTE n 15/2010, determina que para a assistência, é obrigatório a apresentação da notificação de demissão, comprovante de aviso prévio ou pedido de demissão. Então, vale ressaltar, tanto o Aviso Prévio trabalhado ou indenizado ou acordo, por parte do empregador ou empregado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três) vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato, quando for o caso. 8.1 Recusa Em Assinar O Aviso Por cautela, caso uma das partes se recuse a dar ciência na via da outra, deverá a comunicação ser realizada na presença de 2 (duas) testemunhas e por elas assinada, ou seja, ler o conteúdo do documento na presença delas, e poderá colocar no verso ou no rodapé do documento o seguinte: Por ocasião da recusa do empregado em dar ciência do recebimento desta comunicação, seu conteúdo foi lido diante da minha presença. TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

6 E colher a assinatura das testemunhas. Observações importantes: Após a comunicação e colhida as assinaturas, o empregado deixa de fazer parte do quadro de empregados da empresa, sendo obrigado a retirar-se do local de trabalho. Qualquer ato praticado pelo empregado no sentido de tentar prejudicar o empregador, danificar equipamentos propositadamente ou qualquer ação que cause prejuízos à empresa, poderá gerar-lhe prejuízos e até ser responsabilizado civil ou criminalmente, bem como arcar com eventuais prejuízos financeiros decorrente do ato praticado pelo empregado demitido. Extraído da jurisprudência abaixo: A ausência de assinatura pela ex-empregada e de testemunhas do documento de aviso prévio e a falta de assinalação da opção entre a redução da jornada de trabalho e a dispensa consecutiva por sete dias no decorrer do período de trinta dias, autoriza declarar-se nulo o aviso prévio concedido. Jurisprudência: RECURSO ORDINÁRIO. NULIDADE DO AVISO PRÉVIO CONCEDIDO. AUSÊNCIA DE ASSINATURA DA EX- EMPREGADA OU DE TESTEMUNHAS. NÃO ASSINALAÇÃO DA OPÇÃO DE REDUÇÃO DA JORNADA DIÁRIA DE TRABALHO E DISPENSA CONSECUTIVA POR SETE DIAS. 1) A ausência de assinatura pela ex-empregada e de testemunhas do documento de aviso prévio e a falta de assinalação da opção entre a redução da jornada de trabalho e a dispensa consecutiva por sete dias no decorrer do período de trinta dias, autoriza declarar-se nulo o aviso prévio concedido. 2) Recurso ordinário da ré que se nega provimento. (Processo: RO RJ Relator(a): Jose Da Fonseca Martins Junior- Julgamento: ) 9. MODELOS DE AVISO PRÉVIO 9.1 Aviso Prévio Trabalhado a) Aviso ao Empregado: AVISO PRÉVIO TRABALHADO Sr.(a), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nº Série, pelo presente vimos comunicar-lhe que, após decorridos dias, V. Sª. ficará dispensado(a) da prestação de serviços relativos ao seu contrato de trabalho, tendo em vista que os mesmos não são mais necessários a esta empresa (nome da empresa). E durante o referido prazo, V. Sª. terá direito: ( ) à redução da sua jornada de trabalho, em 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral, em conformidade com o disposto no artigo 488, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); ou ( ) faltar ao serviço por 7 dias corridos, sem prejuízo da remuneração que lhe for devida, de acordo com o estabelecido no parágrafo único do artigo 488 da CLT. Solicitamos o seu comparecimento (local) no dia / /, as horas, em posse de sua CTPS, a fim de receber os seus direitos rescisórios, conforme determina a legislação vigente., de de (assinatura do empregador) (assinatura do empregado) b) Aviso ao Empregador: AVISO PRÉVIO TRABALHADO, de de TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

7 À (nome da Empresa) Prezado(s) Senhor(es), Venho através deste, comunicar o meu desligamento do quadro de funcionários dessa empresa, na forma da Legislação vigente, a partir da data de / /. Agradeço, antecipadamente. Atenciosamente, (assinatura do empregado) (assinatura do empregador) Aviso Prévio Indenizado a) Aviso ao Empregado: AVISO PRÉVIO INDENIZADO Sr.(a), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nº Série, pelo presente vimos comunicar-lhe a sua dispensa imediata do quadro de funcionários desta Empresa, por não serem mais necessários os seus serviços. Solicitamos o seu comparecimento (local) no dia / /, as horas, em posse de sua CTPS, a fim de receber os seus direitos rescisórios, conforme determina a legislação vigente., de de (assinatura do empregador) (assinatura do empregado) b) Aviso ao Empregador: AVISO PRÉVIO INDENIZADO, de de À (nome da Empresa) Prezado(s) Senhor(es), Venho através deste, comunicar o meu desligamento do quadro de funcionários dessa empresa, na forma da Legislação vigente, a partir da data de / /, onde não irei trabalhar o aviso prévio. Agradeço, antecipadamente, Atenciosamente, (assinatura do empregado) (assinatura do empregador) 9.3 Aviso Prévio Acordo Entre Empregado E Empregador Inclusão A Partir De Pela Lei Nº /2017 TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

8 AVISO PRÉVIO TRABALHADO OU INDENIZADO ARTIGO 484-A DA CLT (ACORDO ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR) Sr.(a), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nº Série,conforme dispõe o 484-A da CLT, pelo presente vimos acordar, entre as partes (empregador e empregado) a rescisão contratual, conforme abaixo: ( ) Aviso Prévio Trabalhado, pelo presente, conforme acordo, após decorridos 30 dias trabalhados, V. Sª. ficará dispensado(a) da prestação de serviços relativos ao seu contrato de trabalho. ( ) Aviso Prévio Indenizado, pelo presente, conforme acordo, vimos comunicar-lhe a dispensa imediata do cumprimento do aviso prévio. Solicitamos o seu comparecimento (local) no dia / /, as horas, em posse de sua CTPS, a fim de receber os seus direitos rescisórios, conforme determina a legislação vigente., de de (assinatura do empregador) (assinatura do empregado) 10. DURAÇÃO DO AVISO PRÉVIO A duração do aviso prévio irá depender de quem conceder, ou seja, empregador ou empregado Aviso Concedido Ao Empregado (Dispensa Sem Justa Causa) Conforme a Lei n , de 11 de outubro de 2011, em seu artigo 1, determina que será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. E que o aviso prévio previsto nesta Lei, serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias (parágrafo único da Lei citada), ou seja, depende do prazo que o empregado tem de serviço na mesma empresa. Art. 1º, da Lei n /2011. O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. E de acordo a NOTA TÉCNICA/CGRT/SRT/MTE n 184, de , a contagem do aviso prévio passa a ser, conforme abaixo: a) 30 dias antes de completar 1 (uma) de serviço na mesma empresa; b) 33 dias com 1 (um) ano de serviço na mesma empresa; c) 36 dias a partir de 2 (dois) anos de serviço na mesma empresa; d) 39 dias a partir de 3 (três) anos de serviço na mesma empresa; e)... f) 90 dias a partir de 20 (vinte) anos de serviço na mesma empresa. TEMPO DE SERVIÇO AVISO-PRÉVIO Antes de 1 ano 30 dias 1 33 dias 2 36 dias 3 39 dias 4 42 dias TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

9 5 45 dias 6 48 dias 7 51 dias 8 54 dias 9 57 dias dias dias dias dias dias dias dias dias dias dias dias Observação importante: A Nota Técnica citada acima, também ressalta que, até o momento, a legislação não alterou os outros dispositivos que se refere ao aviso prévio, além do seu prazo, ou seja, as outras situações continuam em vigor, conforme o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT Empregado Doméstico Dispensa Sem Justa Causa Conforme Nota Técnica/CGRT/SRT/MTE n 184, de , o dispositivo citada na Lei n /2011, a respeito do aviso prévio proporcional é aplicado estritamente em benefício dos trabalhadores, sejam eles urbanos, rurais, avulsos e domésticos. Então, no Manual do esocial do doméstico (item 7 ), o aviso prévio é uma comunicação antecipada e obrigatória que uma parte deve fazer a outra para manifestar seu desejo em rescindir um contrato de trabalho por prazo indeterminado, sem justa causa. Deve ser de 30 dias, no mínimo. No caso de Aviso Prévio dado pelo empregador, a cada ano de serviço para o mesmo empregador, serão acrescidos 3 dias, até o máximo de 60 dias, de maneira que o tempo total de aviso prévio não exceda de 90 dias (artigo 7º, parágrafo único, da Constituição Federal, e art. 23 da Lei Complementar nº 150, de 2015). Por exemplo, se um empregado tem 1 ano e 2 meses de tempo de serviço, seu aviso prévio deverá ser de 33 dias. No pedido de demissão, o empregado tem de avisar ao seu empregador com antecedência mínima de 30 dias Convenção Coletiva De Trabalho Dispensa Sem Justa Causa As cláusulas pactuadas em acordo ou convenção coletiva que tratam do aviso prévio proporcional deverão ser observadas, desde que respeitada a proporcionalidade mínima prevista na Lei n /2011, conforme trata a Nota Técnica n 184/2012. Os acordos ou convenções coletivas, são também considerados como fonte do direito, desde que não se contrarie ao ordenamento jurídico. Ressalta-se, então que o empregador deverá também verificar nas normas coletivas de trabalho, a respeito do aviso prévio, pois podem trazer condições mais benéficas que as previstas na legislação atual Aviso Ao Empregador Pedido De Demissão A Lei n /2011 dispõe o acréscimo de 3 (três) dias do aviso prévio, quando concedido ao empregado e não ao empregador. Então, no caso do aviso concedido ao empregador, ou seja, pedido de demissão, conforme o artigo 487 da CLT, a duração do aviso prévio é de 30 (trinta) dias, independente do tempo de serviço do empregado na empresa e da forma de pagamento do salário Aviso Acordo Entre Empregado E Empregador - Inclusão A Partir De Pela Lei Nº /2017 TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

10 Como a Lei nº /2011 trata do aviso concedido ao empregado, então, o acordo rescisório, conforme dispõe o artigo 484-A da CLT, se for trabalhado, a sua duração será de 30 dias corridos e sem redução de 2 horas diárias ou 7 dias corridos, pois também não é caracterizado como pedido de demissão Comunicado Por Justa Causa Ao Empregado A justa causa é a demissão mais severa das penalidades que pode ser aplicada ao empregado e o motivo ocasionado deve ser suficientemente grave e ficar claramente comprovado pelo empregador. O empregado dispensado por justa causa, ele não tem aviso prévio, ou seja, a dispensa é imediata, sem cumprimento de aviso e sem indenização. Então, a demissão por justa causa deve ser imediatamente aplicada pelo empregador, no ato da ação e após o conhecimento e a apuração da falta grave cometida pelo empregado, verificando as modalidades previstas no artigo 482 da CLT. Observação: Na recusa em assinar o comunicado de dispensa por justa causa, verificar os procedimentos no subitem 8.1, desta matéria Modelo DISPENSA POR JUSTA CAUSA Sr.(a), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nº Série, pelo presente vimos comunicar-lhe que a partir desta data a sua dispensa imediata do quadro de funcionários desta Empresa, por justa causa, nos termos da alínea xxxxxxx, do artigo 482 da CLT, pelos motivos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Solicitamos o seu comparecimento (local) no dia / /, as horas, em posse de sua CTPS, a fim de receber os seus direitos rescisórios, conforme determina a legislação vigente., de de (assinatura do empregador) (assinatura do empregado) 11. REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO NA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado, o mesmo irá cumprir a jornada de trabalho integral, pois neste caso, não há a redução na jornada que se refere o artigo 488 da CLT. Sendo rescindido o contrato de trabalho por iniciativa do empregador, de acordo com o artigo 488 da CLT e da Instrução Normativa SRT nº 15, de 14 de julho de 2010, o empregado poderá optar pela redução na jornada de trabalho durante o prazo de aviso, sem prejuízo do salário integral. A forma de redução da jornada de trabalho deve ser escolhida pelo empregado dentro das opções elencadas abaixo, conforme dispõe o artigo 488 da CLT. Art. 488 da CLT. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo de aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso I, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação (parcialmente alterado pela CF/88). A legislação que trata sobre a redução da jornada referente ao aviso prévio, não traz nem uma restrição ou exceção ou mesmo proporcionalidade, em relação aos empregados que realizam jornada inferior que 8 (oito) horas diárias, com isso, esses empregados também terá a mesma redução aplicada aos empregados que realizam jornada convencional. TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

11 A Lei n /2011, como também a NOTA TÉCNICA/CGRT/SRT/MTE n 184, de que trouxe os novos prazos do aviso prévio, não alterou à redução que trata o artigo 488 da CLT. Observações: Tem alguns doutrinadores ou mesmo membros do Poder Judiciário que entendem que esta redução pode ser proporcional à jornada reduzida. Durante o prazo de aviso prévio o empregado tem direito a igual remuneração, independentemente da redução de sua carga horária Redução Da Jornada Diária - 2 (Duas) Horas A duração normal da jornada de trabalho do empregado, durante o Aviso Prévio, quando a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, é reduzida em 2 (duas) horas, diariamente, sem prejuízo do salário integral (Artigo 488 da CLT) Redução De 7 (Sete) Dias A Legislação faculta ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas da jornada diária, substituindo-a pela falta justificada ao serviço durante 7 (sete) dias corridos, ou seja, estes dias serão remunerados, mas não haverá trabalho (Parágrafo único, do artigo 488 da CLT). Observação: A redução dos 7 (sete) dias pode ser no começo, meio ou fim do aviso, devendo, entretanto, serem consecutivos Redução De 1 (Um) Dia Por Semana Trabalhador Rural Na dispensa sem justa causa, durante o prazo de cumprimento do aviso prévio trabalhado, o empregado rural terá direito a 1 (um) dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para procurar outro trabalho (Lei n 5.889/1973, artigo 15). Art Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o empregado rural terá direito a um dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para procurar outro trabalho Ausência Da Redução Não ocorrendo redução da jornada de trabalho durante o cumprimento do Aviso Prévio, este é considerado nulo. SÚMULA Nº 230 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) Res. 121/2003: É ilegal substituir o período em que se reduz da jornada de trabalho, no Aviso Prévio, pelo pagamento das horas correspondentes. Extraído das jurisprudências abaixo: a) A ausência de assinatura pela ex-empregada e de testemunhas do documento de aviso prévio e a falta de assinalação da opção entre a redução da jornada de trabalho e a dispensa consecutiva por sete dias no decorrer do período de trinta dias, autoriza declarar-se nulo o aviso prévio concedido. b)... nos termos do art. 488 da CLT, quando a dispensa ocorre sem justa causa, e não obrigação dele, devendo apenas conceder ao empregado a redução de duas horas diárias ou a liberação dos sete últimos dia do aviso prévio para que o empregado possa procurar outra colocação no mercado de trabalho, nos termos do parágrafo único do mesmo dispositivo legal. Jurisprudências: AVISO-PRÉVIO TRABALHADO. DISPENSA DE LABOR POR SETE DIAS. OPÇÃO DO EMPREGADOR. A concessão do aviso prévio indenizado, sem que o empregado tenha que trabalhar nesse período, é faculdade do empregador, nos termos do art. 488 da CLT, quando a dispensa ocorre sem justa causa, e não obrigação dele, devendo apenas conceder ao empregado a redução de duas horas diárias ou a liberação dos sete últimos dia do aviso prévio para que o empregado possa procurar outra colocação no mercado de trabalho, nos termos do parágrafo único do mesmo dispositivo legal. (Processo: RO SC Relator(a): Maria De Lourdes Leiria Publicação: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

12 NULIDADE DO AVISO PRÉVIO CONCEDIDO. AUSÊNCIA DE ASSINATURA DA EX-EMPREGADA OU DE TESTEMUNHAS. NÃO ASSINALAÇÃO DA OPÇÃO DE REDUÇÃO DA JORNADA DIÁRIA DE TRABALHO E DISPENSA CONSECUTIVA POR SETE DIAS. 1) A ausência de assinatura pela ex-empregada e de testemunhas do documento de aviso prévio e a falta de assinalação da opção entre a redução da jornada de trabalho e a dispensa consecutiva por sete dias no decorrer do período de trinta dias, autoriza declarar-se nulo o aviso prévio concedido. 2) Recurso ordinário da ré que se nega provimento. (Processo: RO RJ Relator(a): Jose Da Fonseca Martins Junior- Julgamento: ) AVISO PRÉVIO. NÃO REDUÇÃO DA JORNADA. NULIDADE. Impõe-se a nulidade do aviso prévio concedido quando comprovado nos autos que não foi observada a redução da jornada prevista no artigo 488 da CLT, bem como a condenação da reclamada ao pagamento de novo aviso e consectários decorrentes. (Processo: RecOrd BA Relator(a): Lourdes Linhares Publicação: DJ ) 12. HORAS EXTRAS E AVISO PRÉVIO PROIBIDO Conforme o artigo 488 da CLT e da também a Instrução Normativa SRT nº 15, de 14 de julho de 2010, o empregado poderá optar pela redução na jornada de trabalho durante o prazo de aviso, sem prejuízo do salário integral. A legislação traz a obrigatoriedade da redução no decorrer do aviso prévio trabalhado quando é concedido ao empregado, então será proibido a realização das horas extras. Extraído da jurisprudência abaixo: Caso o empregado pudesse trabalhar as 2 horas diárias a que tem direito, ou até mesmo os 7 dias corridos, no curso do aviso prévio trabalhado, substituindo-os por horas extras, tal providência frustraria o objetivo da regra celetista, que é o de proporcionar ao trabalhador um tempo capaz para a busca de um novo emprego. É ilegal, portanto, esta substituição. Jurisprudência: AVISO PRÉVIO TRABALHADO. SUBSTITUIÇÃO DO PERÍODO QUE SE REDUZ DA JORNADA DE TRABALHO POR HORAS EXTRAS. ILEGALIDADE. Caso o empregado pudesse trabalhar as 2 horas diárias a que tem direito, ou até mesmo os 7 dias corridos, no curso do aviso prévio trabalhado, substituindo-os por horas extras, tal providência frustraria o objetivo da regra celetista, que é o de proporcionar ao trabalhador um tempo capaz para a busca de um novo emprego. É ilegal, portanto, esta substituição, que, uma vez ocorrendo, torna nulo o aviso prévio concedido, gerando o direito ao empregado de receber a indenização correspondente. Inteligência da Súmula nº 230, do C. TST. Recurso da 1ª reclamada ao qual se nega provimento... (Processo: RO SP A28 Relator(a): RITA MARIA SILVESTRE Julgamento: ) 13. NÃO CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO Renúncia Do Aviso Pelo Empregado O empregado que for demitido sem justa causa não pode renunciar ao direito ao aviso prévio, pois o pedido de dispensa do cumprimento do aviso não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo se houver comprovação por parte do empregado de que ele obteve novo emprego (Artigo 15, da Instrução Normativa SRT n 15/2010). SÚMULA Nº 276 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. Então, a falta do cumprimento do aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo ( 2º, do artigo 487 da CLT), ou seja, desconta como faltas injustificadas até o final do aviso prévio. E sendo sem justa causa, os juristas entendem que o empregador deverá pagar os 7 dias, com base no artigo 488 da CLT, parágrafo único. Importante: SÚMULA N 212 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALO) - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

13 Extraído da jurisprudência abaixo: Cabe ao empregador conceder aviso prévio ao empregado na rescisão sem justa causa do contrato de trabalho. Se o empregado não comparece ao serviço durante o período, cabe o desconto das faltas no término do aviso prévio, momento em que são devidas as verbas rescisórias. Importante: Tendo o empregado rescindido o contrato de trabalho, ou seja, pedido de demissão, poderá solicitar ao empregador a dispensa do cumprimento do aviso prévio, cuja concessão é uma faculdade do empregador, porém, não tem previsão legal, que poderá as partes (empregado e empregador) fazer um acordo para que não seja descontada esta indenização, ou seja, o empregador libera o empregado do aviso trabalhado, mediante solicitação por escrito e o empregador aceita ou não esta solicitação. Na falta de dispositivos legais, as autoridades competentes irão proceder conforme o artigo 8 da CLT. Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. Jurisprudência: AVISO PRÉVIO. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. RENÚNCIA DO EMPREGADO. IMPOSSIBILIDADE. Cabe ao empregador conceder aviso prévio ao empregado na rescisão sem justa causa do contrato de trabalho. Se o empregado não comparece ao serviço durante o período, cabe o desconto das faltas no término do aviso prévio, momento em que são devidas as verbas rescisórias. Ademais, o direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado, de forma que o pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego, nos exatos termos da Súmula 276 do C. TST. Recurso Ordinário não provido. (TRT/SP RO - Ac. 12aT Rel. Davi Furtado Meirelles - DOE ) 14. EMPREGADOR NÃO PERMITE O CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO O empregador que não permitir que o empregado permaneça em suas atividades no local de trabalho durante o Aviso Prévio, na rescisão deverá ser obedecidas às mesmas regras do Aviso Prévio indenizado (Instrução Normativa SRT n 15, de 14 de julho de 2010, artigo 18). Também assegura o 1 do artigo 487 da CLT, que na falta do Aviso Prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo de aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço Aviso Prévio Domiciliar Inexistência O Aviso Prévio domiciliar seria a situação em que o empregador dispensaria o empregado de cumpri-lo trabalhando, sendo autorizado ao empregado permanecer durante todo período em casa, mas conforme dispõe o artigo 18 da Instrução Normativa SRT n 15, de 2010, não é permitido cumprir o Aviso Prévio domiciliar: Artigo 18 - Caso o empregador não permita que o empregado permaneça em atividade no local de trabalho durante o aviso prévio, na rescisão deverão ser obedecidas as mesmas regras do aviso prévio indenizado. Esta modalidade não existe em virtude de falta de previsão legal, não podendo então ser utilizada. Extraído das jurisprudências abaixo: a) Cumprido o aviso prévio em casa, se não quitadas as verbas rescisórias no prazo de dez dias, cabe a multa prevista no art. 477, 8º, da CLT, e não o pagamento de novo aviso prévio. b) É fato que não existe, na lei, a modalidade do aviso prévio - cumprido em casa. Todavia, tendo sido o empregado efetivamente pré-avisado da dispensa e efetivamente usufruído e recebido o período correspondente, como restou incontroverso haver ocorrido no caso dos autos, não há que se falar em nulidade, mas apenas em constatação de que o pagamento recebido pelo autor não foi a título salarial, mas indenizatório. Jurisprudências: TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

14 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS. OJ 14 DA SDI1 DO TST. Cumprido o aviso prévio em casa, se não quitadas as verbas rescisórias no prazo de dez dias, cabe a multa prevista no art. 477, 8º, da CLT, e não o pagamento de novo aviso prévio. Inteligência da OJ 14 da SDI1 do TST. (Processo: RO RJ Relator(a): Rildo Albuquerque Mousinho De Brito Julgamento: ) MULTA PREVISTA NO ART. 477 DA CLT. AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. Considerando-se que inexiste na lei a figura do aviso prévio trabalhado cumprido em casa, tem-se que, na verdade, os empregados foram dispensados do cumprimento do aviso prévio, o que se equipara ao aviso prévio indenizado, obrigando a empresa ao pagamento das verbas rescisórias até o 10º (décimo) dia contado da comunicação da dispensa. Nesse sentido, a Orientação Jurisprudencial nº 14 da SDI-I do C. TST. (Processo: RO RJ Relator(a): Marcelo Augusto Souto de Oliveira Julgamento: ) AVISO PRÉVIO - CUMPRIDO EM CASA - RECONHECIMENTO COMO AVISO PRÉVIO INDENIZADO. É fato que não existe, na lei, a modalidade do aviso prévio - cumprido em casa. Todavia, tendo sido o empregado efetivamente pré-avisado da dispensa e efetivamente usufruído e recebido o período correspondente, como restou incontroverso haver ocorrido no caso dos autos, não há que se falar em nulidade, mas apenas em constatação de que o pagamento recebido pelo autor não foi a título salarial, mas indenizatório. (Processo: RO RJ Relator(a): Angela Fiorencio Soares da Cunha - Julgamento: ) 15. EMPREGADO OBTEVE NOVO EMPREGO 15.1 No Caso de Dispensa Sem Justa Causa De acordo com o Precedente Normativo do Tribunal Superior do Trabalho n 024 a dispensa do aviso prévio se dá quando o empregado é despedido, então ele fica dispensado do cumprimento do aviso prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do pagamento dos dias não trabalhados. Então, para garantir a dispensa do cumprimento do aviso, o empregado deverá comprovar mediante declaração da nova empresa onde irá trabalhar. Na rescisão sem justa causa, no decorrer do aviso prévio trabalhado, o empregado que obteve novo emprego e comprovando esta situação, fica dispensado do cumprimento do aviso, conforme abaixo: O artigo 15 da IN SRT n 15/2010, estabelece que o direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado, salvo se houver comprovação de que ele obteve novo emprego. Também a: SÚMULA Nº 276 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. E para garantir essa dispensa do cumprimento do aviso, o empregado deverá comprovar mediante declaração da nova empresa onde irá trabalhar. Jurisprudência: AVISO PRÉVIO. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. RENÚNCIA DO EMPREGADO. IMPOSSIBILIDADE. Cabe ao empregador conceder aviso prévio ao empregado na rescisão sem justa causa do contrato de trabalho. Se o empregado não comparece ao serviço durante o período, cabe o desconto das faltas no término do aviso prévio, momento em que são devidas as verbas rescisórias. Ademais, o direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado, de forma que o pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego, nos exatos termos da Súmula 276 do C. TST. Recurso Ordinário não provido. (TRT/SP RO - Ac. 12aT Rel. Davi Furtado Meirelles - DOE ) 15.2 No Caso De Pedido De Dispensa No pedido de demissão a rescisão é motivada pelo empregado, ou seja, ele concede ao empregador o aviso prévio trabalhado ou indenizado. E conforme o artigo 15 da IN SRT n 15/2010 e a Súmula nº 276 do TST (ver o subitem 15.1, acima), o direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado, salvo se houver comprovação de que ele obteve novo emprego. TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

15 PRECEDENTE NORMATIVO DO TST N 24 (PRECEDENTE NORMATIVO DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO): O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do aviso prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do pagamento dos dias não trabalhados. A situação acima citada e conforme o Precedente n 24 do TST, não prevê para o caso de pedido de dispensa e sim para a dispensa sem justa causa. Então, a falta do cumprimento do aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo ( 2º, do artigo 487 da CLT), ou seja, desconta como faltas injustificadas até o final do aviso prévio. Extraído das jurisprudências abaixo: a) Se, entretanto, a decisão de dissolver o contrato é do empregado, quem tem o direito ao aviso prévio, trabalhado ou indenizado, é o patrão, sendo descabida a pretensão do empregado demissionário, liberado do cumprimento do aviso, de obter daquele o respectivo pagamento. b) O fato de o trabalhador conseguir imediata colocação no mercado de trabalho não autoriza o descumprimento do prazo do aviso e não o exonera da obrigação de pagar a indenização ao empregador. Jurisprudências: AVISO PRÉVIO DO EMPREGADO PARA O EMPREGADOR. AUSÊNCIA DE DISPENSA. OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO. O aviso prévio do empregado serve para que o empregador busque outro trabalhador para substituir aquele que está pretendendo sair, tempo também utilizado para o aprendizado do serviço pelo novo empregado. O fato de o trabalhador conseguir imediata colocação no mercado de trabalho não autoriza o descumprimento do prazo do aviso e não o exonera da obrigação de pagar a indenização ao empregador. (Processo: RO DF Relator(a): Desembargador Pedro Luis Vicentin Foltran Julgamento: ) PEDIDO DE DEMISSÃO. DISPENSA DO AVISO PRÉVIO. SÚMULA Nº 276 DO TST. ALCANCE. No caso de dispensa sem justa causa, o empregador tanto pode exigir do empregado que trabalhe no período do aviso prévio quanto dispensá-lo do cumprimento; em ambas as hipóteses, pagará por esse período. Se, entretanto, a decisão de dissolver o contrato é do empregado, quem tem o direito ao aviso prévio, trabalhado ou indenizado, é o patrão, sendo descabida a pretensão do empregado demissionário, liberado do cumprimento do aviso, de obter daquele o respectivo pagamento. Ao se referir ao aviso prévio como "direito irrenunciável do trabalhador, mesmo no caso de dispensa do cumprimento", a Súmula nº 276 do TST contempla a situação de dispensa sem justa causa. (TRT 3ª R; RO ; Belo Horizonte; Segunda Turma; Rel. Des. Sebastião Geraldo de Oliveira; DJEMG ) 16. RECONSIDERAÇÃO OU CANCELAMENTO DO AVISO PRÉVIO Conforme o artigo 489 da CLT, dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. E em seu parágrafo único, estabelece que, caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso não tivesse sido dado. Extraído das jurisprudências abaixo: a) A reconsideração do aviso-prévio por parte do empregador exige a concordância do empregado para produzir efeitos. b) Tendo a parte concedido o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo. Se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração, tal como estabelece de forma literal o artigo 489 da CLT. Jurisprudências: Tendo a parte concedido o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo. Se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração, TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

16 tal como estabelece de forma literal o artigo 489 da CLT (Processo: RO SP A28 Relator(a): Maria De Lourdes Antonio Julgamento: ) AVISO-PRÉVIO. RECONSIDERAÇÃO. EFICÁCIA. A reconsideração do aviso-prévio por parte do empregador exige a concordância do empregado para produzir efeitos. Não havendo aceitação ou recusa expressa por parte do empregado, que continuou a prestação de serviços após o prazo final do aviso-prévio inicialmente dado, configura-se aceitação tácita da retratação (art. 489, parágrafo único, da CLT). Pedido de demissão do empregado após o final do prazo do aviso-prévio não autoriza a conversão em rescisão indireta. Recurso provido em parte no item. (...) (Processo: RO RS Relator(a): José Felipe Ledur - Julgamento: ) 17. OCORRÊNCIAS DURANTE O AVISO PRÉVIO Segue a seguir situações de interrupção e suspensão de contrato de trabalho no decorrer do Aviso Prévio e decisões judiciais a respeito Auxílio-Doença Previdenciário No caso de auxílio-doença em virtude de enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada (artigo 476 da CLT). O segurado empregado em gozo de auxílio-doença é considerado pela empresa como licenciado (Decreto nº 3.048/1999, artigo 80). Importantes: Os efeitos da dispensa somente se concretizam depois de expirado o benefício previdenciário. Inteligência da súmula n.º 371, do c. TST. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário (Súmula n 371 do TST). SÚMULA DO TST Nº 371 AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e : A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. (ex-ojs nºs 40 e 135 da SBDI-1 - inseridas, respectivamente, em e ). Desta forma, ocorrendo afastamento do empregado no curso do Aviso Prévio, por motivo de auxílio-doença, os 15 (quinze) primeiros dias são computados normalmente no prazo do aviso, suspendendo-se a contagem a partir do 16º (décimo sexto) dia de afastamento, o qual terá direito ao auxílio doença previdenciário, ocorrendo então a suspensão do contrato, e neste caso, o empregado irá cumprir o restante do aviso, caso seja necessário, quando receber alta da previdência. Exemplo: Empregado iniciou o Aviso Prévio no dia , com data de término no dia Adoeceu em e obteve auxílio-doença do INSS até Então: a) início do Aviso Prévio: ; b) previsão de término do Aviso Prévio: ; c) primeiros 15 (quinze) dias de afastamento: a (pagos pelo empregador, 15 dias); d) auxílio-doença previdenciário: a (10 dias); e) período para complementação do Aviso Prévio: a (06 dias); TRABALHO E PREVIDÊNCIA DEZEMBRO 51/

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